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NA
ALMA GENEROSA
t .ª EDIÇÃO - 5 MIL
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PREFACIO
Campinas, 4-8-36.
F. DE M.
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E m q u e c o n s i ste a Santi d a d e
A v i d a es p i ritu al m al c o m p re h e n d ida
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{) Bom Combate na .Hma r.enero.ça 9
3-1-1930.
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10 O Bom Combale na Alma Genero.�a
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() Dom Combate na Alma Generosa -"".i 11
S e r gra n d e
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12 . O Bom Combate na Alma Generosa
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O Bom Combate na Alma Generosa 13
Divi n a S a b e d o ri a
Vi d a d e a m o r e s4c rifi c i o
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14 O Bom Combate na Alma Generosa
1 9·2·1 930.
J e s u s ch o ra dé s a u d ad e
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O Bom Combate na Alma Gen erosa 15
19·2·1930.
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16 O Bom Combale na Alma Ge11erosa
O dom d a cruz /
'
'
Sêde t u d o p a ra to d o s
S
F.DE tudo para todos!
Ah! como me dão prazer os corações, que são tudo
para todos! ...
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O Bom Combate na Alma Generosa 17
20-2-1930.
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18 O Bom Combate na Alma Generosa
U m a Alm a , n a d o r, ch a m a p o r
\
Maria
M sim, na:\Iãe
I:'\HA d o céo, chamam-vos Rainha dos Marty tes,
vCtrdade, quem soffre-u m a i s do que vós ? !. .. Ah!
jamais crcatura alguma !
Por isso, ó Mãe querida, é que recorro a vós que
conheceis a dôr na sua intensidade. Vêde a minha dôr e
apicdae-vos de mim !. . . Eu bem sei, que não mereço ser
por vós a colhida , ja111Jais se ouviu dizer porém quel uma
MiiC', ele coraçiio C'Ompassivo, llC'sprcze um filho, qu:rndo
t'slc se acha na dcir. Sim, Hainha elas IMn•s, Mil!' dos
affliclos, eonsoladnra c i os que choram, olhal' para mim!
l"m sú olhar vosso é o sufl'ieil•nle para a nwnizar a dcir dl·
minha alma. Quando o troviio conlC'ça a rugir, os pin
tain hos, assustados, corrC'm a se agasalhar debaixo das
azas de sua Mãe. Sim, o trovão está rugindo, ameaça v i r
u ma ·g rande tem pestade, aonde me a colherei, ó Mãe queri
da, si não fôr cm vosso regaço, que tan tas vezes acolheu o
meigo Jesus, vosso Divino Filh o ? Ah ! como é doce este
regaço !
Acolhei-me, Mãe querida, C'stou com medo do trovão !
Dcixac-me en costar minha cabeça cansada de luctar em
vosso r<'1Wço d e Mãe. Oh ! como é consofador ter Mãe ! !. ..
�lâC', palavra doce ! Sim, e vós que sois tão doce, que aco·
!heis aos mais clcsprczivcis ! Sim, vossa filha muito indigna,
é a• mais miscnn·cl deste vergd, por isso é que tem mais
nrcessidadc de l\fãC'. Vinde, b Maria, l\lãc e Rainha dos
Martyrcs, vinde, em meu auxilio, jamais me deixeis na or
phand adc; leva<•·me pC'la müo; pois s·c vós nDo mc levardes,
jnm ais subirei a monta nha rio sacrifício, sou tão pobre
sin ha; se porém vós m e ajudarclcs, certa estou q u( .;_J;ubirei
até o seu cume.
Sim, Mãe queri da, de vós <>spero 'Csta graça. Sêde
minha Mãe, o Guia seguro de minha alma.
22-2-30.
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O Bom Combate na Alma l:ie11er0sa 19
�
intimidade, dir-vos-ei: 'Affligi-me. ó mru Deus. pois quan·
to mnis me affligirdl's, mais vos hei de amar, e vós mais me
amareis, pois vós affligis aos qul' com prerlilecção :mrnes.
1·3-30.
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O Rom Combn/c na .lima (;e111·1·orn
M INHA filha, eis que o lyrio de tua candida alma foi tras
plantado para o meio de uma multidão de C'spi nhos
ponteagudosl
A immundicie que vae por esse mundo além é incal
culavel aos teus olhos de lyrio, mas teu Jesus, desejando
salvar a humanidade, deu licença ao espirita immundo pa ra
te atormentar.
Eu, porém, que de tudo tiro proveito, dei licença para
que tua alma, alva como ê, e teu corpo innocente so.ffrnm
todos os tormentos de que meus filhos ingratos fazem pun
gentes espadas para Me ferir! ...
Os homf'r>s nf'sta m11t"ria tnnto l\fo offcndf'm que sou
brigado a pedir reparação aos lyrios de meu j ardim.
Ah! minha filha, a alma impudica abre meu Coração
de lado a lado e Eu della sou obrigado a retirar m i n ha
vista, emquanto m'f'US anjos nessa hora me redobram de
louvor! E ag.ora Eu peço aos anjos terrestres que, peJa
sua pureza, se tornem agr:idaveis a meu Coração f' qut> re
dobrem de affeição por :\<lim, fazendo actos de reparação
1;elos impudicos.
Quantos milhões e milhões de almas ha no mun do,
victimas porém ha tão poucas! E Eu, a supportar a perda
de· tantas almas por causa de suas impurezas!
. Ah! Minha filha, não tens vontade de ser crucificada
Jllll'a ganhar esses impudicos para Mim'!
.. O mundo está em decadencia por causa rio nefasto mal
da impureza'! Quantas calamidades nas familias com a
moral corrompida. . . e Eu, teu Jesus, vendo tudo islo,
vendo meu Sangue perdido!... Que ingratidão!
Almas puras, compadecei-vos de vosso D<'us que clama
reparação.
Eu quero salvar a todos. Cooperae commigo na · salv;,i
ção desse povo impudico que clama vingan ça! Vós, candi
dos lyrios d e pureza, podeis attrahir sobre li terra uma
chuva benefica do perdão.
Minha filha, ,o peccado da impureza é o mais diffici.f
de reparar, porque quem o commette fica tão impedernido
no coração, que não ouve a vóz do Bo m Pastor !
18·5-30.
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O Rom Cumbalc 11<1 .Hma (ie11e1·0.�a 21
A fel i ci d ad e d o co ração m a n s o
A ca r i d a d e n ão m e d e sacrificios
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22 O Bom Co11ibale na Alma Generosa
ficios, eis porque Eu, vosso Deus, nada poupei para vos
resgatar dos grilhões do inferno! Amei-vos até o infinito,
por isso abracei a cruz com generosidade, a ponto de dc
st•jal-a com ancil'd:idc, pura vos testemunhar o quanto vos
umava.
E' por isso, almas queridas, que Eu, vosso Deus, vos
digo: Quem :\le amar fará aqucllas cousas queEu fiz, '-'S
quccer-se-á de si proprio, renunciará a todos os prazeres
os mais lícitos, para Me dar almas, muitas almas! Quem
me amar verdadeiramente rll'ixará pae, sua mãe seus
Sl'U e
irmãos para viver no silencio e na humilhação. Quem l\lc
amar viverá uma vida privada de tudo o que lhe póde gran
gear qualquer applauso; pscondido aos olhos dos homens
viverá na alegria da mortificação para dar almas. :\le
Quem Me amar não temerá apresentar-se ante os tribu
naes para dar testemunho de :\rim. Sim,. quem l\le amar
desejará dar todo seu sangue pela minha gJ.oria: ! Oh! almas
queridas, amae-me e sereis generosas, sereis como foram os
meus .apostolos, que não temeram cm apresentar ante os
SI'
iniquos juízes. Amae-me, e sereis ess·es astros brilhantrs,
que illumirn1m rom a �na fé a minhn Igreja militante: sereis
tambem o allivio da Igreja padecente, porque com as vos
sas preces alliviareís essas almas, que na terra não soube
ra m fazer tudo por amor e agora sr acham no crisól do
soffrimento.
Como desejo ver estas almas a meu lado, gozando
rla minha gloria, entretanto rllas devem ainda purificar! se
Vê.de que estac>s no exiJ.io, qnt> estaes no tt·m1>0 em que vossas
obras são mrritorias, não vos esqurç:i"s drstas almas que
ridas, que gemem neste carcere de dôr! Sim, a caridade
deve atineir estas almas queridas. que por si nada oodcm
fnzer. Sêde caridosas nara commi�.o como Eu o fui com
vosco, amae-:\fe como Eu vos amei e nada temereis. Ah!
Se existir temor cm vossos cnraçõPs diante de um sacrifi
cio, tendeOlhae
mente! por um
certopouco
que ainda amaes v�
não l\lcluminosos
esses astros deira
d!"' minha
Jgre.ia, ·essas almas minhas amantes, e vereis que tudo que
Eu lhes pedi, tudo :\fe der:im. Quantos dPlles derramaram
seu sangue para dar teslrmunho ante os tribunaes daquelles
que
capazes blasphemam meu Yirla
de dar vossa SantoporN.omim,
me! Sl'E resistis
vós seríeis
ante tambem
um pe
queno sacrifício t• ficacs amedrontados?! Queixae�-vos
amargamente e dizri'> que tal cruz não podeis supportll'r!
Ah! filhos
fício ml"us,a épessoa
para com mesquinho
amada?!o amor Este deamor
quem(� um
medeamorsacri
de
interesse, porque muitas almas :\lt• amam, quando turlo lhes
corre a seu bel prazer; mas quando a dôr as visita, ah!
l'll'tão que de t)ueixas, que lamurias! S ó encontro vt•r-
1le
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O Rom Combate na Alma Generosa 23
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24 O llom Combale na Alma Generosa
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O Hum Combate IIU .4.lmu Generosa 25
1 3-10-1930.
P re a m b u lo á h u m i ld ad e
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26 O Bom Combate 11a A lma Generosa
S e r s a nto é s e r h u m i l d e
·,
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O llom Combale 11a A lma Generosa 2i
2 1 -1 1 -1 930.
'
A sci e n c i a d as sci e n ci as
ALAE, S en h or, que a vossa serva vos ouvi'.
F Escuta, filha, o que te vou d i zer. Vou te <>nsi n a r que a
sci<'n c i a d a s scien cias é Me amar.
Ensi n ae-me, Senhor, vós b<'m sabeis Qll<' nada sei ; tende
de m i ni compaixão.
Quanta bon dade, ó meu D-cus, ten des usado para
<>sta offerta, eis, Sen h o r, que hoje, mais uma vez vos dou,
para sempre , meu coração ! ,
Agora, Jesus, podris fa lar, S<' r dC' Yossa sa n ti ss i nm
fõ
Minha fi l h a , vou tC' ensi nar cm que consisitc a verda·
vontade.
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28 O Bom Combale 11a Alma Generosa
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O Bom Combale na Alma Generosa 29
Quando é que um coração mostra a outro que o ama ?
Ah ! é quando por elle se sacrifica. Não é nas palavras que
consiste o amor, nem tão pouco nos ardores do coração,
mas, sim, no sacrificio. Eis porque vos digo, que se não
conhecerdes o quanto Eu Me sacrifiquei por vosso amor, .
não podeis adquirir a verdadeira sciencia - o amor.
O' almas queridas, todos os amantes do Calvario foram
herócs na ''Írtude.
Ah ! em verdade vos digo, aquelles que meditarem todos
o!> dias na minha Sagrada Paixão, estes serão grandes e
conqui star:lo muitas almas; serão mansos e possuirão a
t erra, isto ?. os eorações que Me darão : serão puros, serão
h u m i l d1·s i.' conquista rão os corações os mais depravados!. . .
N ã o quereis vbs tambem ser destes heróes na virtude'l
. Ah! sim, Eu bem o sei que desejaes ardentemente ; então,
vos con v i d o a Me contemplar no Calvario e na Eucharistia.
Eis o vosso livro Divino, onde aprendereis a verdadeira
scicncia, o amor ; e o.mando·Me tendes adquirido tudo, por·
que amando·Me sereis capazes de soffrer por Mp assim
como por vós Eu soffri ; amando·Me povoareis o meu reino,
porque quem Me ama, Me dá almas.
Oh! vinde, nlrnas queridas, a estn divina escola. Esta
escoln pnrece um tanto austera! Ah! não vos illudaes, ella
é tão doe<', o mestre é tão delicado!!
Almas queridas, por piedade não vos illudaes, não
sereis santas se não aprenderdes neste livro.
Comcçae a aprender letra por letra, não queirae.s apren·
der tudo cm um dia, primeiro aprendei as letras, depois
sole trae e finalmente lereis correctamente. Ah! quando
lerdes correctamente já tereis galgado quasi todo o · monte
de vossa perfeição.
Vinde, vinde a esta escola para um dia terdes a ven·
tum de brilhar corno o Sól no reino do amor.
Pelas mãos de Maria.
Jesus, R<'i de amor.
3·2·1931.
Pe n s a m e n tos co n so l a d o ra�
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30 O nom C o m b a t e n a A lma Generosa
Qua nto mais uma alma sof fre mais se i ntrodoz no Cora·
ção do d i v i n o e m eigo Jesus !
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O Bum Combate nu Alma Generosa 31
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O l:Jum Cumbate na Alma Generosa
O'lmn s" rnr>h"""m n � "" " vos amam ? Os que são mise·
ricordiosos para com o proximo.
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() lJu m Combq.te JUl .4 lmu Generosa 33
Co o p e re m o s co m a M i se ri co rd i a
p ara n ossa s antifi cação
vra de misericordia.
Alma que Me escutas, ouve com attenção a minha pala
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34 O llum Combate na i\J.nia Generosa
tão prodigo que desci á terra, tomando sobre mim todas as·
vossas i niquidades, porque motivo vir a mim com temor?
A segund a condição para commigo cooperar é reco
nhecer-Me como Pae de infinita caridade, p rompto a tudo
i1erdoar, sempre que o coração se disponha á emenda.
Tenho sêde de fazer o bem, e corações h a que nelles querem
aniquila r-:\lc ! Se criei o homem do nada, n ão posso de um ·
grande p c c c a dor fazer um grande sant o ?
S i m , a minha i n fi n ita misericord i a t u d o póde. Vêdc
tantos a s t ros l um i n os o s n a m i n h a Egrej a , que de gra n cl 1's
peccadorcs lornarani-sc gra n d es sm1 t os. E porque, E u vos
J ll'rg u n t o '! Porque cooperaram commigo na m i n ha i n fi n i ta
cari daclc !
Existe um e r ro g ra v i ssimo cm m ui t os filhos meus :
Dizem estes : Eu nã'o posso ser grande santu, nem aspirar
a tal, porque n a vida passada commctli muitos peecados;
os que devem ser santos, desde men i nos j á o são. Oh ! ce
gueira el o homem que assim fala ! O que assim fala, quer
aniquilar-Me e limitar minha infinita cari d a d e ! Ah ! c m
verdade v o s declaro, n ã o ha peccador que n ã o possa ser
um grande santo !
Os peccados ) l·assmlos, para uma alma arrl' pe n <l i da, mio
são obslaculo para S('r santa, mas sim, fontes de humi l d a d e
e fon tes d e reconhecimento, lembran do-lhe q u e E u usei
para com ella de rrcisericordia, descendo até ella, lavando-a
com o mC"u Sangue divino e purificando-a com o meu amor.
Ningucm diga que não · póde ser um grande santo, por
qu<' commetteu muitas faltas, na vida passada foi impuro
e manchou sua honra com os peccados o.s m�is vergo
nhoso s ! Ah ! não, a nenhum mortal é pcrmHtido assim falar;
uma só cousa é neccssaria, para se santifi c a r, é bôa von
tad·c, sem a qual o homem não póde se salva r ; porém, o
homem que t·cm bôa vontade não deve temer, nem tluvi chír
de sua salvação e tambcm de sua santificação. Eu desci
para o s homens de bôa vontade, e quaes são elles? O s que
o uvem a minha palavra e a põem e m pratica, os que pra
ticam a minha lei e os meus conselhos. 'Cns se contentam
de observar a lei, porém outros aspiram mais alto e
praticam esta lei com perfeição nas pequeninas cousas.
Estes serão chamados, na casa de meu Pac, de servos fiéis,
que souberam aproveitar elas pequen i nas cousas para vir 11
mim. Nesta segunda condi ção fi cou dito, que, para coope
rar com a minha i n finita misericordia, é.• n ecrss•ario reco·
nheeer-:\fo como Pae misericordioso, p rompto a perd oar e
fazer de u m grande peeca<lor um heróe de virtude.
A t e rcei r a condição para alliar-sc ú minha mist• ricor
di a é usar de miscricordia, primeiramente comsigo, depois
com o seu proximo. Como uma alma póde u sa r de m�seri-
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O Rom Combale na A lma Gcnero.,a 35
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36 O Bom Combate na Alma Generosa
..
Não vos deixeis levar pelos a rtificios do inimigo que vos
diz : Tu nãio pódes aspirar a grandes cou·as, porque és u m
gran de pec ca d or o u o foste no passado ! Ah ! não o ffen dae s
minha miseTicordia, dando ouvidos a tal tenta ção ! Todos
vós peccadores e não peccadores, podeis ser grandes, por
que grande é minha mi se ri co rdi a, que deseja ver-vos a
todos felizes, e, ao meu lado para cantar o hymno bellis
simo da divina misericordia !
Tende bôa vontade e atirac-vos nos braços amorosos de
Maria, que Ella é Mãe, e como ta l vos conduz ao meu Cora
ção i nfinitamente misericordioso, onde Ella vos fechara
p:ira sempre. Sêde todos de Maria que Ella é vosso thesouro,
Jesus, Par dr Miscricorrl ia, rio TahC'rnaculo Santo.
4-3- 1 93 1 .
O d ote d e m i n h as Esposas
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O Bom Combate na Alma Generosa 37
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38 O B o m Combate na Alma Generosa
Vós 11111· 1lcsl'.ial'S ser d ot a das com rstr tão prl"rioso fhl'
�·ou ro, só o com p rehe n d l·rl'i s :'1 nll'rl i rla 1 1 u e ell c "\' OS fl'\r
d ado.
As m i n has h u m i l h açÕl· � têm lant<J val or rl i a nle do Pae,
oue salda ra111 ''ossas d i v i d as. abrindo-v<Js assim as portas
da Mansão dll P a z, que se achavam fPrhad :l:s nor causa d o
-ornnlho. rm q11 PrPr sa h" r tanto como Deus! Vi'de a serp e nte
i n ff'rnlll s r cf m:i n d o li Eva, cf i zen do-lhP quP se comesse do
fructo prohibi d o sllberill tanto como Deus !
Am ll cf as esposas. fo-ram llS minhal'i h11mi lhaçõcs que
esma'1'11ram o ol"li(nlho. Vêcfe como se ar.hava o mundo,
q n a n cf o li Elle df'sci : S ó rl' i na v a a soberba, o nobre era
calcacfo a os pés como u m vil l'SCrllvo, os ricos viviam nas
s1ms orgi a s a rf o m a r vi ngança d.o céo, oppri mindo os peque
nos " o s h umi l d e s !
Ser nobre -era uma terrivrl h u m i lh ll ção ! Pobrl's homens,
l'm qul' l a sti moso est a do se a chavam ! E eis que Eu desci á
terra, t o m an d o um c or po, humilhundo-nll', n a scendo n a
pobreza para mostrnr aos homens q ue é a pob r ez a o cami
nho m a i s st•guru para entrar n a mansão da paz. E eis que
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() flCJm Combate na Alma Genero.r n 39
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40 O Rom Comlmte 11a Alma Genero.ça
Por piedade esfo r çae- vos para merecerdes este tão rico
thesouro 1 DeS<'jo tanto dotar-vos, desejo immensamente
ver-vos ri cas ; não posso vn-vos na mendi cidade porque
llll'U C or a ç ã o , sendo immensamente caridoso, deseja ver a
todos ft>l i zes desta felicidade cdl'ste, para o qual o coração
do homem foi creado.
Vou agora mostr:i r-vo!'. quão precioso é o Yalor de
minhas Chagas, fontes inexgot:iveis de grandes beneíicios.
Ah ! vós todos qu e viveis nc•sle exilio não podeis medir sua
grandeza ! Seu valor <>xcede ú vossa fraea comprchensão.
l\linhas Chagas são fonh's rl l• vida e de amor, ellas têm o
dum de apagar os peccados do mun do, foi dellas que sahiu
o Sangue q ul' hoje serve para purificação de vossas almas.
As minhas Chagas, cujo valor é� i n finito, são rcmedio pa.ra
todos os males da alma, são ba l sa m o para curar todas as
feridas de vossas almas, são as portas por onde podem as
almas entrar na mansão da paz. Poris.so qul'm se introduzir
nestas Divinas Chagas p ó d e C'star seguro de sua salvação
l'tcrna. Na VC'rrlade, quem J>Oderá vos fawr mal dentro
destas moradas de amor?
Todos os santos que tinham este bello costume de se
introduzir nestas Chagas Divi nas, todos estes afortunados,
morreram nos meus braços e nos braços de minha Mãe. As
minhas Chagas são asylo seguro de salvação ; não ha inimigo
capaz de romper seus sag.rados muros.
Vêde seu valor. O in imigo á vista destas Chagas Divinas
treme d e medo e por isso e lle foge e8p avorirlo daquelles que
todos os dias entram nellas. O demonio não póde ouvir sem
grande terror falar clestHs Chagas Di vi nas, cujo valor será
dado como riqueza ás vossas almas, se fizerdes o que vos
foi dito. Vêde quão necessaria é vo ss a cooperação e fide
lidade para adquirirdes tão bello thesouro. Como entãio
sereis fortes ! Expulsareis o demonio de vós, sereis fortes
Pª''ª todos os combates ria vida e depois alcançareis o fim
dcsl'jado, que é a vossa sa n t i fi cação. Vêde que vos falo d a
vossa santificação. Sim, eleveis ser santas, porque este é
mcu dl'scjo. Não me co n t e ntare i s se disserdes : com tanto
que me salve é quanto me basta ! Ah ! n ão, desejo que scjaes
san t-as, porque f.oi para i sto que vos chamei, e é por este
motivo que \'O.S desejo dotar com mi nhas riquezas.
Sêrle diligentes, não percac,s tempo, desejae ardente·
mente se.r rlotarl as com o s meus rlons. Isto depende somente
dl• vós, }}{)rt.anto, mãos á obra, sem medo começae-a hoje
mesmo, e Eu vos p ro m e t to a minha graça para progredirdes
na virtude.
O terceiro d om promett i •lo é a m i n h a Sabedoria.
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() /Jom <:umbalc na .. lima Genero.�a 41
Ah !
tos rio Paraiso.
cm -vc•rda rk , vos d i go o rlia e m que fõrdrs dot adas
1lrstr d o m , como vos :-: ch a rri s fel i zes; comprchendcrcis
m P l h o r mi nhas pal a vr a s r, a m a n clo estas mrsmas palavras,
tudo vos será mais faci l ; en tão direis : Q u ão bom é servir
a nrus atravez deste véo, "a f é "!
Amadas esposas, estes tres dons estão â vossa di sposi
ção. Desejo quanto antes benefi ciar-vos com cll e s, d esejo
ver-vos ri cas; p o rt a n to dac-1\le logo a con solação de vos
poder dizer : O
u v is tes-M e, eis que agora e para sempre,
emquanto fôrdes fiéis, vos dou como riqueza os merecimen
tos de m i n h as humilhações, d,' m i n h a s Chagas e minha
scie ncia, que consiste e m ::\le conhecerdes melhor para mais
Me a m n r.
Sêcle fiéis e Eu v o s prometto em breve este tão pre
cioso thesouro.
Vosso Esposo amantisc;i m.o, .Jesus Crucificado do Tabcr
naculo Santo.
:u -5-193 1 .
E m q u e c o n s i ste a u n i ã o da al m a
c o m o Amado
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42 O Bom r:ombate na A lma Generosa
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O Bom Combate na A lma Generosa 43
Quantas graças perdidas, por fa l t a d l•sta união com
m i g o ; porque quem não está unido a mim, como Me póde
ouvir?
Se desejaes ouvir a minha vóz de Esposo de vossas
almas, procurae em tudo fazer a minha santissima Vontade,
a t é nas minimas cousas, e isto com alegria, por meu amor
e não por dever.
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44 O Bom Combale na A lma Generosa
Esta qualidade é achar repouso na Cruz, abraçai-a com
alegria e dizer-Me "O' meu Deus, na vossa Cruz descanço
e n ão desejo outra cousa senão ser crucificada por vosso
amor."
Esposas amadas, achareis isto difficil ? Na verdade
não é difficil, porque todos o s santos chegaram a e ste
ponto.
Agora vos pergunto para que vi<'stes morar na minha
cas a ? Para serdes santas.
Eis esposas de meu Coração, qual é o vosso fim - a
vossa santificação propria e o povoamento de meu reino.
Em verdade vos digo se fizc-rdes o que aqui vos deixo
dito, se estas qualidades, possuircm vossas almas, sois uma
só cousa commigo, e n ão sereis mais vós que vivereis, mas,
sim, Eu é que vivo em vós.
Pelas mãos purissimns d e m i nh a crlestr Mã<'. Via a
Confiança do Heino da Misericordia .
.li>sus ·crudfi l'a d o .
1Vi· l!i3 J .
O p ao q u oti d i a n o d as a l m as
d e b o a vo ntade
(Padre Nosso med itado)
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O Bom Combale na A lma Generosa 45
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4G O B o m Combale na Alma Ge11erosa
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O Bom Com bale na ,lfma r; c n ernsa 47
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4 11 O R n m Combate na J lnm Gr11ero.�u
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(J ll"m Cum/J(lic 1111 . l /11111 r. c n c rlJ.rn 49
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50 O Bom Combale na A lma Grne ro.�a
corroer .
Amadüs filhos, como sois feli u•s ! Jesus é vosso pão
quotidiano, que vos dá ca(l a d i a forças e v i go r para pod e<1·
des camLnha r aom segUJran ça nl's t c e x i l i o . S i m , pa ra n ão
desfalle e·erd es neste exiHo, pedi, pl'cl i com confiança e
amor este pão de v i d a ; p ec\.i como uma criança pede á sua
m ãe e se assim fizerdes serei s saciados : e fortes trilhareis
Pstc cxili o cm dema n d a da patri a am ada, a .J e rusal e m Ce
leste.
Amados filhos, quando rczaes o Padre n osso, dizeis o
Pão nosso de cada d i a nos dac hoje, portanto n ão vos deveis
contentar cm somente rezar um dia no mcz ou na semana.
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O flom Combale na .4.lma Gcnero.ça 51
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52 O Bom Combale na Alma Gene rosa
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O B o m Combale na Alma Generosa 53
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54 O Bom Combate na Alma Generosa
As be l l e z as d a Ave M a r i a
.. j
A!\1ADOS fi l ho s, filhos d i kctos, que todos os d i as repetis
com amor esta Pncan t a dora saudação á Virgem Maria,
m i n ha celeste :\-Iãr "Ave Mari a " .
Eu sou .Jpsus, o d1occ Jpsus filho desta M ã e amavcl, da
q ual vou fala1�vos, t.>xplicando-vos a Ave Maria.
Dc.sejo-vos explicar a Ave Maria, porque muilos saudam
minha Sanlissima Mãe roli nri ramcntc-, sem saberem o que
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O Bom Combate na Alma Generosa 55
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iíti () llom Combate 1111 .1lma Gencrmm
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n Bom Combale na Alma Generosa 57
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[i8 O Bom Combate na Alma Generosa
19-8-193 1 .
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O 110111 Combale 1w .4.lmu Gene ro.m 59
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y
60 O Bom Combate 11<1 A lma Generosa ,
(
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O Bom Combale na Alma Ge11erosa 61
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62 () Bum Cumbalc na A lma Gc11eI"osa
Juta, tereis neccssi d a <le <le c o n fo rta r vossa aJma tão nl.ia-
t i d a ! O' filhos JUeus, foJhco:ie este l i vro que é Je su s soffrcdo·r,
e tereis alento nas vossas p<'n a s, tereis força n a s vossas
lutas ! Sim, é n e st e livro divi n o que a p re n d e rei s a sciencia
das sciencia1s, que consiste n a vossa santificação e n a con
quista das almas para a Jerusalem Celeste.
3 F olh emos m a i s uma admiravel pagina deste divino
livro !
Amados fil hos, .Jesus foi sempre heroico nos seus s a c ri
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O /Jom Combale na Alma Ge11erosa 63
)ll'd c desabafo ; eis porque é necessario uma força sobrena-
t u ra l que domine a na tureza fraca. ,-
0 desabafo jamais foi pecoado, mas as almas que dese
ia m cada vez mais estare m uni das a Jesus devem procurar,
o'1 mt•clida de suas forças, guardar as primicias de suas penas
J l a ra Jesus, que ha de ser o confidente dcsws almas, que
s u spi ram po r tão nobre i deal - a união perfeita com seu
l l l' us. Aqui, porém, almas minhas que me ouvis, é p reciso
q 111· c n ten da e s . Quando se tratar de certas tentações, que
t i ra m a paz e tra n quillirlade de vossas conscien cias, deveis
\' l l .� m a n i fes'ta r sem rlPmora ao anjo q ue vos foi dado, pelo
<.J tial vos fa l a rú .Jesus, tirando-vos das arnw d i lhas sat anicas
1· d a s q uaPs não sah i r e is victoriosas, se não fizerdes este
adu tlc hmn i l d �11IP. O s sentidos presos pela tcn k1ção, pre-
1·isa m sC"r l i lX'rlos pe l o poder, que foi dado por Deus a estes
anjus, que são os mi nistros do altar !
Podia Jesus mesmo instruir a Paulo no caminho de
l l a maseo , mas Elle o envia a um destes anjos para que lhe
diga o que devia fazer.
Quer .Jes u s que estes anjos sejam os dispensadores
1 !1· sua divina m i scricordia ; eis J>Orque, almas minhas,
q 1 w n d o vos achardes tentadas, deveis como a criança correr
aos pés da qu el les a quem f.oi dito : Tudo o que ligardes n a
h·rra se rá Hgado n o Céu. Sim, por este motivo, deveis
rec orrer a estes anjos de caridade, porém, quando sc:n:tirdes
lll'ccssidade de desabafo, correi aos pés de Jesus p.reso no
tabcrnaculo, o n de está para ser o vosso consolo, o vosso
amigo e a vossa força. Mas se p referir des o desabafo com
as cri a t uras, cm v-l'! de irdes junto dElle, jamais chega.reis
ú sa n t i d a de alnwjada pelas vossas almas. .Jesus, no silencio
a d 1 1 1 i ravt•l d a �ua ] J r i são , não se pri�u de dirigir suas
a r «il'n t l' s suppl i cas ao P ae, ainda que, naquclla.s horas de
dt>r e ogonia, o céu lhe estivesse fechado! Jamais cessou
de conversar com seu Pae, ainda que este se conservasse
silen cioso, para Jesus mais merecer a bem de vossas almas.
Port: mto, al mas attribuladas, quando aos pés de Jesus Sacra
m r n l ad o não e xperimentardes consoliação alguma, procedei
como Ellc, suppl i ca<', chorae aos seus pés, porque Jesus
não I.· i n sensi\'el ás vo ssa s pen a s ; ao contrario recolhe todas
cllas e \'OS d á c m troca bens incomprchensivcis á vossa
pohre i ntellige n cia. Só wn dia no céu é que podereis vêr
as Yossas p<>nas e as vossas l agri ma s, coroachlJS de glori a.
Nr sl1· mundo tudo '\' O S é obscuro, porém quando vos fôr
'cfo1lo e n t rar na Ma nsão ela l u z, vc• n•i s cla ra mente quão bom
vos foi chora r t' m si l<'ncio aos pés <lt• J e sus snc.ramenta do.
O' a l m a s m i nhas, como clevicis suspi rar por p od erd e s de.sa
bafar com Jesus neste divino Sncramcnto ! E com o devicis
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64 O Bom Combate na A lma Generosa
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O llom Combate na .Hma Generosa G5
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liG O Bom Combale na A lma Gw erosa
soffri men tos, antes bt'm os comprchentle, porisso hoje vos ·0 '
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O Bom Combate na Alma Generosa 67
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68 O Bom Combate n a A lma Generosa
23-9-1 931 .
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O Bom Combale 11a .4 /ma Generosa 69
As d ivi n as e s m o l as
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70 O /Jom Combale na Alma Generosa
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O Bom Combate na Alma Ge11erosa 71
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i2 O Bom Combale 11<1 ..Hma Generosa
'
O m e d i co d i v i n o
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O Bum l'()mbatc na .Hma (; l'll!'ro.m 73
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74 O B u m Com/Jate n a Alma Generosa
ouvir m i n h a doce v o z !
Amad 0is filhos, quantas a
•
. ��"''
rezam, po0rquc seus co•ra çõe l � quietos n ão as deixarãlo
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O Bom Combate na Alma Generosa 75
E s p i r ita d e s ac rifi c i o
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76 O Bom Combate 11a A lma Generosa
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O Bom Combale 11a Alma Ge11erosa 77
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78 O Bom Combale na Alma Generosa
O a m o r, o m a i s e ru d ito d os m e stres
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O Bom Combale na A.lma Generosa 79
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:rn O Rnm r:uml>alc 1111 .-t fma G!'11crr1.rn
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n Rom <:oml>nf<' " " ..1 ln1<1 Generosa 81
8-10-1 9:H .
I m itação d e J e s u s C ru c if i c ad o
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82 O Dom Combale na .4 lma Gen erosa
1
1.
Para que Me imilcis, :\le fiz hom em , tomei um cor'p o
igua'l ao vosso, pa ra m·l l e \'O s d a r as lições q u e desejo que
pratiqueis, para c h egar á perfei ção.
Vou aqui, falar-vos a cada um em particular, e cad a u m
d e vós, abrindo estas paginas, procure d o q u e sua alma está
n e ce ssi ta n d o, e se as lêrdes com fé, sereis esclarecidos e
fortalc.>cidos nos combates deste exil i o .
Oh ! alma que :\fc lês, o que desejas'/ Ouço que Me
d i zes, desejo se r perfeita. Ah ! ct.esicj a s S<'l' p erfe it a 'I Vae, ven
de o q u e tens, dá-o aos pobres, to m a a cruz de cadia d i a e
s egue-M e . Não tens força '/ Contempla l eu Deu s no seio de
Maria ; deixou es,te mesmo DelJs os e x pk n d o res dia gloria,
para vir em teu soccorro, e tu, ó minha ovelhinha, m i nha
pomba, minha amada, n ão t en s �ocça de desp.rcza1r os bens
c a d u cos para l\f.c se g u k 'I Segm•-:\le <' v e.ri1 s como sou a ma
vel. Dei x ando tudo, a cha rás tudo. Deixas 1mes, achas outros
m aiis dedicados: deixas irmã·os, achas outros m a i s p e r fei t os
r 1 cari d ade ; deixas as riquezas, achas o pão quot i d i a n o , o
q u al não te dá prco c c upaç ão ; d e i x a s ludo e achas t udo, que
sou Eu. Eu sou a tua recompensa, a tua fel i cidade eterna !
Vem, ó al m a , segue-Me, se te s e n t es chamada ! !
D irús l n : O que é prrciso, S r n h o r , para ser p r rfe i ta ?
Praticar os con srlhos evangPl i rus com prrf<· i ç ii o . t o m an d o a
cruz de ca 1J.a dfo. SC' n h o r, di r:í s tu, a c r u z m<' a ssu st a , oomo
ass11sto11 ao moço do Evn n gC'lho. :'.\li n h n a m.1 d n al m n, esque·
ceste que o mcu jugo é doce e suave'/
Oh ! n ão l rmns, po r q u e Eu s o u o . r.,-rinen dos qu<' tudo
d cbcam para Mr sC' rvi r. l\fa.ria. minha :'lfãr. é o a njo destes
anjos, que, ab:rn d on n n do o s nrazC'rrs os mnis l í c i tos, Me se
g ue m no caminho dn prrfe i ç ão.
Escuta, 'ó almn m i nlr n , es c uta rom a tt c n ção : Eu sou o
servo de mrus S(•rvos ! Não te c o n sol a esta palavra rl e a1111o r'1
S i m , Eu Mr faço sl'rv o rle m e u s s e-rvos ; <' pair n isso te provar,
não lavei Eu os pés dos m eus ca.ros ap()stolos na n O!i t,e de
q u i n t a-fr ira santa '/ �ão C'stou Eu no �a c ra m�n t o Divino do
Alta,r, fa zendo o cffi cio d e servo, servi n do ás a l m as, que
têm n C' ccssirl a d e rh• m i m 'I Sim. Eu sou o servo ffel que, a
t o d a hora e n torlo momento, csl:'t prompto para servi r a
qu<'m trm nrcrssi d n rl e de m i m . O h ! com o és frliz, alma, que
foste ch am n d a !
Agora, alma que l\fe ouves.. como oorrrspon d C' rá s ao meu
e h a mad o die amor, e a t a n t a drli cndeza d r t eu Dcus'I Sendo
perfeita. E como p ode-rá s c h e i;ta r a scl-o 'I Fa 1;em dio como já
te di sse, i mitan do-Me, segui n d o-Me, d�mdo t u do o que te n s
aos pobr<'s, nadn possu i n do, d P i xamlo as a m i zades, as com
m od i d a d rs c ret i rn n do-tc courn i i 1�0 par.a a sol i d ã o ; si m, pam
a sol i d ão rio teu coração, o n de Me ouvirás d i zer-te : AgO'I'a
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O Bom Combate na A lma Generosa 83
POBREZA VOLUNTARIA
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84 O Bom Combale na A.lma Ge11erosa
CASTIDADE
Fi l h a minha, d•eves ser sóme n te parecida com m i g o na
pobreza ? Não, certamente ; ha•s de Sier uma copi a perfeita
de teu J es u s Crucificado em tudo, eis porque, rhamando·te
á prati ca dos conselhos e v a n gl'li eos, os llrves ' se g u i r com
perfeição.
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O Bom Combate na Alma Generosa 85
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86 O Bom Combale na Alma Generosa
onEDIENCIA PERFEITA
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O Bom Combate na A lma Ge11erosa 87
A MANSIDÃO
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88 O Bom Combate na Alma Generosa
O
em iabundancia o m el rle meu doce Coração !
Coração manso é m i n h a morada de p rc d i lecç.ão, pois
nellc só ha miseriooird i a !
Vêde como os que Me comp rehl• n deram n l'st e ponto são
m i seri cordiosos ! :'\ e ste s cora çôes habito l' dellcs faço o
thf!ono de meu perdão.
Vêde o sacrario, que, s !' m p rp !1 di sposi ção d o sacei
dote, é throno <f.e m i st>r i c or<l i a ; sacrario meu são aci n da os
C'Orações mansos, que est ão sempre á minha d i sposição para
exercer por ml'io delles a m i nha mi sc>ricorrlfo.
E tu que quCTP'S ser semel han t e a mim, n ão de&ejas ser
l'!lte bello •sacrario, don d e Me possa d·ar a todos ?
Se desl'jas Sl'r este bcllo sacrario, sê seml'l h a nte a mim,
prati candlO, por voto, esta bella v i rtude, a q ual te d·á tão
altas prerogalivas, como sã'O a conquista dias al m ais , pa.m
meu reino, fazendo de tl"u coraçPo e de tua alma o meu
throno de miseri oord ia !
Bemaventurada és, ó gt>ra 1;; ã o nmnsa, porque tu serás a
l' smaga dora da besta i n rernal, dando assim a prcl i baT as
doçuras ele meu Corn çã o ! O' alma que �le l ês, t>nch e-te de
santo enthusiasmo, e prat i ea esta bt•lla vi rtu d e á custa de
qualquer s.a crrifi eio, porqul' u m rl i a bemdirás todos os sacri
ficios que ella te sugerir.
Desejas ser semelhante a m i m , Eu bem o sl'i, e como
i slo Me alegm! Sê-o n a realida de, bri l ha n rl o nesta virtude
d i ante de mim como o sól.
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O Rom Combale 11a A lma Ge11erosa 89
O ZELO
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90 O Bom Combate n a A lma Generosa
L i cções de a m o r n o L iv ro d iv i n o
DO. GETHSE'.\IANI AO CALVARIO
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O Bom Combate na Alma Generosa • 91
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92 O Bom Combate na .4 lma Generosa
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O Bom Combale na Alma G e11crosa 93
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94 O Bom Combale na Alma Generosa
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O Bom Combale na A lma Generosa 95
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96 .O Bom Combale iw Alma Ge11eros11
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·o Bom Combate na Alma Generosa 97
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98 O Bom Combate na Alma Generosa
te são dad as, lembran do-te que a dôr e a a ffl i c ç ão são men,.
sagciras, que :\fr pó d c s envi ar para d i ze.r- M.e ctt� e Me ª!11as.}
Al m as ha que, quando se acham n a dor, ficam tristes,
porq ue, d i wm, não posso rezar !
Pergunto aqui a estas almas : H a verá melho·r oração -Oo,·,
que por meu amor supportar a dô r '? Esta o.ra ção é a maisW
meri•to ri a , é a mai s agrada vel a mim, porque foi n a dôr que
vos abri as portas da Jerusalém celeste. Não foi no monte
Thabor q ue vos a b ri as portas d a Cidade Santa, mas, si m,
quando expirava no alto da Cruz, n o meio rias mais cru
c i a ntes a ngusti a s !
Vêde, almas que n ão conheceis o valor d a dôr, como
clla é ml'fli,loria e• co m o 1wlla se póde patentear melh oc o
a m or !
O h ! alma que Me ou ves, desej a s aprender a Me ama·r?
Dt-seja então como t eu Jes u s ser s'll ciada n o festim da dôr,
po rque a dôr para o amor é um saboroso festim, que, ape·
sar de ser festim, não d c• i xa dr ser d ôr e de ct1sta·r ás vezes
J a g ri m a s a m a r ga s . po r i> m s?mpre é festi m, n o rq ue o amor
pó d e patentc1a1r a quem ama que seu amor é real.
P ro si g a m o s . Vamos ao c ami n h o do Calvario colher'
novas li ções p ar a po1Jcres ap render mais um pouco a scicn·
e i a das s C'i e n ci as, que e o n s isite e m Me amar.
Pilatos a p n•se n tou·:\1c ao povo e este gritou : SPja cruci·
fi cado ; e• n fl o s1• cont P n t a n d o l'm :\fc vêr es fo l a do . desejava
Me v ê r m orto. porq nP o p rc ea do <ll'srj a \'a mat ar·:\fe . I nfeliz
pecc:i d o ! :\'ão snbia qur morrendo Eu, l'llc sMia esmagado!
Pi l a t os , não acha n d o cu lpa em mim, lavou suas mãos
1• Me en t reg ou ao odio i n fernal, e como féras in d o m i t as se
arremessaram co n t ra mim, desejando saci ar seu odio, ti·
ran do·Me a v i d a ! ·Pobres e i n fel i zes, n ão sabiam ell e s que
n a Quinta-fei ra S a n t a tinha já opera d o o maior dos mile·
grcs, fi can do com os homens d e bôa vontade até o fi m dos
se c ul os , no Sacramento d a Eucharist i a , e m q uan to um sacer
dote Me c bama1r ás suas mãos,· naquillo q ue ha de mais siin·
pies, um ped a ç o d e p ã o !
O' al m a que �IP ou vl's , vê que l i ção admfravel de a mor !
A mai s sublime prova de amor - a i nstituição do d i vino
S a cin1 mr nto, onde :\le dou á s n l m� s , enmo a l ime nt o, p od endo
assim fa11nh�s de meu sa n t o e pu ro Amor ! Que a d miravel
prova de amor aqui te d e i ! O a mo r tencloe para a união,
pori sso, fi c : m d o corn vio.� co até o f i m el os sccuJos, todos os
hom r n s d e hôa v o ntad e podem srr i n1 i mos c om m igo !
.Porém aquelle povo não quiz vêr meus prodigios e,
et'.·go pelo odio de suas paixões, pensou que, dando-Me a:
mo11e, não teri a nmis quem o censurasse ! Eis i}'(}rque se
al egrnram, qua n rl-o '.\k '' i r am nas s1ms mãos!
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O Bom Combale na A lma Generosa 99
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1 00 O /1um Combate na Alma GCllcl'Osa
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O Bom Combate 11a Alma Generosa 101
Lap i d ações de a m o r
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1 02 O Bom Combate na Alma Generosa
i sto é fructo elo amor, tornand10 a alma cada din nmis bri
Iha ntc c mais s·emelhante a mim. Porém o amor n ão se
c.on lr-nta com este brilho, ellc des!'ja que minhas perfeições
rP fl i elarn ne�tas almas, que lhe d eram acolhámenrto..
Vedt• tantas almas soffren d o te11r i v e lmente torturas de
toda especie, depois de prati car os conselhos evangelicosl
O que vem a ser i sto? E' o divino cinzél lapi dando a alma;
para depois lnpidar tambem a morada desta alma, o COT"PO.
Vêde uma alma que procura ser obediente, casta e
humilde, quanto mais procura ser perfeita, menos perfeita
se julga ! Como entender isso? E' o d·i vino cinzél desbastando
a pedra p.ara descobrir seu brilho. Porque uma alma, depois
de renunciar a tudo que é m e n os puro, ainda se ·aclpt em
affl i cção, pensando que não é pura e está muito loif .
prati ca.r a pureza? Ah 1 é po·rquP o divino cinzél está d
. e
-
.
t ando a pedra e tirando tudo o que nella seja menos
l h an t e
Parqué uma alma, depois de f a ze r o seu voto de pobre
·-
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llf
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O B om �ombate na Alma Generosa 1 05
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1 06 O Bom Combate na Alma "'Generosa
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O Bom Combate 11a A lma Generosa 1 07
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1 08 O Bom Combate na A.lma Generosa
7-1 1-1931.
·�
A m o r m an ifesto n a p e d ra p re c i os
d a S a nta h u m i l d ad e
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O Rom Combate 11a 11 lma Generosa 109
�
l \· os d esejo falar.
Prosigamos a pe·rcorn•r minha \'ida. O que vêdes '!
1 L"ma crean cinha escondendo sua sabedoci•a, sua divindade, e
cu po d er , como todas as creançm; crescen do, e brinca111 d o,
ccei ta n rl o os em;inamentos de Ma.ria e de José e obedecen-
lo·lhes l'omo um bom filho de\'e fazer. E p a:ra que tudo
sto'! Para di zer-vos hoje : Aprendei de mim, que sou hu
úlde na pratica e não sómente nas palavras!
Pei:corramos a minha vid a de humildade.
José é avisado em sonho pelo anjo que fuja para o
�gypto, p&rq ue Herodes procura rl'aT·Me a morte.
Amiarlos filhos, Eu accaiso dc·ixri dt• ser D eu s , tom:rnrlo
un corp!O humano? Porqur então é necessado que um anjo
·l'nha a visar a José ? Não sabi·a Eu o que se ia passa:r? Não
abia Eu da perseguição rle IIt'll'o des? Porque não avisei
osé dkcotaom.ente? Para que servir-Me de um anjo, vindo
1 lo céu?
Ah ! a vi10leta estaYa escondida na sua verde ramagem
e não desejava ser vista ! Sim, apeza1' de saber de tud'O., da
perseguição de Herodes, calei-Me e n o meu silen cio pl"ati
quei um sublime aoto de humildade, não revelando minha
sabedoria a minha Mãe e a José, que tanto Me amavam !
Assim procedi, Jl'Ot'QUe deseJava hoje dizer-vos : Ap•rendeí
rl e mim que sou humilde de Coração, e isto na verdade.
Prosigamos. Fui para o Egypt·o com �faria e José.
l'm outro prodigio de humildade ! Pa·ra que fugir ? Não era
En o autor d e todo o cTead·o ? Noo podia dar a Herodes
u m a morte instantan ea? Além disto nãio podia Eu to·rnar
'.\le invisivel á vista dos executores d-a lei d'e Herodes ? Paro
que fugir para terras extranhas, onrle f o mos pa ssar pri·
\•;ições ?
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110 O Bom Combale 1za A.lma Generosa
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O Rom Com/mie 11a 1Hma Generosa 111
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112 O B o m Combale n a Alma G enerosa
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O IJom Combale na Alma Generosa 113
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114 O nnm Cnmbatc n a ,lima Ge11rrosa
1 0-1 1-1931.
O reti ro e s p i ritu al
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O Bom Combale na Alma Generosa 115
(• '
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116 O Bom Combale n a 11fma r.encrosa
28·1 1 - 1 9 3 1 .
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O Bom Combale na .-Uma Genervsa 117
S ac rifi c i o
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118 O Bom Comlmle n a ..Uma G werosa
além dl· outros tantos que vós sabeis. O amor pede sacri
fi cio, ])Ois onde não ha sacrificdo não ha amor. Mas, porque
o sacrificio é n ecessario ? Porque humilha e lembra ao ho
m e m , qut-, a ci ma de si, estou Eu, ao qual deve obedecer
com amor. E para obe d e c er é n e ce ssairi o sacrifici o ; é este
o prion1eiro d os m a n cl amentos, a maT·'.\le e servi r-Me neste
mundo, para depois eternamen te gozar. Mas para Me a mar
nes-te munclio, é n c c P s s a r i o o d e spre zo de si, poo-que n ão se
pôde amar ao mundo e a mim ; · pois quem s e ama a si, a m a
o mundo, su a•s paixões e s u a s i n cl i n ações .
Tl"nho tão poucos amantes, porque poucos sã'O os que
s e desprezam, pois, - desprezar-se é a summa da sabe<loria,
e qu�m se cl e spreza por meu mnor, vr-rdn cl eiramente se ama.
Dr pour10 i in p o rt a a o h o me m amar-se, se um clia fôr
po.r m i m ckspN' w d o . porq n r qn r m Si' : mia na ca rne, não
1 1údl' a m a r sua ül nw. \" i s t o romo a a l m a . qu e dr mim sahiu,
suspira por m i m, emqua n l o qm• a c a r ne clt-seja compra zer-se
no mal, J)Orque l'lln é f i l h a do mal. Porisso todo o hom e m
que dt•seja r segui r-�h· km de st• d esp re zar, mas para � de s
}lrezar, é n c-cess ari o a braçar a lei do sacrificio, submct
t e n d o-sr am orosamenlc :is c i n zPlarlas d o mru amor, o qual
to r n a a al ma refleetor <le m i n ha s qual i cl acles.
Am a d a s filhas, o n de foi que meu a'!ll'O r mais brilhou?
O me u amor e m i nh a s qualidaclcs brilharam como o sól na
m i nha Sagrada Pai x ão. Oh ! vêde m i n h a humild ade no Geth
sl"ma n i , t o m a n d o sobrl' m i m um fardo pesado de crimes
nokn tos, t• a11n•se ntando-Ml• ao P a e como um criminóso.
A h um i l d acll-, YÚs h e m sabl'is, ú um a qual i d a d e de mru cora
ção, e no Geihsemani clla brilhou, porq ue m e apr es ente i ao
Pac romo 1w c· c ad o r, e o Pae com10 pecca cl or �le tratou !
Pl'rgunto-vos, a m a d a s f i l h a s, e ste acto de humildade
n ã o Mr cust ou sacrifi l' i o ? S i m , e tremcndo sacrificio, que
:\h• fez s·u a r sangue ! E agora, sl•rcis capazes de tomar sobre
.
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O Dom C ombate tia Alma Generosa 119
E
mostra a v i rt ude !
l'Olllo '.\1c -pro vard s, vús, qut· sois man sas, 1*' n ã o fôr
n a hora em que esta virtude vos custe s acr i fi ci o ? E' só n a
hora d o s a � · i fi ci o que posso d i zer que soi s mansas.
Em s eT manso sem sac..rificio n iio ha merrc.cimenlo, poT
rriw e s t e nasce no �a crifi d o e por me u a mor . .
Vê1fr t'o m o d e vei s a m a r o sa c ri fi ci o , como ga ra nt i a d e
\'CJssa l'ntracla n a .krusalt• m Celesk, porque fo i com a sua
. . J i a vt• q m· Sl' abriu l' s sa porta para vos d i ze r que é por l'lle
com C'l lc QUP vos mostrei as qual i d : ult>s el o meu Coração . . .
Vê1h'-'.\k 1110 alto d:1 C ru z em h o ra 1 ii o a 11gus:11iosa , fi a n
d o-vos '.\f a ri a p o r '.\1fre. Esperei t•st a h o ra para vo s e n t N'gar
t üo ri co t h esouro, porqup clC'SPjava que hoj e comp•rehendes
sP i s o. va�or do sa cr i fí c i o, S{'ITI o qual o amor p e rd e r i a seus
' n c a ntos 1
O a mor sC'm s.a.c ri fido to rn a-sP d i ante de m i m d.e pou co
valor, porque o q ue lhe d á v a lor é o s a cri ri ci o.
l'ma a.rviore que niio p r od u z para que serve? Para ser
l : mça da ao fogo. O me s m o é o a m o r sem sac.'r ifi cio, n ão t e m
Yalor, porque ·não d á fructos, porisso será la n ça do ao fogo,
p o i s o s a c ri fí ci o são os fructos do v·e rd adeiro amor.
Amadas filhas, porque o sacrificio é tão de>s'}}re za d o ?
E' po rqu e poucos são os q ue 1nedHam n a minha Sagirada
Paixão !
Vêde os meus Santos tão se d ento s de sa C' ri fi ci o , porque
foram amant·es d·e m i n h a s p ena s C' d ôres, P nel l a s sioube1ram
.� uga.r f orça e l u z para po derem Me imitar.
Oh ! nã'o vos i l l u daes, sem sacrifi ci10 n ão ha s•an.t i dad c
11em a m o r p o r mim,. po·rqnc, e.amo .i:í v os d i sse, o a mor v·e·r
c l a cl ei ro produz fruct<Js e estl•s fruetio s são os descjO's de s:e
sa c ri f i car pela m i nha gloria.
'.\fas, reconhecendo vossa fraqueza e vendo como esta
ld ri o s ac ri fi c i o cust•a para se.r abraçada, convido-vos a me
cl i lar n o que vos está preparado para depois deste c urt o
1·xi l i o ! Está preparado o que vossos olhos n ão podem vêr
l i oj.e , o que vossos ouv i d os não podem c-scutar, e o que vosso
eoração n ão póde experimentar. E po.rque todas estas cou
sa s h oje não podeis vêr, nem escutar, nem sentir? Porque
Sl' i sto sentisiseis e escutasseis, est·e ex í l io n ã o se-ria o lugar
d e m C' recerdes, portanto , almas m i nhas, abraçae o sacrificio
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1 20 O Bom Combale na A lma Generosa
Possessão d iv i n a
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() Bom Cumbute 11u A. lmu Gt'11erusu 121
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1 22 O Bom Combale na A lma Ge11erosa
' A fe l i c i d a d e
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O Bom Combate na A lma Generosa 123
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1 24 O Bom Combate na .1 lma Generosa
29·3·1932.
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O Bom Combale 11a Alma Geu erosa 125
O t h e so u ro esc o n d i d o ! . . .
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126 O Bom Combale na .4 lma Generosa
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O Bom Combate na Alma Gellerosa 127
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1 28 O IJom Cumlmlc na Alma Generosa
Por ser pura Me es col heu como Mãe, por wr puro esci<r
l heu a José corno Pae putat i v o, por ser puro l� scolheu a
.J.oão para recostar sua cabe ça no seu co;ra ção, e para se tor
narem suas esposas, das que para i sso são cham a d a s exige
a pureza, pela qu:il o homem entra n:i i n ti mi d a d e com D C'll.S.
Vêde, :i m a d as filhas, que a pureza deva os homens,
pois lhes d á ent rada nos aposentos d e D eus, o q ue quer
d i zer que ele va o homem a viver n a sua intimidade. Porém
a pureza é mai s facil do que a pobreza e d o que a obe d ie n·
eia. A obedie n ci a da qual v am os falar é mnis combati d a
pela propri a natureza orgul hosa, q u !' n ã o quer ser humi
lhada !
Antes dt• l'ntrarmos na 0hr,l f r n d a 0onchr n mos o ::i ssum
pto da pureza.
Como prat i caes esta ,· i rt u d r que vos eleva rle simpll"S
cbristãs á dignidade' régia, isto é, á dignidade d e serdes es
p osas de Deus ? Oh ! c o m o d r v e i s sentir-vos felizes cm mor
tificar a vossa ca rne e os v o .> so s sentidos para poderdes
viver intim amente' l iga d a s ao í.ordC'iro sem nrn ncha, :'I pro
pria Pureza, que se al im e n ! a desta pur!'za, da qual Elle é o
m e smo autor! Oh ! alrgrae-vos por te rde s d!' t rabal har nesta
v i rtude que v os leva a r!'cl i n arrl!'s nos braços bem ditos do
Cordei ro fanrnacul a d o !
Hejuhilac por krdes sah i d o do l o d a ça l do m u n do, e as
s i m , reti ra.ri as, porl<'nl<'s vh -rr n o s a pose n t os do A m a d o d e
vossns al m n s !
Vamos vêr agora o sagrado \'olo d a ol)('d i(' n c i a, pelo
qual vos enl r!'gaes ;i vontade Jl i v i n :i , que \"OS d ev e• r!'ger e
g uiar no c a m i n h o da sant i d a d t>.
Como já vos disse, a obed i P n c i a na vida reli gio sa soffre
m ai s falhas do· q u!' a cast i d a d e , p orqu e a obediencia d ep e n
de d a humil d a d e, e a hurnil<l a d c repugn a á n a t u r e za orgu
l h osa , que d e se j a s�mpre ser '�xaltada. A o be di e n ci a em
tud.o, até nas pequenas cousas, leva o homem a se fu n d i r na
v ontade divi n a , !'ntra n a pos se' d() il ivi n:o th<'souro. qu e é
Deus !
E comio prati caes c>sta ubrdiencia, filh a s amadas? Ale
g ra e-v os em serdes contra r i a ri a s em vossas vontad e s . Quem
sabe, !'m v-rz de vos a l !'grnr i n ! !'riormcnte, c !' n snT a c s os
a ct os daquellcs, qu!' pstfio no l u ga r de D r us para vos fazer
ga,nha.r o thrsou :·o, i n t roduzi r d o-vr.s na sua sanf i.� s i m a von·
tadc ? Qurm s-abe qua n ta s ri a � 'JU<' '.\fr l ê\d!'s 0brrl C' r r i s s!'m
mereci mentos, porque i ntC'ri orm!' ntc• c !' n suracs ; P qu<•m cen
sura seus s'1.l pcriorcs, cen sura o p ropri o Deus, porque a reli
gi osa milo d ev e obedecer p o r 1110.tiv()s hu m a n os, ah ! não, a
rel igiosa o bedece por m ot i v o-; rl i vi nos, i sto é, a rcligiio.sa
obedeci • por amôr, p a ra ga n h a r -o sru thc sou ro, que é seu
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O /Jom Combulr 1w .l ima Ge11erusa 129
Deus, o u n i co que merece a quebra c:Jas vontades, pois sú
Elle merece a negação completa do c u ! ! Só Elle é digno do
nosso es.rnagamcnbo, para que só Elle seja amado e adora d o !
Gomo praticaes esta obedien cia que vos dá occasião d e
poderdes ser fundidas na s u a d i v i n a vontad e ? Examinae-vos
·
i• vêdes o vosso i nterior. O h ! por piedade, se alguma d e vós
u be d c cer por motivos humanos, arrancac do vosso coração
1·ste espinho, que não dei xa o vosso esposo dormi r tran
qui llo ! O h ! em verdade vos d i go que se a vossa obediencia
n ão fôr céga, prompta e por amôr rle vosso Deus, não e-staes
d 1• posse d o divino thesouro com o qual ganharC'is a feliei
d : l lf P e t e rn a ; porisso, ri lhns amadas, obedecei cm t u do cégn
,. a m orosa menh•, lt'm llran !lo·vos. q ue estaes nn religi ão por
n o bre e subl i m e fim, p a ra chegardes á grandc ml•rcê d e pos
s u i r d es a Deus, que, depois de v,os terdes n'Elle mergulha
d as, voareis :i Patria eterna, onde vossa fc>lkidade não
t erá fim.
Para que o vosso gozo seja completo, isto é, para poder
d es entrar no mais intimo do proprio Deus, é n ecessado
que deis a todos estes conselhos, com o brilho da mansidão,
q u al i dad r do proprio Deus, poi,c; Elle mesmo o disse :
:\ prendei de mim que sou manso e humilde de coração .
. \ mansidão, como já tantas vezes vos tenho dilo, r a rai nha
d a s d rtudes, r a corôa de todas cl l a s, a ma n s i dão é a (•spa
da dP dJOis gumrs, pela qual polirmos a fugrntar o demonio
r a ltra hir m uitas almas para Jesus.
A m a nsidão é o transbordamento de todas as virtudes,
1•ntretanto é a humildade que faz b rotar a mansidão. Sabeis,
a m a das filhas, que só depois que as fructas de uma arvore
e s t ão maduras devem sl'lr apanhadas, d a n d-0 assim prazer ao
seu d1on o. Pois a mansidão são estas fructas maduras, que
dão prazrr ao d i v i n o dono, qu<' i- DC'us, porque com ella é
q u e se ga nham as almas.
'.\las, só,dcpois de ficardes d e posse do divino thesouro,
podriis transbordar, para assim attrahirdes muitas almas.
O h ! a mansidão é, na verdacll', o tran bordamento, que var
)Jl'rfumar vossas vi11udes, para serdes apostolas.
Oh ! mansidão admfo·avel , rai nha d e tod·as as virtudes,
1• s t )a cla de dois gumes, que cortas a c a beça d o dragão, t u és
ltl' mdita, 1>orque, sendo propriedade d<' Deus, dás ao homrm
sublime h o n ra de srr Sl' U a1>0stolo !
O h ! mansidão divina, transbordam e n t o da divina mise
ri e ordia, tu vaes ser a espada que, co11ando a cabeça do
d ragão, dará librÍ'd ade aos ma nsos de possuircm a terra e
1": 1 zl' n· m nrlla rC' i n ar o cO'ra ção m i sericordioso de Deus ! !
A m a d as ril has, a iw1i• a vida rPligiosa, trabalhae para
: i e quisiç ão d o d i vi n o t hC"so n ro, trabalhar c chegareis á merct-
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1 30 O llvm Combale na .4.lma Gcncro.rn
p r s rainha, a
ele ossu i d e a a m is formosa da côMe do Rei dos
u li
Reis - a mansi dão, q a d a d e de Deus, IJ()IÍ S ella habita no
seu propri·o Coração.
Vossa :\lüe, que vos faz prl'se n t < paginas, e d e s t as e qu
si bem as meditardes, c h c g i ú fl'Iicidadc de achardes
· a re s o
divino thesouro es c o n d do nas profundezas da santa humil·
i
d a de.
9·5·32 .
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O Bom Combate lia A lma Gen erosa 1 31
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1 32 O Bom Combale na A lma Generosa
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O Bum Gombule 11u .lima Gl'11c r11.rn
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1 34 O Bom Gombate na Alma Generosa
1 3-6-1932.
A sê d e d e J e s u s � p e l as a l m as
m i ss i o n a ri as
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O Bom Combate na Alma Generosa 135
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1 36 O /Jom Combate na Alma Generosa
Eu
Eu com isto não condemnei cm Martha seu zelo. Ahl
não, o que condemnei em Martha foi a sua inquiet-aÇão.
Maria escolheu a melhor parte, quiz com isto dizer que
devíeis primeiramente viir aos meus pés, pedir luz, força
e generosi d ade, pa.ra, d epoi s de estardes repleta de mim,
fazerdes o que ella mesma fez. O que foi que Maria fez? Foi
tambem uma valorosa apostola, foi an nunciar a minha re·
surreição ; mais ainda, ella não teve medo d e me acompa·
nhli!r ·ao Oalvario, rompe n d o a populaça, co nfessou aberta·
mente que a melhor parte, dita por mim á sua alma, estava
em me ama-r no sacri fício e não nas doçuras da contem·
Stm,
plação.
sem oração nada podeis fazer, porém é n ecessario
que a obra seja completa, e e {llma mission aria com pleta
minhas aspirações, porque ella se santifica e me dá almas
p{lra Eu ·as poder cin zelar com o meu ardente amor.
Tenho sêdC', almas que me ouvis, destes corações gene
rosos que ...se constituf'm meus tl espenseiros ; sim, porque a
alma apostola é d i s tribuido·rn de minhas riquezas, e a alma
que rl'za sóm e11tl', pouco pôde d a r, porque Eu dou il medida
que me é dado.
Se um apositolo me apresenta um coração, onde gu
possa vasar meu Coração, este apostolo ga nhou seu salario,
porque ser-l hC'·á dado o que jamais creatura alguma póde
comprehender neste exilio.
Por isso, · almas generosas, sêde apostolas, constitui-vos
minhas de-spenrS{'ira s ; ser-vos-á dado o gala1rdão dos milr
t yres.
V:osso Jesus Crucificado, que não cansará de vos dizer :
Tenho sêde de almas mi.ssi onarias.
1 4·6�1932.
' Ped i n d o a p az
No rm·as de educação chrlstã
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O Bom Combale na A lma Generosa 1 37
eh> sua i n nocen ci.a que o demonio toma posse de seus corn
,·cíes, nos quaes só Deus deve reinar!
Mães, se amacs a Patria Brasileira, combatei por amor
d-e Jesus Crucificado as modas i n decentes. Promctt e i a
ksus Sacramentado velar pelos filhos que Elle vos co n fiou,
d a ndo mo rt e a essas modas que fazem de vossas filhas pe
d ras de esca ndalo !
Quereis a paz ? P ro mettei a Jesus Sacramentado amar
sua Santissima Mrie, imit-ando-a n a sua pureza, n o seu gra n d e
:imor e humildade.
Quereis a paz? Promettei. a esta Mãe rezar di a·ri amentc
:10 m e n o-s um terço de seu rosari-o e a corôa de was bemdi
t as Lagrimas em união com a sua soledade.
Quereí s a paz? P ro mette i a Jesus Sacramentado nun ca
mais defx ar de visital·o na sua prisão de amor, ao menos
uma vez por dia.
Quereis a paz? Prometiei- a Jesus Sacramentado traba
l h ar com afinco na vo ss a santi ficação, usando para i s�o dos
·
llleios a·o vosso alcance, c on for m e a con di çã o n a qual n<'us
· ·
1·os eolloco u.
2 3 ·8-1 932.
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138 O Bom Combate na A lma Generosa
S ER de Jesus !
Qu \o sublime é este i deal, unico c:1paz de satisfazer o
coração 11 t!mano. Procurae corações felizes sem este ideal,
e tereis de constatar que não os en contrareis. Sem Jesus não
ha felicida<le, porque Elle é. o a utor da ''erdadeira felici·
d ade.
Lançando um olhar sobre o mundo das almas, temos
de verificar que na maior parte d estas não existe este ideal
sublime - " Ser de Jesus". Porque esta triste realidade?
Porque esta maioria não conhece a Jesus, este Jesus tão bom
e tão amavel, que, passando por este vallc de lagrimas, at·
trahia a si os en fermos, as creancinhas, os pobres, os aleija·
dos, e a todos consolava com a sua ineffavel doçura.
Procuremos conhe cer a Jesus, vamos juntos ao seu Di·
vi no Coração, porém antes que Jesus se d ê a conhecer ás
nossas almas, procuremos levar em nossos corações a sua
Mãe Santíssima. Apresentand o-lhe este riquíssimo thesouro,
Elle descerá até nós, e nós o poderemos tomar como norte
de nossa vii da. Assim nortea das por Jesus, a nossa felicl·
<fade será completa, e cntfo a poderemos dividir com todas
as almas que aspiram a verdadeira felicidade, que a pro
curam e a não acham, porque clla só se en contra em
J esus ! . . .
7·2·1 934.
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"' ·!'1-.
- -� .t O B�m Combate na Alma Generosa 1 39
12-3-1934.
As n u p c i as d o a m o r
A MISSÃO
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1 40 O Bom Combale na Alma Generosa
AS BODA S
'.\UNHA HORA
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O Bom Combate na Alma Generosa 141
A TUA ALLIANÇA
O OSCULO
JESUS
12·5-1934.
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142 O Bom Combate na Alma Ge11el'osa
A co rôa d a l i b e rd a d e
ALVORADA SUBLIME
OH m u Bem m ado m
1 e A , n or m u
eu Se h e e Deus, raiou
f n m nte o
i al e dia memoravel, o dfo da liberdade !
mmo Bem, agora que me si nt
Su o livre, deixae-me entrar
o i ntimidades. Ouço d i z r
nas v ssas e dcs-me : "Antes que nella
d x m coroar-te com a
enltrcs, ei a- e e d e toda a
corôa que, d s
eternidade prepare<i aos que sabem desprezar-se por meu
amor!.
Mostrae-me, meu unico e Soberano Amor, mostrae-me
ã
l a m bem o vosso C oraç o, do qual dissestes : " Ei s o Cora çã·o
m
que t a nto a m a aos h o ens e que da m n i or pa l r dPstes rer
crhc i n gratidõrs e desprezos!
Me-u .Jesus, meu thesouro, riqueza de i n fin i t-0 valor, es
pero que, mostrando-me o vosso Divino Coração, saberei
neste instante jurar-vos fidelidade, entregando-vos minha
li b r a de ; sim, or e
e d p qu se algum dia quebrar o que agorn
vos vou jurar, c rt e am nte e retomareis a minha corôa e
assim, sem esse diadema sublime, deixar-me-eis á porta de
vosso C or ç o
a ã .
Não t e nd o a e i ci da de de nelle entrar, chorarei, meu
f l
Jesus, a minha desgraça e taes lagrimas não me purifica'l'ão,
porque só o v o s o amor
s ca
é z de purificar-me, dando-me
pa
a írli r i d a rle rle e n t ra r nas ossas i v i na i n imi a
v rl s t d des.
SUPPLICA
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O Bom Combale na A lma Generosa 1 43
O JPRA�fE�TO
uara mim mesma, voa rC'li para a vida que sois vós, a m o r
meu ! !
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O Bom Combate na A lma Generosa
I
1 44
JESUS
25·5-1 934.
J u ra m e nto d e a m o r
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O IJom Combate 11a .Hma Generosa 145
\
Q � di a é e ste, meu Summo Bem ? !
E ' o dia do amor, dia e m que venho jurar-vos A:\IOR
ETER N ! V ó s sabeis, meu Bem Amado, puríssimo e perfu
m a di ssi ntv Lyrio, que su s t e n t aes e da e s vida ao meu p o br e
J yrio, q u e \a vossa pobre e p equ e n i n a esposa e fraca ; po.r ém,
sabeis que\ lenho des<' .i os i n fi n i tos de vos amar. D i r-v o s- e i
como vos dtsse um d i a uma vossa esposa : Eu poderei ter
�
a in fel i ci d a de quebrar o que neste momento desejo vos
jurar, p ori sso1 antes que tal d es gra ça succeda, tirae-me a
vi da, castigae·me se fôr preciso, mas não pe rm itt a es que
a voss a pobre esposa deixe um i n stante de vos amar !
Meu J esus, meu S u m m o e Ul)ioo Bem, d es p er ta e-m r
neste m o me n to d á . in diffcrença c m gue até hoj e tenho ,·ivi
d o ! A c ord ae - mc , por piedade, e q ue este acordar sej a etl'rno,
para que assim acordada eu posS{l Yi ve r a vida sublime do
Amor, dan do-vos a ca d a instante provas d este amor e que
sejam de Yalor i n fün i to, porque, estando o vosso amor em
mim, sereis vós o motor de tudo quanto o meu am o r pos�a
produzir.
Amadissimo Esposo, meu un i co e excel ci ssi mo amor,
que 1.ksej o exista no meu pobre coração, abri neste in.stan k
o vosso d ul c i ssimo Coração, porque neste i n stante abro o
111cu, para vos dí ze-r : ·- Eu . . . . vossa in d i g n i s sim a esposa,
attt11 h i d a pela vossa infin ita bondade, venho a vós jurnr-vos
que , vos amarei loucam<'nte, apaixonadamente e eternamen
te , di?.cn do-vos com todas as vé ra s de meu pobre coração,
rrue de hoje em d i a nte vi v e r e i no \'"Osso a m avel Coração,
p ro cu ra n d o con solar-vos e d ar-v o s consoladores ! Procura
r e i, de ho.ie em dia ntt', atira r nessas chammas de voss o Co
rl:lção, primeiramente as m in ha s ·miserias. acredi ta n d o cega
men t e que me am11es, e como amante tudo me será per
d oa d o . E depois d � bPm que i m a d ars, ó Jesus meu, atirarei a
essas chammas os p obr es peccadores, que pela vossa mise
ricordia desejo ir procurar para vos dar !
Meu doce amante, juran do-vos fidelidade eterna no meu
amor em corresponder ás vossas fi n e zas, eu tambem vos
.furo d a,r-vos .tud'o quanto o vos so amor exigir de mim, sejam
despre zos. humilhacões, cal u mn í as emfim tudo qua·nto qui·
,
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146 O llom Coml1nfe rrn .1lmn Gene rosa
1·6·1934.
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O Bom Combate na A lma Generosa 147
\
S u bte rran eos d o a m o r
e a h u m i l d ad e
\
7-6-1 934.
S u bti l e z as d o a m o r d iv i n o
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1 48 O Bom Combale 11a A lma Ge11erosa
8·6·1 934.
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O Bom Combale na Alma Generosa ·1 4 9
N o s c l a rões - d o a m o r d iv i n o
SUPPLICA
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1 5-0 O /Jom Combate na A lma Generosa
/
quedas, vós me onlcnaes que nellas não me detenha, 11as
.olhe somrnte o vosso Coração ferido por meu amor.
Sim, eu o vejo feri d o de amor, porém qua ndo eu vos
ferir com a i n gratidão, dae-me a dôr, mas, por p.ied·ade, n ã o
expulseis de vossa inti midade a vossa esposa que neste mo
mento vos vae jurar amar-vos mais do que todas as erea·tu
ras que existirem e hão de existir a t é o fim dos scculos.
Jesus, meu amor, meu unieo amor capaz de satisfazer
ás ansias de meu coração, no dia de hoje aqui venho, no
conhecimen to de meu nada, para vos suppliear e vos jurar
amor sem med i d a ; porém, para que me possaes saciar, neste
momento em nome de voo;;s o Sangue, de vosso amor, de
vossa vida, de vossa morte e de vossa permanencia amo rosa
n oo;; tab ernaculos do uni Ycrso, vos declaro que cu, vossa
indigniss!me esposa, vos quero amar mais do que todas a s
c reatures, mais do que os serafins, mais d o que todos os
eleitos que já gozam de vossa presença, mais d o que voss�
:\lãe, mais do que vós mesmo vos a m a e s !
Oh 1 ousadia a minha, mas, sois vós mesmo que a t'9.l
ousadia me impulsionaes ! Sim, mais do que vós mesmo vos
amaes, p orque eu quero mostrar-vos o meu reconhecimento,
por isso eu vos supplico que me deis a ventura de poder
dizer-vos e mostrar-vos que vos amo.
Oh 1 sim, vós soffrestes uma morte affrontosa e <!U quero
soffrer mil mort<!s, milhões de mortes, para dizer-vos que
V'Os amo !
Eu juro, oh ! meu Amo1·, meu Summo Bem ; dizcT-vos que
vos amo, não porque vosso amor é d·oce como o favo ele
m i:-1, mas somente porqm• vós sois o meu uniro Bem, qur
devo amar.
O h ! meu Je-sns, que cu vos ame mais do que vós mesmo !
Eu quero, eu vos juro, por vós mesmo, que quero ser a pri·
rneira no amor e a ultima na vossa casa ; a primeira em
s>offrer a� h u mi l h :i rõPs os d rsprezos e a morte em cada
ins•antP ! Ot1P"O !:Offrer d o que vós sofrrestcs por mim. Sim,
não u ni a morte, mas t ., r t :i s qu ri n t n s fo �rm n cccssarias para
vos amar a c i ma dn todns as crcaturasl
Oh ! Jpsm. perdoae a minha ous a d i a, porém só assim
f: ca"PÍ saci n d a l
S0ffrer ('11 nurro. n o rl· m o 011" t>U '' :ÍO n11C'ro é que o
vo:;so a!llor C'mniudecn n o m:-u pob�e cora�ão !
Oh ! Jcsn-:, a b-nzadR po1· e�se i n c" n d i o d i v i n o, tmlo sup·
portarei alep,rem,,n •e, sunvem1>n t c, p a c 1 t 1 carn-ente ; p orém se
vós me l a rgardes um i n stante r•u cahii·"i, rol a rei da mon t a·
nha, e quando vierdes ao meu encontro só en contrareis
escombros, ruin n s 1 . . . Oh 1 isto jamais permittaes ! ! !
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O Bom Combale na Alma Genero.va 1 51
POR MARIA
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1 52 O Bom Combate 11a .l ima Generosa
- Mysticos d es posori os de m i n h a
h L!pi i l d a� e E u charistica com a m i n ha·
amada M I S ER I A Z I N H A , q ue s o u b e
eecto n d e r-se nos véus ri q u issi m�os
de m i n h a h u m i l dade. -
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O Bom Combale 11a A lma Generosa 153
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154 O B o m Combate n a Alma Generosa
O ENLACE
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O Bom Combate na Alma Generosa 155
5.º Mortificar todo o seu .<1êr, para que clle possa rece-
ber os amplPx-0s do amor d iv i n o , e assim Jesus a possa
estreitar contra seu divino Coraç ã o .
6 º Morfifiror rieTa grnr1 lrlodP os ,.• "S ';1 fl �'-' " ' · e:: mi·
nhando só po- S t' n amor. Iembrn n d n·s� cm n r a d n p a s s o que
dá é para ma!s amai-o e av : m ça r na pc rfc".ção.
7.º Mo•tiffcar o S"ll cor<'Ç '�fl. fa z ,. n d o c0m nne e11 e �ó
pal p ite de amor, 11b0fa " d n nromn�nmeritt' • r. d o SPn t i mf'nto
que n ão seja caridoso. humild"', pa ci e nte e ch ri o d e t e r n urn
para co m o seu prox imo, ven d o rm todos o sr u Jesus, para
que poss a recc>bcr as t•n chentes do amor d ivi n o .
2!l-6· 1!)34.
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1 56 O Bom Combale na A lma Generosa
A a l m a p re p a ra-se p a ra n asce r
n a i nti m i d a d e d e M a r i a
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O Bom Combate na Alma Generosa 157
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1 58 O Bom Combale 11a Alma Ge11erosa
Baptismo
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O Dom Combale 11a Mma Genaosa 1 59
3."
Por' a:ito a alm a eleve se alimentar : 1 ." na bondade de
Maria 2." na solicitude de Maria, no Ntrinbo desta Mãe
bem elita.
A alma assim a l i men t r da n ada póde recear, nada lhe
falta, vive na imitn c;ão, na i ntimi dade, e finalmen te alimen·
ta·se á mesa sagrn cl a de su11 bondade, solicitude e carinho.
Assim alimentad11, a alma avançará a passos gigantescos
no caminho da santid d1•, pois é com Maria epr o· Maria qut•
tudo nos Vl"m. Este tucJo f. seu Jesus, que é a nossa vi da,
nosso pri ncipio e fim.
8·1·1935.
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160 O /Jum Com balr na .1 /ma (;e nerusa
B a pti s m o myst i c o n a
i nt i m i d ad e d ivi n a
G e ração d as m i s s i o n a ri as
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O Bom Combate na A lma Generosa 1 61
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ft12 O fl<im Combale 11a A lma Generosa
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() llom Combate 11a .l ima Generosa 1 63
A VOCAÇÃO MISSIONARIA
La nçando um olhar sob re a humani dade, e vendo r m
qur lastimoso est a d o clla se acha, ouvimos n o i ntimo dr
nossa alma uma voz, que nlO,s diz que a vocação Missio·
n a ri n é uma n e cessi dade u rg.ente !
Porque uma n e cessi dade urgente ? Porque os i ntcl'ess<�
sagrados de n osso Deus acham-se em perigo <le serem lan
çados ao ' fio.go l O joio foi semeado pelo i n i m i go de Deus
e cl le tomou conta dos campos do Senhor ; e o Senhor,
vendo seus campos che i os d e joio, pede por a mor kabn
l h a clores para semearem estes campos, que lhl• custnram a
propria vi d a !
O nosso D i v i n o Rei , se nti n d o <flll', e o m as suas santas
i n spiraçÕPs, n ão lhe dão aoolhimento, chama a si almas
a b nPgadas e d i z-lhes : vae a meu e r un p o trabalhar, n ão ti'
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164 O Bom Combate na Alma Generosa
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O Bom Combate na illma Generosa 165
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166 O Bom Combate na Alma Generosa
A PROPAGANDA
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INDICE
Pags.
�m que consiste a santidil.dc . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
• vida es1)iritual mal com p rehen d i cta . . . . . . . . . . . . . . . . 7
kmaventura<los os que choram . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
ler grande . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
)ivfoa Sabedoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
7ida d e a m or e saocificio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1l•sus choira de sa udade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
� D(}'IJl da Cruz . . . . . . . . . . . . , . . . . . . . . . . ,. . . . . . . . . . . . I li
� êde tudo p aira todos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
o rna alma n a dôr cha m a por Maria . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11r
fa dôr cantarei vossas miscricordias . . . . . . . . . . . . . . . . 19
f l yr_i � entre espinho � . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
fehc1dade do coraçao ma nso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1�
cairti.dacte não mede sacrifícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
rotesto e sa n ta resolução p a r a u m a vida nova . . . . . . 23
>reambulo á humildade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
;cr santo é ser h um il d e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
l s ci e n ci a das sciencias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
1 e .mentos consoladores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
'.ooperemos com a Misericordi it. para nos sa s a n t i fi cação :i3
.
) dote de nu nhas Esposas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
�m que consiste a unjão da alma com o Amad•o . . . . . . 41
) pão quoti diano d a s almas de bô a vontarlr . . . . . . . . . 44
� s bellezas d a A vc-Maria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ,. . . . . 54
, i vro confortador das a l m a s que gemem e ehoram m·sll'
valle de lagrimas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . · · 58
ls d ivi n as esmOilas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . · · 69
� medico d ivi n o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . · 72
t
r spirito de sa.c ri fi cio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . · · ·
amor, o mais eru rl i l o d os � estres . . . . . . . . . . . . . . . .
� it �ção dr Je sus C �ucific?<!º . . . . . . . . . . . . . . . . . . . · · ·
75
78
81
, 1 cçocs de amor no h vro d1vmo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
.apidaçÕl'S d e amor . . . . . . . . .· . . . . . . . . . . . . . . . . . . . · · · 1 01
•mor manHcs.to na pedra p reci oisa ,d a Sa nta H u m i l d a d e 1 08
) l"<' t i ro cspi ritual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
1 sacriricio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1. . . 117
• os se ss ã o D i v i n a . . •· . . . . . . . . · . . . . . . . . . . . • . . · · · · · 1 20
. Feli c i c l a d e . . . . . . . . . · . . · . · · · . . . . . . . . . . . . . · · · · · · · · 1 22
1 Th e s o n rõp cscon rl i do . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 25
fospL•cf agern de a mor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 30
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P&E
.�
�
.\ s�de de Jesus pel aa.. mas missionari� . . . . . . . . . . . . t:
Pe d'1ndo a paz . . . . ""JI'!. • . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . 1:
O i d tc>al do homem sabio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . t:
Formula de c on s �a ç.ãio a Jesus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . t:
.
.\s nupcias do ....- r . ·. . . . . . . . . . -, . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1:
A-�corôa da liberdade · . . . '. . . . . . . . . . . . . . 1 • . • • . • . . • - . . l•
Juramento de amor . . . . . ,., . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . l•
Subterraneos do amor e a humildade . . . . . . . . . . . . . . . . 1•
Subtilezas do amor Divino . . . . . : . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1•
�os clarões do amo1r Divino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . l•
Jesus e sua amada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . 1!
Por Maria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . l!
Mysticos desposorios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . l!
1fortif!icação dos sentidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . l!
A alma prepara-se pa.ra nascer na intimidade de Maria 1!
Prepairaçlio pa ra nascer na intimidade de Jesus . . . . . . 1!
Ba)Jtism � mysHco n � i nti midade divina . . . . . . . . . . . . . 11
.( geraçao da � � 1ss10. nar1as. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1f
A vocaçao _ m1S1S10nar1a . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . 1f
.\ Propaganda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11