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Gestão em saúde: Guia para otimizar o processo

Gestores hospitalares por todo o mundo se tem diante de si um desafio singular ncomo otimizar
equipes na saúde sem prejudicar — e até mesmo conseguindo melhorar — a qualidade do
atendimento prestado? De que forma equilibrar a sustentabilidade da instituição, com
departamentos mais enxutos e produtivos? Neste artigo, apresentaremos alguns caminhos que levam
aos recursos e ferramentas ideais para que os departamentos sejam redimensionados e as pessoas
estejam em posições-chave.

O que é gestão em saúde?


Gestão em saúde é o ato de administrar recursos como tempo, dinheiro, pessoas e processos em
uma instituição de saúde.
Ela pode ser aplicada a instituições públicas ou privadas de diversos tamanhos, como hospitais e
operadoras de planos de saúde.

Essa área objetiva garantir que o paciente esteja no centro do cuidado, sendo  a prioridade na


hora de definir os protocolos a serem seguidos.
Realizar a gestão da internação envolve diversas atividades  como prever riscos, gerenciar
crises, ou seja, monitorar o cuidado com o paciente de ponta a ponta a fim de prezar pela sua
segurança.
Além de cuidar da gestão da internação, a gestão em saúde envolve atender os principais
objetivos da instituição, como diminuir custos, mantê-la competitiva no mercado e prezar pela
melhor relação de custo x benefício.

Desenvolvimento de novas competências

Não é de hoje que a capacitação é fundamental para o desenvolvimento e engajamento da equipe — e os gestores têm
papel decisivo nisso. Mas, durante a pandemia, novas competências ficaram latentes.
Os times precisam se organizar de maneira multifuncional e com poder mais distribuído para lidar de maneira mais rápida
e eficiente com questões novas e complexas. Só assim conseguiram descobrir novos métodos de tratamento, reduzir os
incômodos dos pacientes e evoluir em protocolos clínicos.
Essa nova maneira de trabalhar com foco na multidisciplinaridade, além de outros fatores que vieram à tona como
profissionalismo e ética médica, novas tecnologias e análise de dados, mostraram a necessidade de revisar a capacitação.

O que se espera para daqui em diante é o desenvolvimento de novas rotinas e competências: equipes
menores e ágeis para trabalhar, conexão estreita entre linha de frente e alta liderança, estruturas
organizacionais menos hierárquicas e maior interlocução entre todas as áreas do hospital.
Caminhos para otimizar as equipes hospitalares

 Planejamento estratégico da gestão da operação


Ao otimizar processos de gestão em saúde, torna-se necessário um bom planejamento
estratégico da operação como um todo, para entender o cenário da operação e minimizar a
ocorrência de possíveis erros e falhas.

Esse processo é considerado complexo pois envolve estruturar como a instituição lidará com
diversas demandas, desde gerenciar crises, analisar e antecipar possíveis cenários, definir
os objetivos e metas.
Por isso, existem uma ampla gama de metodologias que podem facilitar o processo de
planejamento da gestão em saúde de forma estratégica e eficiente, como a Gestão de Risco em
Saúde.

Gestão de Risco em Saúde


Essa metodologia, como o nome sugere, confere à instituição maior controle sobre os
possíveis riscos que a operação pode vir a sofrer antes que eles aconteçam, o que possibilita
um gerenciamento de crises otimizado e a redução de gastos e recursos desnecessários.
A gestão de riscos é dividida em 5 etapas, veja abaixo:

1. – Identificação de risco
2. – Análise do risco
3. – Mensuração do risco
4. – Tratamento do risco
5. – Monitoramento do risco

Em suma, os principais riscos são identificados pelos gestores em saúde de forma intuitiva a
partir de um brainstorming e/ou com base em dados referentes aos principais problemas que a
instituição enfrenta.
A partir da identificação de potenciais riscos no processo, são priorizados aqueles que
possuem o maior potencial de causar consequências graves a instituição e ou ao paciente.
São então definidas medidas para tratar esses riscos, essas medidas são implementadas e
monitorados por um período de tempo pré estabelecido afim de garantir que estão sendo
suficientes para gerenciar esse risco

Atenda os padrões de qualidade estabelecidos pela ANS


Em termos de gestão de qualidade em saúde, é essencial garantir o cumprimento das normas
exigidas pela Agência Nacional de Saúde de Suplementar (ANS), sendo elas consideradas
como pilares para evitar futuras complicações com o órgão decorrentes de fiscalizações e
garantir a qualidade do serviço.
Também é importante ir além do mínimo exigido, isso pode mostrar que a sua instituição se
preocupa com o paciente, o que gera mais credibilidade e confiança na instituição.

A adequação da operadora de saúde à resolução normativa que confere acreditação para


instituições de excelência, a RN 452, também é um importante passo para o
reconhecimento da instituição.

Use a tecnologia na saúde em seu favor


A inovação vem revolucionando o setor da saúde, implementá-la para otimizar a gestão em
saúde é uma tendência  que diversas operadoras vêm seguindo. Com ela é possível facilitar o
seu trabalho como gestor permitindo: 

Redução de custos de internação


A gestão de custos em saúde é essencial em toda instituição pois preza pela redução dos
custos desnecessários. Com a utilização de softwares de gestão em saúde é possível reduzir
gastos sem perder a qualidade do atendimento.
Indicadores usados na gestão em saúde em tempo real
Para aumentar a eficiência de processos é fundamental entender os resultados que
atualmente a sua operação gera, para que a partir deles, melhorias sejam propostas.
Com o uso de tecnologias exponenciais como a inteligência artificial aplicada ao contexto que
as operadoras de saúde vivenciam, é possível quantificar os resultados obtidos na gestão em
saúde e demonstrar o ROI.
Isso se torna possível com base nos Indicadores de saúde que o sistema implementado
disponibiliza, esses possibilitam  que a tomada de decisão seja realizada de forma estratégica.

Indicadores de qualidade em saúde e de contas médicas, que são considerados essenciais para
que seja realizada a gestão em saúde com eficiência. Confira alguns:
• Média de permanência;
• Internações por acomodação por mês;
• Pacientes por mês por CID;
• Altas por tipo;
• Reinternação no período;
• Comorbidades nas internações
• Número de eventos adversos por credenciado;
• Taxa de mortalidade por credenciado;
• Taxa de reinternação por credenciado;
• CIDs mais frequentes;
• Procedimentos mais realizados;
• Internações e diárias por acomodação;
• Custo total;
• Previsão do custo total;
• Valor glosado por categoria;

Aumento da eficiência da equipe


O uso de inovações tecnológicas para a gestão de leitos hospitalares evita retrabalho, permite
a geolocalização de cada time e ainda possibilita a integração com o sistema usado pela
instituição de saúde, ou seja, não é necessário a inserção manual de informações referentes a
auditoria concorrente, auditoria de contas médicas, home care e prorrogações.
Desse modo, a mesma equipe consegue atender mais áreas com agilidade e eficiência. 

Padronização dos processos


A utilização de vários canais para o envio de informações referentes ao paciente pode
ocasionar a lentidão do processo e em alguns casos, as informações se perdem no caminho.
Padronizá-las é de extrema importância para otimizar a gestão em saúde.

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