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Em seguida, utilizando o pHmetro, foi realizada a medição do pH da

amostra. Para isso, primeiramente lavou-se o eletrodo de vidro com o auxílio da


pisseta, para evitar interferências nos resultados e calibrou-se o instrumento.

Figura 2 – Lavando o eletrodo com a pisseta. Figura 3 – pHmetro calibrado em 7.00

(Fonte: Própria) (Fonte: Própria)


Feito isso, foi adicionado ao béquer com água o agitador magnético, para
homogeneizar a solução e foi introduzido o eletrodo, para que assim fosse obtido
o valor do pH da amostra.
Figura 4 – Medição de pH da amostra com o pHmetro.

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(Fonte: Própria)
Para uma confirmação do resultado, foi realizada também a medição com
uma tira de pH, cujo resultado foi observado e comparado ao da cartela.
Figura 5 – Medição de pH da amostra com a tira de pH.

(Fonte: Própria)
Por conseguinte, foi realizada a medição da condutividade elétrica da
amostra com o auxílio do condutivímetro. De início, para a calibração do
aparelho e com o auxílio de um termômetro, foi medida a temperatura da
amostra, a qual foi posteriormente aplicada como padrão.
Figura 6 – Temperatura da amostra. Figura 7 – condutivímetro calibrado

(Fonte: Própria) (Fonte: Própria)


Calibrado o condutivímetro, foi lavado o eletrodo com água destilada, e
em seguida inserido na amostra contida no béquer para assim medir a
condutividade elétrica desta, e após estabilizado, foi obtido o resultado.

Figura 8 – Resultado apresentado no condutivímetro.

(Fonte: Própria)

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Por fim, foi realizada a medição da turbidez da amostra, e para isso, foi
utilizado o turbidímetro, o qual foi previamente calibrado. Logo após, foi
adicionada a amostra presente no béquer ao tubo, o qual, para evitar possíveis
alterações no resultado, foi limpado e posto em seu respectivo local para que a
aferição fosse realizada.
Figura 9 – Turbidímetro calibrado. Figura 10 – Tubo contendo a amostra para análise

(Fonte: Própria) (Fonte: Própria)


Desta forma, ao ser estabilizado o resultado apresentado pelo aparelho,
foi obtido a medida da turbidez da amostra.
Figura 11 – Resultado apresentado no condutivímetro.

(Fonte: Própria)
1. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Após a realização dos procedimentos, obteve-se os seguintes resultados e, para


uma melhor conclusão, foram realizadas discussões acerca destes:
Tabela 1: Resultados referentes aos parâmetros da amostra de água coletada:
Resultados do
Parâmetro experimento

Turbidez (UNT) 1,29

pH 7,4

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Condutividade elétrica (ms/cm) 3,94

(Fonte: Elaborado pelos Autores)


Quanto à comparação dos parâmetros obtidos com os recomendados pelos
órgãos responsáveis pela fiscalização da qualidade da água, obteve-se os seguintes
resultados:

1.1 pH 1.2 Turbidez

Parâmetro obtido: 7,4 Parâmetro obtido: 1,29 UNT

Parâmetro recomendado: entre 6 e 9 Parâmetro recomendado: < 5,0 UNT

3.3 Condutividade Elétrica

Primeiramente, é necessário converter o valor de condutividade elétrica, o qual


obtido em µS/cm, para mS/cm, para que, assim, esse valor possa ser aplicado na
fórmula (1). Para isso, multiplica-se o valor do parâmetro obtido por 0,001.

3,94 × 0,001=0,00394 mS /cm


Com isso, pode-se utilizar o valor obtido na fórmula (1) para determinar a
salinidade da amostra analisada no experimento.

(0,00394 ¿¿ 1,0878) ×0,4665 ≅ 0,00113 ‰¿


Parâmetro obtido: 0,00113‰

Parâmetro recomendado: < 0,5‰

Portanto, todos os parâmetro observados se adequam às normas.


2. CONCLUSÃO

Conclui-se, portanto, que a amostra de água da torneira analisada


experimentalmente em laboratório atinge os requerimentos para ser considerada
água potável, ou seja, adequada para consumo humano, em relação a seu pH, sua
condutividade elétrica e sua turbidez.
No teste de pH, foi possível verificar o pH da amostra de água de duas
formas diferentes, utilizando o pHmetro e a fita de pH, de forma que ambos
apresentaram resultados semelhantes. Com a fita de pH, concluiu-se que se tratava
de um pH levemente alcalino, com valor aproximado de 7, e o pHmetro permitiu
que fosse realizado um estudo mais preciso desta propriedade, apresentando um
resultado de 7,4 pH. Como o pH recomendado pela Portaria é de um valor entre 6 e
9, pode-se afirmar que o valor obtido atende aos parâmetros de potabilidade.
No teste de condutividade elétrica, foi determinado que a temperatura da
amostra é de 25,5ºC, o qual foi utilizado como padrão para a realização do
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procedimento, o qual apresentou como resultado 3,94μS/cm. Ao realizar os cálculos
necessários para determinar a salinidade da água, concluiu-se que a amostra
estudada possui uma salinidade de aproximadamente 0,00113‰. Considerando que,
segundo a CONAMA, o valor de salinidade necessário para que a água não seja
caracterizada como salobra ou salina é que este seja menor que 0,5‰, a amostra de
água analisada se adequa aos parâmetros, e portanto, pode ser classificada como
sendo água doce.
No teste de turbidez realizado em laboratório utilizando o turbidímetro, foi
analisado que a amostra de água possui uma turbidez de 1,29 UNT, o que, levando
em consideração a Portaria de Potabilidade do M.S. nº 888/2021, a qual afirma que
o nível de turbidez máximo aceitável é de 5,0 UNT, esta amostra apresenta uma
turbidez dentro dos parâmetros necessários.
Possíveis erros durante a execução do experimento e a obtenção de dados,
tais como manuseio inadequado dos aparelhos laboratoriais, como por exemplo
impurezas nos eletrodos do pHmetro e condutivímetro, assim como no tubo do
turbidímetro devem ser levados em consideração como causa de eventuais falhas
nos resultados obtidos.
Em suma, pode-se afirmar que os parâmetros são de grande importância para
determinar a qualidade da água utilizada para consumo humano, visto que estes
podem acusar possíveis impurezas nesta. Na amostra de água da torneira utilizada
durante o experimento, todos os parâmetros analisados atingiram seus respectivos
critérios de aprovação, e, portanto, pode-se dizer que a água é adequada para
consumo humano.

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1]
LOPES, Marcelo A. C. Q. PORTARIA GM/MS Nº 888, DE 4 DE MAIO DE 2021.
Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro (2021). Disponível em: <
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2021/prt0888_07_05_2021.html >.
Acesso em 1 de dezembro de 2022.
EUROPA®. PH ideal da água: já ouviu falar? Europa Empresas (2021) Disponível
[2]

em: < https://www.europa.com.br/blog/qual-o-ph-ideal-da-agua >. Acesso em 1 de


dezembro de 2022.
[3]
HANNA® instruments. Condutividade Elétrica: Guia Definitivo. Digital Water
(2020). Disponível em: < https://www.digitalwater.com.br/condutividade-eletrica-guia-
definitivo/ >. Acesso em 1 de dezembro de 2022.

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[4]
SILVA, M. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005.
CONAMA. Conselho Nacional do Meio Ambiente (2005). Disponível em: <
http://pnqa.ana.gov.br/Publicacao/RESOLUCAO_CONAMA_n_357.pdf >. Acesso em
1 de dezembro de 2022.
[5]
JACINTO, M. de A. S. ; CORREIA, G. K. F. ; FILHO, M. H. C. C. ; PRAZERES,
M. de S. ; SILVA, B. de C. Determinação de salinidade em estruturas metálicas
localizadas no Centro Histórico na cidade de São Luís-MA. Centro Científico
Conhecer. Enciclopédia Biostern (2020). Disponível em: <
https://www.conhecer.org.br/enciclop/2020C/determinacao.pdf >. Acesso em 1 de
dezembro de 2022.
FUSATI® Filtros e Tratamento de Água. O que é Turbidez da Água? Tratamento de
[6]

Efluentes e Esgoto (2021). Disponível em: < https://www.fusati.com.br/o-que-e-


turbidez/ >. Acesso em 1 de dezembro de 2022.
UFRRJ. Turbidez. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Disponível em: <
[7]

http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/turb.htm >. Aceso em 1 de dezembro de


2022.

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