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Função real de variável real.

Limite e continuidade de função

2. Função real de variável real


2.1. Noção de função
Definição 1: Chama-se função real de uma variável real a toda à aplicação f de um subconjunto
D⊂R (D está contido em R), isto é, f : D ⊂ R → R .
O subconjunto D⊂R para o qual a função está definida chama-se o domínio da função e será
representado por D(f). O conjunto das imagens através de f dos elementos de D é o contradomínio
da função e representar-se-á por CD ou por D’f.

As funções com expressão analítica classificam-se em funções algébricas e funções


transcendentes.

Definição 2 : Chama-se função algébrica a toda a função y = f(x) que é solução duma equação do
tipo P0 (x ) y n + p1 (x ) y n −1 + ... + Pn (x ) = 0 em que P0(x), P1(x),…,Pn(x) são polinómios em x.
São, por exemplo, funções algébricas, as funções polinomiais da forma:

- y = a 0 x n + a1 x n −1 + ... + a n
em que a0, a1,…,an são constantes.
P(x )
- As funções racionais y = em que P(x) e Q(x) são polinómios, e as funções irracionais (em
Q(x )
que figuram radicais).

Definição 3: Chama-se função transcendente a toda a função que não é algébrica. É, por exemplo,
o caso das funções trigonométricas, da função exponencial, da função logarítimica, etc.

Definição 4: Uma função f é injectiva num intervalo I do seu domínio se para dois quaisquer
valores (diferentes) desse intervalo as respectivas imagens são sempre diferentes, isto é,
se a ≠ b ⇒ f (a) ≠ f (b), ∀a,b∈I.

Definição 5: Uma função diz-se par se para qualquer ponto x do domínio se verifica f(-x) = f(x).

Definição 6: Uma função diz-se impar se para qualquer ponto x do domínio se verifica
f (-x) = - f(x).
2.1.1. Função Linear

Chama-se função linear ou do 1º grau a toda a função da forma y = ax + b


Exemplo: Dado o gráfico da função y = x + 2
A imagem gráfica de uma função linear é uma recta não
paralela aos eixos x e y. O ponto b (de abcissa igual a 0,
ponto onde a recta corta o eixo das ordenadas) chama-se
ordenada na origem.
Monotonia de uma função linear: Uma função linear y
= ax + b é monótona crescente se o declive é positivo
(a>0) e monótona decrescente se o declive é negativo
(a<0).

Equação da recta que passa por um ponto P ( x1 , y1 ) com declive a: y − y1 = a( x − x1 ) .

Equação da recta que passa por dois pontos P ( x1 , y1 ) e Q( x 2 , y 2 ) :

y 2 − y1
y − y1 = (x − x1 ) , donde a = y 2 − y1
x 2 − x1 x 2 − x1
2.1.2. Função quadrática
Chama-se função quadrática a toda a função polinomial da forma y = ax 2 + bx + c , {a , b, c} ⊂ R ∧ a ≠ 0 .
O gráfico de uma função quadrática é uma parábola com a concavidade virada para cima ou para baixo,
conforme se tenha a>0 ou a<0. O ponto máximo (para a<0) ou mínimo (para a>0) da função quadrática
⎛ b Δ⎞
chama-se vértice da parábola V ⎜ − ,− ⎟.
⎝ 2a 4a ⎠

−b ± Δ
Os zeros da função se existirem são x = , onde Δ = b 2 − 4ac .
2a
2.1.3. Função inversa de uma função
Dada a função injectiva de A em B`= f(A) definida por f : A→ B´; x → y = f ( x ) .
Chama – se função inversa de f e representa-se por f -1 à função definida de B´em a do seguinte modo : f -1 :
B´→ A ; y → x = f −1 ( x) .
Assim:
• (a; b) ∈ f ⇒ (b; a) ∈ f-1
• Df-1 = D´f (o domínio da função inversa de f é igual ao contradomínio de f);
• D´f-1 = Df (o contradomínio da função inversa de f é igual ao domínio de f);
• ( f o f )( x )
−1
= x ∀x ∈ Df −1
• ( f o f )( x )
−1
= x ∀x ∈ Df
• Os gráficos de f e f -1 são simétricos em relação à recta y = x.

Exemplo: Considere as funções f ( x ) = x 3 e g ( x) = 3


x ambas injectivas e IR. A representação gráfica
de cada função é a que se segue:
Sobrepondo os dois gráficos, verifica-se que têm três pontos em comum: (-1; 1), (0; 0) e (1; 1) .
Estes pontos pertencem também à recta y = x

Podemos, então dizer, que as curvas são


simétricas em relação à recta y = x o que significa
que se um ponto (a, b) pertence ao gráfico de f
então (b, a) pertence ao gráfico de g, tal como
vimos atrás.

Exemplo
x 2x
Consideremos as funções f ( x ) = e g ( x) =
x+2 1− x
a) Esbocemos no mesmo sistema de eixos, os gráficos das duas funções anteriores;
b) Vejamos a relação existente entre os domínios e contradomínios de ambas as funções.

Resolução
a) Gráficos ao lado.

b) Df = D’g
D’f = Dg

Exemplo
1
Dadas funções: a) f(x) = x + 2 b) g ( x) =
x+3
Para cada função:
i) Determine a inversa. ii) Indique o contradomínio:
Resolução:
a) i)Procuremos uma expressão designatória da função inversa, fazendo
y = x+2 ⇔ x = y − 2 logo, f −1 ( x ) = x − 2 é a inversa da função f (x ) = x + 2

ii) D’f = Df -1 = R
1 1 1 1
b) i) Analogamente, y= ⇔ x +3= ⇔ x = − 3 e g −1 ( x) = − 3
x+3 y y x
ii) D’f = Df -1 = R\{0}

2.1.4. Função Exponencial


Chama-se função exponencial e escreve-se f(x) = ax ou

y = ax, a toda a aplicação f :| R → | R + ( a ≠ 1, a > 0)

Exemplo: Vamos estudar a função y = 2x .

x y = 2x Observando o gráfico, podemos


concluir:
-2 1/4
• Df = R;
-1 1/2 • D’f = R+;

0 1 • f(0) = 1;
• A função é crescente;
1 2
• A curva nunca corta o eixo
2 4 de x;

x
⎛1⎞
Exemplo: Vamos estudar a função y = ⎜ ⎟ .
⎝2⎠

x y = 2x Observando o gráfico,
podemos concluir:
-2 4
• Df = R;
-1 2 • D’f = R+;

0 1 • f(0) =1;
• A função é
1 1 decrescente;
2 • A curva nunca
corta o eixo de x;
2 1
4

1. A função exponencial está definida em |R


2. A função exponencial é positiva.
x
⎛1⎞
3. Todos os gráficos das funções exponenciais y = a x e y = ⎜ ⎟ passam pelo ponto (0,1)
⎝a⎠
x
⎛1⎞
4. Os gráficos das funções y = a e y = ⎜ ⎟ são simétricos em relação ao eixo dos y
x

⎝a⎠
2.1.5. Função Logarítmica
Denominamos função logarítmica à função IR+→ IR, dada por f ( x ) = log a x com a ∈ IR+\ {1}.

Exemplo: Estudemos a função f ( x) = log 2 x

x y Observando o gráfico,
podemos concluir:
1/4 -2
• Df = R+;
1/2 -1 • D’f = R;

1 0 • f(1) =0;
• A função é crescente;
2 1
• Não corta o eixo y;
4 2

Exemplo: Estudemos a função f ( x) = log 1 x


2

x y Observando o gráfico, podemos


concluir:
2 -1
• Df = R+;
1 0 • D’f = R;

1/2 1 • f(1) =0;


• A função é decrescente;
1/4 2
• Não corta o eixo y;
1/8 3

2.1.6. Função Irracional


Chama-se função irracional a uma função cuja expressão analítica é uma expressão irracional.
O domínio de uma função irracional é o conjunto dos valores do radicando para os quais a expressão tem
significado.

Exemplo:
x
a) f ( x) = x ; Df = [0,+ ∞[ b) g ( x) = 3 2 x ; Df = R c) g ( x ) = 3 ; Df = R\ {5}
x −5

Função Radical

A função irracional do tipo f ( x) = A a x + b + B é denominada função radical.

Exemplo:

Seja f a função definida por f ( x ) = x :

• domínio [0; + ∞[
• gráfico de f:

x y= x

0 0

4 2

9 3

• Sinal: A função é positiva

• Monotonia: A função é crescente

• Zeros: x = 0

2.2. Limite de uma função num ponto


Definição 7: Seja f(x) uma função real de variável real definida num conjunto D⊂IR e a um ponto de
acumulação de D ( quer dizer, f(x) é definida numa vizinhança de a excepto, possivelmente no próprio
ponto a). Nestas condições, diz-se que o número b é limite de f(x) ao tender x para a e escreve-se
lim f ( x) = b , quando a todo número real ε >0 corresponde δ>0 (normalmente depende de ε) tal que é
x →a

f ( x) − b < ε para todos os x∈ D tais que 0 < x − a < δ .


A definição acima quer dizer que o estudo de limite de uma função num ponto a quando este não pertence
ao domínio D da função f mas é extremo dum dos intervalos que constituem D.
Por exemplo: se o domínio duma função f for D = ]− 3; 2[ ∪ ]2; 10]
Para estudar as variações da função f , teremos que determinar os três limites seguintes:

lim f (x ); lim f (x ); lim f ( x ) .


x → −3+ x→2− x →2+

Geralmente estuda-se limite de uma função para construir o seu gráfico. Por isso, é muito importante saber
relacionar o valor do limite com a representação gráfica da função.
2.2.1. O limite é + ∞ ou − ∞ quando x aproxima-se de a.
(
Se lim f ( x ) = +∞ , significa que quando x toma valores muito próximos de a x →a− ou x →a+ , os
x →a
)
valores da função f tornam se infinitamente grandes, como está ilustrado nas figuras a seguir:

y y

y = f(x)
y = f(x)

0 a x 0 a x

lim f ( x ) = +∞ lim f (x ) = +∞
x→a − x→a +

(
Se lim f ( x ) = −∞ , significa que quando x toma valores muito próximos de a x →a− ou x →a+ , os
x →a
)
valores da função f tornam se cada vez menores, como está ilustrado nas figuras a seguir:

y y

0 a x a x

y = f(x)
y = f(x)

lim f (x ) = −∞ lim f ( x ) = −∞
x→a − x→a +

Nos gráficos acima pode se notar que a recta x = a é assimptota vertical para a função f(x)

2
Exemplo: seja a função f ( x) =
x−3
O domínio de f(x) é D = ]− ∞; 3[ ∪ ]3; + ∞[. Temos lim− f ( x ) = −∞ e lim+ f ( x ) = +∞ , neste caso a recta x
x →3 x→a
= 3 é assimptota vertical da função dada.
y

y = f(x)

0 3 x

2.2.2. O limite é um número real b


Se lim f ( x ) = b , significa que quando x toma valores cada vez maiores (menores), os valores da função
x → ±∞
são muito próximos de um valor real fixo b.
Se os valores de f(x) se aproximam de b sendo superiores que este, escreve-se lim f ( x ) = b + .
x → ±∞

Neste caso b é assimptota horizontal da função f(x), e designa por y = b.


O gráfico de f aproxima-se da sua assimptota horizontal por cima, como a figura abaixo indica.

y = f(x)

0 x

Discussão análoga fica a cargo de você, caro estudante, para lim f ( x ) = b − .


x → ±∞

2.2.3. Propriedades dos limites


Como consequência da definição de limite apresentada, transferem-se para as funções reais de variável real
todas as propriedades dos limites das sucessões, desde a unicidade, limite de uma constante e todas as
propriedades operatórias quer com limites finitos quer com limites infinitos.

2.2.4. Indeterminações:
0 ∞
Chamam-se indeterminações aos seguintes símbolos: , , ∞ − ∞ , 0 ⋅ ∞ , 1∞ , 0 0 e ∞ 0 .
0 ∞
2.2.5. Limites notáves.
sen x
• lim =1
n→ 0 x
tg x
• lim =1
n→ 0 x
x
⎛ 1⎞
• lim⎜1 + ⎟ = e
n→ ∞
⎝ x⎠
lim [ f ( x ) − 1]g ( x )
Teorema. Se lim f ( x) = 1 e lim g ( x) = ∞ então lim[ f ( x )]
lim g ( x )
x→a = ex→a (a finito ou infinito).
n→ a n→ a n→ a

Exemplos:
1. Calcule os seguintes limites:

⎛ 1 2 ⎞ x −2
a) lim ( x 3 − 3 x 2 + 2) b) lim ⎜⎜ − 2 ⎟ c) lim −
x →∞ x → 1 x −1
⎝ x − 1 ⎟⎠ x→2 x −2

x −4 ln(5 + x 2 ) − ln 5
d) lim e) lim
x→4
x −2 x→0 x2

Resolução:

a) lim ( x 3 − 3 x 2 + 2) = [∞ − ∞ ] - indeterminação, vamos proceder da seguinte forma (levantamento de


x→∞

⎛ 3 2 ⎞
indeterminação): lim ( x 3 − 3 x 2 + 2) = lim x 3 ⎜1 − + 3 ⎟ = ∞ ⋅1 = ∞
x→0 x→∞
⎝ x x ⎠

⎛ 1 2 ⎞
b) lim ⎜⎜ − 2 ⎟ = [∞ − ∞ ]
x → 1 x −1
⎝ x − 1 ⎟⎠

⎛ 1
lim ⎜⎜ − 2
2 ⎞ ⎛ x + 1 −2⎞
⎟⎟ = lim ⎜⎜
⎛ x −1 ⎞
⎟⎟ = lim ⎜⎜ 2 ⎟⎟ = lim
(x −1) = lim 1 = 1
x → 1 x −1
⎝ x − 1 ⎠ x → 1 ⎝ x − 1 ⎠ x → 1 ⎝ x − 1 ⎠ x → 1 ( x + 1)( x − 1) x → 1 (x + 1) 2
2

x − 2 ⎡0⎤ ⎧ x − 2 se x ≥ 2
c) lim − = Sabendo que x − 2 = ⎨
x→2 x − 2 ⎢⎣ 0 ⎥⎦ ⎩− ( x − 2 ) se x < 2
x −2 x −2
lim − = lim − = −1
x→2 x −2 x → 2 − (x − 2)

x −4 ⎡0⎤
d) lim =⎢ ⎥ ;
x→4
x − 2 ⎣0⎦

x −4
= lim
(x (
− 4) x + 2
= lim
) (
(x − 4 ) x + 2 = lim ) ( x +2 =4 )
lim
x→4 x −2 x→4 ( )(
x −2 x +2 x → 4 ) x −4 x →4
ln(5 + x 2 ) − ln 5 ⎡ 0 ⎤
e) lim =⎢ ⎥
x→0 x2 ⎣0⎦
1 1
5 + x2 ⎛ 1 ⎞ x2 ⎛ 1 ⎞ x2
ln( 5 + x ) − ln 5
2 ln
1 ⎡ ⎛ x ⎞⎤
2 ⎜ ⎟ ⎜ ⎟
lim = lim 5 = lim ln ⎜ 1 + ⎟ = lim ln ⎜ 1 + 5 ⎟ = ln lim ⎜ 1 + 5 ⎟
⎢ ⎜ ⎥
x→0 x2 x→ 0 x2 x → 0 x2
⎣ ⎝ 5 ⎟⎠ ⎦ x → 0 ⎜ 1 ⎟ x→ 0⎜ 1 ⎟ 2.
⎜ 2 ⎟ ⎜ ⎟
⎝ x ⎠ ⎝ x2 ⎠
1
1
= ln e 5 =
5
1
Determine os limites laterais em x = 0 da função f ( x) = 1
.

1+ 2 x

Resolução: A função não está definida em x = 0.


Fazendo tender x para 0 pela direita (isto é, por valores o positivos), tem-se
1 1 1
lim+ = lim+ = =1
x→0 −
1
x→0 1 1+ 0
1+ 2 x 1+ 1

2x
1 1
Entretanto, fazendo tender x para zero pela esquerda, vem lim− = lim− = 0.
x →0 −
1 x →0 1+ ∞
1+ 2 x

A função tem, portanto, limites laterais distintos no pontos x = 0.

2.3. Continuidade de funções

Definição 9: Uma função real f(x) diz-se contínua num ponto a do seu domínio se for lim f ( x) = f ( a ) .
x →a

Para que f(x) seja contínua num ponto a deverão verificar-se as três condições seguintes:
a) Estar definida no ponto a.
b) Existir lim f ( x) .
x →a

c) lim f ( x) = f (a )
x →a

Definição 10: Uma função f(x) diz-se contínua à esquerda de a se lim− f ( x ) = f (a ) e diz-se contínua à
x →a

direita de a se lim+ f ( x ) = f ( a ) .
x →a

Propriedades das funções contínuas

Propriedade 1:Sejam f e g funções contínuas em a e k constante. Então:

• f + g é contínua em a.
• kf é contínua em a.
• f . g é contínua em a.
f
• é contínua em a, se g ( a ) ≠ 0 .
g
Exemplos:
a) Segue da propriedade do produto de funções contínuas (e do Princípio de Indução Finita) que f ( x) = x n ,
onde n ∈ IN, é uma função contínua.

b) Toda função polinomial é contínua, pois é soma de funções contínuas.

c)Toda função racional é contínua em a se o denominador não se anular em a, pois uma função racional é
razão de duas funções polinomiais. Segue que toda função racional é contínua em seu domínio.

Propriedade 2:(continuidade num intervalo): Uma função é contínua em ]a, b[ sse é contínua
em todos os pontos deste intervalo.

Uma outra propriedade importante das funções contínuas é enunciada no teorema a seguir e diz que
a composta de funções contínuas ainda é uma função contínua.

Teorema: Sejam f e g duas funções tais que Im(f) ⊂ Dg e a ∈ Df e. Se f for contínua em a e g for contínua
em f(a), então h = g o f será contínua em a.

Pontos de descontinuidades
Definição 11: A função f(x) diz-se descontínua no ponto a se não é contínua nesse ponto.

Classificação dos pontos de descontinuidade:


a) Se o limite de f(x) quando x → a existe mas é diferente de f(a), o ponto a diz-se um ponto de
descontinuidade removível (eliminável).
b) Se os limites laterais no ponto x = a existem mas são diferentes a descontinuidade diz-se não
removível de 1ª espécie (ou de salto).
c) Se não existe em IR algum dos limites laterais no ponto x = a (ou algum dos limites laterais é ∞) a
descontinuidade diz-se não removível de 2ª espécie.

Exemplos:
Estude a continuidade das funções:
⎧ x + 2 se x > 1 1
a) f ( x) = ⎨ No ponto x = 1; b) g ( x) =
⎩3 x se x ≤1 x −2
Resolução
a) Df = R; lim f ( x) = lim− (3 x ) = 3
x → 1− x →1

lim f ( x) = lim+ ( x + 2 ) = 3 , Os limites laterais coincidem, logo existe lim f ( x) e


x → 1+ x →1 x →1

É igual a f(1) ; a função é continua no ponto x = 1.

b) Df = R\{2}
1
lim f ( x) = lim = ∞ ; a função não é contínua no ponto x =
x →2 x →2 x − 2

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