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A DISSIDÊNCIA DE WASHINGTON : POLÍTICAS ECONÔMICAS PARA

EQUIDADE SOCIAL NA AMÉRICA LATINA _

Resumo e citações do Relatório dos Presidentes da

Comissão da Fundação Carnegie para a Paz Internacional e o Diálogo
Interamericano, sobre o
Reforma Econômica nas Sociedades Desiguais da América Latina 13 de setembro
de 2000

Presidentes: Nancy Birdsall e Augusto de la Torre *

E
Artigo de Williamson
em 1990 sobre o consenso
Washington delineou 10
políticas de reforma económica. As políticas
enfatizaram o controlo da inflação e a confiança
no mercado e visaram melhorar a
eficiência e a competitividade das
economias em desenvolvimento para
aumentar e manter taxas de
crescimento mais elevadas. Durante
a década de 1990, estas políticas foram
firmemente adoptadas pela liderança política
e técnica da América Latina, com um apoio
considerável do
instituições financeiras internacionais e o
Tesouro dos Estados Unidos Pouco
depois da publicação original, o autor
observou que as opiniões consensuais que
tinha recolhido eram claramente orientadas
para a eficiência e não para a equidade. "Excluí
deliberadamente da lista tudo o que pudesse ser
redistributivo, em primeiro lugar... porque senti
que em Washington dos anos 1980 havia
essencialmente um desrespeito
pelas preocupações com a equidade."
Mas os tempos mudaram.
Na América Latina e em Washington, o

* Birdsall é membro associado do Carnegie Endowment for International Peace; de la Torre é consultor
financeiro regional do Banco Mundial e membro da Carnegie Economic Reform Network. Os autores
agradecem a Peter Hakim, Presidente do Diálogo Interamericano, por sua liderança, e a Rachel
Menezes, do Diálogo Interamericano, por sua valiosa contribuição na pesquisa e redação do relatório,
bem como na gestão de todo o processo da Comissão. Para obter uma cópia do relatório, entre em contato
com rmenezes@thedialogue.
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a redução da pobreza, a equidade e os objectivos piores condições no final da década do que no

não ligados ao rendimento, como uma melhor início da mesma. Embora os indicadores de
qualidade de vida nas zonas urbanas, saúde e educação tenham melhorado, os ganhos
adquiriram um papel de liderança. foram modestos.
Surgiu um novo consenso, desta vez com … as
ênfase na equidade. Embora o consenso decepções
se aplique ao novo objectivo e não aos Outros apontam para
instrumentos políticos, é altura de identificar as indicadores uma
políticas que expressariam concretamente o novo que medem a insuficiência
objectivo. qualidade fundamental no Consenso de
de vida Washington.
(como a
Neste espírito, propomos aqui “dez violência e a criminalidade nas zonas
mais um” novos instrumentos urbanas) deterioraram-se de forma alarmante.
políticos para melhorar a equidade na América
Latina. Fornecem um programa para a
região que combina retórica com esforço visível, As reformas da década de 1990
sem sacrificar o crescimento económico. não são a causa destas desilusões,
Constituem, em suma, um programa de mas as desilusões apontam para uma
equidade com crescimento. fraqueza fundamental no Consenso de
Washington: sustentar reformas sem
incorporar mudanças pode ser
contraproducente, pelo
Reforma econômica na
menos no domínio político.
década de 1990

A América Latina foi uma defensora O novo consenso

do Consenso de Washington ao longo da década
de 1990 – com disciplina monetária e
Em declarações formais no
fiscal para controlar a inflação, redução
Nas cimeiras de 1994 e 1998, os chefes de
drástica de tarifas e outras barreiras
estado da região adoptaram a redução da
comerciais, e uma mudança fundamental no papel
pobreza, a educação e a governação como
do Estado na economia, principalmente através
objectivos fundamentais, aumentando
de privatizações vigorosas. .
consideravelmente a ênfase do Consenso
de Washington no ajustamento e no
Os resultados, contudo, em termos de
crescimento. O novo consenso surgiu num
crescimento, redução da pobreza, distribuição
contexto de preocupação crescente de que
de rendimentos e redução do desemprego,
a globalização possa produzir mais
foram desanimadores. O crescimento médio
volatilidade, insegurança no emprego e perda
anual registou modestos 1,5 por cento per
de salários, especialmente para
capita; o número de pobres não diminuiu,
trabalhadores não qualificados. A isto
permanecendo em quase 40 por cento
acrescenta-se uma soma de evidências de estudos
da população; a distribuição do rendimento
económicos de particular relevância para a
melhorou em alguns países, mas piorou
América Latina que indicam que a pobreza e a
noutros; e o desemprego na maioria dos países
pobreza
era igual ou

2
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A desigualdade no acesso à terra, à
educação e a outros itens não só
representa sintomas de baixo
crescimento, mas também
contribui directamente para o baixo
crescimento. Em países com mercados de
capitais fracos, escolas públicas
subfinanciadas, sistemas judiciais
inadequados e fraca execução de contratos
– em suma, países latino-americanos – os
pobres e os não qualificados serão
provavelmente excluídos do acesso
ao crédito, ao emprego e, em geral, à
oportunidades para ser produtivo. Num
círculo vicioso, estas oportunidades perdidas
podem equivaler a um menor crescimento
global, bem como contribuir para a pobreza
e a desigualdade persistentes.
Instrumentos “10 mais um” para capital
próprio com crescimento
Os nossos onze instrumentos de
capital próprio não representam uma
receita específica, nem sequer são uma receita.
Com a possível
Nossos excepção
instrumentos da disciplina
fiscal (que
proporcionam
contamos como
um
necessário, mas
não suficiente)
programa
e educação
para a
região que (caso em que
já existe
combina retórica com esforço
um consenso
visível...
regional de que é
uma prioridade
elevada), não sugerimos prioridades ou uma
sequência necessária de medidas, nem
que todos os instrumentos sejam necessários,
muito menos suficientes.
3
Nosso foco são as políticas internas.
Contudo, a responsabilidade também cabe
aos países industrializados,
de onde emana grande parte da retórica
sobre a redução da pobreza no
mundo em desenvolvimento. Assim, o item
11 é um instrumento chave de política
económica através do qual também
os países industriais avançados podem
passar da retórica à acção.
No espírito do Consenso de
Washington, limitamo-nos quase
inteiramente aos instrumentos de
política económica. Ainda assim, a boa
governação estende-se, evidentemente, para
além da economia e abrange outras
esferas: democratização, liberdades
civis, redução da violência e Estado de
direito, todas elas essenciais para a
equidade, mas não suficientemente
abordadas neste relatório. Embora
acreditemos que alguns destes
instrumentos possam ser apresentados
como politicamente atraentes e
sustentáveis na maioria dos países, não
abordamos o desafio político central para
os líderes reformistas de como construir
apoio eleitoral, apelando não apenas aos
pobres, mas também à classe média. e a
classe alta, a elite moderna.
Apesar destas deficiências, não
queremos ser demasiado modestos. É
tempo de passar do consenso para
instrumentos concretos – para obter
apoio político, criar instituições, estabelecer
e depois redefinir, ajustar e aperfeiçoar
políticas. Além disso, os nossos
instrumentos de equidade para
o crescimento têm muito menos a ver
com dinheiro do que com as regras do jogo e
a liderança política.
O seu “custo” monetário é baixo.
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1. Disciplina fiscal baseada em regras
Proibir os governos de propor e as
legislaturas de aprovar gastos não
financiados.
Estabelecer limites legais para o
endividamento total do setor público.
Publicar orçamentos reais e projetados
para receitas e despesas do governo
numa fonte credível e
independente (semelhante ao Gabinete
de Gestão e Orçamento do governo
dos EUA) para fornecer ao público
estimativas alternativas às feitas
pelo executivo.
Melhorar as regras e
obrigações de divulgação da
execução orçamental para
melhorar a responsabilização das
autoridades fiscais e permitir a
supervisão do eleitorado.
2. Temperando os efeitos
boom e queda cíclica
Estabelecer regras para garantir que
seja realizado esforço fiscal adicional
durante períodos de expansão. Isto
ajudaria a evitar uma diminuição
temporária da arrecadação e
garantiria o acesso aos mercados de
capitais em tempos adversos.
Devem ser definidas directrizes precisas
em cada país para consolidar
um orçamento primário forte (um
forte excedente,
independentemente do custo dos juros)
durante períodos de expansão do
crédito.
4
Estabelecer padrões prudenciais
para o sistema financeiro que sejam
mais conservadores do que os
existentes nas economias industriais estáveis.
Regras prudenciais anticíclicas que
ajudam a criar reservas (por
exemplo, requisitos de liquidez
ajustáveis e requisitos de reservas
genéricos ajustáveis). Políticas
que incentivem a entrada de bancos
estrangeiros e promovam o
investimento estrangeiro, bem como
a diversificação do comércio
exterior em geral.
Diversificar o risco de catástrofes através
da internacionalização.
Há espaço para as autoridades locais
cooperarem a nível regional e
internacional, juntamente com instituições
privadas, para criarem programas
especiais anti-catástrofe.
3. Redes de segurança social que são
ativadas automaticamente
Estabelecer regras pré-acordadas que
garantam despesas públicas mínimas
automáticas para a protecção social
durante períodos de contracção
económica – por exemplo, regras que
desencadeiem despesas mínimas
em obras públicas de
emergência e em subsídios às famílias
pobres para que as crianças
continuem a frequentar a escola.
Estabelecer regras de expiração para
programas de ativação
automática, a fim de reduzir a
sua vulnerabilidade à pressão política e
preservar a integridade dos
orçamentos públicos plurianuais.
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Implementar regras transparentes e
incentivos sensatos para alocar
despesas àqueles
que realmente precisam delas (por
exemplo, no caso de programas de
emprego de emergência, ofertas
salariais abaixo do mínimo
actual).
Capturar sistematicamente dados
sobre padrões de habitação
e vida comunitária para
ajudar a despolitizar as
transferências sociais.
Imunizar os programas de
transferência contra os riscos de
corrupção nas aquisições,
patrocínio e manipulação política
através da divulgação pública das
despesas reais; a participação ativa
dos beneficiários; regras
politicamente transparentes e a
inclusão de funcionários não
governamentais na boa administração
dos “fundos sociais”
4. Escolas também para os pobres
Ataque frontal à exclusão digital. A
acção pública deve ser moldada para
explorar a Internet como um novo
veículo que democratiza o
acesso ao conhecimento
e permite que os pobres participem
mais plenamente na construção do
seu próprio capital humano. Os
subsídios públicos devem
complementar os incentivos de
mercado para proporcionar aos
pobres acesso à Internet, bem como
ao resto da população.
Escolas primárias e secundárias:
descentralização drástica para
5
incluir os pais e as
comunidades na gestão das
escolas (como nas áreas rurais de El
Salvador e Minas Gerais no Brasil);
oferecer mais alternativas aos pais
para criar mais
concorrência, possivelmente
incluindo vouchers para escolas
privadas (caso do Chile);
informações sobre o desempenho
escolar em todo o sistema, com
divulgação completa ao nível
da escola e da comunidade aos
pais e cidadãos da comunidade.
Ensino pós-secundário:
financiamento público de
alternativas
de baixo Educação
custo pré-escolar:
à formação financiamento
universitária, público para
incluindo todas as
formação crianças…
técnica pós-
secundária,
faculdades comunitárias de dois
anos; mensalidades e outros
custos em universidades públicas
para estudantes que não podem
pagar (o que o México tentou),
acompanhados de programas
de empréstimos e bolsas de estudo;
grande aumento no financiamento
público para investigação científica
baseada em universidades; avaliação
e divulgação pública do
desempenho nas universidades públicas.
Formação Profissional: Abandonar
programas ultrapassados e
dispendiosos geridos pelo
governo em favor de vales e
subsídios para ajudar os pobres a
pagar a formação gerida
de forma privada.
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Educação pré-escolar:
financiamento público para todas as
crianças, para garantir que os
pobres beneficiem.
Impostos: … eliminando
lacunas na lei, reduzindo os
limites de rendimento mínimo
que beneficiam os ricos…
5. Taxe os ricos e gaste mais com o resto
Impostos: aumento da proporção do
rendimento total proveniente dos impostos
sobre o rendimento das pessoas
singulares e colectivas,
colmatando lacunas na lei,
reduzindo os limites do rendimento
mínimo que beneficiam os ricos e os
inteligentes, e exigindo a sua cobrança.
Maior utilização de outros
impostos, além do imposto sobre
valor agregado, que seria
mais progressivo. O imposto sobre a
propriedade e o imposto sobre ativos
brutos ou um imposto mínimo sobre
ativos corporativos são apenas
alguns exemplos.
Pensões: estender a cobertura
a um maior número de pessoas de
baixos rendimentos, mantendo
a viabilidade financeira (para sistemas
privatizados) e evitando danos fiscais
(para sistemas de repartição). Incluir
benefícios mínimos para
aposentados de baixa renda,
financiados pela conta de
receitas gerais, se necessário.
6
Promover, através de mais
transparência e de um maior grau de
informação, a discussão pública
sobre os custos actuais e de longo
prazo dos sistemas de pensões para
funcionários públicos, militares e
funcionários de empresas estatais.
Este seria o primeiro passo para a
promulgação de legislação para reduzir
os futuros encargos financeiros
destes programas.
6. Dê oportunidades aos pequenos
empresas
Construir um quadro regulamentar e de
supervisão adequado para as
microfinanças – estimulando a
expansão, mas alertando contra os
riscos.
Execução de contratos, uma lei
de falências moderna, protecção
dos direitos dos accionistas minoritários;
melhorar os padrões contábeis,
divulgação e regras de governança
corporativa.
Permitir a utilização de garantias de
crédito móveis; incentivar o surgimento
de entidades privadas que verificam o
histórico de crédito.
Modernizar os mercados bolsistas; abolir
os bancos de varejo estatais;
despolitizar os bancos estatais de
desenvolvimento, eliminando o
acesso especial ao financiamento
público.
Faça uma “limpeza” da
burocracia (regulamentações, impostos
e outras interferências) que afetam os
pequenos negócios.
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Subsidiar, mas apenas parcialmente,
programas liderados pelo sector
privado para melhorar o acesso aos
mercados, ao investimento e à
tecnologia
7. Fortalecer os direitos dos
trabalhadores
Estimular e proteger o direito de
associação dos trabalhadores e
incentivar a negociação colectiva
(incluindo salários e condições de
trabalho) a nível da empresa, mas dentro
das orientações do sector ou da economia.
Fornecer estruturas flexíveis para
negociação e resolução de conflitos.
Estabelecer regras e regulamentos,
enfatizando a transparência e a
responsabilização, para garantir que
os sindicatos, incluindo os do sector
público, sejam democráticos e livres de
corrupção.
Promover a autonomia dos
trabalhadores para que possam adaptar-
se às constantes mudanças
económicas,
... usar
ter sucesso
crédito e em
compensação múltiplas
em espécie carreiras
para aumentar e optar
o poder por trabalhar
de por
conta própria,
negociação ... das comunidades
incluindo a
dos camponeses. portabilidade
de
pensões, cuidados de saúde e
benefícios, programas patrocinados pelo
governo para incentivar a
poupança dos trabalhadores
e vincular as contribuições para a reforma a acesso responsável
7
empréstimos para habitação
e educação. No caso das economias
mais avançadas, criar um sistema de
seguro de desemprego (em vez de
indemnizações por cessação de funções)
que cubra todos os trabalhadores com
contratos regulamentados, financiados
por contribuições dos trabalhadores e dos
empregadores e possivelmente ligados
ao sistema de pensões.
8. Lute francamente contra
discriminação
Reconhecer a existência de
diferenças raciais e étnicas
significativas nas suas respectivas
sociedades e começar a
patrocinar a avaliação de questões
raciais e étnicas em recolhas de
dados, tais como censos e pesquisas em
ciências sociais.
Promover programas para proteger as
mulheres da violência
doméstica. A violência baseada no
género reflecte atitudes
profundamente enraizadas, e cabe
aos governos mudar essas atitudes,
dando legitimidade aos esforços da
sociedade civil e dos grupos
comunitários.
9. Reparar mercados de terras
Evitar o livre acesso às terras
desapropriadas. Em vez disso, utilizar
o crédito e a compensação em
espécie para aumentar o poder de
negociação das famílias pobres e das
comunidades agrícolas.
Complementar os planos de reforma com
programas específicos que
garantam o funcionamento dos
mercadosade crédito, o
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produção e insumos nas áreas rurais. com a finalidade de prestar o referido

serviço.

Descentralizar a implementação de Remover regulamentações que prejudicam

reformas e incentivar a colaboração entre
os governos locais e as partes
interessadas (compradores,
vendedores, comunidades locais e grupos
não governamentais que prestam
serviços técnicos e outros serviços aos
agricultores).
Nas áreas urbanas, patrocinar
programas para formalizar títulos de terra
e habitação. Estes programas devem
ser administrados por grupos privados,
com as devidas exigências de
responsabilização.
os mercados privados existentes que
são eficazes na prestação de serviços.
Administrar subsídios aos pobres para
encorajar a voz do consumidor.
Dez mais um: Reduzir o
protecionismo nos países ricos
Eliminar as políticas de apoio agrícola
nos países da OCDE para transferir a
produção de produtores ineficientes na
OCDE para agricultores com custos mais
baixos nos países em desenvolvimento.

10. Serviços públicos orientados para o

consumidor Preste mais atenção às
consequências da protecção nos mercados
Impedir que os programas de dos países ricos para os mercados pobres
privatização restrinjam a dos países pobres. Nos países ricos,
concorrência no sector dos serviços de aqueles que defendem a justiça social
infra-estruturas através da global poderiam concentrar esforços na
exclusividade ou de outros privilégios redução do proteccionismo.
de monopólio dos operadores.

Tornar públicos os aspectos jurídicos dos

contratos com prestadores privados em
termos de disponibilidade,
tarifas, direitos dos utilizadores e avaliação
dos serviços prestados.

Ao licitar contratos para

operadores privados, incluem a
obrigação de estender o serviço aos
bairros desfavorecidos.

Incluir acordos contratuais entre

operadores de serviços e
consumidores pobres para recrutar mão
de obra destes últimos