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Avaliação Neurológica

Profa. Juliana Fonteles


ESCALA DE GLASGOW
18. (RESMULTI-UFC, 2020) Paciente de 40 anos, sexo masculino, admitido na
Unidade Hospitalar decorrente de um traumatismo cranioencefálico (TCE)
por acidente de trânsito. Para a avaliação da gravidade da lesão cerebral foi
utilizada a escala de coma de Glasgow (ECG). Qual item corresponde à
apresentação clínica do paciente: sem abertura ocular, resposta verbal com
sons incompreensíveis e resposta motora com flexão anormal.
A) 1, 2, 3.
B) 1, 3, 3.
C) 2, 1, 2.
D) 2, 2, 3.
Escala de Ramsay- sedação

IMPORTANTE: PACIENTE COM TCE GRAVE DEVE SER MANTIDO EM RASS -5, E
RAMSAY DE 6 PARA DIMINUIR O CONSUMO DE O2
Escala de diminuição da ASIA (American Spinal Injury Association)
A: Completa: Ausência de qualquer atividade motora voluntária e
de sensibilidade

Incompleta:
B: Presença apenas de sensibilidade
C: Presença de atividade motora voluntária, mas com força motora
menor que 3
D: Presença de atividade motora voluntária, com força motora
maior ou igual a 3

E: Normal: Exame neurológico normal


Escala de agitação-sedação de Richmond
(RASS)
Escala de Ashworth modificada
19. (AOCP-EBSERH, 2016) A inervação do músculo subclávio
corresponde ao nervo oriundo de qual segmento da medula espinal?
(A) C4 e C5.
(B) C5 e C6.
(C) C6 e C7.
(D) C7 e C8.
(E) C3 e C4.
20. (RESMULTI-UFC, 2020) Devido à redução da capacidade e independência
funcional de pacientes internados alguns instrumentos de avaliação funcional
podem diagnosticar e direcionar o atendimento fisioterapêutico possibilitando uma
perda menos significante da autonomia nestes doentes. Por este motivo utilizam-se
algumas escalas que auxiliam na mensuração da habilidade funcional do paciente.
Assinale a assertiva correta quanto ao teste que consiste na avaliação manual de
força muscular, onde escore é obtido através da avaliação de seis movimentos de
membros superiores (MMSS) e membros inferiores (MMII) e a força é graduada
entre 0 (plegia) a 5 pontos (força normal). A graduação da força varia de 0 (plegia) a
5 pontos (força normal), totalizando um valor máximo de 60 pontos, os valores
abaixo de 48 considera-se que o paciente apresenta fraqueza muscular.
A) Medida de Independência Funcional (MIF).
B) Medical Research Council (MRC).
C) Timed Up and Go (TUG).
D) Índice de Tinetti.
21. (AOCP-EBSERH, 2016) O teste de Phalen investiga
(A) a presença de uma oclusão das artérias radial e ulnar, através da abertura
e fechamento das mãos rapidamente e, após, mantendo o punho cerrado
por alguns segundos.
(B) um sinal de paralisia do nervo ulnar, que ocorre quando é solicitado que o
paciente segure uma folha de papel entre o polegar e o índex de cada mão,
com as interfalangianas estendidas e o polegar em adução.
(C) a diferença entre a tenossinovite De Quervain e a osteoartrite da primeira
metacarpofalangiana.
(D) a presença de uma luxação do escafoide. O examinador posiciona o
polegar na tuberosidade do escafoide, mantendo o punho em desvio ulnar e,
a seguir, inverte o desvio para radial, pressionando o escafoide.
(E) uma neuropatia do nervo mediano através da flexão passiva e sustentada
dos punhos por 1 minuto
22. (AOCP-EBSERH, 2016) Com relação ao nervo femoral, é correto afirmar que:
(A) sua origem é no plexo lombar (L1-L5), ele faz o suprimento dos músculos
posteriores da coxa, articulação do joelho e tornozelo e a pele ânterolateral da
coxa.
(B) sua origem é no plexo lombar (L3-L5), ele faz o suprimento dos músculos
laterais da coxa, articulação do joelho e quadril e a pele ânteroposterior da
coxa
(C) sua origem é no plexo lombar (L2-L4), ele faz o suprimento dos músculos
anteriores da coxa, articulação do quadril e joelho e a pele ânteromedial da
coxa.
(D) sua origem é no plexo lombar (L2-L4), ele faz o suprimento dos músculos
mediais da coxa, articulação do quadril e joelho e a pele pósterolateral da coxa.
(E) sua origem é no plexo lombar (L1-L5), ele faz o suprimento dos músculos
anteriores da coxa, articulação do joelho e tornozelo e a pele ânteromedial da
coxa.
23. (AOCP-EBSERH-UFSCAR, 2015) Em relação às
síndromes medulares, assinale a alternativa
INCORRETA.
(A) O indivíduo acometido pela síndrome medular de
Brown-Sequard não apresenta alterações ou
prejuízos sensitivos.
(B) Na síndrome medular Brown-Sequard, ocorre uma
hemisecção da medula espinhal.
(C) A etiologia da síndrome medular central é a
estenose congênita ou degenerativa do canal
vertebral.
(D) Na síndrome medular posterior, há preservação da
função motora.
(E) Na síndrome da cauda equina, o paciente vai
apresentar, na avaliação, arreflexia abaixo do nível da
lesão.
24. (RESMULTI, 2012) Na Síndrome de Brown-Séquard, uma
das síndromes medulares, observa-se:
a) lesão em metade da medula espinha e abaixo, ipsilateral
à lesão o paciente tem perda da função motora e da
propriocepção. No lado oposto e abaixo à lesão ocorre
perda da sensação de dor
b) deficiência predominantemente dos membros superiores,
comprometimento das sensibilidades tátil e dolorosa e
preservação da sensibilidade profunda abaixo da lesão
c) preservação das sensibilidades tátil e dolorosa e
comprometimento da sensibilidade profunda abaixo do
nível da lesão
d) perda motora e sensorial, arreflexia da bexiga e intestino,
hipotonia dos membros inferiores
25. (AOCP-EBSERH-UFSCAR, 2015) O músculo gastrocnêmio é inervado
pelo:
(A) Nervo Fibular.
(B) Nervo Femoral.
(C) Nervo Obturatório.
(D) Nervo Tibial.
(E) Nervo do Glúteo Superior.
26. (AOCP-EBSERH-UFSCAR, 2015) Sobre a paralisia facial,
assinale a alternativa correta.
(A) Na paralisia facial central, ocorre uma lesão do nervo
facial após sua entrada no conduto auditivo interno.
(B) Na paralisia facial periférica, ocorre uma lesão do nervo
facial antes de sua entrada no conduto auditivo interno.
(C) As principais etiologias da paralisia facial central são:
Acidente Vascular Encefálico, tumores, processos
degenerativos e traumas.
(D) A paralisia facial periférica sempre preserva todo o
território facial superior.
(E) É comum na paralisia facial central ocorrer diminuição
ou aumento das lágrimas de ambos os olhos
27. (RESMULTI, 2015) Na paralisia facial, a percussão sobre o nervo
facial ou suas ramificações pode produzir contração do risório. Essa
condição ocorre em casos de tetania, mas também durante a
regeneração do nervo facial. O nome desse sinal é:
(A) Espasmo hemifacial
(B) Sincinesia
(C) Sinal de Chvostek
(D) Sinal de Bell
28. (AOCP-EBSERH-UFSCAR, 2015) Doença caracterizada por uma
disfunção de nervos periféricos e cranianos, de início abrupto. Uma
infecção viral respiratória ou gastrointestinal pode preceder os
sintomas neurológicos de 5 dias a 4 semanas. Dentre os sinais e
sintomas estão fraqueza simétrica de rápida evolução, diplegia facial e
alteração de sensibilidade em mãos e pés. A condição se agrava por
alguns dias, até 3 (três) semanas, é seguida de um período de
estabilidade e melhora gradativa até uma função normal ou
praticamente normal. O enunciado se refere à
(A) Miastenia Gravis.
(B) Distrofia Muscular de Duchenne.
(C) Esclerose Múltipla.
(D) Síndrome de Guillain-Barré
(E) Doença de Parkinson.
29. (RESMULTI, 2012) Na doença de Parkinson, o instrumento de
avaliação indicado para determinar o diagnóstico físico-funcional é
escala:
a) Modificada de Ashworth
b) Tardieu
c) Granger
d) Hoehn e Yahr
30. (RESMULTI, 2012) Em pacientes com desordens cerebelares
observa-se:
a) hipertonia elástica, astenia, hiperreflexia
b) hipotonia, disdiadococinesia, hiporreflexia
c) hipertonia plástica, astenia, hiperreflexia
d) hipotonia, tremor de repouso, dismetria
31. (RESMULTI, 2015) As quatro partes da escala de
gravidade de habilidade funcional para a Esclerose Lateral
Amiotrófica são:
(A) Qualidade de vida, mobilidade, habilidades funcionais,
complicações da terapia medicamentosa.
(B) Força de músculos-chaves dos membros superiores e
inferiores, habilidades funcionais, deglutição e qualidade de
vida.
(C) Força de músculos-chaves dos membros superiores e
inferiores, habilidades funcionais, deglutição e função
respiratória.
(D) Mobilidade, estado mental e cognitivo, habilidades
funcionais, qualidade de vida.
32. (RESMULTI, 2014) O objetivo da manobra
de Romberg é que, na ausência de feedback
visual, possamos avaliar a eficiência, para
manutenção do equilíbrio, dos seguintes
sistemas:
a) Vestibular e Proprioceptivo
b) Cerebelar e Vestibular
c) Proprioceptivo e Cerebelar
d) Muscular e Cerebelar
PROFA. JULIANA LIMA FONTELES MAGALHÃES
FISIOTERAPEUTA DO INSTITUTO DR. JOSÉ FROTA- IJF
DOUTORA EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PELA UFMG/ UFC
MESTRE EM SAÚDE COLETIVA- UNIFOR
ESPECIALISTA EM FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA FUNCIONAL- UNIFOR
ESPECIALISTA EM FISIOTERAPIA CÁRDIORESPIRATÓRIA- UNIFOR

@neurofisiojuliana jufontelesm@gmail.com

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