Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Não Cobiçarás
Não Cobiçarás
“Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o
seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do
teu próximo”.
RAIZ DA COBIÇA – A raiz da cobiça encontra-se num coração que busca a satisfação
do próprio “eu”. Quem comete o pecado da cobiça acredita que coisas podem suprir
o espaço reservado no coração para pessoas e para Deus. Daí o afã de sempre
procurar ter mais e mais.
Muitos pensam que o acúmulo de coisas traz felicidade duradoura. Por exemplo: um
carro novo, um computador novo, roupas novas, móveis novos, etc. Tudo isso é
passageiro!!! O carro deixa de ser novo ao sair da concessionária; o computador
deixa de ser novo depois de sair da loja; a roupa deixa de ser nova ao ser usada pela
primeira vez; os móveis deixam de ser novos após saírem da loja.
COISAS DESCARTÁVEIS – você compra um celular e já sabe que ele não irá durar
muito, pois rapidamente estará ultrapassado, obsoleto. Imagino que os museus não
vão mais possuir coisas muito antigas. As coisas antigas dos museus terão, quem
sabe, 10 anos de idade, ou menos.
PESSOAS DESCARTÁVEIS – tornam-se mais raras amizades muito antigas; estão
quase extintos os “velhos amigos”. Por exemplo: ORKUT – as pessoas têm muitos
amigos (alguns já não conseguem mais adicionar amigos), porém, para você eliminar
um amigo do seu rol basta apenas um clique, e foi-se um amigo. Sem contar que o
relacionamento se torna cada vez mais frio e sem privacidade nem
comprometimento.
ANSIEDADE E TÉDIO – Nessa era materialista, as pessoas têm vivido dois grandes
dilemas: a ansiedade de ter e o tédio de possuir. Por exemplo: uma menina quer
porque quer conquistar tal menino; e quando consegue perde a graça e descarta-o (e
vice-versa).
Ilustrações:
1) Um velho pregador, num culto de oração, orou da seguinte maneira:
“Senhor, ajuda-nos a confiar a Ti nossos corpos” – todos disseram “AMÉM”.
“Senhor, ajuda-nos a confiar a Ti nosso casamento” – todos disseram
“AMÉM”.
“Senhor, ajuda-nos a confiar a Ti nosso dinheiro” – silêncio ensurdecedor.
2) Certo homem, ao entrar num tanque batismal, não retirou sua carteira do
bolso. Vendo, o pastor advertiu-o, dizendo que sua carteira iria molhar-se.
Então o homem respondeu: “Pastor, estou me consagrando ao Senhor, bem
como meu dinheiro também, pois a cobiça e a ganância precisam ser
sepultadas”.
Ellen White:
“O maior pecado que há presentemente na igreja é a cobiça” (Testemonies, vol. 1, p.
194).
“O orgulho, o egoísmo e a cobiça... são pecados especialmente ofensivos a Deus”
(Testemonies, vol. 5, p. 337).
Poderíamos comparar a cobiça a doenças silenciosas como:
Pressão alta
Diabetes
Células cancerosas
A COBIÇA É INSANA – Josué 7:21 (ler todo o capítulo, extraindo lições práticas)
“Quando vi entre os despojos uma boa capa babilônica, e duzentos siclos de prata, e
uma cunha de ouro, do peso de cinquenta siclos, cobicei-os e tomei-os; e eis que
estão escondidos na terra, no meio da minha tenda, e a prata por baixo dela”.
CONCLUSÃO
Cobiçar é errado. Mas, o que seria certo? O oposto da cobiça é “dar”. Notem as
palavras do apóstolo Paulo, relatadas em Atos 20:35 – “Tenho-vos mostrado em tudo
que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do
Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber”.
O próprio Jesus nos deu exemplo, segundo as palavras do apóstolo Paulo, quando
afirmou em Filipenses 2:5-8 – “5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que
houve também em Cristo Jesus, 6 Que, sendo em forma de Deus, não teve por
usurpação ser igual a Deus, 7 Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de
servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 E, achado na forma de homem,
humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”.
Ellen White:
“Viver para si mesmo é perecer. A avareza, o desejo de beneficiar a si próprio, priva a
alma da vida. É de Satanás o espírito de ganhar e atrair para si. De Cristo é o espírito
de dar e sacrificar-se em benefício dos outros”. (Parábolas de Jesus, p. 259)
1) A essência da Lei de Deus é o amor. Deus nos concedeu a Sua Lei porque nos
ama e quer nos proteger contra o pecado e a destruição.
2) A Lei de Deus nos conduz à liberdade em Cristo, e não à prisão do pecado.
3) Devemos obedecer à Lei de Deus como resposta a tão grande amor
manifestado por Cristo em nosso favor.
Apelo: Quantos são gratos por ter conhecimento da Lei de Deus e de seus objetivos
para a nossa vida?