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UNIVERSIDADE PAULISTA

ALLAN COUTINHO DE CASTRO

MARCIO SANTOS DA SILVA

NADSON DE CASTRO CONCEIÇÃO

ROSENILDO PEDRO DOS SANTOS

VICTOR MANOEL CUNHA BATISTA

Sistema Inteligente de Combate a Incêndio para Veículos

Automotores

Manaus

2022
ALLAN COUTINHO DE CASTRO

MARCIO SANTOS DA SILVA

NADSON DE CASTRO CONCEIÇÃO

VICTOR MANOEL CUNHA BATISTA

ROSENILDO PEDRO DOS SANTOS

Sistema Inteligente de Combate a Incêndio para Veículos

Automotores

Projeto de Trabalho de Conclusão de


Curso I, apresentado como exigência
parcial para obtenção do título de
Bacharel em Engenharia de controle e
automação à Universidade Paulista.

Orientador: Prof. Dr. MSc. Esp,

Manaus

2022
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Sumário
1. INTRODUÇÃO 17
1.1 TEMA 18
1.1.1 Delimitação do tema 18
1.2 PROBLEMA 18
1.3 HIPÓTESES 18
1.4 OBJETIVOS 18
1.5 JUSTIFICATIVA 19
2. REFERENCIAL TEÓRICO 17
2.1.1 Teoria do flogístico. 17
2.1.2 O que e o fogo. 17
2.1.3 Calor 17
2.1.4 Combustível 18
2.1.5 Oxigênio 18
2.1.6 Extintores de incêndio 18
2.1.7 Tipos de extintores 19
2.1.8 Microcontrolador 20
2.1.9 Arduino 20
2.1.10 Programação no Arduino 21
2.1.11 Sensores 22
2.1.12 Sensor de temperatura 22
2.1.13 Sensor de fumaça 22
2.1.14 Tipos de detectores de fumaça 23
3. METODOLOGIA 24
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 26
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1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho de conclusão de curso consiste na construção de um

protótipo que visa o combate a incêndios em veículos, utilizando-se de um sistema

inteligente capaz de detectá-lo e combaté-lo, em tempo hábil, tendo como intuito

impossibilitar a propagação de chamas em veículos e evitando dessa forma,

prejuízos financeiros e materiais.Segundo o Manual de Perícia em Incêndios e

Explosões do CBMDF (2019), os incêndios automotivos são bastante comuns,

representando um fator preocupante para segurança pública. Isso ocorre devido ao

uso diário desses veiculos em qualquer tipo de manutenção. Outro fator a observar

foi que ao adentrar num veículo em um dia ensolarado, sem sombras,

principalmente em estacionamentos não cobertos, depara-se com um grande

desconforto térmico, proveniente do espaço confinado, aquecido por meio de

radiação solar que embora boa parte dela seja absorvida pelo para-brisa, os raios

solares que entram no automóvel aquece todo ar no interior do veículo gerando essa

sensação térmica desconfortável e favorecendo esse tipo de incidente.

Neste sentido, buscou-se estudar os aspectos que contribuem para evitar essa

ocorrência no veículo. Diante disso, foi proposto que medidas que evitem a

propagação de chamas no veículo. E daí foi proposto o módulo de combate que

evitaria qualquer transtorno dessa natureza.


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1.1 TEMA

COMBATE A INCÊNDIOS

1.1.1 Delimitação do tema

Sistema Inteligente de Combate à Incêndios para Veículos Automotores

1.2 PROBLEMA

Por que em diversos casos de incêndios em veículos automotores os


proprietários não conseguem combater o fogo antes que o mesmo se propague
totalmente?

1.3 HIPÓTESES

Falta de preparo dos condutores de veículos na utilização dos extintores


manualmente.
Inexistência de um sistema automático de combate a incêndio, capaz de
detectar e combater o incêndio antes que se propague totalmente.

1.4 OBJETIVOS

1.4.1 Objetivo Geral


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Desenvolver um sistema inteligente capaz de combater incêndio em veículos


automotores, com vistas a evitar a propagação para uma escala maior, colocando a
vida das pessoas em risco e levando à perda do veículo.

1.4.2 Objetivo Específico


Montar um sistema de combate a incêndio com acionamento automático,
utilizando um microcontrolador, especificamente o (Arduino uno), capaz de receber
informações lidas pelos sensores de temperatura e fumaça, assim acionando o
agente extintor (pó ABC) para conter o fogo.
Demonstrar por meio de teste a viabilidade de protótipo que proporcione
maior segurança para os veículos e seus condutores
Fazer registro dos testes de viabilidade de protótipo inteligente e
proporcionar maior segurança para os veículos e seus condutores, com chances de
extinguir o fogo antes de sua propagação.

1.5 JUSTIFICATIVA

Devido um grande índice de acidentes, ocasionado por princípio de incêndios

em veículos automotores provocados por vários fatores, dentre eles estão as

principais falhas mecânicas ou técnicas. Por esse motivo este projeto foi criado com

intuído de combater o princípio de incêndio nas partes mais críticas do veículo,

evitando maiores danos: materiais, segurança dos ocupantes e o próprio trânsito. O

presente trabalho se justifica pela ocorrência no aumento no índice de acidentes

ocasionado por princípio de incêndios em veículos automotores, provocados por

fatores como: falhas mecânicas, falhas técnicas ou até mesmo a falta de preparo do

motorista na utilização de um extintor de incêndio.

Portanto, este projeto foi criado com intuito de propor m sistema inteligente de

detecção precoce capaz de combater incêndio em veículos automotores, com vistas

a evitar a propagação para uma escala maior, colocando a vida de pessoa em risco

e levando à perda do veículo.


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Tal dispositivo não requer a ação de um indivíduo, como acorre atualmente, ele

será acionado imediatamente após detectar o incêndio, deixando o motorista mais

confortável para agir e sair do veículo e pedir socorro. A detecção acontecerá

através de um sistema sensível a fumaça e alta-temperatura.


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2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1.1 Teoria do flogístico.

Segundo “Georg Ernst Stahl” também conhecido como “flogisto”, os materiais

combustíveis, como papel, madeira, enxofre, carvão e óleos vegetais, possuíam um

princípio comum inflamável presente apenas nos materiais combustíveis. Se algum

material não queimasse, é porque não teria flogístico em sua composição, sem o ar

a combustão não ocorre, o flogístico precisa sair para o ar durante a combustão

Mas, certa quantidade de ar só encerra uma parte de flogístico." Exemplo: se

colocarmos uma vela acesa dentro de um copo e depois tampássemos a boca do

copo impedindo a entrada de ar, então o fogo se apagaria em instantes, pois não

teria para onde o flogístico ir.

2.1.2 O que e o fogo.

Segundo Brentano (2005, p. 39) Fogo é um processo químico que ocorre com

a combinação simultânea de calor combustível e oxigênio que resulta em uma

reação química que desencadeia luz e calor.

2.1.3 Calor

Segundo Bonjorno et al. (1998, p. 12), “Calor é a energia térmica em trânsito,

entre dois corpos ou sistemas, decorrente apenas da existência de uma diferença de

temperatura entre eles”. Tal transferência de calor ocorre até haver um equilíbrio

térmico entre os dois corpos, essa transmissão de calor pode ocorrer das seguintes

formas (condução, convecção e radiação).


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2.1.4 Combustível

E todo material onde a combinação térmica seja exotérmica, são materiais do

tipo solido, líquidos e gasosos.

● Solido: Madeira, papel, plástico etc.

● Líquidos: gasolina, etanol, óleo etc.

● Gasosos: Metano, propano, etano, GNV etc.

2.1.5 Oxigênio

E um elemento químico com fórmula molécula O2, que pertence a família dos

calcogenios da tabela periódica, com seu número atômico 8 e massa atômica 16,

compõe 21% da atmosfera e para a existência do fogo e necessário mantes o

oxigênio acima de 14%.

2.1.6 Extintores de incêndio

E um dispositivo de segurança utilizado de forma manual para conter ou

extinguir o princípio de incêndio, tal dispositivo foi inventado por “George William

Manby” um autor e inventor inglês, sua versão era composta por um vasilhame de

cobre com a capacidade de (13,6L) que utilizava como agente extintor o ‘carbonato

de potássio.

Os principais agentes extintores são os seguintes: água; espuma; dióxido de

carbono; pó químico seco; agentes halogenados e agentes umectantes (IT nº 03,

2015, p. 3).

Segundo Brentano (2015, p. 117), a água é o agente extintor mais utilizado,

em virtude da sua eficiência no combate ao fogo, por ser muito comum na natureza
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e por não ser tóxica e corrosiva, e por sua estabilidade. Portanto o extintor com agua

e o mais indicado para incêndios em materiais sólidos (madeira, tecido, papel etc.)

conhecido como classe A.

Exemplo de um Extintor de incêndio

Fonte: Bombeiros.com.br

2.1.7 Tipos de extintores

● Extintor de água pressurizada: Para este modelo e mais indicado para

incêndios de classe A que são eles em (madeira, tecido, papel e todo material

solido), onde a água agente resfriando e umedecendo o material que está em

sinistro.

● Extintor de pó químico seco: Para este modelo e mais indicado para incêndio

de classe B que são eles em (Álcool, graxa, óleo e todo líquido inflamável), o pó

químico seco age como abafamento assim impedindo a passagem de oxigênio, este

modelo também pode ser utilizado em incêndios de classe A e C.


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● Extintor com pó químico especial: Este modelo e indicado para incêndios de

classe D que são eles (Sódio, magnésio, Alumínio e todo metal inflamável), age

como abafamento.

● Extintor com gás carbônico: Este modelo e indicado para incêndios de

classe C que são equipamentos elétrico energizado), por não ser condutor de

eletricidade este modelo também pode ser usado também em incêndios de classes

A e B.

● Extintor com fosfato monoamônio: Este modelo e o mais indicado para

combate incêndio em indústrias sua classe e nomeado como ABC, esta versão e a

junção das classes A, B e C. O extintor ABC age nos materiais de combustão rápida

isolando-os quimicamente, assim contendo o fogo.

2.1.8 Microcontrolador

2.1.9 Arduino

O Arduino foi criado em 2005 por um grupo de 5 pesquisadores: Massimo

Banzi, David Cuartielles, Tom Igoe, Gianluca Martino e David Mellis. O objetivo era

elaborar um dispositivo que fosse ao mesmo tempo barato e fácil de programar,

sendo dessa forma acessível aos estudantes e projetistas amadores.

A história de criação do da ideia tem como contexto inicial as instalações do

Instituto de Design de Interação de Ivrea, quando em 2002, Massimo Banzi,

integrante do quadro docente, propõe-se a elaborar um produto, na qual seus alunos

de design de interação, criassem dispositivos eletrônicos reagente aos estímulos.


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A primeira placa foi composta por um microcontrolador Atmel e programada via

Ambiente de Desenvolvimento Integrado (IDE), com linguagem baseada em C/C +

+. Já os circuitos de entrada e saída, poderiam ser conectados no computador por

cabo USB.

Na estruturação do Arduino, o conceito de hardware livre (open hardware) foi

adotado, e isso significa que qualquer pessoa pode montar, modificar, melhorar e

personalizar, partindo do mesmo projeto básico de hardware. A única restrição é

quanto a replicação da marca em novos projetos, o que caracterizaria plágio.

E uma placa micro controladora baseada no ATmega328P. Possui 14 pinos

de entrada/saída digital (dos quais 6 podem ser usados como saídas PWM), 6

entradas analógicas, um ressonador cerâmico de 16 MHz (CSTCE16M0V53-R0),

uma conexão USB, um conector de alimentação, um conector ICSP e um botão de

reset.(Arduino.cc).

Exemplo de uma placa Arduino

Fonte: Arduino.cc
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2.1.10 Programação no Arduino

Escrever um programa em Arduino primeiramente e necessário conectá-lo ao

computador por meio de um cabo USB e utilizar um ambiente de programação

chamado IDE, onde você escreve o código e transfere para o dispositivo, assim a

placa já começa operar.(Arduino.cc)

2.1.11 Sensores

Os sensores são dispositivos onde suas capacidades e detectar estímulos

físicos, químicos ou biológicos e dar respostas por meio de sinais de advertência.

Atualmente, existem sensores para os mais diversos usos, como em portas, leitores

de código de barras, elevadores, automóveis, equipamentos médicos, agrícolas etc.

(mundodaeletrica)

2.1.12 Sensor de temperatura

O astrônomo inglês William Herschel foi o primeiro a reconhecer, por volta de

1800, que essa luz escura ou infravermelha causava aquecimento. Trabalhando com

seu compatriota Melloni, Nobili encontrou uma maneira de detectar essa energia

irradiada conectando termopares em série, formando uma termopilha.

O sensor de temperatura é um dos principais itens que fazem parte do sistema

de arrefecimento. Ele tem como função analisar e indicar qual a temperatura do

motor, bem como a temperatura do fluído que circula para resfriá-lo.(Sigma sensors)

2.1.13 Sensor de fumaça

No final dos anos 1930 físico suíço Walter Jaeger tentou inventar um sensor

para gás venenoso. Ele esperava que o gás que entra no sensor de se ligar a

moléculas de ar ionizado e assim alterar uma corrente elétrica em um circuito no

instrumento. Seu dispositivo não fez cumprir o seu propósito: pequenas


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concentrações de gás não tiveram efeito sobre a condutividade do

sensor. Frustrado, Jaeger acendeu um cigarro e logo foi surpreendido ao perceber

que a um metro sobre o instrumento tinha registrado uma queda na corrente, as

partículas de fumaça do cigarro aparentemente tinham feito o que o gás venenoso

não podia

O funcionamento é simples. Nas duas extremidades da câmara existem placas

metálicas que são energizadas com corrente contínua. O ar ionizado pelo amerício-

241 conduz a eletricidade entre as placas. Quando a fumaça penetra na câmara, a

corrente é interrompida, disparando o alarme.(J.simoes)

2.1.14 Tipos de detectores de fumaça

Detector fotoelétrico: Nele, em uma estrutura em forma de T, estão

posicionados o emissor de luz, em uma das extremidades da parte horizontal do T, e

o sensor fotoelétrico, que fica na base da parte vertical do T. Enquanto não há

fumaça, a luz segue em linha reta, mantendo o alarme desligado. Quando há

presença de fumaça, ela penetra na estrutura fazendo com o que o feixe de luz seja

desviado em 90°, atingindo o sensor e disparando o alarme.

Detector iônico: Sistema composto por uma fonte de eletricidade conectada a

uma câmara de ionização. A câmara contém ar e uma pequena quantidade do

elemento amerício-241, uma fonte de radiação extremamente baixa e inofensiva. O

funcionamento é simples. Nas duas extremidades da câmara existem placas

metálicas que são energizadas com corrente contínua. O ar ionizado pelo amerício-

241 conduz a eletricidade entre as placas. Quando a fumaça penetra na câmara, a

corrente é interrompida, disparando o alarme.(J.simoes)


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3. METODOLOGIA
Tipo de Pesquisa Cientifica

DESCRIÇÃO DO ESTUDO

O presente trabalho será realizado em duas etapas distintas, conforme

apresentado a seguir:

● REFERENCIAL TEORICO:

Representa a revisão bibliográfica do tema abordado com pesquisas

buscando artigos, livros e resenhas de diversos autores, bem como consultas a

normas, leis e decretos

● PROJETO:

Execução do projeto de prevenção e combate contra incêndio em veículos

de acordo com as normas regulamentadoras da ABNT e instruções normativas (IN)

do. Será montada uma maquete em metalon nas espessuras XXX. Imitando as

partes dianteira ou traseira do veículo, contendo um motor. Em seguida, será


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instalado um recipiente, com uma válvula solenoide, no qual será distribuído o

agente extintor (pó ABC), por meio de mangueiras de borracha, localizadas em

quatro posições específicas, consideradas críticas na parte corta fogo do motor.

Todo o sistema de injeção e distribuição do agente extintor (pó ABC), será

controlado através de um sistema inteligente. Para o sistema inteligente vamos

utilizar (Arduino, sensores de temperatura, fumaça, pressão etc.), onde o Arduino

será o microcontrolador que recebe as informações lidas pelos sensores e envia

para os atuadores que serão acionados caso a informação seja verdadeira, logo

impedindo a propagação do fogo no veículo evitando danos maiores.


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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Fogaça, Jennifer Rocha Vargas. "Teoria do Flogístico"; Brasil Escola.

Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/teoria-flogistico.htm. Acesso

em 7 de maio de 2022.

O que e Arduino?, Guia de introdução ao Arduino, Arduino.cc, 5 de Fevereiro

de 2018. Disponível em: < https://www.arduino.cc/en/Guide/Introduction#how-do-i-

use-arduino> Acesso em: 1 de mai. De 2022.

ESTADO DE GOIAS. Fundamentos de combate a incêndios. Manual de

bombeiros, GOIAS 1ª edição 2016, Disponível em:

<https://www.bombeiros.go.gov.br/wp-content/uploads/2015/12/cbmgo-1aedicao-

20160921.pdf>. Acesso em: 21 de abril de 2022

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