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Apontamentos PCDEEAM Final
Apontamentos PCDEEAM Final
IMEP
2º SEMESTRE
Elemento de Competência:
Elaborado por: Engo Borges Mate bpemate@gmail.com Participar na concepção e desenho de elementos estruturais de aço e de madeira
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CV4 PCDEEAM Elemento de Competência: 1;2;3;4;5;6 e 7
Critérios de Desempenho:
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1.0. Introdução
São eles:
Planta de locação
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Planta de forma
A planta de forma é uma planta baixa que mostra os elementos estruturais de cada pavimento.
Nela são representados os pilares, vigas, lajes e outros elementos que estejam presentes no
pavimento específico.
Da planta de forma, é possível identificar a posição de cada elemento e suas dimensões para que
seja possível montar as formas da estrutura de forma adequada.
A planta de forma deve estar bem cotada para evitar erros durante a betonagem ou na fixação dos
elementos.
Outra parte sempre presente nos projectos estruturais é o detalhamento da armadura ou dos perfis
de todas as peças estruturais.
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Considerações finais
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1.1.1. Definições
Os aços são ligas de ferro que contêm, para melhorar as suas propriedades, elementos como o
carbono, manganês, silício, cromo.
Os aços estruturais são aqueles que, devido a sua resistência, ductilidade, e outras propriedades,
são utilizados em elementos estruturais que suportam e transmitem esforços mecânicos.
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1.2.1. Vantagens
Material que resiste simultaneamente a esforços de tração, compressão, flexão, torção e
cisalhamento, com menor massa específica que outros materiais.
Pode ser produzida em peças de grandes dimensões estruturais que rapidamente se
desdobram em peças menores.
Pode ser trabalhada com ferramentas simples e ser reempregada.
Apresenta boas características de isolamento térmico e acústico.
1.2.2. Desvantagens
É material anisotrópico, heterogéneo e higroscópico, características que são próprias de
sua constituição orgânica, fibrosa e orientada.
É vulnerável a microrganismos e sua durabilidade é limitada, caso não seja submetida a
processos de impermeabilização e impregnação de substâncias inseticidas.
É mais sensível à variação de temperatura que outros materiais de mesma aplicação,
assim como também é mais suscetível a absorver umidade.
Apresenta-se sob formas limitadas: alongadas e de seção reta transversal reduzida.
É um material de produção demorada e, se explorada irracionalmente, compromete a
fauna, a flora e toda a vida no planeta.
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Empresa, técnico ou grupo de técnicos que è contratada com o dono da obra a elaboração do
projecto.
Documento que define as características impostas pela função especifica da obra e no qual se
integram os projectos das especialidades que o condicionam ou por ele são condicionados.
Projecto com base numa obra existente e tendo em vista introduzir alterações de estruturas ou de
utilização.
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Projecto que tem por objectivo o traçado e o dimensionamento das redes de canalizações de
condutores de energia eléctrica, incluindo acessórios aparelhagem de manobra e protecção
indispensáveis ao funcionamento do equipamento da obra.
1.3.8. Equipamento
Documento fornecido pelo dono da obra ao autor do projecto para definição dos objectivos,
caracteres ticas orgânicas e funcionais condicionamentos financeiros da obra, bem como dos
respectivos custos e prazos de execução observar;
1.3.11. Anteprojecto
Desenvolvimento pelo autor do projecto, do estudo prévio aprovado pelo dono da obra,
destinado a esclarecer os aspectos da solução proposta que possam dar lugar duvidas, a
apresentar com maior grau de pormenor alternativas de soluções de soluções difíceis de definir
no estudo prévio, e de um modo geral, assentar em definitivo as bases a que deve obedecer a
continuação do estudo sob forma de projecto de execução.
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Serviços complementares da elaboração do projecto, a prestar pelo seu autor ao dono da obra
durante a preparação do concurso para adjudicação da empreitada, a apreciação das pro postas e
a execução da obra, visando a correta interpretação do projecto, a selecção dos concorrentes e a
realização da obra segundo as prescrições do caderno de encargos.
O projecto desenvolver-se-á de acordo com as seguintes fases, algumas das quais poderão ser
suprimidas na sua apresentação formal, por acordo entre o dono da obra e o autor do projecto:
Programa preliminar;
Programa base;
Estudo prévio;
Projecto base e;
Projecto de execução.
O anteprojecto ou projecto base será constituído por peças escritas, peças desenhadas e outros
elementos que permitam a conveniente definição e dimensionamento da obra e ainda o
indispensável esclarecimento do modo da sua execução.
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Descrição dos sistemas e dos processos de construção previstos para execução da obra e das
características técnicas e funcionais dos materiais, elementos de construção e equipamento;
1.6. Projecto
1.6.1. O projecto de execução, ou simplesmente projecto, será apresentado por forma a constituir
um conjunto coordenado das informações escritas e desenhadas de fácil e inequívoca
interpretação por parte das entidades intervenientes na execução da obra.
1.6.2. Caso as outras condições não estiverem fixadas no contrato, o projeto de execução incluirá
as seguintes peças:
2. Demostração
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Passo 1
Respostas do Cliente:
Preciso de uma estrutura de 6m x 10m, para servir de escritório em minha oficina mecânica. O
pé direito livre deve ser de no mínimo 2,70m e o vão de 6m não pode ter pilares intermediários.
No máximo 20dias.
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Para determinar com exactidão a regulamentação a aplicar deve recorrer – se ao REBAP, REAE,
RSA, Tabelas técnicas, euro códigos, etc. são os regulamentos que até alguns nos permitem
quantificar as acções e cargas, que por regra já estão quantificados nos regulamentos para cada
situação de solicitação e utilização.
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Se nada se disser ao «núcleo duro» do projecto sobre a qualidade do resultado do projecto todos
admitirão que deverá ser o mais elevado possível , estando esse limite apenas condicionado pelo
desenvolvimento científico e tecnológico. Quase tudo é possível de imaginar e conceber
gastando-se mais ou menos tempo, custando mais ou menos dinheiro. Se não tiver um orçamento
a cumprir podera se atingir uma maior qualidade e encurtar tempos de execução contratando
mais especialistas e trabalhadores, adquirindo serviços altamente especializados, comprando
máquinas e equipamentos que sejam a última inovação.
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um consumo de gasolina de y, a barragem tem que criar uma albufeira de x dimensão, a casa tem
de ter estas e aquelas características, a carta educativa tem de conter estas e aquelas peças
escritas e cartografadas e dar respostas a perguntas previamente enunciadas. Explicita ou
implicitamente há uma qualidade mínima a atingir. Estes três primeiros elementos exigem a
procura do ponto de equilíbrio possível. É possível um projecto condicionado pelo tempo
máximo Tmax, pelo custo máximo Cmax e obedecendo a padrões de qualidade que respeitem o
mínimo exigido Qmin. É necessária a optimização de
Que características é que o projecto deve apresentar para que esse ponto de equilíbrio seja
atingido ou respeitado?
O projecto ter um destinatário – um cliente, em sentido lato – e este pode (deve) ter uma
concepção do produto final, do resultado que pretende ver contemplado.
As boas relações com os clientes é um aspecto também a ter em conta desde o início do projecto.
Estas boas relações podem traduzir-se em muita coisa. Pode ser garantir que o resultado do
projecto corresponde ao que o cliente pretendia.
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2.1.1. Forças
As forças mais conhecidas são os pesos, que tem sempre sentido vertical para baixo, como por
exemplo, o peso próprio de uma viga, ou o peso de uma laje sobre esta mesma viga.
A força é uma grandeza vectorial que necessita para sua definição, além da intensidade, da
direcção, do sentido e também da indicação do ponto de aplicação.
Duas ou mais forças constituem um sistema de forças, sendo que cada uma delas é chamada de
componente. Todo sistema de forças pode ser substituído por uma única força chamada
resultante, que produz o mesmo efeito das componentes.
Sendo dada uma força F num plano ―xy‖, é possível decompô-la em duas outras forças Fx e Fy,
como no exemplo abaixo:
portanto:
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2.1.2. Equilíbrio
Para que um corpo esteja em equilíbrio é necessário que o somatório das forças actuantes e o
somatório dos momentos em relação a um ponto qualquer seja nulo.
Exemplo 2: Calcular a carga nos cabos que sustentam o peso de 4 kN, como indicado nas
figuras:
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Exemplo 3: Defina as cargas actuantes sobre a superfície, sabendo que o projecto é para um
escritório de uma oficina, e a sua estrutura é metálica e será também constituído de seguintes
materiais:
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Nos sistemas articulados planos, as barras que encontram – se dispostas essencialmente num
mesmo plano.
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Exemplo 1: Considere a estrutura articulada plana representada na figura. Todas as barras são
constituídas por perfis cuja secção transversal apresenta uma área de 10 cm2.
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Exemplo 2: A estrutura representada na figura abaixo representa um suporte que está sujeito a
uma força F=75kN. A escora BC é de madeira com secção quadrada e a tirante AC de aço com
secção circular.
Exercícios de aplicação
1. Considere a estrutura articulada plana representada na figura abaixo. Material constituinte das
barras: Aço E = 210 GPa.
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2. Considere a estrutura articulada plana representada na figura. Todas as barras são constituídas
por perfis cuja secção transversal apresenta uma área de 8 cm2. Material constituinte das barras:
Aço E = 200 GPa.
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Para escolher adequadamente a forma dos elementos da estrutura é fundamental avaliar cada
projecto especificamente e analisar que sistema de uniões acomoda – se da melhor maneira aos
requisitos estruturais e estéticos.
Nas construções, as peças componentes da estrutura devem ter geometria adequada e definida
para resistirem às acções impostas sobre elas.
―Um pilar metálico de uma estrutura tem resistência para suportar as cargas transmitidas das
vigas‖. ―A Laje de um edifício tem resistência adequada para suportar as pressões dos utentes‖.
Se o material não resistir às acções e romper, diz-se que ele atingiu um estado limite último, no
caso, por ruptura.
Um piso de um edifício deve ser rígido para evitar um deslocamento excessivo, que poderá
provocar, em alguns casos fissuras no teto, tornando-o inadequado ao seu aspecto funcional.
Os elementos de uma treliça devem ter uma rigidez que a impeça de sofrer deformações
excessivas.
Um Elemento de uma estrutura pode ter características geométricas tais que atingirá um estado
limite por perda de estabilidade (flambagem).
Resistência;
Rigidez; e
Estabilidade.
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A direcção da tensão depende do tipo de solicitação, ou seja da direcção das cargas actuantes. As
tensões provocadas por tracção compressão e flexão ocorrem na direcção normal (perpendicular)
à área de seção transversal e por isso são chamadas de tensões normais, representadas pela letra
grega sigma ( ). As tensões provocadas por torção e cisalhamento atuam na direcção tangencial
a área de seção transversal, e assim chamadas de tensões tangenciais ou cisalhantes, e
representadas pela letra grega tau ( ).
2.4.1.1.Tensão Normal
A carga normal F, que atua na peça, origina nesta, uma tensão normal ― ‖ (sigma), que é
determinada através da relação entre a intensidade da carga aplicada ―F‖, e a área de seção
transversal da peça ―A‖.
No Sistema Internacional, a força é expressa em Newtons (N), a área em metros quadrados (m²).
A tensão (s) será expressa, então, em N/m², unidade que é denominada Pascal (Pa).
Na prática, o Pascal torna-se uma medida muito pequena para tensão, então usa-se múltiplos
desta unidade, que são o quilopascal (KPa), megapascal (MPa) e o gigapascal (Gpa).
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Exemplo 1:Uma barra de seção circular com 50 mm de diâmetro, é traccionada por uma carga
normal de 36kN. Determine a tensão normal actuante na barra.
Força normal:
F = 36kN= 36000N
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ou
Alguns valores de E:
Exemplo 2: Uma barra de alumínio possui uma secção transversal quadrada com 60 mm de lado,
o seu comprimento é de 0,8m. A carga axial aplicada na barra é de 30 kN. Determine o seu
alongamento. E = 70 MPa.
Exercício 1: A estrutura representada na figura abaixo representa um suporte que está sujeito a
uma força F=75kN. A escora BC é de madeira com secção quadrada e a tirante AC de aço com
secção circular. Sabendo que σadmaço=140Mpa σadmmad=6Mpa Eaço= 2x105 Mpa Emad=2x104Mpa:
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Critérios de Desempenho:
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Os materiais utilizados nas estruturas de madeira e aço é a própria madeira e o próprio aço os que
caracterizam os materiais é o tipo de estrutura que será utilizado para poder os diferenciar vária
de natureza do projecto e do seu dimensionamento da estrutura a empregar no projecto para a
definição dos perfis.
Para listar as dimensões dos elementos estruturais da obra devemos fazer o projecto estrutural.
Preferencialmente o sistema estrutural a ser utilizado deve ser decidido na etapa de planeamento
do Projecto Arquitectónico, a fim de prever soluções já compatíveis com o sistema adoptado.
Apesar de serem projectos distintos, é comum que o Projecto de Fundação seja considerado uma
parte do Projecto Estrutural, visto que são interdependentes, principalmente em relação à posição
dos pilares e blocos de coroamento.
Caso sejam elaborados separadamente, o projectista estrutural responsável pelo projecto assume
que a edificação será construída sobre terreno estável com resistência suficiente para suportar as
cargas indicadas e que o posicionamento de todos elementos arquitectónicos e estruturais serão
mantidos, sendo necessário fazer os devidos ajustes se houver alterações em qualquer projecto.
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Lançamento
Nesta etapa que se concentra o maior esforço do projectista e quando este pode realmente fazer a
diferença no custo da obra. Para o lançamento dos Elementos Estruturais o projectista deverá
buscar a melhor solução e avaliar o impacto na segurança, funcionalidade e economia de cada
decisão.
Dimensionamento
Optimização
Apesar de ser um processo opcional, bons projectos precisam ser optimizados diversas vezes
antes da entrega final. Em função da grande quantidade de variáveis em um projecto estrutural,
dificilmente a ―estrutura ideal‖ é alcançada na primeira tentativa.
Compatibilização
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Detalhamento
Após definida a estrutura final, é necessário registar as informações do projecto para que o
construtor possa executá-lo. Para isso são criadas as pranchas de detalhamento, plantas de cargas
e formas, entre outros documentos.
Os elementos do Projecto Estrutural têm como objectivo passar a informação para o responsável
pela execução da obra e para elaboração dos demais projectos, por isso, é importante que sejam
bem elaborados e claros o suficiente para que não haja dúvidas e nem necessidade de dedução no
canteiro de obras.
Planta de Cargas
A Planta de Cargas é utilizada para o dimensionamento dos elementos da fundação. Nela estão
representadas as cargas originadas de toda a edificação, juntamente com a localização dos pilares
que irão transferir essas cargas para a fundação.
Planta de Formas
Na Planta de Formas são representas as formas que serão utilizadas para receber os materiais de
aço, madeira ou betão.
Deve ser feito os detalhamentos das vigas, lajes e pilares, representando suas dimensões.
Memorial Descritivo
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Referências Normativas;
Identificação dos responsáveis técnicos;
Processos executivos;
Especificação de materiais, equipamentos e insumos;
Características construtivas;
Expectativa sobre o comportamento e uso;
Identificação dos responsáveis técnicos;
Plano de betonagem;
Quantitativos de materiais;
Orçamentos;
Objectivos.
Memorial de Cálculo
No memorial de cálculo são descritos todas informações e processos utilizados para o cálculo da
estrutura, como:
Referências Normativas;
Identificação dos responsáveis técnicos;
Premissas do Projecto;
Exposição ambiental da edificação;
Agentes e processos de degradação actuantes;
Vida útil prevista.
Exercício 1: pretende – se construir uma oficina mecânica apresentada nas figuras abaixo, cujo
as dimensões dos seus elementos são: a separação das vigas na direcção principal é de 2,5m e na
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com todas suas dimensões da secção transversal a sua escolha considerando que se trata de
um perfil I..
c) Apresentar o sistema estático de uma viga a sua escolha e apresentar as cargas que nela
actuam.
d) Apresentar o traçado dos diagramas dos esforços internos (M, T e N) do elemento estrutural
O planeamento de obras é o primeiro passo para a definição e organização do projecto. Nele, são
definidas etapas e fases da obra, é a combinação de diversas actividades fundamentais, como
orçamento, cronograma e o posterior controlo das obras. Assim, podemos definir o planeamento
de obra como um guia.
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A partir de suas informações, é possível fazer estimativas, obter previsões e identificar impactos,
além de ter uma visão geral do projecto. Para que todos esses benefícios sejam obtidos, no
entanto, a construção do planeamento deve ser feita de forma estratégica por meio de alguns
elementos específicos.
Para realizar um bom planeamento estratégico, o primeiro passo deve ser compreender quais são
os resultados esperados pela empresa. Compreender o que a empresa está projectando como
objectivos para seus empreendimentos permite que as equipes possam esboçar e detalhar o ritmo
que a obra deve ter, os prazos de entrega de cada etapa, os possíveis pontos críticos e mapear as
soluções que vão permitir o cumprimento do plano. Alguns exemplos de pontos que podem ser
mapeados neste sentido são novos métodos construtivos que agilizem processos, quantidade de
pessoas necessária para o avanço, quais equipamentos serão utilizados etc.
Além disso, outro aspecto muito importante da realização de um bom planeamento de obras é a
previsibilidade. No detalhamento do planeamento, é possível prever possíveis gargalos e
preparar o gestor e sua equipe para lidar com eles, além de contar com esse tempo gerando um
prazo um pouco maior para a entrega de cada etapa onde houver essa possibilidade.
É muito importante compreender que somente se basear em um bom planeamento inicial, mesmo
que ele esteja realmente muito bem feito, não soluciona toda a obra. Revisões periódicas deste
plano inicial — em frequência a ser definida pela sua empresa — devem ser visando identificar
os gargalos, pontos críticos e correcções que devem ser feitas naquele desenho inicial para
executar a obra da forma mais adequada possível ao cronograma.
A construção de um planeamento de obra estratégico depende de elementos que são a base para o
alinhamento das necessidades e expectativas do projecto, combinadas com a efectividade de cada
acção.
Para saber o tempo e os materiais que serão necessários em cada fase, primeiro é preciso levantar
quais actividades serão realizadas naquele projecto. Essa identificação costuma ser feita por meio
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de uma EAP (Estrutura Analítica do Projecto) de Planeamento, que nada mais é do que uma lista
de todas as actividades e subactividades que serão realizadas na obra.
A hierarquia é uma sinalização de qual actividade vem antes ou depois que outra, qual depende
obrigatoriamente da anterior, e assim por diante. Essas informações vão impactar directamente
no cronograma, que será construído com base nos prazos de entrega de cada actividade.
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4.1.1. Dimensionamento
O dimensionamento é a determinação das dimensões das peças. Para tanto é preciso fixar, para
cada material, a tensão máxima que pode ser atingida, mantendo condições de segurança, quando
da aplicação de esforços. Esta tensão recebe o nome de tensão admissível σ adm.
A relação entre a tensão máxima que o material poderia suportar e a tensão admissível é definida
como coeficiente de segurança (γ):
O coeficiente de segurança deve cobrir as falhas existentes nas suposições de cálculo; nas
variações involuntárias dos materiais e os excessos excepcionais das cargas previstas.
Onde:
Σ – é a tensão actuante
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A condição de segurança para barras metálicas traccionadas, em função do estado limite último,
é definida por:
Onde:
Nt, Sd – é a forca axial de tracção solicitante de cálculo, obtida pelo envoltório do estado limite
´ultimo em sua combinação de acções mais desfavorável, sejam elas, normal, especial ou
excepcional;
Nt, Rd – é a forca axial de tracção resistente de cálculo, determinada de acordo com as secções a
seguir.
Antes de iniciar o cálculo propriamente dito da forca axial resistente de cálculo, deve-se verificar
se as barras atendem ao requisito mínimo quanto ao índice de esbeltez.
Figura : Eixo na seção transversal, o eixo z é sempre definido como no sentido longitudinal da
barra (saindo do plano da figura).
Essa limitação não é uma restrição, porem recomenda-se que o índice de esbeltez das barras
traccionadas, tomado como a maior relação entre o comprimento destravado e o raio de giração
correspondente (Lb/r), exceptuando-se tirantes de barras redondas pré-tencionadas ou outras
barras que tenham sido montadas com pretensão, não supere 300. Essa verificação deve ser feita
para ambas as direcções cartesianas da secção transversal, ou seja:
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Onde:
rx – o raio de giração em torno de x (sem usar a regra da mão direita, na direcção y);
ry – o raio de giração em torno de y (sem usar a regra da mão direita, na direcção x);
Onde:
Ix ou Iy – as inércias.
Nota bem: Se o comprimento destravado é medido na direcção x, plano X-Z, Lb,x, o raio de
giração deve ser tomado em torno do eixo y, ry.
Um ponto de contenção lateral pode ser uma união de um elemento contra ventado devidamente
ligado a uma subestrutura de contraventamento.
Recomenda-se que perfis ou chapas, separados uns dos outros por uma distância igual á
espessura de chapas espaçadores, formando assim uma secção transversal composta, sejam
interligados através dessas chapas espaçadoras de modo que o maior índice de esbeltez de
qualquer perfil ou chapa, entre essas ligações, não ultrapasse 300. A figura abaixo exemplifica,
sendo l a distancia entre essas chapas espaçadoras e r o mínimo raio de giração da secção
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transversal dentre os perfis que formam a composição, de maneira a relação l/r sempre resulte em
um valor máximo possível, ou seja, máximo l admissível e mínimo r existente.
A força axial de tracção resistente de cálculo, Nt,Rd, a ser usada no dimensionamento, excepto
para barras redondas com extremidades rosqueadas e barras ligadas por pinos, é o menor dos
valores obtidos, considerando-se os seguintes estados limites últimos:
Essa verificação é somente aplicada a barras de quaisquer secções transversais com ligações nas
extremidades feitas através de pinos.
Onde:
No caso de ligações por pinos são aplicados os três estados limites últimos apresentados. No caso
de barras com extremidades com ligações parafusadas ou ligadas por roscas ou que foram alvo
de aberturas, aplicam-se os estados limites ESB e RSL. No caso de barras com ligações nas
extremidades por solda e sem nenhum tipo de abertura ou corte no perfil, aplica-se apenas o
estado limite ESB.
No caso de barras ligadas por parafusos ou com aberturas a área lıquida efectiva, Ae, de uma
barra ´e o produto do comprimento da linha de ruptura crıtica, lr,cr, pela espessura do perfil, t.
Ae = lr,cr.t
A linha de ruptura crıtica, lr,cr, é a que fornece o menor comprimento dentre todas as
possibilidades de linhas de ruptura.
No caso de barras com seções tubulares ou seções circulares maciças, com extremidades
rosqueadas, a área lıquida efectiva corresponde a 75% da área bruta, ou seja, Ae = 0, 75Ag.
No caso de barras com extremidades em chapas ligadas por pinos, a área lıquida efectiva vale:
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Ae = 2.t.bef
bef é largura efectiva da chapa de ligação, dada pelo menor dos dois valores:
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Resolução
MR250{
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Deve-se procurar a espessura comercial acima do mínimo definido mas o mais perto possível
deste, sendo então sugerido adoptar uma chapa de 3/16‖ (equivalente a aproximadamente 4,75
mm).
Que nada mais é do que a relação, em termos percentuais, entre o esforço solicitante e o esforço
resistente; quanto maior essa relação, mais económico será o perfil adoptado.
Para que os estados limites últimos não ocorram, deve-se atender à condição em
que Nc,Sd N corresponde ao esforço solicitante de cálculo a compressão e Nc,Rd corresponde ao
esforço resistente de cálculo a compressão, sendo este dado por:
Onde:
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A flambagem local corresponde ao fenómeno no qual uma ou mais placas componentes de uma
barra comprimida flambam (mesa ou alma), ocorrendo a formação de semi ondas longitudinais
sem alterar a posição média do eixo longitudinal. Os elementos que fazem parte das seções
transversais usuais, excepto as seções tubulares circulares, podem ser vinculados em apenas uma
borda longitudinal, a outra borda é livre, sendo chamados de elementos ―apoiados – livre‖ ou
simplesmente de elementos ―AL‖, no entanto, podem também ser vinculados nas duas bordas
longitudinais, sendo chamados de elementos ―apoiados – apoiados‖ ou simplesmente de
elementos ―AA‖ (Figura abaixo).
Onde:
A flambagem local não irá ocorrer nos elementos com relação largura/espessura (b/t) reduzida,
ou seja, que não ultrapasse o valor de (b/t)lim. A Tabela F.1 no Anexo F da NBR 8800 (ABNT,
2008) apresenta os valores limites para a flambagem local de diferentes seções (Figuras 1 e 2).
Nos casos em que todos os elementos componentes da seção transversal, AA e AL, possuem
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e s Qs=Q , se a seção possui apenas elementos AA, assume-se que 1,00 s Qs=1,00 e Q=Qa . Para
os casos em que b/t> (b/t)lim deve-se determinar os valores de Qa e/ou Qs
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Exercício 2: Considere o perfil W150x13 (Figura abaixo) em aço MR 250 (fy =25 kN/cm²) com
d=148mm, bf=100mm tf=4,9mm e tw=4,3mm. Analise a seção transversal e determine se irá
ocorrer a flambagem local da alma.
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Resolução
Como o perfil W150x13 possui seção transversal tipo I, na Figura 1, temos que:
⁄ ⁄
⁄ ⁄ ⁄ ⁄
Dessa forma:
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Exercícios de aplicação
2. Calcular o diâmetro do tirante capaz de suportar uma carga permanente especial axial de
150kN de um equipamento, sabendo-se que a transmissão de carga será feita por um sistema de
roscas e porcas. Admitindo-se aço fe360.
Consultar sempre que necessário os técnicos qualificados que trabalham na área, com uma larga
experiencia e sempre deve – se consultar os regulamentos e normas vigentes para a boa
materialização e execução do projecto.
As linhas de ruptura são regiões onde supostamente ocorra o colapso `a tracção da secção
transversal. Algumas características delas são:
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Figura: Possíveis Linhas de Ruptura (traço ponto), linhas 1, 2, 5, 6 e 7. Não são linhas de ruptura
(traço dois pontos), linhas 3 e 4, pois possuem parafusos entre a linha e a direcção da força, NSd
ou reacção, RSd.
a) Caso as linhas de ruptura sejam verticais (como o caso da linha 7 da figura acima):
b) Caso as linhas de ruptura possuam trechos diagonais (como o caso da linha 2 da figura acima):
Onde:
Lc – a largura total da região ligada ou largura bruta para a chapa c, que no caso de figura ´e L1
para as linhas de ruptura 1 e 2, e L2 para as linhas de ruptura 7, 6 e 5;
di´ - é o comprimento da diagonal entre os centros dos furos adjacentes sem alinhamento
horizontal ou vertical, e pode ser obtido aproximadamente por , Sendo s a distância horizontal
entre os centros dos furos adjacentes em diagonal e g a vertical (s e g podem ter valores iguais ou
diferentes). A unidade de d´e a mesma de s e g.
Em ligações parafusadas, a largura efectiva do furo dfe deve ser adoptada para efeitos de cálculo
com 2,0mm a mais que o diâmetro do furo df (ver tabela abaixo), ou seja:
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Tabela : Dimensões máximas de furos para parafusos e barras redondas rosqueadas (dimensões
em milímetros)
No caso de barras com extremidades ligadas por pinos, quando o pino tiver por função também
permitir rotações relativas entre as partes conectadas, o diâmetro do furo do pino, dh, pode ser no
m´máximo 1,0 mm maior que o do pino, dp, ou seja: dp < dh ≤ dp + 1, 0mm
No caso de furacão para outra finalidade, que não a de ligação de peças, a largura efectiva do
furo é igual a largura do furo propriamente dita, independente do formato, sendo adoptada a
maior largura perpendicular á solicitação.
Na verificação das extremidades de barras ligadas por pinos através de chapas, a área de
cisalhamento da chapa ligada por pino é dada por:
Onde:
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dp – é o diâmetro do pino;
Coeficiente de redução - Ct
Quando a ligação é feita por todos os segmentos (elementos AA e/ou AL) de um perfil, a secção
transversal participa integralmente da transferência dos esforços. Isto não acontece, por exemplo,
nas cantoneiras conectadas por uma aba apenas, nas quais a transferência dos esforços se dá
apenas através da aba conectada.
Nesses casos as tensões se concentram no segmento conectado e não mais se distribuem em toda
a secção. Esse efeito, conhecido como ‖Shear Lag‖e apresentado pela primeira vez no
AISI:1993, ´e levado em consideração através do coeficiente Ct.
Quando a força de tracção for transmitida por alguns (não todos) elementos da secção transversal
somente usando:
a) Parafusos;
b) Soldas longitudinais;
Onde:
ec – é a excentricidade da ligação;
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Para essa consideração do coeficiente Ct deve ser usado 0,90 como limite superior e não se
permite o uso de ligações que resultem em um valor inferior a 0,60, ou seja, se o Ct resultar
acima de 0,9, usa-se 0,9, se o Ct resultar abaixo de 0,6, deve-se alterar a ligação.
Casos especiais:
a) Seção transversal com todos os elementos AA e/ou AL conectados por soldas ou parafusos, o
coeficiente de redução vale Ct = 1, 00;
Onde:
Chapas planas
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Quando a força de tracção for transmitida somente por soldas longitudinais ao longo de ambas as
suas bordas, o coeficiente de redução Ct, vale:
Ct = 1, 0, para Lw ≥ 2b
Onde:
O caso de chapa ligada com solda transversal não é recomentado. Se a ligação for por solda de
topo entre chapas ou parafusada, o coeficiente Ct = 1, 0.
Quando a força de tracção for transmitida por meio de uma chapa de ligação concêntrica ou por
chapas de ligação em dois lados opostos da secção, desde que o comprimento da ligação, lc, não
seja inferior á dimensão da secção na direcção paralela a(s) chapa(s) de ligação, b, o coeficiente
de redução Ct é dado por:
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O comprimento da ligação, lc, não aparece como cota pois ´e perpendicular ao plano da secção
transversal.
Quando a força de tracção for transmitida por meio de uma chapa de ligação concêntrica, o
coeficiente de ligação vale:
a) Ct = 1, 0, para lc ≥ 1, 3D;
b)
No caso de barras com secções tubulares ou secções circulares maciças, com extremidades
rosqueadas, o coeficiente de redução Ct = 1,0.
solicitada `a tracção conforme indicado na figura abaixo. Ela está conectada á uma chapa gusset
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Exercício 2: Duas chapas de 22x300mm são emendadas por meio de talas, também de
22x300mm, com 2x8 parafusos de diâmetro 7/8‖ (aproximadamente 22,2 mm), figura abaixo.
Verificar se as dimensões das chapas são satisfatórias, admitindo-se aço fe430, força permanente
de 300kN (equipamentos) traccionando as chapas e B = 300mm.
As vigas são estruturas que estão submetidas ao esforço de flexão e trabalham como elementos,
geralmente, horizontais de transmissão de cargas para os pilares ou outros elementos da
estrutura, como até mesmo outras vigas.
O dimensionamento das vigas é realizado por meio da verificação no estado limite último quanto
ao momento flector e à força cortante, e com relação ao estado limite de serviço, verificando a
flecha e a vibração excessiva e comparando com os valores aceitáveis.
Com relação ao momento flector, o colapso pode acontecer por meio da plastificação total da
seção transversal, da flambagem da viga como um todo (flambagem lateral com torção – FLT)
ou da flambagem local de um ou mais elementos comprimidos da seção transversal (flambagem
local da alma – FLA ou flambagem local da mesa – FLM).
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Onde:
Onde:
Colapso de barras flectidas. (a) Flambagem local da alma (FLA). (b) Flambagem local da mesa
(FLM). (c) Flambagem lateral com torção (FLT)
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parte traccionada que não apresenta a tendência de deformações laterais, em função disso, as
deformações laterais na parte comprimida provocam também a rotação da seção transversal,
sendo que a FLT pode ser evitada se o deslocamento lateral da parte comprimida for impedido
por meio da instalação de disposições construtivas de contenção lateral, como o envolvimento da
mesa comprimida em laje de concreto (Figura 2-a), ou a ligação da mesa à laje por meio de
conectores (Figura 2-b) ou a instalação de apoios laterais por meio de quadros transversais,
treliças de contraventamento, entre outros (Figura 2 – c, d, e).
Onde:
– Corresponde ao momento flector resistente de cálculo, sendo este o menor dos valores
verificados quanto a FLA, FLM e FLT. Além disso, a NBR 8800 (ABNT, 2008) determina que,
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para assegurar a validade da análise elástica, o momento flector resistente de cálculo da seção
Onde:
O momento resistente de cálculo, MRd, para FLA, FLM e FLT é dado de acordo com o tipo de
= e
O parâmetro Cb, chamado de factor de modificação para diagrama de momento flector não
uniforme, é calculado apenas para a FLT, uma vez que o momento flector varia ao longo do
comprimento destravado. Para FLA e FLM deve-se considerar b C igual a 1,0, para FLT b C será
maior ou igual a 1,0, sendo determinada por meio da expressão:
Excepto para trechos em balanço, em que b C será igual a 1,0. Os momentos Mmax, MA, MA e MC
representam o valor, em módulo, no comprimento destravado, do momento flector máximo
solicitante de cálculo, do momento na seção situada a um quarto do comprimento destravado, do
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seções com um eixo de simetria, flectidas em relação ao eixo que não é de simetria, sujeitas a
curvatura reversa, é igual a 1,0 em todos os demais casos, sendo Iyc o momento de inércia da
mesa comprimida em relação ao eixo de simetria e Iy o momento de inércia da seção transversal
em relação ao eixo de simetria.
Tabela 3: Parâmetro para seções I e H com dois eixos de simetria e seções U não sujeitas a
momento de torção flectidas em relação ao eixo de maior momento de inércia.
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1.
2.
Em que:
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3.
b/t é a relação entre largura e espessura da mesa parcial ou totalmente comprimida do perfil (para
seções I e H, b é a metade da largura total da mesa de seções, e para seções U, a largura total da
mesa).
4.
Com relação ao esforço cortante, deve-se considerar o estado limite último de escoamento e
flambagem por cisalhamento dos elementos resistentes, sendo que para seções I, H e U
considera-se que apenas a alma resiste ao esforço de cisalhamento, desprezando-se a
contribuição das mesas, nesse caso, a força cortante resistente de cálculo, VRd, é dada por:
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Exercícios de aplicação
1. Determinar a menor área líquida efectiva Ae para a chapa representada a seguir. Os furos são
para parafusos de diâmetro 1‖ (2,54cm), as dimensões verticais entre furos são 3‖, 5‖, 5‖e
3‖(7,62cm; 12,7cm; 12,7cm e 7,62cm), totalizando 16‖(40,64cm), as dimensões horizontais são
sempre iguais `a 3‖(7,62cm) e a espessura vale t = (3/4)‖(1, 905cm).
2. Duas chapas de 280x20 mm de aço fe510 são emendadas por transpasse, com parafusos de
diâmetro 20mm e com os furos sendo realizados por punção, figura abaixo. Calcular o esforço
resistente de projecto das chapas, admitindo-as submetidas à tracção axial.
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7. Uma cantoneira com furos para parafusos de 22,23mm (7/8‖) em ambas as pernas ´e
representada a seguir. Sendo esta de aço fe360, Ag = 43, 87cm2, a cantoneira tipo
L20,32x15,24x1,27cm (L8x6x1/2‖) e as dimensões equivalentes 2,25‖= 5,72cm; 2,5‖= 6,35cm;
3‖= 7,62cm; 1,5‖= 3,81cm e 4,75‖= 12,07cm, determinar a força axial de tracção resistente de
cálculo.
8. Para o perfil U 381 (15‖) x50,4 kg/m, de aço MR250 (ASTM A36), indicado na figura abaixo,
calcular o esforço de tracção resistente de cálculo. Assumir que os conectores possuem um
diâmetro de 22 mm e Ag = 64, 2cm2.
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10. Calcular o esforço de tracção resistente de cálculo do perfil representado na figura abaixo, o
mesmo do exercício 8 mas agora com ligação por solda.
11. Determine a menor área líquida efectiva Ae para o perfil C6x13 (15,24x33,02cm) mostrado
na figura abaixo, sendo os parafusos de 15,88mm (5/8) ‖, Ag = 24,65cm2, espessura t = 1,11cm e
as dimensões 1,5‖= 3,81cm; 3‖= 7,62cm e 2‖= 5,08cm.
11. Uma CH 9,5×177,8mm traccionada está conectada com três parafusos em linha de 25,4mm
de diâmetro, conforme figura abaixo. Sendo o aço da chapa o MR-250, determine a resistência
máxima de cálculo.
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12. Uma CH 12, 7x203,2mm está solicitada a tracção e é conectada a uma chapa gusset por 6
parafusos de 22,2mm de diâmetro, conforme figura abaixo. Sendo o aço da chapa o A-242-C,
determine a resistência máxima de cálculo.
13. Uma CH9,5x152,4mm está solicitada a tracção e é conectada a uma chapa gusset por dois
filetes de solda longitudinais de 250mm, conforme figura abaixo. Sendo o aço da chapa o A-36,
determine a resistência máxima de cálculo.
14. Determine o produto de Ct pela área líquida efectiva para cada um dos casos mostrados na
figura abaixo (unidades em milímetros).
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15. Considere uma viga sem enrijecedores transversais de 6 metros de comprimento submetida a
uma força cortante máxima de cálculo de 135 kN. Sabendo que o perfil utilizado é o W310x52,
cujas informações geométricas são dadas na Tabela abaixo. Verifique a segurança da viga quanto
a força cortante.
16. Lembre-se de que o seu chefe solicitou que você verifique a segurança da viga do mezanino
quanto ao momento flector, sabendo que o aço utilizado é o MR 250, o que significa que a tensão
limite de escoamento, fy, é de 25 kN/cm² e o perfil é o W530x82, cujas informações geométricas
necessárias ao cálculo podem ser encontradas nas Tabelas de perfis da Gerdau (Gerdau, 2018),
conforme mostrado na Tabela 4.5. Sendo a viga biapoiada, o comprimento destravado, b L , será
igual a 8 metros. Será necessário então verificar o momento fletor resistente de cálculo para a
FLA, FLM e FLT conforme formulação mostrada na Tabela 3.
17. Você é um consultor estrutural que foi chamado para determinar a resistência ao momento
fletor de uma viga metálica instalada em um piso de um edifício residencial. Ao chegar ao
prédio, você verificou que a viga é de perfil soldado do tipo VS 400x49 em aço ASTM A572
(fy=35MPa=34,5 kN/cm²), cuja mesa superior foi fixada a uma laje de concreto por meio de
conectores. Sendo os dados geométricos do perfil dados na Tabela 4.5, determine o momento
resistente de cálculo desta viga.
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As fissuras acontecem, geralmente, quando as tensões que a superfície precisa resistir são
inferiores às deformações. A diferença entre as forças faz com que aconteça alívio no sistema,
gerando as pequenas aberturas. A manifestação patológica é resultado de diferentes situações,
como recalque das fundações; esmagamento de elementos construtivos por diversas causas,
incluindo sobrecarga; e falha no cálculo ou execução da estrutura.
A origem do problema pode ainda ser externa à edificação, por exemplo, causada pela
movimentação ou trepidação do solo decorrente da execução de obras nas proximidades.
Dependendo de como evoluem em função do tempo, as fissuras são classificadas entre passivas e
activas. ―As passivas são aquelas que se encontram estabilizadas, ou seja, o tamanho da abertura
é constante‖, explica a profissional. Já as activas apresentam movimento de aumento de
extensão. Essa expansão contínua, normalmente, indica que a situação necessita de mais atenção,
pois a causa pode estar em preocupante evolução.
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Critérios de Desempenho:
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As estruturas de aço são um sistema construtivo limpo e rápido se comparado a outros métodos.
Elas são pré-fabricadas e isso resulta em uma melhor organização do canteiro de obras e menor
produção de resíduos. Além disso, traz mais segurança para os trabalhadores, o que gera um
impacto bastante positivo.
Existem três tipos principais de ligações entre peças estruturais de madeira: por contacto, por
aderência e por penetração. As ligações por contacto só podem ser utilizadas quando existe
garantia de que o esforço a ser transmitido é sempre de compressão.
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O entalhe da base, com a forma de uma gota pendente, protege a base da humidade. Tratados
com alcatrão, os entalhes ficam mais bem protegidos.
O sistema de fixação compreende quatro parafusos ― tire – fonds‖ (parafusos compridos de
madeira), e quatro cavilhas de expansão assentes no betão.
Nota bem: consultar o REAE.
c) Determinar com precisão a posição dos elementos de montagem. E d) Determinar
com exactidão o número de elementos de montagem.
5.3. Ligações
Em conformidade com os artigos 18.o e 19.o do REAE, os diâmetros dos rebites devem satisfazer
aos seguintes condicionamentos:
a) Os rebites devem ter diâmetro normal 1 a 2mm inferior ao dos furos em que são
introduzidos e, depois de cravados, devem preencher completamente os furos;
b) O diâmetro nominal não deve, em geral, ser inferior à espessura do elemento de maior
espessura a ligar.
A espessura dos elementos a ligar não deve, em geral, exceder 5 vezes o diâmetro o diâmetro
dos furos e, em caso algum, exceder 6,5 vezes esse diâmetro. No caso de diâmetros inferiores
a 14mm, a espessura total a ligar deve ser limitada a 4 vezes o diâmetro (quadro 9.1.2)
O artigo 20o estabelece que, na disposição dos rebites devem ser respeitados os seguintes
condicionamentos (fig.1 ver REAE):
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Exercícios
1. A figura abaixo, trata – se do sistema estrutural de um pilar metálico fe360 em perfis INP
submetido ao esforço axial Nsd = 375kN. Dimensione a secção do pilar e verifique a sua
segurança em relação ao estado limite ultimo de encurvadura por varejamento no eixo X e Y.
2. A figura abaixo, trata – se de sistema estrutural de um pilar metálico fe360, composto por dois
perfis UNP10 e um perfil INP. Determine o valor do esforço máximo admissível Nsd a actuar no
pilar e verifique a sua segurança em relação ao estado limite ultimo de encurvadura por
varejamento.
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5. Dada a figura abaixo apresentado, trata – se de uma ligação rebitada com rebites. Dimensione
os rebites, sabendo que Nsd=680kN, fe360, a chapa de ligação tem e=8mm e o perfil é UNP8.
5.6.1. Introdução
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Podemos a firmar que uma peça esta submetida a esforço de tracção ou compressão, quando uma
carga normal (N) actua sobre a área da secção transversal da peça na direcção do eixo
longitudinal.
Quando a força (carga) actua com o sentido dirigido para o exterior da peça; isto é puxar, a peça
estará traccionada. Mas se o sentido da força estiver dirigido para o interior da peça, a barra
estará comprimida.
A força normal (N) que actua na peça origina uma tensão normal que é determinada pela
Onde:
Uma vez que o pascal é a unidade muito pequena, utiliza – se com frequência os seus múltiplos
que são:
MPa = N/mm2.
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O cientista inglês Robert Hooke 1676, determina a variação do comprimento com ajuda da
fórmula:
, Logo onde:
Onde:
– Alongamento da peça.
Consiste na deformação que ocorre em uma unidade de comprimento de uma peça submetida a
acção de carga axial.
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Exercício 1: A barra circular representada na figura é de aço, com 20mm de diâmetro e 0,80m de
comprimento. Encontra – se submetida a acção de uma força axial de 7,20kN, determinar:
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5.6.5. Flexão
O esforço de flexão configura – se ma peça quando esta sofre a acção das cargas cortantes que
venham originar momento flector significativo.
Quando a peça submetida à flexão apresenta somente momento flector nas diferentes secções
transversais e não possui forças cortantes (transverso) actuante nesta secção a flexão é
denominada pura.
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A tensão normal actuante máxima, é denominada também tensão de flexão. Esta tensão
determina – se pela relação à fibra mais distante da secção transversal, através da reacção entre o
produto do momento flector actuante e a distância entre a linha, neutra e a fibra e o momento da
secção.
; onde:
– Tensão máxima na fibra comprimida: pela convenção o momento nesta fibra é negativo;
logo .
– Tensão máxima na fibra traccionada: pela convenção o momento nesta fibra é positivo; logo
.
; ;
Quando a carga aplicada for normal ao eixo ‖X‖ temos e se a carga aplicada for normal ao
eixo ―Y‖ teremos ― ‖ Onde:
I – momento de inércia
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Exercícios
1. Dimensione uma viga de madeira que devera suportar o carregamento representado na figura
abaixo. A tensão admissível é de 10Mpa e h=3b.
2. Dimensione o eixo (secção) para que suporte com uma segurança K=2, o carregamento
representado. O material é o ABNT1020 com .
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Os códigos que devem ser usados constam nos regulamentos como: REAE, REBAP, RSA,
decretos, etc
Execução e montagem
Ver: decreto-lei-211-86-de-31-de-julho
Artigos 61 à 68
Disposições de projecto
Ver: decreto-lei-211-86-de-31-de-julho
Artigo: 12 à 37
Depois de elaborar o projecto de estruturas de aço e madeira deve detalhar todos os elementos
dimensionados do projecto, mostrando de forma clara e com precisão todos os elementos
necessários para a sua execução.
Deve recorrer a programados informáticos, como o CAD, para a execução das plantas do
projecto.
Elaborado o projecto desde a fase de anteprojecto até a fase de projecto e dimensionados todos
os elementos do projecto, deve preparar a lista dos materiais necessários para a sua execução.
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Critérios de Desempenho:
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Ver: decreto-lei-211-86-de-31-de-julho
73.1 - A recepção é o acto de decisão final que, em face dos resultados do controle de
conformidade, consiste em aceitar ou rejeitar a obra.
No caso de «conformidade», a obra deve ser aceite no caso de «não conformidade», a obra será,
em princípio, rejeitada, podendo, no entanto, vir ainda a ser aceite nas condições indicadas no
parágrafo seguinte.
Elaborado o projecto desde a fase de ante – projecto até a fase do projecto, das memórias
descritivas e memórias de cálculo deve produzir todas as pecas desenhadas de forma clara e
precisa com todas as dimensões que norteiam o referido projecto.
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