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Atividade de Literatura

Obra: IRACEMA
Autor: JOSÉ DE ALENCAR

Equipe: Allan Didier


Johnson Vieira

1.PERÍODO HISTÓRICO

A vinda da família real para o Brasil e as grandes transformações que ocorreram no


país, como a inauguração da Biblioteca Nacional e outras mudanças artísticas e
culturais, possibilitaram o desenvolvimento e a criação de ensino técnico e científico,
atendendo à nova configuração urbana nacional que necessitava da formação
urgente de mão de obra profissional adequada para aquele momento de crescimento
social.

Com a independência e a criação da primeira tipografia, aos poucos foram surgindo


um público leitor que abriu caminho para a implantação da Literatura Brasileira.
Após a independência, em 1822, o sentimento nacionalista cresceu entre os
intelectuais, assim como a necessidade de criar uma literatura que retratasse as
origens históricas da nação e do seu povo. Nessa perspectiva, surge a primeira
geração romântica, que abordava os temas do indianismo e do nacionalismo.

2.PERÍODO LITERÁRIO

Iracema foi escrito e publicado em 1865 e faz parte da primeira geração do


Romantismo no Brasil, geração caracterizada pelo Nacionalismo, Ufanismo,
Natureza, Religião e Indianismo. O Romance está ambientado no Brasil de 1600
(1603 -1611).

Os autores Românticos buscavam uma identidade nacional, o desenvolvimento de


uma literatura Brasileira. A linguagem utilizada por José de Alencar na obra tinha
como objetivo a criação de uma “língua Brasileira” independente dos padrões da
língua colonizadora.
Como Características Românticas é possível perceber na obra:

● Presença do Nacionalismo
● Idealização do índio como Herói
● Sentimentalismo exagerado
● Retorno ao passado
● Sentimento de Religiosidade Cristã
● Fusão da História com Elementos da Natureza

Resumo do livro:

Iracema foi uma obra escrita e publicada em 1865. Pertencente ao


Romantismo brasileiro e a obra se situa em um período indianista, compondo a
tríade dos livros de maior exemplo desse período, além de O Guarani e Ubirajara,
ambos de José de Alencar.
A história tem início quando Martim, português responsável por defender o
território brasileiro de outros invasores europeus, perde-se na mata, em localidade
que hoje corresponde ao litoral do Ceará. Iracema, índia tabajara que então
repousava entre as árvores, assusta-se com a chegada do estranho, e dispara uma
flecha contra Martim. Ele não reage à agressão por ter sido alvejado por uma
mulher, e Iracema entende que feriu um inocente.

Em pacto de paz, Iracema leva o estrangeiro ferido para sua aldeia e para ter
com seu pai, Araquém, o pajé da tribo. Martim é recebido com grande hospitalidade,
mas sua chegada não agrada a todos: Irapuã, guerreiro tabajara apaixonado por
Iracema, é o primeiro a desagradar-se.

Durante sua estadia na aldeia, Iracema e Martim aproximam-se e floresce,


entre os dois, forte atração. Contudo, Iracema tem um papel importante na tribo: é
uma virgem consagrada a Tupã, guardadora do segredo
da jurema, um licor sagrado, que levava ao êxtase os índios tabajaras.

Entre festejos e batalhas com outras tribos — entre elas, a dos pitiguaras,
aliados de Martim — Iracema e o estrangeiro português envolvem-se
amorosamente, e a índia quebra o voto de castidade, o que significa uma
condenação à morte. Martim, por sua vez, também é perseguido: Irapuã e seus
homens querem beber seu sangue. A aliança com os pitiguaras torna-o um inimigo
ainda mais indesejado.
Apaixonados, Iracema e Martim precisam fugir da aldeia tabajara antes que a
tribo perceba que a virgem rompeu o voto de castidade. Juntam-se a Poti, índio
pitiguara, a quem Martim tratava como irmão. Quando os tabajaras percebem a fuga,
partem em perseguição aos amantes liderada por Irapuã e Caubi, o irmão de
Iracema.

Acabam por encontrar a tribo pitiguara, e uma sangrenta batalha é travada.


Caiubi e Irapuã agridem violentamente Martin, e Iracema avança com ferocidade
contra os dois, ferindo-os gravemente. Prevendo a derrota, a tribo tabajara bate em
retirada.

O casal, então, refugia-se em uma praia deserta, onde Martim constrói uma
cabana. Iracema passa muito tempo sozinha enquanto o amado fiscaliza as costas,
em expedições a mando do governo português. Martim
é constantemente tomado pela melancolia e nostalgia de sua terra natal, o que
entristece Iracema, que passa a pensar que sua morte seria, para ele, uma
libertação.

Não muito tempo depois, Iracema descobre-se grávida, mas Martim precisa
partir para defender, junto a Poti, a tribo pitiguara, que está sob ataque. Iracema
acaba tendo o filho sozinha, e batiza a criança de Moacir, o nascido de seu
sofrimento. Ferida pelo parto e pela tristeza profunda, o leite de Iracema seca;
Martim chega a tempo de Iracema entregar-lhe a criança e falecer logo em seguida.

Referências Bibliográficas:

1.https://www.portugues.com.br/literatura/iracema-analise-literaria.html

2.https://brasilescola.uol.com.br/literatura/iracema.htm

3.https://www.todamateria.com.br/iracema/

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