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1) INTRODUCAO © equilfbrio quimico é um estado em que a velocidade de transformagao dos tes em produtos ¢ a mesma que a velocidade de transformagdo dos produtos em Sarg reagdes reversiveis, sob determinadas condigées, os reagentes se transformam em produtcs (reagio direta) e, ao mesmo tempo, os produtos também sao convertidos em Teagentes (reacdo inversa), Reocdo aret, A+B = C+D neAGenTes proouTos Fonte: manual da quimica- equilorio quimico As concentragdes de reagentes ¢ produtos se alteram com o tempo de ocorréncia da reagio. Inicialmente, a concentragdo de reagentes éméxima e vai diminuindo com o avango da reagdo. Ao mesmo tempo, os produtos estiio sendo formados e sua concentragéo aumenta, Em determinado tempo decorrido, as concentragdes de reagentes e produtos se tomam constantes, om que a condigo de equilfbrio quimico foi atingida, conforme observado na figura 1 Cae Figura 1- Grifico de concentragdo x tempo de reagio. concereagio indo. concert 8060s cece ae’ ee Donen serio ogee ioc a concerag30005 ru Come Soneasrente poston See eee tomrrrov ti. = ome ener Commconant yuimica- equilbrio quimlco 7 7 ler 2 eSereuer PO ori Nod pode SOR 13s. 0 eer oe O correla % lero lal de Here CRs, Ese KxlD 5th lodo Comody ¢ cdledo. 3 ‘ Cowed-lo enivt Odp00. nd» dé 0 drvelio de copior | 0 FEXtO OlhwAD, Simpler. AS oSpos sod eoloceds tu “slog WaunlO ¥6 peci ficod. Monu Deata forms, de acordo com 0 Principio de Le Chali $ I i & z 5 i 2 i agdes, como variagdes na ‘um ou mais participantes, entre outras. Uma 8 Pressfo ou no volume pode altear a posiglo de equilbrio, mas niio o valor deconstante de eq uilfbrio. Somente uma variago na temperatura altera a constante de equilibrig?} Fe Chou variagio na concentragao, Aor Col aumentar a concentragéo de uma espécie em um sistema em ‘equilibtio, a posigéo do equilibrio quimico seri alterada (ou deslocada) a fim de consumir a espécie que esta em excesso. a: Setiocanao e eatsone enn a ee | Fonte: manual da quimica- equitrio quimico ENUO £ LSCrVN Cam woo Quando alguma das espécies participantes tem sua concentragdo diminuida ou & removida do sistema, © equilibrio é deslocado a fim de produzir mais dessa substancia, preriea polo ri Fonte: manual da quimica- equilibrio quimico Quando o sistema sofre um resfriamento, 0 equilibrio quimico & deslocado no sentido de liberagdo de calor, ou seja, no sentido exotérmico da reago. Adotando o mesmo raciocinio, quando o sistema é aquecido, naturalmente 0 equilibrio quimico é alterado para consumir 0 excesso de calor, deslocando a reagao quimica no sentido endotérmico. As variagdes de pressdo sio relevantes em sistemas que contenham substincias gasosas. A clevagio da pressfo total faz com que 0 equilforio quimico seja deslocado para sentido que contenha o menor volume, ou seja, a menor quantidade de gases. A redugo da pressio total de um sistema leva o equilibrio quimico a se deslocar no sentido demaior volume ocupadoe maior yuantidade de gases.”!) : chou 2) OBJETIVOS demas os objetivos desta aula estavam voltados a qualificago do estado de equilforio auiico ¢ comprovagio experimental do principio de Le Chatelier em diferentes reagdes quimicas envolvendo 0s fons cromato dicromato, 3) MATERIAIS E METODOS 3.1) Materiais * 10 tubos de ensaio; ‘© Lestante para tubos de ensaio; ‘© 7 pipetas de Pasteur; © Tbéqueres. 3.2) Solugies e reagentes © Cromato de potissio (K2C10.) 0,1 mol/L; ‘© Dicromato de potassio (K2Cr207 )0,1 mol/L; Acido cloridrico (HCI) 0,5 mol/L; '* Hidréxido de sédio (NaOH) 0,5 molL; ¢ Cloreto de bario (BaCl) 0,25 mol/L. 3.3) Metodologia PARTE A-—reacdes com cromato de potdssio ‘Ad. Reservou-se em una estante para tubo de enssio, cinco tubos de ensaio mumerados AA, ‘A2, A3, A4, AS respectivamente; 'A.2. Colocou-se em cada tubo deensaio 2,0 mL. de cromato depotissio 0,10 mol, em seguida, adicionou-se: ‘Tubo Al: 1,0 mL de HCI 0,5 mol/L; ‘Tubo A2: 1,0 mL de NaOH 0,5 mol; Tubo A3:4 gotas de BaCL2 0,25 moVL; ‘Tubo Ad: 1,0 mL de NaOH 0,5 e 4gotas de BaCL2 0,25 mol/L; ‘Tubo AS: 1,0 mL de HC10,5 Me 4 gotes de BaCl2 0,25 mol; ‘A.3. Analisou-se 0s resultados; Ad, Lavou-se 0s materiais utilizados, PARTE B ~ reagdes com dicromato de potéssio B.1. Na mesma estante para tubo de ensaio, colocou-se cinco tubos de ensaios numerados BI, B2, B3, B4, BS respectivamente, B.2. Adicionou-se em cada tubo de ensaio 2,0 mL de dicromato de potdssio 0,10 mol/L, em seguida, acrescentou-se: ‘Tubo B1: 1,0 mL de HC10,5 mol/L; ‘Tubo B2: 1,0 mL de NaOH 0,5 mol/L; Tubo B3: 4 gotas de BaCl2 0,25 mol/L; Tubo B4: 1,0 mL de NaOH 0,5 mol/L ¢ 4 gotas de BaCl2 0,25 mol/L; Tubo BS: 1,0 mL de HC10,5 Me 4 gotas de BaCl2 0,25 mol/L; B.3. Observou-se os resultados; B.A. Lavou-se os materiais utilizados, 4) RESULTADOS E DISCUSSAO. ‘Nas partes A e B deste experimento foram realizadas algumas reagdes com 0 cromato de potissio e o dicromato de potissio, respectivamente, As tabelas abaixo (tabela 1 ¢ tabela 2) ‘mostram os reagentes utilizados ¢ os resultados analisados dessas interagdes. Tabela 1 —ReagGes realizadas na parte A do experimento ¢ seus resultados observéveis, Tubos Solusiio Reagentes Corityfeatap rama dy Tm de fin ate 33 sci lcromato de #9 Nao houve AL posses Os) as sane Larange formagio de pat : precipitado ImL de = cromato de {pat a : iohowe otssio 0,1 . Amarel formage fe Pomel mol/L, precipitado 6 2mL de | cromato de A3 Potassio 0,1 4 gotas de Formou mol/L BaCla Armarelo precipitado | aoe) TOmL de moat. de NaOH 0,5 Formou Ad Potdssio 0,1 | moVL +4 gotas | Amarelo fosco | _ precipitado { mol/L de BaCl2 0,25 j mol/L 2mLde | | cromatode | 1,0 ml de HCI Nao houve AS potissio 0,1 | 0Smol. +4 : formagao de mol/L gotas de BaCl2 a precipitado 0,25 moVL ‘Fonte: produgio do priprio autor ‘A primeira parte - referenciada na tabela 1 — envolve o estudo das reagdes que envolven ‘0 cromato de potéssio, Acido cloridrico, hidréxido de sédio e cloreto de batio. Ao inserir 0 cromato de potissio aos tubos de ensaio Al, A2, A3, A4 ¢ AS foi observado uma coloragao amarelada, correspondente ao fon cromato, semelhante ao sistema mostrado na figura 2. Figura 2 — béquer contendo cromato de potissio ‘Fonte: producto de préprio autor ‘Analisando a tabela 1, percebe-se que nos tubos Al ¢ AS ocorreu uma mudanga de coloracio no sistema, passando de amarelo para laranja, Essa mudanca na coloracdo pode ser explicada usando 0 conceito do principio de Le Chatelier, pois, quando foi adicionado écido loridrico em ambos os tubos, os fons H* presente em tais solugdes aumentaram a concentragao de dicromato, dessa forma, 0 equiliorio se deslocou no sentido de formacéo do dicromato, adquirindo a cor caracteristica desse composto 18], A seguinte equagdo descreve a reagao: Reagiio: 2 CrO4?* (aq) + 2 Haq) > + Cr07? (aq)+ F20 Similarmente, a segunda parte - referenciada na tabela 2—envolve o estudo das reagbes que ewvolvem 0 dicromato de potésso, deidocloridrico, hidréxido desi e cloreto de bario. Ao adicionar 0 dicromato de bario aos tubos de ensaio BI, B2, B3, B4 ¢ BS foi observado uma coloragio alaranjada, devido a presenga do fon dicromato, semelhante ao béquer apresentado na figura 3. Figura 3- béquer contendo dicromato de potéssio int Fonte: produsio de priprio autor ¢ a . S “Analisando a tabela 2, representada abaixo, nota-se que nos tubos B2 e B4 ocorreu ume de laranja para amarelo, Essas mudangas nas principio de Le Chatelier, pois, quando houve a mudanga na coloragdo do sistema, pasando coloragdes podem ser explicadas segundo 0 adigdo de hidrSxido de s6dio, os fons OH" presentes em tais solugies! Jogo, 0 equilrio dessa reagio tende para o lado do produto, numa cromato de potissio P). A & formagao de TaaUMTIVE'TE Testabelecer 0 equilibrio, adquirindo a coloragio do seguinte equacio de: Reagdo: C207 sscreve a reagao ocorrida: 2 (aq) 2. OFF (aq) > 2. C104” (aq) + H20 Tabela 2 — Reagdes: realizadas na parte B do experimento e seus resultados observaveis. Formagio de Tubos Solugio Reagentes Cor da reagio precipitado ‘2 mL de dicromato de Néo houve BI tiem ot | bomidcticl | Lamaje | formacio de mol/L a precipitado 2 mL de dicromatode | 1,0mL de ‘Nao houve | B2 potéssio 0,1 | NaOH 0,5 Amarelo formagao de | mol/L mol/L precipitado e 2mL de dicromato de B3 potéssio 0,1 moVL 4 gotas de BaCl2 Laranja Formou precipitado ImL de T0mL de dicromatode | NaOH 0,5 Formou B4 potissio 0,1 | moV/L +4 gotas | Amarelo fosco precipitado mol/L de BaCl2 0,25 mol/L TmL de i 1,0 mL de HCl Nao houve BS season | CSmolL+4 | peranj fonmesto se mol | getasdeBaCl2 precipitado 0,25 mol/L Nota-se que nos tubos A2, A3, A4e BI, B3 ¢ B: seus sistemas, logo, a reagio se mantém no seu estado original. Nos tubos em que houve formagio de precipitado — porque, apesar dos cloretos serem soliveis, chumbo (11); ouro (1); cromo (II). Com isso, dicromato de potissio por conta dessa excegao.[4] precipitado com 0 ~~ Mah K Mo mo ean? i observou-se a aplicagdo do principio de Le Chatelier para equilibrio quimico, onde a adigfo de uma 5) CONCLUSAO ‘Apés a realizagdo do experimento, prever qualitativamente as mudangas sobre 0 ma deslocou 0 equilibrio afim de intensificar a reagdo direta ¢ assim, aumentou-se a concentragdo deprodutono sistema, substancia reagente ao siste consumir esse reagente adicionado, Fonte: produgao do priprio autor eles tém excegdes como: Prata € temos que 0 cloreto de bario forma esse 5 nfo houve mudanga na coloragéo dos |A3, A4 e B3, BA isso ocorreu mercirio (1) @s levando a mudanga de coloragdo que foiobservada, Além disso, percebeu-se que em pH écido, (8 ions C1Os"mudam para C207” > passam para CrO4 2, -, 4 em pH basico ocorre o proceso inverso, os fons Cr207

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