Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula Caracterizao 2
Aula Caracterizao 2
DOS MATERIAIS
Poro Aberto
Poro Aberto
Sem Saída
Tamanho dos Poros (IUPAC)
Microporos Mesoporos Macroporos
Ex: Zeolitas
Carvão Ativado Ex: Silica Ex: Materiais
Estrutura mesoporosa Cerâmicos
Organo-metálica Carvão Ativado
Cilíndricos Fendas
Cônicos
Interstíc
Esféricos
Influência da Porosidade
A magnitude do módulo de
elasticidade E decresce com a
fração de volume de porosidade
P de acordo com a relação:
onde Eo é o módulo de
elasticidade de material não
poroso.
A resistência a flexão diminui
exponencialmente em função
da fração volumétrica da
porosidade (P), de acordo com
a relação:
Tipos de densidade
• Densidade volúmica
Usando o modelo atômico de esferas rígidas para a célula unitária e o valor para
dos raios atômicos, pode obter-se a densidade volúmica utilizando a equação:
Usam-se corpos de prova com peso mínimo de 50g com tamanho aproximado de 3” x 3”
e previamente secados em fornos.
Calcula-se:
• Volume externo: V = PU – PI
• Densidade de massa (bulk): D = PA / PU – PI
• Porosidade aparente: P= (PU – PA) / PU – PI
• Volume do material impermeável = PA - PI
• Densidade aparente (considera apenas a porosidade aberta): DA= PA/(PA - PI)
• Absorção de água: AA= (PU – PA)/ PA
Exercício: Uma barra de alumina de dimensões 1cm x 1cm x 5cm é pesada a seco,
dando 16,78 g. Esta barra é imersa em água fervente por duas horas. Depois, a barra
é levantada, sua superfície é enxugada e seu peso úmido é medido, dando 17,04 g.
Depois a amostra é imersa em água na temperatura ambiente e o peso imerso é
medido, dando 12,04 g. Levando em consideração que a densidade teórica da
alumina é 3,95 g/cm3, determine:
a) a absorção de água
b) a densidade bulk
c) a porosidade aparente
d) a densidade relativa
e) fração de volume ocupado pela porosidade total
f) fração de volume ocupado pela porosidade fechada.
TEORIA DA ADSORÇÃO E
ÁREA SUPERFICIAL
Teoria da Adsorção
Processo de Adsorção
Moléculas gasosas admitidas, sob
pressão crescente, a uma
superfície limpa e fria:
P
o = Pressão
Pressão de adsorbato
saturada de gás
P
Fisissorção: Envolve interações fracas
de polarização do adsorbato e da
superfície sem transferência de carga
ou modificações da superfície
(monocamada ou multicamadas).
I- adsorção
II
I II- dessorção
H2 – Poros desordenados
(poros bloqueados, fenômeno de percolação)
Tipo 2:
Tipo 1:
• Característica de sólidos não-porosos e
• Concavo para o eixo P/Po
macroporosos.
• Característica de sólidos microporosos.
• Adsorção irrestrita de monocamada-
multicamada.
▪ Tipos de Isotermas segundo a classificação Brunauer e Pierce
Tipo 4:
• Característica de sólidos mesoporosos
Tipo 3:
(Histerese).
• Convexo para o eixo P/Po
• Parte inicial desta isoterma é igual a
• Característica de sólidos não-porosos.
isoterma do Tipo 2.
▪ Tipos de Isotermas segundo a classificação Brunauer e Pierce
Tipo 5:
• Muito incomum Tipo 6:
• Característica de sólidos mesoporosos • Característica de sólidos não-porosos
(Histerese) com uma superfície quase completamente
uniforme
Modelo de adsorção de Freundlich
c A = a. p n
A
P 1 P Onde:
= + Va – volume de gás adsorvido na
Va Vm b Vm pressão P;
Vm – volume de gás necessário para
formação de uma monocamada;
b – constante empírica;
P – Pressão de adsorbato.
Teoria de Adsorção – BET (teoria das multicamadas)
Adsorbato
▪ Modelo de Brunauer, Emmett e Teller (1938)
▪ Adsorção em multicamadas
▪ Moléculas gasosas adsorvem em um sólido em
camadas
▪ Existe interação entre cada camada adsorvida
▪ A primeira camada adsorve com um calor de
Adsorvente adsorção Had,1
▪ Demais camadas adsorvem com Had,2
Avaliação Matemática da Adsorção:
P 1 (C − 1) P
( =
) +
Va P − P o Vm C Vm C P o
▪ Onde:
▪ Va – volume de gás adsorvido na pressão P;
▪ Vm – volume de gás necessário para formação de
uma monocamada;
▪ P/Po – Pressão relativa de adsorbato;
▪ C – constante de BET (relacionada à energia de
adsorção da 1ª camada).
Medida da área superficial
Na faixa de pressão relativa entre 0,05 e 0,30 existe boa linearidade, logo:
N2 77.3 0.162
Ar 87.4 0.142
CO2 194.5 0.17
Kr 120.8 0.152
Volume total de poros ( VT )
Além da área superficial determinada pelo método BET, é possível obter dados sobre
distribuição de tamanho do poro e o tamanho médio dos poros volume e tamanho de poros.
O método desenvolvido por Kelvin, Barrett, Joyner e Halenda (método BJH) permite
calcular a distribuição de tamanho de poros, aplicando o método BJH nas isotermas de
desorção.
As medições do tamanho dos poros para materiais que apresentam mesoporos podem ser
realizadas mediante o uso da equação de Kelvin, supondo que os poros tenham forma
cilíndrica.
O valor de BET obtido pode ser relacionado com o
𝟔
tamanho médio das partículas: 𝒅 = (𝑺𝒘 𝒙 𝝆)
Medidas do BET (resumindo)
Onde: d = diâmetro médio do pó; Sw = área especifica
do pó (m2/g); ρ = densidade da amostra (g/cm3).
Figura 1 – (a) Isotermas de adsorção/dessorção de N2; e (b) representação gráfica da Equação de BET
linearizada para a isoterma de adsorção das argilas avaliadas.
Fonte: ACEVEDO, N. I. A.; ROCHA, M. C. G.; BERTOLINO, L. C. Determinação da área superficial específica e da
porosidade de duas amostras de argilas provenientes da bacia de Taubaté- São Paulo. Brazilian Applied Science
Review, ISSN: 2525-3621, p. 39-57, 20121.
Figura2 – (a) Volume de poros cumulado versus tamanho médio do poro e (b) Distribuição de tamanhos
de poro obtido pelo método BHJ, das amostras de argila AA e SF.
Fonte: ACEVEDO, N. I. A.; ROCHA, M. C. G.; BERTOLINO, L. C. Determinação da área superficial específica e da
porosidade de duas amostras de argilas provenientes da bacia de Taubaté- São Paulo. Brazilian Applied Science
Review, ISSN: 2525-3621, p. 39-57, 20121.
O volume total de poros, utilizando o método BJH, é obtido do gráfico do volume de poros
cumulado versus o tamanho médio do poro. A curva de distribuição de tamanhos de poros
mostra uma amplia distribuição não uniforme de poros com predominância de mesoporos (≈150
Å a 300 Å)
Quantachrome Instruments