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03. Tripulação de Cabine

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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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Manual MCmsV - Procedimentos
Parte I 03. Tripulação de Cabine

1. Índice
1. Índice................................................................................ 3
2. Tripulação de Cabine ....................................................... 5
2.1. Critérios para Contratação de Trip. de Cabine ......... 5
2.2. Descrição do Cargo .................................................. 5
2.3. Prerrogativas e Condições exercício da função........ 5
2.4. Aplicabilidade e Requisitos para elegibilidade .......... 5
2.5. Requisitos de Conhecimento .................................... 6
2.6. Composição da Tripulação de Voo ........................... 7
2.7. Cadeia de comando - Incapacitação de Trip Téc ... 13

us a.
2.8. Cadeia de comando - Incapacitação de Trip Com.. 13
2.9. Tripulação Comercial .............................................. 14

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o.
3. Escala de Voo, Sobreaviso e Reservas......................... 17
3.1. Limitações ............................................................... 17
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3.2. Escala de Voo ......................................................... 20
o
3.3. Sobreaviso e Reserva............................................. 21
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3.4. Jornada de Trabalho ............................................... 22


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3.5. Jornada interrompida .............................................. 23


3.6. Viagem .................................................................... 24
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4. Controle Técnico de Tripulante ...................................... 24


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4.1. Registros Individuais de Tripulante ......................... 24


4.2. Controle CHT .......................................................... 24
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4.3. Experiência Recente ............................................... 25


4.4. Crew Resource Management ................................. 25

5. Controle das Condições Físicas do Tripulante .............. 25


5.1. Controle do CCF ..................................................... 26
5.2. Gravidez.................................................................. 27
5.3. Alimentação ............................................................ 27
5.4. Diária de alimentação ............................................. 29
6. Apresentação da Tripulação. ......................................... 30
6.1. Apresentação .......................................................... 30
6.2. Apresentação eletrônica ......................................... 30
6.3. Apresentação Fora de Base ................................... 31
6.4. Documentos Pessoais do Tripulante ...................... 31
6.5. Uniforme e traje....................................................... 32
6.6. Uso do Crachá ........................................................ 33
6.7. Bagagem................................................................. 34
6.8. Transporte Terrestre ............................................... 34

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Parte I 03. Tripulação de Cabine

6.9. Tripulante Extra....................................................... 35


7. Atendimento Médico Fora da Base................................ 35

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Parte I 03. Tripulação de Cabine

2. Tripulação de Cabine

2.1. Critérios para Contratação de Tripulantes de


Cabine

Os critérios de contratação de tripulantes pela empresa


encontram-se definidos no Manual de Normas de Tripulação
de Cabine, elaborado pela Gerência de Tripulação de Cabine
e distribuído pela Gerência de Flight Standards.

2.2. Descrição do Cargo

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Tripulante de Cabine é o auxiliar do comandante, encarregado
do cumprimento das normas relativas à segurança e
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atendimento dos passageiros a bordo e da guarda de
bagagens, documentos, valores e malas postais que lhe
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tenham sido confiados. (RBHA 121.383)


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2.3. Prerrogativas e Condições para o exercício da


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função
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Art 3° - Ressaltando os casos previstos do Código Brasileiro


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do Ar, a profissão de aeronauta é privativa de brasileiros.


Parágrafo Único – As Empresas brasileiras que operam em


linhas internacionais poderão utilizar tripulantes de cabine
estrangeiros, desde que o número destes não exceda a 1/3
(um terço) dos tripulantes de cabine existentes a bordo da
aeronave.

2.4. Aplicabilidade e Requisitos para elegibilidade

A. Esta subparte estabelece os requisitos a serem


atendidos para a concessão da licença de tripulantes
de cabine do voo e as prerrogativas e condições para
exercício das funções pertinentes.

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Parte I 03. Tripulação de Cabine

B. Para fazer jus a uma licença de tripulante de cabine de


voo, uma pessoa deve:
• Possuir 18 anos de idade;
• Possuir o certificado de conclusão do Ensino Médio;
• Ser capaz de ler, falar e entender a língua portuguesa,
• Possuir o CCF de segunda classe específico para
tripulantes de cabine, emitido segundo o RBHA 67;
• Ter concluído com aproveitamento o curso

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homologado pela ANAC;

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o.
• Ter sido aprovado no exame de conhecimento que
trata a seção 63.67 deste regulamento, recebendo a
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respectiva certificação;
o
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• Após ter sido cumprido um programa de treinamento


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aprovado pelo ANAC e requisitos de experiência


requeridos pela seção 63.69, ter sido aprovado em
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verificação de competências;
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• Atender os requisitos desta subparte, aplicáveis ao


certificado de habilitação técnica por ele desejada.
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2.5. Requisitos de Conhecimento

O requerimento de uma licença de tripulante de cabine de voo


deve demonstrar um nível de conhecimento apropriado às
prerrogativas concedidas ao detentor de uma licença de
tripulante de cabine de voo pelo menos nos seguintes
assuntos:

2.5.1. Regulamentação aeronáutica

Normas e regulamentos pertinentes ao detentor de uma


licença de tripulante de cabine de voo, e normas e

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Parte I 03. Tripulação de Cabine

regulamentos que governam a operação de aeronaves civil


relativas às funções de um tripulante de cabine de voo.

2.5.2. Aspectos psicológicos e fisiológicos da


atividade do tripulante de cabine de voo

Relações interpessoais, higiene e medicina aeroespacial.

2.5.3. Emergências

A bordo de aeronaves, sobrevivência em áreas habitadas e

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desabitadas; e primeiros socorros.

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o.
2.5.4. Conhecimentos gerais das aeronaves
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Conhecimento técnico sobre as aeronaves e teoria de voo.
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2.5.5. Navegação e Meteorologia


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2.5.6. Desempenho humano relativo ao tripulante


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de cabine de voo
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Adicionalmente aos requisitos estabelecidos no parágrafo a,


desta seção, o requerente a um certificado de habilitação

técnica de tipo deve ter concluído com aproveitamento um


programa de treinamento inicial aprovado pelo ANAC, para a
Empresa homologada segundo o RBHA 121 ou 135.

2.6. Composição da Tripulação de Voo

A tripulação é o conjunto de tripulantes que exercem função a


bordo de aeronaves. (PI 3.016, art. 19)

São considerados tripulantes técnicos o comandante e o


copiloto. É considerado tripulante comercial (não técnico) o
tripulante de cabine. (PI 3.016, art. 7, 8)

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A empresa não poderá operar uma aeronave, a menos que a


tripulação de voo esteja conforme com a lei nº 7.183
(regulamentação profissional) e com a lei nº 7.565 (Código
Brasileiro de Aeronáutica). (RBHA 121.385-a)

2.6.1. Composição

A composição da tripulação será de acordo com a aeronave a


ser voada e a jornada a ser cumprida. (Lei 07.183, art. 09)

É proibido o exercício simultâneo de mais de uma função a

us a.
bordo da aeronave, mesmo que o tripulante seja titular das

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o.
licenças relativas a elas. As funções de instrutor de voo e de
examinador credenciado não exigem licença específica e seu
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exercício a bordo não significa execução de múltiplas funções,
quando exercidas pelo comandante. (PI 3.016, art. 6, RBHA
o
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121.385-c)
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2.6.1.1. Tripulação Mínima


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A tripulação mínima é a determinada pelo Certificado de


aeronavegabilidade da aeronave, conforme o AFM
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homologado pela ANAC.


É permitida sua utilização em voos de instrução local, de


experiência, de aceitação, de entrega, de traslado e de
exibição aérea.

A tripulação mínima da aeronave para voo sem passageiros


será composta somente pelos pilotos: 01 comandante e 01
copiloto ou 02 comandantes. (Lei 07.183, art. 10)

A empresa não poderá operar uma aeronave com tripulação


de voo inferior à tripulação mínima requerida pelo manual de
voo da aeronave. (RBHA 121.385-b)

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2.6.1.2. Tripulação Simples

A tripulação simples é a constituída basicamente de uma


tripulação mínima acrescida dos tripulantes necessários à
realização do voo.

A tripulação simples da aeronave para voo comercial com


passageiros será composta por:
• 01 Comandante;

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01 Copiloto;

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Tantos tripulantes de cabine quantas forem às saídas

o.
de emergência ao nível de piso. (Lei 07.183, art.11)
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A319 / A320 o
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• 01 (um) Comandante;
• 01 (um) Copiloto;
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• 04 (quatro) Tripulantes de cabine.


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A321

• 01 (um) Comandante;
• 01 (um) Copiloto;
• 06 (seis) Tripulantes de cabine.

A330/A340
• 01 (um) Comandante;
• 01 (um) Copiloto;
• 08 (oito) Tripulantes de cabine.

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B767
• 01 (um) Comandante;
• 01 (um) Copiloto;
• 05 (cinco) Tripulantes de cabine.

B777
• 01 (um) Comandante;

us a.
01 (um) Copiloto;

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10 (dez) Tripulantes de cabine.

o.
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2.6.1.3. Tripulação Composta
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A tripulação composta é a constituída basicamente de uma


tripulação simples, acrescida de um comandante habilitado
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para comando na aeronave.


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A tripulação composta da aeronave para voo comercial com


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passageiros será de:


• 02 Comandantes;

• 01 Copiloto;
• 25% de Tripulantes de cabine a mais que na tripulação
simples.
Aos tripulantes acrescidos à tripulação simples serão
asseguradas, pelo empregador, poltronas reclináveis.
(Lei 07.183, art. 12)
A319/ A320
• 02 (dois) Comandantes;
• 01 (um) Copiloto;
• 05 (cinco) Tripulantes de cabine.

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A321
• 02 (dois) Comandantes;
• 01 (um) Copiloto;
• 08 (oito) Tripulantes de cabine.

A330/340
• 02 (dois) Comandantes;

us a.
• 01 (um) Copiloto;

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o.
• 10 (dez) Tripulantes de cabine.
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• 02 (dois) Comandantes;
• 01 (um) Copiloto;
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• 07 (sete) Tripulantes de cabine.


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B777

• 02 (dois) Comandantes;
• 01 (um) Copiloto;
• 13 (treze) Tripulantes de cabine.

2.6.1.4. Tripulação de Revezamento

A tripulação de revezamento é a constituída basicamente de


uma tripulação simples, acrescida de mais um comandante
habilitado para comando na aeronave e um copiloto.

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A tripulação de revezamento da aeronave para voo comercial


com passageiros será composta por:

• 02 Comandantes;
• 02 Copilotos;
• 50% de tripulantes de cabine a mais que na tripulação
simples.
Aos pilotos acrescidos à tripulação simples serão
asseguradas, pela empresa, acomodações para o descanso

us a.
horizontal e, aos tripulantes de cabines, número de assentos

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reclináveis igual à metade do seu número (arredondando para

o.
o superior). (Lei 07.183, art. 13)
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A330/340
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• 02 (dois) Comandantes;

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02 (dois) Copilotos;
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• 12 (doze) Tripulantes de cabine.


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B767

• 02 (dois) Comandantes;
• 02 (dois) Copilotos;
• 08 (oito) Tripulantes de cabine.

B777
• 02 (dois) Comandantes;
• 02 (dois) Copilotos;
• 15 (quinze) Tripulantes de cabine.

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2.7. Cadeia de comando - Incapacitação de Tripulante


Técnico

Nas tripulações simples, o copiloto será o substituto eventual


do comandante, não o sendo nos casos de tripulação
composta ou de revezamento. (PI 3.016, art. 7)

A seguinte cadeia de comando se aplicará no caso de


incapacitação do comandante em voo, durante a viagem ou
mudança de escala:

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2.7.1. Tripulação Simples

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o.
• 1º. Comandante
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• 2º. Copiloto
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• 3º. Chefe de Cabine


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• 4º. Tripulante de cabine (próximo na senioridade).


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2.7.2. Tripulação Composta ou Revezamento


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1º. Comandante Master


• 2º. Comandante

• 3º. Copiloto
• 4º. Copiloto (segundo na senioridade equipamento).
• 5º. Chefe de Equipe
• 6º. Tripulante de cabine (próximo na senioridade).
(RBHA 121.135-b-12)

2.8. Cadeia de comando - Incapacitação de Tripulante


Comercial

A seguinte cadeia de comando se aplicará em caso de


incapacitação do comissário Chefe de Cabine e/ou outro

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membro da Tripulação Comercial, durante a viagem ou


mudança de escala:

2.8.1. Tripulação Comercial – Wide Body

• 1º. CI – Chefe de Cabine Internacional


• 2º. ACP – Segundo Chefe de Cabine Internacional (se
aplicável)
• 3º. Supervisor da Classe Executiva

us a.
• 4º. Supervisor da Classe Econômica

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o.
• 5º. Tripulante de cabine auxiliar (próximo na
senioridade).
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2.8.2. Tripulação Comercial – Narrow Body
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• 1º. SC – Chefe de Cabine da Super Classe (se


aplicável)
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• 2º. CF – Chefe de Cabine


• 3º. Tripulante de cabine auxiliar (próximo na
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senioridade).

2.9. Tripulação Comercial

A empresa deverá prover um número de tripulantes de cabine


igual ao número de saídas de emergência ao nível do
assoalho existentes no avião. (RBHA 121.391-a)

O número de tripulantes de cabine para aviões com


capacidade de 100 (cem) assentos para passageiros será de
02 (dois) tripulantes de cabine mais 01 (um) tripulante de
cabine adicional para cada unidade (ou parte de unidade) de
50 assentos acima da capacidade.

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O número de tripulantes de cabine determinado pelas saídas


de emergência não será inferior ao número em função de
assentos. (RBHA 121.391-c)

O número de tripulantes de cabine deverá observar ainda a


composição da tripulação e jornada de trabalho. (Lei 07.183)

2.9.1. Quadro demonstrativo do número de


Tripulantes de cabine a bordo, em função do número de
saídas de emergência:

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o.
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De pia

2.9.2. Tripulação Comercial Reduzida

Na eventualidade de um tripulante de cabine adoecer e ter


que ser desembarcado em uma escala, o voo poderá
prosseguir até o local de pernoite da tripulação, desde que o
número de tripulantes de cabine a bordo seja igual ao número
em função de assentos.

Caso o voo passe pela base, a tripulação comercial deverá


ser recompletada. (Neste caso, entende-se como voo a
jornada da tripulação)

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Parte I 03. Tripulação de Cabine

A empresa deverá comunicar a ocorrência à ANAC no prazo


de 15 dias. (RBHA 121.391-i)

2.9.3. Quadro demonstrativo do número de


Tripulantes de cabine a bordo em caso de tripulante de
cabine adoecer na escala, em função do número de
assentos.

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o.
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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3. Escala de Voo, Sobreaviso e Reservas

Toda a atividade dos tripulantes será regida pela Lei nº 7.183,


de 05 de abril de 1984, e pela regulamentação decorrente da
referida lei. (RBHA 121.471)

3.1. Limitações de Tempo de Voo, Pouso e requisitos


para repouso

Os limites de voo e pousos permitidos para uma jornada serão

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os seguintes:

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o.
• 9 horas e 30 minutos de voo e 5 pousos, na hipótese
de integrante de tripulação mínima ou simples;
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• 12 horas de voo e 6 pousos, na hipótese de integrante
o
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de tripulação composta;
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• 15 horas de voo e 4 pousos, na hipótese de integrante


de tripulação de revezamento.
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O número de pousos de uma tripulação mínima ou simples


poderá ser estendido a 6 a critério da empresa. Neste caso o
De pia

repouso que precede a jornada deverá ser aumentado de 1


hora.

Em caso de desvio para alternativa, é permitido o acréscimo


de mais 01 pouso aos limites estabelecidos.

Os limites de tempo de voo do tripulante não poderão exceder


em cada mês, trimestre ou ano, respectivamente em aviões a
jato:

85 - 230 - 850 horas.

Os limites de tempo de voo para tripulantes, em espaço


inferior a 30 dias, serão proporcionais ao limite mensal mais
10 horas.

Maio/2010 Revisão 6 17
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As horas realizadas como tripulante extra remunerado serão


computadas para os limites de jornada semanal e mensal de
trabalho, não sendo elas consideradas para os limites de
horas de voo. (Lei 07.183, cap. 2, V)

3.1.1. Repouso

O repouso é o espaço de tempo ininterrupto após uma


jornada, em que tripulante fica desobrigado de prestação de
qualquer serviço.

us a.
São assegurados ao tripulante fora de sua base domiciliar,

s lad
o.
acomodações para seu repouso, transporte ou ressarcimento
deste, entre o aeroporto e o local de repouso e vice versa.
pó tro
Quando não houver disponibilidade de transporte ao término
o
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da jornada, o período de repouso será computado a partir de


ta co

sua colocação à disposição da tripulação.


ar o

A base deverá providenciar transporte para a tripulação 30


sc nã

minutos no máximo, após o corte de motores.


De pia

O repouso terá a duração diretamente relacionada ao tempo


da jornada anterior, observando-se os seguintes limites:

• 12 horas de repouso, após jornada de até 12 horas;


• 16 horas de repouso, após jornada de mais de 12 e até
15 horas;
• 24 horas de repouso, após jornada de mais de 15
horas.
Quando ocorrer o cruzamento de 03 ou mais fusos horários
em um dos sentidos da viagem, o tripulante terá, na sua base
domiciliar, o repouso acrescido de 02 horas por fuso.

Ocorrendo o regresso de viagem de uma tripulação simples,


entre 23h00min e 6h00min, tendo havido pelo menos 3 horas

Maio/2010 Revisão 6 18
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de jornada, o tripulante não poderá ser escalado para trabalho


dentro desse espaço de tempo no período noturno
subsequente. (Lei 07.163, cap. 2, VI)

3.1.2. Descanso dos Tripulantes de Cabine durante


Vôos Internacionais

O Chefe de Cabine deverá definir o horário de descanso, com


intervalo de 15 minutos entre os turnos e antes do inicio do
segundo serviço, para arrumação das camas, apresentação

us a.
pessoal e para que o despertar do segundo turno não seja
prejudicado.

s lad
o.
Todos os Tripulantes de Cabine deverão estar acordados e
pó tro
preparados tanto para a montagem de todos os itens do
serviço quanto para a execução do mesmo. Desta forma
o
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durante a noite não haverá barulho nas galleys e todos


ta co

estarão disponíveis para atender os Clientes.


ar o

Visando à padronização do número adequado de tripulantes


sc nã

nas áreas destinadas à F/C, B/C e Y/C durante o descanso


nos vôos internacionais segue a divisão por equipamento,
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classe e tipo de tripulação:


Equipamentos A330 e A340:

• Tripulação Composta: 10 comissários;


• Tripulação Revezamento: 12 comissários.

Visando a Segurança de Voo e o bom atendimento aos


clientes, durante o descanso da tripulação devemos ter a
postos:

• 01 (um) comissário na F/C;


• 02 (dois) comissários na B/C;
• 03 (três) comissários na Y/C.

Maio/2010 Revisão 6 19
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Equipamento B767

Tripulação Composta: 07 comissários;


Tripulação Revezamento: 08 comissários.

Visando a Segurança de Voo e o bom atendimento aos


clientes, durante o descanso da tripulação devemos ter a
postos:

• 01 (um) comissário na B/C;


• 03 (três) comissários na Y/C.

us a.
s lad
o.
Equipamento B777 pó tro
Tripulação Composta: 13 comissários;
o
Tripulação Revezamento: 15 comissários;
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Visando a Segurança de Voo e o bom atendimento aos


clientes, durante o descanso da tripulação devemos ter a
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postos:
sc nã

• 01 (um) comissário na F/C;


De pia

• 02 (dois) comissários na B/C;


• 04 (quatro) comissários na Y/C.

3.2. Escala de Voo

A determinação para a prestação de serviço dos tripulantes,


respeitados os períodos de folgas e repousos regulamentares,
será feita:

• Por intermédio de escala para realização de cursos,


treinamento periódico e verificação de proficiência
técnica;

Maio/2010 Revisão 6 20
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• Por intermédio de escala no mínimo semanal,


divulgada com a antecedência mínima de 2 dias para a
primeira semana de cada mês e 7 dias para as
semanas subsequentes, para os voos de horário,
serviços de reservas, sobreaviso e folga.
A escala deverá observar como princípio, a utilização do
tripulante em regime de rodízio. (Lei 7.183, cap.II, sec. I)

A escala não poderá escalar tripulante com CCF e/ou CHT


vencidos, ainda que esteja aguardando resultado de exames

us a.
de revalidação. (PI 3.016, art. 18)

s lad
o.
3.3. Sobreaviso e Reserva
pó tro
O sobreaviso é o período de tempo não excedente a 12 horas,
o
ra n

em que o tripulante permanece na base em local de sua


ta co

escolha, à disposição da empresa, devendo apresentar-se no


aeroporto ou outro local determinado, até 90 minutos após
ar o

receber comunicação da escala.


sc nã

O número de sobreavisos que o tripulante poderá concorrer


não deverá exceder a 2 semanais ou 8 mensais.
De pia

(Lei 07.183, sec. III)


A reserva é o período de tempo em que o tripulante


permanece, por determinação da empresa, no DO à sua
disposição.

O período de reserva não excederá de 6 horas. Se for


superior a 3 horas, a empresa deverá assegurar ao tripulante
acomodação adequada para o seu descanso. (Lei 07.183,
cap. 2, III)

Quando escalado para reserva, o tripulante deverá preparar


sua bagagem, levando em conta as diferenças climáticas das
regiões do país.

Maio/2010 Revisão 6 21
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3.4. Jornada de Trabalho

A jornada é a duração do trabalho do tripulante, contada entre


a hora da apresentação no local de trabalho e a hora em que
o mesmo é encerrado.

A jornada na base domiciliar será contada a partir da hora de


apresentação do tripulante no DO.

Fora da base domiciliar, a jornada será contada a partir da


hora de apresentação do aeronauta no aeroporto.

us a.
s lad
o.
A apresentação no DO ou aeroporto não deverá ser inferior a
30 minutos da hora prevista para o início do voo.
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A jornada será considerada encerrada 30 minutos após a
o
ra n

parada final dos motores.


ta co

A duração da jornada de trabalho do aeronauta será de:


ar o
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• 11 horas, se integrante de uma tripulação mínima ou


simples;
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• 14 horas, se integrante de uma tripulação composta;


• 20 horas, se integrante de uma tripulação de


revezamento.
Os limites da jornada de trabalho poderão ser ampliados de
60 minutos, a critério exclusivo do comandante da aeronave e
nos seguintes casos:

• Inexistência, em local de escala regular, de


acomodações apropriadas para o repouso da
tripulação e dos passageiros;
• Espera demasiadamente longa, em local de espera
regular intermediária, ocasionada por condições
meteorológicas desaforáveis ou por trabalho de
manutenção.

Maio/2010 Revisão 6 22
Manual MCmsV - Procedimentos
Parte I 03. Tripulação de Cabine

Qualquer ampliação dos limites das horas de trabalho deverá


ser comunicada pelo comandante à empresa 24 horas após a
viagem, a qual, no prazo de 15 dias, submeterá à apreciação
da ANAC.

Para as tripulações simples, o trabalho noturno não excederá


de 10 horas.

Para as tripulações simples nos horários mistos, assim


entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, a
hora de trabalho noturno será computada como de 52 minutos

us a.
e 30 segundos.

s lad
o.
A duração do trabalho do tripulante, computado os tempos de
pó tro
voo, de serviço em terra durante a viagem, de reserva e de
1/3 do sobreaviso, assim como o tempo do deslocamento,
o
ra n

como tripulante extra remunerado, para assumir voo ou


ta co

retornar à base após o voo e os tempos de treinamento em


simulador, não excederá a 60 horas semanais e 176 horas
ar o

mensais.
sc nã

O tempo gasto no transporte terrestre entre o local de repouso


De pia

ou da apresentação, e vice versa, ainda que em condução


fornecida pela empresa, na base do tripulante ou fora dela,

não será computado como de trabalho.

3.5. Jornada interrompida

Nos voos regionais ou internacionais regionais realizados por


tripulação simples, se houver interrupção programada da
viagem por mais 4 horas consecutivas, e for proporcionada
pela empresa acomodações adequada para repouso dos
tripulantes, a jornada terá a duração acrescida da metade do
tempo de interrupção, mantendo-se inalterados os limites de
horas e pousos. (Lei 07.183, cap. 2, II)

Maio/2010 Revisão 6 23
Manual MCmsV - Procedimentos
Parte I 03. Tripulação de Cabine

3.6. Viagem

A viagem é o trabalho realizado pelo tripulante, contado desde


a saída de sua base até o regresso a ela, podendo
compreender uma ou mais jornadas.

É facultado à empresa fazer com que o tripulante cumpra uma


combinação de voos, passando por sua base, sem ser
dispensado do trabalho. (Lei 07.183, cap. 2, IV)

us a.
s lad
o.
4. Controle Técnico de Tripulante
pó tro
4.1. Registros Individuais de Tripulante
o
ra n
ta co

A Gerência de Tripulação de Cabine deverá:


ar o

• Manter registros atualizados de cada tripulante,


sc nã

verificações de proficiência, qualificação em


aeronaves, treinamento, exame médico, horas de voo;
De pia

• Registrar cada ato relacionado a dispensas de


emprego, desqualificação profissional ou

desqualificação por saúde de qualquer tripulante e


conservar tais registros por pelo menos 12 meses
após a ocorrência. (RBHA 121.683)

4.2. Controle de Certificado de Habilitação Técnica –


CHT

A Gerência de Tripulação de Cabine deverá controlar as


Habilitações Técnicas - CHTs dos Tripulantes de cabine,
conforme normas da ANAC, coordenando com a Gerência de
Treinamento de Tripulante de Cabine e Gerência de Escala de
Voo a programação de cheques e recheques.

Maio/2010 Revisão 6 24
Manual MCmsV - Procedimentos
Parte I 03. Tripulação de Cabine

O tripulante deverá informar à Chefia, caso observe que a


revalidação de sua CHT não está programada em sua escala.
(Lei 07.183, art. 19)

4.3. Experiência Recente

O tripulante deverá informar sua chefia direta, quando ficar


mais de 30 dias sem operar a aeronave. (RBHA 121.439)

4.4. Crew Resource Management

us a.
A empresa aplica o Corporate Resource Management que

s lad
o.
abrange o grupo de voo e os funcionários envolvidos com a
operação das aeronaves. (IAC 060- 1002)
pó tro
o
O treinamento de CRM visa a mostrar como a capacidade e
ra n

as limitações humanas podem afetar no desempenho das


ta co

tarefas e na segurança da operação de voo.


ar o
sc nã

5. Procedimentos para Supervisão e Controle das


De pia

Condições Físicas do Tripulante


Nenhum tripulante poderá atuar em uma aeronave:

• Dentro de 8 horas após ter consumido qualquer bebida


alcoólica;
• Enquanto sob a influência de álcool;
• Enquanto usando qualquer droga que afete, de
qualquer maneira contrária à segurança, as suas
faculdades, e
• Enquanto possuir no sangue quantidade igual ou
superior a 0,04% (em peso) de álcool.
(RBHA 091.17)

Maio/2010 Revisão 6 25
Manual MCmsV - Procedimentos
Parte I 03. Tripulação de Cabine

O Serviço Médico da TAM recomenda aos tripulantes não


ingerir bebidas alcoólicas no período de 18 (dezoito) horas
que antecedem o horário de apresentação para o voo.

Sempre que a autoridade aeronáutica possuir razoável base


para acreditar que o tripulante violou os requisitos acima, ele
deverá fornecer à ANAC, ou autorizar que uma clínica,
hospital ou médico assim o faça, os resultados de um exame
de laboratório, feito dentro de 4 horas após ter atuado ou
tentado atuar como tripulante, que indiquem a porcentagem

us a.
(por peso) de álcool no sangue ou a presença de qualquer
droga no corpo.

s lad
o.
O comandante da aeronave, ao tomar conhecimento de que
pó tro
um de seus tripulantes esta infringindo ao estabelecido acima,
deverá: o
ra n
ta co

• Antes de iniciar o voo, impedir seu embarque;



ar o

Durante o voo, afastá-lo de suas funções, fazendo-o


sc nã

desembarcar no primeiro aeroporto de escala; e;


• Após o voo, reportar a ocorrência no diário de bordo da
De pia

aeronave.
A empresa deverá informar à ANAC a ocorrência, no prazo

máximo de 5 (cinco) dias, após o término da viagem.

Os tripulantes infratores serão enquadrados no que prevê o


Código Brasileiro de Aeronáutica.(CBA, art. 155 e 156)

Os tripulantes não deverão consumir bebidas alcoólicas em


locais públicos, usando uniforme da empresa.

5.1. Controle do Certificado de Capacidade Física - CCF

A Gerência de Tripulação de Cabine deverá controlar o


vencimento dos Certificados de Capacidade Física - CCFs

Maio/2010 Revisão 6 26
Manual MCmsV - Procedimentos
Parte I 03. Tripulação de Cabine

dos tripulantes comerciais, em coordenação com a Gerência


de Escala de Voos.

O tripulante deverá informar à chefia direta e Escala de Voo,


caso algum não esteja em condições de ser escalado por
motivo de incapacidade física.

É responsabilidade do tripulante, programar e realizar a


revalidação do seu CCF, conforme a legislação em vigor.
(Lei 07.183, art. 19)

us a.
É responsabilidade de o tripulante deixar de exercer as

s lad
o.
prerrogativas e habilitações relativas ao seu CCF, quando
perceber ou tomar conhecimento de qualquer diminuição em
pó tro
suas aptidões psicofísicas, que possa impedi-lo de exercer
suas funções a bordo, prejudicando a segurança do voo.
o
ra n
ta co

O mergulho profundo e a doação de sangue são exemplos de


diminuição da aptidão psicofísica, a menos de 24h da
ar o

apresentação do voo. (RBHA 067.27)


sc nã

O tripulante não deverá exercer qualquer atividade que venha


De pia

a comprometer sua condição psicofísica para o exercício de


sua função a bordo, durante seu período de repouso.

5.2. Gravidez

A tripulante deverá informar a sua chefia o mais breve


possível, quando tomar conhecimento de seu estado de
gravidez, para serem adotadas as medidas necessárias pela
legislação previdenciária.

5.3. Alimentação

Durante a viagem, a tripulação terá direito à alimentação em


terra ou em voo. (Lei 07.183, art. 43)

Maio/2010 Revisão 6 27
Manual MCmsV - Procedimentos
Parte I 03. Tripulação de Cabine

5.3.1. Café da manhã

O café da manhã da tripulação embarcará na aeronave,


quando o tripulante se apresentar em CGH e GRU entre 5h e
7h. Fora da base, embarcará em todas as jornadas entre 2h e
7h. Após esse horário, será fornecido no hotel de pernoite.

5.3.2. Almoço

O almoço embarcará em todas as jornadas entre 11h e 13h.

us a.
5.3.3. Jantar

s lad
o.
O jantar embarcará em todas as jornadas entre 19h e 20h.
pó tro
5.3.4. Ceia o
ra n
ta co

A ceia embarcará em todas as jornadas entre 0h e 1h.


ar o

5.3.5. Horários Intermediários


sc nã

Durante intervalos das refeições principais (café da manhã /


De pia

almoço / jantar), será servido lanche em um intervalo máximo


de 4 horas. Nos voos realizados no período das 22h às 06h,

deve ser servida uma refeição se a duração de voo for igual


ou superior a 3 (três) horas.

Nota: Em caso de mudança na programação de última hora,


alternados e/ou atrasos, o Comandante deve contactar o
CCOA para providências de embarque das refeições.

A hora a ser considerada para a refeição será a hora de


Brasília para voos em território nacional e hora local para voos
internacionais.

Maio/2010 Revisão 6 28
Manual MCmsV - Procedimentos
Parte I 03. Tripulação de Cabine

5.4. Diária de alimentação

A diária de alimentação será paga independentemente de


haver serviço de alimentação a bordo da aeronave.
(Convenção Coletiva 2007)

O tempo gasto no trajeto residência/ aeroporto/ residência não


será computado na jornada de trabalho.

As diárias de alimentação não serão consideradas como


salário.

us a.
s lad
o.
O término da jornada de trabalho ocorre 30 minutos após o
corte dos motores.
pó tro
Os critérios completos para pagamento de diárias nacionais
o
ra n

estão definidos na Norma de Diária Nacional de Aeronautas e


ta co

no Manual de Normas para Tripulação de Cabine.


ar o
sc nã

5.4.1. Períodos
De pia

As diárias de alimentação serão pagas sempre que o


aeronauta estiver prestando serviço ou à disposição da


empresa, nos seguintes períodos:

• Café da manhã: das 05h às 08h inclusive;


• Almoço: das 11h às 13h inclusive;
• Jantar: das 19h às 20h inclusive; e
• Ceia: entre 00h e 01h inclusive. (A ceia somente será
devida quando o aeronauta estiver em voo, de reserva
ou como tripulante extra remunerado.)

Maio/2010 Revisão 6 29
Manual MCmsV - Procedimentos
Parte I 03. Tripulação de Cabine

6. Apresentação da Tripulação - Documentação, Horário,


Local, Uniforme e Crachá.

6.1. Apresentação

Os tripulantes se apresentarão no DO de CGH ou GRU, no


mínimo 30 minutos e no máximo 01h30m, antes do início do
voo, considerando-se a jornada da tripulação e o tipo de voo
(nacional ou internacional).

Após a apresentação para a Escala, o comissário chefe de

us a.
cabine se apresentará aos tripulantes técnicos. Os tripulantes

s lad
o.
de cabine auxiliares deverão se apresentar somente ao Chefe
de Cabine. O Chefe de Cabine se apresentará aos tripulantes
pó tro
técnicos e informará se a tripulação está ou não completa
para o vôo. A apresentação formal dos tripulantes de cabine
o
ra n

aos pilotos deverá ser feita somente quando toda a tripulação


ta co

estiver reunida na sala de briefing.


ar o

Os tripulantes extras (particular ou remunerado), não deverão


sc nã

entrar no cockpit para se apresentar ao comandante ou co-


piloto, evitando assim a interferência nos procedimentos em
De pia

andamento. O tripulante extra deverá apresentar-se somente


ao Chefe de Cabine.

6.2. Apresentação eletrônica

O tripulante digitará sua chapa e senha para se apresentar


para o voo, tomar conhecimento de alteração de escala e
imprimir a escala publicada.

6.2.1. Senha

O tripulante terá uma senha cadastrada no AIMS que será


confidencial e de uso exclusivo, não podendo ser fornecida a
outra pessoa.

Maio/2010 Revisão 6 30
Manual MCmsV - Procedimentos
Parte I 03. Tripulação de Cabine

6.3. Apresentação Fora de Base – Voos Domésticos e


Internacionais

A apresentação da tripulação de cabine à tripulação técnica


deverá ser feita somente na base de origem do vôo e/ou fora
da base quando houver troca de tripulantes.
Não havendo troca de tripulantes, a apresentação ao
Comandante fora da base, fica dispensada tanto nos vôos
nacionais quanto nos vôos internacionais.

us a.
O horário da apresentação será conforme escala publicada,
tanto para voos iniciados na base quanto fora de base,

s lad
o.
inclusive para voos de translado, teste e experiência.
Considera-se como local do início da jornada fora de base o
pó tro
momento de chegada no portão de embarque designado para
o voo. o
ra n
ta co

O tempo gasto no transporte terrestre entre o local de repouso


ou da apresentação, e vice-versa, ainda que em condução
ar o

fornecida pela empresa, na base ou fora dela, não será


sc nã

computado na jornada de trabalho. (Lei 7.183/84, art. 23, § 2)


De pia

Em todos os casos, a apresentação fora de base deve ser


feita levando-se em consideração a demora no check-out do

hotel, o trânsito no trajeto hotel/aeroporto, as influências


meteorológicas, como neve nas estradas, procedimento de
despacho de bagagem, os procedimentos de segurança nos
aeroportos, entre outros.

6.4. Documentos Pessoais do Tripulante

Para o desempenho de suas funções (reserva, sobreaviso,


vôos regulares e não-regulares) é obrigatório que o tripulante
esteja de posse de seus documentos pessoais válidos, sendo:
CCF (Certificado de Capacidade Física), CHT (Certificado de
Habilitação Técnica), RG, crachá da empresa e carteira(s) de
vacinação (febre amarela, antitetânica) e Passaporte.

Maio/2010 Revisão 6 31
Manual MCmsV - Procedimentos
Parte I 03. Tripulação de Cabine

Para os vôos internacionais, além dos documentos citados


acima, o tripulante também dever portar o Passaporte, Vistos
e Carteira de Vacinação Internacional (CIV).
Todos os Tripulantes da TAM devem obrigatoriamente portar
a CIV – Carteira Internacional de Vacinação e Profilaxia.
Para estar protegido contra febre amarela, o Tripulante deverá
ser vacinado no mínimo dez dias antes de sua viagem. Esta
vacina terá validade de dez anos, devendo ser novamente
administrada até o final desse período.

us a.
É responsabilidade exclusiva de cada tripulante controlar o
vencimento e providenciar a renovação de seus documentos

s lad
o.
pessoais necessários ao desempenho de suas funções,
pó tro
independente do controle efetuado pela Gerência de
Tripulação de Cabine.o
ra n
ta co

6.5. Uniforme e traje


ar o

A apresentação pessoal é um dos elementos importantes no


sc nã

estabelecimento de relações humanas. O correto trajar é


essencial para o tratamento do passageiro.
De pia

O tripulante a serviço deverá estar uniformizado em acordo


com as normas /padrões estabelecidos pela Empresa. (MNTC

Cap.10. Conduta e Apresentação Pessoal)

6.5.1. Distribuição de Uniformes

A empresa fornecerá uniformes para os tripulantes,


juntamente com o Manual de Apresentação Pessoal - Guia de
Imagem Pessoal. (Port. nº 6/MTPS, 07 Jan 1963, art.2)

As peças de uniforme fornecidas aos tripulantes são de


propriedade da empresa, sendo responsabilidade de cada um
sua conservação e limpeza.

Maio/2010 Revisão 6 32
Manual MCmsV - Procedimentos
Parte I 03. Tripulação de Cabine

6.5.2. Composição e Uso do traje

A descrição e uso do uniforme completo estão disponíveis no


Guia de Imagem Pessoal.

6.6. Uso do Crachá

Os tripulantes deverão usar sua identificação funcional


(crachá) de modo visível:

us a.
Para ingressar e permanecer nas dependências da
empresa;

s lad
o.
• Em áreas controladas dos aeroportos; (Somente
pó tro
Tripulação a Serviço)
• Quando usar as conduções (van, ônibus) e a bordo de
o
ra n

aeronaves, estando ou não uniformizados.


ta co

A identificação funcional deverá estar em perfeita ordem,


ar o

presa na aba do bolso esquerdo da camisa ou na lapela


sc nã

esquerda do paletó (na altura do bolso superior, abaixo do


brevê) ou na blusa de lã, lado esquerdo.
De pia

De acordo com as normas das autoridades alfandegárias e


imigratórias estrangeiras, não é permitido que funcionários

(inclusive tripulantes que não estejam na GEDEC (General


Declaration) embarquem ou desembarquem usando o crachá
da TAM nas áreas de imigração e alfândega.

O uso do crachá nestas áreas está autorizado somente para


Tripulantes uniformizados e devidamente registrados na
GEDEC.

O funcionário deverá usar seu crachá no momento do


checkin, e na aeronave. O trajeto check-in / sala de embarque
deverá ser feito sem o crachá (não aplicável aos tripulantes do
voo, os quais deverão fazer uso integral do crachá).

Maio/2010 Revisão 6 33
Manual MCmsV - Procedimentos
Parte I 03. Tripulação de Cabine

*O Funcionário que não está na GEDEC deve tirar o crachá


antes de sair da aeronave.

6.7. Bagagem

A bagagem do tripulante (mala) deverá ser acomodada no


compartimento de carga da aeronave, no local designado. A
bordo da cabine de comando, somente será permitida mala
tipo briefcase ou executivo, limitada a uma por piloto,
colocada em local apropriado (ao lado do assento).

us a.
(RBHA 121.576)

s lad
o.
6.8. Transporte Terrestre
pó tro
O tripulante a serviço, fora de sua base, terá direito a
transporte o
fornecido pela empresa no percurso
ra n
ta co

hotel/aeroporto/hotel ou outro local de trabalho/hotel.


Em caso de atraso da condução, exclusivamente no trajeto do
ar o

hotel para o aeroporto, o tripulante mais graduado deverá


sc nã

imediatamente contatar a base local e solicitar providências.


De pia

Se não houver transporte no prazo de 10 minutos após o


horário previsto, o tripulante mais graduado deverá
providenciar táxi para a tripulação. (O reembolso da quantia

despendida será na secretaria de Operações, apresentando a


nota.)

A condução não poderá ser desviada do seu itinerário previsto


para atender a interesses particulares. Funcionários da
empresa poderão utilizar a condução da tripulação, se houver
assentos disponíveis. No entanto, não é permitido o transporte
de outras pessoas por não haver cobertura de seguro.

Maio/2010 Revisão 6 34
Manual MCmsV - Procedimentos
Parte I 03. Tripulação de Cabine

6.9. Tripulante Extra

O tripulante extra a serviço viajará a serviço da empresa,


cumprindo uma programação de escala, sem exercer função a
bordo da aeronave.

O tripulante extra particular viajará em aproveitamento das


linhas da empresa, não constituindo tal fato direito, vantagem
ou complementação salarial.

us a.
As regras e políticas para embarque de tripulantes extra estão
descritas no Manual de Normas para Tripulação de Cabine –

s lad
o.
MNTC, elaborado pela Gerência de Tripulação de Cabine e
distribuído pela Gerência de Flight Standards.
pó tro
o
ra n
ta co

7. Atendimento Médico Fora da Base


ar o
sc nã

Quando a serviço e fora da base de origem, o tripulante de


cabine deverá seguir os procedimentos a descritos na Norma
De pia

de Atendimento de Urgência fora das Bases de Origem.


Para informações sempre atualizadas, acesse a norma em


vigor no site do Mundo TAM: Canais / Normas e
Procedimentos / Normas de Atendimento Médico Fora da
Base, ou o Site do Tripulante: www.tam.com.br/tripulantes.

INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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Manual MCmsV - Procedimentos
Parte I 03. Tripulação de Cabine

us a.
s lad
o.
pó tro
o
ra n

INTENCIONALMENTE EM BRANCO
ta co
ar o
sc nã
De pia

Maio/2010 Revisão 6 36

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