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APÊNDICE

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
A
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○




Números Reais, Intervalos e




Desigualdades



○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
A Figura A.1 descreve as várias categorias de números encontradas neste livro. Os mais simples
NÚMEROS REAIS são os números naturais
1, 2, 3, 4, 5, ...
Números complexos: Eles são um subconjunto dos inteiros
a + bi, onde i = √–1
Números reais: ..., –4, –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, 4, ...
Números racionais e irracionais
Números 2 7 23 os quais, por sua vez, são um subconjunto dos números racionais, que são formados tomando-se
; ; ; 0,19; – 5
racionais: 3 5 1 2 as razões de inteiros (evitando-se a divisão por 0). Alguns exemplos destes números são
Inteiros:
..., –4, –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, 4, ... 2
3 , 75 , 23 = 23
1 , 0,19 = 100
19
, − 25 = −5
2 = 5
−2
Números naturais:
1, 2, 3, 4, 5, ... Os gregos antigos acreditavam que a toda quantidade mensurável corresponderia um número
racional. Porém, esta idéia passou por uma reviravolta no século V a.C; quando Hippaso de
Figura A.1 Metaponto* demonstrou a existência de números irracionais, isto é, números que não podem
ser expressos como a razão de dois inteiros. Usando métodos geométricos, ele mostrou que o
comprimento da hipotenusa do triângulo na Figura A.2 não podia ser expresso como uma razão
entre inteiros, provando, desse modo, que a raiz quadrada de dois é um número irracional. Outros
exemplos de números irracionais são
√2
1
3, 5, 1 + 2 , 3
7, π , cos19
Juntando os números irracionais aos números racionais, obtém-se o que é chamado de sistema
1 de números reais, e qualquer número racional ou irracional é chamado de número real.
Figura A.2
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Como a raiz quadrada de um número real não pode ser negativa, a equação
NÚMEROS COMPLEXOS
x2 = –1
não tem solução no sistema de números reais. No século XVIII, os matemáticos resolveram este
problema inventando um novo número, o qual denotaram por

i = −1
definido com a propriedade de que i2 = – 1. E isto, por sua vez, levou ao desenvolvimento dos

* HIPPASO DE METAPONTO (cerca de 500a.C.). Filósofo pitagórico grego. De acordo com a lenda, Hippaso fez a sua
descoberta no mar e, como este resultado contradizia a doutrina de pitagóricos fanáticos, foi jogado para fora da embarcação.
A sua descoberta é uma das mais fundamentais em toda a história da ciência.
A2 NÚMEROS REAIS, INTERVALOS E DESIGUALDADES

números complexos, os quais têm a forma


a + bi
onde a e b são números reais. A seguir, alguns exemplos destes números:
2
2 + 3i 3 – 4i 6i 3
2
|a = 2, b = 3| |a = 3, b = –4| |a =0, b = 6| |a = , b = 0|
3
Observe que todo número real a é também um número complexo, pois pode ser escrito como
a = a + 0i
Assim, os números reais são um subconjunto dos números complexos. Aqueles números
complexos que não são reais são chamados de números imaginários. Embora neste livro tratemos
primordialmente de números reais, os números imaginários irão aparecer quando houver solução
de equações. Por exemplo, as soluções da equação quadrática
ax2 + bx + c = 0
dada pela fórmula quadrática

− b ± b 2 − 4 ac
x=
2a
são imaginárias se b2 – 4 ac for negativo.
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A divisão por zero não é permitida em computações numéricas, pois leva a inconsistências
DIVISÃO POR ZERO matemáticas. Por exemplo, se atribuirmos a 1/0 um valor numérico p, segue, então, que 0 · p
= 1, ou seja, uma incorreção.
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Pode-se distinguir os números irracionais dos racionais pela sua representação numérica. Os
REPRESENTAÇÃO números racionais têm decimais que são repetidas, significando que, em algum ponto na decimal,
DECIMAL DOS NÚMEROS um bloco fixo de números começa a se repetir indefinidamente. Por exemplo,
REAIS
4
3 = 1, 333..., 3
11 = 0, 272727..., 1
2 = 0, 50000..., 5
7 = 0, 714285714285714285...
3 repete 27 repete 0 repete 714285 repete

As decimais nas quais o zero se repete de algum ponto em diante são chamadas de decimais
3,141592653589793238462643383279502884197169
39937510582097494459230781640628620899862803
exatas. Por simplificação, é comum omitir os zeros repetidos em uma decimal exata, enquanto
48253421170679821480865132823066470938446095 que em decimais com repetição somente escrevemos os dígitos que se repetem, uma vez, com
50582231725359408128481117450284102701938521
10555964462294895493038196442881097566593344 uma barra sobre eles para indicar a repetição. Por exemplo,
61284756482337867831652712019091456485669234
60348610454326648213393607260249141273724587
1 12 8 4 3 5
00660631558817488152092096282925409171536436
78925903600113305305488204665213841469519415
= 0, 5, = 3, = 0, 32, = 1, 3, = 0, 27, = 0, 714285
11609433057270365759591953092186117381932611
2 4 25 3 11 7
79310511854807446237996274956735188575272489
12279381830119491298336733624406566430860213
94946395224737190702179860943702770539217176
Os números irracionais aparecem como decimais que não se repetem; assim sendo, podemos
29317675238467481846766940513200056812714526 estar certos de que as decimais
35608277857713427577896091736371787214684409
01224953430146549585371050792279689258923542
01995611212902196086403441815981362977477130
99605187072113499999983729780499510597317328
2 = 1, 414213562373095 . . . e π = 3,141592653589793...
16096318595024459455346908302642522308253344
68503526193118817101000313783875288658753320 não se repetem. Além disso, se paramos a expansão decimal de um número irracional em algum
83814206171776691473035982534904287554687311
59562863882353787593751957781857780532171226 ponto, obtemos somente uma aproximação do número, e nunca um valor exato. Por exemplo,
8066130019278766111959092164201989
mesmo computando π com mil casas decimais, como na Figura A.3, ainda temos somente uma
Figura A.3
aproximação.

OBSERVAÇÃO. Principiantes no estudo da matemática são, às vezes, ensinados a aproximar π


por 22
7 . Tenha em mente, porém, que isso é somente uma aproximação, pois
27
7 = 3,142857
é um número racional cuja representação decimal começa diferir de π a partir da terceira casa
decimal.
HOWARD ANTON CÁLCULO A3

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Em 1637, René Descartes* publicou um trabalho filosófico chamado Discurso sobre o Método
EIXOS COORDENADOS
de Conduzir Corretamente a Razão. No verso do livro, havia um apêndice, que o filósofo inglês
John Stuart Mill descreveu como “o maior passo jamais dado no progresso das ciências exatas”.
No apêndice, René Descartes juntou álgebra e geometria, criando, desta forma, um novo ramo
chamado de geometria analítica, que propicia uma maneira de descrever fórmulas algébricas
através de curvas geométricas e vice-versa.
O passo fundamental em geometria analítica é estabelecer uma correspondência entre números
reais e pontos sobre uma reta. Para fazer isso, escolha qualquer ponto da reta como referência e
chame-o de origem; depois escolha arbitrariamente uma das duas direções sobre a reta como
sendo a direção positiva (a outra será a direção negativa). É comum marcar a direção positiva
– Origem + com a ponta de uma flecha, como na Figura A.4, e tomar a direção positiva para a direita quando
Figura A.4 a reta for horizontal. Em seguida, escolha uma unidade de medida conveniente e represente cada
número positivo r pelo ponto que estiver a r unidades da origem na direção positiva, cada número
negativo – r pelo ponto que estiver a r unidades da origem na direção negativa, e o zero como a
origem (Figura A.5). O número associado P é chamado de coordenada de P, e a reta é chamada
de eixo coordenado, reta numérica real ou reta real.

–1,75 – 12 √2 π
–4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4
Figura A.5

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Os números reais podem ser ordenados por tamanho da seguinte forma: se b – a for positivo,
A NOTAÇÃO DE então vamos escrever que a < b (leia “a menor do que b”) ou b > a (leia “b maior do que a”).
DESIGUALDADE Vamos escrever a ≤ b significando que ou a < b ou a = b, e vamos escrever a < b < c significando
que a < b e b < c. À medida que se percorrer um eixo coordenado na direção positiva, os números
crescerão em tamanho; desta forma, sobre um eixo coordenado horizontal, a desigualdade a < b
implica em a estar à esquerda de b, e as desigualdades a < b < c implicam a estar à esquerda de
c e b estar entre a e c. O significado de símbolos como
a ≤ b < c, a≤b≤c e a<b<c<d
deve estar claro. Por exemplo, você deve ser capaz de confirmar que todas as seguintes afirmações
são verdadeiras:
3 < 8, –7 < 1,5, –12 ≤ –π, 5 ≤ 5, 0 ≤ 2 ≤ 4,

8 ≥ 3, 1,5 > –7, –π > –12, 5 ≥ 5, 3 > 0 > –1 > – 3

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Na discussão a seguir, iremos tratar de certos conjuntos de números reais; assim sendo, vamos
REVISÃO DE CONJUNTOS revisar as idéias básicas sobre conjuntos. Lembre que um conjunto é uma coleção de objetos,
chamados elementos ou membros do conjunto. Neste livro, trataremos basicamente de conjunto
cujos membros são números ou pontos que estão sobre uma reta, um plano ou no espaço
tridimensional. Vamos denotar os conjuntos usando letras maiúsculas e os elementos usando

* RENÉ DESCARTES (1596-1650). Descartes, um aristocrata francês, era filho de um oficial do governo. Ele graduou-
se em Direito na Universidade de Poitiers aos 20 anos. Após experimentar brevemente os prazeres de Paris, tornou-se um
engenheiro militar, primeiro para o Príncipe de Nassau, holandês, e depois para o Duque da Bavária, alemão. Foi durante
o seu serviço como soldado que Descartes começou a dedicar-se seriamente à matemática e a desenvolver a sua geometria
analítica. Após as guerras, ele retornou a Paris, onde se exibia excentricamente com uma espada na cintura e um chapéu
emplumado. Ele vivia despreocupadamente, raramente levantando-se antes das 11h da manhã e dedicando-se
amadoristicamente à fisiologia humana, à filosofia, às geleiras, aos meteoros e aos arco-íris. Posteriormente, mudou-se
para Holanda, onde publicou o seu Discurso sobre o Método, e finalmente para a Suécia, onde morreu enquanto trabalhava
como professor particular da Rainha Cristina. Descartes é considerado um gênio de primeira grandeza. Além da grande
contribuição para a matemática e filosofia, ele é considerado, junto com William Harvey, como o fundador da fisiologia
moderna.
A4 NÚMEROS REAIS, INTERVALOS E DESIGUALDADES

letras minúsculas. Para indicar que a é um membro de um conjunto A, vamos escrever a ∈ A (leia
“a pertence a A”), e para indicar que a não é um elemento de um conjunto A, vamos escrever a ∉
A (leia “a não pertence a A”). Por exemplo, se A for o conjunto dos inteiros positivos, então 5 ∈
A, mas –5 ∉ A. Às vezes, surgem conjuntos que não têm nenhum elemento (por exemplo, o
conjunto dos números ímpares divisíveis por 2). Um conjunto sem nenhum elemento é chamado
de conjunto vazio ou conjunto nulo e é denotado pelo símbolo ∅.
Alguns conjuntos podem ser descritos fazendo-se uma lista de seus membros entre chaves. A
ordem na qual é feita a lista não importa; assim, por exemplo, o conjunto A dos inteiros positivos
que são menores do que 6 pode ser expresso como
A = {1, 2, 3, 4, 5} ou A = {2, 3, 1, 5, 4}
Podemos também escrever A em uma notação construtora de conjuntos:
A = {x : x é um inteiro e 0 < x < 6}
que se lê “A é um conjunto de todos os x tal que x é um inteiro e 0 < x < 6”. Em geral, para
expressar um conjunto S na notação construtora de conjuntos, escrevemos S = {x : _______},
onde a reta deve ser substituída por uma propriedade que define, de modo único, o conjunto S.
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Em cálculo, vamos tratar de conjuntos de números reais chamados intervalos, que correspondem
INTERVALOS
a segmentos de reta sobre um eixo coordenado. Por exemplo, se a < b, então o intervalo aberto
de a a b, denotado por (a, b), é o segmento de reta que se estende de a até b, excluindo-se os
extremos; e o intervalo fechado de a até b, denotado por [a, b], é o segmento de reta que se
estende de a até b, incluindo-se os extremos (Figura A.6). Estes conjuntos podem ser expressos
na notação construtora de conjuntos como
(a, b) = {x : a < x < b} O intervalo aberto de a até b.

[a, b] = {x : a ≤ x ≤ b} O intervalo fechado de a até b.

O intervalo aberto (a, b)


OBSERVAÇÃO. Observe que nesta notação e na Figura A.6 correspondente, parênteses e bolinhas
a b vazias indicam que os extremos estão excluídos, enquanto que colchetes e bolinhas cheias indicam
que os extremos estão incluídos no intervalo. Observe também que, na notação construtora para
a b os intervalos, fica subentendido que x é um número real, mesmo que isso não seja explicitamente
O intervalo fechado [a, b] declarado.
Figura A.6 Conforme mostrado na Tabela 1, um intervalo pode incluir um extremo, mas não o outro. Tais
intervalos são chamados semi-abertos (ou, algumas vezes, semifechados). Além disso, a tabela
também mostra que é possível um intervalo estender-se indefinidamente em uma ou em ambas
as direções. Para indicar que um intervalo se estende indefinidamente na direção positiva,
escrevemos +∞ (leia “infinito positivo”) no lugar do extremo direito, e para indicar que um
intervalo se estende indefinidamente na direção negativa, escrevemos –∞ (leia “infinito negativo”)
no lugar do extremo esquerdo. Os intervalos que se estendem entre dois números reais são
chamados de intervalos finitos, enquanto os que se estendem indefinidamente em uma ou em
ambas as direções são chamados de intervalos infinitos.

OBSERVAÇÃO. Por convenção, os intervalos da forma [a, +∞) ou (–∞, b] são considerados
fechados, pois contêm os seus extremos, e os intervalos da forma (a, +∞) ou (–∞, b) são
considerados abertos, pois excluem os seus extremos. O intervalo (–∞, +∞), que é o conjunto de
todos os números reais, não tem extremos e pode ser considerado como aberto ou fechado, conforme
seja conveniente. Este conjunto é freqüentemente denotado pelo símbolo R . Para distinguir
verbalmente o intervalo aberto (0, +∞) = {x : x > 0} e o intervalo fechado [0, +∞) = {x : x ≥ 0},
chamaremos o primeiro de x positivo (x > 0) e o segundo de x não-negativo (x ≥ 0). Assim, um
número positivo deve ser não-negativo, mas um número não-negativo não é necessariamente
positivo, pois pode ser 0.
Se A e B forem conjuntos, então a união de A e B (denotada por A ∪ B) é o conjunto cujos
HOWARD ANTON CÁLCULO A5

Tabela 1
Notação Notação de Figura
intervalar conjuntos geométrica Classificação

(a, b) {x : a < x < b} Finito; aberto


a b
[a, b] {x : a ≤ x ≤ b} Finito; fechado
a b
[a, b) {x : a ≤ x < b} Finito; semi-aberto
a b
(a, b] {x : a < x ≤ b} Finito; semi-aberto
a b
(– ∞, b] {x : x ≤ b} Infinito; fechado
b
(– ∞, b) {x : x < b} Infinito; aberto
b
[a, + ∞) {x : x ≥ a} Infinito; fechado
a
(a, + ∞) {x : x > a} Infinito; aberto
a
(– ∞, + ∞) Infinito; aberto e fechado

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
elementos pertencem a A ou a B (ou a ambos), e a intersecção de A e B (denotada por A ∩ B) é o
UNIÕES E INTERSECÇÕES
conjunto cujos elementos pertencem a ambos A e B. Por exemplo:
DE INTERVALOS
{x : 0 < x < 5} ∪ {x : 1< x <7} = {x : 0 < x < 7}

{x : x < 1} ∩ {x : x ≥ 0} = {x : 0 ≤ x < 1}

{x : x < 0} ∩ {x : x > 0} = ∅
ou, em notação intervalar:
(0, 5) ∪ (1, 7) = (0, 7)

(–∞, 1) ∩ [0, +∞) = [0, 1)

(–∞, 1) ∩ (0, +∞) = ∅

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
As seguintes propriedades algébricas das desigualdades serão freqüentemente usadas neste livro.
PROPRIEDADES Vamos omitir as provas.
ALGÉBRICAS DAS
DESIGUALDADES
A.1 TEOREMA. (Propriedades das Desigualdades). Sejam a, b, c e d números reais.
(a) Se a < b e b < c, então a < c.
(b) Se a < b, então a + c < b + c e a – c < b – c.
(c) Se a < b, então ac < bc quando c for positivo e ac > bc quando c for negativo.
(d) Se a < b e c < d, então a + c < b + d.
(e) Se a e b são ambos positivos ou negativos e a < b, então 1/a > 1/b.

Se chamarmos de sentido a direção de uma desiguladade, então estas propriedades podem ser
dadas da seguinte forma:

(b) O sentido de uma desigualdade não muda se somarmos ou subtrairmos o mesmo número em
ambos os lados.
(c) O sentido de uma desigualdade não muda se multiplicarmos ambos os lados por um mesmo
número positivo, mas o sentido é revertido se ambos os lados forem multiplicados pelo
mesmo número negativo.

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