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ROTEIRO

Entrevistadora 1: Olá galerinha, vamos começar mais um Podneuro onde


debatemos sobre doenças que afetam o sistema neurológico. O assunto de
hoje é Esclerose múltipla. *roda a vinheta*
Entrevistadora 2: Estamos aqui com as fisioterapeutas AliceTheresa e Nayda
Melo, que vão estar esclarecendo nossas dúvidas e a de vocês
telespectadores, claro.
Fisioterapeuta 1: É um prazer imenso estar aqui e poder falar sobre um
assunto tão interessante quanto a esclerose múltipla.
Fisioterapeuta 2: Sim, até porque não é um assunto muito falado,
principalmente nos podcasts, certo?
Entrevistadora 1: Sim é, mas como somos únicas, trouxemos esse assunto
interessantíssimo para vocês.
Entrevistadora 2: De fato, vamos dar início as perguntas!? O que é a
esclerose múltipla?
Fisioterapeuta 1: A esclerose é uma doença que afeta o cérebro e a medula
espinhal. É uma condição autoimune, ou seja, as células do corpo começam a
atacar as células do próprio corpo.
Entrevistadora 2: Caraca, parece aquelas vizinhanças... “Ah, cansei de você.
Vou te matar.”
Fisioterapeuta 2: Basicamente é isso mesmo, as células começam a se
eliminar.
Entrevistadora 1: Caramba, e porque acontece?
Fisioterapeuta 2: O nosso neurónio é tipo um fio encapado, certo? O
materialzinho que reveste o fio, no caso o nosso neurônio é a bainha da
mielina, ela protege o fio. Quando esse fio descapela, ou seja, quando a bainha
de mielina é danificada a energia que passa por dentro diminui ou para.
Entrevistadora 2: Mas o que causa esse “descapelamento” ?
Fisioterapeuta 1: É por causa da inflamação. Ela acontece pela mesma coisa
que falamos lá no início sobre os vizinhos e é crônica, viu?
Fisioterapeuta 2: Sim, sim. E inclusive, essa inflamação pode acontecer com
qualquer área do cérebro, no nervo óptico ou até mesmo na medula espinhal.
Entrevistadora 1: Com relação ao que você falou, *Fisioterapeuta 1*
Fisioterapeuta 1: Sim.
Entrevistadora 1: Por que ela é considerada crônica?
Fisioterapeuta 1: Por que além de ser uma doença de longa duração, ela não
tem cura. Maaas, na maioria das pessoas com a esclerose múltipla, ela não é
uma doença mortal.
Fisioterapeuta 2: Sim, e por mais que seja para toda a vida, alguns sintomas
podem ser tratados e controlados com remédios e mudança no estilo de vida.
Entrevistadora 2: Pra vocês verem o quanto é importante um estilo de vida
saudável.
Fisioterapeuta 2: Sim, e combate não só a esclerose múltipla como outras
doenças.
Entrevistadora 1: Exatamente, mas isso aí já é assunto para outro podneuro.
Entrevistadora 2: Siim, em breve talvez saia outro sobre alguma outra
patologia, deixem nos comentários quais patologias neurológicas vocês
querem, e nós iremos trazê-las para vocês.
Entrevistadora 1: Vamos estar de olho nos comentários.
Entrevistadora 2: Por falar em olhar nos comentários vamos ver as perguntas
no chat, nossos telespectadores também devem estar bem curiosos quanto a
esclerose.
Entrevistadora 1: Sim, de fato. A Maria do Carmo02 mandou a seguinte
pergunta: “Qual os sintomas da esclerose múltipla?”
Fisioterapeuta 1: São vários os sintomas que a esclerose causa. Vai de
dormência, formigamento, problemas de visão, problemas de equilíbrio,
mobilidade, até a dificuldade de falar.
Entrevistadora 2: O Hannyel25 também mandou a pergunta dele. “Quem pode
ter essa esclerose múltipla?”
Fisioterapeuta 2: Muitas pessoas são afetadas pela esclerose múltipla, são
mais de 2.3 milhões de pessoas. Mas a maioria dos casos são diagnosticados
entre os 20 e 50 anos e por volta de 2/3 são mulheres.
Entrevistadora 1: Pra vocês verem como ser mulher é complicado.
Fisioterapeuta 2: Sim, diversos estudos mostram que fatores genéticos tornam
mais propensas a desenvolverem a doença, mas não é comprovado que seja
herdada diretamente.
Entrevistadora 1: MariaViitoria23 mandou a seguinte pergunta: “É importante
o diagnóstico precoce da esclerose múltipla?”
Fisioterapeuta 1: foi muito importante para a mudança de estratégias dos
terapeutas nesse sentido, segundo alguns dos especialistas o diagnostico
precoce e a chave para que a pessoa que sofre de esclerose possa levar uma
vida normal a pesar da doença

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