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1 Projeto Tocando Junto

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PROJETO
TOCANDO JUNTO

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PRIMEIRA ATUALIZAÇÃO
21/08/2023

Portal Brasil Sonoro


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2 Projeto Tocando Junto

Sumário
PROJETO TOCANDO JUNTO .................................................................................................... 5
PRIMEIRA PARTE: DOBRADOS ............................................................................................... 6
DOBRADO......................................................................................................................................... 7
Origem ............................................................................................................................................ 7
Primeiros anos .............................................................................................................................. 8
Estrutura ....................................................................................................................................... 8
Introdução ................................................................................................................................. 8
Seção A – Primeira Parte ....................................................................................................... 8
Seção B – Cheio ........................................................................................................................ 9
Seção C – Trio ........................................................................................................................... 9
HISTÓRIA: DOBRADO BATISTA DE MELO ........................................................................ 10
PARTITURAS: Dobrado Batista de Melo ........................................................................... 11
HISTÓRIA: DOBRADO BARÃO DO RIO BRANCO ............................................................. 12
COMPOSITOR: Antônio Francisco Braga (1868 – 1945) ................................................ 12
PARTITURAS: Dobrado Barão do Rio Branco ................................................................... 14
HISTÓRIA: DOBRADO 220 – AVANTE CAMARADAS ...................................................... 15
COMPOSITOR: Antonino Manoel do Espírito Santo (1884 – 1913) ............................ 16
PARTITURAS: Dobrado 220 – Avante Camaradas .......................................................... 17
HISTÓRIA: DOBRADO JUBILEU ............................................................................................ 18
COMPOSITOR Anacleto Augusto de Medeiros (1866 —1907) ...................................... 18
PARTITURAS: Dobrado Jubileu ........................................................................................... 20
HISTÓRIA: DOBRADO DOIS CORAÇÕES ............................................................................ 21
COMPOSITOR: Pedro da Cruz Salgado (1890 – 1973) .................................................. 22
PARTITURAS: Dobrado Dois Corações ............................................................................... 25
HISTÓRIA: DOBRADO CISNE BRANCO .............................................................................. 26
COMPOSITOR: Antônio Manuel do Espírito Santo (1884 – 1913) .............................. 27
PARTITURAS: Dobrado Cisne Branco ................................................................................ 28
HISTÓRIA: DOBRADO QUATRO TENENTES .................................................................... 29
COMPOSITOR: José Machado dos Santos (1912 – 1948) .............................................. 29
PARTITURAS: Dobrado Quatro Tenentes ......................................................................... 30
HISTÓRIA: DOBRADO 1° GRUPO DE AVIAÇÃO EMBARCADA ................................... 31
COMPOSITOR: João Nascimento (1890 – 1973) ............................................................. 33
PARTITURAS: Dobrado 1° Grupo de Aviação Embarcada ............................................. 34
HISTÓRIA: DOBRADO CAPITÃO BM HUMBERTO .......................................................... 35
COMPOSITOR: Argemiro Correia de Oliveira Neto (1876) ........................................... 35
PARTITURAS: Dobrado Capitão BM Humberto .............................................................. 36

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3 Projeto Tocando Junto

HISTÓRIA: DOBRADO COMANDANTE RAIZ ..................................................................... 37


COMPOSITOR: Argemiro Correia de Oliveira Neto (1876) ........................................... 37
PARTITURAS: Dobrado Comandante Raiz........................................................................ 38
HISTÓRIA: DOBRADO SAUDADES DE MINHA TERRA ................................................. 39
PARTITURAS: Dobrado Saudades de Minha Terra......................................................... 41
HISTÓRIA: DOBRADO JANJÃO .............................................................................................. 42
COMPOSITOR: Joaquim Antônio Langsdorf Naegele .................................................... 43
PARTITURAS: Dobrado Janjão ............................................................................................. 45
SEGUNDA PARTE: CANÇÕES E HINOS .............................................................................. 46
HISTÓRIA: CANÇÃO DA INFANTARIA ................................................................................ 47
COMPOSITOR: Hildo Rangel ................................................................................................ 47
COMPOSITOR: Dr. Tiers Cardoso ....................................................................................... 48
PARTITURAS: Canção da Infantaria ................................................................................... 50
HISTÓRIA: MARCHA DE GUERRA BRASIL ....................................................................... 51
PARTITURAS: Marcha de Guerra Brasil ............................................................................ 52
HISTÓRIA: HINO DA INDEPENDÊNCIA ............................................................................. 53
COMPOSITOR: Evaristo Ferreira da Veiga e Barros ...................................................... 54
COMPOSITOR: D. Pedro I ..................................................................................................... 54
PARTITURAS: Hino da Independência................................................................................ 55
TERCEIRA PARTE: PARTITURA POR INSTRUMENTO ................................................. 56
SOBRE: Flautim ............................................................................................................................ 57
PARTITURAS: Flautim ........................................................................................................... 58
SOBRE: Flauta Transversal ....................................................................................................... 59
PARTITURAS: Flauta Transversal ....................................................................................... 60
SOBRE: Oboé .................................................................................................................................. 61
PARTITURAS: Oboé ................................................................................................................. 62
SOBRE: Basson / Fagote .............................................................................................................. 63
PARTITURAS: Fagote .............................................................................................................. 65
SOBRE: Clarinete / Clarineta ..................................................................................................... 66
PARTITURAS: Clarinete Eb (Requinta) .............................................................................. 68
PARTITURAS: Clarinete Baixo Bb (Clarone) ..................................................................... 69
PARTITURAS: Clarinete Bb ................................................................................................... 70
SOBRE: Saxofone .......................................................................................................................... 71
PARTITURAS: Sax Soprano Bb ............................................................................................. 73
PARTITURAS: Sax Alto Eb..................................................................................................... 74
PARTITURAS: Sax Tenor Bb ................................................................................................. 75
PARTITURAS: Sax Barítono Eb ............................................................................................ 76

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4 Projeto Tocando Junto

SOBRE: Sax Horn / Saxotrompa / Sax-Trompa ...................................................................... 77


PARTITURAS: Sax Horn Eb ................................................................................................... 78
PARTITURAS: Euphonium / Bomb. / Barítono .................................................................. 79
SOBRE: Trompa F ......................................................................................................................... 80
PARTITURAS: Trompa F ........................................................................................................ 81
PARTITURAS: Trompa F (Euphonium)............................................................................... 82
SOBRE: Trompete ......................................................................................................................... 83
PARTITURAS: Trompete Bb .................................................................................................. 84
SOBRE: Trombone ........................................................................................................................ 85
PARTITURAS: Trombone ........................................................................................................ 87
SOBRE: Sousafone (Tuba) ........................................................................................................... 88
PARTITURAS: Sousafone / Tuba / Bombardão .................................................................. 89
SOBRE: Tarol ................................................................................................................................. 90
SOBRE: Caixa ................................................................................................................................ 90
SOBRE: Bumbo (Bombo).............................................................................................................. 91
SOBRE: PRATOS .......................................................................................................................... 92
PARTITURAS: CAIXA/BOMBO/PRATOS ........................................................................... 93
QUARTA PARTE: TOQUE CORNETA OU CLARIM........................................................... 94
SOBRE: CORNETA OU CLARIM ............................................................................................. 95
TOQUES DE CORNETA/CLARIM ....................................................................................... 96
GLOSSÁRIO ................................................................................................................................... 97

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5 Projeto Tocando Junto

PROJETO TOCANDO JUNTO

Projeto idealizado como forma de ajudar aqueles que sozinhos ou mesmo em


grupo gostariam de tocar alguns dobrados, canções e hinos cívicos, bem conhecidos e
famosos no mundo das Bandas Militares, um livro digital onde se encontra além dos
links das partituras em PDF e dos Vídeos de cada instrumento, também um pouco da
história do Dobrado, do Compositor e do Instrumento, tudo que estiver em azul no
BOOK é um link clicável, para acessar a partitura, vídeo ou verificar fonte, e saber mais
informações. Ele estará sempre em construções com novidades a cada atualização, nessa
atualização contamos com 15 Músicas e toques de corneta, e será sempre acrescentado
novas a cada nova atualização, navegue no livro digital através do Sumário, e no rodapé
de cada página pode-se clicar e volta a ele para escolher outro trecho para olhar. Como
é um livro em construção, peço aos amigos que se verificarem erros, possam informar
para ajustamos, e quem tiver mais informações históricas sobre as Músicas, nos envie
para acrescentamos nas atualizações. Todo o conteúdo histórico, bibliográfico do livro
foi coletado na internet, espero que ajude a todos nos seus estudos.
Para acessar as partituras é só clicar no INSTRUMENTO, e para ouvir clica no
VÍDEO.
Em algumas músicas ainda está sendo feito a partitura e o vídeo, nesses
instrumentos não terá LINK, e está na cor preta.

Argemiro Correia de Oliveira Neto

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6 Projeto Tocando Junto

PRIMEIRA PARTE:
DOBRADOS
• HISTÓRIA

• PEQUENA BIOGRAFIA DOS


COMPOSITORES

• PARTITURAS INDIVIDUAIS
DOS INSTRUMETOS DA BANDA
COM LINKS

• VÍDEOS DE CADA PARTITURA


INDIVIDUAL COM LINKS

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7 Projeto Tocando Junto

DOBRADO

O Dobrado é um gênero musical brasileiro, que teve sua origem no passo dobrado
das marchas militares europeias. É uma peça musical escrita originalmente para
acompanhar a marcha de militares, que no Brasil desenvolveram características
próprias que originaram o gênero Dobrado, popularizando-se a partir da metade do
século XIX. Tanto é que Mercedes de Souza Reis, em “Música Militar no Brasil no Século
XIX”, Imprensa Militar, Rio de Janeiro, 1952, nos informa sobre o “Dobrado n.º 17”, de
José da Anunciação Pereira Leite, datado de Aracaju (SE), 6 de janeiro de 1877, cujas
partes pertencem ao acervo do Corpo Musical da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
Os Dobrados são escritos para serem executados por uma banda de música
formada pelo conjunto de instrumentos como madeiras, metais e percussão. Com a
popularidade dessas bandas em todo o interior do Brasil, o Dobrado se espalhou pelo
país e tornou-se símbolo de comemoração, festa e solenidade nas cidades. As bandas de
música possuem um repertório muito eclético: valsas, polcas, choros, tangos, maxixes,
sambas e marchas entre outros gêneros. No entanto, o gênero principal e mais
profundamente identificado com o som das bandas é, sem dúvida, o dobrado.
Em relação à forma, o dobrado geralmente é dividido em três seções principais,
sendo elas, A, B, e C, esta última também conhecida como Trio, precedidas por uma
introdução feita em dinâmica forte, geralmente são de quatro a dezesseis compassos.
Cada uma das seções principais do dobrado é sempre tocada com repetição antes de se
passar à seção seguinte, exceto pela última apresentação da Seção A, o que é uma
referência à forma do rondó. (Trio)
Introdução ║A:║ ║B:║ ║A║ ║ C: ║ ║ A ║ - Esquema formal do Dobrado.
Posteriormente desenvolveram-se peças musicais destinadas a execução por
orquestras, definindo o subgênero dobrado sinfônico. São compostos geralmente em
forma de homenagem para pessoas, datas, lugares ou comemorações.

Origem

A origem do gênero Dobrado são as marchas militares, principalmente as europeias,


espanholas e americanas. Tem influência direta do passo-dobrado português, do
pasodoble ou marcha redobrada espanhola, do pas-redoublé francês e do passodoppio
italiano.
O nome do gênero tem sua origem na denominação do andamento das diferentes
passadas dos desfiles militares.
O Dobrado evoluiu da marcha militar tradicional, a fim de atender um maior percurso
de deslocamento das tropas sem que tivesse que reiniciar a mesma marcha em um
pequeno espaço percorrido. Procurando atender esta necessidade a forma da marcha

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8 Projeto Tocando Junto

militar foi alterada com uma dobra no número de compassos de 16 para 32 compassos
dentro de cada parte que compõem a forma tradicional deste tipo de composição.

Primeiros anos

A composição registrada mais antiga é datada de 6 de Janeiro de 1877, levando-


se assim à conclusão de que o gênero musical já se encontrava definido e difundido em
diferentes regiões do país a partir da metade do século XIX. Este primeiro registro
encontrado por pesquisas se refere ao Dobrado nº17, de autoria de José da Anunciação
Pereira Leite, residente em Sergipe. Atualmente as partituras originais desta
composição histórica encontram-se no acervo do Corpo Musical da Polícia Militar do
Estado do Rio de Janeiro.

Estrutura

Os Dobrados seguem basicamente uma mesma estrutura geral que é bastante


recorrente, estruturando-se em três partes principais, diferentemente das marchas
europeias que geralmente se estruturam em apenas duas partes. Assim, podemos
esquematizar:
1. (A) Primeira Parte
2. (B) Cheio (Forte)
3. (C) Trio
Nesse esquema, a estrutura formal do Dobrado inteiro geralmente apresenta as
repetições de algumas partes, seguidamente ou intercaladamente.
A forma mais comum dos Dobrados segue a estrutura: Introdução – Seção A
com repetição – Seção B (Cheio) - Seção C (Trio) - Seção A – Seção B (Cheio).
Dessa forma, a reexposição das seções A e B é muito comum

Introdução

Em dinâmica forte, abre a peça musical e apresenta normalmente linhas


melódicas próximas à característica principal do cheio/forte (parte B). Tem
normalmente de 4 a 16 compassos, raramente mais do que isso.

Seção A – Primeira Parte

Apresenta a melodia principal, que normalmente fica marcada na música. Tem


geralmente a duração de 32 compassos e geralmente é escrita em tonalidade menor.

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9 Projeto Tocando Junto

Seção B – Cheio

Sua característica fundamental é um solo dos instrumentos mais graves (baixos,


trombones e bombardinos). Este solo, vibrante. grave e fortíssimo, é chamado de solo do
baixo ou forte do baixo. É acompanhado por todos os instrumentos de percussão com
forte marcação dos bombos e dos pratos e pela harmonia executada por trompetes,
flautas e clarinetes, que, às vezes, executam arpejos, trinados e outras inventivas e
curiosos ornamentos musicais. Via de regra, o dobrado termina com esta parte,
encerrando a execução de maneira forte e marcante.

Seção C – Trio

Tem andamento ligeiramente mais lento do que as demais partes do Dobrado.


Caracteriza-se também pela suavidade e doçura de sua linha melódica, executada com
dinâmica próxima do pianíssimo. Tem arranjos e instrumentação peculiares, onde não
faltam graves solos dos clarinetes, chorosos duetos e outros elementos influenciados por
sentimentos difusos, fazendo-nos lembrar certa melancolia, encontrada também nas
valsas e em outros gêneros nacionais ou nacionalizados.

Mais informações: Wikipedia

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10 Projeto Tocando Junto

HISTÓRIA:
DOBRADO BATISTA DE MELO

O dobrado Batista de Melo foi composto entre 1890 e 1896, a partir de um pedido
de Joaquim Batista de Melo ao compositor Manuel Alves Leite para celebrar a posse do
Marechal Hermes da Fonseca, eleito Presidente do Brasil em 15 de novembro 1910.
Existe uma controvérsia sobre a composição ser de Mathias Albuquerque de Almeida,
mais alguns pesquisadores atribuem esse fato a uma confusão de assinatura, sendo esse
último somente assinado como copista das partituras, caso corriqueiro a época nas
cópias manuscritas.
Joaquim Batista de Melo, ao qual foi homenageado com o título do dobrado,
nasceu em Varginha-MG, filho adotivo do fazendeiro Joaquim Elói Mendes, primeiro e
único barão de Varginha e de Mariana Bárbara da Conceição. Herdou do pai, além da
situação econômica, o prestígio político que o fez se destacar na região. Ingressou na
política ao ser eleito chefe do Executivo do município de Varginha para o período de 1895
a 1897. Retornou à política em 1912 ao ser eleito deputado federal. Assumiu sua cadeira
na Câmara dos Deputados, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, em 3 de maio do
mesmo ano e exerceu o mandato até 31 de dezembro de 1914, quando se encerrou a
legislatura. Fundou o jornal Aurora da cidade de Elói Mendes (MG), onde faleceu em
1914.
Dobrado Batista de Melo, conhecido pela sua dificuldade de execução, não pela
leitura e sim pela região aguda onde os metais executam, principalmente o Trompete,
tem como característica ser um dobrado de melodia brilhante e marcialidade forte,
trazendo força e emoção aos desfiles e cerimoniais militares. Sua escrita é a tradicional
do dobrado (A-B-A-C), começa na introdução em Fá menor, continua em Fá menor na
parte (A), já na parte (B), vai para o relativo maior Lá bemol maior, o mesmo acontece
na parte (C).
Abaixo segue os links para as partes e os vídeos para cada instrumento do
Dobrado Batista de Melo.

Mais Informações: Wikipedia, Música Pura! Ep. 10 – Batista de Melo (Fábio Mesquita)

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11 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS:
Dobrado Batista de Melo
00 INSTRUMENTO TOCAR JUNTO
1. SCORE VÍDEO
2. FLAUTIM VÍDEO
3. FLAUTA TRANSVERSAL VÍDEO
4. OBOÉ VÍDEO
5. FAGOTE VÍDEO
6. CLARINETE Eb (REQUINTA) VÍDEO
CLARINETE Bb
7. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
8. CLAINETE BAIXO Bb (CLARONE) VÍDEO
9. SAX SOPRANO VÍDEO
10. SAX ALTO Eb VÍDEO
11. SAX TENOR Bb VÍDEO
12. SAX BARÍTONO Eb VÍDEO
SAX HORN Eb
Sxh Eb 1 Sxh Eb 2 Sxh Eb 3
13. VÍDEO
TROMPA F
Tpas. F 1 Tpas. F 2 Tpas. F 3
TROMPETE Bb
14. VÍDEO
Tpte. Bb 1 Tpte. Bb 2 Tpte. Bb 3
TROMBONE C
15. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
EUPHONIUM
16. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
17. TROMPA F (EUPHONIUM) VÍDEO
TUBA / BOMBARDÃO
18. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
PERCUSSÃO
19. VÍDEO
CAIXA BUMBO/PRATO

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12 Projeto Tocando Junto

HISTÓRIA:
DOBRADO BARÃO DO RIO BRANCO

O Dobrado Barão do Rio Branco é uma composição do Maestro brasileiro Antônio


Francisco Braga, foi composto em homenagem a José Maria da Silva Paranhos
Júnior, o Barão do Rio Branco. A canção de característica militar foi composta no ano
de 1904. O primeiro registro fonográfico coincide com o do Hino à Bandeira Nacional,
em 1910.

COMPOSITOR:
Antônio Francisco Braga
(1868 – 1945)

Nasceu no Rio de Janeiro, em 15 de abril de 1868 e faleceu na mesma cidade, em


14 de março de 1945. - compositor, regente e professor - Começou seus estudos musicais
no Asilo dos Meninos Desvalidos, em 1876. Em seguida ingressou no Conservatório de
Música e tornou-se o responsável pela Banda do Asilo. Em 1886 concluiu seu curso de
clarineta com Antônio Luís de Moura; foi também aluno de Carlos de Mesquita em
harmonia e contraponto. No ano seguinte estreou Fantasia, no primeiro concerto da
Sociedade de Concertos Populares. Em 1888 foi nomeado professor de música do Asilo.
Ao classificar-se entre os quatro primeiros colocados no concurso para a escolha do novo
Hino Nacional, obteve bolsa para estudar na Europa. Viajou então para Paris e foi o
primeiro classificado no concurso para admissão ao Conservatório de Música, onde
estudou composição com Jules Massenet. Em 1895 apresentou na Sala d’Harcourt um
concerto com obras suas e de outros compositores brasileiros. Fez vários concertos no
Brasil, para onde retornou em 1900. Dois anos depois foi nomeado professor de
contraponto, fuga e composição do Instituto Nacional de Música e, em 1908, professor e
instrutor das bandas de música do Corpo de Marinheiros e Regimento Naval. No ano de
1905, Francisco Braga compôs outras obras importantes, como o melodrama O
Contratador de Diamantes, com texto de Affonso Arinos. Essa obra acabou sendo
concluída no ano seguinte, quando compôs a sua obra mais conhecida: o belíssimo Hino
à Bandeira, sobre poema de Olavo Bilac. Em 1909 dirigiu o concerto de inauguração do
Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no qual estreou seu poema sinfônico Insônia.
Aquele foi, sem dúvida alguma, um momento de grande glória na carreira do compositor.
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13 Projeto Tocando Junto

Foi o regente na inauguração da Sociedade de Concertos Sinfônicos, em 1912, da qual


foi diretor artístico. Foi agraciado pelo governo francês com a Comenda da Legião de
Honra, no grau de cavaleiro, em 1931. Em 1937 foi criada a Sociedade Propagadora da
Música Sinfônica (Sociedade Pró-Música), da qual foi Presidente Perpétuo. Foi fundador
e primeiro presidente do Sindicato dos Músicos. É autor de diversos hinos patrióticos,
dos quais o mais popular é o Hino à Bandeira. Foi escolhido como Patrono da Cadeira
no 32 da Academia Brasileira de Música.
Abaixo segue os links para as partes e os vídeos para cada instrumento do
Dobrado Barão do Rio Branco.

Mais Informações: Francisco Braga, Funart.

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14 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS:
Dobrado Barão do Rio Branco
00 INSTRUMENTO TOCAR JUNTO
1. SCORE VÍDEO
2. FLAUTIM VÍDEO
3. FLAUTA VÍDEO
4. OBOÉ VÍDEO
5. FAGOTE VÍDEO
6. CLARINETE Eb (REQUINTA) VÍDEO
CLARINETE Bb
7. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
8. CLARINETE BAIXO Bb VÍDEO
9. SAX SOPRANO Bb
SAX ALTO Eb
10. VÍDEO
Sx. A. Eb 1 Sx. A. Eb 2
11. SAX TENOR Bb VÍDEO
12. SAX BARÍTONO Eb VÍDEO
SAX HORN Eb
Sxh Eb 1 Sxh Eb 2 Sxh Eb 3
13. VÍDEO
TROMPA F
Tpas. F 1 Tpas. F 2 Tpas. F 3
TROMPETE Bb
14. VÍDEO
Tpte. Bb 1 Tpte. Bb 2 Tpte. Bb 3
TROMBONE C
15. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
EUPHONIUM
16. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
17. TROMPA F (EUPHONIUM)
TUBA Bb
18. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
PERCUSSÇAO
19. VÍDEO
CAIXA BUMBO/PRATO

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15 Projeto Tocando Junto

HISTÓRIA:
DOBRADO 220 – AVANTE CAMARADAS
Dobrado 220 - Avante Camaradas, também conhecido como Brigada
Ferreira ou Regresso dos Atiradores Baianos uma canção militar brasileira, do
gênero musical dobrado, cuja melodia é de autoria do compositor Antônio Manuel do
Espírito Santo. A letra da canção é de autor desconhecido, não havendo registros
documentais que comprovem a sua autoria. No livro de músicas militares ele aparece
registrado sob o número 220 e por isso também é conhecido por este título. Foi composta
nos meados dos anos de 1920, e homenageava a famosa Coluna Prestes que marchou
pelo interior brasileiro entre 1925 e 1927.
Mais Informações: MÚSICA PURA! EP 011 - Os maiores Dobrados de todos os tempos

Letra do Dobrado 220 – Avante Camaradas - Áudio


Avante Camaradas! Avante Camaradas!
Ao tremular do nosso pendão! Ao tremular do nosso pendão!
Vençamos as invernadas Vençamos as invernadas
Com fé suprema no coração! Com fé suprema no coração!
Avante sem receio Avante sem receio
Que em todos nós a Pátria confia. Que em todos nós a Pátria confia.
Marchemos com alegria, avante! Marchemos com alegria, avante!
Marchemos sem receio! (2x) Marchemos sem receio!

Aqui não há quem nos detenha Havemos, sempre audazes


E nem quem turbe a nossa galhardia! Afrontar o perigo!
Quem nobre missão desempenha E seremos perspicazes
Temer não pode a tirania! Ante o mais férreo inimigo!
E nunca seremos vencidos Por isso não tememos,
Pois marchamos sob a luz da crença! Sempre fortes, sobranceiros,
Marchemos convencidos, E com bravura lutaremos!
Não há denodo que nos vença! (2x) Brasileiros nós somos, nós somos brasileiros! (2x)

Fonte da letra: Lyrics Traslate

A gravação mais famosa foi feita em vinil no ano de 1942, durante a Segunda
Guerra Mundial. A banda do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro
gravou a música pela RCA Victor. Em 1956 o maestro Aristides Zacarias gravou a
canção em versão instrumental no disco Marchas e dobrados célebres - Zacarias e Sua
Orquestra.

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16 Projeto Tocando Junto

COMPOSITOR:
Antonino Manoel do Espírito Santo
(1884 – 1913)

Nasceu em Salvador (BA), em 10 de maio de 1884 e faleceu na mesma cidade em


16 de abril de 1913. Conhecido e por vezes mencionado como Antônio do Espírito Santo,
foi um compositor de música instrumental militar brasileira e considerado o maior autor
de dobrados militares do país. Foi aluno interno do Arsenal de Guerra, onde aprendeu
música. Fez sua primeira composição com apenas 15 anos de idade, o dobrado "Palmeira
dos Índios". Era Primeiro Sargento do Exército Brasileiro, servindo no 50º Batalhão de
Caçadores de Salvador, quando em 1913 compôs em homenagem a um amigo de farda o
dobrado "Sargento Calhau", que viria a se tornar a melodia da célebre "Canção do
Marinheiro", popularmente chamada de "Cisne Branco". A "Canção do Marinheiro" é
atualmente o Hino da Marinha Brasileira, mas a sua adoção como símbolo aconteceu
após a morte do compositor.
Abaixo segue os links para as partes e os vídeos para cada instrumento do
Dobrado 220 – Avante Camaradas.
Mais Informações: Wikipédia

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17 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS:
Dobrado 220 – Avante Camaradas
00 INSTRUMENTO TOCAR JUNTO
1. SCORE VÍDEO
2. FLAUTIM VÍDEO
3. FLAUTA VÍDEO
4. OBOÉ VÍDEO
5. FAGOTE VÍDEO
6. CLARINETE Eb (REQUINTA) VÍDEO
CLARINETE Bb
7. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
8. CLARINETE BAIXO Bb VÍDEO
9. SAX SOPRANO Bb VÍDEO
10. SAX ALTO Eb VÍDEO
11. SAX TENOR Bb VÍDEO
12. SAX BARÍTONO Eb VÍDEO
SAX HORN Eb
Sx H. Eb 1 Sx. H Eb 2 Sx. H. Eb 3
13. VÍDEO
TROMPA F
Tpas. F 1 Tpas. F 2 Tpas. F 3
TROMPETE Bb
14. VÍDEO
Tpte. Bb 1 Tpte. Bb 2 Tpte. Bb 3
TROMBONE C
15. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
EUPHONIUM
16. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
17. TROMPA F (EUPHONIUM) VÍDEO
TUBA
18. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
PERCUSSÃO
19. VÍDEO
CAIXA BUMBO/PRATOS

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18 Projeto Tocando Junto

HISTÓRIA:
DOBRADO JUBILEU
Dobrado Jubileu, do compositor carioca Anacleto Medeiros, um dos grandes
compositores brasileiros do século XX, ela foi composta para comemorar os 50 anos de
aniversário do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro, e foi gravado em 1904 pelo
selo ODEON, sendo um dos primeiros registros fonográficos do Brasil da época, em seu
início tem como chamada o toque de corneta que representa o Corpo de Bombeiro no
Exército Brasileiro.
Mais Informações: MÚSICA PURA! EP 011 - Os maiores Dobrados de todos os tempos

COMPOSITOR
Anacleto Augusto de Medeiros
(1866 —1907)

Nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 13 de junho de 1866 e faleceu na mesma cidade em


14 de agosto de 1907. O compositor, regente e instrumentista Anacleto de Medeiros
nasceu no Rio de Janeiro, na antiga Rua dos Muros. Filho de escrava liberta, foi batizado
com o nome do santo do dia. Ingressou na Companhia de Menores do Arsenal de Guerra
aos nove anos e iniciou seu aprendizado de música tocando flautim na banda da
Companhia, dirigida por Antonio dos Santos Bocot. Entrou para a Imprensa Nacional
(então Tipografia Nacional) em 1884 e, no mesmo ano, matriculou-se no Conservatório
de Música. Na Tipografia, organizou o Clube Musical Guttemberg. Quando se formou
no Conservatório, em 1886, executava vários instrumentos de sopro, com preferência
pelo sax soprano. Fundou a banda da Sociedade Recreio Musical Paquetaense, com
alguns músicos da extinta Banda de Paquetá. Passou a ser mais constante como
compositor a partir de 1887, lançando principalmente polcas, valsas e xotes. Foi mestre
e organizador de várias bandas, como a da Fábrica de Tecidos de Bangu, a da Fábrica

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19 Projeto Tocando Junto

de Tecidos de Macacos (depois Paracambi) e a de Piedade (Magé). Em 1896 passou a


organizar a Banda do Corpo de Bombeiros, que se tornou famosa sob sua direção e, a
partir de 1902, gravou alguns dos primeiros discos impressos no Brasil. Suas mais
famosas músicas - Iara (ou Rasga coração, com versos de Catulo da Paixão Cearense) e
Por um beijo (Terna saudade, também com letra de Catulo) - são peças clássicas no
repertório do choro brasileiro. Em 1904, a Banda do Corpo de Bombeiros gravou, na
Odeon, sua valsa Farrula. Na mesma época, o cantor Mário Pinheiro gravou a canção O
fadário, com letra de Catulo da Paixão Cearense; a Banda da Casa Edson, por sua vez,
gravou o dobrado Pavilhão brasileiro e a valsa Terna saudade. Em 1905, por iniciativa
do pintor e escultor Pedro Bruno, uma das ruas da ilha recebeu o nome de Maestro
Anacleto. Por essa época, a Banda do Corpo de Bombeiros gravou o xote Não me olhes
assim e a quadrilha Preciosa, enquanto a polca Três estrelas era gravada pela Banda
da Casa Edson. Ainda nesse mesmo ano, o cantor Mário Pinheiro gravou a canção Por
um beijo, com versos de Catulo da Paixão Cearense sobre a melodia da valsa Terna
saudade, além do tango-cançoneta O boêmio e da modinha Perdoa, também com letra
de Catulo. Por volta de 1906, a Banda do Corpo de Bombeiros gravou as polcas Lídia e
Três estrelinhas, o xote Implorando e o dobrado Jubileu dos Bombeiros do Rio, composto
em homenagem à corporação. Anacleto de Medeiros é considerado um dos pilares da
estruturação da música popular brasileira, em definição harmônica para conjuntos
maiores ou bandas. Principais obras: Açucena, Araribóia, As Andorinhas, Boêmio,
Bouquet, Cabeça-de-porco, Café Avenida, Conde de Santo Agostinho, Coralina, Avenida,
Em ti pensando, Esperança, Eulália, Farrula, Fluminense, Implorando, Ismênia,
Jubileu, Lídia, Louco de amor, Marcha fúnebre no 1, Marcha fúnebre no 2, Morrer
sonhando, Na volta do correio, Não me olhes assim, Nenezinho e Catitinha, No baile,
Olhos matadores, Pavilhão brasileiro, Pinheiro Freire, Quiproquó, Recordações de Lili,
Romance, Santinha, Segredos do coração. Principais obras com versos de Catulo da
Paixão Cearense: Benzinho (ou Sentimento Oculto), Deliciosa (ou Tu és uma flor),
Despedida (ou Serenata), Iara (ou Rasga coração), Medrosa (ou Fadário), Nasci para te
amar, O boêmio, O teu olhar, Palma de martírio, Predileta (ou Perdoa), Terna saudade
(ou Por um beijo), Três estrelas (ou O que tu és).
Abaixo segue os links para as partes e os vídeos para cada instrumento do
Dobrado Jubileu.
Mais informações: Funart

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20 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS:
Dobrado Jubileu
00 INSTRUMENTO TOCAR JUNTO
1. SCORE VÍDEO
2. FLAUTIM VÍDEO
3. FLAUTA VÍDEO
4. OBOÉ VÍDEO
5. FAGOTE VÍDEO
6. CLARINETE Eb (REQUINTA) VÍDEO
CLARINETE Bb
7. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2, 3
8. CLARINETE BAIXO Bb VÍDEO
9. SAX SOPRANO Bb VÍDEO
SAX ALTO Eb
10. VÍDEO
Sx. A. Eb 1 Sx. A. Eb 2
11. SAX TENOR Bb VÍDEO
12. SAX BARÍTONO Eb VÍDEO
SAX HORN Eb
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
13. VÍDEO
TROMPA F
Tpas. F 1 Tpas. F 2 Tpas. F 3
TROMPETE Bb
14. VÍDEO
Tpte. Bb 1 Tpte. Bb 2, 3
TROMBONE C
15. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
EUPHONIUM
16. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
17. TROMPA F (EUPHONIUM)
TUBA
18. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
PERCUSSÃO
19. VÍDEO
CAIXA BUMBO/PRATOS

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21 Projeto Tocando Junto

HISTÓRIA:
DOBRADO DOIS CORAÇÕES
Dobrado Dois Corações, um dos mais belos dobrados do Brasil, considerado
um hino das Bandas, composto em 14 de janeiro de 1920 pelo maestro Pedro Salgado, a
sua principal obra. Ela alavancou e consolidou o nome de Pedro Salgado entre as Bandas
de Música e a partir de então suas encomendas de composição para bandas aumentaram
ainda mais, pois era referenciado como "o compositor de Dois Corações". O compositor a
época, passando por dificuldades financeiras, passou a receber encomendas de
composições, que chegavam a 4 ou 5 por dia. Dentre seus principais clientes, estava o
senhor João Rodrigues do Carmo e Souza, pessoa ligada à música na cidade de Conceição
do Serro, em Minas Gerais (MG). Como a transação comercial era feita por correio ou
telégrafo, João fazia os pedidos de um lado, e Pedro, de outro lado, encaminhava as
músicas. Nunca se conheceram pessoalmente, mas a amizade ficou perpetuada numa
belíssima peça musical. João Rodrigues do Carmo e Souza, certa feita, presenteou Pedro
Salgado com uma caneta de prata. Em agradecimento ao amigo, Pedro da Cruz Salgado
compôs, “Dois Corações”, um dos dobrados militares “mais famosos de todos os tempos.
Outro fato que está na história de belíssimo dobrado é que fez parte da trilha sonora do
filme Tico-Tico no fubá, um filme brasileiro de 1952 da Companhia Cinematográfica
Vera Cruz que ganhou a época vários prêmios, e por conta da segunda grande guerra,
foi tocada em vários países como Portugal, Espanha e até em rádios em Moscou na então
União Soviética (URSS).
Mais Informações: MÚSICA PURA! EP 011 - Os maiores Dobrados de todos os tempos,
Wikipédia

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22 Projeto Tocando Junto

COMPOSITOR:
Pedro da Cruz Salgado
(1890 – 1973)

Nasceu na localidade de Arrozal do Pirahy, Município de Piraí, Rio de Janeiro em


13 de agosto de 1890, filho de Augusta Gonçalves Salgado e Bibiano da Cruz Salgado.
Seu pai faleceu quando tinha pouco mais de um ano de idade. Com dificuldades para
criar Pedro e Antonio, Dona Augusta mudou-se com seus filhos para Taubaté, município
do interior do Estado de São Paulo, em 1892. Em 1896 a família de Pedro Salgado
mudou-se para a cidade de Aparecida. Sua mãe trabalhava como lavadeira, cuidando de
paramentos das igrejas e fazendo serviços particulares. Pedro começou a estudar música
ainda criança, na cidade de Aparecida, onde encontrou um rico ambiente musical. Por
ser o local de devoção à Nossa Senhora Aparecida, a cidade era rica em grupos musicais,
principalmente voltados para a música sacra. Com apenas 6 anos de idade, Pedro
Salgado começou a frequentar os ambientes das bandas de música e frequentemente
pedia aos músicos para carregar os seus instrumentos musicais. Em 1900, aos 10 anos
de idade, liderou um grupo de meninos do bairro na brincadeira de formar uma banda
com instrumentos criados com talos de mamoeiro e batendo tampas de panela e
caçarolas. Aos 15 anos de idade aprendeu notação musical e integrou uma das bandas
de música existentes na cidade, possivelmente a Corporação Musical "Euterpe
Aparecidense", tocando trombone. Seu professor na época foi o maestro Antonino Silva.
Sua primeira composição foi o dobrado "Estrela do Norte", entre 1905 e 1906, com poucos
meses de experiência como músico, demonstrando sua aptidão para a música. Casou-se
em 1910 com a sua primeira esposa que veio a falecer em 1924. No ano de 1915 formou
juntamente com outros músicos da comunidade a Corporação Musical de São Benedito
e passou a compor músicas a pedido. Fazia seus trabalhos de composição durante a noite
e trabalhava como gráfico durante o dia. Esta banda manteve-se ativa por mais de 15
anos. Com dificuldades financeiras, passou a compor músicas sob encomenda. Publicou
no Jornal "Luz d'Apparecida" um anúncio e passou a receber vários pedidos por dia. As
encomendas vinham de maestros e músicos das bandas civis principalmente do interior

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23 Projeto Tocando Junto

de Minas Gerais. Viveu durante muitos na os com os proventos que ganhava com suas
composições.

Réis (plural de Real) foi o nome da unidade monetária utilizada no Brasil desde sua colonização até 5 de
outubro de 1942, quando foi substituída pelo cruzeiro. Fonte: Wikipédia

Já com mais de 50 anos, Pedro Salgado muda-se para a cidade de São Paulo em
1944, residindo em uma modesta casa. Durante dois anos trabalhou como músico
trombonista em um circo e continuava a compor sob encomenda. No ano de 1946 tornou-
se funcionário público na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Registrou-se
como sócio da União Brasileira de Compositores em 2 de janeiro de 1946. Nessa época
as composições dele já estavam tocando nas rádios, principalmente na Rádio Tupi de
São Paulo e na Rádio Bandeirantes de São Paulo. Em 1956 foi gravado em disco pela
primeira vez a sua composição mais conhecida, o dobrado Dois Corações. A Ordem dos
Músicos do Brasil foi criada em 1960 para regulamentar a profissão de músico. O
presidente Juscelino Kubitschek foi quem assinou em 22 de dezembro daquele ano a lei
nº. 3857 que "cria a Ordem dos Músicos do Brasil e Dispõe sobre a Regulamentação do
Exercício da Profissão de Músico e dá outras Providências" Já amplamente reconhecido
como músico e compositor, Pedro Salgado se inscreveu e obteve a carteira de nº 1.280.
Suas composições tocavam nas rádios de todo o Brasil e as bandas de música de várias
localidades tinham as partituras de várias de suas peças. O jornalista da Rádio
Bandeirantes São Paulo José da Silva Vidal foi o responsável pelo levantamento da
iniciativa popular de reconhecimento da importância de Pedro Salgado para a música
brasileira, aproveitando a ocasião em que comemorava seus 65 anos de vida artística. O
próprio Pedro Salgado menciona o nome dele como "baluarte da campanha". O presente
se deu por meio do reconhecimento dos músicos das bandas de várias partes do Brasil.
O músico, compositor e maestro Pedro Salgado foi presenteado com a Batuta de Prata
da Música Brasileira, que até então havia sido concedida apenas a Carlos Gomes
(compositor da icônica ópera O Guarani) e Heitor Villa-Lobos (descrito como a figura
criativa mais significativa do Século XX na música clássica brasileira). Era, portanto, a
terceira vez que seria entregue, por iniciativa popular e sem relação com o poder público
ou empresas do ramo musical. A batuta de prata foi paga com doações conseguidas

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24 Projeto Tocando Junto

através da divulgação da premiação no rádio pelo jornalista J. da Silva Vidal, doações


de músicos e bandas de várias partes do Brasil e pela vultosa quantia em dinheiro dada
pelo senhor Thomaz Cruz. A cerimônia ocorreu no auditório existente na região onde
hoje se localiza o distrito de Morro Grande, que hoje é pertencente ao município de
Guarulhos. No dia 22 de dezembro de 1965 o público presente era de aproximadamente
3 mil pessoas, entre autoridades e populares.

Na ocasião o compositor homenageado fez um discurso de agradecimento que teve


o texto resgatado e publicado posteriormente. Pedro Salgado agradece nominalmente e
reconhece os esforços dos envolvidos na campanha em seu reconhecimento. Como não
poderia ser diferente, várias bandas de música estavam presentes na cerimônia, tendo
como executante principal a renomada banda da Força Pública do Estado de São Paulo.
A Academia Brasileira de Belas Artes concedeu a Pedro Salgado o diploma de
conceituado compositor, regente, maestro e músico em abril de 1973. Apesar de ser um
grande nome, perto de sua morte viveu de forma precária. Jorge Bittar pediu uma
pensão especial, mas o caso foi arquivado. Pedro Salgado faleceu em 28 de setembro de
1973, aos 83 anos de idade. O atestado de óbito registra a morte por broncopneumonia
e acidente vascular cerebral. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Dom Bosco, localizado
no bairro de Perus, em São Paulo. Foram encontrados registros de 1.126 músicas
assinadas por Pedro Salgado. Segundo alguns estudiosos esse número de composições
teria sido na realidade muito superior, podendo ter chegado a mais de 4000, o que não
pode ser comprovado pois muitas delas foram distribuídas ou vendidas por encomenda
sem que tenham sido registradas ou guardadas cópias. De acordo com relatos
mencionados em pesquisas populares, o maestro chegava a compor uma valsa em 15
minutos e um dobrado em 3 horas.
Entre as composições registradas, mais de 400 são dobrados e cerca de 300 são
valsas. Pedro Salgado também compôs uma variedade de estilos e gêneros musicais,
como: Hino, Fantasia, Marcha, Tango, Baião, Maxixe, Mazurca, Fox Trot, Samba,
Bolero, Polca, Choro, Cateretê, Rancheira. Abaixo segue os links para as partes e os
vídeos para cada instrumento do Dobrado Dois Corações.

Mais Informações: Wikipédia

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25 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS:
Dobrado Dois Corações
00 INSTRUMENTO TOCAR JUNTO
1. SCORE VÍDEO
2. FLAUTIM VÍDEO
3. FLAUTA VÍDEO
4. OBOÉ VÍDEO
5. FAGOTE VÍDEO
6. CLARINETE Eb (REQUINTA) VÍDEO
CLARINETE Bb
7. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
8. CLARINETE BAIXO Bb VÍDEO
9. SAX SOPRANO Bb VÍDEO
SAX ALTO Eb
10. VÍDEO
Sx. A. Eb 1 Sx. A. Eb 2
11. SAX TENOR Bb VÍDEO
12. SAX BARÍTONO Eb VÍDEO
SAX HORN Eb
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
13. VÍDEO
TROMPA F
Tpas. F 1 Tpas. F 2 Tpas. F 3
TROMPETE Bb
14. VÍDEO
Tpte. Bb 1 Tpte. Bb 2 Tpte. Bb 3
TROMBONE C
15. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
EUPHONIUM
16. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
17. TROMPA F (EUPHONIUM) VÍDEO
TUBA
18. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
PERCUSSÃO
19. VÍDEO
CAIXA BUMBO/PRATOS

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26 Projeto Tocando Junto

HISTÓRIA:
DOBRADO CISNE BRANCO
Dobrado Cisne Branco, composição de Antônio Manuel do Espírito Santo. Foi
composta originalmente com o nome de Sargento Calhau em 1913, em homenagem ao
amigo de farda, o Sargento Calhau. Anos depois da morte do compositor a música
recebeu a letra, um poema do 1º Tenente da Marinha, Benedito Xavier de Macedo,
passando a se chamar então Canção do Marinheiro ou Cisne Branco (este último em
homenagem ao navio brasileiro NVe Cisne Branco (U-20)). A letra também é
reivindicada como sendo de autoria de Francisco Dias Ribeiro, porém sem comprovação.
É considerada atualmente o Hino da Marinha Brasileira, embora não tenha sido
oficializado por nenhum ato. Possui um grande trecho assoviado que é uma marca
característica.
Mais Informações: MÚSICA PURA! EP 011 - Os maiores Dobrados de todos os tempos
Letra da Canção do Marinheiro – Cisne Branco – Áudio
Qual cisne branco que em noite de lua
Vai deslizando num lago azul.
O meu navio também flutua
Nos verdes mares de Norte a Sul.
Quanta alegria nos traz a volta
Linda galera que em noite apagada À nossa Pátria do coração
Vai navegando num mar imenso Dada por finda a nossa derrota
Nos traz saudades da terra amada Temos cumprido nossa missão.
Da Pátria minha em que tanto penso. (2x)
Linda galera que em noite apagada
Vai navegando num mar imenso
Qual linda garça que aí vai cruzando os ares Nos traz saudades da terra amada
Vai navegando Da Pátria minha em que tanto penso
Sob um belo céu de anil Viva, Viva, Viva a Marinha.
Minha galera Viva a Marinha do Brasil. (2x)
Também vai cruzando os mares
Os verdes mares,
Os mares verdes do Brasil. (2x)

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27 Projeto Tocando Junto

COMPOSITOR:
Antônio Manuel do Espírito Santo
(1884 – 1913)

Nasceu em Salvador (BA) em 10 de maio de 1884 e faleceu precocemente em 16


de abril de 1913, aos 28 anos, menos de um mês de completar 29 anos. Conhecido e por
vezes mencionado como Antônio do Espírito Santo, foi um compositor de música
instrumental militar brasileira e considerado o maior autor de dobrados militares do
país. Foi aluno interno do Arsenal de Guerra, onde aprendeu música. Fez sua primeira
composição com apenas 15 anos de idade, o dobrado "Palmeira dos Índios". Era Primeiro
Sargento do Exército Brasileiro, servindo no 50º Batalhão de Caçadores de Salvador,
quando em 1913 compôs em homenagem a um amigo de farda o dobrado "Sargento
Calhau", que viria a se tornar a melodia da célebre "Canção do Marinheiro",
popularmente chamada de "Cisne Branco". A "Canção do Marinheiro" é atualmente o
Hino da Marinha Brasileira, mas a sua adoção como símbolo aconteceu após a morte do
compositor.
Abaixo segue os links para as partes e os vídeos para cada instrumento do
Dobrado Cisne Branco.

Mais Informações: Wikipédia

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28 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS:
Dobrado Cisne Branco
00 INSTRUMENTO TOCAR JUNTO
1. SCORE VÍDEO
2. FLAUTIM VÍDEO
3. FLAUTA TRANSVERSAL VÍDEO
4. OBOÉ VÍDEO
5. FAGOTE VÍDEO
6. CLARINETE Eb (REQUINTA) VÍDEO
CLARINETE Bb
7. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
8. CLARINETE BAIXO Bb
9. SAX SOPRANO Bb VÍDEO
10. SAX ALTO Eb VÍDEO
11. SAX TENOR Bb VÍDEO
12. SAX BARÍTONO Eb VÍDEO
SAX HORN Eb
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
13. VÍDEO
TROMPA F
Tpas. F 1 Tpas. F 2 Tpas. F 3
TROMPETE Bb
14. VÍDEO
Tpte. Bb 1 Tpte. Bb 2 Tpte. Bb 3
TROMBONE C
15. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
EUPHONIUM
16. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
17. TROMPA F
TUBA
18. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
PERCUSSÃO
19. VÍDEOS
CAIXA BUMBA/PRATOS

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29 Projeto Tocando Junto

HISTÓRIA:
DOBRADO QUATRO TENENTES
Dobrado Quatro Tenentes, composição do compositor sergipano José Machado
dos Santos, Capitão da Polícia Militar do Estado de Sergipe, quando o mesmo foi
promovido ao seu primeiro posto de oficial, Segundo Tenente, se tornando a época
regente da banda de música da corporação, promoção essa muito comemorada pelos seus
colegas de farda, principalmente pelo José dos Santos Graça, José Batista dos Anjos E
O José de Oliveira Freire, todos agora tenentes, com isso 4 tenentes, e 4 Josés, com o
José Machado teve a ideia de compor o dobrado em homenagem aos 4 amigos e agora 4
tenentes. Uma curiosidade sobre o dobrado, é que os alunos das escolas militares
costumam colocar uma letrinha na melodia do dobrado “Só bebo coca-cola com rum
montilla”. Outra curiosidade é que na segunda parte do dobrado pode se ouvir nos naipes
dos metais os toques de “Banda de Música” e “Mestre de Música”.

Mais Informações: MÚSICA PURA! EP 011 - Os maiores Dobrados de todos os tempos

COMPOSITOR:
José Machado dos Santos
(1912 – 1948)
O compositor José Machado dos Santos, nasceu em 11 maio 1912, em Lagarto (SE), filho
de João de Sizia, iniciou seus estudos musicais com o “velho mestre” José Rosa. Era
integrante da banda de música “Filarmônica Lira Popular de Lagarto”, onde tocava
bombardino. Alistou-se às fileiras da PM de Sergipe como soldado-aprendiz de música
em maio de 1926, se tornando posteriormente um dos melhores músicos daquela
corporação. Por méritos próprios galgou a promoção de sargento contramestre em 1931,
ano que também foi mestre da banda de música do colégio Salesiano no Oratório Dom
Bosco, e ministrou aula para diversas autoridades e personalidades da época. Em 28 de
fevereiro de 1935, por decreto de interventor Augusto Maynard Gomes, foi promovido
ao Posto de 2º Tenente-Regente da Banda de Música da Polícia Militar. Tal promoção
foi intensamente comemorada com mais três colegas: José dos Santos Graça, José
Batista dos Anjos, José de Oliva Freire e ele, o José Machado dos Santos, portanto
quatro Josés e quatro tenentes, razão pela qual compôs o dobrado tocado por diversas
bandas de música por todo o Brasil. Posteriormente foi promovido a Capitão, ficando
conhecido como “Capitão José Machado”. Morreu aos 36 anos no dia 07 de Setembro de
1948 deixando diversas composições, arranjos e peças musicais. Entre suas principais
composições estão os Dobrados: Quatro Tenentes, Silvio Romero, Dom Bosco, Major
Misael Mendoça, Prof. Olavo, 17 de Outubro, Fronteiras do Nosso Estado e
Desembargador Hunaldo Cardoso. Compôs também a “Valsa Geni”, linda melodia
dedicada à sua esposa.
Abaixo segue os links para as partes e os vídeos para cada instrumento do
Dobrado Quatro Tenentes.
Mais Informações: História Filarmônicas e Ferrovias , Dissertação João Franclin Alves
dos Santos (UFBA)

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30 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS:
Dobrado Quatro Tenentes
00 INSTRUMENTO TOCAR JUNTO
1. SCORE VÍDEO
2. FLAUTIM VÍDEO
3. FLAUTA TRANSVERSAL VÍDEO
4. OBOÉ VÍDEO
5. FAGOTE VÍDEO
6. CLARINETE Eb (REQUINTA) VÍDEO
CLARINETE Bb
7. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
8. CLARINETE BAIXO Bb VÍDEO
9. SAX SORPANO VÍDEO
10. SAX ALTO Eb VÍDEO
11. SAX TENOR Bb VÍDEO
12. SAX BARÍTONO Eb VÍDEO
SAX HORN Eb
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
13. VÍDEO
TROMPA F
Tpas. F 1 Tpas. F 2 Tpas. F 3
TROMPETE Bb
14. VÍDEO
Tpte. Bb 1 Tpte. Bb 2 Tpte. Bb 3
TROMBONE C
15. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
EUPHONIUM
16. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
17. TROMPA F
TUBA
18. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
PERCUSSÃO
19. VÍDEO
CAIXA BUMBO/PRATOS

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31 Projeto Tocando Junto

HISTÓRIA:
DOBRADO 1° GRUPO DE AVIAÇÃO EMBARCADA
Dobrado 1° Grupo de Aviação Embarcada, ou Hino dos Aviadores ou Hino
da Força Aérea Brasileira foi apresentado, pela primeira vez, em 15 de novembro de
1935, no Rio de Janeiro. A música é do Tenente Músico João Nascimento e a letra do
Capitão Aviador Armando Serra de Menezes, ambos da Aviação Militar, mais tarde, em
janeiro de 1941, aglutinada à Aviação Naval, dando origem à Força Aérea Brasileira,
com a criação do Ministério da Aeronáutica em 1957, atualmente Comando da
Aeronáutica.
Em novembro de 1933, chegou ao 1º Regimento de Aviação, hoje Base Aérea dos
Afonsos, o 2º Ten. Mestre de Música João Nascimento, transferido de São Paulo (4º RI)
após envolvimento com a Revolução Constitucionalista de 1932. No ano seguinte, o
primeiro mestre da Aeronáutica foi transferido para a Escola de Aviação Militar, onde
organizou a banda de música da escola, cuja primeira apresentação pública oficial foi no
dia 15 de novembro de 1935, juntamente com a estreia do Hino dos Aviadores, cantado
por um coral de 300 pessoas. Este evento ocorreu na Feira Internacional de Amostras
daquele ano, no local onde, hoje, está construído o Aeroporto Santos-Dumont.
Embora João Nascimento tenha começado seu curso de Composição, na então
Escola Nacional de Música, neste ano de 1935, na verdade ele já era um compositor de
marchas militares muito conhecido entre seus pares. Isto, certamente, levou-o a
escrever a música do Hino dos Aviadores, após o convite feito pelo Cap. Av. Armando
Serra de Menezes. A partir de então, o belo poema de Serra de Menezes recebeu uma
não menos bela e empolgante música, o que é exemplo de excelente criação musical
corretamente realizada, pois o músico partiu de um poema, o que não aconteceu com o
Hino do Exército e o da Marinha, pois ambos foram objeto de arranjos e não de
composição original. Assim, a prosódia do Hino dos Aviadores é impecável: um belo
casamento da letra com a música. Mas não se pense que a música do Hino da FAB fica
só nisso. Sua concepção marcial em compasso binário composto (6/8) resulta em pujante
marcialidade, no mesmo nível das grandes marchas do repertório internacional.
O Hino dos Aviadores teve este nome à época em que a Aviação era uma Arma do
Exército, a chamada 5ª Arma, ao lado da Infantaria, da Artilharia, da Cavalaria e da
Engenharia. Com a criação do Ministério da Aeronáutica, e a ampliação do nosso efetivo,
foram surgindo outros Hinos (do Especialista, da Intendência, da Infantaria etc.) e o
Hino dos Aviadores foi sendo “contestado” pelos não aviadores, o que hoje, não tem mais
sentido, já que por Portaria Ministerial é o Hino da Força Aérea Brasileira.

Fonte: ANDRADE, Hermes de. O Campo dos Afonsos e a Música Militar. In:
Revista Aeronáutica. Edição nº 226, Set/Out 2000, pp. 35 e 36. Rio de Janeiro: Clube da
Aeronáutica, 2000.

Mais Informações: MÚSICA PURA! EP 011 - Os maiores Dobrados de todos os tempos,


Núcleo Infantojuvenil de Aviação

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32 Projeto Tocando Junto

Letra do Hino 1° Grupo de Aviação Embarcada – Hino da Aeronáutica - Áudio

Salve a Patrulha, Salve a Patrulha!


O passado distante viu nascer sua história
Salve a Patrulha, Salve a Patrulha!
Seus feitos marcantes são flagrantes na memória
Salve a Patrulha, Salve a Patrulha!
A Embarcada retrata sua força, sua glória
Empunhando o tridente mortal, na defesa da Força Naval
Em vigília constante, protege o mercante e nosso litoral (2x)

Atravessa o oceano, buscando o tirano escondido no fundo do mar


Não importa a tormenta, se chove ou se venta, ela tem um caminho a trilhar
Avante, Cardeais! Audazes, não recuam jamais
Quer na paz ou na guerra, operando de terra ou de bordo de Porta Aviões
Sua força irradia, de noite ou de dia, enfrentando quaisquer condições
Da Pátria são zelosos guardiões
Lutando sem descanso pela paz entre as nações (2x)

Salve a Patrulha, Salve a Patrulha!


O passado distante viu nascer sua história
Salve a Patrulha, Salve a Patrulha!
Seus feitos marcantes são flagrantes na memória
Salve a Patrulha, Salve a Patrulha!
A Embarcada retrata sua força, sua glória
Empunhando o tridente mortal, na defesa da Força Naval
Em vigília constante, protege o mercante e nosso litoral

Em seu passado foi buscar a tradição


Dos anujás guardou a raça, o coração
E a Embarcada com sua fibra e destemor
A Força Aérea vai mostrando seu valor
O Cardeal que é da Esquadra o defensor
Sua tarefa vai cumprindo com amor
Com galhardia segue firme o seu destino
Na busca implacável ao submarino. (2x)

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33 Projeto Tocando Junto

COMPOSITOR:
João Nascimento
(1890 – 1973)
João Nascimento, Capitão Músico, patrono dos músicos da Aeronáutica, foi o
primeiro regente da Banda de Música da FAB. Ingressou na carreira militar em 1919,
quando se tornou praça do Exército Brasileiro (EB) e integrou a Banda de Música do 4º
Batalhão de Caçadores, no bairro de Santana, em São Paulo, sendo designado para
desempenhar 1º Trompete. Em 1924, o músico João Nascimento foi promovido a Mestre
de Música, após ter sido aprovado em primeiro lugar no concurso realizado no
Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, e passou a servir no 5º Batalhão de
Caçadores, na cidade de Rio Claro, em São Paulo, onde iniciou a trajetória de Mestre de
Banda de Música militar. Os acontecimentos políticos o afastaram por alguns anos do
Exército (Andrade,1999, p. 13), pois início do século XX no Brasil foi marcado por muitas
mudanças no cenário político e social onde havia um descontentamento muito grande
em diversos setores, inclusive no meio militar. O Movimento Tenentista, ocorrido na
década de 20, foi fruto da insatisfação de muitos militares do Exército Brasileiro os quais
foram desligados daquela Instituição. Após os fatos ocorridos em 1933, o Ten João
Nascimento foi transferido para a Escola de Aviação Militar do Exército ( EAvM) e, em
1935, já estava à frente da recém-criada Banda, regendo concertos em eventos de
destaque no cenário cultural carioca. Nascimento trabalhou no Campo dos Afonsos
durante 17 anos, à frente da Banda da Escola de Aeronáutica (1933/1950) e é dessa
época a maioria de suas composições. Dentre elas destacam-se: Asas de Prata, Asas de
Ouro, FAB em Desfile Terrestre, Capitão Paulielo, Cel. Ivo Borges. Mesmo na reserva
Nascimento continuou compondo, sendo sua última composição um Dobrado em
Homenagem a seu velho mestre, Jorge Fonseca, da banda da cidade de Cravinhos, onde
Nascimento começou a estudar música.
Abaixo segue os links para as partes e os vídeos para cada instrumento do
Dobrado Barão do Rio Branco.
Mais Informações: Um Breve Panorama das Bandas da Força Aérea Brasileira , Núcleo
Infantojuvenil de Aviação

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34 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS:
Dobrado 1° Grupo de Aviação Embarcada
00 INSTRUMENTO TOCAR JUNTO
1. SCORE VÍDEO
2. FLAUTIM VÍDEO
3. FLAUTA TRANSVERSAL VÍDEO
4. OBOÉ VÍDEO
5. FAGOTE VÍDEO
6. CLARINETE Eb (REQUINTA) VÍDEO
CLARINETE Bb
7. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
8. CLARINETE BAIXO Bb VÍDEO
9. SAX SOPRANO Bb VÍDEO
10. SAX ALTO Eb VÍDEO
11. SAX TENOR Bb VÍDEO
12. SAX BARÍTONO Eb VÍDEO
SAX HORN Eb
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
13. VÍDEO
TROMPA F
Tpas. F 1 Tpas. F 2 Tpas. F 3
TROMPETE Bb
14. VÍDEO
Tpte. Bb 1 Tpte. Bb 2 Tpte. Bb 3
TROMBONE C
15. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
EUPHONIUM
16. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
17. TROMPA F (EUPHONIUM) VÍDEO
TUBA
18. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
PERCUSSÃO
19. VÍDEO
CAIXA BUMBO/PRATOS

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35 Projeto Tocando Junto

HISTÓRIA:
DOBRADO CAPITÃO BM HUMBERTO
Dobrado Capitão Bm Humberto, foi composta em homenagem ao militar de
mesmo nome, pelo compositor a época CB BM Argemiro, hoje Sub Tenente, no ano de
2008, ano que o compositor cursava o CHS (Curso de Habilitação a Sargento),
ministrado a época pelo Cap. Bm Humberto. Por conta das instruções e pela
personalidade forte e ao mesmo tempo de lealdade, essa homenagem foi feita.

COMPOSITOR:
Argemiro Correia de Oliveira Neto
(1876)

Nasceu em Jaguaruana (CE), em 5 de março de 1976. Com 15 anos começou seus


estudos musicais na Banda Municipal de Jaguaruana em 1991, com o Maestro Eduardo
de Holanda, também participou da Banda de Música da cidade de Aracati, da Banda de
Música do Distrito de São José do Lagamar. Em 1995 entrou na Corporação Militar do
Corpo de Bombeiros, na função de 1° Trompete. Atuou como Regente em várias bandas
pelo Ceará. É formado em música, como Bacharelado em Composição na Universidade
do estado do Ceará UECE. Pós-Graduação em Arte e Educação para o Ensino da Música
na Faculdade de Tecnologia Darcy Ribeiro. Fez vários cursos na área musical, exemplos:
“Curso de Regência de Bandas de Música”, “Curso Básico de Harmonia”, “Capacitação
para Maestros”, “Princípios Básicos de Arranjo e Orquestração para Regentes de
Bandas”, “Curso de Capacitação para Regente de Bandas Militares 2019. Prêmios que
já ganhou, “Jovem Regente 2004”, Prêmio Alberto Nepomuceno de Composição para
Banda de Música, com a Composição A Vida é uma Festa”.

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36 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS:
Dobrado Capitão BM Humberto
00 INSTRUMENTO TOCAR JUNTO
1. SCORE VÍDEO
2. FLAUTIM VÍDEO
3. FLAUTA TRANSVERSAL VÍDEO
4. OBOÉ VÍDEO
5. FAGOTE VÍDEO
6. CLARINETE Eb (REQUINTA) VÍDEO
CLARINETE Bb
7. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
8. CLARINETE BAIXO Bb (CLARONE) VÍDEO
9. SAX SOPRANO Bb VÍDEO
SAX ALTO Eb
10. VÍDEO
Sx. A. Eb 1 Sx. A. Eb 2
SAX TENOR Bb
11. VÍDEO
Sx. T. Bb 1 Sx. T. Bb 2
12. SAX BARÍTONO Eb VÍDEO
SAX HORN Eb
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
13. VÍDEO
TROMPA F
Tpas. F 1 Tpas. F 2 Tpas. F 3
TROMPETE Bb
14. VÍDEO
Tpte. Bb 1 Tpte. Bb 2 Tpte. Bb 3
TROMBONE C
15. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
EUPHONIUM
16. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
17. TROMPA F (EUPHONIUM) VÍDEO
TUBA
18. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
PERCUSSÃO
19. VÍDEO
CAIXA BUMBO/PRATOS

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37 Projeto Tocando Junto

HISTÓRIA:
DOBRADO COMANDANTE RAIZ
Dobrado Comandante Raiz, foi composta em homenagem Coronel BM José
Cláudio Barreto de Sousa, então Comandante Geral do Corpo de Bombeiro Militar do
Ceará. Em uma solenidade de troca de comando da Unidade do Corpo de Bombeiro
Militar no quartel do Conjunto Ceará no município de Fortaleza, no momento das falas
das autoridades presentes, foi citado a expressão COMANDANTE RAIZ, fazendo alusão
a informação que o Cel. Comandante Geral José Cláudio Barreto de Sousa, tinha
entrado na corporação como soldado, e hoje se encontrava Comandante Geral, e por
conhecer um pouco sua trajetória, e ter participado de serviços de estádio onde o mesmo
foi comandante e lembrando de conversas que tinha com as praças escaladas no serviço,
me propus a fazer essa homenagem, eternizando seu nome em uma música no formato
de uma DOBRADO, sendo a forma mais singela de se homenagear um militar. Pensando
como poderia ser esse dobrado, tive a inspiração de identificar com trechos
característicos, a posição de comandante-geral, com toques específicos de corneta e a
GRANADEIRA, exordio que a banda de música sempre faz quando da sua chegada, e
mais com melodias fortes e suaves, com pequenos toques da alegria que faz parte de sua
personalidade. Como compositor é de imensa alegria poder homenagear alguém que
sempre teve como sua obsessão, a melhoria e valorização do Corpo de Bombeiros Militar
do Ceará, e ainda mais ter vindo das raízes do efetivo, sendo recruta e hoje está no mais
alto posto da Corporação.

COMPOSITOR:
Argemiro Correia de Oliveira Neto
(1876)

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38 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS:
Dobrado Comandante Raiz
00 INSTRUMENTO TOCAR JUNTO
1. SCORE VÍDEO
2. FLAUTIM VÍDEO
3. FLAUTA TRANSVERSAL VÍDEO
4. OBOÉ VÍDEO
5. FAGOTE VÍDEO
6. CLARINETE Eb (REQUINTA) VÍDEO
CLARINETE Bb
7. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
8. CLARINETE BAIXO Bb (CLARONE) VÍDEO
9. SAX SOPRANO Bb
SAX ALTO Eb
10. VÍDEO
Sx. A. Eb 1 Sx. A. Eb 2
SAX TENOR Bb
11. VÍDEO
Sx. T. Bb 1 Sx. T. Bb 2
12. SAX BARÍTONO Eb VÍDEO
SAX HORN Eb
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
13. VÍDEO
TROMPA F
Tpas. F 1 Tpas. F 2 Tpas. F 3
TROMPETE Bb
14. VÍDEO
Tpte. Bb 1 Tpte. Bb 2 Tpte. Bb 3
TROMBONE C
15. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
EUPHONIUM
16. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
17. TROMPA F (EUPHONIUM) VÍDEO
TUBA
18. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
PERCUSSÃO
19. VÍDEO
CAIXA - BOMBO/PRATOS

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39 Projeto Tocando Junto

HISTÓRIA:
DOBRADO SAUDADES DE MINHA TERRA
Dobrado Saudade de Minha Terra, um dos dobrados mais bonitos do
repertório das Bandas Brasileiras, durante muito tempo sua autoria foi desconhecida,
mais pesquisadores procuraram e chegaram ao ano de 1893, em São Gabriel (RS),
descobriram seu autor, Luís Evaristo Bastos, era primeiro sargento do 4° Batalhão de
Infantaria.
Saudade de Minha Terra foi composto por oficial em homenagem a São Gabriel.
No dia 27 de agosto de 1893, travou-se o combate de Cerro do Ouro, em são Gabriel. As
tropas governistas comandadas pelo general Francisco Portugal, dirigidas por
Gumercindo Saraiva. Os castilistas foram destroçados deste local do combate até a
margem do Rio Vacaí, a beira da cidade de são Gabriel, num percurso de mais de 40
quilômetros. Todavia, de tudo que se tem escrito desse combate, raros são os que citam
a Divisão do exército, aliada dos legalistas, comandada pelo general Antônio Joaquim
Bacellar, que amanhecera acampada a uma légua do local, na estância de Cerro do Ouro,
à retaguarda do ataque das forças federalistas. O general Bacellar resolveu ficar no
acampamento, alegando fraqueza de sua cavalhada, estropiada e cansada, e a exaustão
da tropa pelas marchas batidas. Mas o que ficou se sabendo, na época, é que o general
não estava seguro da confiança de sua gente. Durante o Pipocar da fuzilaria e o rumor
das cargas de cavalaria, que se precipitavam sobre o inimigo em disparada, havia um
movimento em nervosa inquietação no acampamento. Alguns oficiais e a maioria dos
sargentos ostentavam lenços vermelhos no pescoço, demonstrando uma indisfarçável
simpatia pela causa revolucionária. Somente no outro dia o general Bacellar prosseguiu
a marcha. A tarde do dia 28 entrava em São Gabriel, sob os acordes do mais recente
dobrado militar, Saudade de minha terra, composto pelo maestro primeiro-sargento
Luiz Evaristo Bastos, do 4º Batalhão de Infantaria, instalado no quartel do antigo Forte
de Caxias, no município. Luiz Evaristo Bastos era gabrielense, filho de Leopoldo Bastos,
casado com Maria Angélica Valle Bastos, de tradicional família local. Longe dos pagos,
esse notável músico e compositor, judiado pelas saudades dos seu rincão, havia composto
o lindo dobrado que tanta popularidade ganharia nas décadas seguintes. O Coronel
Gabriel Menna Barreto, que descobriu a origem do Evaristo, escreveu: “A querência
homenageada era, pois, a nossa querida São Gabriel. E o autor do dobrado, um
gabrielense nato”. O saudoso João Pedro Nunes, fundador do Museu que leva seu nome,
testemunha dos acontecimentos daquele dia, escreveu em páginas esparsas: “O general
Bacellar, comandante de uma Divisão do Exército, chega a São Gabriel com sua tropa
no dia 28 de agosto de 1893. Fazia parte dessa divisão o 4º Batalhão de Infantaria,
estacionado em São Gabriel. A banda de música dessa corporação tinha fama, não só no
Estado, mas em todo o país. Era excelente, e seu maestro, o primeiro-sargento Luiz
Bastos, autor do famoso dobrado Saudade de Minha Terra, uma peça musical para
jamais ser esquecida pelo povo brasileiro. Apesar do triste acontecimento da véspera
(Combate do Cerro de Ouro), as três bandas de música, do 4º Batalhão de Infantaria, do
32º Batalhão de Infantaria e do 1º Regimento de Artilharia de campanha, realizaram
esplêndida retreta em frente à Igreja Matriz (Igreja do Galo). Recordo-me perfeitamente
do instrumental da banda do 4º de Infantaria que, devido as peripécias de campanha,
estava na maioria amassado e recomendado com pedaços de pano. Mesmo assim, a
excelente banda do 4º Batalhão venceu o glorioso torneio musical”. Escreveu ainda João
Pedro Nunes que o sargento Bastos foi um dos contemplados pela chamada Panelada de
Alferes do Presidente Floriano Peixoto, que de uma só vez promoveu mais de mil
sargentos ao posto de tenente, a fim de conquistar a simpatia, tendo e vista que sua
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40 Projeto Tocando Junto

maioria demonstrava uma clara tendência em favor do lado revolucionário. O coronel


Gabriel Menna Barreto, escrevendo sobre essa música, diz em certo trecho: “Todo militar
antigo conhece a marcha Saudade de Minha Terra, que apareceu na alvorada da
República. Na década de 20, os cadetes de Cavalaria da velha Escola Militar do Realengo
cantavam-na: Soldados, a Cavalaria/ É a sentinela avançada / Da Pátria Mãe que em
nós confia / Para viver eternamente respeitada!” Letra aposta ao dobrado “Saudades de
minha terra”. É cantada pelas tropas de cavalaria, quando se deslocam a pé. Osório
Santana Figueiredo (Transcrito de “Zero Hora”).

Letra da Canção Soldados, a Cavalaria


Dobrado Saudades de Minha Terra - Áudio
Soldados, a Cavalaria Nossos esquadrões, são como leões
É a sentinela avançada Não conhecem perigo,
Da pátria mãe que em nós confia inimigo que os faça temer
Para viver eternamente respeitada Nossos soldados são denodados
Pela Pátria sucumbem com prazer
Numa avançada, a cavalhada
Ousada e forte, não teme a morte Se no auge da batalha
Nossos corcéis sabem que a glória Arrebentar uma metralha
Só se conquista com a vitória no revés E ferido o cavalo querido tombar
Mesmo assim nos redobremos
Por isso, quando na peleja Com denodo pelejemos
A voz de carga se escutar Porque a glória então
Em nossas mãos bem firme esteja teremos de o vingar
A heroica lança que a vitória há de nos dar
Avante, avante, bravos ufanos
Nossas hostes sobranceiras Destemidos cavalarianos
Das ofensas estrangeiras do exército audaz
Defendem sorrindo, com júbilo infindo E nas refregas, nas lutas cegas
A excelsa bandeira brasileira Só de feitos heroicos é capaz

Mais Informações: Um Breve Panorama das Bandas da Força Aérea Brasileira,


Música Ipueiras (CE), MÚSICA PURA! EP 011 - Os maiores Dobrados de todos os
tempos

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41 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS:
Dobrado Saudades de Minha Terra
00 INSTRUMENTO TOCAR JUNTO
1. SCORE VÍDEO
2. FLAUTIM VÍDEO
3. FLAUTA TRANSVERSAL VÍDEO
4. OBOÉ VÍDEO
5. FAGOTE VÍDEO
6. CLARINETE Eb (REQUINTA) VÍDEO
CLARINETE Bb
7. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
8. CLARINETE BAIXO Bb (CLARONE) VÍDEO
9. SAX SOPRANO Bb VÍDEO
10. SAX ALTO Eb VÍDEO
11. SAX TENOR Bb VÍDEO
12. SAX BARÍTONO Eb VÍDEO
SAX HORN Eb
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
13. VÍDEO
TROMPA F
Tpas. F 1 Tpas. F 2 Tpas. F 3
TROMPETE Bb
14. VÍDEO
Tpte. Bb 1 Tpte. Bb 2 Tpte. Bb 3
TROMBONE C
15. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
16. TROMPA F (EUPHONIUM) VÍDEO

EUPHONIUM
17. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
TUBA
18. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
PERCUSSÃO VÍDEO (C)
19.
CAIXA BOMBO/PRATOS VÍDEO (B & P)

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42 Projeto Tocando Junto

HISTÓRIA:
DOBRADO JANJÃO
Dobrado Saudade de Minha Terra, um dos dobrados mais bonitos do
compositor fluminense Joaquim Antônio Langsdorf Naegele, grande compositor de
dobrados para Banda de Música, suas composições estão presentes nos acervos das
bandas brasileiras, sua lembrança é parte fundamental da história das bandas
centenárias, o Dobrado Janjão ficou conhecido internacionalmente ao virar prefixo da
BBC de Londres durante suas transmissões na segunda guerra mundial. O dobrado
possuiu uma disputa acerca da pessoa que foi homenageada. Segundo o sobrinho do
maestro, Joel Naegele, “Janjão” era o apelido de um proprietário de um famoso bar no
centro de Cantagalo, e que por ser muito amigo da família Naegele, recebeu de Joaquim
Naegele este dobrado em sua homenagem. Já os músicos entrevistados “Gutinho”, “Sr.
Luiz” e “Dalmir” afirmam que “Janjão” era o apelido de um tubista da banda, que
ocasionalmente assumia o bombardino da Campesina quando necessário. A convicção
com que afirmaram ambas as partes, não nos deixa margem a não ser a de considerar a
validade dos relatos, de modo que os dois citados, o dono de um bar em Cantagalo e o
músico da Campesina foi igualmente homenageado com este dobrado. Em 1959, seu
dobrado “Janjão” foi gravado pela Banda da Força Pública do Estado de São Paulo para
o LP “Em parada”, da gravadora Copacabana. Em 1963, a mesma obra recebeu nova
gravação, por Altamiro Carrilho e sua bandinha para o LP “Recordar é viver Nº 3”, da
gravadora Copacabana. Em 1966, houve outra gravação daquela obra por Altamiro
Carrilho, no LP “Altamiro Carrilho e sua bandinha no Largo da Matriz”, da gravadora
Copacabana. Em 1983, o referido dobrado foi incluído no LP duplo “Banda de música –
De ontem e de sempre”, lançado pela Fenab, Federação Nacional de Bancos, sendo
interpretado por uma banda especialmente composta para este trabalho e que contou
com arranjos de Osvaldo Pinto Ribeiro, o Vavá, e regência do maestro Luiz Gonzaga
Carneiro, o Gonzaguinha.

Mais informações: JOAQUIM NAEGELE: MÚSICA E MILITÂNCIA POLÍTICA DE UM


MESTRE DE BANDA , MÚSICA PURA! EP 011 - Os maiores Dobrados de todos os
tempos, Dicionário Cravo Albin.

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43 Projeto Tocando Junto

COMPOSITOR:
Joaquim Antônio Langsdorf Naegele

(1899 – 1986)

Nasceu em 2 de junho de 1899, no então distrito de Santa Rita do Rio Negro,


terceiro distrito do município de Cantagalo, hoje Euclidelândia, no Rio de Janeiro. Suas
composições, próprias para bandas de música, têm repercussão internacional. O dobrado
Janjão, em homenagem a um cantagalense querido por todos, virou prefixo da BBC de
Londres, durante a Segunda Guerra Mundial. Mão de Luva, também sua composição, é
prefixo do portal do Instituto Mão de Luva – www.maodeluva.net.br. Desde criança
estudou música. Foi aluno do famoso maestro Francisco Braga, com o qual completou
sua formação teórica. Na cidade do Rio de Janeiro, criou, em 1942, a Sociedade Musical
Flor do Ritmo, no bairro da Piedade, transferindo-se em 1952 para o Méier, ambos no
Rio de Janeiro. Personagens de relevância no cenário musical brasileiro iniciaram sua
formação com o maestro Joaquim Naegele. Entre eles, destacam-se Bezerra da Silva,
Elza Soares e Zeca Pagodinho. Criou e dirigiu a Sociedade Musical Beneficente
Campesina Friburguense, de Nova Friburgo (RJ), por vinte e cinco anos. Uma rival da
Euterpe. Era ligado a Cantagalo por laços de família, daí suas famosas composições,
Janjão, Mão de Luva, Carlos Teixeira, Prefeito Wilder S. de Paula, José Naegele. Este
um jornalista cantagalense de projeção nacional. Exerceu o jornalismo em Miracema,
no norte fluminense, e foi membro do Conselho de Cultura do Estado do Rio de Janeiro.
Em ambas as funções se saiu de forma brilhante. A sua face político-ideológica é
realçada em pesquisa de Daniel Daumas Borges, publicada sob o título Joaquim
Naegele: a voz dos subalternos ressoando de uma banda de música em Nova Friburgo
(RJ), publicada na revista Debates (Rio de Janeiro: UNIRIO, n. 17, p.115-136, nov.
2016). Essa pesquisa é feita no bojo da dissertação de mestrado do autor, da
Universidade do Rio de Janeiro (Unirio), mantida pelo governo federal na capital
fluminense. Borges levanta mais a face político-ideológica de Joaquim Naegele, como
membro do Partido Comunista. Naegele foi preso e perseguido várias vezes, o que o
motivou na composição de seu famoso dobrado A Voz do Cárcere. Em suas considerações
finais, Daniel Daumas Borges destaca a importância do maestro Joaquim Naegele para
a Campesina Friburguense e, de maneira mais ampla, para a música de banda no Brasil,
“como se atesta pelas recentes reedições de suas composições, feitas pela Funarte para
distribuição às bandas do país, é inegável”. O acervo musical e a batuta de Joaquim
Naegele foram doados pela família ao maestro Affonso Gonçalves dos Reis, da Banda

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44 Projeto Tocando Junto

Musical do Colégio Salesiano Santa Rosa, de Niterói (RJ), que o acompanhou nos
últimos tempos. Joaquim Naegele foi um compositor, maestro, jornalista e ativista
político em destaque entre as personalidades cantagalenses que contribuem para
enriquecer nossa história. Segundo consta, ainda na adolescência, o descendente de
imigrantes prussianos destacava-se como multi-instrumentista na banda de música de
sua terra natal (ARAÚJO,2013: 35). Apenas com 21 anos compôs sua primeira música,
o dobrado intitulado Americano, aparentemente em homenagem ao time de futebol
América, do Rio de Janeiro. Complementaria ainda seus estudos no Instituto Nacional
de Música (CORREA, 2004: 01). Atuou, subsequentemente, como maestro de bandas de
música, principalmente na conhecida Sociedade Musical Beneficente Campesina
Friburguense, da cidade fluminense de Nova Friburgo, entre as décadas de 1920 e de
1950. Nesse ínterim, destacou-se como vencedor, por exemplo, de um concurso de
composição realizado em homenagem ao quarto centenário de fundação da cidade do Rio
de Janeiro, não por acaso, com o sugestivo dobrado Rio Quatrocentão. São também de
sua autoria os conhecidos dobrados: Ouro Negro, Mão de Luva, A Voz do Cárcere,
Professor Celso Woltzenlogel, Carlos Teixeira, Prefeito Wilder S. de Paula, Passeio
Trágico e José Naegele. Sua produção inclui também, conforme epígrafes das partituras,
muitas fantasias, valsas, polcas, maxixes e outros gêneros de música comumente
cultivados em ambientes de bandas (ARAÚJO, 2013), deixou mais de 300 obras
compostas. Seu falecimento deu-se aos 87 anos de idade, na data de 03 de março de 1986.
A cidade de Cantagalo nomeou uma rua em memória ao maestro Joaquim Antônio
Naegele nascido na cidade, onde também foi erguido um busto no principal jardim
público da cidade, a Praça Papa João XXIII. De semelhante modo, em homenagem a
Naegele, um extenso logradouro público no bairro de Conselheiro Paulino, na cidade de
Nova Friburgo recebeu a denominação de Avenida Maestro Joaquim Naegele; já na
cidade do Rio de Janeiro a homenagem foi feita em nomenclatura de uma rua no bairro
de Campo Grande, na Zona Oeste da cidade.

Mais informações: Wikipédia

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45 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS: Dobrado Janjão


00 INSTRUMENTO TOCAR JUNTO
1. SCORE VÍDEO
2. FLAUTIM VÍDEO
3. FLAUTA TRANSVERSAL VÍDEO
4. OBOÉ VÍDEO
5. FAGOTE VÍDEO
6. CLARINETE Eb (REQUINTA) VÍDEO
CLARINETE Bb
7. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
8. CLARINETE BAIXO Bb (CLARONE) VÍDEO
9. SAX SOPRANO Bb VÍDEO
10. SAX ALTO Eb VÍDEO
11. SAX TENOR Bb VÍDEO
12. SAX BARÍTONO Eb VÍDEO
SAX HORN Eb
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
13. VÍDEO
TROMPA F
Tpas. F 1 Tpas. F 2 Tpas. F 3
TROMPETE Bb
14. VÍDEO
Tpte. Bb 1 Tpte. Bb 2 Tpte. Bb 3
TROMBONE C
15. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
16. TROMPA F (EUPHONIUM) VÍDEO

EUPHONIUM
17. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
TUBA
18. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
PERCUSSÃO VÍDEO (C)

19. VÍDEO (B)


CAIXA BOMBO PRATOS
VÍDEO (P)

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46 Projeto Tocando Junto

SEGUNDA PARTE:
CANÇÕES E HINOS
• HISTÓRIA

• PEQUENA BIOGRAFIA DOS


COMPOSITORES

• PARTITURAS INDIVIDUAIS
DOS INSTRUMETOS DA BANDA
COM LINKS

• VÍDEOS DE CADA PARTITURA


INDIVIDUAL COM LINKS

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47 Projeto Tocando Junto

HISTÓRIA:
CANÇÃO DA INFANTARIA
A Canção da Infantaria, ou Hino da Infantaria é um hino viril da Infantaria
Brasileira, com letra de Hildo Rangel e música de Thiers Cardoso. A música fala do
ardor pela pátria, da intensidade da luta e da promessa de nunca temer entrar na
batalha. Em vez de correr ou se encolher diante do inimigo, a glória é encontrada
enfrentando o adversário em combate, em meio ao fogo da metralha. Dia 24 de maio se
comemora o Dia da Infantaria.

Mais informações: Traditioni naction do Brasil

COMPOSITOR:
Hildo Rangel

Hildo Rangel, poeta, faleceu em 1951 no Rio de Janeiro, lá pela década de 1920
era também um dos tantos alunos do Colégio Militar de Porto Alegre. Hildo Rangel,
figura excepcional de poeta lírico, conseguiu imortalizar seu nome como poeta, sem
jamais publicar um livro de versos. Foi também o autor da Canção da Infantaria, em
parceria com o Dr. Tiers Cardoso.

Mais informações: Dec. Eb. Mil. Br.

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48 Projeto Tocando Junto

COMPOSITOR:
Dr. Tiers Cardoso

1880 - 1962

Thiers Brasileiro Cardoso, nasceu em Campos dos Goytacazes, no dia 5 de março


de 1880 e faleceu no dia 12 de fevereiro de 1962. Foi um advogado, cirurgião-dentista,
jornalista, poeta e político brasileiro e autor da canção patriótico-militar Marcha de
Guerra do Brasil e da Canção da Infantaria. Formou-se cirurgião-dentista pela
Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Foi vereador em Campos dos Goytacazes, sua
cidade natal, no triênio 1904/1906. Em 1915, como diretor da Escola de Aprendizes
Artífices, organiza evento cívico onde se construiu a ideia de criar uma liga local contra
o analfabetismo filiada à Liga Brasileira Contra o Analfabetismo. Foi eleito deputado
federal pelo Rio de Janeiro. Pertenceu a Associação Brasileira de Imprensa. Em sua
homenagem, uma escola de Campos (RJ) foi batizada com o nome de Colégio Estadual
Dr. Thiers Cardoso. Inaugurado em 14 de abril de 1947, na cidade de Campos dos
Goytacazes, o Monumento ao Expedicionário, trabalho do escultor Modestino Kanto, foi
fruto da iniciativa de Thiers Cardoso e uma comissão de jornalistas da cidade; na parte
posterior do monumento há uma frase musical, em bronze, da marcha de guerra
"Brasil", de autoria de Thiers.

Mais informações: Wikipédia

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49 Projeto Tocando Junto

Letra da Canção da Infantaria – Áudio


Nós somos estes infantes Brasil, te darei com amor,
Cujos peitos amantes Toda a seiva e vigor,
Nunca temem lutar; Que em meu peito se encerra,
Vivemos, Morremos, Fuzil! Servil!
Para o Brasil nos consagrar! Meu nobre amigo para guerra!

Nós, peitos nunca vencidos, Ó! meu amado pendão,


De valor, desmedidos, Sagrado pavilhão,
No fragor da disputa, Que a glória conduz,
Mostremos, Que em nossa Pátria temos, Com luz, Sublime
Valor imenso, Amor se exprime,
No intenso, Se do alto me falas,
Da luta. Todo roto por balas!

És a nobre Infantaria, És a nobre Infantaria,


Das armas a rainha, Das armas a rainha,
Por ti daria Por ti daria
A vida minha, A vida minha,
E a glória prometida, E a glória prometida,
Nos campos de batalha, Nos campos de batalha,
Está contigo, Está contigo,
Ante o inimigo, Ante o inimigo,
Pelo fogo da metralha! Pelo fogo da metralha!

És a eterna majestade, És a eterna majestade,


Nas linhas combatentes, Nas linhas combatentes,
És a entidade, És a entidade,
Dos mais valentes. Dos mais valentes.
Quando o toque da vitória Quando o toque da vitória
Marcar nossa alegria, Marcar nossa alegria,
Eu cantarei, Eu cantarei,
Eu gritarei: Eu gritarei:
És a nobre Infantaria! És a nobre Infantaria!

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50 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS: Canção da Infantaria


00 INSTRUMENTO TOCAR JUNTO
1. SCORE VÍDEO
2. FLAUTIM VÍDEO
3. FLAUTA TRANSVERSAL VÍDEO
4. OBOÉ VÍDEO
5. FAGOTE VÍDEO
6. CLARINETE Eb (REQUINTA) VÍDEO
CLARINETE Bb
7. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
8. CLARINETE BAIXO Bb (CLARONE) VÍDEO
9. SAX SOPRANO Bb VÍDEO
10. SAX ALTO Eb VÍDEO
11. SAX TENOR Bb VÍDEO
12. SAX BARÍTONO Eb VÍDEO
SAX HORN Eb
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
13. VÍDEO
TROMPA F
Tpas. F 1 Tpas. F 2 Tpas. F 3
TROMPETE Bb
14. VÍDEO
Tpte. Bb 1 Tpte. Bb 2 Tpte. Bb 3
TROMBONE C
15. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
16. TROMPA F (EUPHONIUM) VÍDEO

EUPHONIUM
17. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
TUBA
18. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
PERCUSSÃO VÍDEO (C)

19. VÍDEO (B)


CAIXA BOMBO PRATOS
VÍDEO (P)

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51 Projeto Tocando Junto

HISTÓRIA:
MARCHA DE GUERRA BRASIL
Esta canção, de caráter militar foi composta por Thiers Cardoso, sendo o texto
de F. Harold. também chama da Marcha de Guerra Brasil. Villa-Lobos fez um arranjo
desta canção para banda militar e é tocada até hoje por bandas militares
acompanhadas por um orfeão de soldados, pois são soldados sem conhecimento musical
que a canta nas instruções de canto que acontecem nos quartéis. O texto é um apelo
em defesa da Pátria.

Mais informações: Repositorio.bc.ufg.br

Letra da Marcha de Guerra Brasil – Áudio


Salve! Pátria gentil Toda a tropa se agita
Amado brasil, Com glória infinita
Nossa terra querida! Ao rufar do tambor;
Para a tua grandeza; E ao ver esta bandeira,
Glória e defesa, A pátria inteira
Tu tens a nossa vida! (2x) Canta, vibra de amor! (2x)

Brasil! Nome sagrado; Brasil! Nome sagrado;


Marchamos resolutos para a guerra! Marchamos resolutos para a guerra!
Todo o vigor que o nosso peito Todo o vigor que o nosso peito
encerra encerra
É teu, só teu, brasil amado! (2x) É teu, só teu, brasil amado! (2x)

Ei-la! A nossa jornada Avante brasileiros!


Bendita cruzada Bravos guerreiros
De um povo tão forte; Da grande nação;
A falange aguerrida, Para a vitória,
Nunca vencida, Leva a glória
Vai afrontar a morte! (2x) Do auri-verde pendão! (2x)

Brasil! Nome sagrado; Brasil! Nome sagrado;


Marchamos resolutos para a guerra! Marchamos resolutos para a guerra!
Todo o vigor que o nosso peito Todo o vigor que o nosso peito
encerra encerra
É teu, só teu, brasil amado! (2x) É teu, só teu, brasil amado! (2x)

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52 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS: Marcha de Guerra Brasil


00 INSTRUMENTO TOCAR JUNTO
20. SCORE VÍDEO
21. FLAUTIM VÍDEO
22. FLAUTA TRANSVERSAL VÍDEO
23. OBOÉ VÍDEO
24. FAGOTE VÍDEO
25. CLARINETE Eb (REQUINTA) VÍDEO
CLARINETE Bb
26. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
27. CLARINETE BAIXO Bb (CLARONE) VÍDEO
28. SAX SOPRANO Bb VÍDEO
29. SAX ALTO Eb VÍDEO
30. SAX TENOR Bb VÍDEO
31. SAX BARÍTONO Eb VÍDEO
SAX HORN Eb
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
32. VÍDEO
TROMPA F
Tpas. F 1 Tpas. F 2 Tpas. F 3
TROMPETE Bb
33. VÍDEO
Tpte. Bb 1 Tpte. Bb 2 Tpte. Bb 3
TROMBONE C
34. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
35. TROMPA F (EUPHONIUM) VÍDEO

EUPHONIUM
36. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
TUBA
37. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
PERCUSSÃO
38. VÍDEO
CAIXA BOMBO PRATOS

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53 Projeto Tocando Junto

HISTÓRIA:
HINO DA INDEPENDÊNCIA
O Hino da Independência é uma canção patriótica oficial comemorando a
declaração da Independência do Brasil e foi o hino do Brasil durante o Império do Brasil.
A letra do Hino da Independência, escrita pelo jornalista e político Evaristo da Veiga
(1799-1837) em agosto de 1822, recebeu inicialmente o título de "Hino Constitucional
Brasiliense", com música de Marcos Portugal. Foi transformado em Hino da
Independência, musicado por D. Pedro I, em 1824. Com a Proclamação da República, o
hino foi gradativamente abandonado. Somente em 1922, quando do centenário da
independência, ele voltaria a ser executado.
De acordo com uma versão divulgada por Eugênio Egas em 1909, a música teria
sido composta pelo Imperador na tarde do mesmo dia da Independência do Brasil, 7 de
setembro de 1822 (quando já estava de volta a São Paulo vindo de Santos), tendo sido
partitura do às pressas pelo mestre de capela da Catedral de São Paulo, André da Silva
Gomes, para execução na noite desse dia, na Casa da Ópera (ao pátio do Palácio do
Governo, antigo Colégio dos Jesuítas), por cantores e uma pequena orquestra. A versão
de Eugênio Egas, por outro lado, nunca foi referida nos jornais brasileiros de 1822 e
nunca foi comprovada com documentação do período, tendo circulado somente a partir
do início do século XX. A letra do Hino Constitucional Brasiliense foi publicada pela
Typographia do Diário, em 1822, conforme documentação do Arquivo Nacional.

Mais informações: Wikipédia

Letra da Independência do Brasil – Áudio


Já podeis, da Pátria filhos, Não temais ímpias falanges,
Ver contente a mãe gentil; Que apresentam face hostil;
Já raiou a liberdade Vossos peitos, vossos braços
No horizonte do Brasil.(2x) São muralhas do Brasil.(2x)

Brava gente brasileira! Brava gente brasileira!


Longe vá... temor servil: Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.(2x) Ou morrer pelo Brasil.(2x)

Os grilhões que nos forjava Parabéns, ó brasileiro,


Da perfídia astuto ardil... Já, com garbo juvenil,
Houve mão mais poderosa: Do universo entre as nações
Zombou deles o Brasil.(2x) Resplandece a do Brasil.(2x)

Brava gente brasileira! Brava gente brasileira!


Longe vá... temor servil: Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.(2x) Ou morrer pelo Brasil.(2x)

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54 Projeto Tocando Junto

COMPOSITOR:
Evaristo Ferreira da Veiga e Barros

1799 – 1837

Evaristo Ferreira da Veiga e Barros nasceu no Rio de Janeiro, 8 de outubro de


1799 e faleceu em 12 de maio de 1837. Foi um poeta, jornalista, político e livreiro
brasileiro, conhecido por ter sido o autor da letra do "Hino à Independência", cuja música
se deve a D. Pedro I. Conta entre os precursores do Romantismo no Brasil.

Mais informações: Wikipédia

COMPOSITOR:
D. Pedro I

1798 – 1834

Pedro I & IV nasceu em Queluz, no dia 12 de outubro de 1798 e venho a falecer


na mesma cidade em 24 de setembro de 1834, cognominado "o Libertador" e "o Rei
Soldado", foi o primeiro Imperador do Brasil como Pedro I de 1822 até sua abdicação em
1831, e também Rei de Portugal e Algarves como Pedro IV entre março e maio de 1826.
Foi o quarto filho do rei João VI e de sua esposa, a rainha Carlota Joaquina da Espanha,
e, portanto, membro da Casa de Bragança. Pedro viveu seus primeiros anos de vida em
Portugal até que as tropas francesas invadiram o país em 1807, forçando a transferência
da família real para o Brasil.

Mais informações: Wikipédia

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55 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS: Hino da Independência


00 INSTRUMENTO TOCAR JUNTO
39. SCORE VÍDEO
40. FLAUTIM VÍDEO
41. FLAUTA TRANS. 1 FLAUTA TRANS. 2 VÍDEO
42. OBOÉ 1 OBOÉ 2 VÍDEO
43. FAGOTE 1 FAGOTE 2 VÍDEO
44. CLARINETE Eb (REQUINTA) VÍDEO
CLARINETE Bb
45. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
46. CLARINETE BAIXO Bb (CLARONE) VÍDEO
47. SAX SOPRANO Bb VÍDEO
48. SAX ALTO Eb 1 SAX ALTO Eb 2 VÍDEO
49. SAX TENOR Bb 1 SAX TENOR Bb 2 VÍDEO
50. SAX BARÍTONO Eb VÍDEO
SAX HORN Eb
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
51. VÍDEO
TROMPA F
Tpas. F 1 Tpas. F 2 Tpas. F 3 Tpas. F 4
TROMPETE Bb
52. VÍDEO
Tpt. 1 Tpt. 2 Tpt. 3 Tpt. 4 Tpt. 5
TROMBONE C
53. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
54. TROMPA F (EUPHONIUM) VÍDEO

EUPHONIUM
55. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. 1 Bar. 2
TUBA
56. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
PERCUSSÃO VÍDEO (C)
57.
CAIXA PRATOS / BOMBO VÍDEO (P E B)

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56 Projeto Tocando Junto

TERCEIRA PARTE:
PARTITURA POR
INSTRUMENTO

• INFORMAÇÕES SOBRE
OS INSTRUMENTOS

• PARTITURAS ORGANIZADAS
POR INSTRUMENTO

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57 Projeto Tocando Junto

SOBRE:
Flautim

O flautim ou piccolo (pequeno em italiano) é um instrumento musical da família


da flauta, soando uma oitava acima da flauta soprano, da qual possui igual digitação.
Enquanto a flauta, cujo tubo tem 67 cm de comprimento, dividido em três partes: cabeça
ou bocal, corpo e pé, e alcança três oitavas (Dó3 a Dó6), o flautim, com a mesma estrutura
e comprimento cilíndrico de 0,32m ou 0,34m e alcança três oitavas de Ré4 a Dó7.

Tessitura do Flautim

Este instrumento foi introduzido na orquestra no século XIX, sendo usado na


música erudita moderna. Produz o som mais agudo da orquestra. É um instrumento de
execução difícil, já que a dimensão pequena do tubo exige uma embocadura e um sopro
precisos. Além disso, suas chaves se encontram a uma distância extremamente pequena
umas das outras. Como a flauta, o Flautim era, primitivamente de madeira. Atualmente
todos os fabricantes empregam a prata na construção do instrumento. O mecanismo
Boehm, que consta de 13 chaves, foi adotado no flautim ao mesmo tempo em que na
flauta. Existem dois tipos de Flautim: um em Ré bemol, muito utilizado no século vinte,
e outro Dó, mais usado hoje. O tubo do flautim tanto pode ser cilíndrico como pode ser
cônico, sendo este último tipo o preferido, o qual mede, como já citamos, 0,32m ou 0,34m.
A música do flautim é escrita na Clave de Sol. A tessitura natural do flautim moderno
é a seguinte: do Ré4 ao Dó7. A escala do flautim divide-se em 3 registros: médio, agudo
e superagudo. A sonoridade do flautim não possui a maviosidade nem a beleza poética
da flauta. O antigo hábito de regular a cadência do passo dos soldados por meio de som
de pífaros e tambores imprimiu a esta categoria de instrumento um caráter
inteiramente marcial, com um misto de rudeza, de energia e de entusiasmo guerreiro.
O flautim não faz parte da orquestra sinfônica clássica. Sua introdução efetiva
nesse tipo de conjunto deve-se aos românticos. Seu emprego vulgarizou-se tanto na
orquestra de concerto como na de teatro, desde o século XIX.

Mais Informações: Wikipédia, Harmonia Produções

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58 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS: Flautim
1. BATISTA DE MELO VÍDEO
2. BARÃO DO RIO BRANCO VÍDEO
3. 220 AVANTE CAMARADAS VÍDEO
4. JUBILEU VÍDEO
5. DOIS CORAÇÕES VÍDEO
6. CISNE BRANCO VÍDEO
7. 4 TENENTES VÍDEO
8. 1° GRUPO DE AVIAÇÃO EMBARCADA VÍDEO
9. CAPITÃO BM HUMBERTO VÍDEO
10. COMANDANTE RAIZ VÍDEO
11. SAUDADE DA MINHA TERRA VÍDEO
12. JANJÃO VÍDEO
13. CANÇÃO DA INFANTARIA VÍDEO
14. MARCHA DE GUERRA BRASIL VÍDEO
15. HINO DA INDEPENDÊNCIA VÍDEO

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59 Projeto Tocando Junto

SOBRE:
Flauta Transversal

A flauta transversal, por vezes chamada de flauta transversa ou simplesmente


de flauta, é um aerofone da família das madeiras. Apesar de atualmente ser fabricada
em metal, em sua origem, esta era de madeira. Por esta razão, até hoje, a flauta
transversal é classificada nas orquestras como um instrumento pertencente ao grupo
das madeiras.
Tessitura da Flauta Transversal

O instrumento era feito originalmente de madeira, passando-se posteriormente a


fabricá-lo em prata ou outro metal, que confere uma maior intensidade do som, melhor
afinação, mais facilidade de uso das chaves. Ainda há orquestras na Alemanha que
utilizam flautas de madeira, justificando-se pela beleza timbrística inigualável. A
classificação nos diz que a flauta pertence às Madeiras embora a sua construção seja
geralmente feita de metal. A classificação, no entanto, não se embasa na construção,
mas na natureza dos timbres. As madeiras caracterizam pela diversidade de timbres e
pela delicadeza destes. Na fabricação da flauta, atualmente existem flautas feitas em
Níquel e banhadas em prata, enquanto outras são feitas em prata e algumas são feitas
de ouro. Existem algumas marcas como a Muramatsu, Miyazawa, Yamaha, Artley,
Haynes, Sankyo que constroem flautas de platina. Muito se discute a questão do tipo de
metal e as consequências que ele acarreta no som. Sabe-se que as flautas de ouro
possuem um timbre "mais definido" enquanto as de Prata o possuem "mais fluido e
aberto". Uma flauta é um tubo cilíndrico dividido em três partes principais: Bocal ou
Cabeça, Corpo e Pé. Atualmente usa-se o sistema de Boehm, e outros mecanismos
adicionais como rolamentos para o dedo mínimo na chave fundamental de Dó e o Mi
Mecânico que auxilia a emissão desta nota em oitavas agudas, além de outros.
Mais Informações: Wikipédia

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60 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS: Flauta Transversal


1. BATISTA DE MELO VÍDEO
2. BARÃO DO RIO BRANCO VÍDEO
3. 220 AVANTE CAMARADAS VÍDEO
4. JUBILEU VÍDEO
5. DOIS CORAÇÕES VÍDEO
6. CISNE BRANCO VÍDEO
7. 4 TENENTES VÍDEO
8. 1° GRUPO DE AVIAÇÃO EMBARCADA VÍDEO
9. CAPITÃO BM HUMBERTO VÍDEO
10. COMANDANTE RAIZ VÍDEO
11. SAUDADE DE MINHA TERRA VÍDEO
12. JANJÃO VÍDEO
13. CANÇÃO DA INFANTARIA VÍDEO
14. MARCHA DE GUERRA BRASIL VÍDEO
15. HINO DA INDEPENDÊNCIA
VÍDEO
16. FLAUTA TRANS. 1 FLAUTA TRANS. 2

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61 Projeto Tocando Junto

SOBRE:
Oboé

O oboé é um instrumento musical de sopro, classificado como um aerofone,


membro da família das madeiras. Este instrumento contém uma palheta dupla. A
família das madeiras inclui também as flautas, clarinetes, fagotes, saxofones, entre
outros, sendo que oboés e fagotes possuem palhetas duplas. O corpo do oboé, em formato
cônico, é normalmente em madeira (ébano, jacarandá e outras), mas pode ser também
encontrado em resina, compósitos e plástico. A palheta dupla é constituída por uma
pequena e delgada tira de uma cana especial (cana-do-reino), da espécie Arundo donax,
dobrada em dois e um pequeno tubo de metal (tudel) é colocado entre os dois lados da
tira dobrada, a qual é então passada em volta do tubo e firmemente amarrada a ele. A
parte dobrada da tira é cortada e as duas extremidades, criteriosamente desbastadas e
raspadas, constituindo então a palheta dupla. O tubo de metal encaixa-se em uma base
de cortiça que é firmemente fixada na extremidade superior do oboé. O oboé constitui
por si só uma subfamília de instrumentos, que inclui o oboé soprano em Dó (o mais
comumente encontrado, como o da foto), o oboé d'amore (um pouco mais grave, em Lá),
o corne inglês (mais grave ainda, em Fá), além de outros que são bastante raros, como o
oboé musette (ou oboé piccolo, em Fá, geralmente), oboé barítono e oboé baixo. O músico
que toca o oboé é denominado oboísta.
Tessitura do Oboé

Os oboés foram incorporados à orquestra em meados do século XVII, quando


desfrutou de grande popularidade entre compositores como Antonio Vivaldi, Johann
Sebastian Bach, Alessandro Marcello, Georg Friedrich Händel, Wolfgang Amadeus
Mozart. Alguns compositores se dedicaram à composição de concertos para oboé e
orquestra e para oboé e cordas, como Tomaso Albinoni, Mozart e Vivaldi.
Mais Informações: Wikipédia

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62 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS: Oboé
1. BATISTA DE MELO VÍDEO
2. BARÃO DO RIO BRANCO VÍDEO
3. 220 AVANTE CAMARADAS VÍDEO
4. JUBILEU VÍDEO
5. DOIS CORAÇÕES VÍDEO
6. CISNE BRANCO VÍDEO
7. 4 TENENTES VÍDEO
8. 1° GRUPO DE AVIAÇÃO EMBARCADA VÍDEO
9. CAPITÃO BM HUMBERTO VÍDEO
10. COMANDANTE RAIZ VÍDEO
11. SAUDADE DE MINHA TERRA VÍDEO
12. JANJÃO VÍDEO
13. CANÇÃO DA INFANTARIA VÍDEO
14. MARCHA DE GUERRA BRASIL VÍDEO
15. HINO DA INDEPENDÊNCIA
VÍDEO
16. OBOÉ 1 OBOÉ 2

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63 Projeto Tocando Junto

SOBRE:
Basson / Fagote

O fagote é um instrumento musical da família dos sopros. A palavra fagote deriva


do italiano fagotto. É constituído por um longo tubo cônico de madeira de cerca de 2,5
metros, dobrado sobre si mesmo. A palheta dupla é fixada em um tudel de cobre, ou
bocal. Aparecendo com sua forma moderna no século XVIII, o fagote figura em
orquestras e grupos de música de câmara. Devido ao complicado dedilhado e às palhetas
duplas, o fagote é um instrumento particularmente difícil de aprender, e os estudantes
normalmente o escolhem após dominarem um outro instrumento de sopro, como a flauta
ou o clarinete. O fagote é o mais grave instrumento de madeira da família dos sopros.
Ele se ramifica ainda em outros dois instrumentos: o fagotino e o contrafagote. O
fagotino é um fagote menor e mais agudo, que atualmente está em desuso. O
contrafagote é maior que o fagote, pesando cerca de 10 kg, e soa uma oitava abaixo deste.
O fagote é composto de seis partes principais, incluindo a palheta. A campana (6), se
estendendo até o topo; O corpo central (baixo) (5), conectando a campana e a seção final;
a seção final (4), na parte de baixo do instrumento, que se dobra sobre si mesma; a asa
(tenor) do instrumento, (3), que se estende da seção final até o bocal; e o bocal (ou tudel)
(2), um fino tubo de metal que liga o corpo do instrumento à palheta (1), que é levada à
boca.

O fagote moderno é geralmente feito em bordo, com espécies semi-rígidas como a


Sicamora (Acer Pseudoplantanus, Bergahorn em alemão) e a Acer Saccharum (da
América do Norte) sendo as madeiras preferidas. Modelos profissionais são
frequentemente confeccionados em Bergahorn. A mais procurada variedade de
Bergahorn para a fabricação de fagotes é a chamada. Os modelos menos caros feitos de
materiais como polipropileno e ebonite, voltados para o uso estudantil ou ao ar livre. O
metal também foi utilizado na confecção de fagotes no passado, mas desde 1889 nenhum
fabricante utiliza esse material em sua produção. O corpo do instrumento é cônico, assim

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64 Projeto Tocando Junto

como o do oboé e o do saxofone, e os tubos paralelos são conectados na parte de baixo do


instrumento por meio de um conector de metal em forma de u, chamado U-tube. Tanto
o corpo quanto os furos são feitos mecanicamente, para que se obtenha mais precisão, e
cada instrumento é acabado à mão. Como o posicionamento normal dos furos de tom no
fagote exigiria uma abertura dos dedos muito maior que a de um adulto médio, foi
desenvolvido um método através do qual os furos de saída de ar são perfurados em um
ângulo oblíquo ao eixo central do tubo, tornando seu espaçamento exterior manipulável.
Uma vez que as paredes da asa e as juntas da seção final são consideravelmente mais
finas que as dos outros instrumentos de sopro, o som deve viajar uma boa distância
antes de alcançar a parte externa, e é essa característica que contribui, em grande parte,
para o som peculiar do fagote. A junção da asa com a seção final dos instrumentos de
madeira também é revestida com uma dura borracha, para impedir danos causados pela
umidade, e seu corpo pode ser tingido ou envernizado. O topo da campana é finalizado
com um anel de metal, no estilo francês, ou um anel de plástico ou marfim, no sistema
alemão. Os bocais estão disponíveis em diferentes comprimentos: o músico escolhe seu
bocal de acordo com a altura das notas que pretende tocar. Dobrado sobre si mesmo, o
fagote tem geralmente 1,34 m, embora seu comprimento total seja de 2,54 m. O
manuseio do instrumento é facilitado ao se dobrar o tubo, e diminuindo a distância entre
os espaçados furos através de um complexo sistema de chaves, que se estende por quase
todo o comprimento do instrumento. Existem também fagotes ainda menores, feitos
especialmente para as crianças. Os fagotistas devem aprender três claves diferentes:
primeiramente a Clave de Fá (baixo), mas também a Clave de Sol e a Tenor (dó na
quarta linha). O registro do fagote inicia em si1 e se estende por três oitavas.

Tessitura do Fagote

Notas mais altas são possíveis, embora muito difíceis de produzir e raramente
solicitadas; as partes orquestrais raramente vão além de dó ou ré - até o difícil solo de
abertura de A Sagração da Primavera, de Ígor Stravinski, ascende apenas até ao ré. A
nota grave lá no fundo da escala apareceu pela primeira vez em Tristão e Isolda de
Wagner, e somente é possível com uma extensão especial acoplada ao instrumento. Esta
extensão pode ter a forma de uma campana mais comprida, ou de um tubo de papel,
acoplado à campana de Bb do fagote. A nota A baixa, tão frequentemente usada por
Wagner em suas óperas, incentivou Heckel a construir instrumentos capazes de atingir
essa nota, e a campana de A ainda existe como uma opção. Enquanto essa campana
extra preserva as possibilidades cromáticas, alternativas mais simples tornam o B baixo
impossível de ser tocado e afetam a entonação de todas as notas baixas. A última corda
do Quinteto de Cordas de Carl Nielsen, de 1922, inclui um A baixo opcional, e Gustav
Mahler usa esta bela nota ocasionalmente em suas sinfonias.

Mais Informações: Wikipédia

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65 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS: Fagote
1. BATISTA DE MELO VÍDEO
2. BARÃO DO RIO BRANCO VÍDEO
3. 220 AVANTE CAMARADAS VÍDEO
4. JUBILEU VÍDEO
5. DOIS CORAÇÕES VÍDEO
6. CISNE BRANCO VÍDEO
7. 4 TENENTES VÍDEO
8. 1° GRUPO DE AVIAÇÃO EMBARCADA VÍDEO
9. CAPITÃO BM HUMBERTO VÍDEO
10. COMANDANTE RAIZ VÍDEO
11. SAUDADE DE MINHA TERRA VÍDEO
12. JANJÃO VÍDEO
13. CANÇÃO DA INFANTARIA VÍDEO
14. MARCHA DE GUERRA BRASIL VÍDEO
15. HINO DA INDEPENDÊNCIA
VÍDEO
16. FAGOTE 1 FAGOTE 2

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66 Projeto Tocando Junto

SOBRE:
Clarinete / Clarineta

O clarinete é um instrumento da família das madeiras. Seu som é produzido pela


vibração de uma palheta de bambu. Esta vibração cria ondas que são propagadas pelo
interior do instrumento. As diversas chaves e aberturas são utilizadas para mudar a
onda sonora e criar as diversas notas musicais. Os clarinetes são tradicionalmente feitos
de ébano, havendo também modelos feitos de metal, granadilha, ebonite ou plástico.
Tendo, os de ébano, um preço muito elevado em relação aos outros devido a sua madeira
nobre com seu timbre mais aveludado.
No Brasil, este instrumento é bastante utilizado na execução de choros, e em
grupos de samba, serestas e na própria MPB.
A clave usada é a clave de sol e pertence a um grupo de instrumentos chamados
transpositores, o que, em poucas palavras, pode ser resumido da seguinte forma: a nota
escrita (na partitura) é diferente da nota verdadeira: isso por causa da afinação própria
do instrumento. Sendo assim, é necessário que haja uma transposição de notas para que
toque no tom real da música.
Mozart foi um dos primeiros compositores a explorar o clarinete como
instrumento solista, compondo um concerto e várias peças de câmara. A clarineta possui
semelhanças com o oboé, mas difere deste no que diz respeito à sua forma (o oboé é
cônico, e a clarineta é cilíndrica); Essas diferenças se dão pelo uso de apenas uma
palheta, enquanto no oboé, no fagote e no corne inglês se utiliza uma palheta dupla.

Tessitura do clarinete.
O registro real varia de acordo com o tipo de clarinete.

A família do clarinete é composta por vários instrumentos:


1. Clarineta Sopranino - Em Lab - 1 oitava mais aguda que a requinta.
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67 Projeto Tocando Junto

2. Clarineta Requinta - Em Eb (Mib) ou em D (Ré) - 1 quinta mais aguda que o


soprano. A Requinta em Ré é antiga e incomum hoje em dia.
3. Clarineta Soprano (clarineta padrão) - o mais comum - geralmente afinado em
C(Dó), Bb (Sib.), A (Lá).
4. Clarineta Basset - Em A (lá) - muito usado em concertos para clarinete em lá,
sobretudo no concerto de Mozart e quinteto de Mozart, este clarinete atinge
notas de mais graves além do registro usual da clarineta padrão.
5. Cor de basset ou Corno Basseto - espécie de clarinete em Fá tem o corpo
ligeiramente diferente (curvo ou angular), muito usado por Mozart, mas caiu
em desuso, apesar de ter sido usado por R. Strauss em Elektra, por exemplo.
6. Clarineta Alto - Em Eb (Mib) - 1 quinta mais grave que o soprano.
7. Clarinete Baixo ou Clarone - Em Bb (Sib.) - 1 oitava mais grave que o soprano.
8. Clarinete Contra-Alto ou Clarone Contra-Alto - Em Eb (Mib), 1 quinta mais
grave que o Clarone e 1 oitava mais grave que a clarineta-alto.
9. Clarinete Contra-Baixo ou Clarone Contra-Baixo - Em Bb (Sib.), clarinete com
o dobro do tamanho do seu parente de metal, clarinete em ébano comum, 2
oitavas mais grave que o soprano.
10. Clarinete Octocontra-Baixo - Em Bb (Sib.) - Clarinete extraordinário, em
metal, 3 oitavas abaixo do soprano, altura física.

Existem vários sistemas de chaves para clarinetes. O chaveamento para


clarinetes foi evoluindo com o tempo e se tornando mais ergonômico, facilitando vibratos
e glissandos, e melhorando a afinação.
No início do século 19 a clarineta tinha de 6 a 7 chaves, mas não existia um
sistema padronizado. Por volta de 1811 Iwan Muller fez vários aprimoramentos a
clarineta e por volta de 1815, o sistema Muller com 13 chaves se popularizou.
Hoje em dia o sistema de chaves mais usado é o Boehm. Ele recebeu este nome,
pois tem como base o sistema com o mesmo nome que se tornou padrão nas flautas
transversais criado pelo inventor Theobald Boehm. Esse sistema foi adaptado para o
clarinete por Hyacinthe Klosé e Auguste Buffet.
O sistema Muller que foi usado extensivamente no século 19 deu origem a dois
sistemas ainda usados hoje: O sistema Albert é usado no leste europeu e em bandas de
jazz, principalmente no sul dos Estados Unidos. E o sistema Oehler que é usado
principalmente na Alemanha e Áustria. ´
O número de chaves/registos e de anéis pode variar bastante dependendo do
sistema usado, tipo de clarinete, e do fabricante.

Para clarinetes sopranos Sib. essas são as configurações mais comuns:

• Sistema Boehm com 16 ou 17 chaves e 6 anéis


• Sistema Albert com 13 chaves e 2-4 anéis
• Sistema Oehler com 22 chaves e 5 anéis

Devido ao número reduzido de chaves e anéis, o sistema Albert também é


conhecido como sistema simples.
Uma variação ao Boehm bastante popular é o Boehm Completo, com 7 anéis, que
adiciona algumas melhorias ao Boehm. Existiram vários sistemas experimentais e
transitórios, dentre estes, alguns notáveis foram o Albert Aperfeiçoado e o Mazzeo,
ambos produzidos pela Selmer, o Romero e o McIntyre.
Mais Informações: BLOG DO GESIEL

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68 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS: Clarinete Eb (Requinta)


1. BATISTA DE MELO VÍDEO
2. BARÃO DO RIO BRANCO VÍDEO
3. 220 AVANTE CAMARADAS VÍDEO
4. JUBILEU VÍDEO
5. DOIS CORAÇÕES VÍDEO
6. CISNE BRANCO VÍDEO
7. 4 TENENTES VÍDEO
8. 1° GRUPO DE AVIAÇÃO EMBARCADA VÍDEO
9. CAPITÃO BM HUMBERTO VÍDEO
10. COMANDANTE RAIZ VÍDEO
11. SAUDADE DE MINHA TERRA VÍDEO
12. JANJÃO VÍDEO
13. CANÇÃO DA INFANTARIA VÍDEO
14. MARCHA DE GUERRA BRASIL VÍDEO
15. HINO DA INDEPENDÊNCIA VÍDEO

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69 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS: Clarinete Baixo Bb (Clarone)


1. BATISTA DE MELO
2. BARÃO DO RIO BRANCO VÍDEO
3. 220 AVANTE CAMARADAS VÍDEO
4. JUBILEU VÍDEO
5. DOIS CORAÇÕES VÍDEO
6. CISNE BRANCO VÍDEO
7. 4 TENENTES VÍDEO
8. 1° GRUPO DE AVIAÇÃO EMBARCADA VÍDEO
9. CAPITÃO BM HUMBERTO VÍDEO
10. COMANDANTE RAIZ VÍDEO
11. SAUDADE DE MINHA TERRA VÍDEO
12. JANJÃO VÍDEO
13. CANÇÃO DA INFANTARIA VÍDEO
14. MARCHA DE GUERRA BRASIL VÍDEO
15. HINO DA INDEPENDÊNCIA VÍDEO

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70 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS: Clarinete Bb
BATISTA DE MELO
1. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
BARÃO DO RIO BRANCO
2. VÍDEO
CL. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
220 AVANTE CAMARADAS
3. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
JUBILEU
4. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2, 3
5. DOIS CORAÇÕES
VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
CISNE BRANCO
6. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 2
4 TENENTES
7. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
1° GRUPO DE AVIAÇÃO EMBARCADA
8. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
CAPITÃO BM HUMBERTO
9. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
COMANDANTE RAIZ
10. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
SAUDADE DE MINHA TERRA
11.
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3 VÍDEO
JANJÃO
12. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
CANÇÃO DA INFANTARIA
13. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
MARCHA DE GUERRA BRASIL
14. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3
HINO DA INDEPENDÊNCIA
15. VÍDEO
Cl. Bb 1 Cl. Bb 2 Cl. Bb 3

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71 Projeto Tocando Junto

SOBRE:
Saxofone

Saxofone, também conhecido popularmente como sax, é um instrumento de sopro


patenteado em 1846 pelo belga Adolphe Sax, um respeitado fabricante de instrumentos,
que viveu na França no século XIX. Os saxofones são instrumentos transpositores, ou
seja, a nota escrita não é a mesma nota que ouvimos (som real ou nota de efeito). A maior
parte dos saxofones são em Si♭ (como o saxofone tenor) ou em Mi♭ (como o saxofone alto
e o barítono). Adolphe Sax aos 25 anos foi morar em Paris, onde começou a trabalhar no
projeto de novos instrumentos. Ao adaptar uma boquilha semelhante à do clarinete a
um oficleide, Sax teve a ideia de criar o saxofone. A data exata da criação do instrumento
foi em 28 de junho de 1841
Tessitura do saxofone.
O registro real varia de acordo com o tipo de saxofone.

A família do saxofone é extensa. Todos os membros compartilham a mesma


digitação e a escrita é sempre em clave de sol, variando a transposição de acordo com o
registro do instrumento. Dentre os sete instrumentos originalmente produzidos (família
de Banda militar dos saxofones), há:

• Saxofone sopranino - É o segundo membro mais agudo da família dos saxofones


(atrás somente do recém criado saxofone sopraníssimo, também conhecido como
Saxofone soprillo). É afinado em E♭ ou, raramente, em F. Seu corpo é reto.
• Saxofone soprano - É o integrante mais agudo do quarteto de saxofones clássico.
Afinado em B♭. Há também sopranos afinados em C, mas são muito raros. O
tradicional é o de corpo reto, mas há também sopranos curvos. Alguns possuem
uma chave a mais para o alcance do A mais agudo.

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72 Projeto Tocando Junto

• Saxofone alto - Um dos tipos mais comuns de saxofone. De registro médio-agudo,


tem a tessitura próxima à da viola. É afinado em E♭.
• Saxofone tenor - Também é um instrumento muito comum. Tem registro médio-
grave. Afinado em B♭. Há também os afinados em C.
• Saxofone barítono - É o integrante mais grave do quarteto de saxofones clássico.
Afinado em E♭. É comum encontrar barítonos com uma nota a mais para o grave
(A grave, que soa C), recurso raramente encontrado em saxofones mais agudos.
Alguns modelos específicos podem contar com o recurso para G grave (que soa
B♭).
• Saxofone baixo - Muito utilizado em bandas sinfônicas e em grandes conjuntos de
saxofones. É afinado em B♭. Também pode contar com recurso do A grave (que
soa G). Alguns modelos específicos podem contar com o recurso para G grave (que
soa A grave), sendo chamado popularmente de Super Baixo. Existem ainda
modelos supercompactos chamados de Barítono em B♭.
• Saxofone contrabaixo - É o segundo membro mais grave da família original do
saxofone. Normalmente, também conta com recurso para o A grave (que soa C).
Seu som é uma oitava abaixo do Saxofone Barítono. É afinado em E♭.

O projeto original de Adolphe Sax previa um instrumento ainda mais grave que
o saxofone contrabaixo, o subcontrabaixo, entretanto, esse instrumento não chegou a ser
produzido. No entanto, em setembro de 2012 a Benedikt Eppelsheim, de Munique, fez o
primeiro saxofone subcontrabaixo em tamanho originalmente proposto com 2 metros e
25 centímetros de altura. Em julho de 2013, a companhia brasileira J'Elle Stainer, que
já havia tentado a montagem de um em 2010, todavia, este era compacto, construiu um
com 2 metros e 80 centímetros. O subcontrabaixo faz agora, parte da família de Banda
militar dos saxofones.

Além desses, há outros instrumentos, desenvolvidos posteriormente:

• Saxofone Sopraníssimo ou "soprillo", instrumento em Si♭, uma oitava acima do


saxofone soprano, sendo assim, o mais agudo fabricado;
• Soprano em C (não transpositor). Faz parte da família orquestral;
• Soprano semi-curvo (reto, com todel curvo e campânula virada para a frente,
comumente conhecido como saxello);
• Saxofone Mezzo-soprano, também conhecido como Alto em fá. Faz parte da
família orquestral
• Saxofone C melody (transpositor à oitava), também conhecido como Tenor em dó.
Faz parte da família orquestral;
• Barítono em F;
• Saxofone Contralto;
• Baixo em C (transpositor à 15ª);
• Contrabaixo, em F;
• Tubax - Instrumento alemão desenvolvido a partir do saxofone, mas com calibre
mais fino, o que facilita a emissão dos graves. Há versões em E♭ (mesma extensão
do saxofone contrabaixo) e em Si♭ (chamado de subcontrabaixo).

Mais Informações: Wikipédia

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73 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS: Sax Soprano Bb


1. BATISTA DE MELO VÍDEO
2. BARÃO DO RIO BRANCO VÍDEO
3. 220 AVANTE CAMARADAS VÍDEO
4. JUBILEU VÍDEO
5. DOIS CORAÇÕES VÍDEO
6. CISNE BRANCO VÍDEO
7. 4 TENENTES VÍDEO
8. 1° GRUPO DE AVIAÇÃO EMBARCADA VÍDEO
9. CAPITÃO BM HUMBERTO VÍDEO
10. COMANDANTE RAIZ VÍDEO
11. SAUDADE DE MINHA TERRA VÍDEO
12. JANJÃO VÍDEO
13. CANÇÃO DA INFANTARIA VÍDEO
14. MARCHA DE GUERRA BRASIL VÍDEO
15. HINO DA INDEPENDÊNCIA VÍDEO

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74 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS: Sax Alto Eb


1. BATISTA DE MELO VÍDEO
BARÃO DO RIO BRANCO
2. VÍDEO
Sx. A. Eb 1 Sx. A. Eb 2
3. 220 AVANTE CAMARADAS VÍDEO
JUBILEU
4. VÍDEO
Sx. A. Eb 1 Sx. A. Eb 2
DOIS CORAÇÕES
5. VÍDEO
Sx. A. Eb 1 Sx. A. Eb 2
6. CISNE BRANCO VÍDEO
7. 4 TENENTES VÍDEO
8. 1° GRUPO DE AVIAÇÃO EMBARCADA VÍDEO
CAPITÃO BM HUMBERTO
9. VÍDEO
Sx. A. Eb 1 Sx. A. Eb 2
COMANDANTE RAIZ
10. VÍDEO
Sx. A. Eb 1 Sx. A. Eb 2
11. SAUDADE DE MINHA TERRA VÍDEO
12. JANJÃO VÍDEO
13. CANÇÃO DA INFANTARIA VÍDEO
14. MARCHA DE GUERRA BRASIL VÍDEO
HINO DA INDEPENDÊNCIA
15. VÍDEO
Sx. A. Eb 1 Sx. A. Eb 2

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75 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS: Sax Tenor Bb


1. BATISTA DE MELO VÍDEO
2. BARÃO DO RIO BRANCO VÍDEO
3. 220 AVANTE CAMARADAS VÍDEO
4. JUBILEU VÍDEO
5. DOIS CORAÇÕES VÍDEO
6. CISNE BRANCO VÍDEO
7. 4 TENENTES VÍDEO
8. 1° GRUPO DE AVIAÇÃO EMBARCADA VÍDEO
CAPITÃO BM HUMBERTO 1
9. VÍDEO
CAPITÃO BM HUMBERTO 2
COMANDANTE RAIZ 1
10. VÍDEO
COMANDANTE RAIZ 2
11. SAUDADE DE MINHA TERRA VÍDEO
12. JANJÃO VÍDEO
13. CANÇÃO DA INFANTARIA VÍDEO
14. MARCHA DE GUERRA BRASIL VÍDEO
HINO DA INDEPENDÊNCIA
15. VÍDEO
Sx. T. Bb 1 Sx. T. Bb 2

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76 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS: Sax Barítono Eb


1. BATISTA DE MELO VÍDEO
2. BARÃO DO RIO BRANCO VÍDEO
3. 220 AVANTE CAMARADAS VÍDEO
4. JUBILEU VÍDEO
5. DOIS CORAÇÕES VÍDEO
6. CISNE BRANCO VÍDEO
7. 4 TENENTES VÍDEO
8. 1° GRUPO DE AVIAÇÃO EMBARCADA VÍDEO
9. CAPITÃO BM HUMBERTO VÍDEO
10. COMANDANTE RAIZ VÍDEO
11. SAUDADE DE MINHA TERRA VÍDEO
12. JANJÃO VÍDEO
13. CANÇÃO DA INFANTARIA VÍDEO
14. MARCHA DE GUERRA BRASIL VÍDEO
15. HINO DA INDEPENDÊNCIA VÍDEO

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77 Projeto Tocando Junto

SOBRE:
Sax Horn / Saxotrompa / Sax-Trompa

Uma Saxotrompa, sax-trompa ou Sax-horn, como é mais conhecida no Brasil, é


um instrumento de sopro que pertence à família dos metais. Esses instrumentos foram
desenvolvidos por Adolphe Sax, e resultam da adaptação de pistões à trompa de
postilhão. O objetivo de Sax era de desenvolver uma família homogénea de instrumentos
(à imagem de o que ele tinha feito com os saxofones), para serem usados como
substitutos dos metais de orquestra, para as bandas militares e as bandas de metais.
Posto isto, em 1844 foram apresentados uma série de instrumentos indo desde o (mais
agudo) sopranino até o (mais grave) sub-contrabaixo. Nem todos os tamanhos chegaram
a ser frequentemente utilizados, mas sabe-se que foram utilizados, por exemplo, em
bandas militares dos Estados Unidos. Alguns tamanhos foram gradualmente
abandonados, ou devido a problemas de afinação, ou devido à qualidade sonora superior
de outros instrumentos. Hoje em dia, as bandas utilizam as cornetas de pistões para
substituir as saxotrompas mais agudas e as tubas (ou alternativamente os helicons ou
os sousafones) para substituir as saxotrompas mais graves. As saxotrompas mais vistas
hoje em dia são a saxotrompa alto (Sax Horn Eb) e a saxotrompa tenor (barítono). As
saxotrompas são feitas de latão, com embocadura de bocal, e são feitas em pelo menos
cinco tamanhos (da mais aguda à mais grave): a saxotrompa sopranino em Mi bemol, a
saxotrompa soprano em Si bemol, a saxotrompa alto em Mi bemol, a saxotrompa tenor
em Si bemol (também conhecida por barítono), e a saxotrompa baixo em Mi bemol
(também conhecida por bombardão), o saxotrompa baixo também pode ser encontrado
hoje em Si Bemol ou em C. Na altura da sua invenção, as saxotrompas tinham um
aspecto diferente de o que têm hoje. A campânula era mais estreita e a tubagem dava
menos voltas. Chegaram a ser construídas em dois formatos: um formato vertical
adequado para a cavalaria, e um formato «sobre o ombro» (over the shoulder) adequado
para o transporte em infantaria. O formato «sobre o ombro», entretanto, desapareceu,
enquanto o formato vertical tornou-se mais compacto, com a tubagem mais enrolada.

Mais Informações: Wikipédia

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78 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS: Sax Horn Eb


BATISTA DE MELO
1. VÍDEO
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
BARÃO DO RIO BRANCO
2. VÍDEO
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
220 AVANTE CAMARADAS
3. VÍDEO
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
JUBILEU
4. VÍDEO
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
DOIS CORAÇÕES
5. VÍDEO
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
CISNE BRANCO
6. VÍDEO
Sx H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
QUATRO TENENTES
7. VÍDEO
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
1° GRUPO DE AVIAÇÃO EMBARCADA
8. VÍDEO
Sx H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
CAPITÃO BM HUMBERTO
9. VÍDEO
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
COMANDANTE RAIZ
10. VÍDEO
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
SAUDADE DE MINHA TERRA
11. VÍDEO
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
JANJÃO
12. VÍDEO
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
CANÇÃO DA INFANTARIA
13. VÍDEO
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
MARCHA DE GUERRA BRASIL
14. VÍDEO
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3
HINO DA INDEPENDÊNCIA
15. VÍDEO
Sx. H. Eb 1 Sx. H. Eb 2 Sx. H. Eb 3

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79 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS: Euphonium / Bomb. / Barítono


BATISTA DE MELO
1. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
BARÃO DO RIO BRANCO
2. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
220 AVANTE CAMARADAS
3. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
JUBILEU
4. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
DOIS CORAÇÕES
5. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
CISNE BRANCO
6. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
QUATRO TENENTES
7. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
1° GRUPO DE AVIAÇÃO EMBARCADA
8. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
CAPITÃO BM HUMBERTO
9. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
COMANDANTE RAIZ
10. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
SAUADADE DE MINHA TERRA
11. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
JANJÃO
12. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
CANÇÃO DA INFANTARIA
13. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
MARCHA DE GUERRA BRASIL
14. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. Bb
HINO DA INDEPENDÊNCIA
15. VÍDEO
Eup. C Eup. Bb Bar. 1 Bar. 2

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80 Projeto Tocando Junto

SOBRE:
Trompa F

A trompa é um instrumento de sopro, ou seja, um aerofone, da família dos metais


(ou instrumentos de bocal), metálico e curvo, maior que a trombeta, considerado
essencial na orquestra sinfônica moderna. Consiste num tubo metálico de 3,7 metros de
comprimento, ligeiramente cônico, com um bocal numa das extremidades e uma
campana, (ou pavilhão) na outra, enrolado várias vezes sobre si mesmo, e munido de
três, quatro ou até cinco válvulas, de acordo com o modelo e marca. O trompista prime
as chaves com a mão esquerda e, com a mão direita dentro da campana, consegue
controlar a afinação, timbre e mesmo ajudar à pega do próprio instrumento. O som da
trompa é rico em parciais harmônicos. A mão dentro da campana permite uma enorme
variedade de timbres. No século XIX o engenheiro alemão chamado Heinrich Stoetzel
(1780-1844) teve a ideia de adicionar válvulas que modificavam o caminho percorrido
pelo ar dentro do instrumento, alterando a nota emitida. Documento datado de 6 de
Dezembro de 1814, Stoetzel solicita ao rei da Prússia, Frederico Guilherme III,
permissão para o uso da trompa a válvula nas bandas militares dos regimentos da corte.
A trompa é o segundo instrumento mais agudo da família dos metais. É afinada em Fá,
Sib, Ré, Mib, Fá auto, Dó, Sol, Mi, Lá, ou uma combinação deles, em geral Fá/Sib ou
Sib/Mib. A trompa em Fá é mais usada do que a trompa em Sib, especialmente em
bandas escolares. Tem a maior extensão útil, aproximadamente 4 oitavas, dependendo
do trompista. As extensões escritas típicas para a trompa começam ou no Fá#1
imediatamente abaixo da clave de Fá ou no Dó1. A extensão padrão, que começa desde
o Sol grave, é baseada nas características da trompa simples em Fá. Entretanto, existe
uma enorme quantidade de música escrita além dessa extensão, assumindo que os
trompistas estejam usando a trompa dupla em Fá/Sib. Esse é o instrumento padrão
usado nas orquestras e suas combinações de válvulas permitem a produção de toda a
escala cromática. Embora a tessitura mais aguda do repertório trompístico raramente
exceda ao Dó5 (que soa Fá4), trompistas habilidosos podem alcançar sons mais agudos.

Tessitura da Trompa

Mais Informações: Wikipédia

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81 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS: Trompa F
BATISTA DE MELO
1. VÍDEO
Tr. F 1 Tr. F 2 Tr. F 3
BARÃO DO RIO BRANCO
2. VÍDEO
Tr. F 1 Tr. F 2 Tr. F 3
220 AVANTE CAMARADAS
3. VÍDEO
Tr. F 1 Tr. F 2 Tr. F 3
JUBILEU
4. VÍDEO
Tr. F 1 Tr. F 2 Tr. F 3
DOIS CORAÇÕES
5. VÍDEO
Tr. F 1 Tr. F 2 Tr. F 3
CISNE BRANCO
6. VÍDEO
Tr. F 1 Tr. F 2 Tr. F 3
QUATRO TENENTES
7. VÍDEO
Tr. F 1 Tr. F 2 Tr. F 3
1° GRUPO DE AVIAÇÃO EMBARCADA
8. VÍDEO
Tr. F 1 Tr. F 2 Tr. F 3
CAPITÃO BM HUMBERTO
9. VÍDEO
Tr. F 1 Tr. F 2 Tr. F 3
COMANDANTE RAIZ
10. VÍDEO
Tr. F 1 Tr. F 2 Tr. F 3
SAUDADE DE MINHA TERRA
11. VÍDEO
Tr. F 1 Tr. F 2 Tr. F 3
JANJÃO
12. VÍDEO
Tr. F 1 Tr. F 2 Tr. F 3
CANÇÃO DA INFANTARIA
13. VÍDEO
Tr. F 1 Tr. F 2 Tr. F 3
MARCHA DE GUERRA BRASIL
14. VÍDEO
Tr. F 1 Tr. F 2 Tr. F 3
15. HINO DA INDEPENDÊNCIA
VÍDEO
Tr. F 1 Tr. F 2 Tr. F 3 Tr. F 4

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82 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS: Trompa F (Euphonium)


1. BATISTA DE MELO VÍDEO
2. BARÃO DO RIO BRANCO VÍDEO
3. 220 AVANTE CAMARADAS VÍDEO
4. JUBILEU VÍDEO
5. DOIS CORAÇÕES VÍDEO
6. CISNE BRANCO VÍDEO
7. 4 TENENTES VÍDEO
8. 1° GRUPO DE AVIAÇÃO EMBARCADA VÍDEO
9. CAPITÃO BM HUMBERTO VÍDEO
10. COMANDANTE RAIZ VÍDEO
11. SAUDADE DE MINHA TERRA VÍDEO
12. JANJÃO VÍDEO
13. CANÇÃO DA INFANTARIA VÍDEO
14. MARCHA DE GUERRA BRASIL VÍDEO
15. HINO DA INDEPENDÊNCIA VÍDEO

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83 Projeto Tocando Junto

SOBRE:
Trompete

O trompete é um instrumento musical de sopro, da família dos metais (o trompete


é o que produz o som mais agudo da família), caracterizado por instrumentos de bocal,
geralmente fabricados de metal. O trompete é constituído por corpo, chave de água,
bomba de afinação, pistões, cotovelos e bocal. Basicamente, o trompete é tubo de metal
cilíndrico em três quartos da sua extensão, tornando-se então cônico e terminando numa
campana. O bocal, localizado do lado oposto da campana, pode possuir diferentes
formatos, e quanto mais raso, mais facilmente os registros altos poderão ser tocados. A
distância percorrida pelo ar dentro do instrumento é controlada com o uso de pistões ou
chaves, que controlam a distância a ser percorrida pelo ar no interior do instrumento.
Além de controladas pelos pistões, as notas são também controladas pela pressão dos
lábios do trompetista e pela velocidade com que o ar é soprado no instrumento. Desde
meados do século XIX (1815) o trompete está munido de três pistões, o que lhe permite
produzir cromaticamente todos os sons dentro da sua extensão.

Tessitura do Trompete

Tem um bocal hemisférico ou em forma de taça. A maioria dos modelos modernos


de trompete possui três válvulas de pistão, cada uma delas aumentando o comprimento
do tubo, por consequência baixando a altura da nota tocada. A primeira válvula baixa a
nota em um tom (dois semitons), a segunda válvula em meio tom (um semitom) e a
terceira em um tom e meio (três semitons). Usadas isoladamente e em combinação, as
válvulas fazem do trompete um instrumento totalmente cromático, isto é, capaz de tocar
as doze notas da escala cromática.

Mais Informações: Wikipédia

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84 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS: Trompete Bb
BATISTA DE MELO
1. VÍDEO
Tpte Bb 1 Tpte Bb 2 TP Bb 3
BARÃO DO RIO BRANCO
2. VÍDEO
Tpte Bb 1 Tpte Bb 2 Tpte Bb 3
220 AVANTE CAMARADAS
3. VÍDEO
Tpte Bb 1 Tpte Bb 2 Tpte Bb 3
JUBILEU
4. VÍDEO
Tpte Bb 1 Tpte Bb 2, 3
DOIS CORAÇÕES
5. VÍDEO
Tpte Bb 1 Tpte Bb 2 Tpte Bb 3
CISNE BRANCO
6. VÍDEO
Tpte Bb 1 Tpte Bb 2 Tpte Bb 3
4 TENENTES
7. VÍDEO
Tpte Bb 1 Tpte Bb 2 Tpte Bb 3
1° GRUPO DE AVIAÇÃO EMBARCADA
8. VÍDEO
Tpte Bb 1 Tpte Bb 2 Tpte Bb 3
CAPITÃO BM HUMBERTO
9. VÍDEO
Tpte Bb 1 Tpte Bb 2 Tpte Bb 3
COMANDANTE RAIZ
10. VÍDEO
Tpte Bb 1 Tpte Bb 2 Tpte Bb 3
SAUDADE DE MINHA TERRA
11. VÍDEO
Tpte Bb 1 Tpte Bb 2 Tpte Bb 3
JANJÃO
12. VÍDEO
Tpte Bb 1 Tpte Bb 2 Tpte Bb 3
CANÇÃO DA INFANTARIA
13. VÍDEO
Tpte Bb 1 Tpte Bb 2 Tpte Bb 3
MARCHA DE GUERRA BRASIL
14. VÍDEO
Tpte Bb 1 Tpte Bb 2 Tpte Bb 3
HINO DA INDEPENDÊNCIA
15. VÍDEO
Tpte 1 Tpte 2 Tpte 3 Tpte 4 Tpte 5

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85 Projeto Tocando Junto

SOBRE:
Trombone

O trombone é um aerofone da família dos metais cuja invenção remonta ao século


XV. Seu nome deriva do italiano e significa trompete grande. É mais grave que o
trompete e mais agudo que a tuba e, não sendo um instrumento transpositor, tem sua
notação na clave de fá - para as regiões grave e média da tessitura - e clave de dó na
quarta ou terceira linha - para os médios e agudos. Eventualmente, especialmente na
composição francesa e para a região aguda, o trombone tem sua notação em clave de sol.
A família do trombone apresentava originalmente os instrumentos soprano, contralto,
alto, tenor e Baixo. Ao longo dos séculos alguns tipos foram caindo em desuso. O
Romantismo consagrou o trombone tenor e o baixo como os mais empregados, entretanto
o século XX trouxe de volta o trombone alto e mesmo o trombone contrabaixo, que
apareceu originalmente nas composições de Richard Wagner. No Brasil Heitor Villa-
Lobos empregou dois tipos de trombone contrabaixo em suas composições para banda.
O trombone possui um mecanismo de êmbolo - chamado de vara. Esta parte é móvel e,
usando um dos braços, o trombonista pode esticá-la por mais seis posições além do
êmbolo fechado totalizando sete posições. Musicalmente a distância de uma posição para
outra significa um semitom o que significa dizer que a nota que esteja soando na
primeira posição pode ser abaixada em até uma quarta aumentada (6 semitons). Esta é
igualmente a extensão máxima para o efeito glissando, típico do trombone. No começo
do século XVIII o sistema de válvulas e de pistos foram inventados para os instrumentos
de metais. Assim como nos trompetes e trompas, o trombone de pistos e o de válvulas
foram construídos, ganhando espaço nas composições de Giuseppe Verdi e Antonin
Dvorak, entre outros. No Brasil o trombone de pisto é o mais comum, sendo bastante
usado em bandas e em igrejas.

Tessitura do Trombone

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86 Projeto Tocando Junto

Os modelos mais utilizados hoje em dia são:

• Trombone Tenor Bb calibre fino (.508" vara e 7-1/2" na campana), sem rotor para
música popular (jazz). Também conhecido como Trombone Jazz, "Cabeça de Gato"
ou "Canela-Seca".
• Trombone Tenor Bb calibre largo (.547" vara e 8.5" na campana), com ou sem
rotor em F para música erudita. Também conhecido como Trombone Tenor
Sinfônico.
• Trombone Baixo Bb Calibre largo (.562" vara e 9.5" na campana), com 2 rotores
sendo um em F e o outro em Gb, e é utilizado em ambos os estilos.

Os calibres acima podem variar de acordo com o fabricante. Apesar dos três
modelos acima serem em Bb, eles são bem diferentes por causa do seu calibre. O calibre
muda muito o timbre do instrumento. O Trombone Baixo hoje em dia é fabricado em Bb,
porém com um calibre maior que o Tenor Sinfônico, e com dois rotores que afinam em
F, Gb e quando os dois acionados juntos afinam em D. Outro fato é que apesar do
trombone ser conhecido por ter a afinação em Bb, a sua escrita é realizada em C,
portanto o trombone não é um instrumento transpositor, como o trompete é por exemplo.

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87 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS: Trombone
BATISTA DE MELO
1. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
BARÃO DO RIO BRANCO
2. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
220 AVANTE CAMARADAS
3. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
JUBILEU
4. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
DOIS CORAÇÕES
5. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
CISNE BRANCO
6. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
QUATRO TENENTES
7. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
1° GRUPO DE AVIAÇÃO EMBARCADA
8. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
CAPITÃO BM HUMBERTO
9. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
COMANDANTE RAIZ
10. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
SAUDADE DE MINHA TERRA
11. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
JANJÃO
12. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
CANÇÃO DA INFANTARIA
13. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
MARCHA DE GUERRA BRASIL
14. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3
HINO DA INDEPENDÊNCIA
15. VÍDEO
Tbn. C 1 Tbn. C 2 Tbn. C 3

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88 Projeto Tocando Junto

SOBRE:
Sousafone (Tuba)

Sousafone é um instrumento de sopro da família dos metais. Trata-se de uma


tuba especial que o executante apoia no ombro para que possa executá-la enquanto anda
ou marcha. É o maior dos instrumentos de sopro. O instrumento foi idealizado por John
Philip Sousa, compositor dos Estados Unidos, considerado o Rei das Marchas, que
necessitava de um instrumento capaz de produzir sons graves durante a marcha. John
Philip Sousa era filho de pai português (João António) e mãe alemã (Maria Elisabeth
Trinkhaus).

Tessitura do Sousafone (Tuba)

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89 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS: Sousafone / Tuba / Bombardão


BATISTA DE MELO
1. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
BARÃO DO RIO BRANCO
2. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
220 AVANTE CAMARADAS
3. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
JUBILEU
4. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
DOIS CORAÇÕES
5. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
CISNE BRANCO
6. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
QUATRO TENENTES
7. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
1° GRUPO DE AVIAÇÃO EMBARCADA
8. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
CAPITÃO BM HUMBERTO
9. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
COMANDANTE RAIZ
10. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
SAUDADE DE MINHA TERRA
11. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
JANJÃO
12. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
CANÇÃO DA INFANTARIA
13. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
MARCHA DE GUERRA BRASIL
14. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb
HINO DA INDEPENDÊNCIA
15. VÍDEO
Tuba C Tuba Bb Tuba Eb

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90 Projeto Tocando Junto

SOBRE:
Tarol

O tarol é um instrumento de percussão da família da caixa com afinação um pouco


mais aguda. O instrumento normalmente é tocando com uso de baquetas (do italiano
bacchetta ou bacchio), um objeto em forma de pequeno bastão, e com uma das
extremidades arredondadas usada para percutir, fabricado principalmente de madeiras
ou fibras. Existem padrões do músico percussionista de segurar as baquetas em suas
mãos, chamados de grip ou pegada. Existem sete tipos de manuseio: traditional grip,
matched, french, american, german, ancient, overhand; as fundamentais são a
traditional e a matched. Possui duas peles: a superior onde se toca com o auxílio de duas
baquetas e a outra na parte de baixo chamada de "pele resposta". Junto a essa "pele
resposta" encontra-se a esteira que é o elemento que modifica o som da "pele resposta".

Saber Mais: Wikipédia

SOBRE:
Caixa

Caixa, caixa-de-guerra (do original em inglês war snare) ou caixeta clara é um


instrumento musical percussivo bi-membranofone (duas peles distendidas) da família
do tambor percutido, composto por: um corpo cilíndrico de pequena seção (caixa rasa de
10~15 cm); com duas peles de alta sensibilidade a batida, fixadas por meio de aros
metálicos, e esteira de metal constituída por pequenas molas, em contato com a pele
inferior, que vibra após a pele superior ser percutida, produzindo um som característico
das marchas militares.

Saber Mais: Wikipédia

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91 Projeto Tocando Junto

SOBRE:
Bumbo (Bombo)

Um bumbo (português brasileiro) ou bombo (português europeu) (em inglês, bass


drum, kick, ou kick drum), é um tambor cilíndrico de grande dimensão, de som grave e
seco. Numa bateria, fica no centro, ao chão. É percutido por uma maceta acionada
através de um pedal, usualmente comandado pelo pé direito do baterista (no caso de
bateristas destros), mas também pode contar com pedais duplos, para ambos os pés. O
bombo é como o coração da bateria, é ele quem dá as batidas mais graves e constantes
que ajudam na formação do ritmo. O bombo utilizado em orquestras, conhecido como
bombo sinfônico ou gran cassa possui dimensões bem maiores, e fica normalmente
apoiado sobre um cavalete ou carrinho, com a membrana em ângulo de
aproximadamente 45º com o piso. É percutido por macetas acionadas com a mão. Em
desfiles ou em fanfarras, o bumbo é transportado à frente do peito, pendurado nos
ombros por cintas de couro (talabarte), e normalmente é percutido em ambas as
membranas, por duas macetas ou baquetas, uma em cada mão. Pode-se executar
malabarismos com as macetas com cordas, que inclui bater a maceta do braço esquerdo
na membrana direita do instrumento, passando o braço por cima do bumbo. Também
pode-se executar esse malabarismo com ambas as mãos. O praticante deve ter cuidado,
pois as macetas podem se embolar no ar ou a mão pode bater nos parafusos ou garras
do instrumento.

Mais Informações: Wikipédia

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92 Projeto Tocando Junto

SOBRE:
PRATOS

Prato ou címbalo é o nome genérico atribuído a vários instrumentos musicais de


percussão, construídos a partir de uma liga de metal, à base de bronze, cobre e/ou prata.
Podem ser percutidos com um par de bastões chamados de baquetas, ou golpeando-se
cada um dos pratos contra o outro, deixando-os depois de vibrar livremente, ou ainda
abafando a vibração imediatamente após o impacto, de acordo com o efeito desejado.

Os principais pratos utilizados em baterias são:


• Prato de ataque (ou crash), usado para acentuações de início e fim de compasso
com bastante volume;
• Prato de corte (ou splash), usados para acentuações leves e efeitos com pouco
volume;
• Prato de condução (ou ride), usado para a marcação do compasso e condução da
música;
• Prato de choque ou chimbal (ou hi-hat), usado para marcação do compasso e
condução da música;
• Prato chinês (ou china), pratos usados para efeitos de destaque em certas
ocasiões;

Os pratos utilizados em orquestras são similares aos anteriores no que diz


respeito aos materiais, na construção e na forma. No modo de execução, podem ser
percutidos com uma baqueta, mas também podem ser percutidos um contra o outro,
tendo para esse efeito alças próprias para serem segurados com as mãos.
O prato na Bateria acostuma ser utilizado para acentuar o início ou o fim de um
compasso na Bateria.

Saber Mais: Wikipédia

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93 Projeto Tocando Junto

PARTITURAS: CAIXA/BOMBO/PRATOS
BATISTA DE MELO
1. VÍDEO
CAIXA BOMBO/PRATOS
BARÃO DO RIO BRANCO
2. VÍDEO
CAIXA BOMBO/PRATOS
220 AVANTE CAMARADAS
3. VÍDEO
CAIXA BOMBO/PRATOS
JUBILEU
4. VÍDEO
CAIXA BOMBO/PRATOS
DOIS CORAÇÕES VÍDEO (C)
5.
CAIXA BOMBO/PRATOS

CISNE BRANCO
6. VÍDEO
CAIXA BOMBO/PRATOS
QUATRO TENENTES
7. VÍDEO
CAIXA BOMBO/PRATOS
1° GRUPO DE AVIAÇÃO EMBARCADA
8. VÍDEO
CAIXA BOMBO/PRATOS
CAPITÃO BM HUMBERTO
9. VÍDEO
CAIXA BOMBO/PRATOS
COMANDANTE RAIZ
10. VÍDEO
CAIXA - BOMBO/PRATOS
SAUDADE DE MINHA TERRRA VÍDEO(B/P)
11.
CAIXA BOMBO/PRATOS VÍDEO (C)

JANJÃO
12. VÍDEO
CAIXA BOMBO/PRATOS
CANÇÃO DA INFANTARIA
13. VÍDEO
CAIXA BOMBO/PRATOS
MARCHA DE GUERRA BRASIL
14. VÍDEO
CAIXA BOMBO PRATOS
HINO DA INDEPENDÊNCIA VÍDEO (B/P)
15.
CAIXA BOMBO/PRATOS VÍDEO (C)

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94 Projeto Tocando Junto

QUARTA PARTE:
TOQUE CORNETA OU CLARIM

• INFORMAÇÕES SOBRE
O INSTRUMENTO

• TOQUE DE COMANDO NA CORNETA

• VÍDEO COM OS TOQUES

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95 Projeto Tocando Junto

SOBRE:
CORNETA OU CLARIM

CORNETA CLARIM

A Corneta é um aerofone da família dos metais produzindo sons através da


vibração dos lábios do instrumentista (afinado em Sib com cinco notas na extensão de
uma 8 e 4 justa). Era utilizada para executar os toques militares nas tropas de
infantaria.
O Clarim é um aerofone da família dos metais. É composto por um tubo com um
bocal em uma das extremidades e uma campânula na outra, sem possuir orifícios ou
válvulas de qualquer espécie ao longo de seu corpo, sendo um dos instrumentos mais
simples da família. O controle das notas é feito pela variação da embocadura do
instrumentista, já que o clarim não possui outros meios para tal controle.
Consequentemente, o clarim está limitado a soar notas dentro da série harmônica de
seu som fundamental. O clarim é usado principalmente em meios militares (toques para
cavalaria) e em conjunto de clarins e percussão em cerimônias e solenidades. Os clarins
são tradicionalmente afinados em Mib com sete notas extensão de uma 8′ c 5′ justa. A
Corneta Clarim foi usada pela primeira vez pelos Monges “Árabes”, quando da invasão
a Espanhola no ano de 711, em suas Legiões (Divisões) de Cavalaria. Outros países
também adicionaram esse sistema de comunicação em suas tropas. No Brasil a Corneta
ou Clarins chegou com os Portugueses em 1808, usadas nas tropas de Cavalaria de Dom
João VI.” Os Bico de Ouro do Regimento”

Saber Mais: ASSTBM

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96 Projeto Tocando Junto

TOQUES DE CORNETA/CLARIM
1. SENTIDO VÍDEO
2. DESCANSAR VÍDEO
3. COBRIR VÍDEO
4. FIRME VÍDEO
5. À VONTADE VÍDEO
6. CESSAR O À VONTADE / AOS SEUS LUGARES VÍDEO
7. OMBRO ARMA VÍDEO
8. APRESENTAR ARMA VÍDEO
9. DESCANSAR ARMA VÍDEO
10. ACELERADO (MARCHE) VÍDEO
11. OLHAR A DIREITA VÍDEO
12. OLHAR A ESQUERDA VÍDEO
13. OLHAR EM FRENTE VÍDEO
14. DIREITA VOLVER VÍDEO
15. ESQUERDA VOLVER VÍDEO
16. MEIA VOLTA VOLVER VÍDEO
17. ORDINÁRIO MARCHE VÍDEO
18. MARCAR PASSO VÍDEO
19. ALTO VÍDEO
20. SEM CADÊNCIA VÍDEO
21. PRESIDENTE DA REPÚBLICA VÍDEO
22. OFICIAL GENERAL VÍDEO
23. MINISTRO DE ESTADO, GOVERNADOR OU PREFEITO VÍDEO

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97 Projeto Tocando Junto

GLOSSÁRIO

AEROFONE: Um aerofone ou aerófono é qualquer instrumento musical em que o som


é produzido principalmente pela vibração do ar sem a necessidade de membranas ou
cordas e sem que a própria vibração do corpo do instrumento influencie
significativamente no som produzido. O termo foi usado pela primeira vez na
classificação de Victor Mahillon e posteriormente foi incluído na classificação
Hornbostel-Sachs. Nesta, os aerofones formam uma das grandes divisões.
Saiba Mais: Wikipédia

ADOLPHE SAX: Antoine Joseph Sax (Dinant, 6 de novembro de 1814 — Paris, 7 de


fevereiro de 1894), foi um construtor de instrumentos belga, conhecido por ter inventado
o saxofone. Saiba Mais: Wikipédia

INSTRUMENTO TRANSPOSITOR: é qualquer instrumento musical que, por


qualquer razão, tem suas notas anotadas na partitura em altura diferente daquela que
realmente soa. Os instrumentos que soam como escrito são chamados não
transpositores. Saiba Mais: Wikipédia

GLISSANDO: glissando (plural: glissandi; abreviado: gliss.) é uma passagem suave de


uma altura a outra. É uma expressão originada da língua italiana utilizada na
terminologia da música. Saiba Mais: Wikipédia

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