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DIREITOS HUMANOS

SUMÁRIO

DIREITOS HUMANOS .................................................................................................9


A) Teoria Geral dos Direitos Humanos......................................................................10
1.1 Conceito ......................................................................................................10
1.2 Surgimento, Evolução Histórica e Classificação.................................................11
1.2.1 As três vertentes de proteção internacional da pessoa humana. .................... 12
1.2.2 Dimensão objetiva e subjetiva dos direitos humanos.......................................14
1.2.3 Classificação com base na teoria dos “status"de Jellinek .................................15
1.3 Terminologia: Direitos Humanos, Direito dos Homens e Direitos
Fundamentais .............................................................................................................
...................16
1.4 Eficácia dos Direitos Fundamentais.....................................................................17
DIREITOS HUMANOS
Capítulo 1
Direitos Humanos é o ramo do Direito Internacional Público que tem como base a
dignidade da pessoa humana, ou seja, o conjunto de direitos inerentes a todo ser humano, que
o protege de tratamentos degradantes e lhe assegura condições mínimas de sobrevivência,
independente de raça, cor, credo, opinião política, etc.
A teoria geral dos direitos humanos compreende o estudo amplo de uma temática,
abrangendo desde os seus elementos básicos - como conceito, características, fundamentação
e finalidade -, passando pela análise histórica, e chegando à compreensão de sua estrutura
normativa.
No presente PDF será efetuado um estudo da teoria geral dos direitos humanos, à
exceção da parte histórica, que será tratada em capítulo seguinte. O princípio basilar dos
Direitos Humanos é o in dubio pro homine, que se aplica quando há dúvida sobre qual direito
prevalecerá em determinada situação.
Assim, sempre que houver conflito entre direitos, prevalecerá o que traz maiores
benefícios ao ser humano. Onde não há democracia não há Direitos Humanos e, sendo
alcançado algum direito, é vedada a sua revogação. A vedação ao retrocesso garante que um
direito adquirido apenas será ampliado, como forma de melhorar o que está garantido.
É o chamado efeito cliquet. Importante ressaltar, ainda, que a dignidade da pessoa
humana, qualidade intrínseca a cada se humano independentemente de sua nacionalidade,
cor, raça ou opinião política, é o eixo norteador de todos os demais direitos, servindo tanto
como unificadora como vetor interpretativo da ordem positivada.
Neste primeiro capítulo abordaremos os principais institutos e conceitos para que,
adiante, você possa compreender a matéria como um todo, de forma leve e eficaz. Ademais, é
importante salientar que este assunto é abordado nas provas de forma moderada a alta. Assim
é importante fazer uma leitura atenta e realizar as questões propostas. Aos estudos!

A) Teoria Geral dos Direitos Humanos


1.1 Conceito

Há bastante polêmica nessa conceituação, mas a noção ordinária mais correta sobre os
direitos humanos é que são direitos essenciais ao desenvolvimento da vida humana. Segundo
André de Carvalho Ramo1s¹, direitos humanos é considerado o conjunto de direitos
indispensáveis para uma vida humana pautada na liberdade, igualdade e dignidade.
FUNDAMENTOS São três as principais teorias:
 Teoria jusnaturalista (principal) ➔ Os direitos humanos se fundamentam em uma
ordem superior, universal, imutável e inderrogável;
 Teoria positivista ➔ Alicerça tais direitos na ordem jurídica posta, pelo que somente
seriam reconhecidos como direitos humanos aqueles positivados.
 Teoria moralista (Perelman) ➔ Fundamenta os direitos humanos na “experiência e
consciência moral de um determinado povo”, ou seja, na convicção social acerca da
necessidade da proteção de determinado valor.
Na atualidade, encontra-se difundida a visão de que os direitos humanos se fundam
nos reconhecimentos da dignidade inerente a todos os membros da espécie humana, iguais
em sua essência. O entendimento majoritário é o de que os direitos humanos não encontram
seu fundamento na positivação de suas normas.

1.2 Surgimento, Evolução Histórica e Classificação


A ideia de sucessividade na história é inerente aos Direitos Humanos. Houve o seu
reconhecimento ao longo da história e, em geral, isso se deu após as graves violações. Em um
breve histórico geral, temos algumas fases anteriores ao Estado Constitucional até a limitação
do Estado, vejamos:
 Antiguidade: Código de Hammurabi;
 Grécia antiga, século V (mito de Antígona de Sófocles já retratava o direito fundamental que
a família tem de velar e enterrar seus mortos, ainda que esse morto tenha praticado crimes);
 República romana: Lei das doze tábuas, Jus Gentium (lei que contemplava proteção aos
estrangeiros à Grécia);
 Cristianismo: que abertamente pregava o respeito às minorias, a dignidade humana de
todos os indivíduos;
 Idade Média: Concentração de poder, classes que possuíam distintos direitos;
 Início da Idade Moderna: começa a haver um movimento de limitação do poder absolutista
com alguns grandes marcos:
a) a Magna Carta de 1215 que concedeu direitos às elites, mas que já é considerado um
marco por limitar o poderio do Estado em face do Indivíduo.

1
RAMOS, André Carvalho. Curso de Direitos Humanos – Editora Saraiva 2a Edição
b) a reforma protestante e o Renascimento como marcos históricos que fragmentariam
os alicerces do Estado.
c) a Petition of Rights. (1828) que permitiu que o Parlamento impusesse limites à
taxação.
d) e o Habeas Corpus Act (1679) e da Bill Of Rights, que finalmente colocou o rei sob o
primado da lei.
Todos os marcos anteriormente descritos serão aprofundados em outro capítulo, mas
foram listados agora de modo que o aluno perceba as raízes do que viria a ser a proteção do
indivíduo frente ao poder do Estado. Há uma sucessão de fatos histórico-sociais e legais que
culminaram no Estado Constitucional que conhecemos modernamente e, posteriormente, na
proteção internacional.
Cabe observar que, nesses períodos ainda não existiam normas e regras de proteção
aos direitos humanos com esse intuito declarado, até porque o Estado ainda não era limitado
diante da esfera individual. Com relação às classificações dos direitos humanos, ademais da
clássica divisão em gerações que será abordada num tópico separado neste mesmo capítulo,
existem diversas formas de classificar tais direitos. Cabe, então, abordarmos algumas delas:

1.2.1 As três vertentes de proteção internacional da pessoa humana.


As três vertentes se deram, basicamente, após as grandes Guerras Mundiais, mais
especialmente após a Segunda, momento no qual cresceu a preocupação mundial com os
direitos humanos.
Durante muito tempo o conceito de Direitos Humanos foi discutido pelos juristas,
sendo que esta discussão culminou na divisão de sua proteção em três vertentes: o Direito
Internacional dos Direitos humanos, o Direito Humanitário e o Direito Internacional dos
Refugiados.
➢ Direito Internacional dos Direitos Humanos.
O Direito Internacional dos Direitos Humanos é o mais abrangente deles. Visa, em
síntese, proteger e promover a dignidade da pessoa humana de forma universal e em todos os
aspectos: civil, político, social, econômico, cultural, etc. 2.
➢ Direito Humanitário
Por sua vez, o Direito Humanitário tem raízes principalmente no pós-Primeira Grande
Guerra, tendo em vista as crueldades extremas que ali ocorreram. Sendo assim, em 1949 foi
elaborada a Convenção de Genebra, na qual, de acordo com Ricardo Castilho3:
2
Vide questão 07 no final do capítulo.
3
CASTILHO, Ricardo. Direitos Humanos – 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2018, p. 24.
Segundo a Convenção de Genebra, há três tipos de crime passíveis de
serem cometidos em tempo de guerra que devem ser proibidos e
impedidos. A primeira categoria é a dos crimes de guerra, que incluem:
assassinato ou maus-tratos de civis, deportação ou confinamento (de civis
ou militares) para trabalhos forçados, assassinato ou maus-tratos de
prisioneiros, pilhagem ou saque, destruição de cidade sem necessidade
militar e assassinato de reféns. A segunda categoria é a dos crimes contra a
paz. Os dois principais são planejar guerra de agressão ou em violação a
tratados internacionais e participar de plano comum ou conspiração para
promover esses atos. A terceira é a dos crimes contra a humanidade:
extermínio, escravização e outros atos desumanos antes ou durante uma
guerra, perseguições por motivos políticos, raciais ou religiosos.

Podemos concluir desta maneira, que o Direito Humanitário tem por finalidade
estabelecer regras para o tratamento da população dos países em conflito, garantindo assim
os direitos humanos e a dignidade da pessoa humana, limitando a atuação do Estado perante
o indivíduo.
➢ Direito dos Refugiados
Em terceiro lugar temos o Direito dos Refugiados. Antes de adentrarmos
especificamente no seu conteúdo, importante fazermos a distinção entre refúgio e asilo.
Enquanto o asilo é uma medida empregada quando há perseguição política de caráter
individual, constituindo o exercício do ato político e soberano do Estado (portanto, não sujeito
aos regramentos internacionais), o refúgio ocorre quando há uma proteção a um grande
número de pessoas, não revestido de caráter político.
O refúgio ocorre, assim, quando a proteção é conferida àqueles que estão sofrendo
agressões generalizadas (ou, ainda, em casos de ocupação ou dominação estrangeira, de fatos
que alterem a ordem pública de um país ou em caso de violação dos direitos humanos). Em
síntese, o Direito dos Refugiados protege o ser humano desde a saída de seu território até o
término da concessão do refúgio.

1.2.2 Dimensão objetiva e subjetiva dos direitos humanos


No que toca à classificação dos direitos humanos propriamente ditos é a dimensão dos
direitos humanos, que pode ser subdividida em objetiva e subjetiva.
A dimensão subjetiva diz respeito ao fato de os direitos humanos serem proposições
jurídicas que visam proteger o ser humano como indivíduo, como sujeito. Já a dimensão
objetiva aborda a imposição de proteção dos direitos humanos voltada para os Estados e a sua
necessidade de atuação.
Aqui, não falamos da preocupação com o sujeito em si, mas da preocupação com a
criação de mecanismos que promovam os direitos humanos na sociedade como um todo.
Em síntese:
Dimensão subjetiva: Na dimensão subjetiva, os direitos humanos se preocupam com a
proteção do sujeito.
Dimensão objetiva: Na dimensão objetiva, os direitos humanos se preocupam com a
criação de mecanismos, por meio do Estado, para a proteção desses direitos.

1.2.3 Classificação com base na teoria dos “status"de Jellinek


O publicita alemão Georg Jellinek faz uma classificação doutrinária dos “status" na
análise da relação entre homem e Estado. Para o autor, haveria quatro status, a saber, “status
subjectionis” (relação de sujeição ao Estado), o “status negativus” (relação de defesa contra o
Estado), o “status positivus” (possibilidade de exigir algo do Estado), e o “status activus”
(participação na formação da vontade estatal).
Com base nessa teoria, faz-se uma classificação dos direitos fundamentais em funções,
agrupando-os em três blocos: direitos de defesa, direitos prestacionais e direitos de
participação.
Os direitos de defesa seriam de liberdade contra os arbítrios do Estado, possuem
caráter negativo, porque exigem abstenção do Estado. Os prestacionais, por outro lado,
protegem o valor de igualdade, pois forçoso que o Estado forneça os bens da vida. Os direitos
de participação possuem natureza mista porque precisa haver uma prestação, por exemplo,
realizar eleições e uma abstenção de não impedir arbitrariamente a participação política dos
indivíduos.

1.3 Terminologias: Direitos Humanos, Direito dos Homens e Direitos Fundamentais.


Mister se faz distinguirmos as três terminologias: Direitos do Homem, Direitos
Humanos e Direitos Fundamentais.
Os direitos do homem são, basicamente, os direitos naturais, biológicos, jusnaturais
que possuem todos os seres humanos. Eles independem de positivação, pois são natos. Aqui
temos valores inerentes à dignidade humana 4 . Segundo Bruna Pinotti Garcia Oliveira e Rafael
de Lazari, “os direitos primeiro surgem e depois são afirmados, tendo tal afirmação caráter
meramente declaratório”5.
A expressão “direitos humanos”, por sua vez, traz-nos a ideia de proteção. São direitos
que foram conquistados e são universalmente aceitos na ordem internacional.

4
Vide questão 10 no final do capítulo.
5
6 OLIVEIRA, Bruna Pinotti Garcia e GARCIA OLIVEIRA, Rafael de Lazari, Manual de direitos humanos:
volume único - 3. ed. rev. Amplo. E atual. Salvador: Ed. Juspodivm, 2017. P.50.
Na doutrina, temos que a definição de Antônio Peres Luño 6 se amolda perfeitamente
ao nosso estudo. O estudioso afirma que os direitos humanos são:
Conjunto de faculdades e instituições que, em cada momento histórico,
concretizam as exigências da dignidade, liberdade e igualdade humanas, as
quais devem ser reconhecidas positivamente pelos ordenamentos jurídicos
em nível nacional e internacional.

Por fim, temos os direitos fundamentais. É importante nos atermos ao fato de que
essas duas nomenclaturas não se confundem: enquanto “direitos humanos” é, em síntese, a
terminologia utilizada para indicar o conjunto de direitos do homem protegidos na ordem
internacional, “direitos fundamentais” é o conjunto de direitos do homem já reconhecidos e
positivados na ordem interna de cada Estado.

1.5 Características dos Direitos Humanos


Convém neste momento que analisemos as principais características dos Direitos
Humanos. Sendo assim, temos que a doutrina no geral traz as seguintes como as mais
importantes:
 Relatividade (imutabilidade): Não há direitos humanos absolutos. Contudo, há na
Declaração Universal de Direitos Humanos- DUDH, dois exemplos de direitos absolutos. Mas a
relatividade ou limitação dos direitos humanos significam que podem ser sopesados,
mitigados, ponderados, ou seja, um direito pode ceder em relação a outro. Segundo o STF
todos os direitos são relativos. Segundo a DUDH a vedação à tortura e a vedação ao tráfico de
escravos são direitos absolutos (art. 4º e 5º). A justificativa é o jus cogens (direito obrigatório,
direito forçoso), ou seja, são normas de direito internacional relativas aos direitos humanos
que são absolutos e fundamentais e por isso sobre elas não cai à relativização. São os direitos
mais fundamentais da vida, não sendo possível regulamentar a tortura e a escravidão.
 Complementariedade: Os direitos humanos são complementares porque as gerações
vão se complementando, ou seja, é uma perspectiva complementar, não se perde direito, eles
se acompanham e se complementam. Os direitos humanos são fruto do momento histórico
vivido pelos indivíduos. Além de estarem interligadas conjuntamente, também se interligam
com a inexauribilidade.
 Historicidade: Indica que a concepção de Direitos Humanos decorre das condições da
sociedade em um determinado momento histórico, de modo que varia de acordo com a
evolução de cada povo, no tempo e no espaço;

6
PERES LUÑO, Antônio. Derechos humanos, Estado de Derecho y Constituición. 5 edição. Madrd:
Editora Tecnos, 1195, p. 48
 Inalienabilidade: Segundo essa característica, os Direitos Humanos são indisponíveis,
não possuindo conteúdo econômico patrimonial e, assim, não podem ser objeto de
negociação e/ou comercialização;
 Imprescritibilidade: De acordo com essa característica, os direitos humanos são
sempre exigíveis, não se sujeitando à prescrição e, assim, não possuem prazo para o seu
exercício;
 Irrenunciabilidade: Dispõe que o indivíduo, apesar de poder não exercer os seus
direitos caso queira, não pode renunciar a eles;
 Proibição de retrocesso: A proibição do retrocesso indica que não é possível a
supressão normativa dos direitos já consagrados através de medidas legislativas. É o chamado
efeito cliquet.
 Inexauribilidade (inesgotáveis): Os direitos humanos estão em constante evolução e
são referentes aos momentos históricos vivenciados pelos indivíduos, portanto, eles não se
esgotam.

1.6 Documentos Históricos


Como fora dito no breve resumo histórico feito no primeiro tópico, fatores histórico-
sociais influenciaram na renovação dos direitos e na mudança drásticas do modelo absolutista
e na preservação dos direitos dos indivíduos frente ao poderio do Estado. É que, com a
Revolução Intelectual trazida pelo Iluminismo nos séculos XVII e XVIII, horizontes mais amplos
foram idealizados e este pensamento lançou bases para as Revoluções Francesa e Industrial no
futuro.
Assim, o grande influxo de pensadores favoreceu a ideia de um Estado limitado, da
soberania do povo frente ao Estado, do direito nato aos seres humanos, condição que deve o
colocar a salvo de arbitrariedades. Assim, podemos citar como grandes nomes John Locke
(1632 - 1704), que trouxe o racionalismo para a política, refutando o Estado Absolutista,
idealizando o direito de rebelião da sociedade civil e afirmando que o contrato entre os
homens não retiraria seu estado de liberdade. Sua obra “Segundo Tratado” foi, inclusive,
justificação para a Revolução Gloriosa que legitimou a ocupação do trono por Guilherme de
Orange pelo consentimento do povo.
Além de Locke, temos Montesquieu (1689 - 1755), que avançou nos estudos de Locke
e na obra “O espírito das leis” idealizou a clássica separação dos três poderes.
Merece menção também o pensamento de Rousseau (1712 - 1778), que trouxe a ideia
do contrato social, com a vontade geral da sociedade sendo pactuado, um pensamento
eminentemente democrático da vida em sociedade.
Em comum, estes pensadores defendiam que o Estado era necessário, mas que o
soberano não possuía poder divino/absoluto, sendo suas ações limitadas pelos direitos dos
cidadãos submetidos ao regime estatal.
Resta importante destacar que todos esses teóricos, sobretudo as ideias liberais de
Locke, influenciaram o surgimento de importantes documentos históricos, exemplos:
a) Da Petition of Rights (1628): que restringiu as taxações impondo a
autorização parlamentar para tanto;
b) O Habeas Corpus Act (1679): que forçou as cortes a examinar o pleno
cumprimento da lei em relação à detenção de prisioneiro, assegurando
liberdade individual de locomoção e prevenindo a restrição arbitrária da
liberdade;
c) A Bill of Rights (1689): que trouxe um governo mais representativo ao
povo britânico;
d) O Act of Settlement (1701): completa o conjunto de limitações ao poder
monárquico britânico, pois seu objetivo era regular a sucessão das coroas
inglesa e irlandesa, diante da impossibilidade de reprodução bem sucedida
dos monarcas que ocupavam o trono.
Após estes marcos do século XVII e XVIII, temos as Revoluções Francesa e Americana,
com suas respectivas declarações de direitos, que desembocam na promulgação de novas
Constituições que mostraram para o mundo o modelo ideal de Estado com a emancipação e
libertação dos povos diante de privilégios e abusos dos seus poderes centrais. Estão lançadas
as bases da fase Constitucional Liberal.
Não pode ficar de fora a Revolução Industrial que, como se sabe, levou à consolidação
de direitos sociais e econômicos que ficaram expostos com a grande exploração do trabalho
trazida pela mecanização da indústria e com o trabalho intermitente. Neste contexto, surgiu a
fase do socialismo e do constitucionalismo social que traz a consciência de classe, lançando-se
base para uma árdua luta pelos direitos trabalhistas.

RESOLVA A QUESTÃO:
(2013 – CESPE – Policial Rodoviário Federal)4 – A aplicação das normas de direito
internacional humanitário e de direito internacional dos refugiados impossibilita a aplicação
das normas básicas do direito internacional dos direitos humanos.
( ) Certo
( ) Errado

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

RAMOS, Andrẽ Carvalho. Curso de Direitos Humanos – Editora Saraiva 2a Edic̃ão.

OLIVEIRA, Bruna Pinotti Garcia e GARCIA OLIVEIRA, Rafael de Lazari, Manual de direitos
humanos: volume único - 3. ed. rev. Amplo. E atual. Salvador: Ed. Juspodivm, 2017.

CASTILHO, Ricardo. Direitos Humanos – 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2018.

MALHEIRO, Emerson. Curso de Direitos Humanos – 3. Ed.

PERES LUÑO, Antônio. Derechos humanos, Estado de Derecho y Constituición. 5 edição.


Madrd: Editora Tecnos, 1195.

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