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Monografia
ISMAIL AGOSTINHO
Beira
2022
I
ISMAIL AGOSTINHO
Supervisor do Projecto
___________________________
O Dr. Jordão Cardoso
Beira
2022
II
ESTUDO DA IMPLEMENTAÇÃO DO MODELO BALANCED SCORECARD
NA GESTAO HOSPITALAR
O Candidato
________________________
(IsmailAgostinnho)
Beira
2022
III
Declaração
IV
Agradecimento
A ALLAH, que esteve e acompanhou toda formação, e fez com que tudo desse certo
Em especial ao meu irmão Delgado Agostinho, pela confiança e pelo apoio
incondicional;
A minha mãe Maria Madalena que sempre me inculcou a cultivar valores, sonhos,
respeito e grande vontade de conquistar e crescer, e por nunca ter parado de orar por
mim e me dar mais força;
V
Dedicatória
É dedicado à memória do colega Onesio Desidério Joaquim Saize, que a sua alma
descanse em paz!
VI
Lista de tabelas
VII
Lista de abreviaturas
BSC- balancedScorecard
ISBN- Internationalstandardbooknumber
VIII
Resumo
IX
Abstract
It was concluded that the BSC model when implemented in hospital management
promotes quality and organizational excellence, helps managers in making accurate
decisions, strategies, mission and vision become known by hospital employees.
X
Índice
Declaração.......................................................................................................................14
Agradecimento................................................................................................................14
Dedicatória......................................................................................................................15
Lista de tabelas................................................................................................................16
Lista de abreviaturas........................................................................................................17
Resumo............................................................................................................................17
Abstract............................................................................................................................19
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO......................................................................................21
Introdução........................................................................................................................21
Problematização..............................................................................................................23
Objectivos........................................................................................................................24
Objectivo Geral...............................................................................................................24
1.4. Justificativa...............................................................................................................25
2.1. Hospital.....................................................................................................................26
XI
2.3.7. Implementação do Balanced scorecard nos hospitais..........................................33
5.1. Conclusão.................................................................................................................61
5.2. Recomendações........................................................................................................63
CAPITULO V.................................................................................................................64
XII
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
Introdução
A gestão hospitalar não deve ser olhada como sendo mera técnica de administrar
normas, processos, pessoas, para a melhoria da qualidade hospitalar. Precisa ser
encarada como uma valiosa habilidade, com capacidade holística e multidimensional
para alcançar os objectivos traçados.
XIII
actuais modelos de gestão hospitalar, propondo desta forma novas soluções e
introduzindo modelos de monitoria que trarão melhoria de qualidade na prestação dos
serviços assistenciais, com a utilização eficiente dos recursos disponíveis. E, pelo menos
nos hospitais públicos, a tarefa não é fácil como parece, uma vez que persiste, em quase
todos, um enorme problema de alinhamento.
Para uma boa gestão hospitalar exige a aplicação de modelos de gestão, modelos que
permitam ao gestor usar como guião de sucesso organizacional. E, existem muitos
modelos de gestão que podem ser adoptados e levarem ao alcance dos objectivos dentre
eles na literatura destaca-se o modelobalancedscorecard.
(Mestre, 2020) refere O BSC é uma ferramenta de gestão com um potencial para
clarificar os objectivos estratégicos das organizações de saúde e para ajudar na selecção
dos indicadores de desempenho mais adequados a utilizar. Para que seja sucedido, é
importante o alinhamento entre a estratégia da organização e a estratégia dos serviços,
bem como o envolvimento da alta direcção.
É verificável que o balancedscorecard tem evoluído bastante ao longo dos anos e que
esta ferramenta tem sido muito utilizada e reconhecida pelas empresas. A utilização
deste tipo de ferramenta aumenta a probabilidade de as empresas serem bem-sucedidas.
XIV
alinhar o planeamento estratégico de forma perceptível e devidamente alinhado com os
diferentes níveis da organização ou sector a que se aplica.
Problematização
Os hospitais são locais onde se presta serviços a diferentes tipos de pessoas, pessoas
dotadas de conhecimento, culturas, personalidades diferentes que quando saem das suas
casas por exemplo, em direcção ao hospital, todos eles vão com a expectativa de voltar
parcial ou totalmente satisfeitos, consoante o tipo de problema que lhe leva a procurar
os cuidados de saúde. A falta de comprometimento nas actividades assistenciais ou
auxiliares assim como o não cumprimento de algumas actividades leva ao insucesso dos
hospitais, o desconhecimento dos objectivos estratégicos por parte dos funcionários
influencia os hospitais a não alcançarem as metas previstas.
XV
Pela complexidade estrutural tanto como funcional que o sector de saúde assume, nota-
se também um aumento das despesas e a necessidade de controlá-las, instigando a
estratégia da saúde a assumir um papel fundamental na mobilização das políticas,
acções e recursos. O objectivo é melhorar a saúde da população, uma vez que na actual
conjuntura económico-financeira, torna-se primordial a necessidade de uma eficiente
gestão dos recursos com o intuito de alcance dos objectivos.
Objectivos
Objectivo Geral
XVI
1.4. Justificativa
Relevância pessoal o estudo será útil para a minha vida na medida que servira como
instrumento de consulta em momentos oportunos, e de alguma forma o estudo vira-me
ser útil na melhor compreensão sobre como um modelo de contabilidade pode ser
aplicado numa gestão hospitalar e, será um orgulho pessoal, será mais uma conquista,
será mais um aprendizado, poderei usar como um artigo de esclarecimento de várias
dúvidas relacionadas ao balancedscorecard na gestão hospitalar.
Relevância social a partir deste estudo poderá se contar com mais um instrumento para
realizar a integração da estratégia, monitoria, avaliação e a prestação de contas à
sociedade. A sociedade em geral poderá confiar plenamente em todas actividades
hospitalares, pois o estudo contribuirá na melhoria dos serviços assistências aos
pacientes, poderão usufruir de uma elevada qualidade dos serviços hospitalares.
XVII
CAPÍTULO II: REVISÃO DE LITERATURA
2.1. Hospital
A Organização Mundial da Saúde (1956 Cit em Silva 1998), define o hospital como
sendo uma parte integrante de uma organização médica e social, cuja função é prover
completa assistência de saúde à população curativa e preventiva cujos serviços atingem
a família e seu meio ambiente. Define, também, como sendo um centro destinado ao
treino de pessoal da saúde bem como à pesquisa biossocial.
Segundo (Kaplan& Norton, 1997 Cit em Silva, 2017), na época de 1990 verificou-se
que os modelos existentes para análise de desempenho organizacional, que geralmente
eram apoiados pelos indicadores contáveis e indicadores financeiros, começavam a se
tornar cada vez mais obsoletos na medida em que não conseguiam ajudar as empresas
na criação de valor económico para o futuro.
O BSC foi criado por Robert S. Kaplan e David P. Norton na década de 1990, tinha
como foco inicial a medição do desempenho organizacional sob as perspectivas
financeira, do cliente, processos internos e de inovação e aprendizado, com a utilização
de indicadores financeiros e não financeiros. Após a aplicação dos primeiros testes
práticos nas empresas voluntárias percebeu-se que ele deixou de ser um sistema de
medição aperfeiçoado para se transformar em um sistema de gestão estratégica
(Kaplan& Norton, 1997).
(Lopes, 2021) Este instrumento foi inicialmente desenhado para medir e avaliar o
desempenho das organizações, passando a ser reconhecido também como um
instrumento de implementação, alinhamento e comunicação da estratégia
XVIII
organizacional. Posteriormente, os autores expandem o conceito ligando os objectivos à
estratégia e introduzem relações de causa-efeito em quatro perspectivas.
(Nascimento & Silva 2018 Cit em Costa etal, 2021) A implantação da gestão
estratégica, que tem como objectivo a optimização das actividades desenvolvidas,
auxilia as organizações públicas no sentido de atingir a “qualidade total”.
Para que a estratégia da organização se coloque em prática é necessário que esta ruma
em direcção ao sucesso, é necessário, que haja um esboço claro da missão, visão,
valores assim como estratégia da organização, recorrendo a indicadores de desempenho
financeiros e não financeiros (Dias, 2014 Cit em Mestre, 2020).
XIX
O modelo balancedscorecard parte da definição da Missão, Visão e Valores de uma
organização, que são vinculados no planeamento estratégico, através dos quais são
definidos os objectivos e indicadores que visam permitir o acompanhamento e avaliação
da aplicação sucedida da estratégia definida.
O BSC assenta em quatro perspectivas: a financeira, dos utentes, dos processos internos
e a da aprendizagem e crescimento Costa etal (2021).
As quatro perspectivas do BSC, segundo Kaplan e Norton (1997), são adequadas para
diversas organizações, mesmo com isso devem ser consideradas um modelo, pois
XX
Para incorporar novas perspectivas ao seu balancedscorecard vai depender do tipo de
organização, que tem a ver com o seu ramo de actividade e da estratégia usada.
Para cada perspectivas, existem questões definidas, que indicam o que deve ser medido
em cada uma delas (Kaplan& Norton, 1996, 1992):
De acordo com Serrano (2017 Cit em Mestre 2020), esta perspectiva representa a
maneira mais antiga de avaliação de resultados, e é aquela que é mais utilizada para
avaliar os resultados do desempenho organizacional, encontra-se extremamente
relacionada com os interesses dos accionistas, que são sobretudo de carácter financeiro.
XXI
A maioria das empresas define a sua missão focando-se no cliente. Ao considerar esta
posição, a perspectiva dos clientes torna-se a prioridade dos gestores de topo (Dias,
2014; Pinto, 2009; Caudle, 2008; Mooraj, Oyon&Hostettler, 1999; Kaplan& Norton,
1996, 1992). Kaplan e Norton (1996 Cit em Mestre 2020) referem que esta preocupação
é relevante não apenas no sector privado, como também no sector público e
organizações sem fins lucrativos.
No que toca a esta perspectiva, as principais fontes são: as pessoas, os sistemas assim
como os procedimentos (Kaplan& Norton, 1997).
(Para Martunisetal. 2020 Cit em Mestre 2020), esta perspectiva serve para melhorar a
qualidade de desempenho dos seus colaboradores. É nesta perspectiva que são incluídas
as principais competências e habilidades, tecnologias, valores e cultura necessários, que
suportam a estratégia da empresa e também é onde são definidas as prioridades que
ajudam na construção de um ambiente organizacional saudável e que sustente a
inovação, o crescimento assim como a mudança (Dias, 2014).
XXII
preciso para que a organização desenvolva e consiga crescer a longo prazo. Como tal,
esta perspectiva se baseia em indicadores como satisfação dos profissionais, formação
profissional e tempo de serviço.
Para Pinto (2009 Cit em Mestre 2020), esta perspectiva define com clareza quais os
factores, em termos de recursos e infra-estruturas, nos quais a empresa deverá investir
para ser mais competitiva no mercado, sendo muito importante, pois preocupa-se não só
com a manutenção, mas também com a sustentabilidade a longo prazo da empresa
(Alves, 2016 Cit em Mestre\2020).
A medição do sucesso nas organizações públicas, deve ser feita pelo grau de eficácia e
eficiência com que essas organizações atendem às necessidades de seus colaboradores.
(Kaplan e Norton 1997, Cit em Suberlich 2021).
O fato das entidades públicas visarem o resultado social e o destaque que o BSC dá para
as medidas não financeiras faz dele uma importante ferramenta disponível para
aplicação dentro do sector público (Brasil, 2020 Cit em costa 2021). Quando as
organizações públicas realizam adaptações no BSC de acordo com as suas realidades,
elas terão um instrumento adequado para definir colectivamente a estratégia da
instituição, fortalecer a identidade do grupo envolvido, medir o desempenho e
comunicar os seus resultados alcançados (Pinto &Angius, 2015). Para CASTRO etal.
(2015, Cit em Costa, etal 2021). O uso da gestão estratégica em organizações públicas
XXIII
ajuda no processo de tomada de decisão dos gestores, é importante para a definição dos
objectivos e dos recursos necessários para a concretização deles.
XXIV
A efectividade o conceito está relacionado aos efeitos ou impacto social
esperado pelo programa sobre uma população-alvo (Costa e Castanhar, 2003;
Ghelman, 2006; Silva Neto etal, 2006 citado por costa 2021).
(Deversetal, 2003 2009 citado em Ramos, 2019). No entanto, deve estar sempre
presente que vivemos com escassez de recursos e com necessidades ilimitadas, sendo de
extrema importância tomada de decisão criteriosa quando se fala da utilização dos
recursos. O sector da saúde assume grande relevância económica, sendo um dos grandes
consumidores de recursos públicos e, sobre o qual, os cidadãos debruçam muita
atenção, dado o seu papel crucial na prevenção e tratamento de um bem fundamental, a
XXV
que é reconhecido grande valor, a saúde. As estratégias competitivas no sector da saúde,
concretamente a nível hospitalar, são consequências de um conjunto de factores
internos, fortemente impactados por forças externas modeladoras, com diferentes
objectivos quando considerados os sectores público ou privado de actividade, mas com
aspectos basilares transversais tais como, entre outros: tendências económicas e
demográficas; regulação do sector; comportamento do comprador, público e privado;
contexto externo do mercado em que o hospital está inserido; modelos de
financiamento; tecnologia disponível; comportamento do mercado de trabalho
(Deversetal, 2003, citado em Ramos, 2019).
Deste modo, esta ferramenta, quando aplicada à saúde, não representa apenas um
simples instrumento de medição e controlo, mas uma evolução em termos de gestão
estratégica. O sucesso na implementação do balancedscorecard é ultimamente
considerado uma mais-valia ao nível das organizações de saúde, na medida em que
ajuda a melhorar o desempenho do hospital, bem como do sistema nacional de saúde
(Ba-Abaad, 2009). Muitas empresas no sector da saúde assumem-se como utilizadoras
XXVI
deste modelo embora não o estando realmente a aplicar uma vez que as métricas
seleccionadas não estão correlacionadas, mediante relações de causa-efeito, com os
principais objectivos estratégicos da empresa (Porporatoetal, 2017 Cit em Ramos,
2019).
Segundo (Kaplan e Norton, 1997, citado por Nunes 2006) as etapas que devem ser
levadas em conta no acto da implementação do balancedscorecard são:
XXVII
concluído, isto significa integrar o balancedscorecard no sistema gestão da empresa.Os
autores Kaplan e Norton, 1997 recomendam que inicie a se utilizar o modelo de gestão
numprazo de sessenta dias, após o início dos trabalhos.
Na fase 1 como ponto de partida, deve-se criar aquilo quese considera um marco
organizativo, por onde devera determinar-se aorganização e regulação do projecto,
devera ainda se fazer a recolha das informações que se julgam ser pertinentes, e ainda,
faz-se a identificaçãodos canais de comunicação.
XXVIII
Não há um modelo próprio para a implementação do balancedscorecard no sector
público e concretamente nos hospitais. É sempre preciso fazer algumas adaptações, e as
principais adaptações dizem respeito as perspectivas a ter em conta.
Wachteletal. (1999) e Mufliz e Monfort (2005).Wachtel et al. (1999 citado por Nunes
2006) apresentam um modelo de implementação baseado em dezetapas:
Nas duas primeiras etapas, existe uma semelhança da proposta de implementação feita
porKaplan e Norton (1992 Cit em Nunes 2006), que são a identificação da organização
adequada assim como aidentificação da relação entre o hospital e outras unidades
departamentais ecorporativas.
Terceira etapa esta voltada a gerar consenso no que no diz respeito aos objectivos
estratégicos, que de antemão foram listados a partir de diverso material de apoio,como é
o caso da documentação interna e entrevista com algumas peças chave(gestores de topo,
eventualmente outros). O conhecimento do ambiente competitivoem que o hospital se
encontra inserido, finalizado com uma análise FOFA é muito essencial e enceraesta
terceira fase.
A quinta etapa, deve servir para a procura de um consenso final sobre aestratégia e a
missão definida, tendo por base a seguinte questão: se formos bem-sucedidos com a
nossa visão e estratégia, como acrescentaremos valor nas quatroperspectivas?
Encontrada a resposta, são então seleccionados os objectivosestratégicos (três ou quatro
por perspectiva), de maneira a criar um verdadeiro focoestratégico. Cada objectivo
seleccionado é então alvo de uma descrição detalhada,seguido da elaboração de uma
lista, com os potenciais e possíveis indicadores (Wachtelet al,1999, Cit em Nunes 2006.
A décima etapa diz respeito à implementação total do plano. Wachteletal. (1999 citado
por Nunes 2006). Estabelecem que as primeiras sete etapas são as básicas do processo
dedesenvolvimento do modelo balancedscorecard, enquanto as últimas três são
destinadas apenas àconsecução daimplementação como ferramenta de gestão, mudança
e alteração de procedimentos.
Mufliz e Monfort (2005 citado por Nunes 2006) para essa implementação, sugerem
que se dê por duas etapas apenas
XXX
2.4. Comparação de implementação do BSC nos hospitais privados e públicos
Quando se trata de hospitais públicos e sem fins lucrativos, Dias (2014) refere que o
objectivo não é o retorno dos accionistas, como tal o fundamental é a organização ter
recursos financeiros, saber rentabilizá-los e torná-los em benefícios para os seus
clientes/utentes.
Neste contexto afirma-se que, a implementação do BSC nos hospitais privados não
sofrerá reajustes significativos por este ser uma organização com fins lucrativos.
Podendo assim ser implementado com base nas ferramentas, pilares que vêm se usando
desde a criação do BSC. Enquanto para o caso dos hospitais públicos carece de
adaptações do modelo original do BSC para que se faça sentir as melhorias do
funcionamento do hospital após ser implementado o BSC.
XXXI
2.5. Vantagens de implementação do BSC nos hospitais
XXXII
2.6. Desvantagens de implementação do BSC nos hospitais
(Silva 2005&Baraldi 2002, Cit em Ramos, 2019) apontam como principais aspectos
que fundamentam a utilização desta ferramenta nas organizações de saúde, os seguintes:
XXXIII
CAPÍTULO III: PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A discussão dos resultados será feita tendo-se em conta os três (3) objectivos da
pesquisa sequencialmente, neste caso, serão apresentadas pelo menos três (3) autores
diferentes explicando o modelo balancedscorecard em seguida, serão identificadas as
ferramentas de implementação do balancedscorecard na gestão hospitalar;e,ilustrar-se-
áas vantagens e desvantagens de implementação do modelo balancedscorecard na
gestão hospitalar. E ainda, vai se apresentar e discutir as conclusões dos estudos
acedidos principalmente os que foram elaborados com base num estudo de campo, o
objectivo é discutir, analisar e filtrar informações credíveis, acredita-se que discutindo
as conclusões trazidas através de um estudo de campo ajudara ao investigador a concluir
de forma clara, precisa e objectiva.
Para este estudo optou-se pela abordagem qualitativa porque, procurou-se estudar a
implementação do modelo balancedscorecard na gestão hospitalar, e não se foi ao
encontro de um hospital que já esteja aplicando o BSC na gestão da sua instituição,
XXXIV
tendo em consideração ao tema,que para além de se objectivar a estudar a
implementação de um modelo de gestão, faz-se perceber queé uma proposta logo,
sentiu-se a necessidade de explorar mais estudos que retratam da mesma temática para
perceber melhor o que a literatura diz a respeito da implementação do BSC na gestão
hospitalar.
E para isso é necessário dar atenção aos detalhes e à descrição dos factos. Pretende-se
que, através desta investigação qualitativa, se compreenda globalmente este fenómeno
e as especificidades organizacionais que estão a ele associadas.
XXXV
modelo. E não só, esta metodologia facilita a recolha de dados sobre o tema em estudo,
através de pesquisa, selecção e síntese de literatura.
A revisão de literatura permite a procura dos artigos que estão virados na abordagem da
aplicação do balancedscorecard na gestão hospitalar, retira conclusões sobre o estado
da arte e permite a identificação dos aspectos que carecem de uma especial atenção
(Mestre, 2020).
Este tipo de metodologia de investigação tem como principal objetivo dispor uma
análise crítica e uma síntese das principais evidências relacionadas com a temática em
estudo (Sampaio &Mancini, 2006, Cit em Mestre, 2020).
XXXVI
Seleção e análise da literatura. Sendo importante que todo este processo
fique documentado;
Ter uma estratégia de pesquisa criteriosa e com tanta sensibilidade para
encontrar todos os artigos relevantes, deve-se sempre se pesquisar em
diversas fontes e bases de dados e em outros recursos;
Para que a indução seja válida foi necessário ter acesso de vários estudos, e com o
número acedido de estudos nem todos apresentavam condições aceitáveis.
XXXVII
É nesta fase onde os autores definem, de forma clara, os critérios a usar para a selecção
dos estudos que irão ser utilizados e quais os estudos que irão ser inutilizados (Donato
& Donato, 2019 Cit em Mestre, 2020).
XXXVIII
CAPITULO IV APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS E DISCUSSÃO DE
RESULTADOS
Sendo uma revisão da literatura, onde se quer trazer informação que diz respeito ao
estado da arte no que toca à aplicação do balancedscorecard na gestão hospitalar,
procurou-se responder a questão: como implementar um modelo balancedna gestão
hospitalar? Questãoesta que assumiu-se como sendo questão norteadora do estudo.
Nunes, (2006) refere que: o BSC assume-se como um modelo conceptual, capaz de
delimitar e incrementar uma dinâmica endógena de mudança, um processo faseado de
mobilização de toda a organização, através de um esquema de trabalho contingencial e
de gestão racional da tecnologia, da informação, do empenho e mobilização de todas as
pessoas.
Para (Sauberlich, 2019) o BSC é uma ferramenta de gestão que tem por objectivo dar
uma visão global e integrada do desempenho da organização.
Pode-se assim dizer que o BSC é um instrumento de medida que permite clarificar e
traduzir a visão e a estratégia da organização, de aprendizagem contínua, uma
XXXIX
ferramenta de comunicação constituída por indicadores de desempenho equilibrados
que facilitam o alinhamento entre a parte operacional e os objetivos estratégicos, que
permite a monitorização e feedback das ações e práticas pelos líderes das organizações,
e que facilita o planeamento e a afetação de recursos (Tarigan&Bachtiar, 2019; Mestre,
2020).
Segundo Nunes (2006) para se conseguir um bom desempenho, o BSC apresenta, como
componentes essenciais, por perspectiva alicerçados na Visão e Estratégia: Objectivos
estratégicos; relações de causa e efeito; Indicadores de desempenho; metas ao longo do
tempo; e Planos de acção e projectos estratégicos.
Dias (2014) refere que qualquer organização que ambicione proceder à implementação
do BSC necessita primeiramente de reflectir e identificar três conceitos fundamentais:
esclarecer qual a sua missão, visão e os seus valores. Referenciando-os como autênticos
pilares para suportarem toda a estrutura subsequente do modelo.
XL
Visão: é tudo aquilo que a organização pretende alcançar futuramente com a aplicação
dos recursos, produtos e serviços existentes como seu património ou virá a dispor no seu
património, é uma declaração clara, precisa e abrangente, que visa traduzir os objectivos
e aspirações da organização (Pinto, 2009 Cit em Mestre, 2020). A visão traduz-se numa
imagem que a organização acredita poder representar o seu futuro, em termos de
utilização de recursos, produtos e serviços (Dias, 2014). A Visão é uma predefinição das
linhas orientadoras determinantes e dos objectivos centrais que a organização pretende
atingir (Nunes, 2006). A visão é a imagem que se acredita poder atingir no futuro (Maia,
2011).
Maia (2011) ressalta que valores são os princípios intemporais que guiam a
organização, estando obrigatória e completamente interligados com a missão.
Valores: são princípios que orientam uma determinada empresa, dizem respeito as suas
crenças e definem a percepção do certo e do errado, do justo e do injusto (Sousa, 2016).
Os objectivos devem elucidar quanto àquilo que deve ser alcançado num determinado
âmbito e atendendo a um período de tempo específico.
XLI
Com o objectivo de comunicar a forma como os trabalhadores contribuem para o
alcance das metas pre-estabelecidas recorre-se às relações de causa-e-efeito implicando
desta maneira que haja uma ligação sucinta com a implementação da estratégia
(Mestre, 2020).
XLII
Tabela1. Etapas de implementação do BSC nos Hospitais
As etapas para implementação desta ferramenta já foram propostas pelos seus criadores
e Kaplan e Norton, mas notou-se com isso, a criação de outras etapas que teoricamente
pareçam exequíveis criados por outros autores, mas, quando bem analisados constata-se
que não foge da realidade das etapas de implementação do BSC propostas pelos seus
criadores Kaplan e Norton.
Diagnosticar a Estratégia;
Clarificar a Estratégia;
Estabelecer as Perspectivas e identificar os Objectivos, Factores Críticos de
Sucesso e Indicadores Estratégicos;
Definir as Metas, Iniciativas e Planos de acção;
Analisar o Desempenho Organizacional, com base em alguns indicadores, e
Rever a Táctica e a Estratégica.
XLIV
Já Edward etal. (2015) utilizaram o método exploratório, buscando discorrer sobre a
utilização dos cartões de pontuação comunitários (uma ferramenta baseada no BSC) no
Afeganistão para a avaliação da viabilidade e impacto na prestação de serviços de saúde
e na qualidade percebida do atendimento. Para tal, seleccionaram aleatoriamente seis
unidades básicas de saúde e buscaram envolver no processo várias partes interessadas
para identificar conjuntamente os indicadores estruturais. Os resultados indicaram o
potencial dos cartões de pontuação comunitários para aumentar a responsabilidade
social pelo atendimento centrado no paciente.
No estudo de caso feito por Dias, 2014 constatou-se que após sua implementação criou-
se uma cultura organizacional que se adequa com o alinhamento estratégico
e com os objectivos definidos hierarquicamente […] O BSC traduziu e facilitou o
alinhamento da estratégia do Hospital com aactividade dos serviços, sendo esta a razão
do HGO ter adoptado uma metodologiaBSC. Com esta investigação, foi possível
concluir que a implementação da ferramentaBSC no HGO foi um caso de sucesso,
podendo assim esta metodologia ser adaptada aoutros hospitais.
Por sua vez, Njuangangetal. (2016) buscou controlar infecções hospitalares associadas
aos serviços de manutenção de assistência médica, categorizaram as medidas de
desempenho nas quatro perspectivas do BSC e analisaram pelo sistema Delphi, que a
ligação e a comunicação, as práticas de controlo de infecção e a disponibilidade de
recursos de manutenção emergiram como os mais importantes factores críticos de
sucesso, enquanto a satisfação do cliente foi a menos importante.
XLV
baseado no método de BSC. Uma equipe de gestão formada por profissionais da saúde e
pesquisadores seleccionou cinco indicadores para a avaliação de desempenho de uma
lista de espera centralizada que foi comparada a outras 86 listas de 14 regiões de
Quebec. Os resultados mostraram variações muito grandes de desempenho entre os
indicadores de desempenho das listas de uma mesma região e de diferentes regiões,
sugerindo que mecanismos semelhantes devem usar dados disponíveis para identificar
as melhores estratégias para reduzir variações e melhorar o desempenho.
Num estudo feito em 2021 por Sousa &VitalAplicação dos mapas estratégicos do
balancedscorecardna avaliação do Programa de Aquisição
de Alimentos (PAA) em Martins/RNOs resultados mostraram que apesar da existência
de algumas deficiências nas perspectivas relativasaos vectores de desempenho,
principalmente no que se refere ao estabelecimento de parcerias, pode-se considerarque
a maioria das medidas de resultado verificadas apresentou avaliações positivas, tendo-se
como excepções osserviços de prestação de assistência técnica na perspectiva da
eficácia e os impactos sobre a produção e trabalho dafamília na propriedade na
perspectiva da efectividade
Broccardo (2015) enfatizou que o uso predominante do BSC é como uma ferramenta de
controlo e não como uma ferramenta de implementação da estratégia, ainda havendo
margem para muitas melhorias.
Tsai etal. (2017) com objectivo de lutar contra o câncer de um centro médico em
Taiwan utilizaram as estratégias de gestão do BSC. Os resultados do estudo foram
favoráveis, porém, os autores ressaltam que, para a implementação do BSC, se torna
importante o comprometimento e envolvimento dos médicos para aliviar possíveis
XLVI
obstáculos. Além disso, os mesmos indicam outras aplicações para o BSC, como a
redução de dias de hospitalização ou custos médicos.
Smith e Loonam (2016) por meio de entrevistas exploraram como o BSC pode oferecer
suporte à melhoria da prestação de serviços dentro de um hospital da Irlanda. Os autores
ressaltam que a padronização de procedimentos deve ser um objectivo comum na
implantação do BSC proposto e que o desenvolvimento e a utilização das capacidades
dos trabalhadores são tão importantes quanto a remoção de resíduos. Além disso,
deixam clara a importância da motivação dos envolvidos por meio de uma cultura de
apoio ao BSC.
No estudo feito por Dias, 2014 que teve como tema análise da implementação da
ferramentabalancedscorecard num hospital epe, com objectivo de Analisar os impactos
da implementação do BSC na organização hospitalarchegou-se à conclusão que o BSC
trouxe um importante contributopara a gestão do HGO foi considerável na medida que
consolidou o sistema de gestão, […] sistematizou melhor a informação e uniformizou
melhor os conceitos existe hoje umagestão mais dinâmica em que os colaboradores
estão mais disponíveis e empenhadosem participar na gestão porque têm informação a
tempo e horas. Incentivou uma maiorcultura de gestão, existindo actualmente uma
XLVII
consciência da tradução dos custos dasactividades e um melhor conhecimento do
desempenho dos serviços e a monitoria contínua possibilita de forma rápida e eficaz
identificar os desvios que estão a acontecere permite focalizar em implementar medidas
correctivas.
XLVIII
O estudo feito por (Nunes, 2006) O BalancedScorecard na Gestão Estratégica
de um Hospital Públicoverificou-se que em quase todos os hospitais públicos é
persistente,uma prova de problema de alinhamento estratégico. Por um lado, porque as
políticassão normalmente definidas ao ritmo da alternância dos governos; por outro,
porqueraramente são adoptados eficazes instrumentos de gestão, completamente
capazes detrazerem a devida inovação, eficiência e qualidade nos serviços prestados
(Nunes, 2006).
XLIX
4.2.Discussão de resultados
De uma forma geral, a Missão, Visão e Valores de uma organização, traduzem as suas
estratégias direccionais e, é aquilo que a organização pretende fazer, sendo estes
elementosque conduzem as estratégias na tomada de decisões organizacionais (Ginter,
2006 Cit em Ramos, 2019).
De acordo com Kaplan e Norton (2001 Cit em Mestre, 2020), no mapa estratégico
explana-se os objectivos mais essenciais, assim como as ligações que definem a
estratégia daorganização.
De acordo com (Serrano 2017 Cit em Mestre 2020) A missão fica com mais peso
quando se está perante empresas públicas ou sem fins lucrativos. Este autor, é da
opinião que nas organizações do sector privado, a missão não é uma questão primordial,
diferentemente das organizações públicas e sociais onde a missão assume papel
altamente importante, pois estas estão totalmente orientadas para a missão.
Fazendo-se uma análise da afirmação do Lopes (2021) nota-se que o BSC se criou com
a motivação de avaliar o desempenho das organizações, e depois foi reconhecido como
um instrumento de alinhamento e comunicação organizacional. Só mais tarde é que
passou a se aplicar os conceitos relacionados as quatro perspectivas, os objectivos
estratégicos assim como as relações de causa efeito.
L
E ainda fazendo-se uma análise das etapas de implementação do balancedscorecard,
propostas porKaplan& Norton (1997), Brasil (2020), Olveetal. (1999)e
Horváth&Partners (2003) nota-se que existesemelhança nas actividades que se vão
realizardurante as propostas de etapas de cada um dos autores, assim cada autor na sua
abordagem cita entre duas a onze etapas para implementação do balancedscorecard mas,
analisando-se profundamente verifica-se a similaridade das actividades que se vão
executar nas etapas de cada um dos autores. As similaridades mais comuns em cada
proposta de etapas de implementação são:
Reconhecimento da organização;
Identificação da Missão, e visão da organização;
Estabelecimento dos objectivos estratégicos, e relação de causa efeito;
Criação de indicadores;
Implementação e monitoria.
Ainda sobre as etapas percebe-se que elas podem sofrer mutações, dependendo do nível
e tipo do hospital a que se pretende aplicar o BSC.
Com o estudo de caso feito por (Dias, 2014) pode-se perceber que a implementação
alinhou as estratégias do hospital com as actividades de cada serviço.
LI
O estudo de (Sousa & Vital2021) os seus resultados indicaram para a a existência de
algumas deficiências nas perspectivas relativasaos indicadores de desempenho.
Smith e Loonam (2016) para a melhoria da prestação de serviços num hospital também,
é preciso que os colaboradores dentro do hospital cultivando assim uma cultura que
apoia no sucesso de implementação do BSC na gestão.
No estudo de caso feito por Samaranayakeetal. (2016) verifica-se que após ter se
montado um BSC, permitiu uma forma diferenciada de estruturar a avaliação de
desempenho.
Do estudo de (Nunes, 2006) após análise percebe-se que não é hábito em alguns
hospitais se usar instrumentos de gestão que sejam inovadores, eficientes, assim como
qualidade nos serviços prestados, e outros hospitais é devido as políticas de gestão
traçadas pelo próprio governo que fazem com que haja dificuldades em alinhamento da
estratégia do hospital.
LII
CAPITULO V CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO
5.1. Conclusão
Após analisar diversas literaturas percebeu-se que a implementação deste modelo não é
tarefa fácil, requer alto nível de engajamento de todos os responsáveis administrativos
na sua implementação, contando com o envolvimento e colaboração de todos os
funcionários do hospital porque, directa ou indirectamente eles influenciam na
implementação de sucesso ou insucesso na implementação.
LIII
Pela literatura consultada notou-se que a implementação do BSC na gestão hospitalar
pode trazer vários benefícios como traduz a missão do hospital, contar com um
ambiente de trabalho saudável já que este modelo melhora a comunicação
organizacional, promove a qualidade do hospital fazendo com que o hospital tenha uma
boa imagem, verificou-se também que existem limitações na implementação que podem
fazer com que não se alcance os objectivos esperados como é o caso de resistência a
adaptação anovas estratégias por parte dos funcionários, a falta de conhecimento, altos
custos, Falta de sistemas de medição formais; Défice de coordenação entre profissionais
de saúde e administradores.
Com a implementação deste modelo na gestão hospitalar torna-se mais fácil a tomada
de decisões por parte dos gestores, porque passarão a contar com informações fiáveis,
com o melhoramento da comunicação interna os funcionários passarão a se sentir mais
aconchegados dentro do hospital cultivando assim uma cultura e ambiente
organizacional saudável, logo pose afirmar que o é um modelo excelente para ser
implementado na gestão hospitalar, o modelo balanced scorecard melhora a gestão
hospitalar, no que toca os serviços assistências.
LIV
5.2. Recomendações
LV
CAPITULO V
Após analisar diversas literaturas percebeu-se que a implementação deste modelo não é
tarefa fácil, requer alto nível de engajamento de todos os responsáveis administrativos
na sua implementação, contando com o envolvimento e colaboração de todos os
funcionários do hospital porque, directa ou indirectamente eles influenciam na
implementação de sucesso ou insucesso na implementação.
LVI
custos, Falta de sistemas de medição formais; Défice de coordenação entre profissionais
de saúde e administradores.
Para se responder a questão de pesquisa em causa que foi: Será que haverá melhoria
nos hospitais ao se implementar o modelo balancedscorecard?Foi necessário o
acesso de artigos, teses e dissertações que evidenciassem o sucesso da implementação
do balancedscorecard nos hospitais, estudos feitos em de diversos pontos do Mundo,
Desta feita pode-se concluir que o balancedscorecardé um modelo que define a missão,
visão e valores do hospital, fazendo com que os objectivos do hospital estejam
devidamente alinhados com cada actividades, O BSC impulsiona os funcionários a
alcançar as metas diárias, com o BSC os gestores hospitalares poderão a medir suas
actividades e seus resultados com o apoio dos indicadores previamente escolhidos, e
constatou-se que os indicadores mais recomendados pela literatura são os indicadores de
processo e de resultado.
Conclui-se ainda que com a implementação deste modelo na gestão hospitalar torna-se
mais fácil a tomada de decisões por parte dos gestores, porque passarão a contar com
informações fiáveis, com o melhoramento da comunicação interna os funcionários
passarão a se sentir mais aconchegados dentro do hospital cultivando assim uma cultura
e ambiente organizacional saudável, logo pose afirmar que o é um modelo excelente
para ser implementado na gestão hospitalar.
LVII
5.2.1 Referencia Bibliográfica
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LXI