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CURSO DE DIMENSIONAMENTO

E ELABORAÇÃO DE PROJETO DE
ENERGIA SOLAR
ALEF DA SILVA BEZERRA – ENGENHEIRO ELETRICISTA
DIEGO PEREIRA TARGINO – ENGENHEIRO ELETRICISTA

01
Cronograma Geral
1° DIA

• Desenvolvimento da Energia Solar;


• Panorama Nacional da Energia Solar no Brasil;
• Incentivos do Governo Brasileiro Para Instalação de Geradores
Fotovoltaicos de Pequenos e Grandes Consumidores;
• Intervalo;
• Principais Materiais Utilizados nos Projetos de Energia Solar;
• Principais Fornecedores de Painéis e Inversores Aprovados pelo
INMETRO;
• Dimensionamento da Potência do Gerador para Clientes
Categoria B;
• Aplicação e Exemplos.
02
Cronograma Geral
2° DIA

• Revisão e Fixação do Conteúdo do Primeiro Dia;


• Dimensionamento da Potência do Gerador para Clientes
Categoria A;
• Aplicação e Exemplos;
• Intervalo;
• Introdução a Norma Reguladora NDU 013 para Modelo do
Projeto em Baixa Tensão;
• Apresentação e Explicação dos Projetos da Allwatts Enegnheria,
Aprovados na Energisa e Cosern.

03
Cronograma Geral
3° DIA

• Revisão e Fixação dos Conteúdos Apresentados Anteriormente;


• Dimensionar e Projetar um Gerador Fotovoltaico no AutoCad
Seguindo a NDU 013;
• Intervalo;
• Agradecimento e Entrega de Certificados (OBS: O
CERTIFICADO SERÁ ENTREGUE APENAS PARA QUEM
TERMINAR O PROJETO FINAL DO CURSO).

04
Desenvolvimento da Energia Solar
Antes de debater a energia solar fotovoltaica, é necessário
conhecer o início do estudo e desenvolvimento dessa tecnologia, que
começou com a descoberta do efeito fotovoltaico pelo francês Edmond
Becquerel, conceito fundamental para o funcionamento da tecnologia e
o que contribuiu para o desenvolvimento dos primeiros painéis de
Selênio.
Porém, a maioria dos painéis solares utilizados hoje são feitos
com células fotovoltaicas a base de silício. Por isso, uma parcela da
comunidade científica credita a invenção da célula solar aos
cientistas Daryl Chapin, Calvin Fuller e Gerald Pearson, os quais
produziram pela primeira vez uma célula solar de silício, no laboratório
Bell, em 1954.

05
Desenvolvimento da Energia Solar

A primeira grande aplicação dos painéis solares foram feitas em


satélites, quando o Vanguard I foi lançado em sua viagem espacial com
um painel minúsculo, de 1 Watt, para alimentar o seu rádio.

06
Panorama Nacional da Energia Solar no Brasil

A instalação de painéis solares para a geração de energia


elétrica em residências, comércios e indústrias triplicou no Brasil em
2019, em relação ao ano anterior. Em 2019 foram 95,3 mil instalações,
enquanto em 2018 o número era de 30 mil. As informações foram
divulgadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No total
funcionam no país 145,3 mil estruturas que produzem a própria energia
por meio da geração distribuída (GD) fotovoltaica.
Ainda segundo o levantamento da Aneel, essa quantidade
refere-se somente à produção local de energia solar (quando a geração é
próxima ao lugar de consumo). Somando toda a GD, incluindo a
produção compartilhada e remota, o total de instalações feitas só no ano
passado chegou a 113,2 mil. No acumulado desde 2012, o número de
instalações de sistemas fotovoltaicos totaliza 171 mil.

07
Panorama Nacional da Energia Solar no Brasil

Em dados de dezembro de 2018, o Brasil já contava com 1,84


GW de capacidade instaladas, e a previsão para 2024 é que
aproximadamente 900 mil sistemas estejam instalados. Várias cidades
contaram com investimentos em energia solar, na Paraíba as cidades de
Coremas e Malta contam com duas usinas 300 MW e 67 MW,
respectivamente.

08
Panorama Nacional da Energia Solar no Brasil

09
Panorama Nacional da Energia Solar no Brasil
Vários outros setores, além da residencial, cresceram nesses
últimos anos como, pequenos e grandes comércios, industrias, usinas
solares e o setor rural investiram na energia solar

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Incentivos do Governo Brasileiro
Para Instalação de Geradores
Fotovoltaicos de Pequenos e
Grandes Consumidores

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Financiamento Pessoa Jurídica
• Inicialmente será necessário a abertura da conta jurídica no banco;
• Após a abertura, será necessário a apresentação da proposta pela
empresa responsável pela instalação do projeto;
• Para projetos de até r$ 50.000,00 será necessário um avalista;
• Para projetos acima de r$ 50.000,00 será necessário apresentar
garantias, pois o banco financia até 75%;
• Deverá ser pago uma taxa de análise no valor de 0,75% do valor do
projeto;
• Ao ser aprovado pelo banco, o pagamento será efetuado em 3 etapas:
70% ao apresentar a nota fiscal e o parecer de acesso, 15% com a
chegada do material e por fim, 15% quando a energisa efetuar a
ligação do sistema.

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Financiamento Pessoa Física

• Elaboração de cadastro do cliente, cônjuge e avalista.


• RG, CPF, Titulo de eleitor, comprovante de endereço, comprovante de renda, certidão de
casamento e copia da escritura do imóvel.
• Documentos referente a proposta de crédito.
• Orçamento/projeto;
• Conta utilizada no dimensionamento em nome do proponente;
• Pagamento da tarifa
• Garantias da operação
• Responsabilidade do cliente até R$ 50.000,00
• Financiar 100% = Aval
• Garantia complementar: aplicação em Fundo de investimento correspondente a 5%
do valor financiado.
• Responsabilidade do cliente acima de R$ 50.000,00
• Financiar 100% = Aval + Alienação + outra garantia real
• Financiar em torno de 70% = Aval + Alienação
• Garantia complementar: aplicação em Fundo de investimento correspondente a 5%
do valor financiado.
• Prazo
• Até 8 anos
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Fne Sol. Para Empresas e Produtores Rurais

• Publico alvo
• empresas industriais, agroindustriais, comerciais e de prestação de serviços,
produtores rurais, suas cooperativas, e empresas rurais;
• Itens financiáveis:
• todos os componentes dos sistemas de micro e minigeração de energia elétrica
fotovoltaica, eólica ou de biomassa, bem como sua instalação;
• Financiamento de até 100% do valor do investimento, a depender do porte e
localização do cliente.
• Possibilidade de alienação fiduciária dos equipamentos:
• Em composição com outras garantias;
• Ou como única garantia real da operação, desde que limitado o financiamento a até
90% do valor das placas e inversores componentes do sistema.
• Possibilidade do valor das parcelas ser equivalente à redução projetada na conta
de energia do mutuário após a implantação do sistema de compensação;
• Bônus de 15% sobre os juros, concedido exclusivamente se o mutuário pagar as
prestações até as datas dos respectivos vencimentos;
• Taxa de juros abaixo da média do mercado (consulte a agência mais próxima ou
o portal do BNB na internet);
• Prazo de até 12 anos; 14
Financiamento
Agroamigo Sol
• Público-Alvo:
• Agricultores Familiares que utilizem a metodologia Do Microcrédito Rural
Produtivo Orientado Do Banco do Nordeste (Agroamigo).
• Financiamentos para
• Iluminação e acionamento de eletrodomésticos
• Bombeamento de água com a energia solar
• Sistemas de irrigação
• Dessalinização
• Eletrificação de cerca
• Programas de Financiamento
• Pronaf Grupo B
• Pronaf Mulher
• Pronaf Mais Alimentos
• Pronaf Semiárido
• Pronaf Agroindústria
• Pronaf Jovem
• Pronaf Floresta
• Processo de Crédito 15
• De acordo com a metodologia do Agroamigo do Banco do Nordeste
Algumas Das Nossas Instalações

• Caraúbas/RN

16
• Patos/PB

17
• Pombal/PB

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Incentivo Fiscal

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, assinou


portaria criando o Programa de Desenvolvimento da Geração
Distribuída de Energia Elétrica (ProGD) para estímulo da geração de
energia a partir de placas solares dentro das unidades consumidoras,
que possa ser compartilhada com o sistema das distribuidoras de
energia (on-grid).
O governo prevê um potencial de investimentos de R$ 100
bilhões nessas tecnologias e que 2,7 milhões de unidades consumidoras
poderão aderir ao programa até 2030. Todo esses recursos são
repassados aos bancos que disponibilizam com taxas de juros, tempo de
financiamento, carência e documentação necessária escolhida por cada
instituição separadamente.
Outro ponto importante, em julho de 2020, o governo brasileiro
zerou as taxas de impostos aplicado a importação de sistemas de
energia solar, o que favorece ainda mais o crescimento.

19
Incentivo Fiscal

Outra grande vantagem do investimento em energia solar


repassada pelo governo federal, foi a isenção do ICMS (Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços) para o cliente final, portanto
facilita no valor do produto, e a isenção também continua no
pagamento da energia mensalmente.

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Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
Para um projeto de energia solar residencial serão necessários
os seguintes materiais:
• Estrutura de Fixação;
• Painéis Fotovoltaicos;
• String Box;
• Inversor de Frequência CC/CA;
• Conectores MC4;
• Cabos CC e CA;
• Ferramentas para Montagem dos painéis e do Inversor.

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Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
A estrutura para fixação das placas se divide em duas:
Parafuso para fixação no telhado e o perfil de alumínio.
• Parafuso de Fixação:

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Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
• Estrutura de Fixação:

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Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
O próximo item é o painel fotovoltaico, que pode ser de três
tipo:
• Monocristalino:

São mais eficientes e feitos de


células monocristalinas de silício. O silício
utilizado deve ter elevada pureza, o que
envolve um processo complexo para
fabricar os cristais únicos de cada célula.

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Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
• Policristalina:

São um pouco menos eficientes


que os monocristalinos. Nestes painéis as
células são formadas por diversos e não
somente um cristal, dando uma aparência
de vidro quebrado à célula.

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Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
• Filme fino:

O material fotovoltaico é
depositado diretamente sobre uma
superfície, como metal ou vidro para
formar o painel. São muito mais baratos e
também muito menos eficientes. A área
disponível pode ser uma restrição, pois a
baixa eficiência deve ser compensada por
uma área maior.

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Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
• Características módulos fotovoltaicos
• Inclinação
Então, se você possui um telhado com face voltada ao norte e não há sombras
nesta parte do telhado, deveria instalar o seu painel solar fotovoltaico nesta face.
Desta forma o seu gerador de energia solar produzirá mais energia.
Para sistemas fotovoltaicos conectados a rede elétrica, o ângulo de inclinação
igual ao da Latitude é normalmente o melhor ângulo para se instalar um painel
fotovoltaico. Ex: A Latitude do Rio de Janeiro é 22° , portanto a melhor posição
possível para um painel fotovoltaico no RJ é: Face Norte a 22° de inclinação
Para aqueles que não têm uma face do telhado voltada ao Norte, não se
preocupem!
A perda de geração da energia solar fotovoltaica não é tão grande se o sistema for
instalado nas faces voltadas ao Leste e Oeste:
As perdas direcionais para telhados com face NE ou NO variam entre 3% e 8%.
27
Para um telhado com face Leste ou Oeste, você pode perder entre 12% e 20%.
Para face Sul, as perdas são muito grandes. Somente considere instalar nesta parte
do seu telhado se você morar na região Norte do Brasil.
Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
Exemplo:
No Brasil, devido a sua posição privilegiada em relação ao Sol, é melhor
o sistema fotovoltaico ter um grau de Inclinação menor do que o da Latitude do
que maior. Ex: se a sua propriedade encontra-se em São Paulo (Latitude
aproximada de 23°), a sua casa possui dois telhados com face norte: o Primeiro
é bem inclinado, com uma inclinação aproximada de 32°. O segundo Telhado é
mais plano, com uma inclinação de aproximadamente 10°. Se você tiver que
escolher entre os dois, o com a inclinação menor do que a latitude deve gerar
mais energia.
Na realidade, o seu instalador deve saber exatamente qual é a melhor posição
para instalar o seu sistema de energia solar fotovoltaica. Ele deve ser capacitado
para lhe informar as perdas de energia de acordo com a orientação, inclinação e
localização geográfica no Brasil.

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Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
• Modulo fotovoltaico
• Sombreamento
Os sistemas de energia solar fotovoltaicos geram eletricidade em
função da quantidade de luz solar que recebem, quando ocorre um
sombreamento no arranjo solar fotovoltaico provocado por qualquer
objeto, edificações, árvores, vegetação ou até por outros painéis solares,
a produção de energia diminui drasticamente reduzindo a geração de
energia em até 75%.
O sombreamento de uma célula solar restringe o fluxo de elétrons que
circulam pelo módulo solar fotovoltaico, assim, a corrente em todo o
módulo solar é reduzida, o que significa diminuir a irradiação solar,
consequentemente a geração produzida.
Quando um módulo solar fotovoltaico é sombreado, a área
sombreada age como um resistor, fazendo com que a potência gerada
seja dissipada na forma de calor, os chamados hot-spots (pontos 29
quentes), que ao longo prazo podem danificar os painéis solares.
Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
Depois da instalação das placas, vêm o sistema de proteção
(Externa do Inversor) que protege contra curtos e surtos elétricos.

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Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
String Box

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Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
Para finalizar, o equipamento que converte o sinal continuo CC
das placas para alternado CA da rede de transmissão.

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Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
As principais empresas do mercado brasileiro para energia solar
são: Sices Brasil, Aldo, Intelbras e PHB Solar. A Sices, Aldo trabalham
com os painéis das seguintes marcas: Canadian, Qcell, BYD e Já solar.
Os inversores são: Canadian, Fronius, ABB, Growatt, Refusol e
Sungrow. Todos essas marcas são aprovadas pelo INMETRO e tem
credibilidade no mercado.
A PHB Solar trabalha com os painéis Jinko Solar e Canadian, já
os inversores são da própria PHB primeira empresa a ter o selo do
INMETRO, sendo está um empresa nacional. A Intelbras trabalha com
uma linha própria, que vai da estrutura de fixação ao inversor.

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Dimensionamento da Potência do Gerador

Antes de elaborar o projeto de energia solar fotovoltaica para a


concessionaria de energia elétrica, temos que dimensionar a potência do
gerador fotovoltaico.
Para fazer esse dimensionamento, temos que saber em qual
categoria o cliente está inserido: Categoria A e Categoria B. Na
categoria A estão enquadrados grandes clientes, conhecidos como
cliente por demanda contratada. Já na categoria B estão os clientes
residenciais e pequenos comércios.

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Cliente Categoria B

A Categoria B é Subdividida em:


• B1 residencial e residencial baixa renda
• B2 rural, cooperativa de eletrificação rural e serviço público de
irrigação
• B3 - demais classes
• B4 - iluminação pública
Neste curso, o cliente residencial será o nosso cliente alvo, pois
será feito o dimensionamento e projeto para essa categoria que teve o
maior crescimento no ramo da energia solar no Brasil.
O primeiro passo é entender a conta de energia elétrica da
concessionaria que o administra.

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36
Cliente Categoria B

37
Cliente Categoria B

38
Cliente Categoria B

39
Cliente Categoria B

Agora que conhecemos a conta de energia, deveremos fazer o


dimensionamento de acordo com a média de consumo mensal.
Depois de saber a média, deveremos encontrar através da
latitude e longitude o HSP (Horas de Sol Pleno) da cidade onde vai ser
instalado o sistema de energia solar fotovoltaico. Para isso usaremos o
site da CRESESB.

http://www.cresesb.cepel.br/index.php?section=sundata&

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Cliente Categoria B

Agora já podemos dimensionar o gerador fotovoltaico:

1. Deveremos dividir a média pela quantidade de dias de um mês


comercial (30 dias);
2. Dividir o resultado pelo HSP da cidade;
3. Dividir por 0,75 tirando alguma perda e garantindo que o cliente
terá os kwh/mês projetado por mais tempo.

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Exemplo 1
Encontre a potencia de pico que melhor se adeque a esta residência localizada
Na cidade de Salvador/BA
Hist. Consumo Passos
Mar 100 1. Calcule a media de consumo
Fev 100
Jan 154
2. Encontre o HSP
Dez 141 3. Defina qual melhor
Nov 146
Out 135
inclinação
Set 133 4. Calcule a Potencia de pico
Ago 128
necessária para o sistema
Jul 119
Jun 105
Mai 108
Abr 102
Mar 95

Dicas
1. Utilize os últimos 12 meses do histórico de consumo da conta
2. Utilize o Gmaps ou similar para encontrar as coordenadas da 42
cidade a ser instalado o sistema, pois será necessário para a
plataforma CRESESB. Link:
http://www.cresesb.cepel.br/index.php?section=sundata&
3. A partir do plano de inclinação defina o HSP médio anual
4. Utilize a eficiência do sistema em 75%
Exemplo 1

Media KWh/mês 122,5833333

Coordenadas -12.928677, -38.429213

Plano 13° N

HSP Medio 5,16

Potencia KWP 1,055842664

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Exemplo 2
Encontre a potencia de pico que melhor se adeque a esta residência localizada
Na cidade de Santos/SP
Hist. Consumo Passos
Dez 210 1. Calcule a media de consumo
Nov 276
Out 228
2. Encontre o HSP
Set 241 3. Defina qual melhor
Ago 237
Jul 196
inclinação
Jun 171 4. Calcule a Potencia de pico
Mai 196
necessária para o sistema
Abr 150
Mar 211
Fev 167
Jan 393
Dez 125

Dicas
1. Utilize os últimos 12 meses do histórico de consumo da conta
2. Utilize o Gmaps ou similar para encontrar as coordenadas da 45
cidade a ser instalado o sistema, pois será necessário para a
plataforma CRESESB. Link:
http://www.cresesb.cepel.br/index.php?section=sundata&
3. A partir do plano de inclinação defina o HSP médio anual
4. Utilize a eficiência do sistema em 75%
Media KWh/mês 223

Coordenadas -23.946358, -46.348110

Plano 24° N

HSP Medio 4,07

Potencia KWP 2,435162435

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Exemplo 3
Encontre a potencia de pico que melhor se adeque a esta residência localizada
Na cidade de Caraúbas/RN
Hist. Consumo
Passos
Dez 899
Nov 1017 1. Calcule a media de consumo
Out 828 2. Encontre o HSP
Set 756
Ago 1090 3. Defina qual melhor
Jul 1049 inclinação
Jun 913
Mai 878
4. Calcule a Potencia de pico
Abr 977 necessária para o sistema
Mar 900
Fev 851
Jan 1575
Dez 1142

Dicas
1. Utilize os últimos 12 meses do histórico de consumo da conta
2. Utilize o Gmaps ou similar para encontrar as coordenadas da 47
cidade a ser instalado o sistema, pois será necessário para a
plataforma CRESESB. Link:
http://www.cresesb.cepel.br/index.php?section=sundata&
3. A partir do plano de inclinação defina o HSP médio anual
4. Utilize a eficiência do sistema em 75%
Exemplo 3

Media KWh/mês 977,75

Coordenadas -5.788170, -37.551541

Plano 6° N

HSP Medio 5,95

Potencia KWP 7,303454715

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Clientes Categoria A
A Categoria A é Subdividida em:
• A1 - tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV
• A2 - tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV
• A3 - tensão de fornecimento de 69 kV
• A3a - tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV
• A4 - tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV
• AS - tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV, atendida a partir
de sistema subterrâneo de distribuição e faturada no Grupo A
excepcionalmente
Neste curso, o cliente comercial será o nosso cliente alvo, pois
será feito o dimensionamento e projeto para essa categoria.
O primeiro passo é entender a conta de energia elétrica da
concessionaria que o administra
04
05
06
Clientes Categoria A

07
Clientes Categoria A

08
Cliente Categoria A

Agora que conhecemos a conta de energia, deveremos fazer o


dimensionamento de acordo com a média de consumo mensal.
Depois de saber a média, deveremos encontrar através da
latitude e longitude o HSP (Horas de Sol Pleno) da cidade onde vai ser
instalado o sistema de energia solar fotovoltaico. Para isso usaremos o
site da CRESESB.

http://www.cresesb.cepel.br/index.php?section=sundata&

09
Cliente Categoria A

• Definindo Qual potencia usar


• Compensa o investimento?
• Calculo de payback


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Exemplo 1

Calcule o payback para uma proposta de R$ 102.785,50, com


estimativa de geração mensal de R$ 2459,35.
R: 3,48 Anos

11
Exemplo 2

Calcule o payback para uma proposta de R$ 35.175,74, com estimativa


de geração mensal de R$ 259,42.
R: 11,9 Anos

12
Cliente Categoria A
Agora já podemos dimensionar o gerador fotovoltaico:
1. Para a categoria A, só se pode abater o consumo ativo fora de
ponta.
2. A patir do histórico do consumo ativo fora de ponta obtemos o
consumo médio anual.
3. Deveremos dividir a média pela quantidade de dias de um mês
comercial (30 dias);
4. Dividir o resultado pelo HSP da cidade;
5. Dividir por 0,75 tirando alguma perda e garantindo que o cliente
terá os kwh/mês projetado por mais tempo.

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Exemplo 1

Calcule o payback do cliente a partir dos seguintes dados:


Hist. Demanda Fora de Ponta Hist. Demanda hora de Ponta Valor KWh 0,30
Mês Ativo Reativo Mês Ativo Reativo Eficiência do sistema (%) 75
jan 20156 1814,04 jan 205 18,45 Irradiação Solar () 5,85
fev 20147 1813,23 fev 194 17,46 Valor do KW Solar 2100
mar 19458 1751,22 mar 215 19,35 Faixa de Lucro (%) 60
abr 18554 1669,86 abr 210 18,9
mai 21847 1966,23 mai 185 16,65
jun 20365 1832,85 jun 200 18
jul 21447 1930,23 jul 230 20,7
ago 19246 1732,14 ago 214 19,26
set 22654 2038,86 set 198 17,82
out 21159 1904,31 out 187 16,83
14
nov 20965 1886,85 nov 210 18,9
dez 19880 1789,2 dez 211 18,99
• Passo 1: Escolher consumo a ser abatido
R: Consumo ativo fora de ponta
• Passo 2: Fazer a media do Consumo
R: 20489,83 KWh
• Passo 3: Calcular a potencia do kit
R: 155,44 KWP
• Passo 4: Calcule o valor da Proposta
R: R$ 522279,50
• Passo 5: Calcule o payback
R: 7,09 Anos
• Passo 6: Viabilidade
R: Viável, mas depende

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Exemplo 2

Calcule o payback do cliente a partir dos seguintes dados:


Hist. Demanda Fora de Ponta Hist. Demanda hora de Ponta Valor KWh 0,2
Mês Ativo Reativo Mês Ativo Reativo Eficiência do sistema (%) 75
Irradiação Solar () 5,85
jan 20156 1814,04 jan 205 18,45
Valor do KW Solar 2100
fev 20147 1813,23 fev 194 17,46
Faixa de Lucro (%) 60
mar 19458 1751,22 mar 215 19,35
abr 18554 1669,86 abr 210 18,9
mai 21847 1966,23 mai 185 16,65
jun 20365 1832,85 jun 200 18
jul 21447 1930,23 jul 230 20,7
ago 19246 1732,14 ago 214 19,26
set 22654 2038,86 set 198 17,82
out 21159 1904,31 out 187 16,83
16
nov 20965 1886,85 nov 210 18,9
dez 19880 1789,2 dez 211 18,99
• Passo 1: Escolher consumo a ser abatido
R: Consumo ativo fora de ponta
• Passo 2: Fazer a media do Consumo
R: 20489,83 KWh
• Passo 3: Calcular a potencia do kit
R: 155,44 KWP
• Passo 4: Calcule o valor da Proposta
R: R$ 522279,50
• Passo 5: Calcule o payback
R: 10,64 Anos
• Passo 6: Viabilidade
R: Inviável, mas depende

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Exemplo 3

Calcule o payback do cliente a partir dos seguintes dados:


Hist. Demanda Fora de Ponta Hist. Demanda hora de Ponta Valor KWh 0,3
Mês Ativo Reativo Mês Ativo Reativo Eficiência do sistema (%) 75
jan 20156 1814,04 jan 205 18,45 Irradiação Solar () 4,2
fev 20147 1813,23 fev 194 17,46 Valor do KW Solar 2100
mar 19458 1751,22 mar 215 19,35 Faixa de Lucro (%) 60
abr 18554 1669,86 abr 210 18,9
mai 21847 1966,23 mai 185 16,65
jun 20365 1832,85 jun 200 18
jul 21447 1930,23 jul 230 20,7
ago 19246 1732,14 ago 214 19,26
set 22654 2038,86 set 198 17,82
out 21159 1904,31 out 187 16,83
18
nov 20965 1886,85 nov 210 18,9
dez 19880 1789,2 dez 211 18,99
• Passo 1: Escolher consumo a ser abatido
R: Consumo ativo fora de ponta
• Passo 2: Fazer a media do Consumo
R: 20489,83 KWh
• Passo 3: Calcular a potencia do kit
R: 216,51 KWP
• Passo 4: Calcule o valor da Proposta
R: R$ 727460,74
• Passo 5: Calcule o payback
R: 9,87 Anos
• Passo 6: Viabilidade
R: Praticamente inviável, mas depende

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Exercícios de Fixação

1. Projete o sistema fotovoltaico para os seguintes dados:

Valor KWh 0,35


Hist. Demanda Fora de Ponta Hist. Demanda hora de Ponta
Eficiência do sistema (%) 75
Mês Ativo Reativo Mês Ativo Reativo
jan 10231 920,79jan 511,55 46,0395 Irradiação Solar () 5,85
fev 10546 949,14fev 527,3 47,457 Valor do KW Solar 2000
mar 9530 857,7mar 476,5 42,885
Faixa de Lucro (%) 45
abr 10785 970,65abr 539,25 48,5325
mai 11255 1012,95mai 562,75 50,6475
jun 10546 949,14jun 527,3 47,457
jul 9641 867,69jul 482,05 43,3845
ago 9870 888,3ago 493,5 44,415
set 9714 874,26set 485,7 43,713
out 10372 933,48out 518,6 46,674
nov 10158 914,22nov 507,9 45,711
dez 9643 867,87dez 482,15 43,3935 20
• Passo 1: Escolher consumo a ser abatido
R: Consumo ativo fora de ponta
• Passo 2: Fazer a media do Consumo
R: 10190,92 KWh
• Passo 3: Calcular a potencia do kit
R: 77,20 KWP
• Passo 4: Calcule o valor da Proposta
R: R$ 223868,25
• Passo 5: Calcule o payback
R: 5,25 Anos
• Passo 6: Viabilidade
R: Viável

20
Exercícios de Fixação

2. Projete o sistema fotovoltaico para os seguintes dados

Valor KWh 0,3


Hist. Demanda Fora de Ponta Hist. Demanda hora de Ponta
Eficiência do sistema (%) 75
Mês Ativo Reativo Mês Ativo Reativo
jan 10231 920,79jan 511,55 46,0395 Irradiação Solar () 4,2
fev 10546 949,14fev 527,3 47,457 Valor do KW Solar 2100
mar 9530 857,7mar 476,5 42,885
Faixa de Lucro (%) 60
abr 10785 970,65abr 539,25 48,5325
mai 11255 1012,95mai 562,75 50,6475
jun 10546 949,14jun 527,3 47,457
jul 9641 867,69jul 482,05 43,3845
ago 9870 888,3ago 493,5 44,415
set 9714 874,26set 485,7 43,713
out 10372 933,48out 518,6 46,674
nov 10158 914,22nov 507,9 45,711
dez 9643 867,87dez 482,15 43,3935 21
• Passo 1: Escolher consumo a ser abatido
R: Consumo ativo fora de ponta
• Passo 2: Fazer a media do Consumo
R: 10190,92 KWh
• Passo 3: Calcular a potencia do kit
R: 107,52 KWP
• Passo 4: Calcule o valor da Proposta
R: R$ 361277,037
• Passo 5: Calcule o payback
R: 9,87 Anos
• Passo 6: Viabilidade
R: Praticamente inviável, mas depende

22
CURSO DE DIMENSIONAMENTO
E ELABORAÇÃO DE PROJETO DE
ENERGIA SOLAR
ALEF DA SILVA BEZERRA – ENGENHEIRO ELETRICISTA
DIEGO PEREIRA TARGINO – ENGENHEIRO ELETRICISTA

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