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Teste PCC

Biópsia do Pâncreas
a. Semelhante à técnica do fígado, uma vez que não se utiliza pinças na endoscopia
(fechada) F (laparoscopia com forceps de biópsia)
b. Usamos a técnica de guilhotina V (na biópsia cirúrgica)
c. Preferencialmente laparoscópica, mas também por laparotomia V
d. Leva a peritonite séptica F (peritonite química)
Biopsia fechadas= laparoscopia  com pinça de biopsia
Para fígado: pinças de biopsia de colher dupla
Para pâncreas: forces de biopsia tipo “punch”

Caso clínico: cão com tosse + Imagem: Raio-x cervical com contraste
a. A imagem representa uma obstrução por Corpo estranho F
e. A imagem representa um Megaesófago V
b. Podemos optar por um tratamento alimentar sem realizar tratamento cirúrgico
(via endoscópica) V
c. Um dos tratamentos poderia ser uma esofagotomia com toracotomia F
(Cardioplastia esofagodiagragmática)
d. Poderíamos colocar um Stent no esófago F (cateter de balão)
e. A tosse é devido a um falso trajeto V (pneumonia por aspiração)
O stent no esófago serve para quando há estenoses (assim como a dilatação com balão e cánulas) As alterações
do esôfago torácico na base do coração são abordadas realizando-se uma toracotomia lateral, e aquelas craniais
ou caudais ao coração, com uma toracotomia esquerda cranial ou caudal.
Fenda palatina
a. O tratamento passa por anular a fenda palatina V
b. O tratamento passa por mexer na fratura e promover a osteossíntese F (flaps de
palato)
c. Devemos ter cuidado com o Nervo palatino F (artérias palatinas maiores)
d. Cuidado com a enervação dos dentes F
e. Cuidado com a vascularização dos dentes F
Quando não temos espaço na cavidade oral podemos arrancar dentes V (Abnormal
development of the premaxilla may necessitate extraction of teeth to facilitate the
reconstruction - Borjab)
Não mexemos na parte óssea, só fechamos a fenda
Evitar danificar as artérias palatinas maiores. (Fossum)

Esterilização laparoscópica (OVH)


a. Insuflamos a cavidade abdominal com Co2 V
b. Insuflamos a cavidade abdominal com 02 F
c. Insuflamos a cavidade abdominal com ar F
d. Para a realização de suturas opta-se pelo uso de um eletrobisturi em vez do
método convencional V
e. Nas cadelas realiza-se a histerectomia como nas mulheres F (ovariectomia e
nas mulheres OVH)

Lobectomia total
a. Animais sobrevivem com 50% da massa pulmonar V
b. Para tratamento do pneumotórax iatrogénico não se faz nada F (O pneumotórax
deve ser identificado e tratado - Fossum)
c. Como forma de acesso pode-se optar por fazer uma incisão pelo esterno
(esternotomia) V (incisão costelas ou esterno)
d. Para confirmar as suturas pulmonares podemos lavar o tórax com soro
fisiológico V (Inchemos a cav. pulmonar com soro fisiológico morno para confirmar as
suturas)

Ureteres ectópicos
e. O diagnóstico mais indicado é o uso de Radiografia com contraste F (mais
usado apenas)
f. O diagnóstico mais indicado é o uso de Ecografia com contraste F (cistoscopia)
g. Diagnóstico definitivo por endoscopia e dá para tratar V
(neoureterostomia/ureteroneocistotomia/ablação laser cistoscópica)
h. Sinal clínico mais comumente associado é incontinência V
i. Mais comuns nas fêmeas V
A cistoscopia (endoscopia à bexiga) provavelmente é o método mais confiável, sensível e específico para o
diagnóstico de ureteres ectópicos em fêmeas (Fossum)
A ablação a laser cistoscópica foi relatada para o tratamento de ureteres ectópicos

Intussusceção - + em cães jovens, eco + útil


a. A verdadeira técnica deveria ser uma enterotomia F (enterectomia)
b. Metemos o omento sobre a sutura de forma a facilitar cicatrização V
c. Devemos fazer a enteroplicação para recidivas V
d. Quando conseguimos desfazer a parte intuscusceptada é mantida dentro da
cavidade abdominal F (depende da viabilidade: redução manual e recessão e anastomose em
necrose/massa)
e. Sutura monofilamentosa absorvível 3-0 ou 4-0, com agulha de secção circular
V
f. Padrão de sutura em pontos simples ou sutura continua V
3-0/4-0 dentro e 2-0 exterior – simples interrompida, absorvível ou não e monofilamento  para enterotomia ou
resseção intestinal e anastomose são preferíveis a polidiaxonona, poligecaprone e glicomero 631 3-0 ou 4-0 ou
não absorvíveis naylon, polibitester ou polipropileno

Bexiga → cálculos -> Cistolitíase e cistolitectomia


a. Na sutura deve-se incluir o lúmen F
b. Caso a parede da bexiga esteja espessada devemos realizar pontos simples V
c. A imagem é um Raio-x com duplo contraste F
d. A hidro-pulsátil deve ser realizada antes de prosseguirmos para uma
uretrostomia V
e. Evitar colocar pontos com nós internos pois causam aderências V
A uretrostomia é indicada para (1) cálculo obstrutivo recorrente que não pode ser controlado por medicamentos;
(2) cálculos que não podem ser removidos por retropropulsão com solução salina ou uretrotomia;

Hérnia Inguinal
a. Predisposição genética/ congénito F (apenas genética)
b. Ocorre mais em fêmeas não castradas V
c. Devemos tirar o saco herniário V
d. Devemos fechar por completo o anel inguinal F (preservar saída da pudenda
externa)
e. Raramente é bilateral F (uni mais comuns do lado esquerdo)
A hérnia inguinal congênita é considerada rara em cães (SMEAK, 1985; STRANDE, 1989) e o risco de
prevalência é igual para ambos os sexos (HAYES, 1974). A forma adquirida é muito frequente em cadelas não
castradas a partir de meia-idade (encontrei num artigo na net) Mas é genética com predisposição racial
(encontrei no fossum))

Torção gástrica anima com necrose


a. Caso haja lesões isquémicas devemos realizar uma gastrectomia com
invaginação do tecido F (gastrectomia parcial com suturas invaginantes ou também se
poderá realizar apenas uma invaginação do tecido gástrico necrosado)
b. Controlar ECG para ver arritmias V
c. Neste caso quando existem lesões isquémicas o animal vai ter um pior
prognóstico V (se isquemia=necrose)
d. O omento deve ser metido por cima de forma a facilitar a cicatrização V

Cistectomia
a. Realizar pontos simples F (se estiver espessada, caso não esteja é simples
continua)
b. Evitar colocar pontos com nós internos pois causam aderências V
c. Retropulsão de cálculos e seguidamente cirurgia V

Na síndrome da dupla bexiga qual o procedimento cx que utilizaria:


a. Devo drenar aplicando uma só incisão para evitar a contaminação V
b. Não existe contaminação F
c. Devo aplicar omento na incisão V (caso sejam cistos recomenda-se)
d. A próstata não está afetada F (aumentada)
e. O divertículo da bexiga deve ser retirado com uma cistotomia parcial F
(cistectomia)

As prostatectomias
a. São recomendadas para as hiperplasias prostáticas F
b. Estão relacionadas com infertilidade mais do que com incontinência F
c. São tecnicamente possíveis mais desaconselháveis na prática cx veterinárias
pelas complicações inerentes V
d. São tecnicamente muito complexas, mas trazem enormes vantagens quando
bem executadas F

As mastectomias com compromisso oncológico de ambas as cadeias, na sua porção


glandular caudal:
a. Deve ser efetuada preferencialmente em 2 tempos cx V (3-4 semanas de
intervalo)
b. Contraindicada em tumores fulminantes como o carcinoma inflamatório V
c. Deve ser efetuada mudando várias vezes de luvas e material cx V
d. Devo contemplar a remoção ganglionar regional V
e. A ovario-histerectomia tem benefícios comprovados no tratamento do tumor e
por isso deve ser efetuada com brevidade F
f. A OVH não tem benefícios comprovados no tratamento dos tumores, mas
controla a sua evolução nos tumores mais agressivos e por isso deve ser efetuada com brevidade
F
g. A OVH não tem benefícios comprovado no tratamento do tumor, mas controla
a sua evolução nos tumores menos agressivos e por isso deve ser efetuada com brevidade V

Hernia perineal
a. É causada por aumento da pressão pélvica F (enfraquecimento dos mm
pélvicos)
b. Mais comum em fêmeas F (em cães machos inteiros)
c. Hormono-dependente V (não é a única causa)
d. Herniorrafia raramente recidiva F (frequente recidivar)
e. Geralmente congénita F (pode ser adquirida)
f. Complicações mais comuns são infeção V
g. Quando a bexiga está encarcerada implica procedimento de emergência V
h. A Incontinênia urinária pode ser uma complicação pos-cx V
i. A paralisia do n.ciático pode ser uma complicação pos-cx V
j. A técnica mais comum implica 3 músculos: coccígeo, obturador interno e
esfíncter anal externo V
k. Uma das técnicas implica transposição do m. semitendinoso V
l. Uma das técnicas implica transposição do m. glúteo interno F (glúteo
superficial)

A principal complicação de uma pericardiectomia sub-frénica é:


a. Hemorragia V
b. Hipertensão F
c. Seccionamento do nervo frénico V
d. Arritmia supraventricular F

Peritonite com líquido abdominal livre:


a. Colocar dreno no abdómen V
b. Lavar cirurgicamente o abdómen V
c. Estabilizar o animal para quando estiver estável poder intervir, se se justificar
V
e. Nunca aplicar drenos no abdómen porque é uma porta de entrada F
f. Aplicar antibióticos intra-abdominal F
g. Não aconselhar cirurgia para esta patologia porque não se resolve nada com a
mesma F

A orquiectomia em cães. Quanto ao procedimento:


a. É aconselhada em todos os machos de forma eletiva para prevenir tumores
prostáticos F (aumenta probabilidade)
b. Deve ser efetuada pelas bolsas escrotais F (orquiectomia escrotal)
c. Prescinde de ligaduras com fio de sutura ou agrafos F (gato)
d. Considera-se cirurgia de forma fechada, quando não se abre o escroto F (túnica
vaginal parietal)

Pericardiocentese
É só necessário ser eco guiada caso o líquido seja reduzido ou quando tem uma
localização circunscrita.
Pericardiocentese pelo lado direito do animal (Dec LL Esq) menor risco de puncionar
o pulmão e art. coronária.
Decúbito LL esquerdo, a agulha (cateter venoso central de agulha 14/16 gauge,
acoplado a uma seringa) é inserida no hemotórax direito (perpendicularmente) ao nível das
junções costocondrais no 4º/5ºEI e cranialmente à costela.
Ao inserir a agulha, o embolo da seringa deve estar a ser puxado, de modo a gerar uma
pressão negativa. Desta forma, quando o cateter chega ao espaço pericárdico, o fluido de
derrame é sugado para a seringa.
Durante o procedimento o animal deve estar sob monitorização eletrocardiográfica.

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