Você está na página 1de 107

Manual Estatutário

AUTORES
Este trabalho é de autoria da comissão de reforma dos estatutos da IPUB, oficial-
mente nomeada pelo Pr. Bennie L. Demerchant ( Pres. Nac. desta Igreja ); a qual , foi
ratificada e instalada pela Assembléia Geral Nacional realizada na cidade de Belo-Hori-
zonte, MG , em janeiro de I 996. A comissão realizou e concluiu seus trabalhos até me-
ados de 1997. Em abril de 1999 a então Diretoria Nacional , hoje CCN; reuniu-se extra-
ordinariamente no município de Moeda, MG ; para analisar e revisar este projeto; e, após
inserir-lhe algumas emendas, aprovou mais de noventa por cento do projeto original.
Finalmente, a Assembléia Geral Nacional, reunida extraordinariamente aos dezoito e
dezenove dias do mês de setembro do ano de 1999, aprovou em definitivo este docu-
mento ; que desde então, passou a reger as atividades da IGREJA PENTECOSTAL
UNIDA DO BRASIL.

Pastores, membros da Comissão de Reforma Estatutária.

Cícero Malta de Oliveira


Claudio Macedo, (depois Asccndino Jove da Rocha)
Alípio de Lima Barbosa
Olívio Franco
Zacarias A. Fernandes

Pastores, membros da então Diretoria Nacional que participaram da reunião que


analisou este documento

Bennie L. Demerchant
João Teixeira Pimenta
José Evangelista da Silva
Geraldo Afonso de Sousa
Luiz Almeida da Silva
Paulo Costa de Lima
Francisco Antônio da Silva
Jonias da Silva Castro
Zacarias A. Fernandes
Olívio Franco
João Pereira
Juan Carlos Aguilar
Adão Adernar Bittencourt
Ascendino Jove da Rocha
José Valdir

MAIS OS PASTORES:

Jurandir Miranda
Euclides Marciano
Jorge Medeiros

Relator Geral: Pr. Zacarias Aniceto Fernandes

2
Estatuto Nacional

ÍNDICE

ESTATUTO NACIONAL
Da denominação, sede, foro e duração ----------------------------------------------------- 1O
Da natureza, governo e jurisdição ---------------------------------------------------------- 1o
Da constituição, finalidade e responsabilidade-------------------------------------------- 10
Dos membros --------------------------------------------------------------------------------- II
Das Assembléias ------------------------------------------------------------------------------ 12
Do Conselho Consultivo Nacional --------------------------------------------------------- 12
Da Administração Geral --------------------------------------------------------------------- 13
Da Diretoria Executiva Nacional ------------------------------------------------------------ 13
Da competência individual de cada membro de DEN ------------------------------------ 15
Do Supervisor Regional---------------------------------------------------------------------- 17
Dos bens patrimoniais, manutenção receita e despesa----------------------------------- 18
Dos mandatos, posse, renúncia e substituição-------------------------------------------- 19
Disposição gerais ----------------------------------------------------------------------------- 19
ESTATUTO DISTRITAL
Da denominação, sede, foro e duração. -----------------------~---------------------------- 21
Da natureza, governo e jurisdição ---------------------------------------------------------- 21
Da constituição, finalidade e responsabi Iidade-------------------------------------------- 22
Dos membros --------------------------------------------------------------------------------- 22
Das Assem b Ié ias ------------------------------------------------------------------------------ 22
Do Conselho Consultivo Distrital---------------------------------------------------------- 23
Da Administração Geral --------------------------------------------------------------------- 23
Da Diretoria Executiva Distrital ------------------------------------------------------------ 24
Da competência individual de cada membro de DED ------------------------------------ 25
Do Superintendente Seccional -------------------------------------------------------------- 26
Dos bens patrimoniais, manutenção receita e despesa----------------------------------- 26
D?s m':1-'l~atos, I?osse, renúncia e substituição-------------------------------------------- 27
D I spo sI çao gerat s ----------------------------------------------------------------------------- 28
ESTATUTO LOCAL
Da denominação, sede, foro e duração ----------------------------------------------------- 29
Da natureza, governo e jurisdição ---------------------------------------------------------- 29
Da constituição, finalidade e responsabilidade-------------------------------------------- 30
Dos membros --------------------------------------------------------------------------------- 30
Das Assembléias locais ---------------------------------------------------------------------- 31
Do Conselho Consultivo local -------------------------------------------------------------- 31
Da Administração Geral --------------------------------------------------------------------- 31
Da Diretoria Executiva local----------------------------------------------------------------- 32
Da competência individual de cada membro de DEL ------------------------------------ 33
Da Congregação e seu Dirigente ------------------------------------------------------------ 34
Dos bens patrimoniais, manutenção receita e despesa----------------------------------- 34
Dos mandatos, posse, renúncia e substituição-------------------------------------------- 35
Disposição gerais ----------------------------------------------------------------------------- 36
REGIMENTO INTERNO
Das Assembléias, Nacionais, Distritais e Locais ----------------------------------------- 37
Regras gerais relativas às votações, eleições e símile ------------------------------------- 42
Da Mesa Credenciadora --------------------------------------------------------------------- 42
Da Mesa Apuradora e da apresentação de propostas à Assembléia Geral ----------- 43
Das e Ie ições ----------------------------------------------------------------------------------- 43
Qualificações e restrições -------------------------------------------------------------------- 44

3
Manual Estatutário

Dos eleitores -----------------------------------------------------------------·· -••• •• •· ··· ·· · - 45


Tipos de votação ----------------------------------------------------------------------------- 45
Método de eleições em todos os níveis ---------------------------------------------------- 45
Dos mandatos e da posse-------------------------------------------------------------------- 46
Da transferência de documentação --------------------------------------------------------- 47
Da substituição ------------------------------------------------------------------------------- 4 7
Dos Conselhos Consultivos, Nacional, Distrital e Local -------------------------------- 48
Das Diretorias Executivas, Nacional, Distrital e Local ----------------------------·-·-·- 50
Competência individual de cada um dos membros das Diretorias Executivas -------- 55
Do Distrito e suas secções -------------------------------------------------------·-·-·------ 61
Da Igreja Local e suas Congregações ------------------------------------------------------- 62
O lema e o distintivo da IPUB ---------------··-··--·--·------------------------------------ 64
Normas e regras para se residir nas dependências da Igreja ----------------------------- 64
Competência da Igreja para estabelecer Congregações ----------------------------------- 65
Do ministério da IPUB e seus obreiros ---------------------------------------------------- 66
Normas da consagração e do credenciamento --------------------------------------------- 66
Das exigências pessoais e espirituais para o credendiamento --------------------------- 68
Competência dos ministros e obreiros ----------------------------------------------------- 69
Competência dos diáconos e auxiliares ---------------------------------------------------- 70
Regras gerais do ministério ------------------------------------------------------------------ 71
Obrigações morais do ministério------------------------------------------------------------ 76
Dos ministros não brasileiros --------------------------------------------------------------- 77
Das credenciais -------------------------------------------------------------------------------- 78
Dos membros da Igreja----------------------------------------------------------------------- 78
Da disciplina de ministros, obreiros e membros------------------------------------------ 80
Disciplinas, finalidades e penalidades------------------------------------------------------ 80
Disciplinas sobre ministros ----------------------------------------------------------------- 81
Disciplina sobre obreiros distritais--------------------------------------------------------- 82
Disciplina sobre diáconos auxiliares e membros------------------------------------------ 82
Da Comissão Permanente de Estatuto Justiça e Ética 0 - 0 =------------------------------- 83
Regras diversas da IPUB -------------------------------------------------------------------- 86
Do envio de verbas para a tesouraria nacional e distrital -------------------------------- 86
Normalização de verbas especiais ---------------------------------------------------------- 86
Das comissões de contas ----.---------------------------------------------------------------- 87
Do ressarcimento de despesas -------------------------------------------------------------- 87
Livros e documentos ------------------------------------------------------------------------- 87
Da emissão de documentos------------------------------------------------------------------ 88
Dos departamentos -------------------------------------. ------------------------------------- 89
Dos departamentos distritais e locais ------------------------------------------------------ 89
Da filiação à I PU B ---------------------------------------------------------------------------- 90
Do S upe rvi sor Regional ---------------------------------------------------------------------- 90
Administração geral -------------------------------------------------------------------------- 91
Da Dir. Executiva Nacional e do Conselho Consultivo Nacional -- 000 - 0 ---------------- 91
Da renúncia de cargos oficiais --------------------------------------------------------------- 92
Das divisões eclesiásticas -------------------------------------------------------------------- 93
Das responsabi Iidades ----------------------------------------------------------------------- 93
Da Casa Publicadora Pentecostal do Brasil (CPPB) ------------------------------------- 94
Das regiões e sua formação -~---------------------------------------------------------------- 94
Disposições gerais ---------------------------------------------------------------------------- 95
Artigos de Fé ------------------ .--------------------------------------------------------------- 97
Anexo dos Artigo de Fé--------------------------------------------------------------------- 106

4
Estatuto Nacional

A RAZÃO DA ELABORAÇÃO
DESTE CÓDIGO ESTATUTÁRIO

Acreditamos que acima de qualquer outra definição a Igreja é um organis-


mo vivo, por ser ela, o corpo do Senhor Jesus Cristq, I Coríntios 12:27 e
Colossenses 1:24; mas também entendemos que a Igreja é uma organização, e
como tal carece de um código estatutário que lhe dê condições de se registrar
legalmente, como exigem as leis do País. Além do Estatuto a Igreja, como orga-
nização, necessita de um Regimento Interno que lhe possibilite um funciona-
mento interno bem ordenado dentro de padrões e princípios bem definidos e
disciplinados.
No entanto, reconhecemos que o máximo que estes princípios e regras po-
dem conseguir é propiciar um mínimo de ordem, união e harmonia dentro da
Igreja. Por essa razão, procuraremos por todos os meios ao nosso alcance,
impedir que a burocracia inevitável da Igreja como a organização, a imobilize
como organismo vivo. Assim sendo, a IPUB, como organização, estará sempre
a serviço da Igreja como organismo e não o contrário.
Sabemos portanto, que nenhuma Igreja por mais organizada que seja, será
verdadeira, sem estar cheia do Espírito Santo, que de fato é a energia que a
alimenta e a sustenta.
Não obstante entendermos que a Igreja necessita de um mínimo de organi-
zação para um bom orndenamento das suas atividades, declaramos enfatica-
mente que, é melhor que ela seja viva e não muito organizada, do que ser super
organizada e morta.
Assim, o ideal é que a IPUB seja uma Igreja bem organizada, e sobre tudo
cheia de vida e dinamismo. Trabalharemos pois, juntos para alcançarmos esse
desiderato .

... mas faça-se tudo decentemente e com ordem- I Corintios 14:40.


... Mas onde não há Lei, também não há transgressão - Romanos 4: IS
5
Manual Estatutário

ORGANOGRAMA ADMINISTRATIVO
DAIGREJAPENTECOSTAL
UNIDA DO BRASIL

Assembléia Geral Nacional


1
Diretoria Pres;d,nt, N!dooal 1 Conselho
Executiva ADMINISTRAÇAO GERAL Consultivo
Nacional 1 Supervisor Regional Nacional

1 1

Comissão Permanente de Departamentos da


Estatuto, Justiça e Ética Igreja

Asse mbléia
Diretoria Assembléia Distrital Conselho
Executiva DISTRITO Consultivo
Distrital Presidente Distrital 1 Distrital

Diretoria Assembléia Local Conselho


Executiva IGREJA LOCAL Consultivo
Local 1 Pastor da Igreja Local

Diácono
Sub. Cong. - Obreiro
CONGREGAÇÃO
1-
Auxiliar
Sub Cong.

MEMBROS
6
Estatuto Nocional

HINO NACIONAL
Poema de Joaquim Osório Duque Estrada
Música de Francisco Manuel da Silva

I II

Ouviram do Ipiranga às margens plácidas Deitado eternamente em berço esplêndido


De um povo heróico o brado retumbante, Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
E o sol da liberdade em raios fúlgidos,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Do que a terra mais garrida
Se o penhor dessa igualdade Teus risonhos, lindos campos têm mais
Conseguimos conquistar com braço forte, flores;
Em teu seio, ó Liberdade, "Nossos bosques têm mais vida",
Desafia o nosso peito a própria morte! "Nossa vida" no teu seio "mais amores".

Ó Pátria amada, Ó Pátria amada,


Idolatrada Idolatrada
Salve! Salve! Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vivido Brasil, de amor eterno seja símbolo
De amor e de esperança à terra desce, O lábaro que ostentas estrelado,
Se em teu formoso céu, risonho e E diga o verde-louro dessa flâmula
límpido, Paz no futuro e glória no passado.
A imagem do Cruzeiro resplandeée.

Gigante pela própria natureza, Mas se ergues da justiça a clava forte,


És belo, és forte, impávido colosso, Verás que um filho teu não foge à luta,
E o teu futuro espelha essa grandeza. Nem teme, quem te adora, a própria morte

Terra adorada,
Terra adorada,
Entre outras mil,
Entre outras mil,
És tu Brasil!
És tu Brasil!
Ó Pátria amada! Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,


Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Pátria amada,
Brasil
Brasil

7
Manual Estatutário

HINO DA IGREJA PENTECOSTAL


UNIDA DO BRASIL

1ª Estrofe
De Atos dois a trinta e oito, a grande mensagem!
Em vidas consagradas, criou-se corpo e imagem!
E na força da palavra, com poder se expandiu!
Vindo de Jerusalém, move agora o Brasil!

2ª Estrofe
Com 12 homens iniciou, hoje são milhões! Movidos no espírito, pre-
gam a palavra!
Jesus Cristo é o nosso tema, outro deus não conhecemos!
Prossigamos para frente, e ao céu, sim chegaremos!

3º Estrofe
Em todos os lugares, ei-la com a verdade!
Levando boas novas, a luz da unicidade!
Esta Igreja é soberana, nosso Deus também ó é!
Rocha firme, inabalável, a razão da nossa fé!

Estribilho
I.P.U.B, Brasileira, estandarte sim, de luz!
Tua força vem do alto, vem do nome de Jesus!

Autor: Pr. Cláudio Macedo/Direitos Reservados


Letra e Musica /Pr. Cláudio Macedo
Arranjos Instrumentais - Geovane Pacheco
8
Estatuto Nacional

UMA PALAVRA DE EXPLICAÇÃO

Somos uma família cristã com ramificação em quase todo o mundo.


Temos igrejas estabelecidas em mais de 120 países em todos os conti-
nentes. O movimento unicista que deu origem à Igreja Pentecostal Uni-
da Internacional teve início no começo do século XX nos Estados Uni-
dos da América do Norte.
A IPUB, filiada a IPUI, teve inicio no Brasil, no ano de 1957, na
cidade de Porto Alegre, sob a responsabilidade do missionário Samuel
Baker, enviado pelo Departamento de Missões Internacionais da IPUI,
sediada em 8855, Dunn Road, Hazelwood, Missouri, EUA, com quem a
IPUB mantém laços doutrinários, fraternais, de amizade e de origens,
sem a perda da sua autonomia administrativa.

PREÂMBULO

Cremos que a Bíblia é a Palavra infalível, inspirada por Deus. "Toda


Escritura é inspirada por Deus e útil para a repreensão, para correção,
para a educação na justiça." II Timóteo 3.16.
A Bíblia é a única autoridade dada por Deus que o homem possui
portanto, toda a doutrina, a fé, a esperança e toda a instrução para a
Igreja deve ser baseada e estar em harmonia com a Bíblia. É para ser lida
e estudada por todos em todos os lugares e só pode ser compreendida
claramente por aqueles que são ungidos pelo Espírito Santo. (1 João
2.27). "Sabendo, primeiramente, isto, que nenhuma profecia da Escritu-
ra provém de particular elucidação. Porque nunca jamais qualquer pro-
fecia foi dada por vontade humana, entretanto homens (Santos) falaram
da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo." (II Pedro 1.20-21).
9
Manual Estatutário

ESTATUTO DA IPUB NACIONAL


CAPÍTUWI
DA DENOMINAÇÃO,SEDE,FORO E DURAÇÃO

Art. 1º - Esta instituição religiosa denomina-se: Igreja Pentecostal Unida do


Brasil, mas neste Estatuto, poderá ser identificada como IPUB Nacional, Igreja
Nacional, IPUB ou apenas Igreja.
Art. 2º - A IPUB é uma pessoa jurídica de direito privado e de duração
indeterminada, com sede situada à Estrada da Conceição, número 514, Parque
São José, município de Belford Roxo, Estado do Rio de Janeiro, e foro na cidade
de Nova Iguaçu, RJ, podendo instalar sedes regionais, distritais e locais; bem
como congregações e pontos de pregação em todo Território Nacional.

CAPÍTUWil
DANATUREZA,GOVERNOEJURISDIÇÃO

Art. 3º - Esta Igreja é uma associação civil, sem fins lucrativos, de caráter
religioso e filantrópico, que se rege pelo presente Estatuto; pelas resoluções
complementares dos seus órgãos internos e ministros legalmente constituídos e
credenciados, cujos termos não poderão contrariar este Estatuto, pelas regras
estabelecidas no seu Regimento Interno; bem como pelas disposições legais
que lhe forem aplicáveis.
Art. 4º - O regime civil e administrativo desta associação, se dará pelo siste-
ma representativo de governo, na forma deste; sendo que para o seu governo
em matéria de fé, culto, disciplina e conduta, reconhece unicamente a Bíblia
Sagrada, tem como único Deus e cabeça o Senhor Jesus Cristo e adota os
mesmos artigos de fé da Igreja Pentecostal Unida Internacional.
Art. Sº - A IPUB exerce sua jurisdição sobre suas regiões, distritos,secções,
igrejas locais, congregações, órgãos nacionais, regionais, distritais, seccionais
e locais, ministros, oficiais e membros em todo Território Nacional.

CAPÍTULOID
DA CONSTITUIÇÃO, FINALIDADE E RESPONSABILIDADE

Art. 6º - A IPUB será constituída basicamente pelas suas Regiões, Distritos,


Secções, Igrejas e Congregações; pelas suas Assembléias, Conselhos Consul-
tivos e Diretorias Executivas a nível Nacional, Distrital e Local; pelos seus minis-
tros e oficiais e por um número ilimitado de pessoas (membros) sem distinção de
classe, raça, cor, sexo ou nacionalidade.
10
Estatuto Nacional

Art. 7" - A IPUB tem por finalidade ou objetivo o que se segue:


I - Promover a evangelização de todos os habitantes deste País, por todos os
modos e meios que entender convenientes e lícitos;
II - Instruir, consagrar, e enviar ministros para servirem na Seara do Senhor
Jesus Cristo;
III - Cooperar com as autoridades constituídas no sentido de que o direito de
culto, conforme os ditames da própria consciência, do qual deve gozar cada ser
humano, como está exarado na Carta das Nações (ONU) e na Constituição da
República Federativa do Brasil, seja devidamente mantido;
IV - Contribuir para a manutenção das instituições assistenciais, educacio-
nais e filantrópicas que lhe sejam filiadas direta ou indiretamente;
V - Coordenar e superintender as atividades eclesiásticas e administrativas
das regiões, dos distritos, das Igrejas locais, bem como de quaisquer outros
órgãos previstos neste Estatuto e/ou outros que vierem a ser criados por ela;
VI - Proporcionar a todos os seus membros a oportunidades de crescimento
na fé, através de reuniões de ensino, oração, evangelização; do estudo sistemá-
tico da Bíblia, escolas, seminários e outros;
VII - O cumprimento das finalidades exaradas neste artigo, será efetuado
através de organismos próprios, departamentos internos, Igrejas, serviços, agên-
cias de publicações nacionais e missionárias, religiosos, missionários, membros
e outras entidades apropriadas e lícitas tais como: Órgãos ou centros
assistenciais, escolas de educação religiosa, cultural, profissional, técnica e
outras permitidas em lei. Para conseguir este desiderato a IPUB poderá utilizar
seus bens, templos, congregações, casas de cultos, salas e outros estabeleci-
mentos adaptados para tal fim.
Art. 8º - As autoridades nacionais, regionais, distritais, seccionais, locais e
congregacionais; bem como todos os demais membros desta Igreja, responde-
rão pelos seus atos diante das autoridades competentes desta Instituição, na
forma deste Estatuto e do seu Regimento Interno.

CAPÍTULOIV
DOSMEMBROS

Art. 9º - Serão membros desta Igreja, aquelas pessoas que voluntariamente


tenham aceito sem distinção de qualquer espécie o seu corpo de doutrinas cristã
e apostólica, sua disciplina e governo, e que sejam admitidas na forma deste
Estatuto e do seu Regimento Interno.
Parágrafo Único - Perderá todo direito junto a esta Igreja, o membro que
descumprir ou desobedecer às normas e princípios doutrinários da mesma; bem
como aquele que for exonerado a pedido próprio, por deliberc,lção de qualquer
11
Manual Estatutário

sessão da Assembléia ou por deliberação de outras autoridades competentes


desta instituição.

CAPÍTUWV
DAS ASSEMBLÉIAS

Art. 10-Haverá na IPUB dois tipos de assembléias: Ordinária e Extraordiná-


ria; sendo que a ordem, composição, quorum, atribuições e forma de convoca-
ção destas, serão delineados no Regimento Interno desta, excetuando-se os
preceitos expressos neste Estatuto.
Art. 11- Compete a Assembléia Geral Ordinária:
I -Eleger todos os membros da Diretoria Executiva Nacional e outras auto-
ridades, a pedido desta (Diretoria) ou do Conselho Consultivo Nacional;
II - Arbitrar soberanamente sobre toda questão ou projeto de qualquer
natureza que surja ou exista dentro da IPUB, sejam eles disciplinares, econômicos
e outros, inclusive doutrinários, exceto sobre a sua Doutrina Fundamental;
III - Votar irrestritamente todas as propostas apresentadas pela Diretoria
Executiva Nacional, inserida no edital de convocação, bem como todas as pro-
postas dos órgãos internos e dos ministros, que por meio de comissão compe-
tente da Igreja tenham chegado à Assembléia; respeitando no entanto a exceção
do inciso anterior.
Art. 12 -É competência da Assembléia Geral Extraordinária: votar pauta
apresentada pela Diretoria Executiva Nacional, Conselho Consultivo Nacional
ou Assembléia Ordinária Nacional.
Art. 13 - Em casos especiais e de grande relevância a Diretoria Executiva
Nacional poderá adiar Assembléias Ordinárias Nacionais, por um prazo não
superior há 1 (um) ano; neste caso ficam automaticamente prorrogados por igual
período os mandatos da respectiva Diretoria.
Parágrafo Único - O adiamento de que trata este artigo deverá obedecer aos
motivos expressos no Regimento Interno.

CAPÍTUWVI
DO CONSELHO CONSULTIVO NACIONAL,
SUA FORMAÇÃO E COMPETÊNCIA

Art.14 - O Conselho Consultivo Nacional será formado pelos membros da


Diretoria Executiva Nacional, pelos Supervisores regionais e pelos presidentes
distritais, e terá as seguintes atribuições e competência além de outras que lhe
forem atribuídos neste Estatuto e no Regimento Interno:
I - Deliberar sobre a criação de novos distritos, bem como: dividir, fundir e
12
Estatuto Nacional

dissolver regiões e distritos já estabelecidos, sempre que os interesses da IPUB


assim o determinar;
II- Criar novos departamentos, autorizar o funcionamento de novas institui-
ções, órgãos autônomos ou não, sempre que julgar necessário para que a IPUB
alcance as suas finalidades;
III -Auxiliar a Diretoria Executiva Nacional em caso de extrema gravidade, ·
dando o seu parecer para a deliberação da Diretoria.

CAPÍTUWVII
DAADMINISTRAÇÃOGERAL,SUASDIVISÕE.5E
SUBDIVISÕE.5ADMINISTRATIVASEECLE.5IÁSTICAS

Art. 15 - A administração geral dos negócios desta Igreja, será exercida


pela sua Diretoria Executiva Nacional.
Parágrafo Único - Os administradores da IPUB exercerão suas funções
administrativas de acordo com as obrigações que lhes forem atribuídas neste
Estatuto e no seu Regimento Interno.
Art. 16·- Funcionará dentro da IPUB um número ilimitado de divisões e
subdivisões administrativas e eclesiásticas cujos nomes pela sua ordem hierár-
quica são: Região, Distrito, Secção, Igreja Local e congregação; sempre sob a
Supervisão da DEN ou quem indicado por esta.
Art. 17 -As divisões e subdivisões administrativas e eclesiásticas da IPUB
relacionadas no artigo antecedente, que forem ou não autorizadas a se constitu-
írem ou ter personalidade jurídica própria, ficam irrevogavelmente subordinadas
a esta Instituição, na forma deste Estatuto e do Regimento Interno.
Art. 18-É defeso constar no Estatuto e/ou Regimento Interno das divisões
e subdivisões eclesiásticas/administrativas ou qualquer órgão desta Igreja,
matéria, que no todo ou em parte, implícito ou expressamente contrarie os prin-
cípios ou disposições deste Estatuto.

CAPÍTULO VIII
DA DIREI'ORIA EXECUTIVA NACIONAL (DEN),
SUA FORMAÇÃO E COMPETÊNCIA

Art. 19 - A Diretoria Executiva Nacional será composta pelos seguintes


membros: Presidente, 1º e 2º Vice Presidente, l º e 2º Secretário e l º e 2º Tesou-
reiro.
Art. 20- As reuniões da Diretoria Executiva Nacional, sejam elas Ordinárias
ou Extraordinárias, serão presididas pelo seu Presidente.

13
Manual Estatutário

Art. 21 - O Presidente da Diretoria Executiva Nacional não poderá recusar a


convocação de reunião da mesma, quando 04 (quatro) membros desta o solicita-
rem.
§ 1º - Se houver recusa da parte do Presidente , outro membro da DEN
poderá fazê-lo;
§ 2" - Será exigido um quorum mínimo de 5 (cinco) membros da Diretoria
Executiva Nacional para se instalar validamente a sua reunião.
Art. 22 - As decisões da Diretoria Executiva Nacional terão legitimidade,
mesmo quando tomadas pela maioria simples dos seus membros presentes na
reunião, desde que a referida reunião tenha sido convocada e instalada legal-
mente na forma deste Estatuto.
Art. 23 - Todos os membros da Diretoria terão direito a palavra e voto em
igualdade de condições, sendo vedado a representação.
Parágrafo Único - É justificável a ausência de membros da Diretoria Executi-
va Nacional por ocasião da reunião desta, desde que o faça por motivo de força
maior; neste caso o membro da Diretoria informará ao Presidente, os motivos da
sua ausência.
Art. 24 - Os diretores da IPUB respondem com os bens da mesma e não
individual ou sequer subsidiariamente, pelas obrigações sociais da Igreja.
Art. 25 - Nenhuma remuneração será concedida a qualquer dos membros da
Diretoria Executiva Nacional pelo exercício de suas funções neste órgão admi-
nistrativo da Igreja, por se tratar de trabalho espontâneo e voluntário.
Art. 26- Compete à Diretoria Executiva Nacional (DEN):
I - Nomear supervisores regionais para representá-la nas regiões demarcadas
pelo Conselho Consultivo Nacional;
II - Cumprir e fazer cumprir este Estatuto e todas as deliberações oficiais da
IPUB, em todo o Território Nacional;
III - Convocar sessões extraordinárias da Assembléia Geral, Conselho Con-
sultivo Nacional e da Diretoria Executiva Nacional;
IV - Prestar contas, relatórios e informações em nome da Igreja, quando
houver necessidade, e a quem este Estatuto ou a lei conferir este direito;
V - Destituir no seu todo ou em parte, diretoria de qualquer órgão, departa-
mento, distrito, igreja, que não cumprir, acatar ou respeitar este Estatuto e outras
deliberações regimentais e oficiais da IPUB e, ao mesmo tempo nomear e empossar
os membros substitutos;
VI - Delegar poderes através de procurações públicas para venda, compra,
alienação, desalienação, quitação, e/ou qualquer outra espécie de operação so-
bre os bens patrimoniais de propriedade e/ou posse da IPUB em todo o Territó-
rio Nacional, obedecendo a regras estatutárias e regimentais da Igreja;
VII - Autorizar a consagração de ministros, bem como examinar em última
14
Estatuto Nacional

instância clérigos vindos de outras ordens da mesma fé e doutrina, para fins de


credenciamento;
VIII· A Diretoria Executiva Nacional como Diretoria máxima da administra-
ção da IPUB, velará pela unidade da Igreja, exercendo jurisdição sobre departa-
mentos, órgãos internos, distritos, supervisores, igrejas, ministros e membros,
bem como sobre todos os conselhos e diretorias existentes no seio da IPUB
exceto sobre o Conselho Consultivo Nacional;
IX· Deliberar e ordenar sobre qualquer matéria, por mais especial que seja,
com o fim de atingir os objetivos ou finalidades a que se propõe a Igreja
Pentecostal Unida do Brasil;
X · Declarar culpado por condenação ou confissão qualquer dos seus mem-
bros, desde que sejam observadas as normas e procedimentos disciplinares da
Igreja em relação ao caso; ficando o membro sob julgamento impedido do voto
e de ser representado por advogado ou profissional similar.

CAPÍTULOIX
DA COMPETÊNCIA INDIVIDUAL DE CADA MEMBRO
DA DIREfORIA EXECUflVA NACIONAL(DEN)

Art. 27 - Compete ao Presidente da Diretoria Executiva Nacional:


I - Convocar e presidir as reuniões ordinárias da Diretoria Executiva Nacio-
nal, Conselho Consultivo Nacional e da Assembléia Geral Ordinária;
II-Presidir as reuniões da Assembléia Geral, do Conselho Consultivo Naci-
onal e da Diretoria Executiva Nacional, sejam elas ordinárias ou extraordinárias;
III - Convocar obrigatoriamente reuniões extraordinárias da Diretoria Execu-
tiva Nacional quando 4 (quatro) dos seus membros solicitarem a sua convoca-
ção;
IV - Representar a IPUB em juízo e fora dele, ou se fazer representar por meio
de procuradores;
V - Outorgar procurações públicas, a quem de direito, sob indicação e apro-
vação da Diretoria Executiva Nacional para compra e venda de bens móveis,
imóveis e semoventes a critério da Diretoria Executiva Nacional, bem como, para
assinar escrituras e compromisso de compra e venda;
VI - No caso do inciso antecedente o Presidente da Diretoria Executiva
Nacional, ao assinar procurações para alguém agir em nome da IPUB, ele deverá
fixar os poderes conferidos e a forma de como exercê-los, estabelecer o prazo de
duração do respectivo mandato, ressalvado quanto à determinação de prazo, as
procurações "ad judiciais";
VII - Abrir conta bancária e movimentá-la em conjunto com o Tesoureiro em
exercício ou com outro membro da Diretoria Executiva Nacional, desde que este
15
Manual Estatutário

último esteja devidamente autorizado pela Diretoria;


VIII - Nos casos de urgência ou emergência, em que os bens, a doutrina ou
a unidade da IPUB estiver sob ameaça, o Presidente da Diretoria Executiva
Nacional poderá usar todos os poderes que este Estatuto confere à Diretoria
Executiva Nacional;
IX - O Presidente da Diretoria Executiva Nacional é também o Presidente
Nacional da IPUB e exercerá as funções de Pastor geral da Igreja;
X - Zelar pelo cumprimento das decisões das Assembléias Gerais, da DEN e
do Conselho Consultivo Nacional.
Art. 28 - Compete ao Primeiro Vice Presidente da Diretoria Executiva
Nacional: Substituir na plenitude de seus direitos, privilégios e competência, o
Presidente da Diretoria Executiva Nacional em seus impedimentos, e auxiliar o
Presidente, quando este lhe solicitar.
Art. 29 - Compete ao Segundo Vice Presidente da Diretoria Executiva
Nacional: Substituir o Presidente quando por motivo de força maior, o 1° Vice
estiver impedido de desempenhar as tarefas inerentes ao 1º vice e outras que lhe
forem confiadas.
Art 30 - Compete ao Primeiro Secretário da Diretoria Executiva Nacional:
I - Preservar, organizar e arquivar os documentos concernentes aos negóci-
os da Igreja, incluindo escrituras, contratos, títulos, etc;
II - Redigir, assinar e registrar em cartório todas as atas da Assembléia Geral
Nacional, da Diretoria e Executiva Nacional e do Conselho Consultivo Nacional,
bem como, providenciar cópias destas atas para todos os membros do Conselho
Consultivo Nacional no prazo de 30 (trinta) dias após as respectivas reuniões;
III - Manter em dia o rol de ministros, assinar as credenciais dos mesmos
junto com o Presidente da Diretoria, bem como, reter até segunda ordem, as
credenciais de ministros que estejam sob questionamento ou excluídos;
IV - Receber e enviar relatórios diversos, exigíveis de seu ofício, assinar
correspondências e executar outros trabalhos que lhe forem designados pela
Diretoria Executiva Nacional;
V - Exigir dos secretários distritais a apresentação dos seguintes documen-
tos: cópias de atas, relatórios, estatísticas, informações e outros determinados
no Estatuto e no Regimento Interno, bem como aqueles requeridos pelas instân-
cias superiores da IPUB.
Art 31 - Compete ao Segundo Secretário da Diretoria Executiva Nacional:
Substituir o l º Secretário em seus impedimentos e auxiliar o mesmo, não só nas
reuniões da Diretoria Executiva Nacional, Conselho Consultivo Nacional e As-
sembléias Gerais, como também auxiliá-lo na organização e desempenho dos
trabalhos e atribuições da secretaria.

16
Estatuto Nacional

Art 32 - Compete ao Primeiro Tesoureiro da Diretoria Executiva Nacional:


I - Ter sob sua guarda os livros, valores, documentos e quantias que lhe
forem confiadas, devendo deles prestar contas, por meio de balancetes mensais
e anuais;
II - Arrecadar as receitas regulares, dízimos e ofertas e as extraordinárias,
doações, ajudas, contribuições e outras, devendo escriturá-las em livros própri-
os, dando-lhes o destino indicado pela Diretoria Executiva Nacional;
III - Efetuar os pagamentos que lhe forem autorizados pela Diretoria;
IV - Apresentar todas as informações que lhe forem solicitadas ou autoriza-
da pela Diretoria, bem como franquear a ela os livros e documentos para
qualquer exame;
V - Apresentar seus relatórios e balancetes em formulários aprovados pela
Diretoria Executiva Nacional, podendo para tanto usar os trabalhos de um técni-
co devidamente inscrito e atualizado com o CRC para efeito de legalidade de seu
balancete;
VI - Movimentar conta bancária da IPUB, e assinar cheques em conjunto
com o Presidente da Diretoria Executiva Nacional;
VII - Depositar toda a receita da IPUB, seja ela regular ou extraordinária, em
conta bancária da Igreja.
Arl 33 - Compete ao Segundo Tesoureiro da Diretoria Executiva Nacional:
Substituir o Primeiro Tesoureiro em seus impedimentos, tomar conhecimento da
situação contábil da Igreja, bem como ajudar o lº Tesoureiro, oferecendo-lhe
todo o auxílio necessário.

CAPÍTUWX
DO SUPERVISOR REGIONAL

Art. 34 - Além de outras competências que lhe forem atribuídas no Regi-


mento Interno, ao Supervisor Regional compete:
I - Representar a Diretoria Executiva Nacional junto aos distritos por ele
supervisionados;
II -Executar as decisões da Diretoria Executiva Nacional junto aos distritos,
igrejas e ministros; quanto aos dois últimos, só quando a Diretoria Executiva
Distrital se omitir ou solicitar;
III - Tomar parte nas reuniões da Diretoria Executiva Nacional, nos assuntos
pertinentes a sua região, com direito à palavra, quando convidado;
IV - Assumir provisoriamente a presidência de distritos quando se
fizer necessário, até que haja outra decisão de autoridade superior da Igre-
ja Nacional.

17
Manual Estatutário

CAPÍTUWXI
DOS BENS PATRIMONIAIS, MANUTENÇÃO,
RECEITA EDESPESA DA IGREJA

Art. 35 - O patrimônio da Igreja Pentecostal Unida do Brasil será constituí-


do: das contribuições, ofertas, dízimos, donativos, legados, bens móveis, imó-
veis e semoventes, pelos títulos que possui ou vier a possuir, pelas rendas ou
frutos provenientes de seus bens.
Art. 36 - A receita ordinária da IPUB será proveniente das contribuições,
dos dízimos, das ofertas voluntárias de seus membros ou não, incluindo-se
subvenções ou auxílios dos poderes públicos, de entidades privadas, pelas
verbas destinadas pela Igreja Pentecostal Unida Internacional, ou por quais-
quer outras fontes permitidas em lei.
Art. 37 - Os rendimentos ou receitas da Igreja serão aplicados na manuten-
ção dos serviços religiosos, entre estes o sustento pastoral, que não gerará nem
possuirá vínculo empregatício, com o que concordam plenamente todos os mem-
bros desta instituição, e no que for necessário ao cumprimento dos fins da
IPUB.
Art. 38 - Toda contribuição ou doação de qualquer natureza ou fonte, que
apresentar sinal de procedência duvidosa, deve ser terminantemente recusada.
Art. 39 - As doações, contribuições ou outras de qualquer natureza, feitas
(ofertadas) em favor ou benefício da Igreja ou a qualquer de seus órgãos serão
espontâneas e voluntárias e não serão devolvidas aos seus doadores ou contri-
buintes, nem tão pouco aos seus herdeiros ou sucessores, em tempo algum, sob
qualquer pretexto.
Art. 40 - Os membros da Igreja respondem com os bens desta e não indivi-
dualmente ou sequer subsidiariamente, pelas obrigações por ela contraída; da
mesma forma a Igreja não responderá por dívidas contraídas por qualquer de
seus membros, sem que para isto tenha dado prévia e especial autorização por
escrito.
Art. 41 - A IPUB não visa lucros, não distribui dividendos, participações ou
outros quaisquer benefícios ou vantagens a seus membros ou mantenedores,
mas todas as suas rendas e bens serão empregadas no País, no sentido de
atingir os seus objetivos religiosos, assistenciais e educacionais.
Art. 42 - Os atos de alienação ou oneração sobre os bens móveis, imóveis e
semoventes desta associação, bem como a prestação de fianças ou outras ga-
rantias, ainda que de natureza real, é de competência exclusiva da Diretoria
Executiva Nacional.
Art. 43 - Ocorrendo divergências de qualquer natureza, com cisão entre os
membros da IPUB, os bens patrimoniais ficarão com o grupo a ela fiel e aos seus
18
Estatuto Nacional

Estatutos, ainda que este grupo seja minoria; se a cisão for total, os bens ficarão
sob a tutela da Diretoria Executiva Nacional.
Parágrafo Único - Quando esta cisão se der numa Igreja Local que esteja
ligada a um Distrito legalmente constituído e em pleno funcionamento, o caso e
os bens ficarão sob a tutela da Diretoria Executiva Distrital.

CAPÍTULO XII
DOSMANDATOS,POSSE,RENÚNCIAESUBSTITUIÇÃO

Art. 44 - Os membros da Diretoria Executiva Nacional serão eleitos pela


Assembléia Geral Ordinária, para cumprirem um mandato de 2 (dois) anos, com
direito à reeleição.
Art. 45 - Os membros da Diretoria Executiva Nacional, Diretoria Executiva
Distrital e Diretoria Executiva Local, serão investidos em seus cargos, após
eleitos, mediante assinatura no livro de termo de posse devidamente designado
para este fim.
Art. 46-Aos membros de Diretoria e outros que exerçam cargos de direção
ou confiança fica assegurado o direito de renúncia; porém, o renunciante fica
obrigado a cumprir toda a legislação expressa no Regimento Interno a respeito
da renúncia, sob pena de ação disciplinar pela autoridade competente da Igreja,
sem que a IPUB sofra prejuízo de ação na área civil ou penal junto aos poderes
públicos, em relação ao membro renunciante, caso esta julgue necessário.
Art. 47 - A substituição de membros da Diretoria Executiva Nacional nos
períodos que compreenderem uma e outra Assembléia Geral, será feita pelo
Conselho Consultivo Nacional; isto, quando: o membro da DEN, renunciar, fale-
cer, ficar inválido ou quando o próprio Conselho ou a DEN, o declarar culpado
de falta grave.

CAPÍTUW XIII
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 48 - O presente Estatuto só poderá ser emendado ou reformado por


deliberação de 2/3 (dois terços) de votos dos delegados presentes à Assembléia
Geral Ordinária ou Assembléia Geral Extraordinária devidamente convocados
para tal fim; isto quando houver proposta da Diretoria Executiva Nacional ou
Conselho Consultivo Nacional com esta finalidade.
Art. 49 - A IPUB continuará funcionando mesmo que seja somente com sua
Diretoria Executiva Nacional, e só poderá ser dissolvida quando a Diretoria
Executiva Nacional verificar e declarar a impossibilidade da Igreja continuar
suas atividades.
19
Manual Estatutário

Art. 50 - Em caso de dissolução desta instituição religiosa os seus bens


patrimoniais serão doados a uma Igreja, a uma entidade assistencial ou benefi-
cente ou a uma entidade educacional de caráter filantrópico, que estejam legal-
mente constituídos na forma da lei.
Art. 51 - A elaboração, reforma, emenda e aprovação dos Estatutos das
divisões eclesiásticas denominadas distritos e Igrejas, será objeto de decisão da
Assembléia Geral Nacional.
Art. 52-A IPUB poderá manter um órgão informativo Nacional, sendo que
os conceitos e opiniões emitidos, por este órgão, através dos seus artigos,
serão de exclusiva responsabilidade de seus signatários, ficando a IPUB
desobrigada em casos de ilegalidade no tocante às informações, opiniões e
conceitos emitidos nos referidos artigos.
Art. 53 - Os casos omissos neste Estatuto, serão resolvidos pela Diretoria
Executiva Nacional, através de resoluções complementares que terão provisori-
amente força supletivamente estatutária.
Art. 54 - Será considerado nulo de pleno direito qualquer ato contrário ao
presente Estatuto, seja ele praticado por qualquer órgão, ministro, ou membros
desta Igreja.
Art. 55 - O presente Estatuto entra em vigor na data de sua aprovação e
revoga, "in totum" o Estatuto anterior e todas as disposições em contrário.

20
Estatuto Distrital

ESTATUTO DA IPUB DISTRITAL


CAPÍTULOI
DADENOMINAÇÃOSED~FOROEDURAÇÃO

Art. 1 - Esta Instituição religiosa denomina-se: Igreja Pentecostal Unida do


Brasil Distrito de: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
mas doravante neste Estatuto poderá ser identificada como IPUB Distrital, Igre-
ja Distrital, IPUB ou apenas Igreja.
Art. 2º - A IPUB Distrital é uma pessoa jurídica de direito privado e de
duração indeterminada, com sede e foro na cidade de _ _ _ _ _ _ _ __
Bairro _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
Rua _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ N.º _ _ _ _ _ _ Es-
tado _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ e é eclesiástica e ad-
ministrativamente vinculada a IPUB (Nacional).

CAPÍTULOII
DANATUREZA,GOVERNOEJURISDIÇÃO

Art. 3º - Esta instituição é uma associação civil, sem fins lucrativos, de


caráter religioso e filantrópico; que se rege pelo presente Estatuto; pelas reso-
luções complementares dos seus órgãos internos e ministros legalmente cons-
tituídos e credenciados, cujos termos não poderão contrariar este Estatuto; por
regras estabelecidas no Regimento Interno Nacional; bem como pelas disposi-
ções legais que lhe forem aplicáveis.
Art. 4º - O regime civil e administrativo da Igreja Distrital, se dará pelo
sistema representativo de governo, na forma deste Estatuto; sendo que para o
seu governo em matéria de fé, culto, disciplina e conduta, reconhece unicamen-
te a Bíblia Sagrada, tem como único Deus e cabeça o Senhor Jesus Cristo e
adota os mesmos artigos de fé da IPUB (Nacional).
Art. Sº - A extensão territorial sobre a qual a IPUB Distrital exerce sua
jurisdição, segundo decisão superior da IPUB (Nacional), compreende a se-
guinte área: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
Parágrafo Único - A IPUB Distrital, dentro da área descrita neste artigo,
exercerá jurisdição na forma deste Estatuto, bem como do Regimento Interno da
IPUB (Nacional), sobre: igrejas locais, secções, ministros, oficiais, departamen-
tos e sobre outros orgãos a ela subordinados.

21
Manual Estatutário

CAPÍTULOill
DA CONSTITUIÇÃO, FINALIDADE E RESPONSABILIDADE

Art. 6º - Basicamente a IPUB Distrital será constituída pela sua Assembléia


Geral, Conselho Consultivo Distrital, Diretoria Executiva Distrital, Secções, Igre-
jas, Congregações Departamentos e outros Órgãos. Ministros, Oficiais e Mem-
bros.
Art. 7º - A finalidade da IPUB Distrital será: pregar o evangelho de nosso
Senhor Jesus Cristo por todos os modos e meios ao seu alcance; esforçar-se
para que a finalidade da IPUB (Nacional) seja plenamente alcançada; contribuir
para manutenção de instituições assistenciais, educacionais, filantrópicas e
outras similares que lhe estejam ligadas direta ou indiretamente.
Art. 8º - As autoridades da IPUB Distrital responderão pelos seus atos
diante das autoridades competentes, conforme os preceitos expressos neste, e
no Regimento Interno Nacional

CAPÍTULOIV
DOSMEMBROS

Art. 9º - Serão membros da IPUB Distrital aquelas pessoas que voluntaria-


mente tenham aceito sem distinção de qualquer espécie o seu corpo de doutri-
nas cristã e apostólica, sua disciplina e governo, e que sejam admitidas na forma
deste e do Regimento Interno da IPUB (nacional).
Parágrafo Único: Perderá todo direito junto a esta Igreja, o membro que
descumprir ou desobedecer as normas e princípios doutrinários da mesma, bem
como aquele que for exonerado a pedido próprio, por deliberação de qualquer
sessão da Assembléia ou por deliberação de outras autoridades competentes
desta instituição.

CAPÍTULOV
DAS ASSEMBLÉIAS

Art. 10 - Haverá dois tipos de Assembléias na IPUB Distrital: Ordinária e


Extraordinária, sendo que a ordem, composição, quorum, atribuições e forma de
convocação destas, serão delineados no Regimento Interno da IPUB Nacional,
executando-se os preceitos expressos neste Estatuto.
Art 11- Compete a Assembléia Geral Ordinária da IPUB Distrital:
I -Eleger todos os membros da Diretoria Executiva Distrital e outros a pedi-
do da Diretoria; bem como convocar Assembléias Extraordinárias.
22
Estatuto Distrital

II - Votar a pauta apresentada pela Diretoria Executiva Distrital.


Parágrafo Único-Compete a Assembléia Extraordinária votar a pauta pro-
posta e apresentada pela Diretoria Executiva Distrital ou pela Assembléia Ordi-
nária anterior.
Art. 12 - Em casos de grande relevância, a Diretoria Executiva Distrital
poderá adiar com apoio do Supervisor Regional ou da Diretoria Executiva Naci-
onal, reuniões da Assembléia Distrital por um prazo não superior a um ano,
neste caso ficam automaticamente prorrogados os mandatos dos membros da
Diretoria Executiva Distrital por igual período.

CAPÍTULOVI
DO CONSELHO CONSULTIVO DISTRITAL,
SUA FORMAÇÃO E COMPETÊNCIA

Art. 13 - O Conselho Consultivo Distrital será formado pelos membros da


Diretoria Executiva Distrital e pelos ministros registrados em seu rol, e terá a
seguinte competência além de outras que lhe forem atribuídas no Regimento
Interno da IPUB Nacional.
I - Auxiliar a Diretoria Executiva Distrital na solução de problemas graves
que ocorram no Distrito, dando o seu parecer para a deliberação da Diretoria.

CAPÍTULO VII
DA ADMINISfRAÇÃO

Art.14 - A administração geral dos negócios da IPUB Distrital é competên-


cia da sua Diretoria Executiva sob a supervisão da Diretoria Executiva Nacional
ou Supervisor por ela nomeado.
Parágrafo Único- Os administradores da IPUB Distrital exercerão suas fun-
ções administrativas de acordo com as obrigações que lhes forem atribuídas
neste Estatuto e no seu Regimento Interno Nacional.
Art. 15 - A IPUB Distrital é uma associação filiada a IPUB (Nacional), e
mesmo tendo autonomia jurídica, reconhece que a esta se acha administrativa e
eclesiasticamente subordinada. (ver Estatuto Nacional Art. 5º)
Art. 16 - Os administradores da IPUB Distrital fornecerão obrigatoriamente
as autoridades nacionais todas as informações que lhes forem solicitadas ou
estabelecidas neste, no Estatuto e Regimento Interno (Nacional).
Art.17 - Salvo para fazer cumprir regras estatutárias e regimentais, as auto-
ridades nacionais não interferirão na administração da IPUB Distrital.

23
Manual Estatutário

CAPÍTIJLO VIlI
DA DIRETORIA EXECUTIVA DISTRITAL (DED),
SUA FORMAÇÃO ECOMPETÊNCIA

Art. 18-A Diretoria Executiva Distrital (DED) será composta pelos seguin-
tes membros: Presidente, Vice- Presidente, Primeiro e Segundo Secretário e um
Tesoureiro.
Art. 19 - As reuniões da DED, sejam elas Ordinárias ou Extraordinárias
serão sempre convocadas e presididas pelo seu Presidente
Art. 20- O Presidente da DED não poderá recusar a convocação de reunião
da mesma, quando a maioria desta o solicitar
Art. 21- Será exigido um número mínimo de três membros da DED para se
instalar validamente a sua reunião.
Art. 22 - As decisões da Diretoria Executiva Distrital, terão legitimidade,
mesmo quando tomadas pela maioria simples dos seus membros presentes à sua
reunião, desde que a referida reunião, tenha sido convocada e instalada legal-
mente, na forma deste Estatuto e do Regimento Interno Nacional.
Art. 23 - Todos os membros da DED terão direito à palavra e voto, em
igualdade de condições, sendo vedado a representação.
Art. 24 - Nenhuma remuneração será concedida a qualquer dos membros da
Diretoria Executiva Distrital pelos exercícios de suas funções neste órgão admi-
nistrativo da Igreja, por se tratar de trabalho espontâneo e voluntário.
Art. 25 - Compete a Diretoria Executiva Distrital:
I - Cumprir e fazer cumprir este Estatuto e todas as deliberações oficiais da
IPUB Distrital, dentro da sua área de jurisdição;
II - Prestar contas, relatórios e informações em nome da Igreja Distrital, quan-
do necessário, e a quem de direito;
III - Destituir no todo e em parte, Diretoria de qualquer órgão ou Igreja, que
não cumprir, acatar ou respeitar este Estatuto e outras deliberações oficiais da
IPUB Nacional; deverá nomear seus substitutos, exceto membros da própria
DED, que é competência do Conselho Consultivo Distrital e da Assembléia
Distrital;
IV -Autorizar a venda de bens imóveis da IPUB Local;
V -Administrar o Patrimônio do Distrito zelando por ele, bem como orientar
e coordenar as atividades das Igrejas Locais;
VI - Supervisionar todas as atividades da organização Distrital, tanto espiri-
tual quanto material;
VII - Comprar para a IPUB Distrital bens móveis, imóveis, semovent~ e
outros.
24
Estatuto Distrital

CAPÍTUWIX
DACOMPETÊNCIAINDIVIDUALDECADA
MEMBRO DA DIRETORIA EXECUTIVA DISTRITAL(DED)

Art. 26 - Compete ao Presidente da Diretoria Executiva Distrital:


I - Convocar e presidir as reuniões Ordinárias e extraordinárias da Diretoria e
do Conselho;
II - Convocar obrigatoriamente reuniões extraordinárias da DED ou do Con-
selho, quando três membros da DED solicitar a sua convocação;
III -Representar a IPUB Distrital em juízo e fora dele, ou se fazer representar
por meio de procurador;
IV - Participar de qualquer sessão da IPUB Distrital, com direito a palavra e
voto;
V -Abrir, movimentar e liquidar conta bancária, requisitar e assinar cheques
em conjunto com o Tesoureiro Distrital;
VI - Servirá a esta Igreja exercendo as funções de seu pastor geral de toda a
área de jurisdição;
VII - Nomear superintendente de secção;
VIII - Nos casos de urgências ou emergências que exija uma tomada de
decisão em menos de 24 ou 48 horas, o Presidente da Diretoria Executiva Distrital
poderá exercer todos os poderes da Diretoria. Entende-se por urgência ou emer-
gência os casos em que a unidade patrimonial, doutrinária e espiritual da Igreja
estiver sob ameaça.
Art. 27 - Compete ao vice - Presidente da Diretoria Executiva Distrital:
substituir o Presidente em seus impedimentos, e realizar outras tarefas a pedido
do Presidente ou da Diretoria.
Art. 28 - Compete ao Secretário da Diretoria Executiva Distrital:
I - Preservar, organizar e arquivar os documentos concernentes aos negóci-
os da Igreja Distrital, incluindo escrituras, contratos, títulos, etc;
II - Redigir e assinar todas as atas da Assembléia Distrital, da DED e do
Conselho e providenciar o registro das mesmas junto aos cartórios;
III - Manter em dia o rol dos Ministros, dos Obreiros do Distrito, assinar com
o Presidente Distrital as credenciais destes, e reter em nome da Diretoria, creden-
ciais de Ministros e Obreiros que estejam sob questionamento ou excluído;
IV - Receber e enviar relatórios diversos exigíveis do seu ofício;
V - Exigir dos Secretários das Igrejas Locais os seguintes documentos:
cópias de atas da Diretoria Executiva Local, Conselho Consultivo Local e As-
sembléia Local, além de outros que se fizerem necessários.
Art. 29 - Compete ao segundo Secretário da Diretoria Executiva Distrital:
Substituir o primeiro Secretário em seus impedimentos e auxilia-lo, não só nas
25
Manual Estatutário

reuniões da DED, do Conselho e da Assembléia como também na organização e


desempenho dos trabalhos e atribuições da secretaria.
Art 30 - Compete ao Tesoureiro da Diretoria Executiva Distrital:
I - Ter sob sua guarda os livros, valores, documentos e quantias que lhe
forem confiadas, devendo prestar contas dos mesmos, por meio de balancetes
mensais e anuais;
II - Arrecadar as receitas regulares, dízimos e ofertas, e as extraordinárias,
doações, ajudas, contribuições e outras, devendo escriturá-las em livros própri-
os, dando-lhes o destino indicado pela DED;
III - Efetuar os pagamentos que lhe forem autorizados pela DED;
IV - Apresentar todas as informações que lhe forem solicitadas pela DED ou
autorizada por ela, franqueando-lhe os livros e documentos para qualquer exa-
me;
V - Apresentar seus relatórios e balancetes em formulário oficial, reconheci-
dos pela DED;
VI - Movimentar a conta bancária da IPUB Distrital e assinar cheques sem-
pre em conjunto com o Presidente da DED;
VII - Depositar toda a receita da IPUB Distrital, inclusive dos departamentos,
em conta bancária da própria Igreja;
VIII - Com pelo menos uma semana de antecedência da reunião da Assem-
bléia Distrital, preparar a lista dos ministros e obreiros que estejam em dia com as
suas responsabilidades financeiras com a Igreja e colocá-la em mãos da mesa
credenciadora para os efeitos de praxe.
IX - Auxiliar e exigir, que os Tesoureiros das Igrejas Locais cumpram as suas
tarefas previstas neste, no Regimento Interno e no Estatuto da IPUB Nacional.

CAPÍTUWX
DOSUPERINTENDENTESECOONAL

Art 31- O Superintendente Seccional será escolhido pelo Presidente Distrital,


e exercerá suas funções sob a supervisão Deste e da Diretoria Executiva Distrital.

CAPÍTUWXI
DOS BENS PATRIMONIAIS, MANUTENÇÃO, RECEITA E DESPESA

Art. 32 - O patrimônio da Igreja Distrital será constituído pelas contribui-


ções, ofertas, dízimos, donativos, legados, bens móveis e imóveis, pelos títulos
que possui ou vier a possuir, pelas rendas ou frutos provenientes dos seus
bens.
Art. 33 - A receita ordinária da Igreja será proveniente das contribuições,
26
Estatuto Distrital

dos dízimos, ofertas voluntárias de seus membros ou não, incluindo-se subven-


ções ou auxílios dos poderes públicos, de entidades privadas, pelas ajudas
destinadas pela IPUB Nacional , pela Igreja Pentecostal Unida Internacional ou
por quaisquer outras fontes permitidas em Lei.
Art. 34 - Os rendimentos ou receitas serão aplicados na manutenção dos
serviços religiosos, entre estes, o sustento pastoral, que não gerará nem possui-
rá vínculo empregatício, com o que concordam plenamente todos os membros
desta instituição, e no que for necessário ao cumprimento dos fins da IPUB
Distrital.
Art. 35 - Os membros da Igreja Distrital respondem com os bens desta e não
individualmente ou se quer subsidiariamente, pelas obrigações por ela contraí-
da; da mesma forma a Igreja não responderá por dívidas contraídas por qualquer
de seus membros, sem que para isto tenha dado prévia e especial autorização
por escrito.
Art. 36 - Toda contribuição ou doação de qualquer natureza ou fonte, que
apresentar sinal de procedência duvidosa deve ser terminantemente recusada.
Art. 37 - As doações, contribuições ou outras de qualquer natureza feitas,
(ofertadas) em favor ou benefício da Igreja ou a qualquer de seus órgãos serão
expontâneas e voluntárias e não serão devolvidas aos seus doadores ou contri-
buintes, nem tão pouco aos seus herdeiros ou sucessores, em tempo algum sob
qualquer pretexto.
Art. 38 - Os atos de venda, alienação e de gravar com ônus os bens imóveis
desta Igreja é competência da sua Diretoria Executiva Distrital, desde que esta
seja autorizada para tanto, pela Assembléia Extraordinária Distrital ou pela
Diretoria Executiva Nacional.
Parágrafo Único - A compra e venda de bens não imóveis desta ou para
esta instituição será objeto de decisão da sua Diretoria Executiva.
Art. 39 - Ocorrendo divergências de qualquer natureza com cisão entre os
membros da Igreja Distrital, os bens patrimoniais ficarão com o grupo fiel à Igreja
e ao seu Estatuto, ainda que este grupo seja a minoria; se a cisão for total os
bens ficarão sob a tutela da Diretoria Executiva Nacional.

CAPÍTULOXII
DOS MANDATOS, POSSE, RENÚNCIA E SUBSTITUIÇÃO

Art. 40 - Os mandatos dos membros da Diretoria Executiva Distrital terão


duração de 2( dois) anos com direito a reeleição.
Art. 41 - Os membros da Diretoria Executiva Distrital tomarão posse em
seus cargos, após serem eleitos, mediante assinatura no livro de termo de posse
devidamente designado para tal fim.
27
Manual Estatutário

ART. 42 -Aos membros de diretoria e outros que exerçam cargos de direção


ou confiança fica assegurado o direito de renuncia; porém, o renunciante fica
obrigado a cumprir toda a legislação expressa no regimento interno nacional a
respeito da renuncia, sob pena de ação disciplinar pela autoridade competente
da igreja, sem que a IPUB sofra prejuízo de ação na área civil ou penal junto aos
poderes públicos, em relação ao membro renunciante, caso esta julgue necessá-
rio.
Art. 43 - A substituição de membros da Diretoria Executiva Distrital nos
períodos que compreenderem uma e outra Assembléia Geral, se fará por decisão
do Conselho Consultivo Distrital.

CAPÍTUWXIII
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 44 - O presente Estatuto só poderá ser emendado ou reformado por


deliberação de 2/3 (dois terços) de votos dos delegados presentes à Assembléia
Geral Ordinária ou Assembléia Geral Extraordinária (Nacional) devidamente
convocada para tal fim; isto quando houver proposta da Diretoria Executiva
Nacional ou Conselho Consultivo Nacional com esta finalidade.
Art. 45 - Será considerado nulo de pleno direito qualquer ato contrário ao
presente Estatuto, seja ele praticado por qualquer órgão ou membro da Igreja
Distrital.
Art. 46 - A IPUB Distrital continuará funcionando mesmo que seja somente
com sua Diretoria Executiva.
Art. 47 - A IPUB Distrital somente será dissolvida, quando a Diretoria Exe-
cutiva Nacional (DEN), verificar a impossibilidade da mesma continuar em fun-
cionamento. A DEN após solvidos todos os compromissos da IPUB Distrital,
destinará o restante dos bens à Assembléia Geral Nacional dos ministros da
IPUB, a quem esta Igreja é subordinada.
Art. 48 - Os casos omissos neste Estatuto, serão resolvidos por resoluções
complementares da Diretoria Executiva Nacional, que terão provisoriamente for-
ça supletivamente estatutária.
Art. 49 - O presente Estatuto entra em vigor na data de sua aprovação e
revoga, "in totum" o Estatuto anterior e todas as disposições em contrário.

28
Estatuto Local

ESTATUTO DA IPUB LOCAL


CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO E DURAÇÃO

Art. 1º - Este Instituição denomina-se: Igreja Pentecostal Unida do Brasil,


em/no ..................................................... , mas doravante Neste Estatuto, pode-
rá ser identificada como Igreja Local, IPUB Local, IPUB ou apenas Igreja.
Art. 2º - A IPUB Local é uma pessoa Jurídica de direito privado de duração
indeterminada, com Sede e Foro na cidade de ................................................ ,
Bairro ..................................................................................... , com endereço à
Rua ......................................................................... N.º ................ Bairro
......................................................................................... , Estado de
................................................................... e é vinculada eclesiástica e admi-
nistrativamente à IPUB Distrital e Nacional.

CAPÍTULO II
DA NATUREZA, GOVERNO E JURISDIÇÃO

Art. 3º - Esta instituição é uma associação civil, sem fins lucrativos, de


caráter religioso e filantrópico, que se rege pelo presente Estatuto; pelas reso-
luções complementares dos seus órgãos internos e ministros legalmente consti-
tuídos e credenciados, cujos termos não poderão contrariar este Estatuto; por
regras estabelecidas no Regimento Nacional e pelas disposições legais que lhe
forem aplicáveis.
Art. 4º - O regime civil e administrativo desta Igreja, se dará pelo sistema
representativo de governo, na forma deste Estatuto, sendo que em matéria de
fé, culto, disciplina e conduta, reconhece unicamente a Bíblia Sagrada; tem
como único Deus e cabeça o Senhor Jesus Cristo, e adota os mesmos artigos de
fé da IPUB (Nacional).
Art. 5° - A Igreja, dentro da sua área de jurisdição poderá instalar tantas
congregações (filiais) que julgar necessário, as quais responderão pelos seus
atos administrativos, espirituais e doutrinários, perante a Diretoria Executiva
da Igreja que é sua fiel mantenedora.
Art. 6º - A extensão territorial sobre a qual esta Igreja exerce sua jurisdi-
ção, segundo decisão superior (Distrital) compreende a seguinte área:

29
Manual Estatutário

CAPÍTULO III
DA CONSTITUIÇÃO, FINALIDADE E RESPONSABILIDADE

Art. 7º - A IPUB Local será constituída basicamente pôr um número ilimi-


tado de membros sem distinção de classe, raça, cor, sexo ou nacionalidade,
pelos Ministros e Obreiros registrados em seu rol, pelas suas congregações e
pontos de pregação e pelos seus órgãos administrativos principais que são:
Assembléia Local, Diretoria Executiva Local, Conselho Consultivo Local e
seu Pastor (Presidente).
Art. 8º - A IPUB local, tem por finalidade: pregar o evangelho e contribuir
para que o mesmo seja pregado em sua área de jurisdição; batizar os converti-
dos, cuidar da conduta moral e espiritual de seus membros; esforçar-se para
que a finalidade da IPUB Nacional e Distrital sejam plenamente alcançada,
bem como contribuir com a manutenção de instituições assistênciais, educaci-
onais e filantrópicas que lhe sejam filiadas direta ou indiretamente.
Art. 9º - As autoridades da Igreja responderão pelos seus atos diante das
autoridades competentes, conforme os preceitos expressos Neste, e no Regi-
mento da IPUB (Nacional).

CAPÍTULO IV
DOS MEMBROS

Art. 10 - Serão membros desta Igreja, aquelas pessoas que voluntariamente


tenham aceito sem distinção de qualquer espécie o seu corpo de doutrina cristã
e apostólica, sua disciplina e governo, e que sejam admitidas na forma deste
Estatuto e do Regimento Interno da IPUB (Nacional).
Art. 11 - Os membros em plena comunhão com a Igreja terão direito ao
voto e a ser votado, salvo disposição em contrário expresso neste ou no Regi-
mento Interno Nacional.
Art. 12 - É dever de cada membro da Igreja, honrar, respeitar e obedecer as
suas autoridades.
Art. 13 - Perderá todo direito junto a esta Igreja, o membro que descumprir
ou desobedecer as normas e princípios doutrinários da mesma, bem como aquele
que for exonerado a pedido próprio ou por deliberação de qualquer sessão da
Assembléia ou por deliberação de outras autoridades competentes desta insti-
tuição.
30
Estatuto Local

CAPÍTULO V
DAS ASSEMBLÉIAS LOCAIS

Art. 14 - Haverá 2 (dois) tipos de Assembléias: Ordinária e Extraordinária;


sendo que a ordem, composição, quorum, atribuições e forma de convocação
destas, obedecerão as regras expressas no Regimento Interno da IPUB (Nacio-
nal), salvo no entanto os preceitos explícitos neste Estatuto.
Art. 15 - Compete à Assembléia Ordinária:
I - Eleger o Secretário e o Tesoureiro da Igreja Local;
II - Votar todas as propostas apresentadas pela Diretoria Executiva Local
bem como votar outras propostas apresentadas pelos demais membros da Igre-
ja, que esteja inserida na pauta do dia.
Art. 16 - Compete À Assembléia Extraordinária:
I - Votar a pauta apresentada pela Diretoria Executiva Local;
II - Autorizar venda de bens imóveis da Igreja, obedecendo a exigência do
art. 38 deste Estatuto.

CAPÍTULO VI
DO CONSELHO DA IPUB LOCAL

Art. 17 - Compete ao Conselho Consultivo da IPUB Local:


I - Auxiliar a Diretoria Executiva da Igreja nos assuntos administrativos e
disciplinar da mesma.
Art. 18 - A formação, o quorum e outras competências do Conselho, não
expresso neste Estatuto, serão objeto de esclarecimento e apreciação no Regi-
mento Interno (Nacional).

CAPÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 19 - É competência da sua Diretoria Executiva Local a administração


dos negócios da Igreja.
Parágrafo Único - Os administradores da IPUB Local exercerão as suas
funções administrativas de acordo com as obrigações que lhes forem atribuídas
neste Estatuto e no Regimento Interno Nacional.
Art. 20 - A IPUB Local é uma entidade filiada as IPUBs Distrital e Naci-
onal, e mesmo tendo autonomia jurídica, reconhece que a estas se acha admi-
nistrativa e eclesiasticamente subordinada. (ver Art. 5º Estatuto Distrital e Na-
cional)
Art. 21 - Os administradores da IPUB Local fornecerá obrigatoriamente às
31
Manual Estatutário

autoridades distritais e nacionais, todas as informações que lhes forem solicita-


das ou estabelecidas neste e nos Estatutos Distrital, Nacional e no Regimento
Interno Nacional.
Art. 22 - Salvo para fazer cumprir regras estatutárias, regimentais e outras
resoluções complementares, as autoridades distritais e nacionais não interferi-
rão na administração da IPUB Local.

CAPÍTULO VIII
DA DIRETORIA EXECUTIVA LOCAL (DEL),
SUA FORMAÇÃO E COMPETÊNCIA

Art. 23 - A Diretoria Executiva Local será composta por um Presidente,


que será sempre o pastor titular da Igreja, por um Secretário e um Tesoureiro.
Parágrafo Único - O Presidente da Diretoria desta Igreja, será designado
pela Diretoria Executiva Distrital e ratificado pela Assembléia Local; enquanto
o Secretário e o Tesoureiro serão apontados pelo Presidente (o pastor titular da
Igreja) e ratificados pela Assembléia Local.
Art. 24 -As decisões da Diretoria serão válidas, quando tomadas pelo voto
favorável da maioria dos seus membros, em reunião presidida pelo seu Presi-
dente.
Art. 25 - No caso de urgência ou emergência que exija uma tomada de
decisão em menos de 24 ou 48 horas, o Presidente da Diretoria Executiva Lo-
cal poderá exercer todos os poderes da Diretoria.
Parágrafo Único - Entende-se por urgência e emergência os casos em que
a unidade patrimonial, doutrinária e espiritual da Igreja estiver ameaçada.
Art. 26 - Nenhuma remuneração será concedida a qualquer dos membros
da Diretoria Executiva Local pelo exercício de suas funções neste órgão admi-
nistrativo da Igreja, por se tratar de trabalho espontâneo e voluntário.
Art. 27 - Da Competência da Diretoria Executiva LOCAL:
I - Exercer a Administração geral dos negócios da IPUB Local;
II - Convocar Assembléias Extraordinárias;
III - Cumprir e fazer cumprir, este Estatuto, e outras deliberações oficiais da
IPUB Nacional e Distrital;
IV - Destituir no todo ou em parte, Diretoria de qualquer órgão ou departa-
mento da Igreja Local que não cumprir, acatar ou respeitar este Estatuto e ou-
tras deliberações oficiais da IPUB, bem como nomear seus substitutos;
V - Prestar contas, relatórios e informações em nome da IPUB Local à quem
este Estatuto ou a Lei requerer;
VI - Fazer compras e efetuar pagamentos em nome da IPUB Local;
VII - Abrir, movimentar e fechar contas bancárias em nome da IPUB Lo-
32
Estatuto Local

cal, cabendo a qualquer membro da Diretoria o poder de requerer talões de


cheques, contudo, a assinatura de cheques só poderá ser feita conjuntamente
pelo Presidente e pelo Tesoureiro;
VIII - Vender bens imóveis da IPUB Local, obedecendo as normas do arti-
go 38 deste Estatuto).

CAPÍTULO IX
DA COMPETÊNCIA INDIVIDUAL DE CADA MEMBRO
DA DIRETORIA EXECUTIVA DA IPUB LOCAL

Art. 28 - É Competência do Presidente da Diretoria Executiva Local:


I - Convocar as reuniões da Diretoria Executiva Local, do Conselho Con-
sultivo Local, e da Assembléia Ordinária;
II - Assinar todos os documentos da IPUB Local;
III ·Representara IPUB Local ativa e passivamente, judicial e extra-judi-
cialmente;
IV · Participar diretamente das sessões de quaisquer órgão ou departamen-
to da IPUB Local com direito a palavra e voto de desempate;
V - Instalar, dirigir e encerrar as reuniões da IPUB Local, bem como dos
seus demais órgãos e departamentos, se necessário;
VI - Empossar membros da Diretoria da Igreja Local, bem como os demais
membros de órgãos ou departamentos da mesma;
VII - Presidir as reuniões da Diretoria, do Conselho e da Assembléia, se-
jam estas ordinárias ou extraordinárias;
VIII - Assinar cheques e movimentar conta bancária em conjunto com o
Tesoureiro.
Art. 29 - Compete ao Secretário da Diretoria Executiva Local:
I - Dirigir todos os trabalhos da secretaria;
II - Assinar as atas e correspondências da IPUB Local, juntamente com o
pastor da mesma;
III - Lavrar as atas das sessões ordinárias e extraordinárias da Assembléia
Local, da Diretoria Executiva Local e do Conselho Consultivo Local;
IV - Manter o rol de membros atualizado;
V - Preparar o relatório anual da Igreja e da secretaria;
VI - Receber, arquivar, manter e computar os relatórios das congregações;
VII - Realizar outras tarefas por determinação do pastor ou da Diretoria;
VIII - Caberá ao Secretário da Diretoria Executiva representar e substituir
o Presidente em seus impedimentos, isto, mediante prévio mandato procuratório
a ser outorgado pelo Presidente, com fins determinados, não. em caráter
irrevogável nem irretratável.
33
Manual Estatutário

Art. 30 - Compete ao Tesoureiro da Diretoria Executiva Local:


I - Ter sob sua guarda os livros, valores, documentos e quantias que lhe
forem confiadas, devendo deles prestar contas a DEL;
II - Apresentar balancetes mensais e anuais;
III - Arrecadar as receitas regulares, dízimos e ofertas, e as extraordinárias,
doações, ajudas, contribuições e outras em nome da Igreja, escriturá-las em
livros próprios dando-lhes o destino indicado pela Diretoria Executiva Local
ou pelo seu Presidente;
IV - Efetuar os pagamentos que lhe forem autorizados pela Diretoria ou
pelo seu Presidente;
V - Prestar todas as informações que lhe forem solicitadas ou autorizadas
pela Diretoria, franqueando-a para tanto os livros e documentos para qualquer
exame.

CAPÍTULO X
DA CONGREGAÇÃO E SEU DIRIGENTE

Art. 31 - A subdivisão administrativa e eclesiástica denominada Congre-


gação é uma extensão da Igreja Local, sua fiel mantenedora; sendo que a Con-
gregação e seu dirigente realizarão o seu trabalho em nome e por autorização
da Diretoria Executiva da Igreja ou Pastor titular Desta

CAPÍTULO XI
DOS BENS PATRIMONIAIS, MANUTENÇÃO,
RECEITA E DESPESAS

Art. 32 - O patrimônio da Igreja será constituído das contribuições, ofertas,


dízimos, donativos, legados, bens móveis, imóveis e semoventes, pelos títulos
que possui ou vier a possuir, pelas rendas ou frutos provenientes dos seus bens.
Art. 33 - A receita ordinária da Igreja será proveniente das contribuições,
dos dízimos, ofertas voluntárias de seus membros ou não, incluindo-se subven-
ções ou auxílios dos poderes públicos, de entidades privadas, pelas ajudas des-
tinadas pela Igreja Nacional ou Distrital, pela Igreja Pentecostal Unida Interna-
cional ou por quaisquer outras fontes permitidas em Lei.
Art. 34 - Os rendimentos ou receitas serão aplicados na manutenção deis
serviços religiosos, entre estes o sustento pastoral, que não gerará nem possuirá
vínculo empregatício, com o que concordam plenamente todos os membros
desta instituição e no que for necessário ao cumprimento dos fins da IPUB.
Art. 35 - Os membros da Igreja respondem com os bens desta e não indivi-
dualmente ou se quer subsidiariamente, pelas obrigações por ela contraída; da
34
Estatuto Local

mesma forma a Igreja não responderá por dívidas contraídas por qualquer de
seus membros, sem que para isto tenha dado prévia e especial autorização por
escrito.
Art. 36 - Toda contribuição ou doação de qualquer natureza ou fonte, que
apresentar sinal de procedência duvidosa deve ser terminantemente recusada.
Art. 37 - As doações, contribuições ou outras de qualquer natureza, feitas
(ofertada) em favor ou benefício da Igreja ou a qualquer de seus órgãos serão
expontâneas e voluntárias e não serão devolvidas aos seus doadores ou contri-
buintes, nem tão pouco aos seus herdeiros ou sucessores, em tempo algum sob
qualquer pretexto.
Art. 38- Os atos de venda, alienação e de gravar com ônus os bens imóveis
da Igreja Local é competência da sua Diretoria Executiva, desde que autoriza-
da pela sua Assembléia Extraordinária Local e Diretoria Executiva Distrital ou
ainda por autorização expressa da Diretoria Executiva Nacional da IPUB.
Art. 39 - A compra e venda de bens não imóveis desta Instituição serão
objeto de decisão da sua Diretoria Executiva.
Art. 40 - Ocorrendo divergências de qualquer natureza com cisão entre os
membros da Igreja, os bens patrimoniais ficarão com o grupo fiel à Igreja e aos
seus Estatutos, ainda que este grupo seja a minoria; se a cisão for total os bens
ficarão sob a tutela da Diretoria Executiva Distrital da IPUB.

CAPÍTULO XII
DOS MANDATOS, POSSE, RENÚNCIA E SUBSTITUIÇÃO

Art. 41 - O mandato do Presidente da Diretoria será por tempo


indeterminado a critério da Diretoria Distrital, enquanto o mandato do Secretá-
rio e do Tesoureiro respectivamente, terão a duração de um ano.
Art. 42 - Os membros da Diretoria Executiva Local serão investidos em
seus cargos, após serem eleitos, mediante assinatura do livro de termo de pos-
se, devidamente designado para este fim.
ART. 43-Aos membros de diretoria e outros que exerçam cargos de direção
ou confiança, fica assegurado o direito de renuncia; porém, o renunciante fica
obrigado a cumprir toda a legislação expressa no Regimento Interno Nacional
a respeito da renuncia; sob pena de ação disciplinar pela autoridade competen-
te da Igreja, sem que a IPUB sofra prejuízo de ação na área civil ou penal junto
aos poderes públicos, em relação ao membro renunciante, caso esta julgue ne-
cessário.
Art. 44 - A substituição do Presidente da Diretoria Executiva da Igreja
Local será objeto de decisão da Diretoria Executiva Distrital, a qualquer tempo
que se fizer necessário, enquanto o Secretário e o Tesoureiro poderão ser subs-
35
Manual Estatutário

tituídos pelo Conselho Consultivo Local nos períodos entre uma e outra As-
sembléia Ordinária.

CAPÍTULO XIII
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 45 - O presente Estatuto só poderá ser emendado ou reformado por


deliberação de 2/3 (dois terços) de votos dos delegados presentes à Assembléia
Geral Ordinária ou Assembléia Geral Extraordinária (Nacional) devidamente
convocados para tal fim. Isto quando houver proposta da Diretoria Executiva
Nacional ou Conselho Consultivo Nacional com esta finalidade.
Art. 46 - A IPUB Local somente será dissolvida por decisão da Diretoria
Executiva Distrital, se verificar a impossibilidade da mesma continuar em fun-
cionamento; a Diretoria Executiva Distrital após solvidos todos os compromis-
sos da IPUB Local, destinará o restante dos bens, para a Assembléia Distrital
da IPUB.
Art. 47 - Será considerado nulo de pleno direito, qualquer ato contrário ao
presente Estatuto, sejam eles praticados por qualquer órgão, ministro ou outro
membro da Igreja.
Art. 48 - Os casos omissos Neste Estatuto obedecerão resoluções comple-
mentares da Diretoria Executiva Nacional, do Conselho Consultivo Nacional
ou da Assembléia Geral Nacional, que terão provisoriamente força supletiva-
mente estatutária.
Art. 49 - O presente Estatuto entra em vigor na data de sua aprovação e
revoga "in totum" todas as disposições em contrário e/ou Estatuto anterior.

36
Regimento Interno

REGIMENTO INTERNO DA IPUB NACIONAL


CAPÍTULO I
DAS ASSEMBLÉIAS NACIONAIS, DISTRITAIS E LOCAIS

Art. 1º - Haverá dois tipos de Assembléias: Ordinária e Extraordinária, a


nível Nacional, Distrital e Local, sendo que a ordem, composição, quorum,
competência e forma de convocação destas, serão delineadas neste Regimento
Interno.

DAS ASSEMBLÉIAS NACIONAIS

Art. 2º - A Assembléia Geral Nacional seja ela Ordinária ou Extraordiná-


ria, será formada ou composta por todos os pastores ordenados, pastores aspi-
rantes e evangelistas credenciados pela IPUB Nacional e que estejam habilita-
dos para o exercício do voto, segundo as exigências do Estatuto e deste Regi-
mento.
Parágrafo Único - O Supervisor da Igreja Pentecostal Unida Internacional
para a América do Sul será obrigatoriamente convidado para estar presente nas
Convenções Nacionais e reuniões do Conselho Consultivo Nacional, e nestas
terá direito a palavra, se assim o desejar.
Art. 3º - A Convenção Nacional Ordinária será convocada pelo Presidente
da Diretoria Executiva Nacional, e a Extraordinária pela Diretoria Executiva
Nacional ou pela própria Assembléia Ordinária.
Art. 4 º - A convocação das Assembléias Ordinárias ou Extraordinárias
será feita com pelo menos 90 (noventa) dias de antecedência da data da sua
instalação, por meio de carta AR, via Empresa Brasileira de Correios e Telégra-
fos, ou por meio de Órgão Informativo da própria Igreja. No edital de convoca-
ção constarão a pauta a ser discutida e o local, data e horário de instalação da
Assembléia.
Art. 5º - Não se exigirá quorum para as deliberações da Assembléia, que
serão tomadas pela maioria absoluta dos membros presentes e habilitados para
votar, desde que o edital assim o prescreva.
Art. 6º - Compete à Assembléia Geral Ordinária:
I - Eleger todos os membros da Diretoria Executiva Nacional, e outras lide-
ranças nacionais a pedido da DEN ou do Conselho Consultivo Nacional;
II - Apreciar e votar os relatórios apresentados pela Diretoria Executiva
Nacional, e se necessário fazer observações sobre os mesmos;
III - Apreciar e votar os balanços gerais e demonstrativos de entradas e

37
Manual Estatutário

saídas do caixa da IPUB, que já tenham sido aprovados pela Diretoria Executi-
va Nacional;
IV - Apreciar e votar possíveis emendas feitas pelo Conselho Consultivo
Nacional no Regimento Interno da IPUB;
V - Arbitrar soberanamente sobre toda questão ou projeto de quaisquer na-
tureza que surja ou exista dentro da IPUB, seja ele de caráter disciplinar,
econômico e outros, inclusive doutrinário, exceto sobre a sua Doutrina Funda-
mental;
VI - Votar irrestritamente todas as propostas apresentadas pela Diretoria
Executiva Nacional, inseridos no edital de convocação, inclusive as dos todas
órgãos internos e dos ministros, que por meio da Comissão Permanente de
Estatuto Justiça e Ética tenham chegado à Assembléia, respeitando a exceção
expressa no inciso anterior;
VII - Deliberar, em última instância, sobre questões não previstas no Esta-
tuto.
VIII - Reformar no todo ou em parte o Estatuto da Igreja, mediante 2/3 de
votos dos membros presentes na Assembléia Geral Nacional;
IX - Convocar reuniões Extraordinária da Assembléia Geral Nacional, da
DEN e do CCN, bem como consagrar ministros aprovados pela DEN.
Art. 7º - Compete à Assembléia Geral Extraordinária:
I - Votar a pauta apresentada pela DEN, pelo CCN ou pela Assembléia
Geral Ordinária.
Art. 8º - A mesa diretora, a ordem, o local, o intervalo e a época relaciona-
das à Assembléia Ordinária Nacional ficam assim definidas:
I -As Assembléias Gerais Nacionais serão realizadas de dois em dois anos,
salvo mudança pela Assembléia Geral ou Diretoria Executiva Nacional, quan-
do se fizer necessário; (ver Art. 13 do Estatuto Nacional);
II - Os casos especiais e de grande relevância expressos no artigo 13 do
Estatuto nacional em seu parágrafo único, serão os seguintes: catástrofes natu-
rais, que possam impedir um número grande de delegados de comparecer à
Assembléia, ou que ceife a vida de um grande número de membros da Igreja;
questões políticas onde os direitos individuais e de reunião sejam suspensos
pelas autoridades do País; ameaça à unidade da Igreja, por um movimento de
rebelião a nível nacional ou por decisão da própria Assembléia Geral Nacional;
III - O local da Assembléia Geral será decidido e anunciado pela Diretoria
Executiva Nacional, sempre num raio máximo de 400 Km ao redor de Brasília,
conforme decisão da Diretoria Nacional e da Assembléia Geral Ordinária de
1997, ·e será realizada sempre, no primeiro trimestre;
IV - A Mesa Diretora da Assembléia Geral será composta por todos os
membros da DEN.
38
Regimento Interno

V - A Mesa Diretora da Assembléia Geral poderá nomear se necessário,


secretários adjuntos para auxilia-Ia durante os trabalhos da Assembléia;
VI - Todas as reuniões da Assembléia Geral serão dirigidas de acordo com
os Regulamentos Parlamentares da Igreja Pentecostal Unida do Brasil;
VII- Os trabalhos da Assembléia Geral obedecerão à seguinte ordem de
seqüência:
a - Abertura pelo Presidente da DEN com oração e leitura bíblica;
b - Nomeação de secretários adjuntos pela Mesa para auxiliá-la nos traba-
lhos da Assembléia Geral, se necessário;
e - Leitura da Ata da última Assembléia Geral Nacional Ordinária;
d - Leitura do Relatório Financeiro da Igreja Nacional;
f - Leitura do Relatório das atividades da DEN pelo seu Presidente;
g - Leitura e apresentação dos Relatórios das Comissões Especiais;
h - Leitura dos Relatórios Departamentais;
i - Eleição dos membros da DEN;
j- Leitura dos Relatório das Comissões Especiais;
1- Exame dos assuntos colocados em pauta pela DEN;
m- Assinatura do Livro de Termo de Posse, pelos eleitos pela Assembléia;
n - Encerramento da Assembléia.

DAS ASSEMBLÉIAS DISTRITAIS

Art. 9º - A Assembléia Geral Distrital seja ela Ordinária ou Extraordinária,


será formada ou composta por todos os pastores ordenados, pastores aspiran-
tes, evangelistas e obreiros credenciados pela IPUB Nacional e Distrital, que
estejam habilitados para o exercício do voto, segundo as exigências dos Estatu-
tos e deste Regimento.
Art. 10 - A Assembléia Distrital Ordinária será convocada pelo Presidente
da DED, e a Extraordinária pela Diretoria Executiva Distrital ou pela própria
Assembléia Ordinária.
Art. 11 - A convocação das Assembléias Ordinárias ou Extraordinárias será
feita com pelo menos 90 (noventa) dias de antecedência da data da sua instala-
ção, por meio de carta, via Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, ou por
meio de Órgão Informativo da própria Igreja. No edital de convocação consta-
rão a pauta a ser discutida, o local, data e horário da instalação da Assembléia.
Art. 12 - Não se exigirá quorum para as deliberações das Assembléias, que
serão tomadas pela maioria absoluta dos membros presentes e habilitados para
votar, desde que o edital assim o prescreva.
Art. 13 - Compete à Assembléia Ordinária Distrital:

39
Manual Estatutário

I - Eleger todos os membros da Diretoria Executiva Distrital para um man-


dato de dois anos;
II - Apreciar e votar os relatórios apresentados pela DED, e se necessário
fazer observação sobre eles;
III - Apreciar os balanços gerais e demonstrativos de entradas e saídas do
Caixa Distrital, que já tenham sido aprovados pela DED;
IV - Consagrar obreiro; e ministro sê autorizado pela DEN;
V - Convocar Assembléia Extraordinária;
VI - Votar as propostas aprovadas pelo Comitê de Resoluções do Distrito;
VII - Votar pauta apresentada pela DED.
Art.14 - Compete a Assembléia Extraordinária votar a pauta apresen-
tada pela DED:
Parágrafo Único - A Assembléia Ordinária ou Extraordinária Distrital, se
constituirá em Assembléia Regional da IPUB (Nacional).
Art. 15 - A mesa diretora, a ordem, o local, o intervalo e a época relaciona-
das à Assembléia Ordinária Distrital ficam assim definidos:
I - As Assembléias Gerais Distritais serão realizadas de dois em dois anos,
salvo mudança pela Assembléia Geral Nacional, Distrital, ou ainda Diretoria
Executiva Distrital quando autorizada pela DEN;
II - O local da Assembléia Distrital será decidido e anunciado pela Diretoria
Executiva Distrital;
III - A Mesa da Assembléia Distrital será composta por todos os membros
da DED;
IV - A Mesa Diretora da Assembléia Distrital poderá nomear se necessá-
rio, secretários adjuntos para auxiliá-la durante os trabalhos;
V - Todas as reuniões da Assembléia Geral serão dirigidas de acordo com
os Regulamentos Parlamentares da Igreja Pentecostal Unida do Brasil;
VI - Os trabalhos da Assembléia Geral obedecerão à seguinte ordem de
seqüência:
a - Abertura com oração e leitura da Bíblia pelo Presidente da DED;
b - Leitura da ata da última Assembléia Distrital Ordinária;
e - Leitura do Relatório Financeiro pelo Tesoureiro Distrital;
d - Leitura do Relatório das Atividades da DED pelo seu Presidente;
e - Leitura do Relatório das Comissões;
f - Eleição dos membros da DED;
g - Relatório dos Departamentos;
h - Exame dos assuntos colocados em pauta pela DED;
i - Votação das propostas apresentadas pela Comissão de Resoluções;
j - Assinatura do livro de posse, pelos eleitos na Assembléia;
l - Encerramento da Assembléia.
40
Regimento Interno

Art. 16 - Em casos de grande relevância, a DED poderá adiar, com apoio


do Supervisor Regional ou DEN, Assembléias Distritais por um prazo não su-
perior a um ano. Neste caso ficam automaticamente prorrogados, por igual
período, os mandatos da respectiva Diretoria Distrital.
Art. 17 · Será obrigatória a presença do Supervisor ou outro representante
da DEN nas Assembléias Distritais; por esta razão, a data da Assembléia será
acordada entre a DED e a Diretoria Executiva Nacional.
Art. 18 - Nenhum ministro ou obreiro sob questão, ou que não esteja em
dia com as suas obrigações financeiras com a Tesouraria da Igreja, poderá votar
ou participar das reuniões oficiais do Ministério.

DAS ASSEMBLÉIAS LOCAIS

Art. 19 - A Assembléia da Igreja Local seja ela Ordinária ou Extraordiná-


ria, será formada ou composta por todos os pastores ordenados, pastores aspi-
rantes, evangelistas, obreiros, diáconos, auxiliares e membros credenciados pela
IPUB Nacional, Distrital ou Local que estejam habilitados para o exercício do
voto, segundo as exigências do Estatuto e deste Regimento.
Art. 20 - A IPUB Local reunir-se-á em Sessão Ordinária de sua Assembléia
Geral, de ano em ano, por convocação do Presidente da Diretoria Executiva
Local e extraordinariamente em qualquer tempo quando convocada pela
Diretoria Executiva Local ou pela Assembléia Geral Ordinária.
Art. 21 - A presidência da Assembléia Ordinária ou Extraordinária Local é
competência do Presidente da Diretoria Executiva da Igreja.
Art. 22 - A convocação da Assembléia Ordinária será feita verbalmente do
púlpito da Igreja sede (matriz) pelo Presidente da Diretoria, por ocasião dos
três últimos cultos públicos que preceda a reunião da Assembléia e com pelo
menos 15 (quinze) dias de antecedência.
Art. 23 - A convocação de Assembléia Extraordinária é competência da
Diretoria Executiva Local, que a convocará 15 (quinze) dias antes da reunião
da referida Assembléia, sendo a convocação feita por meio de edital em que
deverão constar a pauta dos assuntos a serem tratados, local, dia e horário da
reunião. O edital será fixado no mural da Igreja Matriz.
Art. 24 - Não se exigirá quorum para as deliberações das Assembléias, que
serão tomadas pela maioria absoluta dos membros presentes na reunião e que
estejam habilitados para votar.
Art. 25 - Só terão direito a voto nas Assembléias as pessoas maiores de 16
(dezesseis) anos em plena comunhão com a Igreja Local e no gozo das suas
faculdades mentais. Aqueles que não dizimam suas rendas na tesouraria da

41
Manual Estatutário

Igreja, não poderão votar ou serem votados.


Art. 26 - Compete à Assembléia Ordinária Local:
I - Tomar conhecimento das decisões importantes tomadas pela Diretoria
Executiva Local e pelo Conselho Consultivo Local;
II - Apreciar e votar a leitura de atas e relatórios da Igreja;
III - Tomar conhecimento da exclusão e admissão de membros;
IV - Votar todas as propostas apresentadas pela Diretoria Executiva Local,
bem como outras propostas apresentadas pelos demais membros da Igreja quan-
do estas forem devidamente aprovadas pelo CC Local;
Art. 27 - Compete à Assembléia Extraordinária:
I - Votar a pauta apresentada pela Diretoria Executiva Local;
II - Autorizar a venda de bens imóveis da Igreja Local.

CAPÍTULO II
REGRAS GERAIS RELATIVAS ÀS VOTAÇÕES,
ELEIÇÕES E SÍMILE

DA MESA CREDENCIADORA

Art. 28 - Haverá em todas as Assembléias Ordinárias ou Extraordinárias


(Nacional), Mesa Credenciadora, cujos membros serão escolhidos pela DEN
no mínimo 3 (três) meses antes da Assembléia; a qual credenciará cada minis-
tro com direito a voto.
§ 1º - A Mesa será composta por 3 (três) membros no mínimo, 1 (um)
sendo o seu Presidente.
§ 2º - A Mesa Credenciadora exigirá de cada ministro credenciado à votar;
que assine o livro de presença nas convenções, devolvendo-o, após o
credenciamento ao Secretário Nacional, que por sua vez anunciará ao plenário
o número de votantes.
§ 3º - Após o anúncio do número de votantes, nenhum ministro poderá
entrar ou sair do plenário, sem autorização da Mesa Diretora da Assembléia.
§ 4º-A Mesa Credenciadora, não permitirá adentrar ao Plenário da Assem-
bléia, ministros excluídos ou em questão (sob disciplina), bem como aqueles
com mais de 120 (cento e vinte) dias de atraso com seus compromissos finan-
ceiros, com o caixa da Igreja; salvo se houver autorização expressa da DEN
para tal fim.
42
Regimento Interno

DA MESA APURADORA E DA APRESENTAÇÃO


DE PROPOSTAS À ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 29 - Em todas as Assembléias Nacionais, Distritais e Locais haverá


uma Mesa Apuradora, composta de no mínimo 3 (três) membros. A ela compe-
tirá agilizar o processo de votação, distribuindo cédulas (se houver necessida-
de) e especialmente fazendo a contagem dos votos e dando seus resultados à
Mesa Diretora.
Art. 30 - Todas as propostas dos Minisfros, destinadas à Assembléia Geral,
será enviada a CPEJE com antecedência mínima de 90 (noventa) dias da data
marcada para instalação da Assembléia, para serem analisadas e julgadas pre-
viamente pela CPEJE e depois pela DEN e, se aprovadas serão inseridas na
pauta da Assembléia Geral.
§ lº - Nenhuma proposta será avaliada pela CPEJE sem que esteja devida-
mente assinada pelo seu autor.

DAS ELEIÇÕES

Art. 31 - Os membros da Diretoria Executiva Nacional serão eleitos pela


Assembléia Geral Nacional dos Ministros da IPUB, a qual será realizada de 2
(dois) em 2 (dois) anos.
Art. 32 -A eleição ou nomeação de supervisores será feita no seio da DEN.
Art. 33 - Os diretores de departamentos bem como de outros órgãos da
administração da IPUB Nacional serão eleitos ou nomeados pela Diretoria Exe-
cutiva Nacional ou pelo CCN.
Art. 34 - Os membros da Diretoria Executiva Distrital, serão eleitos pela
Assembléia de Ministros do Distrito, que ocorrerá de 2 (dois) em 2 (dois) anos.
Art. 35 -O Presidente da Diretoria Executiva Local será eleito pela Diretoria
Executiva Distrital em reunião ordinária ou extraordinária e ratificados pela
Assembléia Local.
Parágrafo Único - O Secretário e o Tesoureiro local serão apontados pelo
pastor da Igreja e ratificados pela Assembléia da Igreja local.
Art. 36 - Os demais cargos a serem preenchidos na Organização Nacional,
Distrital e Local, serão preenchidos por pessoas escolhidas pelas respectivas
diretorias executivas, auxiliadas, se necessário, pelo Conselho Consultivo cor-
respondente.

43
Manual Estatutário

QUALIFICAÇÕES E RESTRIÇÕES

Art. 37 -São cargos das diversas Diretorias Executivas e conselhos Con-


sultivos:
Presidente, primeiro e segundo da DEN, primeiro e segundo secretário da
DEN, primeiro e segundo tesoureiro da DEN; supervisores regionais; presi-
dente e vice presidente da DED, primeiro e segundo secretário da DED e tesou-
reiro da DED; presidente, secretário e tesoureiro da DEL.
Art. 38 - Os membros da DEN deverão obrigatoriamente, preencher
as seguintes qualificações:
I - Pastor ordenado por pelo menos 10 (dez) anos;
II - Possuir capacidade administrativa comprovada, manifesta através dos
cargos anteriormente exercidos;
III - Ter no mínimo 40 anos de idade;
IV - Ter provado a sua lealdade à organização, através de efetiva coopera-
ção na edificação da IPUB;
V - Ter provado a sua conformidade com a doutrina fundamental da IPUB,
conforme está exposto nos seus artigos de fé;
Art. 39 - Do Supervisor Regional se exigirá as seguintes qualificações:
I - Ser Pastor ordenado por no mínimo 7 (sete) anos;
II -Ter sido no mínimo Presidente Distrital;
III -Ter no mínimo 35 (trinta e cinco) anos de idade;
IV - Ter comprovada sua lealdade à IPUB e à sua Doutrina Fundamental;
V - Possuir liderança comprovada.
Art. 40 - Só poderá ser votado para qualquer função na Diretoria Executi-
va Nacional ou Supervisor Regional, o ministro que tenha exercido ou esteja
exercendo um segundo mandato no Conselho Consultivo Nacional.
Art. 41 - Do Presidente Distrital se exigirá as seguintes qualificações:
I - Ser pastor ordenado por no mínimo 5 (cinco) anos;
II -Ter sido pastor local por no mínimo 4 (quatro) anos:
III - Ter no mínimo 33 (trinta e três) anos de idade;
IV - Ter comprovada lealdade à IPUB e sua doutrina fundamental;
V- Ter liderança comprovada.
Parágrafo Único - Em casos extraordinários a exigência do inciso III des-
te artigo, poderá ser suspensa pela DEN.
Art. 42 - Dos demais membros da DED se exigirá as seguintes qualifi-
cações:
I - Ser pastor ordenado, pastor aspirante ou evangelista
II - Ter no mínimo 25 (vinte e cinco) anos de idade;

44
Regimento Interno

III - Ser leal à IPUB e à sua Doutrina Fundamental.


IV- No caso de haver necessidade, obreiro poderá ser membro da DED.
Art. 43 - Do Pres. da Diretoria Executiva Local se exigirá as seguintes
qualificações:
I - Ser pastor ordenado, pastor aspirante ou evangelista;
II - Ter no mínimo 25 (vinte e cinco) anos de idade;
III - Ter dado prova de lealdade à IPUB e à sua doutrina fundamental.
Parágrafo Único - Os cargos de Secretário e Tesoureiro da Igreja Local
serão preenchidos por pessoas de inteira confiança do pastor titular desta, e
ratificados pela Assembléia.

DOS ELEITORES

Art. 44 - Terão direito a voto na Assembléia Geral Nacional: pastor orde-


nado, pastor aspirante e evangelista.
Art. 45 - Terão direito a voto na Assembléia Distrital: pastor ordenado,
pastor aspirante, evangelista e obreiro.
Art. 46 - Terão direito a voto na Assembléia da Igreja Local: pastores,
evangelista, breiro, diácono, auxiliar e membros.
Art. 47 - O eleitor que não estiver em dia com os seus deveres financeiros,
para com a tesouraria da Igreja, não terá direito a voto, nem de ser votado.
Art. 48 - Caso o eleitor esteja na inatividade, ele perderá o direito de votar
e ser votado nas Assembléias.
Art. 49 - No ano de sua consagração, nenhum ministro ou obreiro, terá o
direito de votar em suas respectivas Assembléias.

TIPOS DE VOTAÇÃO

Art. 50 As votações serão feitas por escrutínio secreto óu por aclamação,


exigindo-se maioria simples para quaisquer decisão, exceto para reforma
estatutária, que se exigirá 2/3 dos membros presentes na Assembléia e devida-
mente convocados para tal fim.
Parágrafo Único - Quando se tratar de eleição de membros de Diretoria
Executiva, exige-se o voto secreto.

MÉTODO DE ELEIÇÃO EM TODOS OS NÍVEIS

Art. 51 - A primeira votação será chamada votação de nomeação, e no caso


de alguém receber 2/3 dos votos será declarado eleito, caso esta pessoa recusar-

45
Manual Estatutário

se a servir será feita outra votação de nomeação.


Art. 52 - No caso de nenhum dos candidatos receber 2/3 dos votos, será
chamada a votação eleitoral. Nesta o candidato que receber uma simples maio-
ria de voto, será declarado eleito.
Art. 53 - Se nenhum candidato receber maioria simples de votos na primei-
ra votação, os 3 (três) nomes mais votados serão apresentados ao plenário e
uma nova votação será feita por tantas vezes quantas necessárias até que um
candidato receba a maioria simples dos votos.
Art. 54 - No caso de 3 (três) nomes serem apresentados na primeira vota-
ção eleitoral e um dos candidato retirar o seu nome, os eleitores poderão escre-
ver em suas cédulas sim ou não. Neste caso, se a maioria dos eleitores votarem
não, haverá uma nova votação. Isso poderá ser feito na primeira votação de
nomeação.
Art. 55 - Se houver objeção a um candidato ao voto, qualquer membro
votante poderá solicitar que o mesmo seja examinado por uma comissão
qualificadora, desde que a solicitação seja encaminhada a mesa diretora da
Assembléia antes da sua instalação. Após o ministro ser qualificado para o
exercício do voto, o mesmo não poderá mais ser questionado.
Art. 56 - Não se permitirá discutir qualquer questão ou objeção no
Plenário.

DOS MANDATOS E DA POSSE

Art. 57 - Os membros da Diretoria Executiva Nacional serão eleitos pela


Assembléia Geral Nacional para cumprirem um mandato de 2 (dois) anos, com
direito à reeleição.
Art. 58 - Os membros da Diretoria Executiva Distrital, serão eleitos pela
Assembléia Geral do Distrito para cumprirem um mandato de 2 (dois) anos,
com direito à reeleição.
Art. 59 - O Presidente da Diretoria Local será designado pela DED e rati-
ficado pela Assembléia Local, para cumprir um mandato de tempo
indeterminado.
Art. 60 - O Secretário e o Tesoureiro local serão apontados pelo pastor
titular da Igreja e ratificados pela Assembléia Local, para cumprirem um man-
dato de 1 (um) ano, com direito a reeleição.
Art. 61- O mandato dos eleitos no âmbito nacional, distrital e local, vence-
rá após a eleição e posse dos seus respectivos sucessores.
Art. 62 - Os mandatos dos supervisores, e dos diretores de departamentos,
terão a duração de 2 (dois ) anos, com direito a reeleição.
Art. 63 - Os mandatos das comissões, comitês e de outros órgãos, obedece-
46
Regimento Interno

rão decisões da DEN, DED e DEL, ou dos respectivos Conselhos.


Art. 64 - Os membros da Diretoria Executiva Nacional, Diretoria Executi-
va Distrital e Diretoria Executiva Local, serão investidos em seus cargos após
serem eleitos, mediante assinatura do livro de termo de posse, devidamente
designado para este fim.

DA TRANSFERÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO

Art. 65 - A transferência de documentação e prestação de contas dos mem-


bros da Diretoria anterior se dará obrigatoriamente, num prazo máximo de 60
(sessenta) dias após a assinatura de termo de posse dos seus sucessores.

DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 66 - A substituição de membros da DEN é competência do Conselho


Consultivo Nacional ou da Assembléia Geral Nacional, (ver Artigo 69 deste).
Art. 67 - A substituição de membros de Diretorias Departamentais ou de
outros órgãos da Administração Nacional, é competência da DEN.
Art. 68 - É competência da Diretoria Executiva Nacional substituir
supervisores regionais em final de mandato ou a qualquer tempo que se fizer
necessário.
Art. 69 - A substituição de membro da Diretoria Nacional, Distrital e Lo-
cal, é de competência dos seus respectivos conselhos, isto nos períodos com-
preendidos entre uma e outra Assembléia.
Parágrafo Único - As diretorias executivas poderão apresentar aos conse-
lhos um ou mais candidatos para cada vaga; a escolha porém, se dará pelo voto
dos membros do respectivo conselho.
Art. 70 - Ficando vago o cargo de Presidente da DEL, o Secretario assumi-
rá o cargo em caráter interino, até que DED tome as devidas providencias.
Art.71 - Quando as assembléias, Nacional, Distrital e Local, estiverem
reunidas, a competência de substituir membros das Diretorias lhes serão priva-
tivas; no caso porém, de tomar vago a Presidência da Diretoria Local, a compe-
tência neste caso é exclusivamente da DED.
Parágrafo Único - Quando se substituir por exemplo o primeiro secretário
ou o primeiro tesoureiro, se escolherá um segundo tesoureiro e um segundo
secretário, visto que os atuais segundo secretário e segundo tesoureiro, assu-
mirão o primeiro posto; e assim se procederá com as demais substituições,
exceto na Diretoria Local onde não há a figura do substituto.

47
Manual Estatutário

CAPÍTULO III
DOS CONSELHOS CONSULTIVOS, NACIONAL,
DISTRITAL E LOCAL

DO CONSELHO CONSULTIVO NACIONAL

Art. 72 - O Conselho Consultivo Nacional será formado pelos membros da


Diretoria Executiva Nacional, pelos Supervisores Regionais e pelos Presiden-
tes Distritais, e terá as seguintes atribuições e competência:
I - Deliberar sobre a criação de novos distritos, bem como, dividir, fundir e
dissolver regiões e distritos já estabelecidos, sempre que os interesses da IPUB,
assim o determinar;
II - Indicar a DEN, candidatos para exercerem cargos nacionais, tais como:
supervisores, líderes departamentais, candidatos à membro da DEN, de comis-
sões e outros a pedido da Diretoria Executiva Nacional;
III - Auxiliar a Diretoria Executiva Nacional em casos de extrema gravida-
de, dando o seu parecer para deliberação da Diretoria;
IV - O Conselho quando convocado pelo Presidente da Diretoria Executiva
Nacional, se reunirá em qualquer parte do País;
V - Criar novos departamentos, autorizar o funcionamento de novas insti-
tuições, órgãos autônomos ou não sempre que julgar necessário, para que a
IPUB alcance as suas finalidades;
VI - O Conselho Nacional tem autoridade para: impedir, autorizar, embargar,
alterar e proibir qualquer projeto de qualquer natureza, desde que ele entenda
que o mesmo venha em prejuízo do bom nome da IPUB, sejam estes projetos a
nível Nacional, Distrital ou Regional, salvo decisão em contrário da Assem-
bléia Geral Nacional;
VII - Quando o Conselho criar, dividir, fundir ou dissolver um Distrito ou
Região, fica este, com obrigação de demarcar a área de jurisdição das partes;
VIII - Quando houver motivo de força maior inadiável, julgar e substituir
membro da Diretoria Executiva Nacional em caráter temporário ou definitivo,
até a próxima Assembléia.Geral Nacional;
IX - O membro da Diretoria Executiva Nacional, só poderá ser substituído
pelo Conselho quando: renunciar, falecer, por invalidez, ou quando a Diretoria
Executiva Nacional ou o próprio CCN o declarar culpado de falta grave.

DO CONSELHO CONSULTIVO DISTRITAL

Art. 73 - O Conselho Consultivo Distrital será formado pelos pastores


48
Regimento Interno

ordenados, pastores aspirantes e pelos evangelistas, cuja competência será:


I - Indicar a DED candidatos para exercer cargos distritais, tais como: Líde-
res departamentais, membros de comissões, aprovar candidatos à obreiro, e se
necessário, aprovar candidatos ao Ministério Nacional;
II - Auxiliar a Diretoria Executiva Distrital nos casos graves ocorridos no
Distrito, dando seu parecer para deliberação da DED;
III - O Conselho quando convocado pelo Presidente da DED, se reunirá em
qualquer lugar, desde que, na área de jurisdição do respectivo Distrito;
IV - Julgar em última instância, obreiro declarado culpado pela DED, mas
que tenha obtido dois votos na DED, pela sua absolvição, desde que o mesmo
faça apelo formal e por escrito;
V - Até a próxima Assembléia Distrital, havendo motivo de força maior e
de natureza inadiável, julgar e substituir membros da DED, em caráter tempo-
rário ou definitivo;
VI - Membro da DED só poderá ser substituído pelo Conselho em caso de
invalidez, renúncia, morte ou quando a DED o declarar culpado de falta grave;

DO CONSELHO CONSULTIVO LOCAL

Art. 74 - O Conselho Consultivo da IPUB Local será composto pelos mem-


bros da Diretoria Executiva Local e pelos ministros, obreiros, diáconos e auxi-
liares, registrados em seu rol.
Art. 75 - O Conselho da IPUB Local se reunirá quando convocado pelo
presidente da Diretoria Executiva que fica na obrigação de, juntamente com os
demais membros da Diretoria, preparar a pauta a ser examinada na reunião do
dito Conselho.
Art. 76 - Não se exigirá quorum para as deliberações do Conselho, que
serão tomadas pela maioria simples dos seus membros presentes na reunião e
que estejam habilitados para votar.
Art. 77 - É competência do Conselho Consultivo da IPUB Local:
I - Auxiliar a Diretoria Executiva Local na Administração da Igreja;
II - Eleger ou substituir membro da DEL, quando a Assembléia não estiver
em sessão; exceto o seu Presidente;
III - Eleger outros cargos da IPUB Local a pedido da DEL;
IV - Auxiliar a DEL na área disciplinar;
V - Opinar sobre assuntos de orçamento, construções, compra e venda de
bens móveis, imóveis e semoventes da IPUB Local.
49
Manual Estatutário

CAPÍTULO IV
DAS DIRETORIAS EXECUTIVAS,
NACIONAL, DISTRITAL E LOCAL

DA DIRETORIA EXECUTIVA NACIONAL

Art. 78 - A Diretoria Executiva Nacional será composta dos seguintes


membros: Presidente, 1º e 2º Vice Presidente, 1º e 2º Secretário e 1º e 2º Tesou-
reiro.
Art. 79 - Os membros da Diretoria Executiva Nacional serão eleitos pela
Assembléia Geral Ordinária para cumprirem um mandato de 2 (dois) anos;
com direito a reeleição.
Art. 80 - As reuniões ordinárias ou extraordinárias da Diretoria Executiva
Nacional, serão convocadas e presididas pelo seu Presidente; sendo que a reu-
nião extraordinária será convocada quando houver pedido da própria Diretoria,
ver artigo 27 inciso III e artigo 26 inciso III do Estatuto Nacional.
Art. 81 - O Presidente da Diretoria Executiva Nacional não poderá recusar
a convocação de reunião da mesma, quando 04 membros desta solicitar.
§ lº - Se houver recusa da parte do Presidente, outro membro da DEN
poderá fazê-lo;
§ 2º - Será exigido um número mínimo de 5 (cinco) membros da Diretoria
Executiva Nacional para se instalar validamente a sua reunião.
Art. 82 - As decisões da Diretoria Executiva Nacional terão legitimidade,
mesmo quando tomadas pela maioria simples dos seus membros presentes na
reunião; desde que a referida reunião tenha sido convocada e instalada legal-
mente na forma do Estatuto.
Art. 83 - Todos os membros da Diretoria terão direito a palavra e voto em
igualdade de condições, sendo vedado a representação.
Parágrafo Único - É justificável a ausência de membros da Diretoria Exe-
cutiva Nacional por ocasião da reunião desta, desde que o faça por motivo de
força maior. Neste caso o membro da Diretoria informará o Presidente os
motivos de sua ausência.
Art. 84 - Os membros da Diretoria Executiva Nacional não responderão
subsidiariamente ou sequer solidariamente pelas obrigações assumidas pela
IPUB; ou por qualquer dívida assumida ou contraída em seu nome, sem a pré-
via autorização por escrito por parte dela.
Parágrafo Único - Nenhuma remuneração será concedida a qualquer dos
membros da DEN pelo exercício de suas funções como membro da Diretoria
Executiva Nacional.
Art. 85 - Compete à Diretoria Executiva Nacional (DEN):
50
Regimento Interno

I - Nomear Supervisores Regionais para representá-la nas regiões


demarcadas pelo Conselho Consultivo Nacional;
II - Cumprir e fazer cumprir este Regimento, o Estatuto e todas as delibera-
ções oficiais da IPUB em todo o Território Nacional;
III - Convocar sessões extraordinárias da Assembléia Geral Nacional, do
CCN e da própria DEN;
IV - Prestar contas, relatórios e informações em nome da Igreja quando
houver necessidade, e a quem o Estatuto ou a Lei conferir este direito;
V - Destituir no seu todo ou em parte, Diretoria de qualquer órgão, departa-
mentos, Distritos, Igrejas, que não cumprir, acatar ou respeitar o Estatuto, e
outras deliberações regimentais e oficiais da IPUB; e ao mesmo tempo nomear
e empossar os membros substitutos;
VI - Nomear procuradores, comissões, comitês, delegações, determinando
prazo para a conclusão dos seus trabalhos, conceder prorrogação de prazos
para estas/es concluir os seus trabalhos; bem como delinear sua área e poder de
representação e atuação;
VII - Delegar poderes através de procurações públicas para venda, compra,
alienação, desalienação, quitação, e/ou qualquer outra espécie de operação so-
bre os bens patrimoniais de propriedade e posse da IPUB em todo o Território
Nacional, obedecendo regras estatutárias e regimentais da Igreja.
VIII - Autorizar a consagração de ministros, bem como examinar em últi-
ma instância clérigos vindos de outras ordens da mesma fé e doutrina, para fins
de credenciamento;
IX - A Concessão definitiva de registro a outras Igrejas, que pela maioria
dos seus membros ou minoria destas, desejarem ligar-se a IPUB;
X - A Diretoria Executiva Nacional deliberará sobre os casos omissos no
Estatuto e neste Regimento Interno, através de resoluções complementares, mas
sempre "ad referendum" da próxima Assembléia Geral.
XI - Deliberar sobre publicações de livros,jornais, revistas, e demais litera-
turas da Igreja, nomeando os responsáveis pelas publicações;
XII - Averiguar a conduta do ministério, orientando, exortando, e exercen-
do o poder disciplinar conforme o que está previsto no Estatuto e neste Regi-
mento Interno;
XIII - Zelar e administrar o patrimônio da IPUB, realizando negócios e
atividades econômicas/financeiras, permuta, aluguel, empréstimos, reforma,
ampliações, melhoramentos e outros de qualquer natureza nos bens móveis e
imóveis da IPUB;
XIV - Quando houver necessidade formalizar pedido de ajuda de qualquer
natureza à Igreja Pentecostal Unida Internacional que vise o desenvolvimento
da IPUB.
51
Manual Estatutário

XV - A Diretoria Executiva Nacional como Diretoria máxima da adminis-


tração da IPUB, velará pela unidade da Igreja, exercendo jurisdição sobre de-
partamentos, distritos, regiões, igrejas, ministros e membros, bem como sobre
todos os conselhos e diretorias existentes no seio da IPUB, exceto sobre o Con-
selho Consultivo Nacional;
XVI - Nomear quando necessário um diretor administrativo para ajudá-la
na administração da Igreja, determinar sua competência, responsabilidade e
forma de atuação;
XVII - Deliberar e ordenar sobre qualquer matéria, por mais especial que
seja, com o fim de atingir os objetivos ou finalidades a que se propõe a Igreja
Pentecostal Unida do Brasil;
XVIII - Jubilar ministros;
XIX - Regular as relações da Igreja com outras organizações religiosas;
XX - Criar e superintender escolas bíblicas, estabelecer padrões de ensino
básico e superior de Teologia, estabelecer currículos destes e regulamentar o
seu funcionamento;
XXI - Declarar culpado por condenação ou confissão qualquer dos seus
membros, sem o voto do membro sob julgamento. Ver artigo 26 inciso X do
Estatuto Nacional.
XXII - Quando houver julgamento de um membro da DEN, no seio desta,
o membro sob julgamento estará impedido de participar da reunião de julga-
mento na qualidade de membro ativo desta Diretoria; neste caso, o mesmo será
substituído pelo Supervisor Regional com maior tempo de atuação nesta fun-
ção, e como segundo critério pelo Supervisor mais idoso.
XXIII - No caso de escândalo promovido por membro da DEN, ou quando
este ameaçar a unidade doutrinária e patrimonial da IPUB; a DEN, ou o seu
Presidente quando em caso de emergência, poderá destituir este membro sem
exame prévio da CPEJE, até decisão final do Conselho Consultivo Nacional ou
da Assembléia Geral Nacional.

DA DIRETORIA EXECUTIVA DISTRITAL

Art. 86 - A Diretoria Distrital será composta dos seguintes membros: Pre-


sidente, vice-presidente, primeiro e segundo secretários e um tesoureiro.
Art. 87 - Os mandatos dos membros da DED terão duração de 2 (dois)
anos cujos membros terão direito à reeleição.
Art. 88 - As reuniões da Diretoria Executiva Distrital, sejam elas Ordinári-
as ou Extraordinárias, serão sempre convocadas e presididas pelo seu Presi-
dente.
Art. 89 - O Presidente da DED não poderá recusar, a convocação de reu-
52
Regimento Interno

nião da mesma, quando a maioria desta solicitar.


Art. 90 - Será exigido um número mínimo de três membros da DED para
se instalar validamente a sua reunião.
Art. 91 - As decisões da Diretoria Executiva Distrital, terão legitimidade,
mesmo quando tomadas pela maioria simples dos membros presentes na reu-
nião, desde que a referida reunião, tenha sido convocada e instalada legalmen-
te, na forma deste Regimento e do Estatuto do Distrito.
Art. 92 - Todos os membros da DED terão direito à palavra e voto, em
igualdade de condições, sendo vedado a representação.
Art. 93 - Nenhuma remuneração será concedida a qualquer dos membros
da DED pelo exercício das suas funções, como membro da Diretoria.
Art. 94 - Compete à Diretoria Executiva Distrital:
I - Cumprir e fazer cumprir este Regimento, os Estatutos Distrital e Nacio-
nal e todas demais deliberações oficiais da IPUB, dentro da sua área de jurisdi-
ção;
II - Prestar contas, relatórios e informações em nome do Distrito, quando
necessário, e a quem de direito;
III - Destituir no todo ou em parte, Diretoria de qualquer órgão ou Igreja,
que não cumprir, acatar ou respeitar quaisquer Regimento ou Estatuto da IPUB,
bem como outras deliberações oficiais da IPUB; deverá nomear seus substitu-
tos, exceto, membros da. própria DED, que é competência do Conselho ou da
Assembléia;
IV - Autorizar a DEL que venda bens imóveis da Igreja Local, desde que
haja autorização e pedido formal da Assembléia Local com esta finalidade;
V - Exercer o poder disciplinar sobre ministros e obreiros, sempre, na for-
ma deste Regimento;
VI - Zelar e administrar o Patrimônio do Distrito, bem como orientar e
coordenar as atividades das Igrejas Locais;
VII - Supervisionar todas as atividades da organização distrital, tanto espi-
ritual quanto material;
VIII - Tomar as providências necessárias para salvaguardar as Igrejas, de
qualquer ensino que venha contrariar a Doutrina da IPUB e seus Estatutos;
IX - Tomar as providências no caso de queixas ou questão contra ministro
ou obreiro, mediante testemunhas e provas escritas, assinadas e suficientes para
estabelecer um processo judicial;
X - Receber e examinar todos os pedidos de consagração e credenciais, de
ministros e obreiros, observando bem se os candidatos preenchem todos os
requisitos estatutários e regimentais.
53
Manual Estatutário

DA DIRETORIA EXECUTIVA LOCAL

Art. 95 - A Diretoria Executiva Local será composta dos seguintes mem-


bros: Presidente, Secretário e Tesoureiro.
Art. 96 - O Presidente da Diretoria será sempre o pastor titular da IPUB
Local, designado pela Diretoria Executiva Distrital para um mandato de tempo
indeterminado.
Art. 97 - O secretário e o tesoureiro serão apontados pelo pastor titular da
IPUB Local, e ratificado pela Assembléia da mesma, para um mandato de um
ano com direito a reeleição.
Art. 98 - Havendo necessidade o presidente da Diretoria Executiva da IPUB
Local poderá ser substituído em qualquer tempo pela Diretoria Executiva
Distrital; o Secretário e o Tesoureiro poderão da mesma forma serem substitu-
ídos a qualquer tempo a juízo do Conselho Consultivo Local.
Art. 99 - As decisões da Diretoria serão válidas quando tomadas pelo voto
favorável da maioria dos seus membros presentes na reunião.
Art. 100 - No caso de urgência ou emergência, que exija uma tomada de
decisão em menos de 24 ou 48 horas, o Presidente da Diretoria Executiva Lo-
cal poderá exercer todos os poderes da Diretoria que preside. Entende-se por
urgência e emergência os casos em que a unidade patrimonial, doutrinária e
espiritual da Igreja estiver ameaçada.
Art. 101 - O Secretário da Diretoria Executiva Local, servirá como Presi-
dente interino da Diretoria quando o seu Presidente estiver impedido de exer-
cer suas funções, sempre de acordo com a autoridade que lhe for conferida em
procuração outorgada previamente pelo titular do cargo ou seja, pelo Presiden-
te da Diretoria.
Art. 102 - Nenhuma remuneração será concedida a qualquer dos membros
da Diretoria Executiva Local pelo exercício de suas funções.
Art. 103 - Compete a Diretoria Executiva Local:
I - Exercer a Administração geral dos negócios da IPUB Local;
II - Estabelecer congregações, pontos de pregação e nomear seus dirigen-
tes;
III - Convocar Assembléias Extraordinárias;
IV - Cumprir e fazer cumprir, este Regimento e outras deliberações oficiais
da IPUB Nacional, Distrital e Local;
V - Exercer o poder disciplinar sobre os membros da Igreja Local, exceto
sobre o Presidente da Diretoria Local;
VI - Destituir a Diretoria de qualquer órgão ou departamento da Igreja Lo-
cal que não cumprir, acatar ou respeitar o Estatuto da IPUB Local, o Regimento
Interno Nacional e outras deliberações oficiais da IPUB; esta destituição pode-
54
Regimento Interno

rá ser no todo ou em parte;


VII - Comunicar a Assembléia Local a disciplinação de membros quando
se tratar de falta considerável;
VIII - Prestar contas, relatórios e informações em nome da IPUB Local, à
quem o seu Estatuto ou a Lei requerer;
IX - Fazer compras e efetuar pagamentos em nome da IPUB Local;
X - Abrir, movimentar e fechar contas bancárias em nome da IPUB Local,
cabendo a qualquer membro da Diretoria o poder de requerer talões de che-
ques contudo, a assinatura de cheques só poderá ser feita conjuntamente pelo
Presidente e pelo Tesoureiro;
XI - Nomear pessoas para exercer cargos nos órgãos da Igreja com auxílio
ou não do Conselho, exceto os cargos da Diretoria Executiva Local;
XII - Colaborar com o Presidente da Diretoria nas reuniões da mesma, do
Conselho e nas Assembléias Locais, podendo para tanto adiar os trabalhos bem
como convidar ou exigir que pessoas se retirem da reunião, desde que estes se
comportem de maneira inadequada, não obedecendo as regras parlamentares
da Igreja;
XIII - Vender propriedade da IPUB Local, na forma do artigo 38 do Estatu-
to Local.

CAPÍTULO V
COMPETÊNCIA INDIVIDUAL DE CADA MEMBRO DAS
DIRETORIAS EXECUTIVAS: NACIONAL, DISTRITAL E LOCAL

Art. 104 - Compete ao presidente da DEN:


I - O Presidente da Diretoria Nacional é também o Presidente nacional
desta instituição, e servirá a esta igreja éxercendo ainda as funções de pastor
geral nacional;
II - Convocar e presidir as reuniões ordinárias da Diretoria Executiva Naci-
onal, do Conselho Consultivo Nacional e da Assembléia Geral Nacional;
III - Convocar obrigatoriamente reuniões extraordinárias da Diretoria Exe-
cutiva Nacional quando 4 dos seus membros solicitarem a sua convocação;
IV - Assinar as credenciais do Ministério, certificado de ordenação de mi-
nistros e outros documentos da IPUB;
V - Representar a IPUB em juízo e fora dele, ou se fazer representar por
meio de procuradores;
VI - Outorgar procurações públicas a quem de direito, sob indicação e apro-
vação da Diretoria Executiva Nacional, para compra e venda de bens móveis,
imóveis e semoventes a critério da Diretoria Executiva Nacional, bem como
para assinar escrituras e compromisso de compra e venda;
55
Manual Estatutário

VII - No caso do inciso anterior, o Presidente da Diretoria Executiva Naci-


onal, ao assinar procurações para alguém agir em nome da IPUB deverá fixar
os poderes conferidos e a forma de como exercê-los, estabelecer o prazo de
duração do respectivo mandato, ressalvados quanto a determinação de prazo,
as procurações "ad judiciais";
VIII - Participar de qualquer sessão da Igreja com direito a palavra e voto
de desempate;
IX - Assinar cheques em conjunto com o tesoureiro em exercício ou com
outro membro da Diretoria Executiva Nacional, desde que este último esteja
devidamente autorizado pela Diretoria;
X - Formular juntamente com a Diretoria Executiva Nacional a pautá das
Assembléias Gerais, bem como a pauta da reunião da própria Diretoria e do
Conselho Consultivo Nacional;
XI - Aplicar as regras parlamentares, estatutárias e regimentais, nas reuni-
ões das Assembléias Gerais da Diretoria Executiva Nacional e nas reuniões do
Conselho Consultivo Nacional;
XII - Presidir as Assembléias Nacionais; sejam elas ordinárias ou extraor-
dinárias;
XIII - O Presidente da Diretoria Executiva Nacional ao presidir qualquer
reunião da IPUB, goza de autoridade para manter a ordem da mesma, podendo
inclusive levantar e adiar os trabalhos, desde que o faça por motivo imperioso;
XIV - Representar ou nomear representante da IPUB junto à Igreja
Pentecostal Unida Internacional por ocasião de Assembléias ou Conferências
da IPUI ou em outras ocasiões que se fizer necessário;
XV - Nos casos de urgência ou emergência, em que os bens, a doutrina ou
a unidade da IPUB estiverem sob ameaça, o Presidente da Diretoria Executiva
Nacional poderá usar todos os poderes que o Estatuto confere à Diretoria Exe-
cutiva Nacional;
XVI - Zelar pelo cumprimento das decisões da Assembléia Geral Nacional,
da Diretoria Executiva Nacional e do Conselho Consultivo Nacional;
XVII - Atuar como conselheiro da IPUB de todos os seus órgãos internos,
bem como, de todo o seu corpo ministerial;
XVIII - Tratar dos ·interesses gerais da IPUB perante terceiros;
XVIX - Abrir conta bancária e movimentá-la em conjunto com o tesoureiro
ou outro membro devidamente autorizado pela DEN.
XX - O presidente da DEN poderá convidar pessoas a se retirarem do ple-
nário da Assembléia ou das reuniões da própria DEN e do Conselho, desde
que estas, se comportem de maneira inadequada, não obedecendo as regras
parlamentares da IPUR
Art. 105 - Compete ao primeiro Vice-Presidente da Diretoria Executi-
56
Regimento Interno

va Nacional : Substituir na plenitude de seus direitos, privilégios e competên-


cia, o Presidente da Diretoria Executiva Nacional em seus impedimentos, e
auxiliar o Presidente, quando este lhe solicitar;
Art. 106- Compete ao segundo Vice-Presidente da Diretoria Executiva
Nacional: Substituir o Presidente quando por motivo de força maior, o 1º Vice
estiver impedido de desempenhar as tarefas inerentes ao seu cargo, bem como
desempenhar outras tarefas que lhe forem confiadas.
Art. 107 - Compete ao Primeiro Secretário da Diretoria Executiva Na-
cional:
I - Preservar, organizar e arquivar os documentos concernentes aos negóci-
os da Igreja, incluindo escrituras, contratos, títulos, etc;
II - Redigir, assinar e registrar em cartório todas as atas da Assembléia
Geral, da Diretoria e Executiva Nacional e do Conselho Consultivo Nacional;
bem como providenciar cópias destas atas para todos os membros do Conselho
Nacional, no prazo de 30 (trinta) dias após as respectivas reuniões;
III - Manter em dia o rol dos ministros, assinar as credenciais dos mesmos
junto com o Presidente da Diretoria, bem como, reter até segunda ·ordem, as
credenciais de ministros em questão ou excluídos;
IV - Receber e enviar relatórios diversos exigíveis de seu ofício, assinar
correspondências e executar outros trabalhos que lhe forem designados pela
Diretoria Executiva Nacional;
V - Exigir dos secretários distritais a apresentação dos seguintes documen-
tos: cópias de atas, relatórios, estatísticas, informações e outros determinados
no Estatuto, neste Regimento Interno, bem como aqueles requeridos pelas ins-
tâncias superiores da IPUB.
Art. 108 - Compete ao Segundo Secretário da Diretoria Executiva Na-
cional: Substituir o 1º Secretário em seus impedimentos e auxiliar o mesmo
nas reuniões da Diretoria Executiva Nacional, Conselho Consultivo Nacional e
Assembléias Gerais, como também auxiliá-lo na organização e desempenho
dos trabalhos e atribuições da secretaria.
Art. 109 - Compete ao Primeiro Tesoureiro Nacional da Executiva Na-
cional:
I - Ter sob sua guarda os livros, valores, documentos e quantias que lhe
forem confiadas, devendo prestar contas deles, por meio de balancetes mensais
e anuais;
II - Arrecadar as receitas regulares, dízimos e ofertas e as extraordinárias,
doações, ajudas, contribuições e outras, devendo escriturá-las em livros própri-
os, dando-lhes o destino indicado pela Diretoria Executiva Nacional;
III - Efetuar os pagamentos que lhe forem autorizados pela Diretoria;
IV - Apresentar todas as informações que lhe forem solicitadas ou autoriza-
57
Manual Estatutário

das pela Diretoria, franqueando a esta os livros e documentos para qualquer


exame;
V - Apresentar seus relatórios e balancetes em formulários aprovados pela
Diretoria Executiva Nacional, podendo para tanto usar os trabalhos de um téc-
nico devidamente inscrito e atualizado com o CRC para efeito de legalidade de
seu balancete;
VI - Movimentar conta bancária da IPUB, e assinar cheques em conjunto
com o Presidente da Diretoria Executiva Nacional;
VII - Depositar toda a receita da Igreja, sejam elas regulares ou extraordi-
nárias; em conta bancária da IPUB.
Parágrafo Único - Compete ao segundo Tesuoreiro da Diretoria Exe-
cutiva Nacional: substituir o lº Tesoureiro em seus impedimentos e ajuda-lo
oferecendo-lhe todo o auxílio necessário, bem como tomar conhecimento da
situação contábil da Igreja.
Art. 110 - Compete ao Presidente da DED:
I - Convocar e presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias da Diretoria,
do Conselho e da Assembléia Distrital;
II - Convocar obrigatoriamente reuniões extraordinárias da DED ou do
Conselho, quando três membros dela solicitar a sua convocação;
III - Representar o Distrito em juízo e fora dele, ou se fazer representar por
meio de procurador;
IV - Participar de qualquer seção do Distrito, com direito a palavra e voto;
V - Abrir conta bancária e movimentá-la em conjunto com o Tesoureiro
Distrital;
VI - Formular juntamente com a DED a pauta das reuniões da mesma, do
Conselho e da Assembléia Distrital;
VII - Aplicar as regras parlamentares, estatutárias ou regimentais, nas reu-
niões da Assembléia, do Conselho e da DED;
VIII - Presidir as Assembléias Distritais e, em comum acordo com a DED
escolher os oradores das Assembléias Distritais com pelo menos 6 (seis) meses
de antecedência;
IX - O Presidente da DED ao presidir qualquer reunião do Distrito, goza de
autoridade para manter a ordem, podendo até suspender os trabalhos se neces-
sário;
X - Supervisionar toda a obra Distrital;
XI - Assinar as credenciais dos obreiros, os certificados de fundação de
novas igrejas e outros documentos inerentes ao Distrito;
XII - Promover através de seminários, oradores oficiais e outros meios le-
gais, o crescimento e o fortalecimento da obra Distrital;
XIII - Reter credenciais de ministros e obreiros em questão, quando houver
58
Regimento Interno

motivos que justifique tal medida, informando imediatamente o seu ato quando
se tratar de ministro, à Secretaria Nacional da IPUB;
XIV· Descobrir talentos e treiná-los para servir na área Distrital;
XV - Apontar, após ouvir a DED ou o Conselho, todos os membros de
Comitê e comissões, para atuar no âmbito distrital;
XVI - Manter um espírito de harmonia e cooperação entre o Distrito que
preside e os demais Distritos, bem como promover a mesma cooperação e har-
monia entre os departamentos, Igrejas, ministros e obreiros;
XVII - Assumir provisoriamente o pastorado de igrejas em casos de urgên-
cia, isto é; quando houver renúncia, morte, doença, bem como exclusão, ou
outros casos de natureza disciplinar;
XVIII - Encorajar a promoção de missões a nível distrital nas igrejas, e
deverá dar todo apoio ao programa de missões da Igreja Nacional, bem como
promover o financiamento dos trabalhos distritais;
XIX - Ajudar quando se fizer necessário, pastores de Igrejas ou diretoria
das mesmas, na solução de problemas.
Parágrafo Único: Compete ao vice Presidente da Diretoria Executiva
Distrital: substituir o Presidente em seus impedimentos, e realizar outras tare-
fas a pedido do Presidente da Diretoria
Art. 111 - Compete ao Primeiro Secretário da Diretoria Executiva
Distrital:
I - Preservar, organizar e arquivar os documentos concernentes aos negóci-
os da Igreja, incluindo escrituras, contratos, títulos, etc;
II - Redigir e assinar todas as atas da Assembléia Distrital, da DED e do
Conselho; e também providenciar o registro das mesmas junto aos cartórios;
III - Manter em dia o rol dos ministros e obreiros do Distrito, assinar com o
Presidente Distrital as credenciais dos obreiros, e segurar em nome da Diretoria,
credenciais de ministros e obreiros em questão;
IV - Receber e enviar relatórios diversos exigíveis de seu ofício, assinar
correspondências e executar outros trabalhos que lhe forem designados pela
Diretoria ou seu Presidente;
V - Exigir dos secretários das Igrejas Locais todos os relatórios e documen-
tos, e todas informações que se fizerem necessárias, tais como: cópias das atas,
da DEL, CC Local, Assembléia Local, entre outros;
Art. 112 - Compete ao segundo Secretário da Diretoria Executiva
Distrital: substituir o primeiro Secretário em seus impedimentos e auxiliar o
mesmo nas reuniões da DED, do Conselho e da Assembléia; bem como na
organização e desempenho dos trabalhos e atribuições da secretaria.
Art. 113 - Compete ao Tesoureiro da Diretoria Executiva Distrital:
I - Ter sob sua guarda os livros, valores, documentos e quantias que lhe
59
Manual Estatutário

forem confiadas, devendo prestar contas dos mesmos por meio de balancetes
mensais e anuais;
II - Arrecadar as receitas regulares, dízimos e ofertas, e as extraordinárias,
doações, ajudas, contribuições e outras, devendo escriturá-las em livros própri-
os, dando-lhes o destino indicado pela DED;
III - Efetuar os pagamentos que lhe forem autorizados pela DED;
IV - Apresentar todas as informações que lhe forem solicitadas pela DED
ou autorizada por ela, franqueando a esta os livros e documentos para qualquer
exame;
V - Apresentar seus relatórios e balancetes em relatórios oficiais reconheci-
dos pela DED;
VI - Movimentar a conta bancária do Distrito e assinar cheques, sempre em
conjunto com o Presidente da DED;
VII - Depositar toda a receita da IPUB, inclusive dos departamentos, em
conta bancária da própria Igreja;
VIII - Com pelo menos uma semana de antecedência, preparar a lista dos
ministros e obreiros que estejam em dia com as suas responsabilidades finan-
ceiras com a Igreja e colocá-la em mãos da Mesa Credenciadora do Distrito,
por ocasião das Convenções;
IX - Auxiliar e exigir, que os tesoureiros locais cumpram as suas tarefas
para com o Distrito, isto é, aquelas previstas neste Regimento Interno e no
Estatuto da IPUB Local, Distrital e Nacional.
Art. 114 - Compete ao Presidente da Diretoria Executiva Local:
I - Convocar e presidir todas as reuniões Ordinárias e Extraordinárias da
Diretoria Executiva Local, do Conselho Consultivo Local e da Assembléia
Ordinária;
II - Exercer o poder disciplinar como se segue:
- Admoestação;
- Repreensão;
- Interdição (Destituição de cargos e privilégios);
III - Manter a ordem nas reuniões da Diretoria Executiva Local, do Conse-
lho Consultivo Local e das Assembléias, podendo para tanto, suspender, pelo
tempo necessário, as sessões, desde que o faça por motivo imperioso;
IV - Assinar todos os documentos da IPUB Local;
V - Representar a IPUB Local ativa e passivamente, judicial e
extrajudicialmente;
VI - Terá acesso direto nas sessões de quaisquer órgão ou departamento da
IPUB Local com direito a palavra e voto de desempate;
VII - Exercer as funções espirituais que a palavra de Deus lhe confere, tais
como: pregar, doutrinar, exortar, visitar, batizar, ministrar os sacramentos e li-
60
Regimento Interno

derar todo o corpo ministerial da IPUB Local;


VIII - Instalar, dirigir e encerrar as reuniões da IPUB Local, bem como
membros de órgãos e departamentos, se necessário;
IX - Empossar membros da Diretoria Executiva Local, bem como mem-
bros de órgãos, diretorias, departamentos e outras lideranças da Igreja Local;
X - Nomear um pastor auxiliar;
XI - O pastor auxiliar não terá assento na Diretoria Executiva Local, salvo
se convidado, porém sem direito a voto.
Art. 115 - Compete ao Secretário da Diretoria Executiva Local:
I - Dirigir todos os trabalhos da secretaria;
II - Assinar as correspondências da IPUB Local, juntamente com o pastor
da mesma;
III - Lavrar as atas das sessões ordinárias e extraordinárias da Assembléia
Local, da Diretoria Executiva Local e do Conselho Consultivo Local;
IV - Manter o rol de membros atualizado;
V - Preparar o relatório anual da Igreja e da secretaria;
VI - Receber, arquivar, manter e computar os relatórios das congregações;
Art. 116 - Compete ao Tesoureiro da Diretoria Executiva Local:
I - Ter sob sua guarda os livros, valores, documentos e quantias que lhe
forem confiadas, devendo deles prestar contas a DEL;
II - Apresentar balancetes mensais e anuais;
III - Arrecadar as receitas regulares, dízimos e ofertas e as extraordinárias,
doações, ajudas, contribuições e outras em nome da Igreja, escriturá-las em
livros próprios dando-lhes o destino indicado pela Diretoria Executiva Local;
IV - Efetuar os pagamentos que lhe forem autorizados pela Diretoria ou
pelo seu Presidente;
V - Prestar todas as informações que lhe forem solicitadas ou autorizadas
pela Diretoria ou seu presidente, franqueando a esta os livros e documentos
para qualquer exame.

CAPÍTULO VI
DO DISTRITO E SUAS SECÇÕES

Art. 117 - Para um mais eficiente desempenho de evangelização e do go-


verno da Igreja, serão estabelecidos tantos quantos distritos forem necessários,
cujos limites serão demarcados pelo Conselho Consultivo Nacional.
Art. 118 - O Distrito terá Estatuto próprio, porém estará sujeito ao Estatuto
e ao Regimento Interno da IPUB (Nacional).
Art. 119 - A elaboração e aprovação do Estatuto Distrital é de competência

61
Manual Estatutário

da IPUB (Nacional), aprovado pela Assembléia Geral Nacional.


Parágrafo Único - O Distrito enviará anualmente à DEN cópia da sua
declaração de renda, sob pena de intervenção na sua administração.
Art. 120 - O Distrito terá administração própria baseado no seu Estatuto
bem com no Estatuto e Regimento Nacional.
Art. 121 - O Conselho Consultivo Nacional ao examinar a criação de um
novo Distrito, deverá examinar também, as possibilidades deste novo Distrito
gerir seus negócios, inclusive se tem condições econômicas para o seu auto
sustentar.
Art. 122 - O Distrito que decidir pela criação e organização de secções em
sua área de jurisdição, fica com a obrigação de regulamentar e ordenar a forma
de funcionamento destas; isto, através da sua Diretoria Executiva, ou do Con-
selho Consultivo Distrital se a DED julgar necessário.
Art. 123 - Quando um Distrito decidir pela criação de secções deverá ob-
servar se há número ministros e obreiros, bem como observar se as condições
econômicas da área recomenda tal decisão.
Art. 124 - Para evitar possíveis dificuldades, o Distrito, através do seu
Presidente, consultará a DEN sobre a criação, a organização e o ordenamento
das secções a serem criadas.
Art. 125 - A autoridade competente para criar, dividir, fundir e dissolver
secções é a Diretoria Executiva Distrital.
Art. 126 - O Secretário do Distrito fica obrigado a enviar para a Diretoria
Executiva Nacional, cópias das atas da Assembléia Distrital, da Diretoria Exe-
cutiva e do Conselho Consultivo do Distrito.
Art. 127 - Nos casos de urgência ou emergência o Presidente da DED po-
derá decretar intervenção em Igrejas locais, porém, sempre "ad-referendum"
da próxima reunião da Diretoria Executiva Distrital.
Art. 128 - Em havendo intervenção numa Igreja Local, a DED poderá ins-
taurar sindicâncias para apurar os fatos.
Art. 129 - Os distritos poderão manter um boletim informativo, cujos con-
ceitos emitidos através dos artigos serão de exclusiva responsabilidade dos seus
signatários.
Art. 130 - Nenhuma matéria será publicada no boletim do Distrito sem a
autorização, e exame da Diretoria Distrital ou redator nomeado por ela.

CAPÍTULO VII
DA IGREJA LOCAL E SUAS CONGREGAÇÕES

Art. 131 - A Igreja Local será regida pelo seu próprio Estatuto, que estará
sempre em consonância e sujeito ao Estatuto Distrital, Estatuto Nacional e a
62
Regimento Interno

este Regimento Interno.


Art. 132 - A finalidade da Igreja Local será, de contribuir para que o evan-
gelho seja pregado a cada pessoa na sua área de atuação, batizar os convertidos
e contribuir para que a finalidade da JPUB (Nacional) seja plenamente alcançada.
Art. 133 - A elaboração e aprovação do Estatuto da Igreja Local é compe-
tência da JPUB (Nacional), através da sua Assembléia Geral Nacional.
Art. 134 - A Igreja Local é uma entidade membro da JPUB Distrital e
Nacional e, mesmo tendo autonomia jurídica, reconhece que a estas, se acha
administrativa e eclesiasticamente subordinada.
Art. 135 - A Igreja Local é comunidade formada por todos os cristãos
nascidos de novo.
Art. 136 - A Igreja Local terá administração própria, cujo governo estará
baseado no seu Estatuto, nos Estatuto da JPUB Distrital e Nacional e neste
Regimento Interno.
Art. 137 - Só após a Igreja Local estar devidamente organizada na forma
do seu Estatuto e deste Regimento Interno, é que ela poderá adquirir persona-
lidade jurídica própria.
Art. 138 - Comunidades que não possuírem condições suficientes para se-
rem organizadas como Igrejas, serão chamadas Congregações ou Ponto de Pre-
gação, conforme o seu desenvolvimento.
Art. 139 - Uma Comunidade Cristã poderá ser organizada em Igreja, quan-
do oferecer boas condições de estabilidade, não somente quanto ao número de
membros, mas também deve ter condições de se auto sustentar e possuir um
quadro de líderes locais, que possam junto com o seu pastor, exercerem o go-
verno da Igreja.
Art. 140 -Formar-se-ão em igrejas locais sob a jurisdição da JPUB Distrital
e Nacional, grupos de cristãos convertidos e batizados nas águas por imersão
em nome do Senhor Jesus Cristo, que se reunam regularmente em lugar defini-
do, fiéis a Jesus e reconhecidos por autoridade competente da JPUB (ver artigo
149 deste Regimento).
Art. 141 - A JPUB local assumirá a denominação de Igreja Pentecostal
Unida do Brasil em, na, da.
Art. 142 - Todas as JPUBs locais em qualquer Distrito ou região do país,
terão uma placa em um lugar bem visível, com destaque para o nome da Igreja.
Parágrafo Único - Quando se fizer uma campanha evangelística ou de
outro teor ou finalidade, deverá ser evitado a colocação de faixas que cubra o
nome da Igreja.
Art. 143 - A Igreja reconhece o Senhor Jesus Cristo como o seu Único
Deus e Salvador, e adota a Bíblia Sagrada como sua fonte exclusiva de doutri-
na, fé, prática, disciplina e governo cristão.
63
Manual Estatutário

Art. 144 - Como fiel e autêntica interpretação da Bíblia, a Igreja local adota
a mesma declaração de fé da IPUB (Nacional), cujo texto fiel, se encontra ane-
xado neste documento.
Art. 145 -A Igreja local terá tantas reuniões ou sessões extraordinárias que
se fizerem necessárias.
Art. 146 - Salvo motivo de força maior, as sessões da Igreja Local serão
realizadas exclusivamente em sua sede, devendo as mesmas serem convocadas
e instaladas na forma do seu Estatuto e deste Regimento.
Art. 147 - A Igreja local não poderá recusar dar carta de transferência ou
de recomendação a qualquer de seus membros fiéis, quando estes a solicitar;
seja para uma outra IPUB, ou para outra igreja unicista, reconhecida pela IPUB.
Art. 148 - A Igreja local enviará anualmente à DED cópia da sua declara-
ção de renda, sob pena de intervenção na sua administração.
Art. 149 - As condições mínimas para organizar (fundar) uma Igreja
local será:
I - Possuir no mínimo 25 (vinte e cinco) membros maiores de 16 anos de
idade, e fiéis à Igreja, por tempo não inferior a 6 (seis) meses;
II - Possuir sede própria ou alugada;
III - Possuir um pastor ordenado, pastor aspirante ou um evangelista;
IV - Ter condições de sustentar l (um) ministro;
V - Ter condições financeiras para se auto sustentar e administrar seus ne-
gócios.
Parágrafo Único - Satisfazer todas as exigências constantes no Estatuto
Nacional, Estatuto Distrital e neste Regimento.

O LEMA E O DISTINTIVO DA IPUB SERÁ:

Art. 150 - O lema será: O Evangelho Completo para o Mundo Inteiro.


Art. 151 - O distintivo será: A Igreja que Prega o que a Bíblia Ensina.

NORMAS E REGRAS PARA SE RESIDIR NAS DEPENDÊNCIAS DA


IGREJA LOCAL

Art. 152 - Para que uma pessoa ou família more nas dependências da Igreja
local, distrital ou nacional, terá que preencher as seguintes exigências:
I - Ser membro da Igreja por no mínimo 2 (dois) anos;
II - Família bem ordenada (todos crentes);
III - Assinar um contrato de comodato especificando todas as exigências
da Igreja;

64
Regimento Interno

IV - Certidão negativa do SPC.


§ 1º - Tratando-se do pastor da Igreja ou dirigente de Congregação, estes
assinarão o mesmo documento (contrato de comodato) e se comprometerão
cumprir e fazer cumprir todas as regras regimentais referentes às dependências
da Igreja.
§ 2º - As dependências e/ou propriedade da Igreja são, pôr natureza, luga-
res de respeito e ordem, e como tal, para qualquer pessoa nelas residir, se faz
necessário a autorização por escrito da Diretoria Executiva que ajurisdiciona.
§ 3" - Em casos especiais a DED poderá estabelecer exceção, quanto as
exigências dos incisos I, II, IV.

COMPETÊNCIA DA IGREJA LOCAL PARA ESTABELECER


CONGREGAÇÕES

Art. 153 - É competência da Igreja local o estabelecimento de congrega-


ções dentro de sua área de jurisdição.
Art. 154 - Poderá ser organizado como congregação, um grupo de mem-
bros com local definido para reuniões e que possua um dirigente designado
pela Igreja Local.
Art. 155 - As congregações responderão pelos seus atos administrativos,
espirituais e doutrinários, perante a Diretoria Executiva da Igreja local.
Art. 156 - Será considerado ponto de pregação, um grupo de membros que
não possua um plano permanente ou regular de cultos; nesse caso, tal grupo
responderão perante a Igreja ou Congregação, conforme a DEL ou o pastor da
Igreja determinar.
Art. 157 - As congregações serão dirigidas em nome e por autorização da
Igreja-Sede, por dirigentes designados pela Diretoria ou pelo pastor local.
Art. 158 - Em seus cargos, os dirigentes de congregações deverão agir
dentro do espírito, princípios e limites deste Regimento, dos Estatutos Nacio-
nal, Distrital e Local bem como de conformidade com os padrões bíblicos.
Art. 159- Cargo de dirigente de congregação será prioritariamente exerci-
do por obreiros ou cooperadores locais (auxiliar e diácono).
Art. 160 - É dever dos dirigentes de congregações:
I - Entregar até o dia 10 (dez) de cada mês na tesouraria da Igreja-Sede,
todos os dízimos e ofertas arrecadadas no mês anterior, inclusive os valores
recebidos nos pontos de pregação, salvo se houver outra decisão do pastor
presidente ou da Diretoria Local;
II - Prestar relatório verbal ou por escrito à Diretoria da Igreja, de todas as
atividades e acontecimentos ocorridos na congregação;

65
Manual Estatutário

III - Divulgar, cumprir e fazer cumprir as ordens e decisões da Diretoria da


Igreja e do pastor presidente;
IV - Conservar e manter em ordem todos os bens móveis e imóveis que
houver na congregação;
V - Abrir e manter pontos de pregação;
VI - Adquirir qualquer bem para a congregação, quando estiver devida-
mente autorizado pelo pastor ou pela DEL.
Art.161-A congregação destacará em sua placa de identificação a palavra
"Congregação da Igreja Pentecostal Unida do Brasil em, na da etc".
Art. 162 - Os livros oficiais das congregações serão objeto de decisão da
Diretoria Executiva local.

CAPÍTULO VIII
DO MINISTÉRIO DA IPUB E SEUS OBREIROS

NORMAS DA CONSAGRAÇÃO E DO CREDENCIAMENTO

Art. 163 - A apresentação de candidatos a Pastor ordenado, para ser exa-


minado pela Diretoria Executiva Distrital, é competência do Presidente da DED,
com aval de um outro ministro do Distrito.
Art. 164 - A apresentação de candidatos a pastor aspirantes, é competência
exclusiva do pastor desses mesmos candidatos e com aval de um outro minis-
tro.
Art. 165 - A apresentação de candidato à obreiro é competência exclusiva
do seu pastor.
Art. 166 - A DED nomeará uma comissão, se entender necessário, para
ajudá-la no exame dos candidatos a ministro ou obreiro.
§ lº - O candidato será examinado sob todos os aspectos da sua vida, civil
e moral, espiritual, familiar e quanto às qualificações exigidos neste Regimen-
to, e no Estatuto da IPUB, inclusive se é submisso às autoridades da Igreja.
§ 2º - Os candidatos ao ministério serão examinados também quanto à sua
convicção da chamada para o ministério, sua fidelidade à Igreja e doutrina, sua
preparação teológica e cultural e inclusive suas condições financeiras.
Art. 167 - Toda proposta de consagração ministerial deverá ser apresenta-
da à DEN no mínimo 9 (nove) meses antes da Assembléia, no caso de obreiro
6 (seis) meses antes da Convenção Distrital.
Art. 168 - A Igreja somente ordenará um ministro, quando a mesma tiver
condições reais para mantê-lo ativa e exclusivamente no exercício do ministé-

66
Regimento Interno

rio, a menos que o mesmo tenha condições de se auto sustentar, e assim o


declare.
Art. 169 - A IPUB entende corno permanente a chamada e a consagração
para o ministério, mas temporária o seu exercício e privilégio, a critério da
IPUB.
Art. 170 - É absolutamente necessário que o candidato ao ministério tenha
lido toda a Bíblia pelo menos l (urna) vez, exige-se também que tenha cursado
o IBA em tempo integral ou por correspondência; ou ainda outro curso similar
reconhecido pela IPUB, salvo nos casos em que a DEN optar por abrir exceção.
Art. 171 - Pedido de consagração de ministro só será considerado pela
DEN se vier assinado pelo candidato e pela maioria dos membros da DED, .
acompanhado de urna carta de apresentação do pastor que o indicou.
Art. 172 - Todo candidato ao ministério, terá de comparecer perante a
DED acompanhado de sua esposa, para serem inquiridos e avaliados; o candi-
dato será examinado quanto a sua chamada, preparação, vida pessoal, doutrina
e/ou outras exigências da Igreja.
Art. 173 - A comissão examinadora tem por obrigação, manter em caráter
sigiloso, toda e qualquer informação que tiver obtido sobre os candidatos por
ela examinados sem nunca manchar a imagem da pessoa examinada.
Art. 174 - Havendo motivos para a não aprovação de um candidato, notifi-
car-lhe as razões pessoalmente, evitando fazer-lhe qualquer comentário
desencorajador, mas sim, encorajador.
Art. 175 -O obreiro, será consagrado pela Assembléia Distrital e o minis-
tro, pela Assembléia Geral Nacional.
Art. 176 - Quando houver motivos absolutamente intransponíveis, o mi-
nistro poderá ser consagrado na Assembléia Distrital pelo supervisor regional
ou pelo próprio presidente distrital, desde que o pedido de consagração tenha
sido homologado e autorizada pela DEN.
Art. 177 - Só o Pastor ordenado, que esteja pastoreando, poderá apresentar
candidatos ao ministério; mas, para obreiro, a apresentação poderá ser feita
pelo pastor aspirante, desde que este também esteja em plena atividade minis-
terial.
Art. 178 - O ministro que vierem de outras organizações, onde já havia
sido ordenado, será rigorosamente examinados pelas autoridades distritais; caso
o candidato seja aprovado pela DED, o seu processo será enviado à DEN para
apreciação e decisão.
Art. 179 - Para fins de credenciamento, o ministro que vier de outra orga-
nização, estará sujeito à cumprir todas as exigências dos ministros natos da
IPUB e deverá romper todos os laços denorninacionais com a Igreja anterior.
Art. 180- Será de competência exclusiva da Diretoria Executiva Nacional,
67
Manual Estatutário

a apresentação de pessoas ao Plenário da Assembléia Geral Nacional ou Distrital


para serem consagrados ou incluídos no quadro de ministros da IPUB.
Art.181 -Será de exclusiva competência da Diretoria Executiva Distrital a
apresentação de pessoas ao Plenário da Assembléia Geral Distrital para serem
consagrados ou incluídos no quadro de obreiros do Distrito.

DAS EXIGÊNCIAS PESSOAIS E ESPIRITUAIS, PARA O


CREDENCIAMENTO

Art. 182 - Documentos pessoais exigidos para o credenciamento:


a - Formulário devidamente preenchido e assinado pelo candidato e pelas
demais autoridades exigidas neste regimento;
b - Fotocópia de certidão de casamento ou de nascimento;
c - Fotocópias de cédula de identidade, CPF, reservista, título de eleitor,
todos atualizados;
d - Certidão negativa de débitos (SPC).
e - Duas fotos 3x4
Art. 183 - Deverá ter recebido o batismo com o Espírito Santo, com a
evidência de falar em outras línguas conforme Atos 2:4, 10:46 e 19:5 e 6. Ter
sido batizado em nome do Senhor Jesus Cristo, conforme Atos 2:38, 10:48 e
19:5; bem como pregar a necessidade de se cumprir estas normas.
Art. 184 - Do pastor ordenado se exigirá:
I - Ser de conduta irrepreensível dentro e fora da Igreja;
II - Ter comprovada chamada para o ministério pastoral;
III - Ter no mínimo 25 anos de idade;
IV - Ser casado;
V - Que governe bem a sua casa;
VI - Conhecer bem a Bíblia, sua teologia, bem como a doutrina fundamen-
tal da IPUB;
VII - Ser formado na Escola Bíblica direta ou indiretamente;
XIII - Ser homem de comprovada liderança;
IX - Ter servido como pastor aspirante por pelo menos 3 (três) anos;
X - Ter dado testemunho inequívoco de lealdade à IPUB e aos seus artigos
de fé;
XI - Haver cursado o primeiro grau completo;
XII - Ser dizimista fiel.
Art. 185 - Do pastor aspirante se exigirá:
I - De conduta irrepreensível dentro e fora da Igreja;
II - Ser formado na Escola Bíblica direto ou indiretamente e ser fiel a dou-

68
Regimento Interno

trina fundamental da IPUB;


III - Ter primeiro grau completo;
IV - Ter no mínimo 23 (vinte e cinco) anos;
V - Ser casado;
VI - Que governe bem a sua casa;
VII - Ter um bom conhecimento da doutrina bíblica;
VIII - Ser dizimista fiel;
IX - Ter servido à Igreja por pelo menos 2 (dois) anos como obreiro.
X - Ter certeza da chamada para exercício do ministério.
Parágrafo Único - As qualificações do evangelista serão as mesmas do
pastor aspirante, somando-se a isto, a vocação para este ministério.
Art. 186- Em casos especiais, as exigências de escolaridade e de formação
na escola bíblica, poderá ser suspenso pela DED, quando se tratar de consagra-
ção de obreiro; e pela DEN, quando se tratar de consagração de ministros.
Art. 187 - Do obreiro se exigirá:
I - Ter bom conhecimento da palavra de Deus;
II - Dar bom testemunho dentro da Igreja e fora dela;
III - Ter servido a Igreja por pelo menos 2 (dois) anos como auxiliar, l
(um) ano como diácono ou ter sido formado na Escola Bíblica;
IV - Ter vocação para o ministério;
V -Ter no mínimo 21 (vinte e um) anos de idade;
VI - Ser dizimista fiel.
Art. 188 - Do diácono se exigirá:
I - Dar bom testemunho dentro da Igreja e fora dela;
II - Ser dizimista fiel;
III - Ter no mínimo 21 (vinte e um) anos de idade;
IV - Ser casado;
V - Pai de família exemplar;
VI - Haver servido à Igreja como auxiliar por pelo menos l (um) ano.
Art. 189 - Do auxiliar se exigirá:
I - Dar bom testemunho dentro da Igreja e fora dela;
II - Ser dizimista fiel;
III -Ter no mínimo 18 (dezoito) anos de idade completos;
IV - Ser membro da Igreja por pelo menos 1 (um) ano.

COMPETÊNCIAS DOS MINISTROS E OBREIROS

Art. 190 - Compete ào ministro:


I - Invocar a bênção apostólica sobre os santos de Deus;
II - Celebrar o casamento religioso com efeito civil;
69
Manual Estatutário

III - Ministrar, orientar e supervisionar o conjunto de cerimônias da Igreja,


da qual é pastor, prestando a esta toda assistência pastoral.
§ 1º- O ministro, cujo cargo e exercício é o primeiro na Igreja, deve conhe-
cer a Bíblia, sua teologia, ter cultura geral, ser apto para ensinar e são na fé,
irrepreensível na vida, eficiente e zeloso no cumprimento de seus deveres, ter
vida piedosa e gozar de bom conceito dentro da Igreja e na sociedade.
Art. 191 - Compete ao Obreiro:
I - Ajudar o pastor titular da Igreja no trabalho de visitação dos santos;
II - Informar ao pastor dos casos de doenças, daqueles de natureza espiritu-
al ou disciplinar, e outro de qualquer natureza existente entre os santos;
III - Ungir os enfermos e orar por eles;
IV - Liderar congregações, quando designado pela diretoria ou pastor da
Igreja;
V - Excepcionalmente, fazer parte da Diretoria Distrital, em caso de Distri-
to novo ou em formação
VI - Celebrar as cerimonias da Igreja, quando autorizado pelo seu pastor
ou presidente distrital.

COMPETÊNCIA DOS DIÁCONOS E AUXILIARES

Art. 192 - A Igreja terá um corpo diaconal em número por ela fixado,
escolhido entre pessoas de boa conduta, zelosas e interessadas nos assuntos e
programas da Igreja.
Art. 193 - O diácono, terá a obrigação de cuidar e manter em ordem os
bens patrimoniais da Igreja, bem como fazer tudo o que lhe for designado pelo
pastor ou diretoria da Igreja.
Art. 194 - Como oficio bíblico, o diaconato será considerado digno de todo
respeito e estima por parte da Igreja.
Art. 195 - O diácono cooperará com o pastor na manutenção da ordem no
culto ou reuniões, bem como receber e acomodar os visitantes e membros da
Igreja.
Art. 196 - Cooperará diretamente com a Igreja nos atos assistênciais e
sociais e naqueles que lhes sejam especificados e determinados pelo pastor,
dando a este toda a cooperação necessária.
Art. 197 - O auxiliar, como membro do quadro de cooperadores do minis-
tério local, deverá estar sempre a disposição do ministério, para realizar qual-
quer tarefa determinada pelo pastor, ou outras autoridades da Igreja local.
70
Regimento Interno

CAPÍTULO IX
REGRAS GERAIS DO MINISTÉRIO

Art. 198 - São ministros da IPUB a nível Nacional:


I - pastor ordenado, pastor aspirante e evangelista;
Parágrafo Único - O obreiro exercerá suas funções em nível Distrital, in-
clusive o direito ao voto nas Assembléias distritais, enquanto as atividades dos
diáconos e auxiliares ficam restrito a Igreja Local.
Art. 199 - As funções, obrigações, direitos e/ou outras qualificações e res-
ponsabilidades dos ministros, obreiros, diáconos e auxiliares da IPUB, serão
prioritariamente delineados neste Regimento Interno.
Art. 200 - Os membros do Ministério da IPUB estão sujeitos a transferên-
cia de Igreja ou região, desde que o interesse maior desta instituição recomende
tal decisão; a transferência, em última instância, é competência da Diretoria
Executiva Nacional.
Art. 201 - Os membros do Ministério que não puderem comparecer as reu-
niões da Assembléia Geral, ficam com a obrigação de comunicar ao Presidente
da Diretoria Executiva Nacional os motivos da sua ausência, com antecedência
mínima de 30 dias antes da realização da mesma ou 30 dias após se o fato que
concorreu para a sua ausência tiver ocorrido dias antes da realização da Assem-
bléia.
Art. 202 - Serão levados em conta para fins de jubilamento de ministros os
fatores seguintes:
I - Por solicitação destes;
II - Não puderem cumprir com suas obrigações ministeriais por motivo de
saúde;
§ 1°-0 jubilado, enquanto viver, será membro do rol de ministros da IPUB,
desde que continue de conformidade com os regulamentos da Igreja e retenha
a fé.
§ 2º - O ministrojubilado terá todos os direitos inerentes ao seu grau de
ministério.
§ 3" - O ministro jubilado, deverá pagar seus dízimos normalmente, como o
fazem aqueles que continuam na ativa.
Art. 203 - Nenhum ministro aceitará um convite para realizar qualquer
reunião ou culto, a pedido de um membro de outra IPUB que já tenha pastor
local ou um dirigente, sem ter o consentimento destes.
Art. 204 - Se houver uma igreja ou congregação, sem pastor ou dirigente,
o ministro deverá obter autorização da DED antes de entrar em contato com a
diretoria daquela Igreja ou Congregação.

71
Manual Estatutário

Parágrafo Único - No caso, subentende-se que se trata de um trabalho a


ser realizado independente de uma igreja ou congregação ali já existente.
Art. 205 - Quando um ministro estiver residindo em uma área onde não
haja Distrito organizado, o mesmo terá que se comunicar mensalmente com a
DEN, que lhe orientará quanto as suas obrigações ministeriais.
Art. 206 - No local onde já exista uma IPUB já organizada ou uma congre-
gação desta, nenhum ministro poderá realizar um culto ou campanha, ou outra
reunião, sem a permissão destas, salvo se tiver a autorização por escrito da
DED ou seu presidente.
Art. 207 - De qualquer ministro que pedir demissão do rol da IPUB, se
exigirá a devolução de seu certificado ministerial junto com a credencial, as
quais serão entregues ao presidente distrital ou ao secretário distrital, que por
sua vez encaminhará estes documentos à Secretaria Nacional.
Art. 208 - É proibido imprimir qualquer documento de natureza igual ou
semelhante aos aprovados e usados pela IPUB, em que conste o nome desta
instituição; a menos que se tenha autorização por escrito de autoridade compe-
tente desta Igreja.
Parágrafo Único - Entende-se que isto inclui certificados de qualquer na-
tureza, cartões ministeriais, cartões de membros ou outros.
Art. 209 - Nenhum ministro começará uma obra nova sem autorização
expressa e por escrito da Diretoria Executiva que exerce jurisdição sobre o
referido local.
Parágrafo Único - Numa região onde não exista um Distrito ou uma Igreja
organizada, o pretendente solicitará autorização à Diretoria Executiva nacional
para tal fim.
Art. 210 - Se uma Igreja local decidir mudar-se, abrir um salão ou cons-
truir um templo próximo a outro templo de outra IPUB, e sob a direção de um
outro ministro, o qual não concorde, ambos recorrerão à DED para uma deci-
são final.
Parágrafo Único - As regras expressa neste artigo se referem à construção
ou estabelecimento de uma Igreja ou Congregação muito próximas de outras
IPUBs já estabelecidas, mas de jurisdição distinta; contudo se uma Igreja tentar
se estabelecer em área sob jurisdição de outra, esta será considerada invasora e
sobre esta, bem como sobre sua Diretoria Executiva, se aplicará rigorosa disci-
plina.
Art. 211 - Nenhum ministro da IPUB aceitará convite, para realizar qual-
quer tipo de reunião ou cerimônia, para qualquer ministro, obreiro ou membro
excluído ou que esteja em questão com a Igreja.
Art. 212 - O ministro da IPUB que se demitir ou for demitido do pastorado
de uma Igreja, romperá todos os laços de liderança com esta e não fará visitas
72
Regimento Interno

aos seus membros sem o consentimento do seu sucessor.


Art. 213 - O ministro que tiver seu ministério interditado ou for excluído
só será reintegrado as suas funções com aval da DEN, se houver pedido por
escrito da DED com esta finalidade.
Art. 214 - O ministro que for condenado por condenação ou confissão por
ter atentado contra a unidade da Igreja em qualquer nível, não poderá mais
exercer o pastorado de uma igreja, cargo na DED ou na DEN.
Art. 215 - O ministro da IPUB que falar ou escrever contra os artigos de
fé, será intimado a comparecer diante da Diretoria Distrital e, se não arrepen-
der, será afastado da comunhão.
Art. 216 - Nenhum ministro poderá ser membro de uma sociedade secreta
e manter sua credencial com a IPUB.
Art. 217 - A IPUB veda seus membros de irem a lugares públicos como
praias e piscinas ou lugares semelhantes, para tomarem banhos com pessoas do
sexo oposto, a não ser com a sua própria família em local isolado.
Art. 218 - O ministro que for afastado da IPUB, por renúncia ou remoção,
tendo sido aceito tal afastamento pela DED e comunicação a DEN, não será
recebido de volta à comunhão, antes do período de l (um) ano. Este ministro,
para ser recebido de volta à comunhão, terá que comparecer diante da Diretoria
Distrital de que anteriormente fazia parte, onde será examinado rigorosamente,
ficando a dita Diretoria Distrital na obrigação de informar a DEN as suas con-
clusões, para que esta tome decisão.
Art. 219- Nem a Diretoria Nacional ou Diretoria Distrital poderá credenciar
qualquer ministro ou obreiro que tenha sido afastada da IPUB, sem uma carta
da Diretoria Executiva do Distrito que o disciplinou, explicando o motivo de
seu afastamento, e afirmando que sua situação diante do Distrito já foi norma-
lizada.
Art. 220 - Nenhum ministro excluído da IPUB, ou que tenha renunciado
com sua conduta em questão, terá palavra em qualquer culto ou reunião promo-
vido por esta Igreja.
Art. 221 - O ministro que convidar ou permitir um ministro afastado da
IPUB com sua conduta em questão, pregue ou use da palavra em qualquer
reunião, será intimado a comparecer diante da Diretoria Distrital do Distrito
onde foi cometido a ofensa; a Diretoria Distrital apreciará o caso, e se necessá-
rio, o disciplinará na forma deste Regimento e do Estatuto.
Art. 222 - Quando um ministro da IPUB. for desligado da comunhão por
exclusão, o Secretário Nacional fará comunicar seu nome a todas as diretorias
distritais, dando-lhes ciência do caso.
Art. 223 - Quando um ministro cometer uma ofensa em algum Distrito, do
qual não seja membro, a Diretoria Distrital terá o direito de acusá-lo diante da
73
Manual Estatutário

congênere onde o mesmo é membro, comunicando os fatos à Diretoria Nacio-


nal.
Art. 224 - Quando um ministro se comportar de maneira indigna, será ad-
vertido; e caso não se corrija, o seu ministério será interditado.
Art. 225 - O ministro ou obreiro credenciado pela IPUB, que tenha sido
excluído, ou que tenha renunciado com sua conduta em questão, mas depois
afirmar que se arrependeu, e pedir reconciliação com a Igreja, terá que ser
provado como membro de uma Igreja local por um período mínimo de 2 (dois)
anos.
§ 1" - Após 2 (dois) anos de fidelidade ininterrupta é que este ministro
poderá voltar ao rol do ministério da IPUB, caso tenha obtido o aval de um
pastor, da Diretoria Distrital e finalmente, da DEN.
Art. 226 - O ministro que não esteja pastoreando ativamente ou participan-
do ativamente na obra de evangelização, será obrigado a filiar-se a uma Igreja
local e trabalhar em harmonia com o pastor desta.
Art. 227 - Todos os ministros da IPUB, são obrigados a estar filiados no
Distrito em que residem e trabalhar em cooperação com o mesmo.
Parágrafo Único - No caso de um ministro residir num distrito, e pastorear
uma Igreja em outro ele deverá filiar-se e cooperar com o Distrito onde pastoreia.
Art. 228 - O presidente distrital fornecerá carta de transferência para o
ministro em comunhão que passar a residir e ministrar em outro Distrito; isto
quando houver solicitação do referido ministro.
Art. 229 - Nenhum ministro, obreiro ou professores de Escola Bíblica da
IPUB poderá possuir um aparelho de televisão em seu lar, para uso próprio ou
de terceiros.
§ 1" -Também nenhum ministro, obreiro ou professor do IBA terá permis-
são para fazer propaganda ou apresentar qualquer programa pela televisão.
§ 2" - A cláusula anterior não impedirá que representantes de uma rede
noticiosa façam cobertura de qualquer evento da Igreja.
Art. 230 - Todo missionário apontado pela Igreja Pentecostal Unida Inter-
nacional para servir no Brasil comparecerá na primeira reunião da DEN, após
sua chegada no país, afim de oficializar a sua área de atuação na Igreja.
Art. 231 - Nenhum ministro da IPUB poderá realizar, pregar ou participar,
em nenhuma hipótese ou sob qualquer pretexto, de cultos patrocinados ou rea-
lizados por um ministro excluído ou cuja conduta esteja em questão, a não ser
em caso de funerais ou casamento.
Art. 232 - Nenhum ministro da IPUB poderá aceitar como membro qual-
quer pessoa que seja membro de outra Igreja da mesma fé, sem uma carta de
transferência, salvo se aquela recusar fornecer a carta, sem motivo justificável.
Art. 233 - A nenhum membro da IPUB será recusada uma carta de trans-
74
Regimento Interno

ferência se ele desejar transferir-se para uma outra Igreja da mesma fé, a não
ser que seja provado uma conduta má, por confissão ou condenação, ou que
esteja em questão.
Art. 234- Nenhum ministro poderá registrar qualquer propriedade da IPUB
em seu próprio nome, mas todos os bens móveis e imóveis pertencentes à Igre-
ja serão registrados em nome da própria Igreja.
Art. 235 - Nenhum ministro construirá um templo, casa pastoral ou qual-
quer outra construção para a IPUB, em terreno que a ela não pertença.
Art. 236-Fica vedado a filiação partidária ao ministro da IPUB, bem como,
fica vedado aos membros do ministério qualquer atividade política partidária,
como também a disputa de cargos eletivos e de natureza política.
Art. 237 - Caso o ministro deseje disputar eleições para cargos executivos
ou legislativos, deverá antecipadamente pedir exoneração do seu ofício minis-
terial a DED; o Distrito deverá informar a Secretaria Nacional sobre o pedido
de exoneração do ministro, quanto ao seu retorno ao ministério ou não, será
objeto de decisão da DEN.
Art. 238 - O ministro que viva sob a dependência financeira da IPUB, não
poderá envolver-se em negócios ou empresas que comprometam ou contribu-
am para o detrimento do seu ministério, do trabalho da Igreja ou da sua vida
pessoal (II Timóteo 2:4 e 5).
Art. 239 - O ministro da IPUB fica obrigado a se inscrever no INSS ou
outro equivalente, reconhecido pelo Governo.
Art. 240 - O ministro da IPUB não poderá em hipótese alguma, servir de
fiador ou emprestar folhas de cheque (Prov. 22:26 e 27).
Art. 241 - Todos os ministros da IPUB ficam obrigados a participar das
Assembléias Gerais Nacionais e Distritais, não o fazendo somente em casos de
força maior.
Art. 242 - Fica sujeito a pena de disciplina todo aquele que falar ou escre-
ver acusações improcedentes contra ministro, obreiro ou membros desta Igre-
ja.
Art. 243 - Expor o nome de ministro ou outro, em diário oficial, jornais,
revistas ou similares para fins judiciais, é competência exclusiva da DEN, quando
esta entender que todos os recursos internos foram esgotados, sem que tenha
havido acordo.
Art. 244 - A nenhuma pessoa, que prega a doutrina da predestinação e
eleição incondicional (segurança eterna sem obediência), será dado o direito de
ser membro da IPUB.
Art. 245 - Nenhuma pessoa poderá ter credencial da IPUB e ao mesmo
tempo ter credencial de outra organização congênere.
Art. 246 - As credenciais dos obreiros serão emitidas pela Secretaria
75
Manual Estatutário

Distrital, e as credenciais dos ministros serão emitidas pela Secretaria Nacio-


nal.
Art. 247 - Todos os formulários de pedido de credencial, documentos e
informação entregues por pessoas, para efeito de credenciamento, sejam de
membros, obreiros ou ministros; são propriedades da IPUB e não serão devol-
vidos.
Art. 248 - Fica expressamente vedado o recebimento de ministro, obreiro
ou membro vindos de outra IPUB ou Distrito sem carta de apresentação, de
onde este ministro, obreiro ou membro local, estava ligado ultimamente.
Art. 249- Não será dado carta da apresentação a ministro, obreiro ou mem-
bro que esteja afastado ou sob questão, salvo se o mesmo tiver dado prova de
arrependimento e se retratado diante da Igreja.
Art. 250 - Ainda que reconheça as angústias que provém de uma vida fa-
miliar não regularizada perante a lei civil, a IPUB, visando um alto conceito do
ministério, não concede credencial ministerial a quem viva maritalmente.
Art. 251 - Para fins de filiação ministerial à IPUB ou para nesta ministrar,
a conduta imoral será definida como: adultério, fornicação, homossexualidade,
incesto e/ou qualquer outro ato sexual determinado pela Diretoria Distrital ou
Nacional como pervertido ou imoral (Mateus 5:32, Mateus 19:9, I Coríntios
6:9 e Romanos 1:24 a 28).
Art. 252 - Qualquer ministro filiado à IPUB que venha a ser condenado
por ter cometido adultério, fornicação, ou outra qualquer ofensa moral, seja por
confissão ou condenação, devolverá imediatamente seus documentos ministe-
riais, conforme norma deste Regimento Interno.
Art. 253 - Qualquer ministro de outra organização que foi condenado por
ter cometido adultério, fornicação ou qualquer outra ofensa moral e desejar
filiar-se à IPUB, obedecerá os mesmos trâmites dos ministros natos.
Art. 254 - O ministro que incorrer em qualquer erro delineado no artigo
251 deste Regimento, será demitido do quadro de ministerial, e quando voltar à
comunhão com a Igreja, será recebido na qualidade de membro.
Parágrafo Único - O ministro que cair em pecado de natureza moral e
reconciliar-se com a Igreja, poderá após cinco anos de fidelidade ininterrupta
servir na igreja como auxiliar e como obreiro após dez anos de fidelidade igual-
mente ininterrupta.

OBRIGAÇÕES MORAIS DO MINISTÉRIO

Art. 255 - Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra


almeja. É necessário, portanto, que o Bispo seja irrepreensível, esposo de uma

76
Regimento Interno

só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não


dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avaren-
to, e que governe bem a sua própria casa, criando os filhos sob disciplina, com
todo o respeito (pois se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará
da Igreja de Deus?) não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça, e
incorra na condenação do diabo, pelo contrário, é necessário que ele tenha bom
testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo.
Art. 256 - Alguém que seja irrepreensível. Marido de uma só mulher que
tenha filhos crentes e não sejam acusados de dissolução, nem são insubordina-
dos, porque é indispensável que o bispo seja irrepreensível como despenseiro
de Deus, não arrogante, não irascível, não dado ao vinho, nem violento, nem
cobiçoso de torpe ganância, antes hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo,
piedoso, que tenha domínio de si, apegado à palavra fiel que é segundo a dou-
trina, de modo que tenha poder, assim para exortar pelo reto ensino como para
convencer os que contradizem.

DOS MINISTROS NÃO BRASILEIROS

Art. 257 - O ministro não brasileiro, para atuar no Brasil como ministro da
IPUB, haverá de preencher os seguintes requisitos:
I - Deverá primeiro, regularizar e permanecer em dia com as exigências da
lei brasileira.
II - Deverá apresentar documento oficial da Igreja ou missão de origem, à
Diretoria Executiva Nacional.
Art. 258 - O ministro não brasileiro que atue ou que vier a atuar no Brasil,
terá os mesmos direitos e deveres dos demais membros do ministério, como
parte integrante desta instituição.
Art. 259 - Os missionários (ministros) que trabalham ou vierem a trabalhar
no Brasil serão credenciados pela IPUB como pastores ordenados.
Art. 260 - Os ministros não brasileiros ficarão sujeitos aos Estatutos e ao
Regimento da IPUB, como também estão sujeitos os demais integrantes do
ministério.
Art. 261 - Em hipótese alguma será admitido no rol de ministros e oficiais
da IPUB qualquer pessoa em situação de permanência irregular no País.
Art. 262 - Os ministros não brasileiros,. terão de fornecer obrigatoriamente
à Diretoria Executiva Nacional, relatórios de todos os valores conseguidos por
eles junto a IPUI para fins de investimentos, tais como: compra de proprieda-
des, construções, ou outros bens para a IPUB.
Art. 263 - Os missionários poderão fazer pedidos de verbas à IPUI e lhe
prestar relatórios sem interferência da DEN, desde que estas verbas sejam de
77
Manual Estatutário

caráter pessoal, e não para investimentos na IPUB.

DAS CREDENCIAIS

Art. 264 - As credenciais dos ministros serão assinadas pelo presidente e


secretário da DEN, por ocasião da sua emissão, e anualmente pelo presidente
distrital, por ocasião das Assembléias Distritais.
Art. 265 - As credenciais dos obreiros, serão assinadas pelo presidente
distrital e pelo secretário distrital quando da sua emissão, e anualmente, pelo
presidente da DED.
Art. 266 - As credenciais dos diáconos e auxiliares, bem como cartões de
membros serão assinadas pelo pastor da Igreja e pelo secretário local, e anual-
mente, pelo pastor da Igreja somente.
Art. 267 -As credenciais de ministros, obreiros, diáconos, auxiliares, bem
como os cartões de membro, são propriedades da IPUB e não de quem os por-
tam.
Art. 268 - Quando alguém for excluído da IPUB, por iniciativa desta ou a
pedido próprio, a credencial da IPUB será obrigatoriamente devolvida pelo
seu portador.
Art. 269 - As credenciais anualmente revalidadas pela autoridade compe-
tente da IPUB, serão tidas como válidas pela Igreja.
Art. 270 - Os documentos entregues à Igreja para fins de credenciamento,
não serão devolvidos conforme está expresso no artigo 247 deste Regimento.
Art. 271 - Por ocasião da emissão das credenciais do ministério, nelas será
impresso o selo da Igreja (Marca d'água).

CAPÍTULO X
DOS MEMBROS DA IGREJA

Art. 272 -Para aceitação de pessoas como membro da Igreja, não há limite
de idade; recomenda-se no entanto, que o candidato tenha idade e maturidade
suficiente para, conscientemente crer e obedecer Atos 2:38.
Art. 273 - São direitos do membro:
I - Receber assistência religiosa e espiritual da Igreja, providos por seu
ministério;
II - Participar dos cultos e demais atividades da Igreja;
III - Receber apoio de toda a Igreja, especialmente em momentos de gran-
de tribulação e sofrimento;
IV - Assumir os cargos e funções, para os quais for devidamente nomeado

78
Regimento Interno

ou eleito;
V - Ser ouvido pelo pastor, pela Diretoria Executiva Local, pelo Conselho
e pela própria Igreja, quando a sua conduta estiver em questão;
VI -Apelar para a Assembléia, quando houver contra si processo de exclu-
são;
VII - O membro terá direito à palavra, ao voto e a ser votado, salvo dispo-
sição em contrário expresso no Estatuto ou neste Regimento.
Art. 274 - São deveres do membro:
I - Freqüentar assiduamente as reuniões da Igreja, apoiar e participar dos
empreendimentos da mesma;
II - Desempenhar integral e fielmente, qualquer missão recebida, assim
como qualquer cargo para o qual foi eleito ou nomeado, deles prestando contas
a quem de direito;
III - Honrar, respeitar e obedecer aqueles que os presidem no Senhor;
IV - Zelar pelo bom testemunho e pregação do evangelho, tanto pela pala-
vra como pela vida, bem como pela reputação dos seus irmãos, pelo bom nome
da Igreja e do seu ministério;
V - Cooperar ativamente e com fidelidade para o sustento financeiro da
Igreja, através dos seus dízimos e ofertas, como também ordena a palavra de
Deus;
VI - Comunicar-se com a Igreja quando dela se ausentar quer por motivo
de saúde, trabalho, estudos ou viagens, quer por qualquer outro motivo;
VII - Acatar, com espírito de humildade as orientações, conselhos, admo-
estações e exortações ou outras medidas disciplinares administradas pela As-
sembléia ou por seu ministério, jamais tomando atitudes que venham a gerar
conflitos e facções no seio da mesma;
VIII - Zelar pela manutenção e conservação do patrimônio da Igreja local,
distrital e nacional.
Art. 275 - A IPUB não batizará pessoas que vivam em regime de
amaziamento, exceto os casos previstos neste Regimento.
§ 1º -Admite-se em exceção a este artigo; o crente que tenha vida piedosa,
que seja batizado com o Espírito Santo e que tenha mais de um ano de fidelida-
de a Cristo e a Igreja, e que não possa regularizar sua vida conjugal por motivos
alheios à sua vontade e que não tenha sido cônjuge infiel.
§ 2º - Em hipótese alguma, membros não casados legalmente, poderão as-
sumir qualquer cargo de liderança na Igreja.
Art. 276 - Membros de outras Igrejas co-irmãs que migrarem para a IPUB,
obedecerão as mesmas regras dos membros natos.
Art. 277 - A IPUB não faculta a qualquer de seus membros, o direito de
assumir qualquer compromisso com sociedade secreta; como também não fa-
79
Manual Estatutário

culta a seus membros o direito de ser simultaneamente filiado a outra associa-


ção religiosa.
Art. 278 - Os absolutamente incapazes, de exercer pessoalmente os atos
inerentes a vida civil, na forma da lei, não poderão ser votados para cargos, não
terão direito ao voto e não. serão computados para efeito de quorum.
Art. 279 - Podem ser membros da IPUB Local:
I - As pessoas que crêem no Senhor Jesus Cristo como o verdadeiro Deus e
a vida eterna. ( I João 5:20 );
II - Os que forem admitidos no rol de membros pelo batismo nas águas em
nome do Senhor Jesus Cristo. (Atos 2:38);
III - Os que voluntariamente tenham aceito sem distinção de qualquer es-
pécie o seu corpo de Doutrinas Cristã e Apostólica, sua disciplina e governo e
que sejam admitidas na forma deste Estatuto, bem como deste Regimento In-
terno.
IV - Aquelas que a ela se unirem por adesão ou transferência proveniente
de outras Igrejas da mesma fé e ordem, ou aqueles que migrarem de outras
denominações que tenham os mesmos princípios doutrinários e tipo de batismo,
caso em que se exigirá carta de apresentação, ou um exame de experiência
cristã, e testemunho pessoal, a critério da Assembléia Local.
Parágrafo Único - Todos que preencherem as exigências deste artigo po-
derão ser admitidos como membros da IPUB Local, sem distinção alguma:
sejam elas de classe, sexo, cor, raça, nacionalidade, condição sócio-econômica
ou cultural.

CAPÍTULO XI
DA DISCIPLINA DE MINISTROS, OBREIROS E MEMBROS

Art. 280 - Os ministros, obreiros e membros da IPUB Nacional, Distrital e


Local responderão disciplinarmente diante das autoridades estabelecidas por
ela, sempre de acordo com as normas expressas neste Regimento Interno e nos
Estatutos, Nacional, Distrital e Local.

DISCIPLINAS, FINALIDADES E PENALIDADES

Art. 281 - A Igreja reconhece o fórum íntimo da consciência, que escapa à


sua jurisdição e da qual somente Deus é juiz, mas reconhece também o fórum
externo que está sujeito à sua vigilância e observação.
Art. 282 - Disciplina na Igreja é o exercício de jurisdição espiritual desta
sobre seus membros, aplicada de acordo com o seu Estatuto e com Regimento
80
Regimento Interno

Interno, bem como segundo a Palavra de Deus, tudo após os procedimentos de


praxe.
Art. 283 - Toda disciplina visa edificar o povo de Deus, corrigir escânda-
los, erros e falhas, devendo ser aplicada com prudência, discrição e caridade, a
fim de despertar arrependimento no culpado e simpatia na Igreja
Art. 284 - Ficam sujeitos a disciplina eclesiástica, sem que a IPUB sofra
prejuízo de ação na área civil e/ou penal, se for o caso, todos aqueles que de
algum modo:
I - Procederem na vida pública, eclesiástica ou particular contrariamente a
moral da Igreja, da sociedade e do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo;
II - Infringirem os Estatutos, o Regimento Interno da IPUB e/ou outras
deliberações oficiais da Igreja;
III - Perturbarem os trabalhos da Igreja, o seu bom nome, a doutrina bíbli-
ca por ela ensinada, ou se comportarem de forma indevida trazendo escândalo
ao corpo de nosso Senhor Jesus Cristo.
Art. 285 - Nenhuma sentença será proferida sem que tenha assegurado ao
acusado, o pleno direito de defender-se. Porém, a defesa é individual, não po-
dendo ser feita por terceiro e nem advogado.
Art. 286 - No dia do julgamento de qualquer membro da IPUB, a pessoa
acusada poderá indicar ou fazer-se acompanhar de testemunhas que possam
trazer esclarecimentos à sua defesa ou prova da verdade, diante das autoridades
encarregadas do julgamento.
Parágrafo Único: Toda aplicação de disciplina à ministros, obreiros,
diáconos, auxiliares e membros, deve ser documentada com lavratura de ata,
explicando ou narrando as razões da mesma.
Art. 287 - Todo aquele que for excluído, seja ele ministro ou não, perderá
todo o direito que tinha ou gozava junto a Igreja, visto não está mais em comu-
nhão com esta.
Art. 288 - Quando o ministro, obreiro ou membro local, for excluído e a
seguir der prova de arrependimento, sendo notório a sua mudança de vida e
comportamento, ele poderá pedir sua reintegração ao rol de membros da Igreja,
quando então fará compromisso de fidelidade a Deus e a Igreja.

DISCIPLINA SOBRE MINISTROS

Art. 289 - A Igreja poderá aplicar, quando necessário, as seguintes penali-


dades sobre seus ministros:
I - Admoestação (aplicada por qualquer membro do ministério em plena
comunhão com os princípios e normas da Igreja) I Tessalonicenses 5: 14; é a

81
Manual Estatutário

pena que consiste em chamar atenção do ministro a corrigir-se, o que pode ser
feito verbalmente ou por escrito;
II - Repreensão (aplicada pelo pastor titular da Igreja a que o ministro esti-
ver ligado, ou pelo presidente distrital) é a pena que reprova de maneira formal,
irregularidades praticadas pelo ministro, exigindo do mesmo as devidas
correções;
III - Interdição (aplicada pelo presidente da Igreja local ou pelo presidente
Distrital) é a pena que destitui o ministro do seu cargo ou ofício;
IV - Deposição (aplicada por determinação da Diretoria Executiva Distrital)
é a pena que determina a privação temporária das atividades ministeriais;
V - Exclusão (será aplicada pela Diretoria Executiva Distrital ou pelo Con-
selho Consultivo Distrital) é a pena que consiste em eliminar o ministro faltoso
da comunhão da Igreja, quando o mesmo se mostrar incorrigível e contumaz,
devendo o mesmo entregar sua credencial imediatamente ao ministério da Igre-
ja.
Art. 290 - Quando um ministro for penalizado segundo os incisos III, IV e
V do artigo anterior, ele poderá recorrer da decisão à DEN, via Comissão Per-
manente de Estatuto, Justiça e Ética, através de ofício, e dentro do prazo máxi-
mo de trinta dias após tomar ciência da pena.
Art. 291 - Quando um ministro for condenado ou absolvido num processo
de julgamento pela DEN, o Secretário Nacional dará ciência do fato a todas as
Diretorias Distritais via carta circular, com AR.

DISCIPLINA SOBRE OBREIROS DISTRITAIS

Art. 292 - A Igreja poderá aplicar quando necessário, as seguintes penali-


dades sobre seus obreiros:
I - Admoestação (aplicada por qualquer ministro ou obreiro em plena co-
munhão com os princípios e normas da Igreja) I Tessalonicenses 5:14;
II - Repreensão (que será aplicada pelo pastor da Igreja local onde o obrei-
ro é membro);
III - Interdição (será aplicada pela Diretoria Executiva local);
IV - Deposição (será aplicada pela DEL ou pelo CC local com comunica-
ção à DED);
V - Exclusão (será aplicada pela Diretoria Executiva Distrital a pedido da
Diretoria Executiva Local).

DISCIPLINA SOBRE DIÁCONOS, AUXILIARES E MEMBROS

Art. 293 - Sobre os diáconos, auxiliares e membros, se necessário, a Igreja


82
Regimento Interno

aplicará as seguintes penalidades:


I - Admoestação (aplicada por qualquer membro da Igreja em plena comu-
nhão com esta) I Tessalonicenses 5: 14;
II - Repreensão (aplicada pelo pastor local);
III - Interdição (aplicada pelo pastor ou pela DEL);
IV - Deposição (aplicada pela DEL ou pelo CC local);
V - Exclusão (aplicada pelo CC local ou pela Assembléia local).

DA COMISSÃO PERMANENTE DE ESTATUTO, JUSTIÇA E ÉTICA

Art. 294 - Haverá uma comissão permanente de Estatuto, Justiça e Ética a


nível nacional, que será formada por pelo menos 3 (três) membros, sendo que
um deles será estabelecido como seu presidente, e cujos membros serão esco-
lhidos entre aqueles que compõem o Conselho Consultivo Nacional.
Art. 295 - Todo ministro julgado e apenado pelas autoridades distritais
como dispõem o artigo 289 em seus incisos III, IV e V, deste Regimento Inter-
no, terá direito a interposição de recursos de apelação perante a CPEJE da IPUB,
o qual deverá fazê-lo por meio de ofício no prazo máximo de 30 (trinta) dias,
após tomar ciência da pena; isso, quando 2 (dois) membros da DED lhe der
voto favorável.
Art. 296 - Quando um membro do Conselho Consultivo Nacional, for dis-
ciplinado pela DEN ou pelo CCN, este poderá recorrer da pena junto ao pró-
prio Conselho Consultivo Nacional, e, em última instancia poderá recorrer à
Assembléia Geral Nacional.
Art. 297 - O ministro julgado e apenado aos constantes dos incisos III, IV
e V do artigo 289 deste Regimento, será suspenso do seu cargo no primeiro dia
imediato à reunião de julgamento, sendo que qualquer prosseguimento ao exer-
cício das atividades religiosas, sociais e administrativas, ficam pela IPUB tidos
como nulos e inexistentes.
Art. 298 - A decisão da Autoridade Distrital, constante nos incisos III, IV
E V do artigo 289 é una e irrevogável, podendo ser reformada ou revogada
somente pela DEN; isto quando houver apelação.
Art. 299 - O recurso de apelação será remetido à Comissão Permanente de
Estatuto, Justiça e Ética, por meio de carta registrada AR (Aviso de Recebi-
mento) da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos).
Art. 300 - A Comissão Permanente de Estatuto, Justiça e Ética poderá, a
seu critério, exigir do apelante informações suplementares sobre o seu caso,
bem como solicitar informações de outras fontes.
Art. 301 - Será definitivamente arquivada a apelação, caso o apelante se

83
Manual Estatutário

negue a fornecer as informações exigidas.


Art. 302 - Após a Comissão Permanente de Estatuto, Justiça e Ética rece-
ber as informações suplementares exigidas ao apelante e solicitadas em outras
fontes, ela terá um prazo máximo de 1 (um) ano, para apresentar o seu relatório
e seu parecer à DEN; e esta por conseguinte, dará a sua decisão final na sua
próxima reunião ordinária.
Art. 303 - Até que seja decidido o recurso de apelação interposto pelo
ministro julgado e apenado no Distrito, fica este submisso a Igreja Pentecostal
Unida do Brasil, sob pena de arquivamento do processo, visto que a interposição
de recurso de apelação não implica em efeito suspensivo.
Art. 304 - O apelante será informado por carta AR, do dia e hora designado
para o julgamento e decisão da apelação interposta, o que evidencia a necessi-
dade da presença do apelante à reunião, sob pena de arquivamento do recurso,
mantendo-se por tanto, a decisão Distrital.
Art. 305 - No dia do julgamento tanto o apelante quanto as Autoridades
Distritais poderão se fazer acompanhar de testemunhas que possam ajudar o
tribunal eclesiástico (DEN) na elucidação da verdade para que haja um julga-
mento justo.
Art. 306 -A Comissão Permanente de Estatuto, Justiça e Ética, a seu crité-
rio, cobrará do ministro apelante, valores para a cobertura das despesas com o
processamento do recurso.
Parágrafo Único - As despesas constantes neste artigo serão ressarcidas
pelo Distrito, caso o ministro apelante seja absolvido pela DEN no processo de
apelação.
Art. 307 - Faculta-se a qualquer ministro fazer reclamações junto à Comis-
são Permanente de Estatuto, Justiça e Ética, sobre ofensa e infringência de
qualquer regra estatutária ou regimental da IPUB (ver artigo 321).
Art. 308-A Comissão Permanente de Estatuto, Justiças e Ética, entenden-
do como procedente as reclamações, notificará de imediato a DEN, que dará a
sua decisão, informando assim ao reclamante e ao reclamado a sua sentença.
Art. 309 - A Comissão Permanente de Estatuto, Justiça e Ética, dará ciên-
cia de qualquer reclamação ou recurso de apelação à Diretoria Executiva do
Distrito, onde o reclamante ou apelante é membro.
Parágrafo Único - É dever do ministro apelante ou reclamante, que, após
remeter cópias do seu recurso e/ou reclamação à CPEJE, apresente também
obrigatoriamente, cópias de todas as peças do seu recurso ou reclamação ao
presidente distrital e à pessoa reclamada, quando se tratar de reclamação; isso,
para dar transparência aos seus atos.
Art. 310 - A Comissão Permanente de Estatuto, Justiça e Ética, e/ou a
Diretoria Executiva Nacional, entendendo haver nas reclamações atos malicio-
84
Regimento Interno

sos, ardilosos e/ou ante éticos, dando-as por improcedentes; dará ciência aos
reclamantes, reclamados e ao Distrito, onde o reclamante é membro.
Art. 311 - Antes de qualquer reclamação, o reclamante deverá colocar em
prática o que está escrito em Mateus 18: 15, 16 e 17.
Art. 312 - Todos os ministros, devem fazer todo o possível, para promover
e manter um espírito de cooperação e harmonia, evitando falar mal, escrever
mal, receber e transmitir notícias ou rumores a respeito de outro ministro, sem
verificar a fonte e fundamento de tais informações, por intermédio de duas ou
três testemunhas. Todas as acusações devem ser feitas por escrito e deve ser
assinadas com a devida identidade.
Art. 313 - Para cada membro titular da CPEJE haverá um membro suplen-
te.
Art. 314 - Quando um membro da DEN for suspeito ou se declarar impedi-
do, será substituído; isto quando a suspeita for comprovada e acatada pela DEN.
Art. 315 - Qualquer das partes constantes no processo poderá argüir
suspeição contra Uuizes do tribunal) membros da CPEJE,junto a DEN, deven-
do esta decidir com brevidade se procede ou não o alegado.
Art. 316 - Quando um membro da CPEJE ou da DEN se declarar volunta-
riamente impedido, será substituído irrevogavelmente, para o julgamento em
questão.
Art. 317 - O membro da CPEJE ou DEN, se auto declarará impedido, ou
será argüido como suspeito quando: se for esposo, familiar consangüíneo ou
afim, até terceiro grau de uma das partes, quando o seu envolvimento na ques-
tão póssa lhe influenciar na decisão.
Art. 318 - O membro do tribunal ficará impedido também quando for cons-
tatado o seu envolvimento no julgamento anterior, ou se atuou no julgamento
anterior como testemunha de qualquer das partes.
Art. 319 - O Juiz ficará ainda impedido quando ficar provado sua incom-
patibilidade com qualquer uma das partes.
Art. 320 - O Juiz ficará também impedido quando: fizer pronunciamento
público ou a pessoas alheias sobre a questão; quando não comparecer às ses-
sões da comissão de julgamento sem motivo justificado ou não tiver a aquies-
cência desta para o não comparecimento.
Art. 321-A alegação de suspeição só será aceita por escrito e destinada ao
presidente da DEN, num prazo máximo de 30 (trinta) dias antes do dia do
julgamento.
Art. 322 - A alegação. de suspeição não será aceita, quando o alegante
injuriar membro do tribunal (DEN ou CPEJE), ou de propósito, contribuir para
tanto.
Art. 323 - Toda alegação de suspeição terá que vir acompanhada de docu-
85
Manual Estatutário

mentos comprobatórios e assinados por duas ou três testemunhas idôneas.


Art. 324 - A DEN interpelará o membro do tribunal a seu critério, num
prazo máximo de 15 (quinze) dias antes do julgamento; a DEN fica também
com a responsabilidade de decidir em definitivo, deferindo ou indeferindo o
pedido ou alegação das partes.
Parágrafo Único - Quando a DEN aceitar ou deferir um pedido de suspeição
ou impedimento, ela sorteará entre os membros suplentes o nome do juiz subs-
tituto.

CAPÍTULO XII
REGRAS DIVERSAS DA IPUB

DO ENVIO DE VERBAS PARA A TESOURARIA NACIONAL E


DISTRITAL

Art. 325 - No caso do ministro não recolher seus dízimos num prazo de 90
dias o tesoureiro nacional ou distrital, o mesmo será notificará da sua falta, por
meio de carta registrada.
Art. 326 - Se o ministro em falta não regularizar sua situação num prazo
máximo de trinta dias após receber a notificação, fica sujeito a disciplina e
perda do cargo que ocupa.
Art. 327 - Caso o ministro em falta apresente motivos que expliquem sua
conduta e a sua explicação seja aceita pela Diretoria Executiva Nacional e
Distrital; as penalidades poderão ser suspensas temporariamente.
Parágrafo Único - Procedimento semelhante será adotado a nível distrital,
quanto às obrigações financeiras dos obreiros.
Art. 328 - Quando o missionário se ausentar do país por um prazo superior
a 30 (trinta) dias, ele fica desobrigado de enviar seus dízimos ao caixa nacional
durante o período de ausência desde que o mesmo notifique previamente à
DEN da sua viagem.

NORMATIZAÇÃO DE VERBAS ESPECIAIS

Art. 329 - Visando normatizar o recebimento de verbas ou contribuições


financeiras, bens de origem federal, estadual, municipal, particular ou interna-
cional, as mesmas deverão ser destinadas nominalmente à IPUB, que respeitará
as recomendações da fonte doadora, quanto à sua aplicação.
86
Regimento Interno

DAS COMISSÕES DE CONTAS

Art. 330 - A Diretoria Executiva Nacional e Diretoria Executiva Distrital


nomearão, em suas respectivas áreas, uma comissão de contas composta por no
mínimo 3 (três) membros cujo dever será:
I - A nível nacional, fiscalizar a Tesouraria Nacional, inclusive as contas
dos departamentos que arrecadam fundos do povo;
II -A nível distrital, fiscalizar a Tesouraria do Distrito, dos departamentos,
e também as tesourarias das Igrejas locais.
Parágrafo Único - A comissão de contas, a nível nacional e distrital, fará
observações e recomendações à respectiva Diretoria Executiva, e ao titular da
Tesouraria examinada, sobre possíveis erros, e poderá propor meios de melho-
rar o sistema de contabilidade.
Art. 331 - A comissão de contas deverá se reunir pelo menos, duas vezes
por ano; para cumprir as suas obrigações.

DO RESSARCIMENTO DE DESPESAS

Art. 332 - Quando um ministro viajar a serviço da Igreja, as suas despesas


de viagens tais como: hospedagem, passagens, alimentação, bem como ajuda a
s~us familiares, será objeto de ressarcimento pelo tesoureiro da Igreja.
Art. 333 - Quando o ministro viajar para Assembléias ou reuniões oficias
da Igreja, esta arcará com todas as despesas de viagem.
Art. 334 - Além da Igreja Local, o Tesoureiro do Distrito e da Igreja Naci-
onal ressarcirá todas as despesas de viagens daqueles ministros que viajarem a
seu serviço.
Art. 335 - Membros de diretorias não terão qualquer remuneração em vir-
tude de seu cargo nesta, sendo-lhe porém, ressarcido as despesas de viagem
com passagem, hospedagem, alimentação e outras que a Igreja reconhecer.

LIVROS E DOCUMENTOS

Art. 336 - Os livros oficiais a nível nacional serão entre outros:


I - Livro de Atas da Diretoria Executiva Nacional;
II - Livro de Ata do Conselho Consultivo Nacional;
III - Livro de Ata das Assembléias Nacionais;
IV -Livro de Presença na Assembléia Nacional, no Conselho e na Diretoria
Executiva;

87
Manual Estatutário

V - Livro Caixa da Tesouraria Nacional;


VI - Livro de Registros de Patrimônios;
VII - Livro de Rol Ministerial;
VIII - Livro de Registro dos Distritos;
IX - Livro de Termo de Posse.
Art. 337 - Os livros oficiais do departamento serão:
I - Livro de Ata;
II - Livro Caixa.
Art. 338 - Os livros oficiais na área distrital serão entre outros:
I - Livro Ata da Diretoria Executiva;
II - Livro ata do Conselho Consultivo;
III - Livro Ata das Assembléias;
IV - Livro Caixa da Tesouraria;
V - Livro de Rol de ministros e Obreiros;
VI - Livro de Termo de Posse;
VII - Livro de Presença nas Assembléias, no Conselho e na Diretoria Exe-
cutiva;
VIII - Livro de Registro de Patrimônio;
IX - Livro de Registro de Igrejas e Congregações.
Art. 339 - Os livros oficiais da Igreja local serão entre outros:
I - Livro Ata da Assembléia;
II - Livro Ata do Conselho;
III - Livro Ata da Diretoria Executiva;
IV - Livro Caixa da Tesouraria;
V - Livro de Rol de Membros;
VI - Livro de Registro de Casamento;
VII - Livro de Apresentação de Crianças;
VIII - Livro de Registro de Patrimônio;
IX - Livro de Termo de Posse.
X - Livro de presença

DA EMISSÃO DE DOCUMENTOS

Art. 340 - Os documentos da Igreja a nível nacional serão emitidos pelo


secretário nacional e assinado pelo presidente da DEN e pelo próprio secre-
tário.
Art. 341 - Os documentos da Igreja a nível distrital, serão emitidos pelo
secretário do Distrito, assinado pelo presidente do Distrito, e pelo próprio se-
cretário Distrital.
Art. 342 - Os documentos a nível local serão emitidos e assinados pelo
88
Regimento Interno

secretário local e pelo pastor da Igreja.


Art. 343 - Entende-se por documentos da Igreja o que se segue; certifica-
dos, credenciais, cartões de membro e outros documentos ordenados pela
Igreja.

DOS DEPARTAMENTOS

Art. 344 - Além de outros que vierem a ser criados, a IPUB terá os seguin-
tes departamentos:
I - Filhas de Sião;
II - Vencedores Pentecostais;
III - Departamento de Educação Cristã;
IV - Departamento de Escolas Bíblicas (IBA);
V - Departamento de Oração;
VI - Movimento Assistencial Evangélico;
VII - Departamento de Música Sacra.
Parágrafo Único - Cada departamento terá seu regimento interno próprio
que orientará o seu funcionamento.
Art. 345 - A Igreja Pentecostal Unida do Brasil terá tantos departamentos
quantos forem necessários cuja finalidade será de atender os interesses da IPUB
nas áreas de natureza espiritual (religiosa), social, jurídica (eclesiástica), edu-
cacional, entre outras.
Art. 346 - A Diretoria Executiva Nacional elaborará, quando necessário,
Regimento Interno próprio para os departamentos.
Parágrafo Único - Demais obrigações e competência dos departamentos,
serão inseridos neste Regimento Interno da IPUB ou do próprios departa-
mentos.

DOS DEPARTAMENTOS DISTRITAIS E LOCAIS

Art. 347 - Na área do Distrito os departamentos obedecerão regras regi-


mentais, resoluções da DEN, orientação do Diretor Nacional, e estará sempre
subordinados a Diretoria Executiva Distrital.
§ 1º - Na área da Igreja Local os departamentos obedecerão regras regi-
mentais, orientações nacionais e distritais, e estará sempre subordinado à
Diretoria Executiva Local.
§ 2º - Na IPUB Distrital e Local, poderá funcionar tantos departamentos
que houver na IPUB (Nacional)

89
Manual Estatutário

DA FILIAÇÃO À IPUB

Art. 348 - A todo grupo religioso que procurar apoio espiritual e doutriná-
ria na IPUB não lhe será negado.
Art. 349 - Quando uma Igreja solicitar filiação à IPUB, a mesma se decla-
rará disposta a aceitar na sua íntegra; o Estatuto, o Regimento Interno e os
artigos de fé da IPUB.
Art. 350 · Para fins de filiação, a IPUB pedirá a ministros ou membros de
outras igrejas da mesma fé e doutrina, carta de apresentação da Igreja de ori-
gem.
Parágrafo Único - Se a Igreja de origem recusar fornecer a carta de reco-
mendação a IPUB poderá decidir pela filiação ou não; se pela filiação, o candi-
dato se comprometerá a aceitar na sua íntegra, o Estatuto e o Regimento Inter-
no da IPUB.

CAPÍTULO XIII
DO SUPERVISOR REGIONAL

Art. 351 - Compete ao Supervisor Regional:


I - Representar a Diretoria Executiva Nacional junto aos Distritos por ele
supervisionado;
II - Executar as decisões da Diretoria Executiva Nacional junto aos distri-
tos, igrejas e ministros; quanto a estes dois últimos, só quando a Diretoria Exe-
cutiva Distrital se omitir ou solicitar;
III - Visitar os distritos da sua região, supervisionando os interesses ou
atividades espirituais e materiais dos mesmos;
IV - Planejar com as Diretorias Executivas Distritais de sua área, a realiza-
ção de: seminários, congressos e confraternizações, bem como praticar a polí-
tica de boa vizinhança entre distritos;
V - Resolver problemas emergenciais e de natureza grave entre ou dentro
dos distritos, dando ciência imediata destas situações à Diretoria Executiva
Nacional;
VI - Assistir as Assembléias Distritais de sua região na qualidade de repre-
sentante da DEN com direito a palavra;
VII - Tomar parte das reuniões da Diretoria Executiva Nacional, nos assun-
tos pertinentes à sua região, com direito à palavra, quando convidado por esta;
VIII - Formular e redigir relatórios relativo à sua região enviando cópia dos
mesmos à DEN;
X - Assumir provisoriamente a presidência de Distritos quando se fizer ne-

90
Regimento Interno

cessário, até que haja outra decisão de autoridade superior da Igreja Nacional;
XI - Superintender a transferência de ministros de um Distrito para outro,
quando necessário e de acordo com as Diretorias Executivas dos Distritos en-
volvidos;
XII - Manter a Diretoria Executiva Nacional informada de todas as suas
atividades e decisões por ele executadas na sua região, bem como de todos os
fatos importantes ocorridos nos Distritos sob sua supervisão;
XIII - Reunir anualmente com as Diretorias Distritais para uma reunião de
planejamento de suas áreas;
XIV -Apreciar os relatórios e examinar as atas dos Distritos de sua região,
fazendo os necessárias observações sobre os mesmos.
Art. 352 - Os supervisores regionais em cooperação com os presidentes
distritais, ficam na obrigação de descobrir talentos para servirem a Igreja; tanto
em nível regional quanto em nível nacional, levando os currículos e biografias
destes para a apreciação da DEN.

CAPÍTULO XIV
ADMINISTRAÇÃO GERAL

Art. 353 - A IPUB será administ_rada por diretorias executivas no âmbito


nacional, distrital e local, com o auxílio dos respectivos Conselhos Consultivos.
Parágrafo Único: As diretorias executivas legitimamente constituídas na
forma deste Regimento, poderão, em suas áreas de jurisdição, adquirir bens
móveis, imóveis e semoventes; porém, todos estes bens, serão obrigatoriamen-
te e sem exceção, registrados em nome da IPUB.
Art. 354 -A Diretoria Executiva Nacional poderá decretar intervenção em
qualquer Distrito ou departamento, direito facultado ao Distrito (Diretoria Exe-
cutiva Distrital) em relação à sua área de Jurisdição.
Art. 355 - No caso de urgência ou emergência, o presidente da Diretoria
Executiva Nacional, Distrital ou Local poderá intervir, dando logo após, ciên-
cia da sua ação a própria Diretoria que preside.
Art. 356 - No caso do disposto nos artigos 354 e 355, o interventor poderá,
havendo necessidade, instaurar sindicância para apuração dos fatos.

DA DIRETORIA EXECUTIVA NACIONAL E


DO CONSELHO CONSULTIVO NACIONAL

Art. 357 - Quando a DEN ou o Conselho Consultivo Nacional eleger por


voto secreto ou aclamação, ministros ou não para servir a Igreja, em qualquer

91
Manual Estatutário

dos seus órgãos, terão obrigatoriamente o dever de informar à Assembléia Ge-


ral; quando porém isto ocorrer, nos períodos compreendidos entre uma e outra
Assembléia, informar o ministério, via carta circular ou por órgão informativo
da própria Igreja.
Art. 358 - Os diretores de departamentos bem como outros líderes de qual-
quer órgão subordinado ou autônomo, mas vinculados à IPUB, poderão parti-
cipar das reuniões da DEN ou do Conselho, com direito a palavra, desde que
convidados para tratar de assuntos que digam respeito à sua área de atuação.
Art. 359 - Nenhuma pessoa poderá preencher 2 (dois) cargos na Diretoria
Executiva Nacional, Distrital e local ao mesmo tempo; a não ser provisoria-
mente, devido ao afastamento de um outro membro, por motivo de morte, re-
núncia, doença ou exclusão, até designação do seu sucessor.
Art. 360 - As eleições para departamentos, comissões e outros órgãos au-
xiliares da administração nacional ocorrerão a nível da DEN ou do CCN, sendo
que nos casos em que a DEN e o Conselho entender necessário, serão levados
ao plenário da Assembléia Geral.
Art. 361 - Quando a autoridade competente, segundo o Estatuto, for deli-
berar sobre a fundação, divisão, fusão ou dissolver um distrito, Igreja ou mes-
mo uma região, deverá levar sempre em conta os interesses maiores da IPUB,
nunca de pessoas ou grupos.
Art. 362 - O Presidente da DEN, da DED e da DEL respectivamente, ao
fazer uso de todos os poderes da Diretoria Executiva que a seu turno presidem
(conforme está expresso no Estatuto Nacional, Distrital e Local), o fará sempre
ad-refendum da próxima reunião da própria Diretoria que preside.

DA RENÚNCIA DE CARGOS OFICIAIS

Art. 363 - Quando um membro de diretoria, procurador, ministro, supervisor,


presidente de comissões, líder de departamento ou outros que exercerem car-
gos de confiança na IPUB pedir renúncia, dele se exigirá o que se segue:
I - Comunicar à autoridade competente por meio de carta ou memorando
com antecedência mínima de 20 (vinte) dias;
II - Prestar contas dos seus atos durante o exercício de suas funções, a quem
de direito;
III - A prestação de contas, constará da parte financeira, com documentos
comprobatórios, entrega de todos os bens da IPUB, tais como, documentos,
livros, principalmente aqueles de ata e tesouraria, bem como todos os demais
pertences da IPUB sob sua guarda;
IV - Só após satisfeita as exigências anteriormente descritas, é que a autori-
dade competente poderá aceitar a renúncia;
92
Regimento Interno

V - Quando o renunciante extraviar, destruir ou se negar a entregar os per-


tences da Igreja, ou ainda se negar a prestar contas, ficará sujeito a penalidades
pela autoridade competente da Igreja, sem que esta (a IPUB) sofra prejuízo de
ação na área civil ou penal junto aos poderes públicos, se for o caso;
VI - No caso de se tratar de presidente de Diretorias Executivas, ele convo-
cará extraordinariamente a diretoria que preside, e lhe apresentará a carta re-
núncia justificando as razões do seu pedido;
VII - No caso de renúncia do Presidente da Diretoria Executiva Local, a
autoridade competente para aceitar a renúncia é a DED; portanto, a carta re-
núncia será entregue a esta Diretoria para sua deliberação.
Art. 364 - Quando a Diretoria entender, que o ministro não deva renunciar,
ela poderá solicitar-lhe que permaneça no cargo por mais tempo ou até a esco-
lha do seu sucessor.

DAS DIVISÕES ECLESIÁSTICAS

Art. 365 - Funcionará dentro da IPUB um número ilimitado de divisão


eclesiástica denominada Distrito, com personalidade jurídica própria, com fun-
ções administrativas subordinado e vinculado à IPUB (Nacional) na forma do
seu Estatuto e deste Regimento Interno.
Parágrafo Único - Funcionará dentro da IPUB uma subdivisão eclesiásti-
ca e administrativa denominada secção, que estará diretamente subordinada à
Diretoria Executiva Distrital e ao presidente desta.
Art. 366 - Haverá dentro da IPUB a divisão eclesiástica denominada Re-
gião, que não terá personalidade jurídica própria, e será diretamente vinculada
e subordinados à IPUB (Nacional) na forma do seu Estatuto e deste Regimento
Interno.
Art. 367 - A Igreja Local é uma divisão eclesiástica dentro da IPUB, com
personalidade jurídica própria, cuja relação de subordinação eclesiástica e ad-
ministrativa, está delineado nos Estatutos da IPUB Distrital e Nacional, neste
Regimento Interno, e no próprio Estatuto da Igreja Local.
Art. 368 - A congregação será uma extensão da Igreja Local constituídos
por qualquer número de membros, com local determinado para cultos regulares
e diretamente a ela vinculada e subordinada.

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 369 - Os órgãos da Igreja segundo a sua ordem hierárquica, responde-


rão pelos seus atos assim:

93
Manual Estatutário

I - A Igreja Local e todos os seus órgãos responderão pelos seus atos peran-
te as autoridades distritais, isto em primeira instância;
II - O Distrito e todos os seus órgãos responderão pelos seus atos perante o
Supervisor Regional e Diretoria Executiva Nacional;
III - O Supervisor Regional responderá por todos os seus atos perante a
Diretoria Executiva Nacional;
IV - A Diretoria Executiva Nacional e o Conselho Consultivo Nacional
responderão pelos seus atos perante a Assembléia Geral da IPUB, que é o ór-
gão máximo e soberano desta instituição;
V - Os Departamentos responderão pelos seus atos perante as Diretorias
Executivas segundo a escala hierárquica das suas sedes.

DA CASA PUBLICADORA PENTECOSTAL DO BRASIL (CPPB)

Art. 370 - A Casa Publicadora pentecostal conforme decisão comunicada


pelo Supervisor Regional da IPUI para América do Sul e ratificada pela As-
sembléia Geral realizada em Anápolis no dia 27 de Fevereiro de 1999, e con-
forme proposta do Presidente Nacional da IPUB apresentada à Diretoria Naci-
onal, e aprovada por esta por unanimidade de votos em 27 de Abril de 1999,
quando da sua reunião realizada na chácara EI-Shaday Município de Moeda -
MG, passa a se chamar Casa Publicadora Pentecostal do Brasil, e fica a partir
de então sob o controle e coordenação da Diretoria Executiva Nacional bem
como do Presidente Nacional da IPUB.

DAS REGIÕES E SUA FORMAÇÃO

Art. 371 - Inicialmente as regiões propostas pelo Sr. Presidente Nacional


(no ano de 1998) ficam assim formadas: Norte: Amazonas, Pará, Rondônia,
Acre, Roraima e Amapá; Nordeste: Maranhão, Tocantins, Bahia, Ceará, Piauí,
Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe; Centro: Mato
Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro; Sul:
Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul. Porém, quan-
to ao tempo e o modo de funcionamento destas, será objeto de decisão do Con-
selho Consultivo Nacional a pedido da Diretoria Executiva Nacional.

94
Regimento Interno

CAPÍTULO XV
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 372 - Fica vedado aos membros da IPUB listas de arrecadação de


dinheiro e de baixo assinado, salvo quando autorizado pela DEN, DED ou
DEL.
Art. 373 - É livre a manifestação do pensamento pessoal e coletivo, quan-
do feito em termos respeitosos e com amplo fundamento.
Art. 374 -É vedado aos presidentes de assembléias discutirem ou manifes-
tarem parcialidade quando estiverem no exercício do cargo, devendo tão so-
mente exercer o voto de qualidade para desempatar votações; porém se transfe-
rirem a Presidência a quem de direito, poderão discutir livremente, só retornando
a Presidência após a votação dos assuntos.
Art. 375 - Ninguém poderá legislar em causa própria.
Art. 376 - Os presidentes de qualquer reunião gozam de autoridade para
manter a ordem, podendo inclusive, levantar e adiar os trabalhos da mesma,
desde que o faça por motivo imperioso; poderá também, com apoio da mesa,
solicitar que pessoas se retirem do plenário, caso insistam desobedecer as re-
gras parlamentares da IPUB.
Art. 377 - O Conselho Nacional poderá acrescentar ou alterar o Regimento
Interno da IPUB por deliberação de 2/3 de seus membros, desde que não fira o
estatutos Nacional, Distrital e Local em vigor.
Art. 378 - A Assembléia Geral não poderá mudar ou alterar a doutrina
fundamental da IPUB.
Art. 379 - Quando a autoridade competente convocar uma Assembléia
Geral, o fará na forma do Estatuto e do Regimento Interno; indicando, local,
data e horário desta Assembléia.
Art. 380 - A autoridade que convocar Assembléia Geral Nacional, o fará
noventa dias antes da sua realização e deverá enviar a pauta dos assuntos a
serem nela apreciados.
Art. 381 - É defeso constar neste regimento, nos regimentos das divisões
eclesiásticas ou em qualquer outro regimento dos órgãos internos qualquer
matéria que contrarie princípios ou disposições dos Estatutos da IPUB Nacio-
nal, Distrital e Local.

95
Artigos de Fé

ARTIGOS DE FÉ
PREFÁCIO

Acreditamos que a Bíblia é a palavra inspirada de Deus; a infalível


Palavra de Deus. "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino,
para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça" ( II Timóteo
3:16).
A Bíblia é a única autoridade dada por Deus que o homem posse; por-
tanto, toda a doutrina, fé, esperança e instrução para a igreja deve ser baseada
na Bíblia sendo coerente com ela. Deve ser estudada por todos os homens em
toda a parte do mundo, e só pode ser perfeitamente compreendida por aqueles
que são ungidos pelo Espírito Santo (I João 2:27) . "Nenhuma profecia da
Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer pro-
fecia foi dada por vontade humana, entretanto homens falaram da parte de
Deus movidos pelo Espírito Santo" ( II Pedro 1:20-21).

DECLARAÇÃO DE FÉ
ÚNICO DEUS VERDADEIRO

Cremos no único Deus sempre vivo e eterno, infinito em seu poder,


santo por natureza, atributos e propósitos; possuidor de divindade absoluta e
indivisível. Este único Deus verdadeiro se revelou como Pai através do seu
Filho, na redenção; e como Espírito Santo pela revelação. (1 Cor. 8:6; Efésios
4:6; II Cor. 5:19; Joel 2:28).
As Escrituras fazem mais do que tentar provar e existência de Deus,
pois afirmam, tomam por certo e declaram que o conhecimento de Deus é
universal. (Romanos 1:19, 21, 28, 32; 2:15). Deus é invisível, imaterial sem
partes, incorpóreo, e portanto livre de toda e qualquer limitação. Ele é Espírito
( João 4:24), e ... "um espírito não tem carne nem ossos ... " (Lucas 24: 39).
"O principal dos mandamentos é: Ouve ó Israel, o Senhor nosso Deus
é o único Senhor" (Efésios 4:6).
Este único Deus verdadeiro se manifestou no Velho Testamento de
várias maneiras; nó Filho enquanto andou entre os homens; com Espírito San-
to depois da ascensão.

O FILHO DE DEUS

O único Deus verdadeiro, o Jeová do Velho Testamento assumiu a for-

97
Manual Estatutário

ma de homem, e como o Filho do homem nasceu da virgem Maria. Pauso disse


"Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado
na carne, foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os
gentios, crido no mundo, recebido na glória, (1 Timóteo 3: 16). "Veio para o que
era seu, e os seus não o receberam" (João 1: 11 ). Este único Deus verdadeiro foi
manifesto na carne, isto é em Seu Filho Jesus Cristo. " ... Deus estava em Cristo,
reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgres-
sões ... " (II Cor. 5:19).
Cremos que " ... nele (Jesus) habita corporalmente toda a plenitude da
Divindade" (Col. 2:9). "Porque aprouve a Deus que nele residisse toda a pleni-
tude" ( Col. 1:19). Portanto, Jesus em sua humanidade era homem, e em sua
divindade era e é Deus. Sua carne foi o cordeira, ou o sacrifício de Deus. Ele é
o único mediador entre Deus e o homem. "Porquanto há um só Deus e um só
Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (1 Timóteo 2:5).
Jesus, por parte do seu Pai era divino, por parte de sua mãe, humano,
assim, era conhecido como Filho de Deus mas também como Filho do Homem,
ou o Deus-Homem.
"Porque todas as cousas sujeitou debaixo dos seus pés. E quando diz
que todas as cousas sujeitou debaixo dos seus pés. E quando diz que todas as
lhe subordinou" (1 Cor. 15:27). "Quando, porém, todas as cousas lhe estiverem
sujeitas, então o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as cousas
lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos"(I cor. 15:28).
"Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e
que há de vir, o Todo-Poderoso" (Apoc. 1:8).

ONOME

Deus usou nomes diferentes como "Deus Eloim", "Deus Todo-Podero-


so", "EI Shaddai", "Jeová", o principalmente "Jeová Senhor", o nome de re-
denção do Velho Testamento.
" ... Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; ... e o seu nome
será Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz"
(Isaías 9:6). Esta profecia se cumpriu quando o Filho de Deus recebeu o seu
nome: "Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará
o seu povo dos pecados deles" (Mateus 1:21).
"E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe outro
nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos" ( Atos 4: 12).
98
Artigos de Fé

A CRIAÇÃO DO HOMEM E SUA QUEDA

No princípio Deus criou o homem inocente, puro e santo; mas através


do pecado da desobediência, Adão e Eva, os primeiros representantes da raça
humana, perderam o seu estado de santidade, e Deus baniu-os do Éden. Assim,
pela desobediência de um homem, o pecado entrou no mundo. (Gên. 1:27;
Rom. 3:23; 5:12).

ARREPENDIMENTO E CONVERSÃO

O perdão e a remissão dos pecados é obtido através de genuíno arre-


pendimento, de confessar e abandonar os pecados. Somos justificados pela fé
no Senhor Jesus Cristo (Romanos 5: 1). João Batista pregou o arrependimento,
Jesus proclamou-o e os Apóstolos deram ênfase mesmo, tanto a judeus quanto
gentios. (Atos 2:38; 11:8; 17:30).
A palavra "arrependimento" deriva de várias palavras gregas que sig-
nificam mudança de ponto de vista e propósito, mudança de coração, mudança
de idéias, mudança de vida, transformação, etc.
Jesus disse: " ... se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente
perecereis" (Lucas 13:3).
Em Lucas 24:47 lemos: "E que em seu nome se pregasse arrependi-
mento para remissão de pecados, a todas as nações, começando de_ Jerusalém.

O BATISMO NAS ÁGUAS

O batismo de acordo com as Escrituras é feito por imersão, e só devem


passar por ele aqueles que estão completamente arrependidos, havendo deixa-
do os seus pecados e renegado o seu amor ao mundo. Deve ser realizado por
um ministro do evangelho devidamente autorizado, em obediência à Palavra de
Deus, e em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, de acordo com os Atos dos
Apóstolos 2:38; 8:16; 10:48; 19:5; assim obedecendo e cumprindo Mateus 28:19.

O BATISMO DO ESPÍRITO SANTO

João Batista, em Mateus 3: 11 disse: " ... Ele vos batizará com o Espírito
Santo e com fogo".
Jesus, em Atos 1:5 disse" ... sereis batizados com o Espírito Santo, não
muito depois destes dias".
Lucas nos diz em Atos 2:24: "Todos ficaram cheios do Espírito Santo,

99
Manual Estatutário

e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que


falassem".
Os termos "batizar com o Espírito Santo e com fogo", "cheios do Espí-
rito Santo", são sinônimos e usados um pelo outro na Bíblia.
Está de acordo com as Escrituras esperar que todos aqueles que rece-
bem o dom, a plenitude ou o batismo do Espírito Santo recebem o mesmo sinal
físico inicial do falar em outras línguas.
O falar em outras línguas, de acordo com o registro de Atos 2:4; 10:46,
e o dom das línguas explicado em I Coríntios capítulos 12 e 14 são essencial-
mente os mesmos apesar de diferentes em uso e propósitos.
O Senhor, por intermédio do Profeta Joel disse: " ... derramarei o meu Espí-
rito sobre toda a carne ... " (Joel 2:28).
Pedro ao explicar esta experiência fenomenal disse: " ... tendo (Jesus) rece-
bido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis" (
Atos 2:33).
Também:" ... para vós outros é a promessa, para vossos filhos, e para todos
os que ainda estão longe, isto é , para quantos o Senhor nosso Deus chamar"
(Atos 2:39.

DOUTRINA FUNDAMENTAL

A doutrina básica e fundamental desta organização será o padrão bíbli-


co de salvação completa, à que significa o arrependimento, o batismo por imersão
em água em o nome do Senhor Jesus Cristo e o batismo do Espírito Santo com
o sinal inicial de falar em outras línguas de acordo com a direção do Espírito.
Procuraremos manter a unidade do Espírito até que todos cheguemos à
unidade da fé, ao mesmo tempo advertindo a todos os irmãos que não provo-
quem contendas pelos seus pontos de vista diferentes para a desunião do corpo.

CURA DIVINA

O primeiro acordo que o Senhor ( Jeová) fez com os filhos de Israel depois
que saíram do Egito foi um acordo de cura. O Senhor disse: "Se ouvires atento
a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres
ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma
enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o Se-
nhor que te sara." (Êxodo 15:26).
Algumas traduções dizem: "Porque eu sou Jeová, teu médico". Ele sendo o
nosso médico, temos o de maior capacidade no mundo inteiro. Nosso Senhor

100
Artigos de Fé

Jesus Cristo andou pelo Galiléia pregando o Evangelho do Reino e curando


todas as enfermidades entre o povo. (Mateus 4:23,24).
"Jesus Cristo ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre". ( Hebreus
13:8).
O sofrimento vicário do Senhor Jesus Cristo pagou pela cura dos nossos
corpos da mesma forma que pagou pela salvação das nossas almas pois: " ...
pelas suas pisaduras fomos sarados". (Isaías 53:5). Mateus em seu livro capí-
tulo 8: 17 diz: "Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as
nossas doenças". (Veja também I Pedro 2:24).
Vemos daí que a cura divina para o corpo está na redenção, e assim está ao
alcance de todos os que crêem. Jesus disse que aquele que verdadeiro crê:" ...
porá as mãos nos enfermos, e estes recuperação". Mais tarde Tiago escreveu
em sua carta a todas as igrejas: "Está alguém entre vós doente? Chame os
presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o óleo em nome
do Senhor. E a oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o levantará; e, se
houver cometido pecados, ser-lhe-ão, perdoados. Confessai, pois, os vossos
pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito
pode, por sua eficácia a súplica do justo". (Tiago 5: 14-16).
Todas estas promessas são para a igreja de hoje.

A COMUNHÃO OU A CEIA DO SENHOR

Na noite em que nosso Senhor foi traído ele participou da Páscoa com
seus discípulos, e depois insistiu a Ceia: "E, tomando um pão, tendo dado gra-
ças o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o corpo oferecido por vós; fazei isto em
memória de mim. Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo:
Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós".
(Lucas 22:19-20).
Paulo instruiu a igreja na observância da Santa Ceia. (1 Cor. 11 :23-34).
Assim foi instruindo o uso do pão e vinho, dos quais se participa lite-
ralmente, como emblemas do seu corpo quebrado e do seu sangue derramado.
Existe também significado espiritual e bênção em participar da Ceia.

O LAVAR DOS PÉS

Terminada a Páscoa, lemos em João 13:4-5 que ele "levantou-se da


ceia, tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela.
Depois deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-
lhos com a toalha com que estava cingido".
Jesus disse: "Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés
l 01
Manual Estatutário

também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo,
para que, como eu vos fiz, façais vós também". (João 13:14-15).

SANTIDADE

A vida santa deve ser a característica de cada filho do senhor, e deve-


mos viver de acordo com o padrão e exemplo dado na Palavra de Deus. "Por-
quanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-
nos para que, renegando a impiedade e as paixões mundanas, vivamos no pre-
sente século, sensata, justa e piedosamente. (Tito 2: 11, 12).
"Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós
deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas. O qual não cometeu
pecado, nem na sua boca se achou engano. O qual, quando o injuriavam, não
injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga-
va justamente" (I Pedro 2:21-23).
"Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o
Senhor". (Hebreus 12: 14).
"Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos
em toda a vossa maneira de viver; porquanto escrito está: Sede santos, porque
eu sou santo. E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga
segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregri-
nação; sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro , que
fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes de
vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro
imaculado e incontaminado". (I Pedro 1:15-19).
Desaprovamos por completo que nossos membros participantes de qual-
quer atividade que não conduz à vida piedosa, tais como teatros, cinemas,
bailes, carnavais, banhos de mar ou de piscinas em companhia mista ( isto é,
homens e mulheres juntos), o corte do cabelo e o uso de pintura pelas mulhe-
res, qualquer traje que exponha imodestamente o corpo, diversões mundanas e
músicas e programas de rádio mundanos. Outrossim, porque todas estas coisas
indesejáveis se apresentam nos programas de televisão, desaprovamos que nos-
sos membros tenham a televisão em suas casas. Admoestamos nossos mem-
bros que se ritual, e à vista da vinda em breve de Jesus para receber a sua Igreja.

A GRAÇA DE DEUS

"Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os ho-


mens educando-nos para que, renegando a impiedade, e as paixões mundanas,

102
Artigos de Fé

vivamos no presente século, sensata, justa e piedosamente" (Tito 2: 11, 12).


"Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade
vieram por Jesus Cristo" (João 1: 17).
Um cristão para se manter salvo, deve andar com Deus e conservar-se
no amor e na graça de Deus (Judas 21). A palavra "graça" significa "favor" .
Quando alguém transgride e peca contra Deus, perde o seu favor. Se continua
a cometer pecado e não se arrepende será finalmente perdido e lançado no lago
de fogo. (João 15:2, 6; II Pedro 2:20-22). Judas fala dos apostatas do seu dia de
sua recompensa. (Leia também Hebreus 6:4-6).
"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é
dom de Deus". (Efésios 2:8).

RESTAURAÇÃO DE TODAS AS COISAS

Compreendemos que as Escrituras ensinam a restauração de todas as


coisas que Deus faliu por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade.
(Atos 3:21). Não achamos, porém, onde odiabo, seus anjos e todos os pecado-
res se incluem. (Veja Apocalipse 20: 10).

ESCRÚPULOS DE CONSCIÊNCIA

Reconhecemos a instituição do governo humana como sendo de orde-


nação divina, e assim fazendo, dedicamos lealdade imparcial ao nosso gover-
no, assumindo, porém, uma posição definida em relação ao tomar de armas ou
ao participar de alguma atividade que ponha em risco a vida humana.
Como seguidores do Senhor Jesus Cristo, o Príncipe da Paz, cremos
em obediência implícita aos seus mandamentos e preceitos os quais dizem o
seguinte: " ... Não resistais ao perverso" (Mateus 5:39). "Segui a paz com to-
dos ... " (Hebreus 12: 14). (Veja também Mateus 26:52, Romanos 12: 19; Tiago
5:6; Apocalipse 13: 10). Cremos nestas afirmações e interpretamo-las como sendo
uma ordem aos cristãos que não derramem sangue e nem tomem vidas huma-
nas.
Portanto, propomos cumprir todas as obrigações de cidadãos leais, mas
somos constrangidos a declarar-nos contrários à participação em atividade de
combate em caso de guerra, revolta armada, destruição de propriedade, ajudan-
do, contribuindo para ou provocando a destruição da vida humana.
Além disto, não podemos em sã consciência fazer parte de qualquer
união, boicote ou organização que force seus membros ou os obrigue a perten-
cer a alguma organização, realizar alguma tarefa contrária à nossa consciência,
ou receber qualquer marca, sem direito de aceitar ou recusar a mesma. (1930).
103
Manual Estatutário

Lamentamos, porém, a impressão falsa causada por alguns grupos de


pessoas que por escrúpulo de consciência levam a crer que obedecer a Bíblia é
desprezar toda a lei e os magistrados, ser desleal ao governo e simpatizar com
o inimigo, estar indisposto a se sacrificar pela preservação da nossa comunida-
de. Esta atitude nos é tão desprezível, quanto seria a qualquer bom patriota. A
Palavra de Deus nos manda não usar de violência com qualquer homem, mas
manda também que em primeiro lugar oremos pelos dirigentes do nosso país.
Portanto, exortamos os nossos membros a que livremente e de bom grado res-
pondam ao chamado do governo, exceto no assunto de tomar armas. Quando
dizemos serviço, queremos dizer serviço, não importa quão difícil ou perigoso.
A verdadeira igreja, como a nação não tem lugar para covardes. Em primeiro
lugar, entretanto devemos orar sinceramente para que sejamos conservados fora
de guerra com honra.
Cremos que podemos ser coerentes em servir ao governo em capaci-
dade não combativa, e sem empunhar armas. (1940).

SOCIEDADE SECRETA, ETC.

De acordo com a Palavra de Deus, cremos firmemente e sustentamos


que o povo de Deus não deve se relacionar com sociedade secretas, ou mesmo
com qualquer sociedade, organização ou grupo onde haja comunhão com des-
crentes sob juramento. (Tiago 5:3-7; II Coríntios 6: 14-18).

O ARREBATAMENTO DOS SANTOS

Cremos que se aproxima o dia em que o nosso Senhor aparecerá, quan-


do então, os mortos em Cristo ressuscitarão, depois nós que ficarmos vivos
seremos arrebatados para encontrarmos com o nosso Senhor nos ares. ( I
Tessalonicenses 4:13-17; I Coríntios 15:51-54; Filipenses 3:20-21).

O DÍZIMO

Cremos que o dízimo é o plano financeiro de Deus para o sustento do


seu trabalho, desde os dias de Abraão. O dízimo foi introduzido pela fé no
tempo de Abraão; a Lei de Moisés confirmou-o e Israel sempre o praticou
quando estava bem com Deus; Jesus endossou a prática (Mateus 23:23); e Pau-
lo ensinou que separássemos uma quantia de acordo com o que Deus nos con-
cedesse. Não roubemos de Deus a sua porção, os dízimos e as ofertas. (Leia
Malaquias '.3).
104
Artigos de Fé

A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

O Senhor Jesus Cristo mesmo claramente explicou que voltaria outra


vez pessoalmente como partiu, e os apóstolos também ensinaram esta verdade
aos membros da igreja primitiva, portanto, os filhos de Deus até hoje, sincera-
mente e esperançosamente aguardam este glorioso acontecimento. (Mateus 24;
Atos 1:11; 3:19-21; I Coríntios 11:26; Filipenses 3:20-21; I Tessalonicenses
4:14-17; Tito 2:13,14).

O MILÊNIO

Cremos também que toda a angústia da terra é o "princípio das dores"


e se tomará mais intenso até que "chegue um tempo de tanta angústia tal qual
nunca houve na face da terra". (Mateus 24:3-8; Daniel 12: 1), e este período de
"tribulação" será seguido do raiar de um novo dia na terra que durará mil anos,
quando haverá "paz na terra e boa vontade para com os homens". (Apocalipse
20: 1-5; Isaías 65: 17-25; Mateus 5:5; Daniel 7:27; Miquéias 4: 1,2; Hebreus 2: 14;
Romanos 11 :25-27).

JULGAMENTO FINAL

Depois dos mil anos, haverá a ressurreição de todos os mortos, que


serão levantados diante do grande trono branco para o julgamento final, sendo
que todos aqueles cujos nomes não estiverem escritos no Livro da Vida serão
lançados no lago de fogo, que arde com enxofre, o qual Deus preparou para o
Diabo e seus anjos. Sendo que o próprio Satanás será lançado primeiro. ( Mateus
25:41; Apocalipse 20:7-15; 21:8).

ATIVIDADES ESCOLARES

Não aprovamos que estudantes frequentem bailes, aulas de dança, tea-


tros, participem de atividades que vão contra os seus escrúpulos religiosos, e
usem roupas de ginástica que expõe o corpo imodestamente em demasia.
105
Manual Estatutário

ANEXO DOS ARTIGOS DE FÉ

ABORTO: A Igreja Pentecostal Unida do Brasil se opõe a prática do abor-


to, mesmo quando as leis seculares por algum motivo ou circunstância permi-
tirem esta prática.
BASE BÍBLICA: A Bíblia condena a promiscuidade, que infelizmente
prevalece em nossa geração, e que tem sido a razão rriaior da prática do aborto
no seio da sociedade (Romanos 1: 18-32, Efésios 5: 3 ... ,).
A Bíblia reconhece que Deus está evolvido na formação de uma nova vida
(Jeremias 1:5, Salmo 139: 13 e Isaías 44:24)
A Bíblia também reconhece, que uma mulher esta com com um filho
no ventre desde a concepção (Lucas 1:31-36).
JOGOS DE AZAR: A Igreja Pentecostal Unida do Brasil detesta a prática
dos jogos de azar, e recomenda a todos os seus membros a fugir dessa prática
condenável do ponto de vista Bíblico.
O filho de Deus deve exercer na sociedade onde vive, uma influência posi-
tiva, firme e piedosa, procurando a conversão do pecadores e buscando a
edificação de todos os seus irmãos para que cumpram o seu ministério.
Os jogos de azar, todavia, cria e estimula um espírito de cobiça, avareza, de
não contentamento e de ganho fácil; atenta contra o doce espírito de verdadeira
mordomia cristã, que deve ser exercido por todos os santos; e, incute nos incau-
tos a idéia de que possuir bens e riquezas é motivo de vida feliz e realizado.
Porém a Bíblia condena a prática e o espírito dos jogos de azar.
Leia:
Timótio 6:3-11, Tiago 5: 1-6, Lucas 12: 15, Provérbios 23:4 e 5, II Coríntios
9:6-15, II Tessalonissenses 3: 10, !saias 65: ~l e Hebreus 13:5. A Bíblia também
diz: Afastai-vos de toda aparência do mal, I Tessalonissenses 5:22 e Romanos
12: 9.
AUTORIDADES ESCOLARES: A IPUB por meio da sua Assembléia
Geral Nacional, rejeitou as práticas escolares incompatíveis com a consciência
cristã dos seus membros. Exigimos que esta consciência seja respeitada pelas
autoridades.
ÉTICA MINISTERIAL: Procurando o aperfeiçoamento das relações mi-
nisteriais , os pastores da IPUB elaborará um código de ética que atenda os
interesses da Igreja como um todo e em seus muitos relacionamentos internos e
eliternos.

106

Você também pode gostar