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Apostila Eletrica Predial
Apostila Eletrica Predial
CURSO
ELETRICISTA PREDIAL
ARSENAL DE GUERRA
DO RIO
INTRODUÇÃO
Equipe Técnica
Corpo Pedagógico
Ana Paula Belmonte - Pedagoga - Material Pedagógico
Marcos Belmonte - Professor - Consultor de Planejamento e Gestão
Pedagogo/Bacharel em Administração CRA/ES 26481
Nossa Missão
AGR
ARSENAL DE GUERRA DO RIO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 6
15 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 70
ANOTAÇÕES .......................................................................................................... 72
1. INTRODUÇÃO
Instalação elétrica predial deve ser feita por profissionais habilitados e com
experiência no tipo de serviço a ser prestado, pois todo e qualquer erro ou deslize
culmina em problemas como acidentes e até incêndios.
O técnico ou engenheiro que fará a instalação elétrica predial deve ter todo o
conhecimento necessário para realizar o serviço, inclusive as particularidades dos
itens, como diferenças de cores entre fios e cabos.
Se a instalação elétrica de uma casa já pode ser bem complexa, podemos imaginar
a de um prédio. Seja residencial ou comercial, além da estrutura de cada
apartamento ou sala, as áreas comuns dos prédios precisam ser bem projetadas
para que proporcionem segurança aos moradores e visitantes. A instalação elétrica
6
predial precisa ser funcional, mas no caso da iluminação, ela também pode ser
decorativa e contribuir para o bem-estar das pessoas.
A área de manutenção é uma das que os profissionais têm maior interesse, onde
normalmente para atuar como eletricista de manutenção o mesmo deverá ter
conhecimentos em instalações elétricas, desenvolvimento de instalações e
infraestrutura.
7
2. SEGURANÇA DO TRABALHO E EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO
Segurança do Trabalho está definida como uma ciência que visa proporcionar ao
trabalhador proteção para executar sua atividade profissional, minimizando os
riscos, e tornar o ambiente do trabalho seguro para que o funcionário de uma
Empresa atue em condições que prestar um bom serviço.
Todas as atividades profissionais que possam imprimir algum tipo de risco físico
para o trabalhador devem ser cumpridas com o auxílio de EPIs – Equipamentos de
Proteção Individual, que é todo dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado
pelo trabalhador, destinado a proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho, que incluem óculos, protetores auriculares,
máscaras, mangotes, capacetes, luvas, botas, cintos de segurança, protetor solar e
outros itens de proteção. Esses acessórios são indispensáveis em fábricas e
processos industriais em geral.
8
O uso do EPI é fundamental para garantir a saúde e a proteção do trabalhador,
evitando consequências negativas em casos de acidentes de trabalho. Além disso,
o EPI também é usado para garantir que o profissional não será exposto a doenças
ocupacionais, que podem comprometer a capacidade de trabalho e de vida dos
profissionais durante e depois da fase ativa de trabalho.
Os EPIs devem ser utilizados durante todo o expediente de trabalho, seguindo todas
as determinações da organização. O uso adequado e responsável do EPI evita
grandes transtornos para o trabalhador e, também, para a empresa, além de garantir
que as atividades sejam desempenhadas com mais segurança e eficiência.
9
2.2 EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
USADOS NAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
10
Tapetes Isolantes: utilizado principalmente em subestações, sendo aplicado
na execução da isolação contra contatos indiretos, minimizando assim as
consequências por uma falha de isolação nos equipamentos. Pode ser
encontrado de borracha ou outro material que não conduza energia.
12
Luvas de cobertura: são de vaqueta e servem para proteção
de mãos contra agentes abrasivos e escoriantes, devendo ser
aplicada sobre as luvas isolantes em serviços com sistemas
elétricos energizados.
13
Roupa contra arco-elétrico: uniformes de trabalho feitos de
algodão ou de tecido mistos de poliéster e algodão,
independentemente de peso, podem se inflamar em
determinado nível de exposição e continuarão a queimar,
aumentando a extensão das lesões provenientes do arco.
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2.3 TRABALHO EM ALTURA
15
Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das
medidas de proteção estabelecidas na Norma pelas empresas contratadas;
Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja
forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades
da atividade;
Obrigações do empregado:
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Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.
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3 TECNOLOGIAS DE CONEXÕES ELÉTRICAS E TIPOS: SISTEMAS
MONOFÁSICOS E TRIFÁSICOS
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Sistema monofásico - No sistema monofásico, a rede é construída com dois
fios: uma fase e um neutro. A tensão elétrica máxima que pode ser ofertada
por esse sistema é de 127 V. Redes monofásicas são instaladas somente
quando a soma das potências de todos os equipamentos de uma residência
atinge um valor máximo de 8 kw (8000 watts). O entendimento do sistema
monofásico é necessário para o estudo do sistema trifásico. Note que um
sistema monofásico difere de um circuito monofásico. A instalação de uma
lâmpada utiliza um circuito monofásico, na grande maioria das vezes derivado
de um sistema trifásico que emprega geradores, transformadores, linhas de
transmissão e linhas de distribuição trifásicas. Já um sistema monofásico é
aquele oriundo de um gerador monofásico que produz uma única tensão
senoidal, chamada tensão de fase.
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A proteção de uma instalação trifásica é feita com o auxílio de um disjuntor
termomagnético tripolar. Cada fase pode ser ligada a um polo do disjuntor e atender
um setor diferente de uma residência, por exemplo. Caso ocorra uma sobrecarga em
um dos setores da casa, o disjuntor será desligado, mas o fornecimento de energia
para os demais cômodos não será afetado.
20
4 SISTEMAS DE TRANSMISSÃO, DISTRIBUIÇÃO E TARIFÁRIO
21
A energia elétrica chega em nossas casa através das linhas de transmissão de
energia elétrica. Podemos calcular a perda de energia elétrica através da potência
dissipada nos fios pela seguinte expressão:
P = R.i2
Na expressão acima temos que R é a resistência elétrica do próprio fio e i é
a corrente elétrica que passa por ele. De acordo com a expressão, temos que
quanto maior for o valor da corrente elétrica que queremos transportar, maior será a
perda de energia através da dissipação de energia nos fios. Por isso, é mais
vantajoso transportar em tensões muito altas, com correntes mais baixas.
Como P = R.i2, temos que: para que possamos ter uma menor perda de energia
através da dissipação nos fios, devemos manter a corrente elétrica e a resistência
dos fios bem pequenas. Devemos também nos atentar ao fato de que a resistência
elétrica dos fios é proporcional ao seu comprimento e inversamente proporcional à
área de sua seção reta. Sendo assim, fios mais grossos poderiam ser utilizados para
diminuir a perda de energia, fato esse que não ocorre em razão do alto custo e
também pela grande quantidade de material que seria utilizado.
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Depois de percorrer o longo caminho entre as usinas e os centros consumidores nas
redes de transmissão, a energia elétrica chega em subestações que abaixam a sua
tensão, para que possa ser iniciado o processo de distribuição. Entretanto, apesar
de mais baixa, a tensão ainda não é adequada para o consumo imediato e, por isso,
transformadores menores são instalados nos postes de rua. Eles reduzem ainda
mais a voltagem da energia que vai diretamente para as residências, o comércio, as
empresas e indústrias.
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No Brasil, a tarifa de energia elétrica é o preço definido pela ANEEL - Agência
Nacional de Energia Elétrica que deve ser pago pelos consumidores finais de
energia elétrica. As tarifas podem ser calculadas para uma concessionária de
distribuição (distribuidora) ou para uma concessionária de transmissão
(transmissora). A tarifa calculada para as distribuidoras primeiras são as tarifas de
distribuição, que é o preço cobrado ao consumidor final e as tarifas de uso dos
sistema elétricos de distribuição - TUSD. Já a tarifa calculada para as transmissoras
é a tarifa de uso dos sistema elétricos de transmissão - TUST.
Os dispêndios com compra de energia para revenda constituem o item de custo não-
gerenciável de significativo peso relativo para as concessionárias distribuidoras.
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para o total atendimento do seu mercado consumidor, efetivada por meio de
contratos bilaterais de longo ou curto prazo, com base nos mecanismos legais de
comercialização vigentes.
Uma exceção são as empresas distribuidoras localizadas nas Regiões Sul, Sudeste
e Centro-Oeste do Brasil, que por imposição legal, pagam uma quota-parte dos
custos referentes à energia elétrica produzida por Itaipu e destinada ao País.
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consumidores (consumidores livres) que se utilizam diretamente da Rede Básica,
mediante tarifa de uso dos sistemas de transmissão – TUST.
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A Cota de Depreciação é a parcela da receita necessária à formação dos recursos
financeiros destinados à recomposição dos investimentos realizados com prudência
para a prestação do serviço de energia elétrica ao final da sua vida útil. A função
desta Cota é garantir, por exemplo, que no fim da vida útil de um poste, medidor de
energia elétrica ou transformador, a concessionária tenha receita para trocar o
equipamento por um novo, mantendo a qualidade do serviço prestado.
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A partir da edição da Lei 10.848/2004, o valor da geração da energia comprada
pelas distribuidoras para revender a seus consumidores passou a ser determinado
em leilões públicos. O objetivo é garantir, além da transparência no custo da compra
de energia, a competição e melhores preços. Antes dessa lei, as distribuidoras
podiam comprar livremente a energia a ser revendida, mas o limite de preço era
fixado pela ANEEL.
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5 CIRCUITO MAGNÉTICO, CORRENTE ALTERNADA
Assim, podemos dizer que: O campo magnético pode ser definido como sendo a
região do espaço onde uma força age sobre um corpo magnético. Apesar da
analogia, uma diferença fundamental é a inexistência do monopolo magnético, isto
é, os polos magnéticos sempre se apresentam aos pares. A força de interação
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entre dois ímãs pode ser de atração ou repulsão, dependendo dos polos que se
encontram próximos, podendo ser observada experimentalmente
Para o campo magnético, também podemos traçar linhas de campo, isto é, linhas
que tangenciam o vetor ⃗ em cada ponto desse campo. Essas linhas não se cruzam
e seguem a do vetor campo magnético. Costuma-se dizer que as linhas de campo
vão do polo norte para o polo sul do imã, isto é, “nascem” no polo norte e “morrem”
no polo sul, se considerarmos a região exterior do imã. Entretanto, como as linhas
do campo magnético são fechadas, elas atravessam o interior do imã e, nessa
região, sua orientação é do polo sul para o polo norte. Nas proximidades dos polos
30
do imã, a concentração das linhas de campo (densidade de linhas) é maior e indica
que nesses pontos a intensidade do campo magnético é maior.
O conjunto das linhas de campo que saem do polo norte ou chegam ao polo sul de
um ímã é denominado fluxo magnético, representado pela letra grega (fi), cuja
unidade de medida é o weber „Wb”. A medida do fluxo magnético tem como
referência a seguinte relação: linhas de fluxo.
B
A
Cálculo densidade de fluxo magnético
31
Experiência de Oersted
Para indicarmos os vetores que se encontram fora do plano da folha, utilizamos dois
símbolos particulares para representar a direção e o sentido do campo magnético.
Quando o vetor campo magnético estiver orientado no sentido de sair do papel
utilizaremos o símbolo . Se o vetor campo magnético estiver orientado a entrar no
papel, o símbolo usado será o .
o i
B
2 .d
Cálculo intensidade do campo magnético em um fio retilíneo
32
Em que:
o é a constante de permeabilidade magnética do meio. Para o vácuo essa
constante vale:
O campo magnético gerado por uma corrente que atravessa fios em forma de
espiras e de bobinas pode ser calculado pela equação abaixo. É importante saber,
que espira circular é um fio condutor com a forma de circunferência e que bobina
plana é um conjunto de espiras sobrepostas e concêntricas.
o i
B
2r
Cálculo intensidade do campo magnético em espiras
Em que:
o é a constante de permeabilidade magnética do meio. Para o vácuo essa
constante vale:
Campo magnético gerado por uma corrente que atravessa uma espira
33
No caso do campo gerado por várias espiras (bobina) temos a soma do campo
gerado por cada espira. Para uma bobina de espiras, a intensidade do vetor
campo magnético em seu centro será:
o i
BN
2r
Cálculo intensidade do campo magnético em várias espiras
Campo magnético gerado por uma corrente que atravessa uma bobina
o N i
B
L
Cálculo do campo magnético gerado por corrente em um solenoide
Em que:
o é a constante de permeabilidade magnética do meio.
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Campo magnético gerado por corrente em um solenoide
| |
Em que:
é a carga
é a velocidade
é o campo magnético
é o ângulo entre a velocidade e o campo magnético.
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A força magnética em um condutor retilíneo de comprimento , percorrido por uma
corrente , imerso num campo uniforme pode ser calculado utilizando-se a
equação abaixo.
Em que:
é a constante de permeabilidade magnética do meio.
são as é a correntes elétrica dada em Ampères em cada condutor
é a distância entre os condutores.
fmm N I
H
l l .
Campo magnético
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Circuitos Magnéticos - Existe grande semelhança entre o circuito elétrico e o circuito
magnético. A Lei de Ohm de circuito magnético é expressa pela fórmula:
Fmm
R
Fluxo magnético
Em que:
é o Fluxo magnético, (Wb)
é a Força magnetomotriz, (Ae)
é a Relutância, (Ae/Wb)
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6 TÉCNICAS DE INSPEÇÃO DE SISTEMAS DE REDES ELÉTRICAS
Uma inspeção deve ter como embasamento as normas que tangem a segurança
dos operários e técnicos de manutenção e que definam parâmetros para as
instalações, projetos e correto funcionamento do sistema, tais como as NR 13 e
NBR 5410.
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6.1 A INSPEÇÃO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA CONFORME A NBR
5410
A segurança sempre está em pauta em nossas vidas e com a eletricidade não deve
ser diferente. Durante a utilização normal das instalações elétricas estamos sujeitos
a choques elétricos e queimaduras devido ao aquecimento de componentes da
instalação, além do risco de incêndio causado pela inadequada execução da
instalação elétrica ou seleção dos componentes.
Diagrama unifilar;
Documentação Memorial descritivo;
Parâmetro de projetos
Inspeção Visual;
Inspeção Ensaios;
Projeto “as built”
Etapas da Inspeção
Análise Documental
A instalação deve ser executada a partir de um projeto específico, que deve conter
no mínimo:
a) plantas;
b) esquemas unifilares;
c) detalhes de montagem, quando necessário;
d) memorial descritivo da instalação;
e) especificação dos componentes;
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f) parâmetros de projeto (correntes de curto-circuito, queda de tensão, fatores de
demanda considerados, temperatura ambiente, etc.).
Inspeção Visual
Além da inspeção dos componentes utilizados, a inspeção visual deve ter como
base a análise inicial da documentação “as built” e deve cobrir ainda os itens:
a) medidas de proteção contra choques elétricos;
b) medidas de proteção contra efeitos térmicos;
c) seleção e instalação das linhas elétricas;
d) seleção, ajuste e localização dos dispositivos de proteção;
e) presença dos dispositivos de seccionamento e comando, sua adequação e
localização;
f) adequação dos componentes e das medidas de proteção às condições de
influências externas existentes;
g) identificações dos componentes;
h) presença das instruções, sinalizações e advertências requeridas;
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i) execução das conexões;
j) acessibilidade.
Ensaios
Após a análise documental e inspeção visual é necessária a execução dos ensaios
da instalação. Tais ensaios são executados ao final da instalação e devem ser
executados por pessoal qualificado e acompanhado por um responsável da
instalação. Alguns testes devem ser executados com a instalação desenergizada, e
sendo assim, é imprescindível que a edificação não esteja em uso a fim de não
comprometer o operacional e a segurança dos usuários.
Relatório de Inspeção
Após estas três etapas: análise da documentação, inspeção e ensaios, um relatório
de inspeção deve ser emitido, com a finalidade de evidenciar à conformidade da
instalação à norma ABNT 5410:2004. Este laudo, além de garantir a segurança da
instalação e a conformidade com a norma, será parte integrante do PIE (Prontuário
de Instalações Elétricas), obrigatório para instalações com carga instalada superior a
75kW, conforme a NR-10.
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7 PROTEÇÃO DE REDES ELÉTRICAS E SISTEMAS DE
ILUMINAÇÃO
Há diversos tipos de falhas que podem ocorrer numa rede de distribuição de energia
elétrica, desde as naturais como descargas atmosféricas, que são conhecidas como
raios ou relâmpagos e que podem atingir uma linha de rede elétrica. E os curto
circuitos, os quais são variações extremas de corrente que flui no sistema elétrico,
que podem ser causados por inúmeros fatores, como a queda de uma árvore em
cima das linhas, acidentes de trânsitos quando há colisão com postes de energia
elétrica e até mesmo algum ato de vandalismo.
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Para que um sistema de proteção seja eficaz é necessário atender os seguintes
princípios:
Velocidade
Seletividade e coordenação
Segurança
Sensibilidade
Confiabilidade
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tempo em que ocorreu descontinuidade da prestação de serviço em uma
unidade ou instalação, no período de apuração, em horas;
As concessionárias têm como objetivo manter estes indicadores sempre dentro das
metas estabelecidas pela ANEEL, evitando assim multas e o ressarcimento aos
consumidores.
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8 LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS ELÉTRICOS DE
INSTALAÇÕES PREDIAIS
Qualquer eletricista não só pode como deve saber ler e interpretar um diagrama
elétrico, até mesmo realizar cálculos de projetos elétricos, fazer desenhos, layouts e
criar as tabelas de um projeto elétrico, mas somente o técnico ou engenheiro que
esteja registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) pode
se responsabilizar tecnicamente por um projeto elétrico.
Existem quatro tipos de diagramas, que são: diagrama unifilar, diagrama multifilar,
diagrama trifilar e diagrama funcional. O diagrama mais usado para projetos elétricos
residenciais é o diagrama unifilar.
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dispositivos e trajeto dos condutores em suas posições físicas de maneira precisa,
apesar de ser uma representação bidimensional.
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9 MEDIÇÕES EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Com a recente escassez de agua que levou a uma redução preocupante nos
reservatórios isso impactou as usinas hidrelétricas e passou se então a falar mais
sobre os termos técnicos da medição elétrica, como kilowatt-hora entre outro termos
que não são conhecidos do publico geral.
Esses materiais são usadas desde processos simples como o teste de uma tomada,
até em procedimentos mais complexos como aterramento elétrico, instalação de
para raios (SPDA), mensurar um campo elétrico, entre outras aplicações.
Para isso são necessários sistemas e ferramentas de medição que possam informar
com o máximo de precisão, itens como o campo elétrico, voltagem, medição ohmica,
corrente contínua e alternada entre outros.
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Conheça abaixo os principais equipamento de medição:
voltímetro – Pode ser usado em instalações elétricas comuns. Pode ser usado
para conferencia de corrente continua. e instalações elétricas automotivas
fazendo o monitoramento da bateria, por exemplo.
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possuem varias funções facilitando assim na instalação, ao invés de usar diversos
aparelhos, usa um só com várias funções.
Medidores voltímetros digital são menos usados por ter uma precisão um pouco
duvidosa necessitando de algumas aferições, mas também são muito úteis, e de
fácil leitura, geralmente estes tipos de instrumentos de medições já sai de fábrica
aferidos por seus fabricantes, mas na minha opinião eu prefiro os analógico, que
podem ser aferidos com uma simples chave de fenda. Os instrumentos de medições
voltímetros digitais são de fáceis instalação em painéis, e de alta visibilidade,
facilitando assim seu monitoramento a noite ou em ambiente com deficiência de
iluminação, cada instrumento tem sua aplicação que mais se adequa a gosto do
cliente.
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10 MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS E SISTEMAS ELÉTRICOS
PREDIAIS
Este tipo de manutenção deve ser sempre feita e revisada por um eletricista com
experiência. A prevenção bem-feita garante:
Redução na perda de equipamentos e aparelhos que podem parar de
funcionar por problemas da rede;
Economia de emergia, afinal com os equipamentos da rede funcionando de
forma correta não há sobrecargas e funcionamento irregular;
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Segurança. Este é o principal fator para decidir ter um bom plano de
manutenção predial preventiva na parta elétrica. Apenas com a manutenção
correta que é possível evitar acidentes graves ou até mesmo fatais
Quando uma residência ou prédio é construído, a sua instalação elétrica é feita para
aguentar até uma certa carga elétrica. Com o tempo, caso não haja uma boa
regulamentação de uso, é possível que os equipamentos acabem ultrapassando
esta carga.
Este é um dos principais fatores que devem ser analisados durante uma revisão
preventiva na instalação elétrica de um prédio. Conheça outras dicas de
manutenção elétrica predial preventiva.
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outras causas. Se defeituoso, os sistemas de segurança e proteção contra
surtos de tensão devem ser trocados imediatamente. Para saber se o
dispositivo está funcionando de forma correta é necessário a vistoria de um
profissional eletricista;
Ciclo de vida de equipamentos. Todo equipamento tem um tempo de vida útil.
Este tempo pode ser dado como um período de “validade” para aquele
equipamento. Durante a manutenção preventiva predial, é necessário
identificar quais equipamentos estão atingindo este tempo de vida e substitui-
los;
Equipamentos que estão sem uso por muito tempo. Alguns equipamentos,
principalmente motores e geradores, podem acabar danificados caso fiquem
muito tempo sem uso. Estes itens também devem ser avaliados durante a
manutenção predial preventiva.
A manutenção preventiva predial deve ser feita todo o ano a partir de 5 anos da
criação da instalação elétrica. Apenas este tipo de manutenção garantirá que o
prédio continue funcionando sem nenhum problema elétrica, o que é essencial para
a segurança de todos os moradores ou trabalhadores do local.
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11 TÉCNICAS DE MEDIÇÃO EM REDES TRIFÁSICAS
As Redes Trifásicas são fornecidas por meio de quatro fios, onde três possuem
tensão R, S, T, e um neutro, conhecido como Sistema Trifásico em Estrela, que
alguns também chamam de Y, ou seja, sua ligação é feita da seguinte forma: um
dos terminais das cargas é conectado a uma das fases do sistema enquanto o outro
terminal é conectado a um ponto comum que é o neutro, aplicando as tensões de
fase na carga. É possível utilizar tal rede no formato Triângulo, por outros
denominado Delta, nesta figuração um dos terminais das cargas é ligado a um outro
terminal de outra carga e as fases do sistema são entrelaçadas nos pontos de
junção dos terminais da carga, aplicando as tensões de linha na carga.
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As medições ocorrem de por meio de aparelhos analisadores de rede que
processam as informações por cerca de vinte quatro horas, com a finalidade de
examinar a qualidade da energia produzida no Sistema Elétrico, se está ocorrendo o
desbalanceamento de carga entre fases, comportamento das grandezas elétricas,
distorções harmônicas, carregamento dos transformadores, tais como:
A) Consumo;
B) Corrente;
C) Distorções harmônicas de tensão e corrente;
D) Fator de Potência;
E) Potência Ativa e Reativa;
F) Tensão.
Pinça Analisadora para Rede Trifásica mais TRUE RMS AC/DC 2000ª, também
utilizadas para realização do trabalho executado pelo Profissional atuante em Rede
de Eletricidade Predial.
54
12 UNIDADES DE SINALIZAÇÃO E CONTROLE
Para facilitar o trabalho relativo aos comandos elétricos, foram criados diversos
modelos de botoeiras cada uma com um sistema de funcionamento diferente, desta
forma é possível obter diversas formas de trabalho dentro de um único sistema de
comandos elétricos mudando apenas sua forma de acionamento. As normas NR26 e
NR12 especificaram cores para que houvesse um padrão de trabalho onde qualquer
profissional pudesse identificar o fluxo de funcionamento apenas observando as
cores dos botões que estivessem ligados.
Chave Seletora
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Botão pulsador ou Botão sem retenção: Muito utilizado no circuito de comandos
juntamente com um contato de selo, caso não seja usado juntamente a um contato
de selo seu funcionamento será temporário. Este modelo de botoeira é muito usado
pela segurança proporcionada por ele quando há falta de energia elétrica, pois
mesmo com contato de selo seu circuito é desligado sendo possível sua religação
apenas se acionado novamente o botão, a desvantagem deste modelo é a
necessidade de outro botão para desligar o circuito, o que acaba ocupando espaço
adicional.
Botão Pulsador
Botão Liga/Desliga
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Botão cogumelo ou botão de emergência: Usado para desligar o comando em
caso de alguma anormalidade ou para que seja feito alguma manutenção onde é
preciso seu desligamento. Este botão conta com retenção quando acionado através
da pressão sobre sua estrutura. Para retornar ao seu estado normal é necessário
girar o botão de modo a promover o destravamento, esta manobra torna o
dispositivo muto seguro evitando manobras inadvertidas. Geralmente
seus contatos de proteção são NF (Normalmente Fechado) utilizados para desligar o
circuito e NA (Normalmente Aberto) para sinalizar a condição de emergência.
Botoeira de emergência
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Além dos botões, também existem nos comandos elétricos os sinalizadores para
identificar qual funcionamento está acontecendo no painel, normatizado pela NR26 e
NR12 para maior segurança padronizados nas cores Verde, Vermelho, Amarelo,
Azul e Incolor, mas o uso das cores devem ser feito de forma o mais reduzido
possível para não confundir o profissional que está transitando no local onde se
encontra o equipamento ou até mesmo o manuseando.
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13 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO LUZ E FORÇA
59
individuais para tomadas de uso específico, de forma que todos os circuitos
possuam uma potência máxima a ser dissipada.
Antes de realizar a montagem é preciso saber qual será a caixa de distribuição a ser
utilizada, para isso deverá ser feito a divisão de circuitos, e o dimensionamento dos
componentes de proteção, como por exemplo o dimensionamento dos disjuntores e
cabos elétricos.
Abaixo mostramos a imagem de uma planta baixa com as devidas indicações dos
locais que podem ou não ser instalado o quadro de distribuição de circuitos.
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Observem que a imagem acima não indica se pode ou não instalar a caixa de
distribuição na sala, mas devido a questões de estética não recomendamos que se
feita a instalação do QDC na sala.
61
14 COMANDO E CONTROLE DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
62
Figura 1.1 – Motor de duas velocidades – esquema de potência
63
Em instalações com um pouco mais de complexidade e que envolvem o comando e
controle de diversos equipamentos elétricos, como por exemplo o comando dos
ventiladores do sistema de ventilação e desenfumagem de parques de
estacionamento subterrâneos, a solução habitual é a de utilizar um sistema
constituído por:
Equipamento de supervisão, constituído por um terminal de diálogo.
Equipamento de controle, constituído por uma Unidade
Local (UL) programável (autómato – Figura 2), que inclui o IHM (Interface
Homem-Máquina).
Equipamento de concentração de dados, constituído por uma unidade local
de entradas e saídas (ES), não programável.
Rede de comunicação.
Equipamento de campo, constituído pelos sensores e aparelhos que enviam
sinal, ou recebem comando, da UL e da ES.
Autómato programável
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– Nível 1: equipamento de campo.
– Nível 2: unidades locais de comando, controle e proteção (IED).
– Nível 3: posto central de comando e controle local (PCL).
– Nível 4: posto remoto de comando e controle, habitualmente designado
por SCADA, o acrônimo inglês de “Supervisory Control and Data Aquisition”)
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auxiliares necessários e respetivos contos, os sinalizadores de estado, de alarme e
de defeito e os aparelhos de medida.
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Cabo de comando e controle
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Os cabos de comando e controle e de comunicação devem ser segregados e
instalados separados dos cabos de potência, a fim de evitar interferências
eletromagnéticas.
69
15 CONCLUSÃO
Desta forma, podemos concluir que este curso tem como objetivo proporcionar a
atuação dos egressos como Eletricista predial, formar profissionais para atuar na
execução de instalação e manutenção elétrica predial de baixa tensão, de acordo
com as normas e procedimentos técnicos e utilizar corretamente as normas de
segurança, higiene e proteção ao meio ambiente.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Disponível em:
<https://br.prysmiangroup.com/sites/default/files/atoms/files/Manual_Instalacoes_Elet
ricas_Residenciais.pdf> Acesso em: 30 agosto de 2019.
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ANOTAÇÕES
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