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Resumo do artigo "Óbitos por cisticercose na região nordeste do Brasil em

2019"

O artigo "Óbitos por cisticercose na região nordeste do Brasil em


2019" é um estudo descritivo, epidemiológico transversal, analítico,
documental, realizado a partir dos dados obtidos pela consulta ao Sistema de
Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde. Os
resultados foram coletados no mês de dezembro de 2020.
O estudo avaliou os óbitos por cisticercose humana na região
Nordeste do Brasil no ano de 2019. Foram encontrados um total de 22 óbitos,
sendo 15 (68,18%) em homens e 7 (31,81%) em mulheres. O estado do
Ceará foi o que registrou o maior número de óbitos, com 7 (31,81%). A faixa
etária com maior número de óbitos foi a de 40 a 49 anos, com 6 (27,27%). A
população autodeclarada parda foi a que apresentou o maior número de
óbitos, com 19 (86,36%)
Os resultados deste estudo são consistentes com os dados
epidemiológicos da cisticercose no Brasil. A doença é mais prevalente em
homens, na faixa etária de 40 a 49 anos e na população autodeclarada
parda.
Em relação aos Fatores socioeconômicos e culturais, eles estão
relacionados a condições socioeconômicas e culturais. Homens, em geral,
têm maior exposição a riscos ambientais, como o consumo de carne suína
crua ou malcozida. A faixa etária de 40 a 49 anos é a faixa etária com maior
atividade laboral, o que pode aumentar a exposição a riscos ambientais. A
população autodeclarada parda é a população mais vulnerável a condições
socioeconômicas precárias, o que pode dificultar o acesso a saneamento
básico, educação e saúde.
Por exemplo, homens que trabalham em atividades rurais ou que têm
contato com animais de criação são mais propensos a consumir carne suína
crua ou malcozida, que é a principal forma de transmissão da cisticercose.
Pessoas na faixa etária de 40 a 49 anos são mais propensas a trabalhar em
atividades que envolvem maior exposição a riscos ambientais, como a
construção civil. E pessoas autodeclaradas pardas são mais propensas a
viverem em condições socioeconômicas precárias, o que dificulta o acesso a
saneamento básico, educação e saúde.

Prevenção e controle

A cisticercose é uma doença que pode ser prevenida com medidas simples,
como o saneamento básico, a higiene pessoal e a educação sanitária. O
controle da doença também depende do diagnóstico precoce e do tratamento
adequado.

Recomendações

Foi recomendado pelos autores que sejam intensificadas as ações de


controle da cisticercose na região Nordeste do Brasil. Essas ações devem
incluir:
● Melhoria das condições de saneamento básico;
● Educação sanitária para a população;
● Promoção de hábitos saudáveis de higiene pessoal;
● Diagnóstico precoce e tratamento adequado dos casos.

Ações específicas

Para melhorar as condições de saneamento básico, é necessário investir em


infraestrutura, como sistemas de esgoto e coleta de lixo. Para promover
educação sanitária, é necessário desenvolver campanhas educativas e
programas de conscientização da população. Para promover hábitos
saudáveis de higiene pessoal, é necessário incentivar a população a lavar as
mãos com frequência e a cozinhar bem a carne suína. E para garantir o
diagnóstico precoce e o tratamento adequado dos casos, é necessário
ampliar o acesso a serviços de saúde.

Conclusão

Os óbitos por cisticercose humana na região Nordeste do Brasil são um


problema de saúde pública, com maior prevalência em homens, na faixa
etária de 40 a 49 anos e na população autodeclarada parda. A prevenção e o
controle da doença dependem da implementação de ações específicas, que
devem ser direcionadas para a melhoria das condições socioeconômicas e
culturais da população.

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