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ABNT/CB-43

PROJETO 43:000.02-019
NOVEMBRO:2008

Determinação de descontinuidade em película seca de tinta e revestimentos


anticorrosivos

APRESENTAÇÃO
1) Este 1º Projeto de Revisão foi elaborado pela CE-43:000.02 - Comissão de Estudo de
Pintura Industrial - do ABNT/CB-43 - Comitê Brasieliro de Corrosão, nas reuniões de:

4/07/2007 1/08/2007

2) Não tem valor normativo;

3) Tomaram parte na elaboração deste Projeto:

Participante Representante

Autônomo João Luiz Castelões


Blasting Luiz Antonio Angélica
Eletronuclear Maria Carolina R. Silva
Estaleiro Mauá/Jurong Florentina F. de Melo
Furnas Maria José da Costa Saad
IMA/UFRJ Antonio Eduardo F. A. Silva
Petrobras Carlos Augusto dos Reis
Petrobras Fernando Gonçalves Enes
Petrobras Francisco O. P. Silva
Petrobras Gerson Vianna Vieira
Petrobras Gilberto Oliveira da Silva
Petrobras Luciana Farias
Petrobras Luiz Carlos B. Lago
Renner Hermann Adauto Paiva
Sherwin Williams Fábio Krankel
Tintas International Jeferson da Silva
Tintas WEG Marcelo Luís Carpregher
Tintas WEG Gustavo Longo Panissa

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ABNT/CB-43
PROJETO 43:000.02-019
NOVEMBRO:2008

Determinação de descontinuidade em película seca de tinta e revestimentos


anticorrosivos
Determination of discontinuity in dry thickness paint and protective coatings.

Palavras-chave: tinta, película seca, descontinuidade


Descriptors: paint, dry thickness, discontinuity

Sumário
Prefácio
1 Escopo
2 Referências normativas
3 Aparelhagem
4 Execução do ensaio
4.1 Aparelho via úmida
4.2 Aparelho via seca

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As normas brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidades, laboratórios e outros).

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard prescribes the method to determine discontinuities in dry thickness paint and protective coatings
after the last coating of paint.

1 Escopo
Esta Norma fixa o método para se determinar descontinuidades em películas secas de tintas e revestimentos
anticorrosivos, após a última demão da tinta de acabamento.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).

NACE SP 0188-2006 Discontinuity (holiday) testing of new protective coatings on conductive substrates

ASTM D 5162-01 Standard practice for discontinuity (holiday) testing of nonconductive protective coating on
metallic substrates

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PROJETO 43:000.02-019
NOVEMBRO:2008

3 Aparelhagem
3.1 Instrumentos para determinação de descontinuidades de películas secas de tintas e revestimentos
anticorrosivos (“holiday detector”) com as seguintes faixas de medição:

a) tensão de 9 V, 67,5 V ou 90 V, com precisão de 5% (via úmida);

b) 500 V a 25 000 V, com precisão de 5% (via seca).

3.2 A seleção do instrumento a ser usado deve obedecer aos seguintes critérios:

a) aparelho detector de tensão constante e via úmida, para sistemas com espessura de película seca inferior ou
igual a 500 Pm;

b) aparelho detector de tensão variável e via seca, com variação contínua ou com intervalos constantes de, no
máximo 500 V, com faixa de operação de 500 V a 25 000 V, para sistemas com espessura de película seca
acima de 500 Pm.

3.3 As tensões recomendadas para o teste de descontinuidade com aparelho detector de tensão variável via
seca, estão referenciadas na Tabela 1.

Tabela 1 - Tensões recomendadas em função da espessura da película seca

Espessura de película seca(µm) Tensão recomendada (V)

501 a 770 2500

780 a 1030 4000

1040 a 1540 5000

1550 a 2040 7500

2050 a 2550 10.000

2560 a 3190 12.000

3200 a 4070 15.000

4080 a 5090 20.000

5100 a 6350 25.000

4 Execução do ensaio

4.1 Aparelho via úmida

4.1.1 Aterrar devidamente o aparelho

4.1.2 Testar o aparelho efetuando, com estilete metálico, um furo no revestimento, de forma a expor a superfície
metálica. Ligar o aparelho e passar a esponja umedecida em água potável na superfície com falha, devendo a
mesma ser detectada pelo aparelho.

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4.1.3 Passar a esponja do aparelho detector em toda a superfície revestida com uma velocidade máxima
constante de aproximadamente 20 cm/s.

4.2 Aparelho via seca

4.2.1 Aterrar devidamente o aparelho.

4.2.2 Selecionar a área a ser testada.

4.2.3 Passar a escova metálica do aparelho detector (superfícies planas ou cilíndricas de grande diâmetro) ou a
mola (superfícies cilíndricas de pequeno diâmetro), sobre a área selecionada, conforme a tensão indicada na
Tabela 1.

4.2.4 O aparelho deve ser passado na superfície revestida com velocidade constante de aproximadamente 20
cm/s

4.2.5 O alarme do aparelho indica a existência de descontinuidade.

5 Instruções operacionais e de segurança

5.1 Devem ser seguidas as instruções de operação dos equipamentos, em conformidade com as recomendações
do fabricante.

5.2 Devem ser seguidas as instruções de segurança dos equipamentos, em conformidade com as
recomendações do fabricante, de forma que sejam tomadas precauções para evitar choques elétricos,
particularmente para os aparelhos que operam com alta tensão.

5.3 Devem ser previamente isoladas/demarcadas as áreas para realização dos ensaios.

5.4 Em espaços confinados, devem ser realizados testes para detecção de vapores e gases inflamáveis e
explosivos.

5.5 Os aparelhos devem ser devidamente aterrados durante a execução dos ensaios.

5.6 Não é permitida a realização de ensaios quando houver perigo de ocorrência de descargas atmosféricas.

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