● Filho de portugueses ● Mudou-se a Portugal para os estudos ● Passa a ser magistrado mas é exonerado ● Retorna ao Brasil e vive boêmia ● Apelidado “Boca do Inferno” ● Deportado duas vezes à Angola ● Repatriado em Recife ● Morre de febre
Retrato de G.M. Obra
● Mais de 700 textos de poemas
● Gêneros lírico, satírico, erótico e religioso ● Inserida no Movimento Barroco ● Considerado mais importante satírico do barroco ● Coletada por Varnhagen, Afrânio Peixoto e James Amado Coletânea em que foram inseridos 39 poemas de G.M. Análise de poema
À cidade da Bahia
“A cada canto um grande conselheiro.
que nos quer governar cabana, e vinha, não sabem governar sua cozinha, e podem governar o mundo inteiro. Em cada porta um freqüentado olheiro, que a vida do vizinho, e da vizinha pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha, para a levar à Praça, e ao Terreiro. Muitos mulatos desavergonhados, trazidos pelos pés os homens nobres, posta nas palmas toda a picardia. Estupendas usuras nos mercados, todos, os que não furtam, muito pobres, e eis aqui a cidade da Bahia.” À cidade da Bahia Referências Bibliográficas “A cada canto um grande conselheiro. que nos quer governar cabana, e vinha, não sabem governar sua cozinha, academia.org.br/academicos/gregorio-de-matos/biografi e podem governar o mundo inteiro. a Em cada porta um freqüentado olheiro, beduka.com/blog/materias/literatura/quem-foi-gregorio- que a vida do vizinho, e da vizinha de-matos pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha, gregorio-de-matos-preso-e-morto-por para a levar à Praça, e ao Terreiro. Muitos mulatos desavergonhados, wikipedia.org/wiki/Gregório-de-Matos trazidos pelos pés os homens nobres, posta nas palmas toda a picardia. Estupendas usuras nos mercados, todos, os que não furtam, muito pobres, e eis aqui a cidade da Bahia.”