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REVISÃO PARA A PROVA DE SOCIOLOGIA 3A3B - PROFESSORA: MÁRCIA DIAS

Ao longo das três últimas décadas, houve uma explosão de movimentos sociais pelo mundo.
Essa diversidade de movimentos — que vão desde os movimentos por direitos civis e os
movimentos feministas dos anos de 1960 e 1970, até os movimentos antinucleares e
ecológicos dos anos de 1980 e a campanha pelos direitos homossexuais da década de 1990 —
é normalmente denominado pelos comentadores do tema como novos movimentos sociais.
Uma explicação para a expansão dos chamados novos movimentos sociais nas últimas
três décadas é a crise das organizações representativas tradicionais, como partidos e
sindicatos.

Não nos resta a menor dúvida de que a principal contribuição dos diferentes tipos de
movimentos sociais brasileiros nos últimos vinte anos foi no plano da reconstrução do
processo de democratização do país. No processo da redemocratização brasileira, os novos
movimentos sociais contribuíram para tornar a democracia um valor social que ultrapassa
os momentos eleitorais.

A propriedade compreende, em seu conteúdo e alcance, além do tradicional direito de uso,


gozo e disposição por parte de seu titular, a obrigatoriedade do atendimento de sua função
social, cuja definição é inseparável do requisito obrigatório do uso racional da propriedade e
dos recursos ambientais que lhe são integrantes. Nesse sentido, os movimentos em prol da
reforma agrária, que atuam com base no conceito de direito à propriedade propõem-se a
defender a desapropriação dos espaços improdutivos.

A criação do Sistema Único de Saúde (SUS) como uma política para todos, ou seja, uma
política pública baseada no universalismo e igualitarismo, constitui-se uma das mais
importantes conquistas da sociedade brasileira no século XX. O SUS deve ser valorizado e
defendido como um marco para a cidadania e o avanço civilizatório. A democracia envolve
um modelo de Estado no qual políticas protegem os cidadãos e reduzem as desigualdades. O
SUS é uma diretriz que fortalece a cidadania e contribui para assegurar o exercício de
direitos, o pluralismo político e o bem-estar como valores de uma sociedade fraterna,
pluralista e sem preconceitos, conforme prevê a Constituição Federal de 1988.

Um dos teóricos da democracia moderna, Hans Kelsen, considera elemento essencial da


democracia real (não da democracia ideal, que não existe em lugar algum) o método da
seleção dos líderes, ou seja, a eleição. Exemplar, neste sentido, é a afirmação de um juiz da
Corte Suprema dos Estados Unidos, por ocasião de uma eleição de 1902: “A cabine eleitoral é
o templo das instituições americanas, onde cada um de nós é um sacerdote, ao qual é confiada
a guarda da arca da aliança e cada um oficia do seu próprio altar”, em outras palavras, a
democracia deve sempre estar fundamentada a centralidade do indivíduo na sociedade.

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