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Índice

Introdução ..................................................................................................................2

Introdução ao Som .....................................................................................................3

Conceito de Projecto, Som e Sistema ........................................................................4

Propriedades do Som..................................................................................................5

Formas de Ondas Sonoras..........................................................................................6

Transmissão do Som ..................................................................................................7

Conclusão...................................................................................................................8

Bibliografia........................................................................................................................9
1. Capitulo
1.1. Introdução

Este capítulo é inteiramente dedicado ao estudo do fenômeno sonoro, e a intenção, nele,


é fornecer ao leitor uma base de conhecimentos que o torne independente para tomar
decisões que busquem sempre uma melhor qualidade sonora em seus produtos e
trabalhos profissionais.

Trabalhar eficientemente com o som implica o conhecimento das leis acústicas


fundamentais. O conhecimento em acústica reduz custos e aumenta a qualidade sonora.
Cada meio de trabalho no campo do áudio possui suas especificidades e, muitas vezes,
expõe o trabalhador à radiação sonora de maneira nociva para seu organismo.

É em busca de uma operação saudável e eficiente das ferramentas de captura e


manipulação sonora que este capítulo se apresenta com os seguintes objectivos:

1.1.1. Objectivos gerais

 Descrição total da Engenharia sonora

1.1.2Objectivos Específicos

 Abordagem sobre alguns Conceitos (Projecto, Som e Sistema);


 Abordagem sobre as Formas de Ondas Sonoras;
 Detalhe sobre os Meios de Transmissão de Sons e suas propriedades.

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2. Capitulo: Fundamentação Teórica.
2.1. Introdução ao Som

Segundo (Nuno Fonseca) O som corresponde as variações da pressão do ar que


conseguem ser captadas pelo ouvido, que variam entre 20 20000hz ou seja, de 20 a
20000 vezes por segundo. Isso significa que se eu abanar a minha mão para cima e para
baixo, embora esteja a provocar variação na pressão do ar, como essas variações são
inferiores a 20 vezes por segundo, não são capitadas pelo ouvido. No entanto, se se eu
conseguir abanar a mão a uma grande velocidade, então, passaria a produzir som. Um
exemplo claro é zumbido provocado pelo bater de asas de um mosquito que consegue
bater as asas cerca de 600 vezes por segundo.

Figura 1.1 variação da pressão do ar devido a um determinado som.

Por outro lado conseguimos ouvir frequências ate 20000hz. Aqueles apitos especiais
para cães, como funcionam numa frequência acima de 20khz, não são ouvidos pelos
humanos, mas como os cães tem uma gama de frequências audíveis que pode ir ate
45khz, já conseguem ouvi-los.

Para representar frequências, utiliza-se a unidade de medida hertz, que se representa por
hz, e que significa ciclos por segundos. Dizer que a pressão do ar varia 100 vezes por
segundo é o mesmo que dizer 100 hz. Para medir a pressão (ou a variação de pressão)
utiliza-se o pascal, representado por Pa.

Outro aspecto importante relacionado com o som tem a ver com a intensidade do som
audível. A audição é provavelmente o sentido humano com maior amplitude: consegue
detectar variações de pressão entre 0,00002 Pa (limiar de audição) e 200 Pa (limiar da
dor), ou seja, uma diferença de 10000000 de vezes entre o som mais franco e o mais
forte. No entanto, estes valores podem ser muito enganadores do ponto de vista da
percepção da intensidade do som. Um som de intensidade média não terá valores na

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ordem de 100 Pa, mas muito inferiores (na ordem das centésimas de Pa). Por essa razão,
optou-se por usar o decibel (dB) como forma de representar a pressão sonora (também
chamada de SPL- sound pressure level).

Ao contrário do que muitos pensam, o decibel não é uma unidade física (como o metro
ou segundo), e nem sequer é específica do som. O dB serve para comparar valores (por
exemplo, como a percentagem). Neste caso, o dB é usado para comparar a pressão
sonora com um valor de referência (0,00002Pa- limiar da audição), através da seguinte
fórmula:

pressao
SPL = 20log⁡
( )
0,00002

Podemos então afirmar que a audição varia entre 0 dB (20 Pa) e 140 dB (200 Pa), e que
um som com uma intensidade média terá cerca de 70 dB.

Figura 1.2. Tabela de Pressão Sonora.

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2.2. Conceito de Projecto, Som e Sistema

2.2.1. Projecto

Segundo (Brand)˝ Projecto é como uma onda: forma-se, muda de forma e de


intensidade, desfaz-se bruscamente contra os rochedos ou suavemente sobre a areia da
praia. ˝

Segundo (ADC/PG/DIUC, 2002)˝ Projecto é Conjunto de actividades não-repetitivas


que visam alcançar objectivos pré-estabelecidos (de custo, prazo e resultados) e com
uma certa afectação de recursos.

2.2.2. Som

Segundo (Leonardo Costa Gomes, 2011) A audição é, sem dúvida, assim como a visão,
um dos sentidos que brinda ao ser humano a maior quantidade de informação sobre o
meio que nos cerca. Para que se produza a sensação sonora, é necessária a presença de
vários elementos que constituem a cadeia sonora elementar:

a) Fonte sonora: como exemplo de fontes sonoras podemos ter: o corpo de um violino, o
diafragma de um alto- falante, uma corrente de ar intermitente (a voz), um trompete, a
explosão de uma mistura inflamável, o impacto entre dois corpos etc.

b) Meio transmissor: como meio transmissor temos os gases (o ar é o mais comum), os


sólidos e os líquidos.

c) Receptor do som: o receptor mais universal do som é o ouvido, mas poderíamos citar
também como um mediador artificial o microfone.

2.2.3. Sistema

Segundo (Renato Rocha Libier, 2001). Sistema é portanto, uma forma lógica de
apreensão da realidade. Ao se formar sistemas, não se busca um reflexo do mundo real,
mas sim a descrição ou depende daqueles troços da realidade, cujo conjunto permite a
percepção de uma conclusão de ordem e a proposição de uma forma operativa voltada
para um dado objectivo.

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2.3. Propriedades do Som
 Timbre: o timbre é a ˝ cor do som ˝ de cada fonte sonora, instrumento musical
ou voz humana. Característica que nos permite diferenciar o som de uma flauta
de um som emitido por uma guitarra eléctrica, por exemplo. É constituído por
sons harmónicos, que soam simultaneamente ao ˝ som ˝ fundamental. (Nuno
Fonseca)

 Duração: é determinado pelo tempo de emissão das vibrações diferenciando um


som curto de um som longo. A duração de um som pode ser medida em
segundos (s), mas musicalmente utilizamos figuras que indicam a duração
rítmica de uma nota. O andamento de uma música (velocidade) também pode ser
representado por b.p.m (batidas por minuto). (Nuno Fonseca)

 Altura: determinada pela frequência das vibrações, isto é, de sua velocidade. É


medida em Hertz (Hz). Uma frequência baixa origina um som grave, e uma alta,
um som agudo. Representamos graficamente esta propriedade através posição
das notas musicais do, re, mi, fa, so, la, e si- numa pauta. (Nuno Fonseca)

 Intensidade: depende da amplitude das variações de pressão do ar no


ouvido, tornando um som forte ou fraco. É o grau de volume sonoro, que é
medido em decibel (dB). Na música utilizamos sinais específicos a dinâmica
de um trecho a ser tocado. (Nuno Fonseca).

Podemos calcular a intensidade sonora com as seguintes fórmulas:

∆E
I=
A. ∆ t

I=P
A

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2.4. Formas de Ondas Sonoras

As ondas sonoras estão constantemente presentes em nosso cotidiano e podem gerar em


nos, por exemplo, sensações de tranquilidade e estresse. O som é classificado como uma
onda mecânica (precisa de um meio para se propagar), longitudinal (possui propagação
paralela a vibração) e tridimensional (propaga-se em todas dimensões).

2.5. Transmissão do Som

Segundo (Vera Lucia Martins de Mello) A maioria dos sons chega ao ouvido
transmitido pelo ar, que age como meio de transmissão. Nas pequenas altitudes, os sons
são bem audíveis, o que não ocorre em altitudes maiores, onde o ar é menos denso. O ar
denso é melhor transmissor do som que o ar rarefeito, pois as moléculas gasosas estão
mais próximas e transmitem a energia cinética da onda de umas para outras com maior
facilidade.

Os sons não se transmitem no vácuo, porque exigem um meio material para sua
propagação. De uma maneira geral, os sólidos transmitem o som melhor que os
líquidos, e estes, melhor do que os gases. Observe a tabela que apresenta a velocidade
de propagação do som a 25°C.

Meio Velocidade (m/s)


Ar 346
Agua 1498
Ferro 5200
Vidro 4540

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3. Capitulo:
3.1. Conclusão

Depois de uma breve leitura e conclusão do meu trabalho que tem o ponto forte
abordagem do Som, pude perceber diversas novidades com relação a esse tema. Bom,
uma aula sobre o tema “Sons” ilustra muito bem as aplicações da física nos fenómenos
e dispositivos do dia-a-dia. Pelo que foi visto, o fato do som estar ligado a um dos
nossos mais importantes sentidos, o da audição, este possui inúmeras aplicações na
nossa vida cotidiana. Este também enriquece o conteúdo da disciplina de física e a torna
muito mais atraente.

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Bibliografia
ADC/PG/DIUC. (2002).

Brand.

Leonardo Costa Gomes, J. L. (2011). Audio Digital (3a ed.).

Nuno Fonseca. Introduçao A Engenharia de Som.

Renato Rocha Libier. (2001). Teoria de Sistemas.

Vera Lucia Martins de Mello. ONDAS SONORAS.

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