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TRABALHO DE FAI

REGIMES POLÍTICOS

Docente
Virgílio Canario
Integrantes do grupo
Hugo joão nº 11
Januario Destino nº 15
Janilson Alexandre nº 14
Jairo Wime nº 13
Isana Gomes nº12
Introdução
Neste trabalho daremos uma explanação no que diz respeito aos regimes ou sistemas
políticos, seu conceito, origem e significado, e abordaremos sobre muitos outros temas
assim como a Monarquia a Ditadura como outros tipos de regimes e falaremos sobre a
transição de regimes políticos .
REGIMES POLÍTICOS

Regime político é um conjunto de estruturas políticas que compõem um estado ou é o


modo como um conjunto de pessoas se organiza para sobreviver como comunidade num
determinado espaço físico , mutável em função de condicionantes económicas ,socias e
culturais .
Surgiu na Grécia antiga, até onde se consegue investigar, foi lá, pela primeira vez, que o
homem tomou consciência de que a organização do poder social não é uma fatalidade
inexorável, subtraída totalmente as iniciativas humanas mas comporta diversas formas
possíveis, cada uma com seus atributos próprios,suas vantagens e suas inconveniência.
O regime político é sinónimo de forma de governo, porque o regime político
representa oconjunto de regras, processos ou práticas, segundo oqulem determinado
país, os homens são, ou seja, as regras definem quem governa e quemserá governado
Os regimes políticos variam, pois o modo como as pessoas se organizam (em
governantes e governados) também varia. Sendo assim, MONTESQUIEU, chama 14e
rRepública ao regime cujo poder é exrcido pela totalidade ou maior parte do
povo, \ \regime este orientado pela virtude, como em pequenos estados como é o
caso da cidade grega; chamou de monarquia aquele regime em queo poder exercido por
um só de acordoco as regras preestabelecidas, orientado pela honra, característicos
governados dos estados médios, com as monarquias europeias; chamou de despotismo
ao regime de um só, sem predifinição jurídica, usando terror.
Parece-nos que o autor acima referido limitou-se em descrever apenas três regimes,
contrariamente ao ARISTÓTELES que para além destes demonstra a sucessão dos
regimes dependentemente da sua execução assim, mostra-nos que a monrquia degenera
em tirania, voltada para a utilidade do monarca; a aristocracia degenera em
tirania;oligarquia,voltada para a utilidade dos pobres. Dito de outra forma, a tirania é o
governo depósitivo exercido por um homem sobre o estado, a oligarquia representa o
governo dos pobres ou dos desfavorecidos. Nesta perspectiva nenhum destes três se
ocupa do interese público.
Perante esta situação, monarquia é o regime onde o governo visa a prossecução do
interesse comum na visão de um só indivíduo; aristocrácia que o governo confiado a
mais de um indivíduo eleitos não apenas em razão de sua riquesa como também pelo
seu mérito. República aquele em que a multidão governa para a utilidade pública. É
comumnos estados modernos.

MONARQUIA

REINHOLD ZIPPELIUS, estabeleceu uma pequena diferença entre a monarquia e a


monocracia, ele afirmaqueotermo monarquia sofreu uma alteração do seu signifiicado
consoante o tempo, uma vez que os grgos entendiam como um governo exercido por um
indivíduo apenas. Falando da monocracia, foi usado esse termo durante muito tempo na
história europeia hereditária, dentro das dinastias, que posteriormente este termo sofreu
uma restrição semântica no sentido de monarquia hereditária; é historicamente o tipo
mais comum de monarquia e continua a ser a forma mais dominante nas monarquias
existentes. Entende-se que a monarquia hereditária é uma forma de governo e
sucessão de poder em que o trono passa de um membro da família para outro membro
da mesma família.

CONCEITO DE MONARQUIA
- A monarquia é uma de governo em que um monarca exeerce a função de chefe de
estado até a sua morte ou abdicação. No entanto, a monarquia e a monocracia não tem
uma diferenciação específica, simplesmente para salvaguardar o sentido clássico, invés
de usarmos o conceito antigo de “monarquia” passaremos à designação de
“monocracia”, onde a totalidade das competências se encontram nas mãos de um
indivíduo só.
Fala-se também das monarquias em outros sentidos,como por exemplo aquelas que
sofreram alterações, perderam a soberania e consequentemente as transferências dos
poderes das monarquias parlamentares para a representação total popular.
Existem duas principais formas de monarquias:
-Monarquia absoluta
-Monarquia parlamentar ou constitucional

MONARQUIA ABSOLUTA
É aquela em que o poder do monarca vai além dos chefes do estado e é superior aos dos
outros órgãos do governo. As monarquias absolutistas foram os reinados cujo poder
político e jurídico se concentrava integralmente nas mãos do rei. O monarca tinha a
palavra final em grande parte das questões socias do reino. Este tipo de monarquia
surgiu com a modernidade, a partir do século XVI. Nos regimes absolutistas, o governo
era formado pelo rei e pela classe aristocrática, os nobres. A nobreza era composta por
pessoas de famílias tradicionais da nação, recebiam educação de alta cultura, que os
preparava para os cargos do governo que iriam ocupar no futuro.
As monarquias absolutas que existem actualmente são:
-Eswatini (antiga Suazilândia)
-Vaticano
-Catar
-Arábia Saudita
-Omã
-Brunei
-Emirados ÁrabesUnidos
MONARQUIA PARLAMENTAR ou CONSTITUCIONAL
É ua forma de monarquia na qual o soberano exerce a autoridade de acordo com uma
constituição escrita ou não escrita, enquanto o poder legislativo é exercido poor
parlamento , geramente eleito pelo cidadãos. A monarquia constituicional difere da
monarquia absoluta ( na qual o monarca detém o poder absoluto ) já que, nesse sistema,
o monarca está obrigado a exercer seus poderes e autoridades dentro dos limetes
prescritos dentro de uma estrutura legal estabelecida. As monarquias constituicionas
variam de países como Marrocos ,jordânia, kuwait e bahrein, omde a constituição
concede poderes discricionários substâncias ao soberano, a países como o Japão e a
Suécia, onde o monarca não detém autoridades formais.
A monarquia constituicional pode referir-se a um sistema no qual o monarca actua
como um chefe de Estado não partidario sobre a constituição, seja escrita ou não.
Enquanto a maioria dos monarcas pode ter autoridade formal e o Governo pode operar
legalmente em nome do monarca, na forma comum na Europa, o monarca não mais
restabelece pessoalmente políticas públicas ou escolhe líderes políticos. Os cientistas
políticos VERNON BOGDANOR, parafraseando THOMAS MACAULAY, definiu um
monarca constitucional como um soberano que reina, mas não governa.
A primeira é considerada um regime autoritario, enquanto a segunda normalmente
ocorre num contexto democrático e representa a maior parte das monarquias actuais.
Formas de governo sem monarqua são denominadas repúblicas.
A maioria das monarquias são hereditárias mas também existiram e existem monarquias
electivas, tais como a do minular Sacro Imperio Romano-Germánico, a Republica das
Nações ( República Aristocrática, precursória da ideia da monarquia constitucional ) e
os actuais Vaticanos, Andorra, Camboja, Emirados Árabes Unidos, Essuatine, Kuwait e
Malasia. Nas monarquias hereditárais, o monarqua é parte de uma família real
( Imperial ) e existe uma linha de sucessão de seus descendentes com direito ao trono.
Ditadura é uma forma de governo em que uma pessoa ou um pequeno grupo possui
poder absoluto sem limitações constituicionais efetivas ou seja é um regime
governamental no qual todos os poderes do Estado estão concentrados em um
índividuo , um grupo ou um partido . O ditador não adimite oposição a seus atos e
ideais, e tem grande parte do poder de decisão. È um regime antidemocrático no qual
não existe a participação da população.
O termo ditadura deriva do título latino de ditador, que na república Romana designava
um magistrado temporário a quem eram conferidos poderes extraordinários para lidar
com as crises do Estado.
Algumas caractéristicas gerais de ditaduras são :
1. Violência e controle intenso do Estado para com cidadãos,
2. Censura e fim das liberdades civis,
3. Suspressão e controle dos outros poderes , legislativo e juridiciário,
4. Restrição na atuação da imprensa,
5. Não permisão de eleições democraticas ,

Foram descritos dois tipos de ditadura a comissarial e a aurocrácia . Na ditadura


comissrial as competências políticas do Estado são exercidas por comissários, O poder é
colocado a disposição de uma só pessoa, a fim de dar solução a um problema da política
interna ou externa que carece de uma acção enérgica e rápida, Diz que nestes casos uma
só pessoa age melhor, rápido e energicamente do que um orgão colegial que procura
consenso ou então um compromisso entre as várias opiniões. As ditaduras autocráticas
acontecem nos casos em que as competências ditatorias surgem por autoridade própria
do ditador e não por competências temporárias. Analisando este caso R.ZIPPELIUS,
receia e diz estar-se perante uma tirania que resulta não raras vezes em ditadura
comissarial, para solucionar crises políticas afirmaram-se reiteradamente como estribo
para a instalação de ditaduras autocráticas.
Outros regimes políticos
Os regimes de governo, por sua vez, são mais simples e dizem respeito apenas ao modo
como um governo ou um governante atua, exercendo o seu poder sobre os governados.
Nesse sentido, temos governos que exercem o poder de forma mais concisa,
desconciderando a participação popular, e governos abertos a participação popular,
podendo ser divididos entre regimes democráticos, autoritários e totalitários (esse
último é a maior expressão do autoritarismo possível).
Destes regimes vou falar citados, primeiro vamos falar sobre a Democracia.

Democracia: É um regime de governo cuja a origem do poder vem do povo. Em


governo democrático, todos os cidadãos possuem o mesmo estatuto e têm garantido o
direito à participação política. Ela tem o objectivo de criar uma sociedade política cujo
princípio central é a igualdade; e limitar desigualdade de recursos. Seu surgimento
ocorreu na antiga Grécia Antiga, em 510 a.C., quando o aristocrata Clístenes,
progressista, foi o líder de uma revolução contra o último tirano a governar Atenas.
Assim após a derrubada, iniciou reformas que ajudaram a implementar a democracia.
Autoritarismo: É uma forma de governo que é caracterizada por obediencia absoluta
ou cega à autoridade, opisição a liberdade individual e espectativa de obedienca
inquestionavel da população. Segundo alguns historiadores, o termo autoritarismo
surgiu logo após a queda do segundo império frances na década de 1870, se tornando
comum, segundo a ciencia política a partir do início do século XX. Já na antiguidade
clássica os termos Oligarquia e Tirania.
Oligarquia: É uma forma de governo controlada por um pequeno grupo de pessoas que
apresentam algum tipo de conexão. São exemplos de vínculos que levam à ascensão de
uma classe dominante de um regime oligárquico: Laços sanguíneos, religião, prestígio e
participação de grupos económicos ou políticos. O termo significa governo de poucos
do grego.
Tirania: Do grego týrannos, que significa lider ilegítimo, a tirania é uma forma de
governo autoritário em que dertiminada população é oprimida e tem seu livre arbítrio
anulado.
Totalitarismo: É um sistema político ou uma forma de governo que proibe partidos de
opisição, que restringe a opisição individual ao estado e às suas alegações e que exerce
um elvado grau de controle da vida política e privada na vida dos cidadãos. É
considerada a forma mais extrema e completa de autoritarismo. O totalitarismo foi um
sistema político que esteve no auge durante as décadas de 1920 à 1930. Seu surgimento
aconteceu após a primeira guerra mundial e é considerada pelos historiadores como um
reflexo por toda a distruição por conta desse conflito.

Transição de regimes polítos

Uma transição ou passagem de regime político pode ser precipitada por uma revolução
ou um golpe de estado. Nessa perspectiva do processo de transição, a abordagem recai
não só na transição como também na analise, da revolução e da reforma, palavras
muitas das vezes confundidas na sua aplicação mas com efeitos ou fins completamente
diferentes.
A revolução na visão dos marxistas-leninistas, divide-se em duas a revolução social e
revoolução política. A primeira é a passagem da sociedade do regime socia velho,
caduco, para o regime mais avançado, portanto a base objectiva da revolução social é o
conflito entre as novas forças produtivas e as velhas relações de produção, as revoluções
sociais resolvem questões tão importantes relacioanadas com a transformação da
sociedade.
Podemos afirmar que é revolução social, toda a revolução que destroí a velha sociedade,
e é revolução política, toda a revolução que destroí o velho poder político.
Por isso a primeira e a principal questão resolvida pela revolução é a passagem do poder
para as mãos da classe revolucionária.
A qualificação jurídico-política da revolução é determinada pelo êxito, isto é, se
fracassar, a sua relevância é jurídico-penal, se triunfar, tem uma relevância político-
jurídico.
Pode haver uma revolução social sem que haja uma revolução política e vice-versa, por
isso existe diferença entre as duas revoluções, devendo-se compreender bem a relação
destes. Assim ainda na visão dos marxistas-leninistas, a revolução política é a tomada
do poder pela classe progressiva, é também o importante meio e condição da
reorganização radical de todos os aspectos da social.
O acto do golpe de Estado pode consistir simplesmente na aprovação, por parte de um
órgão da soberania, de um diploma que revogue a constituição e que confira todo o
poder de Estado a uma única pessoa ou organização.
Tem o nome golpe porque se caracteriza por uma ruptura institucional repentina,
contraindo a normalidade da lei e da ordem e submetendo o controle do Estado ( poder
político institucionalizado ) a pessoas que não haviam sido legalmente designadas
( fosse por eleição, hereditariedade ou outro processo de transição legalista ).
Uma mudança de regime pode ser precipitada por uma revolução ou um golpe de
Estado. A revolução Russa, o golpe birmanês de 1962 e o colapso do comunismo na
Europa Oriental são exemplos consumados.
Pode se verificar a transição de regime político no estado angolano, porque saiu de um
regime unipartidáro (quando só havia o MPLA no poder como partido único), para um
regime pluripartidário (com vários outros partidos ).
Conclusão
Concluimos que os regimes políticos ou sistemas políticos definem a forma como
governo é dirigido, quem dirige e quem é dirigido, e que mediante as condições sociais ,
económico e culturais do país podem mudar.

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