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JORNAL DOS TRABALHADORES RURAIS Nee ‘pay MAO R$ 1,50 Brasilia parou contra FHC MST fala Mobilizacoes com trés agitam todas poderes as capitais Continuamos em marcha contra o neoliberalismo A chegada a Brasilia (DP), dia 17 de abril, coroou 0 éxito que a Marcha Nacional por ReformaAgraria, Emprego e Justica, obteve durante os sessenta dias de ‘caminhada, OprincipalobjotivadaMarchaers sbrir canes de eomunicagiy com a Sociedade, Em todas as cidades © po: ‘voados por onde passamos, promo- ‘eres debates, reunided e encontros paradebatorosproblonasdaRefonna Agraria no Brasil. Denuneiamos & ‘ngperdneia do governo que, princi palmente, através do ministro Rat Sungmann, preaeupe-ae mais com a mmidiadoqueem{uzeragiusemereias para vinbilza 9 democratieacso dx fstrutura fondidria do pais. Mest: mus & weigdade, que a politica neo: thera imponte por PHC esta acaban- do com a agricultura familiar com o sprog Fural ¢ com a producto de slimentoe. Pare se ter uma ida, so frente nos dois anos deme governo, ais de 830 mil postos de trabalho foram extintoe no camp. ‘Onuaio objetivo alo era somente falardosproblemasda Reforme Agré- ria. Queriamostambem, ouvirasocie~ dade-Constatamesqueaspesseasdas clades, também esta safrendo com essa politica. que cada vez mais se lorna difeil o uewsso a educagio, 8 sate, moradia e 90 transporve.O desempregoe w insegurangs aioe restvingem somente as grandes ida des, Criangam e mengigns abandona- dosnavrias, a eustanciadetavelase ‘de pessoas vivendo cm candies sub: hbumanasépartedocotidiamode todos as cidadee por onde passaumos, Cou provamesaindaqueessogovernonto 6 nao faz a Reforma Agraria, como também nto goserna para s malorin dopove brasilien Suapolitcaévolta- fa para os interosten daselitese dos rondo gps ced item ‘A Marcha Nacional por Reforma Agraria, RespregoedIustgn contagion ‘ssocinade como somho de que 6 pore ‘ivelmudaressarealidade. Edomane= row que oF exsluidon de qualquer be neffein eennémic, social ou pliticn, uo esto veneides. Hi disposigao e ‘ontede deluta. Por onde passamos, Aevcamostomrastra de esperancn. Maisforaindatiavoldanedade recebida. Asoeiedade receben, spa ‘ou e garuntiv o sucesso da Marcha durante tndeo seu trate. Suidarie- edo quo se materalzou através de ages ¢e alimentas, roupas, remé- ‘ios, das vistas ave acamparnentae, das conversas ¢ palavras de incon ‘von das enmpras dos materials de propaganda, da abertura de epagos Iusimetondecomonieacioe ntravéade ‘upoio dos movimeatox populares sin dleaise rligiosos que nos eederaim ‘stor ordoe, Asoeiodadesempreestove presente em nossa caminhads, Por isso a chonada a Brastiasig- nifeouacoroagdnda Marcha Baisde 1100 mil pessoas estiveram presentes ‘nn eapital federal para receber as a rinbantes esomar-seno protestocon- tmaapolicaneolberel Apartcinagao “Ruportagom: dali Pei MG, ed Calas DF Cia Corse MS: abe «| -etbero Prize de Sone lok ico RO; Cee ores RN; kes Vi St; Maa 4S Denia Nonn-CE San Foss RS: Reis Akira Vik SE; Ee Mais ect orgo-PR Siar, itera Formal Resonate: Det et RP 7393/3240 agenmagin Eastern «Arte inal Cac Gol Feit: np Ampreso- Grafica Vannes Wrage 2 cps Peroldade Mews) ‘Amoiaghe Nalonal de CeopeatinAgrcla Res fino de God, 1484 CEPOS1S00 Sip Pal SP Tel. (Ul) S646077 =F, OU) AM-IE Email: emterregacapcors = semler@sunct conte “Home pageprint 7 SEATTERRA cia representantes das artistas, da igreja,dosindicalismo,domavimonts las malhorese dos povosindigenas AGORA? A caminhodda dos Sera Terr ja tum marconahistria do nosso paie. sacrifici, a saudado de cara eda fo ‘riflia,oeanaaeo we doengas, fram Supecadesheroicamenteporeada ust ddoseaminhantes. Evalewa pena. Der- ritomos atten do govermade querer ‘hos isolar da sociedade parm depois ator Recobemoe aslidariedade «0 reconheciments da populagte. Abr- ‘0s uma opertunidade pera ® popt- Tagto se manifestar contra o netlibe- ralisioocexigirmudangasi politica ‘dese govern E,recuperamacosanho ‘eaventadedelotarpordmasecedade Justa, igualiteriae domocratien, Nive por acuso que apts 3 mobi Tizagao de Brasitia, 0 govern safes ‘ovaderrotanalutapelaaprovagaeda eloema ndministrativa 6 ne mobic ‘zaqGea contra u privatizagao da Cs ‘panhia Valedo ioDoestamaramoon ta das rans, O P de malo, recuperou ampladesetoresda sciedade,deixou ‘a manifestasao politica ainda mais ignientiva.Estiveram presentes, arlistas populares, sindiealists,per- Sonalidades,estudantes, parties po- Iitces, movimentos populares 6d de FHC, que acusou tadas0s que viee ‘ram nes dar apoio“ pogar earons 16s nos orgullarnos da companhia ‘oldarin desces combatenten, ‘suarnisticacomoumdialusaede pro- teslo;cor erandesmanifestagien por AAUDIENCIA ‘todo pa. “Temos inumeras outras batalhas pela frente, Sabemos da forya e do [oder de manipulagio dessegoverno Da sua eapacidade de repressan 640 controle gue tam sobre midis, "Tudo ssa clocaa cise trabalh- dora suns perspectivide ula wunge nizagio ainda maior. Hhora dosestu antes sairem aa rons para exigit um ‘Sutemuedueacionaldecentedapopi Tagto ser beneficfria da reteza que produr; de construirmes un Brasil ‘paraopovobrasileio; efi, decons- ‘rairmioe ania nag, 'Nés do MST continuaremas a nos ‘nyanizarea tar pela Reforma gra ‘ia Eestaremospresentesem todasos ‘ssuntos que dizemirespeito ao buturo ‘do nosso pats, Bum direito do eida ddania, Saberemosexereelo. ‘Vamos a kita. ‘Sempre afrmannas que as adi anc com as uutoridades 6 comm0 a Simla deumjogode fatobel lato determina o resultado, apenas regis- ‘rao placarestabeleido nocampo.O Jogoftia Marcha. Achegndaa Beaaiin fea manitestagto da seciedade foi ceomemorayio. Ov sam terra, alesse trabelhadoraeosquese opted pale ticanculiberal derumumagoleadan soverno FHC. ‘alames ao FHC que nao estva- ‘moe i para farr roivindicaes pon tuaisa Reforma Agraria. Pomerat dismciaparaapresentar orecultadodo Abate que fizemos com a eociadade para manifertar nossn oporigte 20 Drojeto neoliberal, Reaflrmames que fossa polities «prejudicial a0 povo. E, ‘omotestemunhas levamaenaudién: a Ive as pea ee eerste ed 2iLamentamde 0 epls¢dio, no eutanto.o compartamento pessoal ds ‘meen durante Marea provecon wn climadeinaatafuginedewcontiangs frlzyscarintanes queen amet, gor €soherans fra exeots ‘BAILA Ie? Bojer TERRA Salgado mostra, Saramago fala e Chico Buarque canta Para divulgar mundialmente a luta do MST Noano pasado, foto bra- silcive,Sebastiao Salgadosterrisou no Brasil para fotografna Sto Paulo ‘eo Movimento Sem Terra, Comore- sultedo deste encontro, sungiu e ‘exposigh de fotos “Terra”. Sao mar sensdevamponese, bias tras, se Tangjos, a reaidude opressiva de ‘uma mogacidade inchada por mi sgrantes, como San Paulo, as ees ppostas que o Movimento Sem Torra desenvelveu para este problema, Felaprimeiraverna historia da foto trafia,coreade?millugaresemtodo ‘mundo estanexpondosimultaner- ‘mente as imagens quo foram retr tadas por Salgado. nos sitimos 16 ‘anos e que compéem tim masaico, ‘exo pano de fundo¢ o problema grario brasileiro, Junto com exposicioestd sendolangadoolivre ‘Terra’ no Brasil, Portugal, Italia, Franca, Estados Uaidos Alemanhs, Inglaterra e Suga. O Livro é pre facindopelo eseritor portugués.Jose ‘Saramago. ecompanado por um ‘CD que traz cangdesde Chico Baar ‘que le Holanda. O projeto foi eoor- donadopela mulher deSalgado, Le ia Wanick Salgado, queconcebou a cedigan do livro e desenhou as ex- ‘posigbes, No Bras as exposigaes foram tng de Sermo rst ings even mutes pesos ne Sener gee seco porpoise {Besa omoumesnye Seer rem temo bral arn ees Sam ‘gnome ttn com sao Pre tyro, yortsament et maggie sortie ail ec pase em usted ond soc ioe unl ota ocontrie soe arnt estado Sina ar msnoaln do mondo Stel Saramgoraete Nance csr hi gue ure Sev dade Na care ‘orm dear Vener Ses supamenedenert ‘Scaper Snes (Soutneconte Seeders ‘ABRLAAO 1997 acabaram asideologiasé porque cles neceasitam disco. Maa ha un mo: ‘mentoom queaserisngaschorata de fore as riangas hojess00 MST" José Saramago propieorwsyate de duas expressdesesquecidasiies: testemposde eonsensasfabricads: porqué?endo? Achacque neste mo ‘entonomundehsumatrégieaau- Iudefieme,queénda.Surproenden- femente uns quantos milhares de homens e mulheres no Brasil come: Siltemtantaterra impradutiva por que que o Brasil, orion, nfo SH8. ‘Gentemente rico para dar pao ato- ddosos seus filles? Ea partir do m0- :montoem que comegamase porn ‘arporqué?O passo saguinte onan’ ParaSaramago,oMST noBrasi além de signiflearoprinetpiodaapli- cache dajustica social, pede darini- loa um grande debate sobre oreal ‘entidoda demoeracia, Mas alerta ‘que os eidadsos brasileizos nde po- dom delogar ao Movimento Sex ‘Terra as sas préprias responsi~ billdados. “A batalha nao €36 pela posse ntarra pelosproveitamento realdaterrs, éabatalhapelopripin futuro do Brasil e ai nao pode estar 30.0 MST, tem que estar todos os ‘idaddosbrasileires, ouaquelespara ‘quem efotivamente o Brasil impor- fn”, Parneleos movimentosque po ‘dem conduzir a uma renovagie do pensamento democratico necesal- ‘tam “do apoio ado 36 meramente moral osimdaintervenghoativadas idadaos". Para ele se am nomero ‘mportantede pessnas ontrar nesta batatha,ha grandesprobabilidades dovitéria “Omalquetemas viviries ‘6 que nunca sto dafinitivas. Mas 0 Dbemque tem asderrotasé que tamn- bbém elas nso atodefialtivas”. ‘Seguemaguitrechosdo que nos- 0 companheito Sebastiao Salgado {alos no langantento do proeto RTA 1997 Abordo de sou olhar de econo: ‘mista, Salgado ache umeontrarenso dizer que distribuir terra no Brasil pode desorganizar 0 siateina pro: dutivo docampo.“As propriedades, nas quals as cooperatives de sem terra existem hoje so ns mais pro- dutivasein codososmunieipios que eu frequentei em todo Brasil” Kle ‘observ que as cooperativas eria- despeloMST buscam prolutewide- quadosao mercadoe “depois de at- ‘guns anos deatividade, funeionam ‘bem, existe uma pussibilidade de produzirpsraasubvisténciaesobra, fem média, de trésa quatro alérios minlinos por més". E ressalts "sto ‘essoas que nunca tieram oporta nidade deserconsumidores'eagora. podem ter said, os bens necessa- os, educagio. "Existomaisou me: ‘nos 25 milhoes de possoas que no- cessitam de terra no Brasil ¢ que poderiamsetransformay emconf- midores. Esto 6 essoncial exa unt palgquetem dificuldadesemexpor- tne". Salgado considera reform a- {gréra “atinicavalvuladeeccapedé ‘Aesonvelvimenta do Brasil Depoisderedar pela periferinde ‘ShoPaulo,“ondopalo menos 90 das pessoas vivem mal" Salgado com: paracomoslocaismais iolentosaue ‘pessou no mundo. "Boa parte io {temeass. Imagine dia que aparoeor um Movimento dos Sem-Teta no Brasil ecomegar a invadirumgran- de ndmero de apartamentos vazios ‘socupar,aexigir, vod pode muda ‘© pais. Nao devemas perder a f6. ‘ossivelquea gente morra defome, ‘mas a gente tem que morrerlutan 0", prega ele, “SE impossivel um pais chegar ‘dado moderna,aodesenvolvimento que. Brasil pretende dentro deste setoragricola, que peramim ¢intei- ramente feudal. Para darmos um fo de renda que o Brasil nierece, tomas que passar pela transtormagiodestesctoragricala", justfica Salgado. REFUGIADOS “Posso garantir que certos ca posderefusindosdo Zairesaomuito mais eonfortiveis do que alguns a ‘campamentosdos sen tarracm bei- rade estrada. Bles nao gozam do spoiodenonhumaoryanizagio nio- sovernsmental, Naotemassistincia ‘médica enenkuna infraestrulara, Asescolas sio feitas pels proprics sem terra, Nao tém protegto das [Nogies Unidas, que garantie segu ranga aos refugiados. Estas popu Ingo esto sueltas dviolénein de andes proprietirios de terra, de capangas depelicinsqueatiram nes ‘scampamentoa, Asltuaedn € muito ura, muito dificil, mas as posses iio queremmnisirparaascidades. ‘Quem mora hoje ne acampaniento sabe que chogando na cidade, a “lula basi desta sociedade, _afamilia,vaimorver,vaiexplodi A plor coisa que aeontece so 08 Aadplescentes viravera anginal is grandoa cidades brasilelras, as garotas se prostituirem. Agartirde ‘Ura carta momento 680 08 pals que ‘abandonam os menores, A desin- tegracao total. As pessoas que mo amo acampamento subem disso, [Néo querem vir mais para as cide des, Anica solugio € realmente o queoMST fazquelatarpelaterra, Essa ¢ uma luta pela dignidade do povo brasileiro. Convido tados os Jovens,todasas fébricandeclitedes- te pats, que sio asuniversidades, a irvistarovacampamentasoe aaaen- tamentos, discutire se intelrar de ‘uma realidade brasileira porque veres a informagio dada pela im ppronsa ¢ por quem controla a in- formagio neste pais ¢ totalmente ‘raga, A informaga dada pelo go verno também, Tmpreusa ¢ fel para um grupo de pessoas que con Some, que participa da sociedade Emumpatscomoonassoesse grup ‘émuitorestrito, multopequeno. Pa "a ests pessous parece que eid ‘mais ou menos bem, tem algumas fexcesstos, nas osisiema funciona ‘Mas a maior parte das peesous do planeta vive de uma maneira dura, tnfrentam condigoss diffevie de vida AMISERIA “Buntofotyrafomiseriveis Fo- ‘ografo basieatiete pesanas com sens recur, meros bens mate ale. Vimiadeia vdrian veoce em anes rgulssimoe, Pura mina mi Zeria éa pesson que no fox mais parce de umacomunidade, que esté feds yn ee a eaperana, Snenntre iene morrendo de fone. Nao era ‘genlermserve, porque pertenciam Sunacomunidade,eredtavannetn alguma ois Anes manera daa pessoas raistiem Aituagao dl ‘em que est, € need ha cone dade ‘Fuiasenterrodas vitae de dora dasCarajés,noabopassado, Quando houve o enverr ja tinh ‘és, quatro dias que estavam ala ‘omumidadesofendo os mori, Iesestavamn morior, man nao 6 ‘avamsorltos, Extavarncompleta: zente cerealos pela comunidinde Palaqualelomorrersm,Parnmim, ‘ey udo morreramnamingrn. Mor yoramlutandopor alguracriea Bu ten erperanga de que agente ua davai conseguirealmonte evolu “Todas as pemnoe de uma determi nade comunidade tem que estar tonscienteo de que tom que falar Sicotir,eitcar, ve autoeritear didi. 86 assim poderemos ase” surar asobrevivinca da enpécle” - SEM TERRA 6 Bs oie Marketing nao enche a barriga de ninguém agora, presidente? Frequen- temwonte FHC vem a publiceafir ‘marqueoPlanoRealpromoveus maior distribuigao de renda do mundo, quecomele milboesde ‘pessoas éairam da miséria, ete Pois bem, o presidente provisa cexplicar entdo como é que a dis- tribuigio de rend do Brasil eon finua sendo a pior do planeta. A ‘constatagaofoieitapelolnstitube de Pesquisas Eeonbmicas © fo Planejaenenta, Numa lista de 55 puaiws, 0 Brasil aparece em lleimo fugar. Estamos atras do Paragui topabliea Dorinicnna, India, Bangladesh, Panama, Cos. ta Riea, Costa do Marfim, Ugan- | da, (Ihas Mauricio, Argentina, Botsuana coutras nagies pobres. ‘0 Tpon vorificou que em ne- fentre renda dos 10 mais rieoa ‘edos 40% mais pabreaétao gran- ‘dequanto no Brasil Arenda mé- diados que eat no ope da piri mideé4Ovezesmaiordoquen das pobres, E-muist a distnbuigae da end no Brasil em 1996 (dois w= Real ea por do que axe evant cn a Como exper desguald dona dtniandovende ess cordo compen, ma das pring fairies qo Bra ves tm educaco, condensndo ee traalhadore bance ives de tliesetsedoremserguo 0 Shaner baste de Sinn ‘ender apeoasguatrs snoede ‘coloradn quale devo {arnomininaconotteanr pera ‘endardsenigenin dead decrbalhe Opes eequestio dere, sinda qoscucompleoabeurds | Pens gue apenas ncaar com ‘Magtonpigaranteusr thor no ade de derbi de renda, Tal visdo pode, inelusi- fevndverie nate lear foverno se acomodat ea nto ddotaraspitenspbiesneore ‘acu st melhor tatoo boloQeealia oqucents acon tetendn Anal dota eta Somprovoqurapenssmarting inne rig de ning. fam penta? Ricardo Bueno oer TERA Sociais(Ipen),orgdodoministério | nhum paisdo planeta distancia hos depuis da vigencia do Plano | a ideranca “© ser humano deve ser um agente da historia” IST-Como coetcomeyowcami- tar no MST? ‘Josmar -, Minhas origens ste eampanoses pobres, descendentes dd ueranianos que perambiilam o ‘mundo em busea de trabalho, comida evi- o, Comegei a militar no MST em 1959, ‘quando participe da ‘eupagao da fazenda Formnigas,em Theme Nevcbeiwoerien 4 beg Nese” git ele nos conta como sualuta meensine — anda luta pela Reforma: Gueceerhumaronio Ageia eyte estado, deve sor objeto dosis- team, mas sn un ae ‘gente dahistiria, ou seja,os pobres ‘efamintas dever se unirparalutar ‘onira oimpério capitalist e cons: truir uma nova relagan social de ho- mons e mulheres verdadeirsmente humanist, [stoo MST vem fzendo saeada dia, paraqueum dia Brasil ‘sejadopovobrasleimo.OMSTéuma que estdo em 85 areas ocupadas, apis dia 90 de julho vamos "ver fontodedguacristalinaquequando inclusiveemareasqueestdohaqua’ melhar"omato, Temosdaroquendo agente bebo, se puritien fe 15 anes sem selugio. Quereimos irdocumpriro acordo, intensficar a luta pela teren com JST - Como a conjuntura a: grandes acampamentosem regives _-JST-Comovocéavaliaacon- grariaemntoetnacionaltemre- estratéyicas do Parins, pols ahis- dutadogoverno Lerner frented Rletido na luta do MST no Pa- ria ests nos dando uma oport- uta pela Reforma Agraria ea Pand? Comoesté asituagdo nas nidade. Nao dé para recuar, nem polftiea agricola para a peque- diversas ocupagdesantigasque para ganhar impulse. Ohorizonte na-produpdo? ‘até haje néo foram regularisa- estana front, Josmar-O yoverne Lerner éde das? extrema direita, Nao tem proposta Josmar+Oreflexoémuitopnsi- JST Quais sdoascondigder para a agricultura, a eeretaria da {ivorno sentido do apoio da maioria deste acordo feito com os fazen- ayriculturaCumataperavelh. Pa- cesmayudora de toda a socedade.A deiros na sua regido? raaReformaagrariaa Unieapropas- Reforma Agréria épautacatidiona — Josmar-Temoeque diferenciar _tadele 6a”ila rural”, melhor, “s ragrandeimprensa,a quodesporta _tética dacstratégia deluta. Attica favela rural”. Nés temas 85 acu doisfatosimportantes:avontadede quenésadetemoséjuntarpovopara ghee de tereas 6 falta ele aasinar 6 ‘outras organizagies em contribuir elterar's eorrelagao de forgas em cumprimentodosdesinajoe,porém comas agserdo MST aprocurade Londrina, pois 56 se altera com 0 luta historiea w herdiea do povo © ppovao para lutar pela Reforma A- povounido® oryanizado-Aconjun- coloca na defonsiva, impedindo que friiia, Assim, as perepoctivas de Lura regiunal proporeionou que o ele autorize a forea militar. Quando Ita sa0execlentes. Asituagio das Incra,emeonjuntacomaSocicdade elenssuminogovernodoestadodis- reasantigascomoTtema, SaoJoa- Rural Brasileira, Qzesee uma pro- se que nao iia nceitar scupages © ‘quim, Ingé, Anoni,continosa mes- yostaparaoMST regional. Ekesreti- despeerin as que tinha, Aprimeira ma. Eslao haquase 10 anos eu so- rariamum prcessoindividualeon- deeocupaco de 20 familias por 90 Jucao. Este Estado de Direito com traminha pessoae todaa’Patrulba soldados em Santa Inabel do [vai suaburocraciaSumamuralhacon- Rural",dequase400homensarma: resolteu em um verdadeira traa Reforma Agraria, oque bene. dos para impudir alutae atirarno tmassacre, fazendo com que cle ficiaoimpériodolatifindio,fazendo corayaodo pove, Eles secomprome: raudasse rua perigee, Bm termosde ‘comqueoRrasilsejao2'maioreon- teriamarepossirterrasparaasson- _ politiezagricala,tomos um convénio centrador de terras do mundo, eam desdequendsnio comeLerer do33 agrinom0e par a5 milhiesdebrasileiros morrendo fizéssemos nenhumaocupagioaqui dar astistncia tecnica para o3 defame. ‘até 30 dejulho. Frente a assentados. [aso nao é porque ele este quadro, nés deeidimos formar bonsinho, maapara tentarabualara IST-Quais sdo.us principais umgrande acampamonte que poe lata. Reeumindo,o Lemer nay ter frentes de luta do MST no Pa: chegar até 3 mil familias, onde nenhurapoliticaparaomelorara. rand? descavolveremasaformagtotcérica 0 neyéclo dele ¢ fbrica © meio Josmar-A nossaprincipaliien- e prética enm mobilizacso perma- urbano,s0 paracsiarpropagandade tedelutaéassentares’ milfamfias nente para conscientizar 0 povo. E marketing ERUMAIO 17 Bhbvccia Sem terra dao aula sobre Reforma Agraria ‘Tratado por eriangas: ‘antes como hersis, os coordenado- resdoMST tem sdaassediadespara tirar fotoou dar eutégrafo nas e00- las das cidades por onde a Marcha Nacional psn: Grsetdanon de iro e segundo graus da rede Diblica¢universitarios entrevi taram os sem terra para trabalho escolar, partciparam das “aulas de Reforma Agraria’ ow ainda fizeram gincannssobreaquestavagréria do pais. Os eventos comecavam antes Sachegata daMarchaacidadocara uuma expéeio de “preparagiio do ter- reno” parn a passagem dos trabae Thadores, Bm ris Mariaa(MG), slém dos cuordenadores do MST, o"sem ter- sinha” Bdson Pereira, de apenas 8 ‘anes, participou das paleetras com professores ¢ alunos que tinbam ‘muitas dividas afinal, quem si0 ‘ossom terra” Notas desta poque na cidade mineira,oreceioda pass sgemdossem terraera resultadovem ‘grande parte,dapropaganda nega tive feita polos danos de frzends. No entanto, ot debates nas es- colasea visitadapopulncaoasacam ‘pomento dus trabalhadores neaba- ram com qualquer reeeio. “0 que ‘conta foi o que virmos © ausizaae”, ISEMTERRAS DE REFORMA AGI dizom. Segundo 2 professora ¢ ex: secreldia de edueago de"Trs Ma ras, Thais Castelo Branco,90% das slunos passaram a apoiar @ Mav mento apis permanéneia da Mar- cha na cidade. “Os alunos ouviram ‘alae dos sem terra pela imprensae ‘omegaram a perguntar na sala de aula. Pereebemes que no 80 eles cstavamdesinformados, masospr {eseores tamnbenn. Ent pensmnos ‘queseescola nao poderia deixar pas sar despercehide eave momentobis. {cicoparaopafs",contaa professore Thais. Emgeral,osdebatescomecavam, com uma explieagto des coordena- dores da Marcha sobre aorigem do ‘Movimento, sous objetivos basicos esebroomotivodacaminhadarumo Brasilia. Ossem terrarelargavam que para a concretizagao da Refor- maAgréring imprescindivelauniao campo-cidadee que a luta nto € s6 _porum preagn de chlo, elavaimanite aléin:€a luta pelo diteito aescola, Asatide, avempregne a dignidade, Abrechanocurriculoescolarque ‘0 profespored de Tres Mariae abi ram, serviuparadiseutircomovali ros tomas come Reforma Agraria, ‘exido raral, desemprego, valencia ‘efome. Os professores de Historia relembraramoprocessohistérieoda Tuts pela terra ao referirerm-se 205 100 anos da morte de Antonio Com selbeiro, & queda de Camudos ¢.a9 ‘Movimento das Ligas Cemponasas dadéeada de 60. Para ¢ empregada domésties ¢ ceatudante nolurna, Solange, obra rileiro si eonsegue avealsas assizn, ho grit, "No fim do militarisma, ‘no impeachment do Collor, a6 pessoas foram as rugs, ¢ 86 assim asvoisasmudaram coments. Para la, os sem terra esta certos em levantar a voz por outras causas, como a privatizagao da Companhia Vale do Rio Doce. "Existem lantas pessoas passando fome, se hou- vesse une divisto methor nso somente de terras, mas melhores condigies de vida, mais trabalho. Por que nia? O Brasil precisa di sto", afirma a funura eandidata ao ceurso de Direit, Na Marcha Oeste também nao foi diferente Em Mineiros GO}, os sem terra forazadar “suls da realidad” para maisde200 alunos deumsescolada cidade. Averiangas izeram flapara tirarfotosjuntocomnalider dow sem terra, Vadirene de Oliveira, de 20, ‘anos. No mesmo colo, ws fia de fazendeiro canton que"e pai me disce que vods-ndo prestavam, mas eu to vendo que noe bem asin” Ji.em Rio Verde (GO), os alunos aprenderam win pouco mals sabre historia ni praca da cidade. Eos aprenderan o signifiende de pala vraseome nealiberalismoe Reforma Agraria, Os estudantes disseram ‘que vaocobeurdosprofessoresalas sobre a atualidade e sobre a estru turaagrériadoostadedeGois, pois lus pereaberam que fea limitados aoe livros escolar. Schoolhardas"tias",ameninada fecuma visita an acainpumento.Al- Jeans rabalhadores ser terra gui am ox estudantes que se interes sssram pola fuemacia da Marcha € pelos simbolos ds Mavimento colo- ceadosem bonés ehandeiras “Om parepresiniaosesadosjovermelho ‘ABRILUMAIG 1997 ESTUDANTES EMPOLGADOS COM A PASSAGEM DA MARCHA osanguederrainadoporvirioscom- panbeiros; preto simboliza ofuto pelosquetombaram;obranco,a per wo verde, 0 ligar onde movimento sli implantado", explicaram os {guias. No final, os sem terra onsi- rnaram palavras de ordem para as Criangas que as repetiam com en Lusiasmo e com o brago esquerdo levantado:“De Fernando a Fernan- do, 0 Brasil vai se afundando” ou “MST. essa late é pra valer’ Separaas escola, palestracdos to tipo sao novidedes, para os coor- denadoresdo MST) ecoisscnmum, poisfazemessesdebualasem seeolas dosassentamentoedo Mevimento.0 ‘programa de edueasao do MST bus eando somente alfabetizareriangs ‘eadultos,mastambem,desenvolver ‘ums propostadeensino volta para srealidade dos assentamentnn, produgio e do enoperativisma age cola, Nas materias de Portugués, ‘Matemstica, Historia e Goografia, Sao enfalizadas as experioncias de lutadeede osacampamentas.Asp lavras gerudoras do métode Paulo Foire, referom-se a0 trabalho no ‘campo. As crianens aprendem a ee- crever, por exemplo,a partir do “a” ‘doarror,do"e” decal, do'T deluta edo-t'detera. ‘Comease programadeeducagio, em 1995, o MST recebeu 0 prévsio ‘Educagao e Participagao da Unioet (undo das Nagdes Unidas para» Tafinciale do Banco Ita por conta de seu programa “por uma eseala publica de qualidade nas dreas de Assentamenta".O MST Fenster n= ‘gundo logar enire 406 propostasde rganlzagées ndo-govermamentais ‘que visavam melhorar oemsina p= bien. (Ana Cristina Campos) ‘SEM TERRA 7 Befeciencia Audiéncia com Presidente FHC marca as diferencas de posi¢cées No dia 18 de abril, o governo FHC recebeu 0 MST. Nao foi uma audiéncia comum. Foi o encontro de duas forcas politicas, de dois projetos para o Brasil. | q 0 presidente convocwu cinco Ministros: da ‘Agricultura, da Reforma Agraria, da Justiga, da Casa Civileda Casa Militar. ELambém, os tréslideres doguvernnnoCongreaco Nacional. OMST compareceucomrepresentantesds Diregav Nacional e nove representantes dos caminhantos. Como se tratava de urn encontrohistorien, © MST convidou vérios representantes da 80. siedade brasileira, No encontro estava um {indio Pataxd, reprosentantes da CNBB, da CONTAG, da CUT, do CIMT, da CPT do Movi- mentode Mulheres Agricaltorase dosartistas, ‘reprosentados por Beth Carvalho. Todos eles foram testemunhas do encontro, O que seesperava do encontro? Nada. Ape- nnasquecada umadus partes falassemaverda- dee manifestasse claramente sua opiniao. E oiissoqueneonteceu.OMST apresentoudais documentos diseutidos pela Direso Nacional pelos trabathadores eaminhantes. No docu ‘mento (quepubliearaosaolado)apresentarmos claramente oque pensamas do governo FHC, dasua politica eoondmica, agricola ewer O presidente e seu Governe, ouviram per- ploxos; esperavam que fosaemos mala diplo- — eo Sen pe HGapie dirores sw ne Maa es hace S eae 1méticos, mais delicados. Mas coma ser diplo- ‘miitico, diante dos rosponséveis polo agra- ‘vamento dos problemas sociais do Brasil? Depols, presidente falou42:minntos. Disse ‘tudo ao contrério, justificow sua politiea eeo- nndmica, queixou-se que ndopode fazer sorinho ‘epediu ajuda. Bleaté ofereceu sua cadeira por ‘uma semaninha”, para MST governaropais. Averdadoé queoGovorno teveque recuar, ‘porque sabe que 0 MST conta com @ apoio de ‘90% da populagao e conseyuiu aglutinar com ‘ail peszoas no dia 17 de abril em Brasilia, na primeira grande manifestagao coutra seu go- verne. A populagio nfo s6 da todo apoio i Re- forma Agriria, mas também exige emprego € mudangas socias no pais. ‘Rapti gino pase dasa ncinaparace ‘oe ere epee manera et Fondntacen Caripaegie-ahc pret arpa cat as ranma raatia-DF, Ido bri de 1997 ‘Seahor Presidente, sannesaqui representantes denoase Movtnent depois deena mga maveha por mata de mil gulls tmctros. Esto também, representantos de entidndes (Quetta referma agri. oganizapiesda sc dnieeyertnalidadeeenvolvidascumosprublmus do campo: Vimosparadenunclarseoiedades gravid ‘ineriee toil que eet no campo, Denaneiar Tee poneabilidade da politics do governo, qu tem pro- ‘orado o mumente dessesproblamas, propor mu anew, Ni tans hirsute propriedadedn torn noBrusileaaaeculareerel eexploraghoimpastasanscrshalnodores, Nem pre ‘Geamor doterever at frmas con aoligargoa ral {em manipula, explorado, humid nos pore. ean mean oligaruia sere estave no pe, i elusive ne ae govern. senor eonteen to ‘asraizes catraturais dos problemas do mato rural lrwsiteiro As raaies da mwa cd fale Se dose velista ‘Vion, noentant. dizertheque nicmenrdamos ‘com of ramos de tua pail sotimon an iain la propaga Sema aremn, a principal caueadora do aumento. re ‘apiocadascondisesde saudeedeeducayandenasco ove Visa cre que plea cl de ns vein9 a amined = rena dow pequense ‘honngrculores cost atmmentandoo#xeg ural Eat AUmminuindo asoportunidades de trabalho wocampoe igevaniom dosti generalize entre os to. Enonserra Dicer cman alien gra. agpiulturaerte-amercan aan Brasil, como wfraarain ecun sinitros da ance ‘condrain & no minio falta de erlatividadeo, 0. ret, de mepensablidade, Oprogramadereformaugriia deseugoverno no sum progzauna de reforo agra, Bapenae are Tiago alee denigimeeaentanientes yarareeol ‘wralgans eases de toniao social a deregulatzagiods freasdepossire, nas eyioes nore eeentro-est, 0 {quod positive masinputicente ‘Ourada posto Tem torial Ruraem menbnmapase domundorevlou sc instrument de dstlbuie de {erras. Enavadianta apenas malhorar e leila. ‘Seuiguvero em provadoquendoternvontadepoltien dereelientocabrardoslalfundiarospeisalegilagn ‘astenarpermitin ua eobranes signiieativa que 0 Tift. ALsseu Ministrorvelogabencedsruraueta Trazeimos alguimas propostas: Boccia ey One « acsanidea Zee ol ielecoeeaet enempreran cee Shc Reger id a telnet jpaudieaetpeecraalcar SE ee eee See eeaiac ee pp oeee ete ‘aman 0 Sota ps ana RODEN se Miehideeemnenl stearate Cela Stooges Naan gas Sronemmttew cea ay Seco numeri Tose alee ene sae ncae aeatee aye mean tnee Spteanesemansi ie Seer BRIAN 157 = Nasco peoprcnepectorsescines osnge ‘gue lagna utero era mis pani wa {indo doquesnovapropatadoyoversoe deneforna ‘nngult anpat da banexde, "Nhobasts der que cua caro fazer naentaten- (os-0 wali sabe que agricltra ainda w fora thai brat de reslver problems de emprens ede ‘taalho pare rlioede alin No¢ pobeins dis recuraon aa sin ore questn de privt dade do fovema desde onde vai gaat No vomonessa nos ‘ie prevepagd cm ovale estes do govern, com ‘jo da ita interna coerna Fargeegutoscom ‘pilicdadeccom o bance aon ofa recar se finanesros rnp oe rele a quesiso ds {eeurone pare veformn eri cxigndo que soi ‘Ssdepague maislmpctat” aru reaver os problemas socials do campo & tae querer enitentéose ni apenas se ape 8 inmarempistan pretiasean eur slor ‘Metas nto romlgem prabiemas, po tet. naa nos {nterean daca muineron.Queremns dct Gece seeped prylviartnce Pe cirdocampe ‘Ministre da earn Agraria ec erevelado penastimeepecalista em marketing pliton cada Stpuna crn nove programa faneatco” pare ‘lor srsiaman isms erred ‘esnves cringuo do LUNAR, sind pope? edule ds tera? O Censn dos Aaseatadan\O Alan ‘ne Oleestnnto ds cemp Oren a! Av prupewtan de dononatsaga’ A hac terra do Eséneto? Bouts ativan qu nat ‘ce chamor de perfumes” pulu ao lterata ‘aeénela da aujirn do problema B agora ja ve ea Tulando aL em colontenao, Ineo munce fl tele eri, irs ag dizer ie qua 6 predisoo governo pri rizaramapmiticaompa emagsrads refer ard, {Gueleveum conta acsegeintes nha pleas 1 Ateradaveverseimadetideume fungi social ‘cseruirac hem cum, 12: Desapropstar eassivamente para combatar tue apenat na por pela gle exe ‘a infeed onsen esc ‘Porque, Presider, rernoufabeale ainda somvatectamezeapelta le anioelsédectrorie ‘0s pbres? Quand ale fvoveval 20s poems: igocmanigesaucmprimento Purauessenhorubsymcde ‘ara oagoversadore warema PM dent dade “Noadlanta opoverisfederalhaerquctatélaznds neers ee eee ‘ongontraraoda propriedadedaterracacietanciado Talia wes ao pa 3. Reowyenar& produgd agropaeudiia, prio. zandoamerendo mnrped sbaetecmerite da pup Tag, deseo com suns noses basi, Dos candosliminar fae. ‘ 4. Vigeulaea relorma agririaa programas de im- plantaghode arotadistras cooperliven no anes {amenton quevinema melborinda rend ecreqaode ara ortaraded mpegs cm pa paren "5. Democrat yarantir 9 aveso as servigne Diblicospara.apopulagaedo melorural,emespecala, sca. stand omndigie de © Gorater tanto ra : desenavineetonceanpocproparnandneandgss para que a aan permanoam em seus eS oon "Bada aun patie yee, lad in tramenios de proton erin mgr aris pars ‘ablzar seats da agri tie, Madar a pollen esonmien nt busca, en pr- amelie do aera enpreg da datbuao nrenda don ead popelarso brs “Aronguningion de trabelbadoreve da eocdade, unldar no Perum Nacional da etiran Agraria tt “tee eeprventad, congo dees ns muta Spetie as yoverae, que representa usu po ‘pst de trangia O Govern a i a 6 ‘eta ae nn quis Eas propnatas mio angers representa a redefined plea fia do gree. Areoponsadod de aplngto de olin, ‘indaria cdo poverna oto aM Oris ee volume lacie que oyoerno fara nessa dogg qe 0 ‘velar quo yu da verdadeir dispose gues over fers pr recive as raver Problema do co isn nfo vans ag pers cuir apenas que seshpenidaportoafizer kao uae pots folaberapie pero disogs ou pet aietmpostons Scssitde, Via agu pers entreya he aoa men Seer Noses orm ae {lusvemos na fama de aj pra ue SRicacentpam centre stents ars sobre ls, Seo Pre etre flenbreran pine govern que um pa pe tr © sqase ua ‘ealve we protean so ais eainda exige que 0 povo ‘Mose onze pars ater po ease, Atenclsamonte Dire Nacional de MST N90 Miers print gi OD da aia \islorsebot mlbecaredo pine descr Abimpredtivat Oras vpeh ie 24 posts abe Bac eens Seee ee _ Lomo vtor nb nc Bodine unt, sperames que e ‘Tidal Santapils Ptloner soi Fe Gudiencia Poder Legislativo e Judiciario recebem MST Os representantes do MST ave partciparam da eaminhada Gert fudiéacias no dia 18 de abril coun o Presidente “do Senadn Federal Anténio Carlos Mugalhies, com 6 presidenseda Camara osDepuialos Michel Tomer e cus presidente do Syarymotiinnal Fedral Sepa rience ‘Os rabsthaores sem tera, res- bonsabilraram 2 politica do govern federal plo agravamiento dos proble- vnassocais do pase denbneloram Sutoridaies que ogoverao ado est ezendo a Reforma Agrétin pedindo apoineempenho paraque Congreso [NationalenSenado Federaluprover, ‘em caraterdeunginein, qutropraee tos que poder axvar a Reforma 3 erica Gs representantes do MST exigi> remmdangtna ainsi ® providéneins para gue os respon siveis pelos massacres de treb Tnedores rurais em Coruinbinea © “Eldorada dos Cara sof pus, arn Antnio Carlos Magaihaes, fungho de presidente do Senado no permite agir como intérprete do fgovernomas ade fanconar moun anal coma adrministrago federal.O senador fez erteaspotitien agricola ‘edizquens dentincioe deimpumidade dos responséveis por Corunbiara e ‘Carajés sao um preblera da Sustiga man que o Legislativo também tem culpaponmepoderiafazerumalesis Inghopropriseriandoummtoespecal para ent casos ‘Sobreopedidode mudanganapol- tNeade Reforma Agri pitica in didra, ACM doe concoray inteinw tmonte,*Assentarentodar condigbes ‘Eomeemoque do assent. Tem que ter uma nove polis em relagao a ‘sto, ustifonn Oseoador disse nero- Aitarqueopresidentecsenstve asia {esto ineentivouo MBT «revine dear junto a FC ‘Quanto ao upoiowempenbo para aprovaciodos projetos ae tramitam Congress, ACM diss gucjftomeu provideodias e pedi ao sensdor Bo- bertoProireparncslot-os em pata "Buse ¢ 0 mais facil pos € de nose reeponaabilidads"conluis,ACMGe- fendeuoBinistra da Reforma Agraria, Rauldungmmandizendoqueele tam bam esta pedindo © andamento dos praetes. AUDIENCIA NO SUPREMO ‘TRIBUNAL FEDERAL NaaudiéneiacomoSepilvedaPer- ‘ence, osrepresentantesdo MST ela- tararainsatistaesocomotratamanto ‘dado ao problema da terra ao Brasil ‘Joie Pedro Stale ao analisaro des. TO SEM TERRA i i i cmpenho de Jastiga declarou :“Es- taunuscada vezmais asenstadceaover sumoopoderjudiiiringrpidacontea nos coxtremamente vugaroso para it tras dos poderatan” Ble eitou tao exemplas onovoudiamontndojtride lim dos mandantes do assassinated aryaridaAlves,morshatrereanae, fe emulagdo de urn juni de um pietoe Ieiro do municipio de Cobia, no'T- cantine,condenadoa !2anoadeprisio por assassinato de posseiros, ‘Ja quando ve trata de apurar er imencontra trabalhadoresaelembrar que ha um ano do massacre de Carajd, 0 dole processos jadiciain ‘stan sends construides paraevitar ‘panicio des responsivis ou roepan- Sabilizar apense algune eoldadoe ‘envolvides, “Os verdadetroa respon AGIA, SEPULVEDA PERTENTECE APERTA A MAO DOS COMPANHEIROS. [ABAIXO, A AUDIENCIA COM ACM ‘vels, proprio governador do Pars que den a ordem «0 comandante Curocel Pantoja estan fora do proces- 50%, fala Stele Ble também demun- dou que "quand o fazendeiro quer vender « terra, os processos sa0 répidos,o prego ¢altoe rapidamente hg acerto com o Thera Quande & desapropriagio do atiindio na in teressa as forcas poltieas, comers ‘uma verdadeira batalha judicial sm fim, com altas indenizagdes aos fa ‘endeiras que peabam virando um prémio. Mostrar o Brasil real para o Brasil oficial OpresidentedoSupremo Teibunat Federal, Sepilveda Pertenes,respnt- ‘dou aoe reprosontantes do MST: “Permita-me tina primeira pal vradecidadinquetemesme Reforms Agraria um compromisso de juven tnidodoquatnaoquereequecar abe ‘que ¢ uma lute dif, Bu nao tenho ‘eomoresponderquensoéumasoligi0 ‘contin, mas que tenho shachite ‘erlexa que € um comproatisodejus- tiga sociale de dignidade de um pais. ‘A historia do Brasil se conatruiu a partir do latifindio, desde as eapi- tonias hereditarias. B, assim prose ‘seguin, Faz muito ponco que o lati- Fiindio detgou de aero wustentsculo biseodahistiriaedarelitespoltieas Ao pais. ‘Como juin ¢ como presidente do Supreme, aobretude somo chefe simbolico do Poder Judieitrio nacio- nal, eu no tomo promecsae a fazer, ‘apenas, receber om aconseiéncia de wom seriedade esta visgo do Judi- slain que 0 Stédile eceba de upre- setae ‘Vivemae um ponte paradoral da Constituigde de 1988 indiseutivel- mente demeritiea mas, no que diz reapeito a Reforma Agraria um mo ‘mento de retroaean, O noes compro- nlsso com julzes € com a Constitai- ‘io, manter as seyras do joo sa- Fantiro Wstado de Direita Anda que rauitas vezes isto nos foree & no odor atendero naeso préprio senti- ‘mento de justia. Esse Poder que ‘layoa por reformas mas abo coase- gue sensibilizar os outros Podoros dos quais ¢reforma depend, Valea pena? Vale, "Hata Marcha, este momento de ei- dadania-éa prova disso. ‘Scibemaquemuitasdasqueixaase ruforem aincapacidade do Judiciaro do responder se menos astistatoria~ ‘mente a eeen demanda de jursdigto {que cresee, que ve rultplita na e+ fda mesmo que ce domoeratiza a30- ‘ladade em que osexeluidos deontem tomam eoseiéneia da propria cida- ania e vi busear oa sen proprion direitos. Maessejadieirioneiona ‘favor da propriedade e, afinel de ‘contas, seen aaréemjurdicaquelhe ‘cumpre impor? Vale a pena impor a ‘ordemjuridica? Valea penaiaporum ‘ordenamento que possibiita no Ju- diciaroserrépidonamanntaneae do ‘atur-quomaa note pocebiita cer sipido em exigéncias absolutamente brionitrias eu jé nao digndo MST, festa ou daquela laase- asda dig nidade desse pais, como é responder ‘aevidencia daimpunidadedecrimes (que me pergunts ése vale pena © estou conveneido que sims, Atmanu= tencao das regras da democraciy, da legalidadedemocratica nto nterassa principalmente avs puderosos, aoe Adanos do poder: Bla area o jogo pos- sivel,tamhém da eidadan comm, do foprimaido, doque Tuts pela afimagao dda sun prope cidadania- Lota pela fnquista de novos direitos. Exe eu tivense divide deque ale pena ndo stra aqui para garantirna basode Sua propria histiela Bata luta sera iferonta-rancamainsera igual, dex deeseusdiusglorogoedoafirmagioda sidadania que Brastlia vive, gragas voeds queandaram, que erminkaramn oBraslaforae vieramoostrara ra- ‘ia, erat moatenr ao Brawl oa ‘sue podago de Brasil real que exige solugio eque reclame justia. ABRILMAIO 1997 archa Cem mil na capital do Brasil MST faz o maior ato: puiblico do pais no governo FHC para exigir ReformaAgraria, Emprego € Justica Nadia 17deabril,depoisdemais ae il quilimelms do chi, em dois meses de caminbada, dhegou a ea pital federal Marcha Nacional por Reforma Agrinia, Empreg w fas tica, Os trahalhadores rurais sem torr foram recehidos por amacaul- {dio de trabalhadores, sindicalis- tna, estudanter, dosemprogados, cnangaseadoleseontes. Maisdecer ‘milpessoasforamaBrasfliadizareo PHC que na terra do Real hé um exérito de exclutdos sem tet, sem ‘raprejo, sem tribo e que jé osteo também sem paciéncia, Asmanifestacdes Dia Mundial de Lute Camponesa ecoaram ex todos os cantos do pais e em vérios Ingres do mundo e chegaram aos “onvidosdogoverno brasileiro exigine doRefarma Agraria, Empreyoostus- tiga. Foitambem uramanitestagio ‘afavor dasalmassem-pazdostraba- Thadores sem justign 19 de Eldo- sadodosCarajas (PA), 10/deCoram- biara (MtO)e, como lomabrawam ma nifestante, 25 mil dos aertanejos de Canuos,massacradospcloExército Igo aa Brasilia fol paleo de uma das isiores manifestagces de protesto opaise, prine;palmente, do maior protestocontra governo FHC. Ane tes do ato ecuménico, realizado em frente ao Congresso Nacional, 03 milhares de mansfestantes decidi- ram mostrar aforga da mobilizagio 2e-variow sotores em frente a0 Pa lca €o Planalto onde, contidos por ‘uma cerea e soldados da PM, gri- tara invimeras palavras de ordem contra Femando Henrique Cardo, ‘O momentomaisemocionantedo din foioatoeeuménico realizado em frente ao Congresso Nacional, onde foramhomenayeadosos 19sem ter- ramortosomEidordodos Carajés Os nomes de cada um dees foram Jembrados em vor alta enquanto a rmultidio,firmadaparvitives eos ‘ecompanhelyoedasvitinas, respon ‘am "presente". Fnquantoschuva aia, a multidao reeava e eantava Inia de lonvor aos que tomabaram nu Tata pela terra. Num gest sim- Dolio, foram dstrbuidos saquinhos omn terrac alimentos abengoades. Dom Demetric Valentin, da AosILMNe 1957 | : CNBB, len uma bencao proparada pordom PedroCasaldaglia,bispoda, Digcove de Sao Félix do Xingu PAY, quefoirepetida pelos manifestantes. Naprece, dom Casaldsalia diz que ‘© Movimento reacendeachama ds ‘nossa topia, fortalecenosse marcha pela terra prometida da Reforma ‘Agraria, do trabalho coin dignidade ‘eda democracia rel” Apéso ato ecuménico, iniciou-se o ato poitin com a presenga no pa Tangwedeintimerasliderangas pli- ticas, sindieais, etudantise varios sartisias, Depoisde varias discurtos, eentrecles,dopresidentedo PCdoB, ‘Todo Amizonas, do presidente d@ PDT, Leonel Brizola, do presidente aoPi.dose Dinu, do presidente da CUT, Vicentinho, do presidente de hhonra do PY, Luiz Inde isla da Silvaeda leitura de manifestafeita pelosatores Osmiar Prados Cristina Pereira, ate fe encerrade com am ddiscursodoconrdenadarnacional de MST, Joao Pedro Stédile. Em sua fala Stédiledisse,‘ntoviemosaBra- siflia para falar com 0 presidente, viomoefalarcom voces pois avocie- dade que tem 0 poder de mudar as cvisas.e noo principe” MANIFESTAGOES: NO MUNDO Diversasmanifestagicsde apoio tas sem terra, de protesto 8 Smpu nidade no Brasiletom memsria sos 19 trabalhadores rurais mortos ex Eldoradodos arajés,noPara, mar- ceramodia 17 deabril-Dia Mundial ‘deLutaCamponesa-em todoomun- do, especialmente, em varias capi- {ais europtias, Em Paris, orca de 50 manifer- tantesdeorganivagiosnte-governa- ‘mentais realizaram manifestagoes

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