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INSTITUTO POLITÉCNICO MAKHETELE- CAIA

ENSINO MÉDIO TÉCNICO PROFISSIONAL

TÉCNICO DE MEDICINA GERAL- 1º ANO 2023

CADEIRA:

SEMIOLOGIA E FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM

TEMA:

Relatório de estágio

FORMANDA:

Ana Maria Manuel Ncund

Caia, Agosto de 2023

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INSTITUTO POLITÉCNICO MAKHETELE- CAIA

ENSINO MÉDIO TÉCNICO PROFISSIONAL

TÉCNICO DE MEDICINA GERAL- 1º ANO 2023

CADEIRA:

SEMIOLOGIA E FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEMs

TEMA:

Relatório de estágio

FORMANDA:

Ana Maria Manuel Ncund

Relatório de estágio a ser apresentado ao curso de Técnico de medicina geral,


na cadeira de semiologia e fundamentos de enfermagem, sob a orientação do
supervisor Augusto Mambuque

Caia, Agosto de 2023

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Declaração

Eu, Ana Maria Manuel, declaro que este trabalho é resultado da minha investigação pessoal e
das orientações do meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas
estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.

Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.

Caia, aos 14 de Agosto de 2023

(Ana Maria Manuel)

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Dedicatória

Dedico este trabalho principalmente a minha família, especialmente ao meu pai Manuel
Charles Ncund e minha mãe Mariamo José Simão, pelo esforço e dedicação para a realização
dos meus estudos, e por ser a base do que sou, como grandes exemplos de coragem,
determinação e honestidade. À minha irmã, Adelaide Manuel Ncund e Lucrécia Manuel José,
que dividiu muitos momentos da vida comigo e muitas vezes me fez ver o valor que tem a
família.

Obrigada pai e mãe pelo apoio que vocês têm me dado e, sobretudo, obrigada pela lição de
amor que me ensinaram durante toda a vida.

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Agradecimentos

Primeiramente a Deus, por mais esta conquista, por me dar saúde, força, inteligência e
disposição durante toda minha vida.

A minha família por toda compreensão, paciência, apoio e amor incondicional. Sem vocês eu
não chegaria até aqui.

Aos meus formadores que direcionaram minha escolha profissional. Agradeço pela
oportunidade, confiança, aprendizado, amizade e tempo dispensados a mim.

Aos de tutores de estágio que tiveram toda confiança em mim e paciência para garantir o
meu aprendizado mesmo com dificuldades

A todos meus sinceros agradecimentos

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Resumo

O Presente trabalho trata-se de um relatório de estagio, com o objectivo de aprimorar os


conhecimentos teóricos em prática, que teve seu início no dia 05 de junho e terminou no dia
05 do mês de agosto do ano de 2023. Neste presente relatório serão descritas todas as
actividades realizadas durante o período de estágio, uma parte será a revisão bibliográfica e a
outra Metodologia, a revisão bibliográfica mostrarà que actividade é e como ela é realizada
de acordo com os procedimentos e as metodologias, como as actividades foram realizadas de
acordo com os procedimentos.

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ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 8

1.1. Objectivos ........................................................................................................................... 8

1.1.1. Objectivo Geral ................................................................................................................ 8

1.1.2. Objectivos específicos. .................................................................................................... 8

II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .............................................................................................. 9

2.1. História clínica ou anamnese .............................................................................................. 9

2.2. Remoção do óbito para casa mortuária ............................................................................. 10

2.3. Administração de medicamentos por via Endovenosa ..................................................... 11

2.4. Colecta de sangue ............................................................................................................. 13

III. METODOLOGIA .............................................................................................................. 14

3.1. Actividades realizadas ...................................................................................................... 14

3.1.1. História clínica do paciente ou anamnese ...................................................................... 14

3.1.2. Remoção do óbito para casa mortuária .......................................................................... 15

3.1.3. Administraçãoa de medicamentos via endovenosa........................................................ 16

3.1.4. Coleta de Sangue............................................................................................................ 17

3.1.5. Registo Diário no Hospital............................................................................................. 18

3.1.6. Limpeza geral e remoção do lixo hospitalar .................................................................. 19

3.1.7. Impressão de hemograma .............................................................................................. 19

IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 20

V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 21

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I. INTRODUÇÃO

Este relatório apresenta um resumo detalhado das atividades realizadas durante o estágio na
área da saúde, isto é, o presente relatório é referente ao primeiro estágio parcial do 1º
semestre do curso de técnico de medicina geral (TMG), também designado de estágio de
Semiologia e fundamentos de enfermagem, que teve a duração de 30 dias, correspondente a
um mês, e iniciado do dia 05 do mês de Julho à 05 do mês de Agosto do presente ano de
2023.

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo Geral

 Aprimorar e desenvolver habilidades e competências teóricos em prática no local de


trabalho.

1.1.2. Objectivos específicos.

 Realizar a história clínica ou anamnese do paciente;

 Realizar a administração de medicamentos;

 Fazer a colheita de sangue;

 Realizar o registro diário.

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II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1. História clínica ou anamnese

A história clínica do paciente ou anamnese é um registro detalhado das informações médicas


relevantes sobre um indivíduo. Os profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros,
utilizam a história clínica para ter um entendimento completo do estado de saúde do paciente,
ajudando no diagnóstico e tratamento.

Queixa principal e história actual

Para identifi car o sintoma que constitui a queixa principal do doente e para colher a história
actual da sua doença, pode-se fazer as seguintes perguntas ao doente, à mãe ou
acompanhante duma criança doente:

 De que é que se queixa? O que é que o incomoda mais neste momento?

 Como e quando começou a doença?

 O que aconteceu desde que começou esta doença?

 Há alguma coisa que alivia, ou que faz piorar, o seu problema?

 É a primeira vez que tem este problema, ou isto já aconteceu antes?

 Desde que começou esta doença, já fez algum tratamento ou tomou alguma coisa?

 Na sua família, ou na sua área, estão outras pessoas com um problema como este?

Antecedentes pessoais

Na colheita da história clínica, é importante conhecer alguns aspectos da vida do doente,


anteriores ao aparecimento da doença actual e que podem estar relacionados com esta. Para
isso, devem ser dirigidas perguntas ao doente, de modo a identificar:

Doenças anteriores

Perguntar ao doente se teve outras doenças, se esteve internado, se foi operado, ou foi a
consultas anteriores. Isto deve ser registado, por ordem do aparecimento, anotando as datas
em que surgiram e a sua duração.

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Tipo e condições de trabalho

É importante conhecer, não só o tipo de trabalho actual do doente, mas também outro ou
outros que o doente teve no passado. Por exemplo: o doente que agora é camponês, mas já foi
trabalhador das minas.

Antecedentes familiares ou hereditários

É útil tentar saber se alguém da família sofreu, ou tem sofrido de alguma doença. Isto pode
ajudar a identifi car algumas doenças hereditárias, tais como alergias, asma, etc.

2.2. Remoção do óbito para casa mortuária

Morte/óbito: É o desaparecimento permanente de todo sinal de vida, em um momento


qualquer depois do nascimento, sem possibilidade de ressuscitação, conforme definição da
Organização Mundial da Saúde (OMS).

Atestado de Óbito: o ato da constatação da ocorrência da morte junto ao cadáver.


Declaração de óbito (DO): é o nome do formulário oficial no Brasil em que se atesta a
morte, utilizado como documento padrão de uso obrigatório em todo o território nacional,
para a coleta dos dados sobre óbitos e considerado como o documento hábil para os fins do
Art. 77, da Lei nº. 6.015/1973 para a lavratura da Certidão de Óbito, pelos Cartórios do
Registro Civil. (POTTER 2009).

Procedimentos de remoção do corpo para casa mortuária

1. Desligar todos os aparelhos e/ou 6. Preparar duas identificações


equipamentos que por ventura estejam (esparadrapo ou fita adesiva) constando:
ligados ao paciente; nome, registro,enfermaria, leito, data e
2. Higienizar as mãos; hora do óbito e nome do responsável pelo
3. Reunir os materiais necessários e preparo do corpo;
encaminhá-los ao leito; 7. Preencher o formulário de notificação
4. Checar se o médico constatou o óbito de óbito em duas vias.
por escrito; 8. Colocar biombo para preparar o corpo
5. Observar a hora e relatar no registro de com privacidade;
enfermagem; 9. Calçar as luvas de procedimento;

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10. Elevar a cabeceira do leito a 30º graus fita adesiva ecolar a segunda identificação
para evitar a mudança de coloração da face sobre o lençol;
poracúmulo de sangue; 18. Retirar as luvas;
11. Remover todos cateteres, drenos e 19. Higienizar as mãos;
cânulas; 20. Retirar os EPIs;
12. Caso o paciente utilize prótese dentaria 21. Realizar contato telefônico com ao
retirar a mesma identificar e entregar a responsável pela capela mortuária e
família devidamente protocolada; solicitar que retire ocorpo;
13. Realizar tamponamento, com algodão, 22. Reunir e entregar os pertences a
nos orifícios onde possam haver drenagem família, caso esteja algum familiar
delíquidos; presente. Se não, deixaros pertences
14. Realizar curativos oclusivos em sitos devidamente identificados para serem
de punção, local de retirada de drenos e em entregues posteriormente;
feridas; 23. Recolher e dar o destino adequado aos
15. Higienizar o corpo caso haja materiais;
necessidade; 24. Proceder às anotações de enfermagem,
16. Posicionar mãos, pés, pálpebras e constando todos os dados relacionados ao
queixo, utilizando atadura crepe; óbito.
17. Colocar primeira identificação no tórax
do paciente, fechar o lençol de óbito com

2.3. Administração de medicamentos por via Endovenosa

Segundo AME (2009), a administração de medicamentos é a introdução de um determinado


medicamentodiretamente na veia do paciente por meio de uma punção na veia escolhida.
Inclui as veias periféricas e centrais. Os medicamentos administrados endovenosamente
possuem um efeito imediato, sendo assim, a via maisperigosa de administração de drogas.

Procedimentos de administração de fármacos por via Endovenosa

1. Ler a prescrição; 4. Levar a bandeja ou cuba rim para perto


do paciente, colocando a bandeja sobre a
2. Data, nome do paciente, medicação, mesinhade cabeceira;
dose, via de administração e o horário da
medicação;

3. Higienizar as mãos;

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5. Conferir a identificação do cliente 17. Retirar a seringa;
através da pulseira de identificação e com
18. Introduzir a seringa preenchida com SF
o próprio;
0,9% a fim de salinizar a via utilizada;
6. Orientar o paciente e o acompanhante
sobre o procedimento; 19. Retirar a seringa;

20. Fechar a via do extensor com o


7. Calçar luvas de procedimentos;
conector próprio (tampa do extensor);
8. Checar a permeabilidade do acesso
venoso, observando se o local apresenta 21. Fechar o clamp de fluxo da via que não
será mais utilizada;
sinaisflogísticos (dor, calor e rubor);

9. Fechar o clamp de controle de fluxo do 22. Abrir o clamp de controle de fluxo do


acesso venoso, no caso do paciente equipo de soro, acertando o gotejamento;
estarrecebendo hidratação contínua; 23. Observar sinais aparentes de alteração
10. Realizar a desinfecção das conexões e no paciente e no local da punção, após
injetores (entrada das vias do extensor) do aadministração do medicamento (dor local,
hiperemia, rubor, edema);
circuito,utilizando gaze estéril e álcool a
70%; 24. Assegurar que o paciente esteja
11. Abrir a via do extensor do equipo que confortável e seguro no leito (grades
elevadas);
será utilizado, com o auxílio da gaze;

12. Introduzir a seringa na via do extensor; 25. Deixar a unidade limpa e organizada;

26. Desprezar o material utilizado em local


13. Proteger a tampa do extensor com gaze
e deixá-la na bandeja; apropriado;

14. Certificar-se de não haver bolhas de ar 27. Limpar a bandeja ou a cuba rim com
álcool a 70%;
no interior da seringa ou circuito com
medicação; 28. Retirar luvas de procedimentos;
15. Injetar o medicamento de forma lenta; 29. Higienizar as mãos;
16. Observar possíveis reações que o 30. Checar na prescrição, o horário
paciente possa apresentar durante a correspondente ao procedimento realizado
administração; e anotarpossíveis intercorrências.
(ARAÚJO,1996)

Atenção aos cinco certos:

1. Medicamento certo; 4. Paciente certo;


2. Dose certa; 5. Via certa.
3. Hora certa;

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2.4. Colecta de sangue

A coleta de sangue têm o objetivo de diagnosticar, monitorar ou acompanhar o tratamento de


uma doença, e são realizados por solicitação médica.

O que é necessário para a coleta de sangue?

 Sala bem iluminada e ventilada


 Pinça
 Cadeira reta com braçadeira
regulável ou maca  Pipetas Pasteur

 Etiquetas para identificação de


 Garrote
amostras
 Algodão hidrófilo
 Caneta
 Álcool iodado a 1% ou álcool
 Recipiente de boca larga, com
etílico a 70%
parede rígida e tampa, contendo
 Agulha descartável hipoclorito de sódio a 2%

 Seringa descartável  Avental e máscara

 Sistema a vácuo: suporte, tubo e  Luvas descartáveis


agulha descartável
 Estantes para tubos.
 Tubos de ensaio com tampa

O que deve ser feito antes da coleta da amostra de sangue?

Identifique os tubos para colocação da amostra. Escreva na etiqueta os dados do paciente:


nome, número do registro, data de nascimento, sexo, data da coleta, número ou código de
registro da amostra e o nome da instituição solicitante. Em algumas unidades, utiliza-se
apenas códigos ou abreviaturas em lugar do nome do paciente.

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III. METODOLOGIA

3.1. Actividades realizadas

1. Levantamento de história clínica ou anamnese;

2. Remoção do óbito para casa mortuária;

3. Limpeza geral;

4. Administração de medicamentos;

5. Registo de livro diário

6. Impressão de hemograma;

7. Colecta de sangue;

8. Remoção do lixo.

3.1.1. História clínica do paciente ou anamnese

O contacto com o doente começou com uma atitude e uma frase amistosas, antes de se
começar a fazer perguntas para obter a história clínica. Isto é muito importante para quebrar
as difi culdades de comunicação e permitir ao doente dar a história completa, pelas suas
próprias palavras.

A seguir, são apresentados os passos ussdos para fazer uma história clínica:

1. Identificação do paciente: Começou-se pelo nome do paciente, data de nascimento, sexo,


endereço e número de telefone. Certifique-se de que todas as informações estejam corretas e
atualizadas.

2. Queixa principal: Registrou-se o motivo pelo qual o paciente está buscando atendimento
médico. Peça para o paciente descrever os sintomas e a duração deles. Anote também se
houve alguma alteração nos sintomas ao longo do tempo.

3. História da doença atual: Fez-se perguntas mais detalhadas sobre os sintomas referentes à
queixa principal. Pergunte sobre a localização, intensidade, duração e características
específicas dos sintomas, além de qualquer fator que possa desencadear ou aliviar os
sintomas.

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4. História médica pregressa: Fez-se perguntas sobre o histórico médico do paciente.
Anotou-se nformações sobre doenças anteriores, cirurgias realizadas, hospitalizações,
alergias, medicamentos em uso e histórico familiar de doenças. É importante também
perguntar sobre a história reprodutiva (no caso de mulheres), hábitos de saúde, estilo de vida
e qualquer outra informação relevante.

5. História medicamentosa: Pediu-se ao paciente que liste todos os medicamentos que está
tomando, incluindo prescritos, de venda livre e suplementos. Anotando-se o nome do
medicamento, dose, frequência e a razão pela qual está sendo utilizado.

6. História alérgica: Perguntou-se se o paciente tem alguma alergia conhecida a


medicamentos, alimentos, substâncias ou materiais específicos. Registre também a gravidade
das reações alérgicas.

7. História social: Abordou-se questões relacionadas à saúde mental, estilo de vida, atividade
física, tabagismo, consumo de álcool, uso de drogas, histórico sexual, exposição a substâncias
tóxicas ou ambientes perigosos. Pergunte também sobre o trabalho e relacionamentos
interpessoais.

8. Exame físico: Realizou-se exames físicos dos pacientes para coletar informações objetivas
sobre o seu estado de saúde. Registre observações sobre os sinais vitais (pressão arterial,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura), assim como resultados de exames
físicos específicos relacionados à queixa principal.

3.1.2. Remoção do óbito para casa mortuária

Os procedimentos de remoção do óbito para uma casa mortuária podem variar de acordo com
a legislação e regulamentos locais. No entanto, aqui estão alguns procedimentos comuns:

1. Transporte do corpo: A casa mortuária enviará uma equipe qualificada para fazer a
remoção do corpo. Eles usarão equipamentos apropriados para garantir a dignidade e
o respeito durante o transporte.

2. Preparação do corpo: Na casa mortuária, o corpo será preparado para o velório ou


enterro conforme os desejos da família. Isso pode incluir embalsamamento,
maquiagem e arrumação do corpo.

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3. Registro e autorização: A casa mortuária auxiliou no processo de registro do óbito e
emissão da autorização necessária para o velório ou enterro.

3.1.3. Administraçãoa de medicamentos via endovenosa

Procedimento de Administração:

A administração de medicamentos via endovenosa consiste na introdução de uma substância


diretamente na corrente sanguínea através de um acesso venoso. Esse acesso pode ser
realizado por meio de uma veia periférica, geralmente em membros superiores, ou por um
cateter de acesso central, como um cateter central de inserção periférica (PICC) ou um cateter
venoso central (CVC). (SILVA, et. all. 2008).

Antes de iniciar o procedimento, foi necessário seguir algumas etapas importantes:

1. Verificar a prescrição médica do medicamento a ser administrado, incluindo a dose,


concentração, via de administração e velocidade de infusão.

2. Assegurar a identificação correta do paciente, comparando seu nome e outros dados de


identificação com a pulseira de identificação fornecida.

3. Lavar adequadamente as mãos e utilizar equipamentos de proteção individual, como luvas


e máscaras quando necessário.

4. Preparar o medicamento conforme as recomendações específicas de manipulação e


diluição.

5. Realizar uma técnica asséptica adequada, garantindo a assepsia dos materiais e do local de
punção.

Dispositivos Utilizados:

Para a administração de medicamentos via endovenosa, são utilizados diversos dispositivos,


tais como:

1. Cateteres periféricos: geralmente inseridos em veias da parte inferior do braço ou da mão.

2. Cateteres centrais: inseridos em vasos sanguíneos maiores, como veias jugulares ou


subclávias.

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3. Sondas venosas centrais de longa permanência: como o PICC, que é inserido em uma veia
periférica e avança até uma veia profunda. São utilizadas em pacientes com necessidade de
administração prolongada de medicamentos.

4. Bombas de infusão: utilizadas para controlar a velocidade de administração dos


medicamentos, prevenindo erros de dosagem.

3.1.4. Coleta de Sangue

A coleta de sangue é um procedimento rotineiro realizado na prática clínica, laboratorial e de


pesquisa. É uma técnica essencial para obtenção de amostras de sangue para análise de
diagnóstico, monitoramento de saúde e doação.

Procedimento de coleta de sangue:

A colecta de amostras de sangue foi realizada em 6 pacientes em dias diferentes com o


objectivo de diagnosticar doenças como a malária e HIV/SIDA, para tal seguiu-se os
seguintes procedimentos

1. Preparação do paciente:

- Identificar corretamente o paciente, utilizando dois identificadores (nome e data de


nascimento).

- Explicar ao paciente o procedimento e obter consentimento informado.

- Preparar o local de coleta, assegurando uma superfície limpa e confortável.

2. Seleção do local de punção:

- Selecionar a veia adequada para coleta de acordo com a finalidade e volume de sangue
necessário.

- Avaliar a condição da veia, preferindo as que estão visíveis e palpáveis.

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3. Preparação do material:

 Preparar todos os materiais necessários, como agulhas, tubos de coleta, álcool,


algodão e adesivo.

 Verificar a integridade do material, como a esterilidade das agulhas e a qualidade dos


tubos de coleta.

4. Técnica de coleta:

 Realizar a higienização das mãos e calçar luvas descartáveis.

 Limpar o local de punção com álcool a 70% e aguardar secar.

 Realizar a punção venosa utilizando uma técnica asséptica, evitando contaminação da


amostra;

 Coletar o volume adequado de sangue necessário para cada exame ou procedimento.

5. Finalização do procedimento:

 Retirar a agulha com cuidado, aplicando pressão no local de punção com algodão
estéril.

 Descartar o material utilizado de forma segura, obedecendo às orientações de descarte


de materiais perfurocortantes

 Orientar o paciente sobre os cuidados pós-coleta e a necessidade de manter a área de


punção limpa e sem esforços físicos desnecessários.

3.1.5. Registo Diário no Hospital

O registro diário incluiu seguintes actividades:

1. Admissões e Altas:

 Número de pacientes admitidos durante o dia-03;

 Número de pacientes transferidos para outros departamentos ou unidades-02;

 Número de altas hospitalares durante o dia-04;

 Número de pacientes transferidos para outros hospitais ou centros médicos-05:

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2. Situação dos Pacientes:

 Número de pacientes em estado grave-02;

 Número de pacientes em estado crítico-01;

 Número de pacientes em estado estável-04;

 Número de pacientes aguardando cirurgia-01;

 Número de pacientes sob cuidados intensivo-03.

3. Cirurgias Realizadas

- Número total de cirurgias realizadas durante o dia-03:

- Tipo de cirurgias realizadas e suas quantidades

4. Exames e Procedimentos:

- Número total de exames realizados durante o dia-07.

3.1.6. Limpeza geral e remoção do lixo hospitalar

A limpeza geral consistiu na retirada de toda lixeira existente no hospital, nas salas de
procedimentos clínicos, cirúrgicos e outras e depois incinerou-se todo o lixo hospitalar,
contudo foi importante o uso de equipamento de proteção individual.

3.1.7. Impressão de hemograma

O hemograma é um exame laboratorial que avalia a concentração e a forma das células


sanguíneas. É uma ferramenta poderosa para diagnosticar inúmeras doenças, geralmente é
solicitado junto com outros exames de sangue de rotina. Durante o período de estágio,
imprimi 16 hemogramas para diagnóstico de doenças.

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IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A administração de medicamentos via endovenosa é uma prática comum na administração


terapêutica, permitindo alcançar uma rápida resposta ao tratamento. No entanto, é essencial
seguir corretamente as precauções, verificar a compatibilidade do medicamento e garantir
uma administração segura. A equipe de saúde responsável pela administração deve estar bem
treinada e atualizada com os procedimentos e diretrizes adequadas para garantir a segurança e
eficácia desse tipo de administração de medicamentos.

A administração de medicamentos via endovenosa é uma prática comum na área da saúde,


que requer cuidado e atenção por parte dos profissionais envolvidos. É fundamental seguir as
etapas corretas do procedimento, utilizar dispositivos adequados, adotar técnicas assépticas e
estar ciente dos riscos envolvidos. A administração de medicamentos via endovenosa é uma
ferramenta essencial no cuidado ao paciente, quando realizada de forma correta e segura.

Lembrando que a história clínica deve ser atualizada regularmente, à medida que novas
informações surgem ou o estado de saúde do paciente muda. Além disso, é essencial garantir
a confidencialidade dos dados do paciente, seguindo todas as políticas e regulamentos de
privacidade e segurança de dados.

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V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 AME. Dicionário de Administração de Medicamentos na Enfermagem: 2009-2010. Rio


de Janeiro: EPUB, 2009.

 ARAÚJO, M.J.B.de. Técnicas fundamentais de enfermagem. 9 Ed. Rio de Janeiro: MJB
de Araújo, 1996.

 FIGUEIREDO,N.M.A.; VIANA,D.L; MACHADO,W.C.A.Tratado prático de
enfermagem. 2 Ed. v.2. São Caetano do Sul: Yedis Editora, 2008.

 MOZACHI, NELSON. O Hospital: manual do ambiente hospitalar. Ed.10. Curitiba: Os
Autores, 2005.

 SILVA, M.T; SILVA, S.R.L.P. Cálculo de administração de medicamento em


enfermagem. 1 Ed. São Paulo: Martinari, 2008.

 LECH, J. Manual de procedimentos de enfermagem. Hospital Alemão Oswaldo Cruz.


São Paulo: Martinari, 2006. 238p.
 MORITZ, R. A. Os profissionais de saúde diante da morte e do morrer. Bioética,
v.13, n. 2, p. 51-63, 2005.
 NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION (NANDA).
Diagnóstico de enfermagem: definições e classificação 2015-2017/ NANDA
International; tradução Regina Machado Garcez. - Porto Alegre: Artmed, 2015.
 POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier. 2009. 1480p.
 TAYLOR, C.; LILLIS, C.; LEMONE, P. Fundamentos de enfermagem: a arte e a
ciência do cuidado de enfermagem. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 1592p

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