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NBR 0000 (2008) - Descontinuidade em Película Seca de Tinta - Projeto
NBR 0000 (2008) - Descontinuidade em Película Seca de Tinta - Projeto
PROJETO 43:000.02-019
NOVEMBRO:2008
APRESENTAÇÃO
1) Este 1º Projeto de Revisão foi elaborado pela CE-43:000.02 - Comissão de Estudo de
Pintura Industrial - do ABNT/CB-43 - Comitê Brasieliro de Corrosão, nas reuniões de:
4/07/2007 1/08/2007
Participante Representante
Sumário
Prefácio
1 Escopo
2 Referências normativas
3 Aparelhagem
4 Execução do ensaio
4.1 Aparelho via úmida
4.2 Aparelho via seca
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As normas brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Scope
This Standard prescribes the method to determine discontinuities in dry thickness paint and protective coatings
after the last coating of paint.
1 Escopo
Esta Norma fixa o método para se determinar descontinuidades em películas secas de tintas e revestimentos
anticorrosivos, após a última demão da tinta de acabamento.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
NACE SP 0188-2006 Discontinuity (holiday) testing of new protective coatings on conductive substrates
ASTM D 5162-01 Standard practice for discontinuity (holiday) testing of nonconductive protective coating on
metallic substrates
3 Aparelhagem
3.1 Instrumentos para determinação de descontinuidades de películas secas de tintas e revestimentos
anticorrosivos (“holiday detector”) com as seguintes faixas de medição:
3.2 A seleção do instrumento a ser usado deve obedecer aos seguintes critérios:
a) aparelho detector de tensão constante e via úmida, para sistemas com espessura de película seca inferior ou
igual a 500 Pm;
b) aparelho detector de tensão variável e via seca, com variação contínua ou com intervalos constantes de, no
máximo 500 V, com faixa de operação de 500 V a 25 000 V, para sistemas com espessura de película seca
acima de 500 Pm.
3.3 As tensões recomendadas para o teste de descontinuidade com aparelho detector de tensão variável via
seca, estão referenciadas na Tabela 1.
4 Execução do ensaio
4.1.2 Testar o aparelho efetuando, com estilete metálico, um furo no revestimento, de forma a expor a superfície
metálica. Ligar o aparelho e passar a esponja umedecida em água potável na superfície com falha, devendo a
mesma ser detectada pelo aparelho.
4.1.3 Passar a esponja do aparelho detector em toda a superfície revestida com uma velocidade máxima
constante de aproximadamente 20 cm/s.
4.2.3 Passar a escova metálica do aparelho detector (superfícies planas ou cilíndricas de grande diâmetro) ou a
mola (superfícies cilíndricas de pequeno diâmetro), sobre a área selecionada, conforme a tensão indicada na
Tabela 1.
4.2.4 O aparelho deve ser passado na superfície revestida com velocidade constante de aproximadamente 20
cm/s
5.1 Devem ser seguidas as instruções de operação dos equipamentos, em conformidade com as recomendações
do fabricante.
5.2 Devem ser seguidas as instruções de segurança dos equipamentos, em conformidade com as
recomendações do fabricante, de forma que sejam tomadas precauções para evitar choques elétricos,
particularmente para os aparelhos que operam com alta tensão.
5.3 Devem ser previamente isoladas/demarcadas as áreas para realização dos ensaios.
5.4 Em espaços confinados, devem ser realizados testes para detecção de vapores e gases inflamáveis e
explosivos.
5.5 Os aparelhos devem ser devidamente aterrados durante a execução dos ensaios.
5.6 Não é permitida a realização de ensaios quando houver perigo de ocorrência de descargas atmosféricas.