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A maior e mais completa escola para

Personal Trainers do Brasil.

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APOSTILA
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES:
OFERECENDO MAIS CREDIBILIDADE
À SUA ATUAÇÃO

PROFESSOR

BRUNO ALDENUCCI

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PROF BRUNO ALDENUCCI
@brunoaldenucci
BrunoAldenucci

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SUMÁRIO
EXAMES
COMPLEMENTARES 1

TENDÕES 7

LIGAMENTOS 11

OSSOS 21

CASOS 48

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INTRODUÇÃO

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EXAMES COMPLEMENTARES

Como o nome já diz, servem para complementar o


diagnóstico e ajudar a determinar um prognóstico.
Serve para tomada de decisão, não é necessário
para diagnóstico. Em alguns casos o exame
complementar pode ser desnecessário, e deve ser
evitado para não expor o paciente a radiação e
evitar gastos adcionais.

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RADIOGRAFIA

Baixo custo
Lesões ósseas

INCIDÊNCIAS:
Antero posterior (AP): o feixe de raio-x entra pela parte
anterior e sai pela posterior. Dessa maneira a percepção
é melhor da face poterior.

Póstero anterior (PA): o feixe de raio-x entra pela parte


posterior e sai pela anterior. Dessa maneira a percepção
é melhor da face anterior.

Oblíquas AP ou PA: privilegiam um dos lados da porção


anterior ou posterior do corpo.
 
Médio lateral: o feixe de raio-x entra pela face medial e
sai pela lateral. Evidenciando as estruturas laterais.
 
Latero medial: o feixe de raio-x entra pela face lateral e
sai pela medial. Evidenciando as estruturas mediais.

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
T1: mostram a anatomia ideal de tecidos moles e
gordura (confirmar uma massa de gordura). Se usado
contraste esse ficará branco.

T2: mostra líquidos e patologias como tumores, edema,


inflamação. Água fica branca.

Supressão de gordura (STIR): melhora o contraste


tecidual, identifica lesões.

Hiposinal: áreas mais escuras.

Hipersinal: áreas mais brancas.

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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Não há sobreposição de imagens

Cortes: axial, sagital e coronal

Hiperdenso: mais claro (osso seguido de partes moles)

Hipodenso: mais escuro (ar, seguido de gordura)

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ULTRASSONOGRAFIA
Utilização de ondas

Hiperecoico: mais claro (mais denso)

Hipoecoico: mais escuro (menos denso)

Reforço acústico: clarão

Sombra acústica: não permite passagem do som

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ANOTAÇÕES

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TENDÕES

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TENDÕES
TENDÕES DESLIZANTES: envoltos por bainha tendínea,
pouco vascularizado
Ex: tendão flexor da mão

TENDÕES VASCULARIZADOS: se houver liquido sinovial


entre o paratendão e o epitendão, o paratendão chama-
se tenossinovial.
Ex: tendão do calcâneo

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TENDÕES
JUNÇÃO MIOTENDINOSA: local de encontro entre o
músculo e o tendão. Região mais susceptível a rupturas.

bíceps, tríceps, manguito, flexor longo do polegar, fibular


longa, gastrocnemio medial, retofemoral, adutor longo,
iliopsoas, peitoral maior, isquitibiais.

LESÕES TENDÍNEAS
MAIS DE 50% DAS LESÕES SÃO POR OVERUSE – 3 LEI DE NEWTON (AÇÃO E REAÇÃO)

TENDINITE

INFLAMAÇÃO DO TENDÃO, PODE HAVER DEPÓSITO DE CÁLCIO

TENDINOSE
DEGENERAÇÃO, CRÔNICA, ESPESSAMENTO DO TENDÃO

PARATENDINITE
PERITENDINITE, TENOSSINOVITE, TENOVAGINITE. INFLAMAÇÃO
DE TECIDOS QUE CIRCUNDAM O TENDÃO. FRICÇÃO REPETITIVA

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ANOTAÇÕES

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LIGAMENTOS

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LIGAMENTOS
SERVEM DE CONEXÃO ENTRE OSSOS E ARTICULAÇÕES

H20 E COLÁGENO DO TIPO I

COLÁGENO DO TIPO III ENCONTRADO


EM LIGAMENTOS LESIONADOS.

ESTABILIDADE ARTICULAR E INFORMAÇÃO PROPRIOCEPTIVA

IMOBILIZAÇÃO E INATIVIDADE COMPROMETEM A ESTRUTURA


DIMINUI A RESISTENCIA E FALHA NA ABORÇÃO DE ENERGIA

LESÕES LIGAMENTARES
GRAU I
PERDA MÍNIMA DA INTEGRIDADE, POUCO OU NENHUM EDEMA, SEM
MOVIMENTO ANORMAL, SENSIBILIDADE LOCALIZADA. PERDA
FUNCIONAL MÍNIMA.

GRAU II
ALGUM MOVIMENTO ANORMAL, EDEMA, HEMARTROSE, RIGIDEZ AO
FINAL DO MOVIMENTO. TENDÊNCIA A RECIDIVA, PRECISA DE PROTEÇÃO
PARA LESÃO ADICIONAL, PODE NECESSITAR DE IMOBILIZAÇÃO

GRAU III
PERDA DA INTEGRIDADE ESTRUTURAL, MOVIMENTO ANORMAL
ACENTUADO, HEMARTROSE. PRECISA DE PROTEÇÃO PROLONGADA,
CIRURGIA PODE SER NECESSÁRIA, PODE ACARRETAR INSTABILIDADE
FUNCIONAL PERMANENTE.

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12
LIGAMENTOS OMBRO

7
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13
LIGAMENTOS PUNHO

7
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18
LIGAMENTOS COLUNA

7
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15
LIGAMENTOS PELVICOS

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LIGAMENTOS QUADRIL

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17
LIGAMENTOS JOELHO

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18
LIGAMENTOS TORNOZELO

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ANOTAÇÕES

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OSSOS

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21
OSSOS
Colágeno, fosfato de cálcio, H2O

Sustentação, proteção, estocar minerais

Cortical e esponjoso

Epífise, metáfise, diáfise

Osteoporose, osteomalácia, osteomielite

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MIOLOGIA
COMPOSIÇÃO DO TECIDO MUSCULAR

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OSTEOLOGIA
CLASSIFICAÇÃO E TECIDO ÓSSEO

OSSOS
Longos
Curtos
Planos
Irregulares
Pneumáticos

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ATENÇÃO NA PRESCRIÇÃO
Anatomia do quadril

Ângulo colo do fêmur


125 – maior liberdade de movimentos
<125 (coxa vara) – menor rotação e abdução, braço de
momento abdutor maior
>125 (coxa valga) – menor agachamento, maior rotação e
abdução

Comprimento do fêmur

Espessura do colo do fêmur


Mais fino – agacha mais
Mais grosso – agacha menor

Combinações
Coxa valga + colo espesso = Movimentos de grande amplitude?
Agachamentos profundos?

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PUBALGIA

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SÍNDROME DE BERTOLOTTI
MEGA-APÓFISE

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ANOTAÇÕES

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CASOS

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CASO 1
29 anos, feminino, pratica corrida recreativa cerca de 3x na
semana, trabalha sentada cerca de 8 horas por dia.

Relata dor na articulação do quadril direito quando corre, e dor


na região da virilha e do púbis. Relata que a dor tinha uma
intensidade de 2 a 3 e foi piorando. Quando nos procurou
apresentava uma dor 5 a 6 (púbis e virilha) e no quadril 5 com o
esforço.

AVALIAÇÃO ESTÁTICA:
apresenta hiperlordose, protrusão de ombros, valgo de
joelhos, pés planos

TESTES:
teste de thomas positivo, manobra de grava positiva,
FADDIR e FABER positivos. Encurtamento de adutores e
posteriores de coxa. Abdução reduzida, em pé
compensação com o tronco e pelve. Rotação

AVALIAÇÃO DINÂMICA:
Step down test = 3 (média qualidade de movimento – TT
medialmente ao segundo dedo, drop quadril, retirou os
braços do quadril)
Corrida – stride angle reduzido, pisada com apoio calcanear

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FMS
Y BALANCE TEST
LATERAL STEP DOWN TEST

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CASO 2
35 anos, masculino, praticou dança, lutas, ginástica, calistenia,
musculação, parkour. Procurou nosso serviço para melhorar
seu desconforto e porque quer agachar TOTAL, recuperação de
artroscopia.

Relata dor na região lombar, epicondilite lateral e rotura de


supra espinhal, inflamação pela RNM de subescapular,
infraespinhal e cabo longo do bíceps (testes específicos
negativos). Rotura parcial de LCP (sem exames)gaveta posterior
positiva joelho direito. Sinal de clark positivo joelho direito. Dor
no quadril

Exame de imagem sugestão de predisposição para impacto


pincer.
Já foi submetido a artroscopia com reparo labral

MIE – faddir positivo, faber negativo


MID – ambos negativo
Adutores ok
Posteriores ok
Sinal de clark positivo – correlação com a postura estática,
observamos a patela lateralizadas (rotação externa)
Thomas positivo em ambos os lados (principalmente reto
femural)
Rotadores externos muito encurtados, ambos os lados
Ober positivo MIE
Ober direito negativo
Gaveta posterior joelho direito positivo

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FASE 1 (1 – 4 semanas):
exercícios isométricos, para ganho de ADM, dinâmicos com resistência
da gravidade
CRITÉRIO PARA FASE II: 75% de mobilidade comparado ao lado não
lesionado, SLR lateral

FASE 2 (5 – 7 semanas): flexibilidade, ADM passiva, exercícios


resistidos para CORE e HIP CORE
CRITÉRIO PARA FASE III: não haver sinal de trendelenburg

FASE 3 (8 – 12 semanas): ADM simétrica, exercícios multiplanares,


fortalecimento HIP CORE “funcional”, drills de agilidade e velocidade
CRITÉRIO PARA FASE IV: não haver sinal de trendelenburg, ADM
simétrica, flexibilidade psoas e piriforme, funcionalidade

FASE 4 (+12 semanas): retorno à atividade, exercícios específicos

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PERFIL BIOQUÍMICO

COLESTEROL
HDL
LDL
TRIGLICERÍDEOS
HOMOCISTEINA
PCR
HbA1c
GLICEMIA

MARCADORES DE LESÃO
CK
TROPONINA I
MIOGLOBINA
LDH
AAT

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