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Estudo: A evolução da natalidade e sua relação com a infertilidade

Verificamos que, nas últimas décadas, não só se apurou


uma diminuição do número de filhos por mulher, como
também um adiamento da maternidade para idades mais
tardias não só em Portugal, como em toda a Europa. A
parentalidade constitui um fator importante e a
infertilidade torna-se um grave problema de saúde em
muitos países de todo o mundo. Com esta pesquisa, foi
possível concluir que a tendência de adiamento da parentalidade que se tem verificado nas
últimas décadas pode ser atribuída a mudanças, entre as quais tecnológicas, sociais,
profissionais, económicas e culturais que se verificaram nos países industrializados.
Nos nossos dias, muitos jovens privilegiam certos eventos de vida tais como: a educação,
experiências e aventuras, e o início de uma carreira profissional com estabilidade económica,
antes de se tornarem pais.
O atraso na conceção está associado a um aumento do risco de infertilidade, pois ocorre um
“envelhecimento” no sistema reprodutor feminino, associado à diminuição do número de
ovócitos também a qualidade dos mesmos diminui. A fecundidade da mulher sofre um
descida a partir dos 32 anos e torna-se mais acentuada depois dos 37 anos.

Portugal é o sexto país mais envelhecido do mundo


Portugal passou de país menos envelhecido da Europa, em 1970,
para o sexto país mais envelhecido do mundo em 2011. Em 2012,
batemos o recorde da mais baixa natalidade de sempre. Engravidar
mais tarde e ter unicamente um filho é, cada vez mais, uma opção
determinada pelas condições do mercado de trabalho e pela
deterioração das condições de vida.

Fontes/Entidades: INE, © PORDATA

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