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Uso de Probióticos Na Recuperação Da Flora Intestinal
Uso de Probióticos Na Recuperação Da Flora Intestinal
INSTITUTO DE NUTRIÇÃO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TERAPIA NUTRICIONAL
Rio de Janeiro
2010
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE NUTRIÇÃO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TERAPIA NUTRICIONAL
Rio de janeiro
2010
CATALOGAÇÃO NA FONTE
UERJ / REDE SIRIUS / BIBLIOTECA CEH/A
CDU 613.292
Autorizo apenas para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial desta
monografia.
___________________________________________ _______________
Assinatura Data
Aluno: Anna Carolina Accioly Lins Santos
Título do trabalho: Uso de Probióticos na recuperação da flora intestinal.
Sub-título do trabalho: Uso de Probióticos na recuperação da flora intestinal, durante
antibioticoterapia
AVALIAÇÃO
Observações:
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AVALIADO POR:
(Nome completo, por extenso) _____________________________________
(assinatura)
Rio de Janeiro, ______ de ________________ de ________
Dedicatória:
A flora intestinal humana tem papel importante na saúde. Em alguns momentos este
equilíbrio não é alcançado e por esta razão a suplementação da dieta com probióticos se faz
necessária, para assegurar uma microbiota favorável, como por exemplo, em terapia
antimicrobiana no tratamento de infecções bacterianas. Entende-se como probióticos,
microorganismos vivos, que administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à
saúde do hospedeiro. O presente estudo descreve alguns conceitos e os benefícios que estas
substâncias conferem à saúde humana, em especial na recuperação da flora intestinal, além de
estudar a utilização de próbioticos, durante a antibioticoterapia.
The human intestinal flora performs an important role in human health. In some
instances this balance is not reached, then it is necessary to supplement the diet with
probiotics to assure a favorable microbiotic, as for example, in the antimicrobiotics therapy in
the bacterial infection treatment. The probiotics is known as living microorganisms that, when
prescribed in adequate quantities, provide great benefits to the dweller’s health. The present
study describes some concepts and the benefits that those substances provide to the human
health, particularly in the intestinal flora recovery, besides studying the use of probiotics
during the antibiotic therapy.
Key Words: Probiotics, Intestinal Flora, Antimicrobial
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 11
2. OBJETIVOS.................................................................................................................... 12
3. JUSTIFICATIVA 13
4. METODOLOGIA............................................................................................................14
5. REVISÂO TEÓRICA......................................................................................................15
5.1 Microbiota Intestinal..........................................................................................................15
5.1.1 Desenvolvimento da Microbiota Intestinal......................................................................15
5.1.2 Ações da Microbiota Intestinal........................................................................................16
5.1.3 Diferenciação da Microbiota Intestinal de acordo com a área do Trato Gastrintestinal......
...................................................................................................................................................16
5.1.4 Disbiose Intestinal............................................................................................................18
5.2. PROBIÓTICOS.................................................................................................................19
5.2.1 Conceito...........................................................................................................................19
5.2.2 Sua História......................................................................................................................20
5.2.3 Classificação e Tipos.......................................................................................................20
5.2.4 Funções............................................................................................................................23
5.2.5 Indicações........................................................................................................................26
5.2.6 Efeitos Colaterais/Contra Indicações..............................................................................29
5.2.7 Estudos Relacionados ao uso do probiótico em pacientes com uso de antibióticos............
...................................................................................................................................................30
6. CONCLUSÃO.....................................................................................................................33
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................34
12
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
2.1 Geral
2.2 Específicos
3. JUSTIFICATIVA
4. METODOLOGIA
5. REVISÃO TEÓRICA
5.1 MICROBIOTA INTESTINAL
5.1.1 Desenvolvimento da microbiota Intestinal
O trato gastrintestinal do feto é estéril, mas após o nascimento as superfícies e
mucosas são colonizadas rapidamente por microorganismos. A duração desse processo varia
de 6 a 12 meses, até que uma microbiota semelhante à de um adulto se instale (Borba LM.
2003; Nicoli JR, 2000).
O parto tem uma influência grande neste processo uma vez que a microbiota
intestinal materna é transmitida ao recém nascido durante o parto normal, o que não ocorre
nos partos cesáreos, reduzindo assim, neste grupo o estabelecimento das bactérias anaeróbias
(Adlerberth I, 1998).
Outros fatores que podem ser citados são o colostro e o leite humano, que têm
uma carga microbiana secundária variável, originada do mamilo, ductos lactíferos, pele
circundante e mãos (Carvalho G, 2002)
Durante o estabelecimento da microbiota intestinal, o teor elevado de oxigênio no
intestino do recém-nascido favorece primeiramente o crescimento de bactérias aeróbias ou
anaeróbias facultativas, como Enterobactérias, Enterococos e Stafilococos. Com o consumo
do oxigênio por estes grupos, o ambiente torna-se altamente reduzido e, portanto, adequado
ao crescimento de bactérias anaeróbias obrigatórias, ocasionando a proliferação de
Bacteróides, Bifidobactérias e Clostridium (Adlerberth I, 1998)
A localização de predominância da flora também varia. A Escherichia coli, por
exemplo, predomina no íleo distal e no cólon predominam a flora anaeróbia, com espécies do
gênero Bacteróides sendo encontradas com mais frequência (Borba LM, 2003).
5.2 PROBIÓTICOS
5.2.1. CONCEITO
Lilly & Stillwel (1965) usaram o termo probiótico para denominar substâncias
secretadas por um protozoário que estimula o crescimento de outros, e Parker (1974), para
denominar suplementos alimentares destinados a animais, incluindo microorganismos e
substâncias que afetam o equilíbrio da microbiota intestinal.
Fuller (1989) considerou que os probióticos são suplementos alimentares que
contêm bactérias vivas que produzem efeitos benéficos no hospedeiro, favorecendo o
equilíbrio de sua microbiota intestinal, enquanto Havenaar & Huis In’t Veld (1992)
consideraram que são culturas únicas ou mistas de microorganismos que, administrados a
animais ou humanos, produzem efeitos benéficos no hospedeiro por incremento das
propriedades da microbiota nativa. Esses autores restringiram o uso desse termo a produtos
que contenham microorganismos viáveis que promovem a saúde de humanos ou animais, e
que exercem seus efeitos no aparelho digestivo, no trato respiratório superior ou no trato
urogenital (Havenaar et al., 1992).
Schrezenmeir & De Vrese (2001) propuseram que o termo probiótico deveria ser
usado para designar preparações ou produtos que contêm microorganismos viáveis definidos e
21
em quantidade adequada, que alteram a microbiota própria das mucosas por implantação ou
colonização de um sistema do hospedeiro, e que produzem efeitos benéficos em sua saúde.
Atualmente, nas várias definições disponíveis, nota-se uma maior preocupação em se
enfatizar a atividade profilática ou mesmo terapêutica desses microorganismos (Fioramonti et
al., 2003).
Assim, probióticos podem ser definidos como sendo microorganismos vivos que,
se administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro
(Sanders, 2003). Eles compreendem apenas um pequeno percentual da nossa microbiota, entre
1% a 13%.
Fonte: SENOK, A.C. et al., Probiotics: facts and myths. Clin Microbiol Infect ; 11: 958–966, 2005.
5.2.4. FUNÇÕES
Os probióticos normalmente têm pouco tempo de vida e ação e, por isso mesmo,
devem ser mantidos bem refrigerados. Ao serem ingeridos através dos alimentos, vão para o
intestino e ali se somam à microbiota já existente, sem se fixarem, equilibrando-a e, com isso,
auxiliam o trabalho de absorção dos nutrientes. Suas principais funções são:
Nutricional: Síntese de vitaminas do complexo B (B1, B2, B3, B5, B6, ácido fólico, B12) e
vitamina K participando de forma importante para o pool desta vitamina no organismo;
Metabólica: As bactérias probióticas produzem ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs, como
o butirato), que são substrato metabólico para os colonócitos, promovendo, em condições
ideais, 40-50% da energia requerida. Além disso, produzem enzimas citocromo P450-like,
que estimulam a expressão gênica do citocromo no fígado favorecendo a destoxificação
hepática; evitam a ressíntese de hormônios já degradados e convertem muitos flavonóides às
suas formas ativas. Algumas cepas produzem substâncias que, após absorvidas, parecem ter
25
Diminuição do
Supressão de Probióticos colesterol sérico
patógenos
exógenos
ex: Diarréia do Desconjugação e secreção de sais
viajante biliares
Efeitos metabólicos
Fatores que influem sobre a composição da microbiota intestinal única que cada
um alberga incluem; idade, tempo de trânsito intestinal, pH intestinal, disponibilidade de
material fermentável, interação entre componentes da microbiota, suscetibilidade a infecções,
estado imunológico, requerimentos nutricionais, uso de antibióticos e imunossupressores. É
importante destacar que, destes dez fatores citados, pelo menos seis têm associação direta com
a nutrição realizada pelo indivíduo.
27
5.2.5. INDICAÇÕES
de ácido láctico, à atividade da ß-galactosidase das próprias bactérias que produzem o iogurte
e, também, à menor velocidade de esvaziamento gástrico deste em relação ao leite. A
administração de um probiótico como Sacharomyces boulardii melhora a sintomatologia em
indivíduos com déficit em sacarase-isomaltase (Kolars, 1984; Marteau, 2001; Callanan, 2005;
Janeret, 2005; Ward, 2006).
b) Diarréia – O maior número de estudos com probióticos tem incidido quer na prevenção
quer no tratamento da diarréia aguda infecciosa. Em ensaios preventivos, verificou-se uma
diminuição significativa da incidência da diarréia nas crianças que ingeriram probióticos em
comparação com os controles (Isolauri, 2003; Canani, 2007; Rolfe, 2000; Gorbach, 2000;
Shamir, 2005).
e) Constipação intestinal: Talvez o benefício dos probióticos mais estudado seja sobre a
constipação intestinal e, por isso, este é o benefício mais comprovado e com maior número de
estudos comprovativos. Os mecanismos de ação que diminuíriam o tempo de trânsito
intestinal, propostos são principalmente: aumento do peso e volume das fezes, aumento da
concentração de ácidos graxos de cadeia curta na luz intestinal, redução do pH, produção de
gases, estímulo à produção de colecistocinina, redução do limiar de resposta à estímulo
químico da musculatura lisa do ceco e metabolização bacteriana dos ácidos biliares liberados
(Amores et al., 2004; Rodrigues, 2008).
Estudos apontam melhorias na dor e na flatulência, além de alívio na constipação
com a administração de Bifidobacterium animalis. Um estudo revela que a administração de
B. animalis DN-173 010 reduziu, em até 40%, o tempo de trânsito colônico em humanos
(Rodrigues, 2008).
lipoproteína VLDL, contribui para a redução dos níveis plasmáticos dos triglicérideos
(Pereira; Mccartney; Gibson, 2003; Chiu et al., 2005; Liong; Shang, 2005; Zhao; Yahg,
2005).
h) Alergia: A microbiota intestinal modula a resposta imunológica por afetar, nos primeiros
anos de vida, o desenvolvimento do tecido linfático associado ao intestino (GALT). Por este
motivo, o uso de agentes microbianos apropriados, em idades precoce, pode reduzir o risco de
atopia. Há algumas evidências de redução de manifestações alérgicas específicas com o uso
de bactérias ácido-lácticas (Rodrigues, 2007).
i) Infecção por Helicobacter pylori: Estudos in vitro e in vivo relatam que a associação de
bactérias ácido-lácticas com antibióticos para o tratamento de Helicobacter pylori exerce um
efeito antagonista a este patógeno, embora a erradicação da bactéria não tenha sido obtida.
j) Infecções virais: O efeito benéfico dos probióticos em infecções virais está ligado ao
estímulo ao sistema imunológico do hospedeiro e com a exclusão competitiva. Estudos em
humanos apontam que bactérias ácido-lácticas podem estimular a produção de gama-IFN
pelos linfócitos sanguíneos periféricos, aumentar o IgA sérico e estimular a capacidade
fagocítica de leucócitos. Sugere-se que o consumo regular de probióticos pode ter efeito
benéfico na redução de infecções do trato respiratório em longo prazo (Rodrigues, 2007).
resolve com o tempo. Alguns estudos mostram certas exceções de reações adversas severas
com o uso de probióticos, como no caso de pacientes internados em unidades de terapia
intensiva e/ou com o estado imunológico extremamente debilitado e alta permeabilidade
intestinal, ocorrendo a translocação bacteriana e bacteremia.
Os autores Besselink MG, et al., estudaram os efeitos da profilaxia com
probióticos em pacientes com pancreatite aguda grave. Os métodos utilizados neste estudo
multicêntrico, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo em 298 pacientes, com
previsões de pancreatite aguda (APACHE > 8, Imrie score > 3 ou PCR > 150 mg / L) foram
distribuídos aleatoriamente dentro de 72h de início dos sintomas para receber uma preparação
de multiespécies de probióticos (n = 153) ou placebo (n = 145), administrada via enteral duas
vezes por dia durante 28 dias. O primeiro ponto foi o composto de complicações infecciosas,
ou seja, necrose pancreática infectada, bacteremia, pneumonia, urosepsis, ou ascite infectada,
durante a internação de 90 dias de acompanhamento. A análise foi por intenção de tratar. Um
indivíduo em cada grupo foi excluído das análises devido a diagnósticos incorretos de
pancreatite, portanto, 152 indivíduos do grupo de probióticos e 144 no grupo placebo foram
analisados. Os grupos foram praticamente os mesmos na linha de base em termos de
características do paciente e da gravidade da doença. As complicações infecciosas ocorreram
em 46 (30%) pacientes no grupo de probióticos e 41 (28%) daqueles no grupo placebo (risco
relativo 1,06, IC 95% 0,75-1,51). 24 (16%) pacientes no grupo de probióticos morreram,
comparado com nove (6%) no grupo placebo (risco relativo 2,53, IC 95% 1,22-5,25). Nove
pacientes do grupo de probióticos desenvolveram isquemia no intestino (oito com desfecho
fatal), em comparação com nenhum no grupo placebo (p = 0,004). Resultando nos pacientes
com pancreatite aguda grave prevista, a profilaxia com probióticos com esta combinação de
cepas probióticas não reduz o risco de complicações infecciosas e sendo associado com um
risco aumentado de mortalidade. A profilaxia com probióticos não deve ser administrado
nesta categoria de pacientes.
tratamento ocorreu durante sete dias e os resultados obtidos foram: nenhum paciente obteve
sepse por lactobacilos, aumento de IgG e IgA secretora e redução na diarréia (23% placebo,
14% bactérias).
Rohde LC, et al., estudaram o uso de probióticos na prevenção e no tratamento da
diarréia associada ao uso de antibiótico. A pesquisa mostrou que 90% das infecções causadas
por Clostridium difficile são causadas pelo uso de antibióticos (principalmente
fluoroquinolonas (norfloxacino, ciprofloxacino, levofloxacino...), clindamicina e
cefalosporinas). O Tratamento para Clostridium difficile iniciou-se com metronidazol 500mg
3x/dia durante 10 dias, pelo fato de não ter ocorrido uma melhora, o fármaco foi substituído
por vancomicina 125mg 4x/dia durante 10 dias via oral ou via enteral. Por infusão venosa a
Vancomicina não alcançaria o cólon.
Segundo os autores são considerados probióticos as bactérias que:
1. São resistentes à digestão gástrica, biliar e pancreática;
2. Estão em número suficientes para levar a alterações;
3. Viáveis após a cultura, manipulação e armazenamento;
4. Habilidade em trazer benefícios funcionais ao hospedeiro;
5. Capacidade de induzir resposta na microflora intestinal;
6. Grande resistência aos antibióticos;
7. Quando não tem colonização permanente na mucosa colônica; sendo dois mais
eficientes como o Saccharomyces boulardii e Lactobacilus GG.
- Saccharomyces boulardii:
- Fungo não existente na microbiota normal do intestino.
- Estudos demonstram redução na incidência de diarréia associada a antibiótico, mas não em
pacientes críticos.
- Quando associado à vancomicina, reduz recorrência de diarréia associada à Clostridium
Difficile. Possui uma forte evidência.
- É eliminado de 2 a 5 dias após o término do uso.
- Lactobacilus GG:
- Forte evidência em redução de diarréia associada a antibiótico em crianças, mas não em
adultos.
- Combinações de cepas reduzem em quase 52% a diarréia associada a antibiótico.
33
Probióticos feitos diretamente via jejunal tem maior número de bactérias viáveis e
questiona-se se há riscos.
Bacteremia por lactobacilos e fungemia por S. Boularddi ocorre em raros casos
em pacientes imunodeprimidos. Não há relato de bacteremia por Bifidobactérias.
Probióticos (L. rhamnosus, casei e Bifidobacterium breve) que produzem L -
lactato reduzem a acidose láctica em pacientes com síndrome do intestino curto e os
probióticos que produzem ácido lático devem ser evitados.
Bacillus são contra indicados, pois são resistentes às defesas do organismo e
difíceis de erradicar, podendo levar à translocação bacteriana.
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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