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ANOTAÇÕES DO SEMINÁRIO: Externalidades negativas da construção da ponte

Salvador-Itaparica.

Do ponto de vista Ambiental:


A construção da ponte irá destruir biodiversidades na Baía de Todos os Santos,
bem como na região da ilha de Itaparica, infringindo o decreto estadual nº 7.595 de
julho de 1999.
Decreto:
https://www.icmbio.gov.br/cepsul/images/stories/legislacao/Decretos/1999/
dec_7595_1999_uc_criaapabaiadetodossantos_ba.pdf

Do ponto de vista Social:


Com o acesso mais rápido e simples para a ilha, ela poderia se tornar mais
populosa. Isso geraria especulação imobiliária em uma região a qual dispõe de
infraestrutura precária.

Do ponto de vista da Navegação:


A região da Baía de Todos os Santos possui um grande fluxo de embarcações, o
que viria a prejudicar o tráfego marítimo, uma vez que, para reduzir os gastos em
até 1,6bi, se planeja estreitar o vão central da ponte de 125m para 85m, bem como
seu comprimento, de 550m para 450m.

Fontes: https://sudoesteacontece.com.br/ponte-salvador-itaparica-projeto-sofre-
alteracao-e-orcamento-tem-reducao-de-r-16-bi/

https://www.institutodeengenharia.org.br/site/wp-content/uploads/2017/10/
arqnot11044.pdf
Do ponto de vista Urbanístico:
A construção da ponte criaria um maior fluxo de veículos automotivos, visto que
facilitaria a ligação da BR-116, BR-101 e a BR-242 em suas imediações, tendo em
vista que o acesso à ilha estaria facilitado, prejudicando o trânsito em outras regiões
da região metropolitana de Salvador.

Fonte:
https://www.institutodeengenharia.org.br/site/wp-content/uploads/2017/10/
arqnot11044.pdf
Do ponto de vista de Mobilidade Urbana:
Visto que o projeto cobre somente o modal viário, não dispondo de ciclovias ou
adaptações para metrô, este torna-se excludente dos demais modais de transporte.

Fonte:
https://www.institutodeengenharia.org.br/site/wp-content/uploads/2017/10/
arqnot11044.pdf

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