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Aprofundamentos

interiores
Danilo Santos de Miranda
Diretor do Sesc São Paulo

O imaginário rural ocupa lugar paradigmático na cultura brasilei-


ra, como é possível depreender de inúmeras obras artísticas que
tematizam cenários e personagens desses contextos. Isso não
ocorre por acaso: a produção agrária constitui uma das principais
vocações do país desde o início de sua colonização, no século
XVI, até nossos dias.

Esse histórico compreende uma série de cruéis desdobramen-


tos, como práticas extrativistas, responsáveis por aniquilar po-
pulações, fauna e flora nativas, bem como a presença extensi-
va de monoculturas de espécies exóticas que, destituídas das
tramas próprias a um bioma natural, requisitam expedientes
como agrotóxicos e queimadas, sabidamente insustentáveis.
Ainda assim, não falta quem reivindique o papel de celeiro do
mundo para a nação, como se fosse possível multiplicar indefi-
nidamente planícies de soja, cabeças de gado, ou a produção de
qualquer outra commodity agrícola que resultaria na ordem e no
progresso almejados.

Recorrendo aos recursos das artes cênicas para desdobrar os


sentidos simbólicos da conjuntura social, o Teatro da Vertigem
traz aos palcos o espetáculo Agropeça. Segundo uma drama-
turgia erigida a partir das contradições — políticas, ambientais,
midiáticas — que moldaram a experiência brasileira nos últi-
mos anos, o grupo se dedica à complexidade dos referenciais
rurais na contemporaneidade. O fomento de reflexões dessa
ordem, que dizem respeito a temáticas de interesse coletivo,
por meio das linguagens artísticas, é parte fundamental da ação
do Sesc enquanto instituição educativa, dedicada à construção
de uma sociedade ambiental e culturalmente diversa e viável,
pois sustentável.
Agropeça
Bruna Menezes
Dramaturgista

Era uma vez um país....

O novo trabalho do Teatro da Vertigem busca investigar a ten-


dência conservadora e reacionária atual e a relação desta com
a monocultura como forma de linguagem. Para isso, o universo
rural, foi a base para a construção e desenvolvimento da pesqui-
sa teórica e cênica do processo criativo. A estrutura escolhida
para a realização da peça consiste em uma arena de rodeio, uma
competição esportiva de montaria em touros, que faz parte da
tradicional Festa de Peão de Boiadeiro, e acontece na cidade de
Barretos desde 1956, no interior do estado de São Paulo.

O evento foi objeto de pesquisa, tanto para a realização do ro-


teiro quanto para as referências das modalidades de montaria.
Durante o processo os estudos teóricos perpassaram pela per-
sonagem clássica da cultura brasileira, Jeca Tatu, entrevistas
com profissionais da arena - como um dos peões ganhadores da
última edição de Barretos -, a primeira mulher locutora de ro-
deios, além de conversas com estudiosos do agronegócio e do
meio ambiente.

Como forma de pensar outras dimensões da história cultural


brasileira, no que diz respeito ao universo rural, a obra Sítio do
Picapau Amarelo, clássico da nossa literatura, mas nem por isso
incontestável, atravessa a pesquisa como possível expressão e
constituição de um determinado pensamento agrário. Na peça
as personagens espelham a complexidade da estrutura social
brasileira que ainda necessita revisitar sua memória.

O embate que se apresenta na arena perpassa por narrativas que


friccionam a monocultura do pensamento diante da diversida-
de de gênero, raça e discursos políticos. O espetáculo propõe a
pensar um Brasil contemporâneo que se mantém da exploração
histórica, construindo um país atualizado de passado.
Toda Palavra
Lavra
MARCELINO FREIRE
Escritor e Dramaturgo

De volta ao teatro.

Aos ensaios diários, aos improvisos, aos debates. À leitura de


textos. Ao círculo dos afetos. Luz nos bastidores.

Na prática, meu sonho antigo retomado. Renovei o fôlego.


Relembrei, quando adolescente no Recife, eu na peça Morte e
Vida Severina. Fiz Severino para João Cabral assistir. Foi só uma
leitura dramática, a bem da verdade. Mas ficou aquele fio de la-
dainha em mim. É pertencimento.

Faço parte, então, desta semente de criação. Desde o dia em que


cheguei ao Teatro da Vertigem, convidado por Antonio Araújo.
Pisei no chão e plantamos juntos.

Foi assim: assistíamos aos improvisos e, depois, eu trazia uns es-


critos para prosear. Meus vexames líricos.

Difícil tarefa porque as cenas levantadas pelo elenco já eram


frondosas demais. Enraizadas por dentro. Com quais palavras
eu poderia chegar que coubessem nas bocas – já tão cheias de
famintas?

Necessário passar pelo sangue de cada um(a) a irrigação.

Um espetáculo que foi surgindo aos poucos, a cada encontro,


feito e refeito de muita escuta. Uma montagem sobrevivida em
clima de país sitiado. Acompanhamos em grupo as eleições, apu-
rações. Narrativas, ao nosso redor, tão ficcionais se não fossem
reais demais.

O Brasil também escreveu nossos diálogos – em tempo de fal-


ta de tantos diálogos. Estar com o grupo Vertigem não era mi-
ragem. Não sabíamos que precisávamos tanto uns dos outros,
umas das outras, outrem. Estávamos a todo tempo embaixo de
uma mesma árvore.

Plantios aéreos. Em pleno terreiro. Coletivo mesmo.

Não tive tempo de sentir solidão, aquela que me ajudou sem-


pre, em casa, a molhar as palavras. Não sou dramaturgo. Sou um
escritor que, aqui e ali, tem seus contos fincados no palco. Tive
de, agora, neste processo, adensar uns verbos, amadurecer uns
substantivos, repensar os vários sentidos. E atender ao chamado
de Tó, artista semeador, que pedia para eu exercitar ainda mais
a “troca” entre os personagens: “mais loucura, Marcelino. E mais
redemoinho”.

Se alguma palavra ficou em pé foi graças ao suor do próprio Tó,


do elenco (de autores e autoras), das trocas feitas entre mim e
Bruna Menezes, Eliana Monteiro, João Crepschi, Gabriel Jenó e
Julie Douet (merci).

Foram muitas páginas levantadas que, até brinquei, se publica-


das eu teria finalmente um tronco de livro.

Não é o caso.

O melhor, de fato, é o público chegar e ajudar a escrever conosco


esta história. Que não se encerrará por aqui.

Um país todo, em nossas mãos, sedento para se reconstruir.


Em oito segundos,
amigas e amigos,
é cair ou se levantar.

Anastácia, 2º Ato
Sem arrodeios sobre
um estado de sítio
Antônio Araújo
Diretor artístico do Teatro da Vertigem

A ideia deste espetáculo surgiu no final de 2018 e ganhou força a


partir de 2019, quando tiveram início os Anos Malditos no Brasil.
Agropeça parte do desejo, instado pelas urgências do presente,
de se debruçar sobre o neoconservadorismo brasileiro que, de
resto, não é novo e tampouco circunscreve-se ao âmbito nacio-
nal. Como ângulo de entrada a este assunto, surgiu imediata-
mente o universo do agronegócio, não apenas por sua pujança e
onipresença, mas também pelas conexões que entretém com o
reacionarismo canarinho e com a indústria cultural. Tema com-
plexo, que teve que hibernar durante a pandemia e o pandemô-
nio brasilis, para finalmente conseguir vir à tona agora em 2023.

O processo de pesquisa foi iniciado pela quase arquetípica figura


do Jeca Tatu tal como plasmada na literatura de Lobato e no cine-
ma de Mazzaropi; passamos pelo western de Leone e Eastwood;
e ouvimos, com sincero interesse, a música sertaneja (das grava-
ções raras de Cornélio Pires ao “agro sertanejo”). A seguir, pro-
curamos identificar a estrutura de um rodeio, bem como seus
personagens, financiadores e públicos. À medida que pesquisá-
vamos, a festa de peão, enquanto apoteose da aliança (deveras
lucrativa) entre agro, sertanejo e direita radical, começava a se
afigurar como um eixo dramatúrgico possível para o trabalho
em construção.

Para uma visão mais profunda e humana de nosso tema, con-


versamos com antropólogos, psicólogos, economistas, cientis-
tas políticos, locutores de rodeio e peões, e pesquisamos em
campo, buscando, assim, o efetivo encontro com o outro, para
além da mera paródia ou caricatura - ainda que elas nos sirvam
em determinadas situações da peça. Fizemos, ainda, diversas
experimentações práticas – como treinos de laço; preparações
corporais, vocais e musicais; vivências com touro mecânico etc.
–, além de improvisações e workshops, dentre os quais, alguns
voltados à antropomorfização de animais e à personagem loba-
tiana Emília. O Sítio do Picapau (Verde-)Amarelo abriu-se, então,
para nós, como uma importante vertente de pesquisa. Mais que
seus personagens (em sua maioria, passíveis de humanização,
questionamento ou crítica), interessava-nos, na saga de Lobato,
o projeto de nação que ali se representava, o diagnóstico-prog-
nóstico de Brasil que, ali, se urdia. Daí, as “Reinações (de um
Rodeio) de Pedrinho”.

A dramaturgia, como sempre ocorre nos trabalhos do Vertigem,


foi construída em processo colaborativo, a partir do diálogo en-
tre escritor, performers e equipe de criação. O dramaturgo apre-
sentava textos seus como disparadores e o elenco improvisava
a partir deles, enriquecendo-os com memórias – vários atores
nasceram no interior do estado ou do país – e depoimentos pes-
soais. O texto resultante é, assim, polifônico, e contempla, na
medida do possível, interesses e, mesmo, bandeiras de um elen-
co bastante heterogêneo. Aliás, esse processo trouxe encontros
inspiradores com um grupo de atrizes e atores arrojados, com
um escritor generoso, com uma equipe de criadores extrema-
mente parceira e com produtores engajados. Esse espetáculo é
fruto do suor e da imaginação de todos nós juntos. E após ter
recebido vários “nãos” de diferentes editais públicos, o apoio
do Sesc foi fundamental para que esse trabalho viesse à luz.
Fica aqui nosso agradecimento.

Na Agropeça, tudo se passa numa arena fechada em si mesma,


ainda que porosa aos reveses da política e da democracia, como
aqueles do 8 de janeiro. Os atores entram em cena como peões
saídos do brete e, por vezes, só dispõem de oito segundos (di-
latados ou não) para dizer ou fazer o que quer que seja. Nestas
agras reinações que ora apresentamos, o público vive o idílio, a
nostalgia, o absurdo, o reacionarismo, a violência das coisas e,
mesmo, a proposição de linhas de fuga e de outras transforma-
ções possíveis. Nesta arena, que é o Brasil e não só, o realismo
interessa quase nada, mas tudo é paradoxalmente real.
Entre a Roça e o
Agronegócio,
a Devastação.
ELIANA monteiro
Co-Diretora

No início de 2022, sob o jugo do desgoverno federal que assolou


o país desde 2018, acrescido aos efeitos da pandemia de covid-19
e afetados pelo horror dessa época, lançamo-nos na pesquisa do
novo trabalho do Teatro da Vertigem. Precisávamos esmiuçar,
escarafunchar o lodo ao qual estávamos todos submetidos e
soterrados. E com esse trabalho comemoramos os 30 anos de
existência do Teatro da Vertigem!

Uma comemoração às avessas, pois tamanha barbárie causada


pelo crescente conservadorismo instituído em nosso país dá a
sensação de que caminhamos, nesse período, a passos largos
para chegarmos à época em que o Marechal Deodoro sai de sua
casa, acompanhado de mais de mil militares para Proclamar a
República e diz:- “O Brasil é uma república federativa. O exército
e a armada nacionais, confraternizando com o povo, completa-
ram a limpeza da pátria, começada no dia 13 de maio de 1888”.

Involução?

Em 2018 o povo brasileiro elegeu um monstro, retornamos à re-


pública higienista, fortemente armada, espalhando a ideologia
de identidade, da moral e dos bons costumes. Nessa pátria a mãe
não é gentil, pois não tolera as diferenças; ela pune, mata, silen-
cia; conduziu milhares de pessoas ao matadouro.

Adentramos nessa Arena Brasil, conduzidos por Jeca Tatu, perso-


nagem criado por Monteiro Lobato, caboclo que morava no mato
com sua família e plantava milho, feijão, abóbora e criava umas
galinhas, um porco, para a subsistência da família. Essa era a
imagem que tínhamos no nosso imaginário do povo da roça, cuja
prática agrícola é a policultura, o cultivo de várias espécies ve-
getais ou/e animais em uma mesma área. Mas o Jeca foi tachado
de preguiçoso e assumiu uma postura cabisbaixa, com vergonha
de si.

Ele nos levou para o rodeio, mas não entrou conosco, pois sabia
que ali não teria espaço para ele. Nos despedimos e seguimos.

Aqui o que vimos foi um gigante; conhecemos o Agro, que “é


tech, é pop” e também é ressentido, e serviu de estandarte para a
devastação, pois a prática adotada é a monocultura, o plantio de
uma cultura só, o que causa o empobrecimento do solo, diminui
o resultado da lavoura e força o latifundiário a explorar outras
terras para obter o mesmo lucro.

Resultado das queimadas ocorridas por dias consecutivos na re-


gião Amazônica, no dia 19 de agosto de 2019, em São Paulo, às
16h anoiteceu; ar pesado e cheio de fuligem. A impressão era que
a floresta estava invadindo a grande capital, não com seu verde
esplendoroso, arejado, mas de forma densa, cinzenta; como se
essa invasão das cinzas concretizasse toda a barbárie de geno-
cídios anunciados.

Agropeça nasce da necessidade de resistir, de encontrar nossos


pares que podem ser ímpares, semear a policultura como modo
de pensar e de existir, um eterno vir a ser.

E desejamos comemorar esses trinta anos com e na cidade de


São Paulo, onde o grupo nasceu e continua habitando, e se ainda
está na ativa é porque somos e fomos afetados por todes com
quem cruzamos. O que eu desejo para os nossos próximos 30
anos é: POLICULTUREMO-NOS!
Luz em Processo
Guilherme Bonfanti
Light Designer

Bela Vista, 08 de fevereiro de 2023

Um mês depois da tentativa de golpe em Brasília, contra um go-


verno que trouxe expectativas de melhora em todos os aspec-
tos no pais, me vejo pensando sobre nossos trinta anos e nossa
Agropeça.

A trajetória da luz no Teatro da Vertigem envolve pesquisa, ex-


perimentação e um pensamento de criação de luz em processo,
além de um trabalho de formação – que também é algo impor-
tante em nosso percurso.

Para mim, não se trata somente de iluminar um espetáculo, mas


de mergulhar em um processo discutindo o país, o avanço do
conservadorismo, da extrema direita e todas as consequências
políticas que acompanham esse pensamento.

Como e quando começo a pensar num projeto de luz?

O processo no Vertigem com tempo estendido me permite errar,


esquecer, negar, ficar no vazio de ideias e aos poucos ir cons-
truindo um desenho.

Temos um percurso que começa por estudar e se aprofundar no


tema, e então partir para os workshops nos quais começo as ex-
perimentações, ou seja, depois, muito tempo depois.
Sempre busco aquilo que é especifico para cada trabalho e con-
to com uma equipe de pessoas que estão ainda em desenvol-
vimento e aprendizado, mas que me ajudam problematizando,
criticando, questionando.

Definitivamente não sei trabalhar sozinho.

Escrevo em pleno processo e digo que neste momento me en-


contro buscando o que é singular na Agropeça. A tecnologia na
iluminação nos coloca em um lugar complexo, ela pode deter-
minar a estética e pesquisamos formas de romper com isso. Por
isso misturar tecnologias é sempre interessante.

Não sei ainda onde vai dar e o que vocês verão ao entrar em nos-
sa arena.

O tempo, que foi meu aliado até aqui, começa a me preocupar.

Tenho a tranquilidade de estar ao lado de parcerias de longa


data. Meu irmão de criação Antonio Araújo, iniciamos juntos
nesse grupo e depois se uniu a nós Eliana Monteiro. Sim, ficamos
um grupo de três, muita coisa aconteceu ao longo dessa trajetó-
ria. Não é fácil um grupo com tanto tempo de trabalho. O golpe
que tirou Dilma Roussef e depois a pandemia nos acertaram em
cheio. Estamos tentando sobreviver e ao mesmo tempo não dei-
xar de criar.

No meio do caminho tinha uma peça, uma Agropeça, e eu tinha


que desenhar uma luz.
Peças são também
despachos
André D’ Lucca, Andreas Mendes,
Lucienne Guedes, Mawusi Tulani,
Paulo Arcuri, Tenca Silva e Vinicius Meloni

O que você vê não é fruto do consenso, mas do cansaço. É o que


sobrou de nós e dos nós que atamos e desatamos. Chafurdamos
nos embates políticos e subjetivos dos espaços entre os nossos
corpos e as histórias que eles contam. E, assim, nos implicamos.
Nos seguramos entre nós na mesma medida em que nos empur-
ramos entre laços e amarrações.

Esperamos que vocês possam ver as rachaduras.

Gostaríamos de poder descansar, imaginar possibilidades de


existência, reconhecer limites. Os fins dos mundos não são no-
vidades ou prenúncios, mas realidades. Gostaríamos que este
trabalho fosse um dos últimos suspiros de um tempo. Quem
conhece a violência no seu cotidiano não precisaria ser apresen-
tada a ela.

Rodeios seguem acontecendo em arenas, congressos, famílias e


senados por aí. Competidores montam em animais e se exibem
ao público. No Coliseu romano, havia também o martírio dos pá-
rias, o espetáculo das criaturas ditas exóticas - para aquela pla-
teia. A decisão sobre quem vivia ou morria acontecia a partir do
gesto de um polegar.

Cantamos pra subir.

Pirlimpimpim!
UMA criação DO
TEATRO DA VERTIGEM

Texto Figurino
Marcelino Freire Awa Guimarães
Concepção e Direção Geral Visagismo
Antonio Araújo Tiça Camargo
Co-direção Direção Musical e trilha original
Eliana Monteiro Dan Maia
Desenho de luz Direção vocal
Guilherme Bonfanti Lúcia Gayotto
performers Videografismo
André D’ Lucca Vic Von Poser
[Saci e Rainha de Sinop]
Preparação corporal
Andreas Mendes Castilho
[D. Benta, Rabicó e Palhaço] Ricardo Januário
James Turpin Preparação Corporal (1 Fase)
[Visconde de Sabugosa e Boi]
Fabrício Licursi
Lucienne Guedes
[Narizinho, Santa e Direção de movimento
Cantora Gospel] Castilho
Mawusi Tulani Assistente de Direção
[Anastácia]
Gabriel Jenó
Paulo Arcuri Assistente de Iluminação
[Coronel Teodorico e
João Batista Figueiredo] Giorgia Tolaini
Tenca Silva Músicos
[Emília] Lisi Andrade
Vinicius Meloni Ricardo Saldana
[Pedrinho e Monteiro Lobato]
Operação de luz
Artistas Colaboradores Giorgia Tolaini
Nicolas Gonzalez (1 e 2 Fase)
Operador de Áudio
Lee Taylor (1 Fase)
Randal Juliano
Dramaturgismo
Operador de Projeção
Bruna Menezes
Júlia Ro
Assistente de Vic von Poser
\Dramaturgismo
Operador de Câmera
João Crepschi
André Voulgaris
Conceito do espaço Matheus Brant
Antonio Araújo
Operadores de seguidor
Cenografia Igor Beltrão
Eliana Monteiro Lays Ventura
William Zarella Junior
Contrarregras
Sound Designer Associados Clay Dalim
Randal Juliano Flores ayra
Guilherme Ramos Gabriel Jenó
Kleber Marques Jacob Alves
Cenotécnico Estagiário de Iluminação
Zé Valdir Albuquerque Felipe Mendes
Montagem, Pintura e Fotos
Tratamento de Cenografia Lígia Jardim
Elástica SP Cenografia
Documentarista
Sonoplastia dos Ensaios Padu Palmerio
Dener Moreira
Designer
Aulas de Laço Guilherme Luigi
Gui Sampaio
Assessoria de Imprensa
Crânios de Boi Canal Aberto
Vinicius Fragata
Produção
Tradutor Yorubá Corpo Rastreado:
Ermi Panzo Leo Devitto
Assistente de arquitetura Gabi Gonçalves
Maria Piedade Costureiras
Acompanhamento no Francisca Rodrigues
projeto de luz Cleonice Barros Correa
Chico Turbiani
Estagiária de Direção
Julie Douet Zingano

Agradecimentos
Administração e Financeiro da Corpo Rastreado, Adrienne Myrtes,
Alejandro Viviani, Alvina Batista de Araújo, Ana Chã, André Boll, Andre
Pierre, Archibaldes Veloso de Araújo, Aurora Meloni, Bárbara Iara,
Benedito, Benjamin Seroussi,, Bernadete Luísa Marcucci, Caio Pompeia,
Camilo Bonfanti, Carol Faria, Caroline Monteiro, Cláudia Beltran do Valle,
Cleber Cassilândia, Conceição Aparecida, Daniel Berto, Danni Vianna,
Danni Vianna, Debora Bonfim, Douglas Estevam, Eduardo Fragoaz, Enzo,
Equipes de Produção, Francesca Tedeschi, Henrique Andrade, Henrique
Faria, Ivy Souza, Jack Fahrer, Jacques Douglas Monteiro Jr, Jean Guaré,
Jefferson Almeida, Jessica Santoro, Jéssica Santoro, Juliana Bueno,
Juliana Elpidio, Kathleen Monteiro, Kátia Bocchi, Keila Maschio, Keila
Maschio, Leo Birche, Leonardo Monteiro, Leticia Trovijo, Lia Vainer, Lisa,
Lubi Marques, Luiz Monteiro, Luiza Guimarães, Mara Magalhães, Maria
Augusta Ferreira Monteiro, Mateus Santos, Matheus Silva, Mauricio
Matos, Max Fahrer, Miló Martins, Nathalia Monteiro, Nicola Tenca, Olga
Torres e toda equipe da Casa do Povo, Patrícia Montanari, Pedro Assis,
Pedro Maciel de Oliveira, Pedro Meloni, Priscila Cruz, Rafael Monteiro,
Ray Menezes, Robson Monteiro, Rodrigo Daghuro, Sergio Fahrer. Silvia
Beatriz Adoue, Tatiane Del Campobello, Thiago Santos, Vander Lins,
Zezé Meloni.
Sesc Pompeia
R. Clélia, 93
Tel.: 11 3871 7700
/sescpompeia
sescsp.org.br/pompeia

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