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IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA - Pr.

RICARDO BRANQUIS

Fundamentos para um Casamento Feliz


Texto Bíblico: Gên. 2:18-24

“Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-
ei uma auxiliadora que lhe seja idônea. Havendo, pois o Senhor Deus
formado da terra todos os animais do campo, e todas as aves dos céus,
trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que
o homem deste a todos os seres viventes, esse seria o nome deles. Deu
nome o homem a todos os animais domésticos, as aves dos céus, e a
todos os animais selváticos; para o homem, todavia, não se achava
uma auxiliadora que lhe seja idônea. Então o Senhor Deus fez cair
pesado sono sobre o homem, e este adormeceu: Tomou uma das suas
costelas, e fechou o lugar com carne. E a costela que o Senhor Deus
tomara ao homem transformou-a numa mulher e lhe trouxe. E disse o
homem: esta afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne,
chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada. Por isso deixa o
homem pai e mãe, e se une a sua mulher, tornando-se os dois uma só
carne.”

INTRODUÇÃO

1. Não é bom que o homem esteja só, nem que a mulher esteja
só. Ambos devem estar juntos, pensar juntos, decidir juntos,
compreenderem-se mutuamente.

2. Deus formou os animais e o homem do pó da terra, porém, a


mulher ele a fez a partir da costela de Adão. Eva era parte de
Adão, ou seja, ambos só seriam completos se estivessem
unidos. Marido e Mulher só são completos quando ambos
estão juntos.

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3. V. 24 - O homem deixará o seu lar, e a mulher também, para
que agora formem juntos um novo lar. É preciso maturidade
para romper com esses laços paternais fortalecidos durante
anos de convivência. Isso não significa que os pais ficarão
abandonados (os filhos sempre terão a responsabilidade de
cuidar de seus pais como eles o fizeram quando da sua
dependência). Agora, o casal tem uma nova vida, cheia de
surpresas e desafios pela frente.

4. Aqui no v. 24 vemos a concretização do casamento: “tornando-


se os dois uma só carne”. É na união dos corpos que se dá o
casamento, tanto diante de Deus quanto diante dos homens.
Daí a importância de os nubentes manterem-se castos até o
momento do enlace matrimonial, da não atividade sexual antes
do casamento.

SETE FUNDAMENTOS VITAIS PARA O CASAMENTO

Sempre foi e sempre será um grande desafio duas pessoas, de


personalidades diferentes, pais diferentes, quem sabe vivendo em
regiões e culturas diferentes, histórias de vida diferentes, sendo
diferentes em gênero, viverem em completa harmonia em todo o
tempo.

O casamento é uma instituição divina, e por ter sido originado na


mente de Deus, não é impossível que dê certo, como alguns ainda
afirmam.

Selecionei sete fundamentos vitais para que o casamento seja bem-


sucedido, ou que, pelo menos, tenha os conflitos abrandados:

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I. CO-IGUALDADE

A mulher foi feita de uma costela tirada ao lado de Adão; não de sua
cabeça para governar sobre ele, nem de seu pé para ser pisada por ele;
mas de seu lado, para ser igual a ele, debaixo de seu braço para ser
protegida, e perto de seu coração para ser amada.

II. FIDELIDADE
O Mundo não acredita mais na fidelidade. Todavia, um casamento
alicerçado neste princípio tem muito mais possibilidades de subsistir
diante das pressões do dia-a-dia. A fidelidade é essencial para que se
tenha um casamento feliz e bem sucedido.

III. VERACIDADE
A verdade deve sempre prevalecer, independente do conflito em
questão. Aonde existe verdade existe confiança, e aonde existe
confiança não existe possibilidade de incoerências e “achismos”.
“A Verdade é sempre forte, não importa quão fraca pareça, e a
falsidade é sempre fraca, não importa o quão forte pareça.”( Phillips
Brooks)

IV. AMOR

I Cor. 13:4-8.

Paciência – Benignidade – Confiança – Humildade – Altruísmo –


Perdão – Veracidade – Sofrimento – Ingenuidade – Esperança –
Força – Eterno – estas são ações que podemos destacar deste texto,
ações estas que estão inseridas numa única palavra: AMOR.

Ilustração: Certa vez um homem foi visitar o pastor dizendo que


queria se divorciar da sua mulher.
O pastor disse, "Mas a Bíblia diz que você deve amar sua esposa
como Cristo amou a igreja." (Efé 5:25)

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O homem respondeu, "Mas, eu não consigo. E, de qualquer forma,
eu não sou perfeito como Cristo."
O pastor disse, "Então, se não conseguir assim, lembre que Jesus
nos mandou amar o nosso próximo. Você não pode continuar a
amando-a como seu próximo?" (Mar 12:33)
O homem disse "Mas, ela me traiu, ela não me trata como o
próximo dela. Não consigo amá-la como meu próximo."
"Então," disse o pastor, "Só tenho mais uma palavra do Senhor para
você: 'Amai os vossos inimigos'." (Mat 5:44; Luc 6:27)

V. ALIANÇA
O que faz o casamento uma instituição duradoura, não são os bens
que possuímos, as boas relações que desenvolvemos, ou o amor que
temos um pelo outro. O que sustenta o matrimônio é a aliança
(compromisso) que fazemos um com outro diante de Deus, familiares
e amigos. Daí a necessidade do inimigo de Deus inculcar na mente
humana a idéia de que não é necessário o compromisso (casamento).

VI. COMPREENSÃO E DETERMINAÇÃO


Existem 02 fatores que comumente agem de forma implacável e
persistente sobre o casamento nos dias de hoje:

1. A incompreensão entre os cônjuges. Duas pessoas que se


amam têm que desenvolver a habilidade de compreender uma
à outra. Isto é, desenvolver uma atitude compreensiva e
madura para com as fraquezas de seu cônjuge, não
intencionando mudá-lo(a) com críticas ou insinuações
maldosas. O casamento é um ajustamento contínuo.
2. Falta de determinação de se permanecer casado. O casamento
se mantém não pelo amor somente, mas, sobretudo pela
aliança feita pelo casal diante Deus.

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VII. JESUS, A ÂNCORA

1. Jesus deve ser a âncora que, quando lançada ao mar, não


permite que o barco da nossa vida matrimonial se perca por
causa das tempestades da vida.

CONCLUSÃO

1. Se desejamos ser felizes em nossa vida matrimonial, é


necessário que aprendamos a amar como Jesus amou, a
perdoar como Jesus perdoou, a suportar a dor como Jesus
suportou e sentir o desejo de salvar como Jesus sentiu.

2. Que o Senhor Deus nos conceda a graça de vivermos felizes


em nosso relacionamento matrimonial.

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