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138 anexo 3 § 2° — Em cada caso, A vista de titulos e documentos, a comissio emitira parecer, 0 qual poderd concluir pela concessio, pura © simples, do registro, ‘sua denegagio, ou registro condicionado a aprovagio em provas tedrico-priticas, em uma ou mais das disci- publicagéo desta Iei, da Educagio ¢ Cul s que se tornarem necessér Art. 20 — Esta lei entraré em vigor na di evogadas as disposigdes em contrério. de sua publicagio, ANEXO 4 CODIGO DE ETICA DO PSICOLOGO Principios Fundament 1. © psicdlogo baseia seu trabalho no réspeito a dignidade do indi- 10 como pessoa humana. 2. 0 psicélogo em seu trabalho procuraré sempre promovet 0 bem- cestar da humanidade e de toda pessoa humana com quem entre fem relaglo como profissio Iho procurard sempre desenvolver 0 sen- lade profission aprimoramento de de seus conheci Gticos © pela me- ica € t6eni de protissSes congéneres, DEFINICAO LEGAL DO PSICOLOGO Somente pode a profissio no Bras da Lei Federal n.° 4 lar-se psicslogo, e nesta qualidade exercer @ pessoa legalmente credenciada nos termos de 27/8/1962, ou de leis posteriores. Tirvto 1 Das Responsabilidades ¢ Relagses Profissionais is_independentemente de qualquer iagées de calamidade pablica ou de Braves crises sociais. 140 awexo 4 b) Colaborar sempre que possivel, desinteressadamente em campa- hnhas educacionais que visem difundir princfpios psicol6gicos tes ‘a0 bem-estar da coletividade. ©) Esforgar-se por abter eficiéncia méxima em seus se endorse atualizado quanto aos conhecimentos cientificos ¢ téc- 4) Assumir somente a responsabilidade por tarefas as quais esteja capacitado. €) Reconhecer as limitagSes de sua formagao e personal runeiando qualquer trabalho que possa ser por elas pi £) Recorrer a outros especialistas sempre que for ne '8) Colaborar para 0 progresso da Psicologia como ciéac profissio. Art, 2° — Aos a) b) Usar titulos que no possua. ©) Dar psicodiagnésticos, aconselhament individuais através de jornais, rédi 4) Desviar para atendimento pi atendido em virtude de sua fungi em €) Acumpliciar-se, por qualquer forma, com pessoas que exergam ilegalmente a profissio de psicélogo. CarfruLo Tt Das responsibi te a pessoa, entidade ou orga- igos profission: Art, 3° — Defi nizagio a quem 0 tes: a) Dar ao cliente ou, no caso de seu ii informagses concernentes a0 trabalho sabilidades.profi ages. ou pt ©) Atender seus igio, autoridade, Gades decorrentes de condigdes de raga, pr eredo ou situagéo econdmica. ‘c601G0 DE ETICA DO rsicéLoco 141 1s informagdes necessirias A boa evolugio tenha ocorrido a sua subst sobre os prejuizos de rupgio da assistincia que vem recebendo, ‘qualquer responsabilidade caso 0 paciente se mantenha em seus ropésites. 8) Exercer somente dentro de suas atividades de z 1h). Usilizar de interrogat similares, s6 quando tals procedi terapéutica bem estabelecida e sempre em bene- i) Manter com o cliente relacionamento estritamente profissional Art. 5° — Aos psicdlogos, em suas relagdes com 0 cliente, 6 a) Induair indevidamente qualquer pessoa @ recorrer a seus ser~ vigos b) Prolongar desnecessariamente o atendimento previsto. ilos6ficas ou religiosas. de ©) Tafluenciar as convieybes seus clientes. Carfruto IE Das responsabilidades e relagées com as instituigdes empregadoras @ outras contrato de trabalho, quando 0 rey vigentes ccontrariem sua consciéneia profissional e os principios ¢ normas deste Cédigo. ‘Art. 79 — Niko deve 0 psicblogo accitar emprego deixado por colega que tenha sido exonerado sem justa causa ou que haja pe- dido demissio para preservar a dignidade ou os interesses da pro- fissio e os prinefpios e normas do presente Cédigo. 142 anexo 4 Carfruto IV Das relacdes com outros psiedlogos Art, 8° — 0 psicélogo consideragio, 0 apreo ea s da classe 'e que atlmentem © cot ter para com seus colegas a jade que refletem a harmonia lade decorrente de motivo relevante. Ait. 10 — O espirito de solidariedade néo pode induzir 0 logo a ser conivente com 0 erro ou a contravencio penal por colega, devendo a critica respectiva ser feita em associagSes de classe e na presenga do crit Art, 11 — O psicdlogo néo atenderé 0 assistido por algum colega, salvo nas seguintes a) A pedido desse colega. b) Em casos de urgéncia, nos quais dard imediata ciéncia a0 colega. ©) No préprio consultério quando ali procurado espontaneamente pelo cliente, quando daré a esse colega ciéncia do fato. Cartru.o V Das relagdes com outros profissionais Ari, 12 — © psicélogo procuraré manter e desenvolver boas relagées com os componentes de outras categorias. profissionais, ob- servado, para esse fim, 0 seguinte: 1a) Trabathar nos estritos limites das atividades que he so reser- vadas por lei e da tradigo da Psicolo b) Reconhecer os casos pertencentes aos demais campos de espe- 40 profissional, encaminhando-os as pessoas habilitadas € icadas para a sua solugio. 13 — O psicélogo, nas relagdes com outros. profi rd sempre elevado 0 conceito ¢ padrées de sua prOpria pro Carfruvo VI Das relapdes com associagées congregantes & representativas dos. psicdlogos Art. 14 — 0 psicblogo procuraré filiarse 3s associagSes pro- fissionais e cientificas que tenham como finalidade a defesa da dig- c60IG0 DE Erica 00 rsicbLoco 143 direitos pfofisonals, a difuslo eo aptimoramento da como cidacia ea harmonia © cooperasio. de sta: casse 15 — 0 priedlogo deverd apoar as inciatvas e os mo- clase; através dos seus Grgfos representatives. Carfruvo VIL Das relagées com a Justica Art. 16 — Qualquer fissfo, pode ser nomeado ps de sua competéncia, § Unico — 0 pricdlogo pode exeusarse de funcionar em pericia ceujo assunto escape 4 sa compettncia, ou por motivo de forga maior, devendo sempre dar a devida considerag30 autoridade que © no- meou solicitando-the dispensa do encargo antes de qualquer com- rometimen . 17 — O psic6logo pord de parte o espirito de classe ow de camaradagem, procurando apenas servir & Justice imparcialmente, sempre que um colega for de sua pro to para esclarecer a Jusliga em assuntos com absoluta isengio, idade que © nomeou a impossibilidade de formular o laudo & recusa do individuo que devia por ele ser examinado. Art. 20 — B vedado ao psicélogo: a) Ser perito de cliente seu. b) Funcionar em pericia em que seja parte pessoa de sua far amigo intimo ou inimigo. ©) Valerse do cargo que exerce, ou dos lagos de parenteseo ou amizade com sutoridades administrativas ou judicifrias para pleitear ser nomeado perito. Tirovo 1 Do Sigilo Profissional Art, 21 — 0 © examinando’ em: conhecimento como decorréncia do exercicio de sua fissional. peratvo da Bien Profisionl, protege 1e © psicélogo ouve, vé: ou tem ridade pro- ‘144 ANEXO 4 ‘Art, 22 — Somente o préprio cliente poderd ser informado dos resultados dos exames realizados pelo psicélogo, quando tais exames tenham sido solicitados por ele Art, 23 — Quando uma pessoa é examinada a pedido de er- ceiros, 0$ resultados podem ser dados a quem solicitou, desde que © examinado ou, no seu impedimento, quem de direito, concorde com essa medida, € que nao seja levado nada além do estritamente necessirio. Art. 24 — B admissivel a quebra de sigilo profissional nos se- uintes casos: 4) Quando © cliente for menor, tiver sido encamiahado por seus Pais, tutores ou responséveis, aos quais unicamente cabe prestar as informagéee. b) Quando se tratar de fato. delituoso, previsto em lei, e a gravi- dade de suas conseqiléncias sobre terceiros crie para o psich- Jogo © imperativo de consciéncia de denunciélo a autoridade ‘competente, Tiruto I Das Comunicagées Cientficas ¢ das Publicacées Art. 25 — A mais ampla liberdade de pesquisa deve ser asse- gurada a0 psicélogo, nio sendo, porém, admissiveis: 8) Promover experimentos com risco fisico ou’ moral de seres. hu- manos. 1b) Subordinar as investigagdes a id ‘curso da pesquisa ou os seus re Art, 26 — O psicélogo deveré divulgar os resultados cientificos de suas investigagses, sempre que estes resultados tenham significado positivo para o desenvolvimento da Psicologia como cigncia ou re. Presentar aprimoramento técnico dentro da profissio. Art. 27 — Na publicagio de qualquer trabalho, 0 psicélogo ‘deve citar integralmente as fontes de tudo o que buscou em outros, Art, 28 — Na publicagio dos resultados de suas © psicélogo deve divulgar somente os dados realmente as conclusées que julga justificadas pela pesquisa com a necesséria prudénci do piiblico a que se dirige, Y » c601G0 DE ETICA BO PsicéLoGO 145 Art, 30 — Caberé a0 psic6logo resguardar 0 padréo de sua ciéncia e profissdo em todo e qualquer tipo de publ ou apresentagio em érgios de divulgagao. emprestar ou jam credenciadas Art. 32 — O psicétogo, a0 promover publi de seus servigos, somente deveré faz8-lo com Art. 33 — B vedado a0 psicélogo vvigos gratuitos ow a pregos vis em const articulares. Tireto V Dos Honorérios Profissionais 1dos com todo 0 cuidado servigos prestados, io reconhecida pela Art, 34 — Os honors a fim de que representem justa retribu sejam acessiveis ao_ cliente e tomem confianga e aprovagio do piblico, Art. 35 — Os honoririos devem obedecer a uma escala ou plano de servigos prestados e devem ser comunicados 20 antes do inicio dos trabalhos, ever ser ro Tiru.o VI Da Fiscalizagéo do Exercicio Profissional da Psicologia no Cumprimento dos Principios Eticos Art. 36 — Até que seja instalado um Consclho de Psicéiogos fou uma ~organizagio congénere, as associagSes cientificas ou pro fissionais de Psicologia manterdo, de preferéacia em conjunto, ‘um Conselho de a0 qual eaberé orientar a aplicagao ie Btica Profissional, zelar pela sua observancia e fiscali- profissi fraghes 20 Cédigo de Ftica Profissional po- derdo acarretar penalidades variadas, desde a simples adverténcia’ até © pedido de cassagio do registro profissional de Psic6logo, ditigido elo Conselho & autoridade competente. 146 ANEXo 4 da regio onde residam, enquanto nio se organizar por |, ou entidade congénere, qua soa que esteja exercendo perante as autoridades competent ‘Tirv.o VIL Consideragdes Gerais Art, 39 — Os prineipios © normas aqui contides entrario.em vigor apés_recomendago da assembiéia geral realizada pela Asso- ciagio Brasileira de Psic6logos. ‘Art, 40 — Os estudantes dos Cursos de Psicologia ficam obri- gados & observincia do presente Cédigo’ de Etica Profissional. 41 — Cumprir e fazer eumprir este~Cédigo € dever de

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