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5.

Aliança

“Então o Senhor Deus declarou: "Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e
lhe corresponda"”. Gênesis 2:18.
Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas
costelas, e cerrou a carne em seu lugar;
E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.
Gênesis 2:21,22

A família não surgiu de uma boa ideia do homem, mas foi criada por Deus para durar para
sempre.
Em Gênesis 2:18, 21-22, Deus sentiu a necessidade de trazer uma mulher para Adão. Mais
adiante, a bíblia descreve o casamento como sendo uma aliança entre um homem e uma
mulher.
Em Ml. 2.14, temos uma expressão interessante sobre a aliança, “...sendo ela a tua companheira,
e a mulher da tua aliança”. Este texto nos mostra que o casamento é uma aliança ordenada por
Deus. Aliança é um pacto solene que envolve duas pessoas, e quando quebrada, traz
consequências. Sem Deus, o casamento é apenas uma aliança entre duas pessoas. Assim
como Deus faz e mantém as alianças feitas, o homem também deve ser assim.
Deus é o autor do casamento. Ele inscreveu o chamado ao casamento em nosso próprio ser,
criando homens e mulheres. O casamento é governado por leis, fielmente transmitida por
sua Noiva, a Igreja. Para o casamento ser o que ele é, ele precisa estar conforme estas leis. O
homem não é livre, portanto, para mudar qualquer significado e propósito do casamento.
É Deus quem, à imagem de sua própria Aliança com seu povo, une os casais de uma forma
tão ligada e tão sagrada como nenhum outro contrato humano poderá garantir.
É Deus quem capacita o homem para manter as alianças. 2 Coríntios 3.4-6, 4.Dizemos isso por
causa da confiança que temos em Deus, por meio de Cristo. 5 Em nós não há nada que nos permita afirmar
que somos capazes de fazer esse trabalho, pois a nossa capacidade vem de Deus. 6 É ele quem nos torna
capazes de servir à nova aliança, que tem como base não a lei escrita, mas o Espírito de Deus. A lei escrita
mata, mas o Espírito de Deus dá a vida.”
A Sagrada Escritura começa com a criação do homem e da mulher à imagem e semelhança
de Deus (Deus instituiu o casamento do Jardim do Éden como a primeira aliança entre duas
pessoas (Gênesis 2.24 – “Portanto deixará o homem o seu pai e a mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e
serão ambos uma só carne”). E conclui com uma visão das ‘Núpcias do Cordeiro’.
As Escrituras falam do começo ao fim sobre o casamento e seu ministério, sua instituição e
o significado que Deus lhe deu, sua origem e seu fim...as dificuldades em se erguer do pecado,
e sua renovação no Senhor. Do começo ao fim do Antigo Testamento, o amor de Deus por
seu povo é descrito como o amor de um esposo por sua noiva. No Novo Testamento, Cristo
veio como um Noivo Celeste para unir-se indissoluvelmente à sua Noiva, à Igreja.
Hoje a única maneira de entrar numa aliança com Deus é através de Jesus. Quando um dos
cônjuges recebe Jesus, Deus se torna parceiro da aliança no casamento.
Assim, quando Deus faz parte de uma aliança de casamento, ela passa a ser uma aliança entre
Deus e os cônjuges.
Aliança então significa FORTE COMPROMISSO, LEALDADE ATÉ A MORTE.
O maior componente da Aliança é a PROMESSA (compromisso mútuo, fidelidade),
é a promessa feita no dia do casamento.
“Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Pois se caírem, um levantará o
seu companheiro; mas ai do que estiver só, pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois
dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? E, se alguém quiser prevalecer contra
um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa." (Eclesiastes 4:9-12)
Deus é um Deus de aliança, e Ele mostra que todas as dificuldades e todas as crises e
circunstâncias adversas na aliança serão vencidas através de Sua presença, a presença do Deus
Todo-Poderoso.
Resumindo, o casamento foi criado por Deus, é uma aliança elaborada por Ele, que
aponta para a vinda do Senhor Jesus, com o noivo representando o Senhor e a noiva
representando a Igreja, e sempre há a figura do Pai aconselhando os noivos para
dizerem que chegará o dia das Bodas do Cordeiro.
Sabemos que Deus está presente na aliança do casamento. O texto de Eclesiastes 4:9-12 dá
uma lista de exemplos de que os dois vencerão juntos e que o cordão de três dobras não se
quebra facilmente. Há uma unção de graça e excelência no casamento para sustentar o casal
nas situações mais adversas e para poder provar que, quando o Espírito Santo está presente
na vida do casal, o cordão não se rompe.
Para uma aliança ser ajustada e considerada de excelência, é preciso muita disposição. A
disposição de o marido estar todo o tempo trabalhando para fazer a esposa feliz e vice-versa.
Afinal, quando casamos, não devemos ter o pensamento egoísta de casar para ser feliz.
Casamos para fazer o cônjuge feliz. E, se eu cumpro o meu papel, é lógico que serei feliz,
porque a outra pessoa cumprirá também o seu papel e estaremos caminhando debaixo da
mesma bênção, do respeito mútuo.
Conscientes dessa realidade, precisamos entender que o casamento requer alguns cuidados,
pois a aliança deve ser preservada e cuidada.

1.Cuidados com os tempos "passado", "presente" e "futuro"

As ameaças do dia a dia podem enfraquecer os relacionamentos, porque essas ameaças


trazem coisas perigosas para os noivos se estes não tiverem maturidade para administrar as
situações e isso pode macular a aliança.

1.2Passado

No casamento, os noivos são de culturas, ambientes e costumes diferentes e, agora, formarão


uma nova cultura. Então, não podem ficar na referência do passado, senão correrão o risco
de trazer máculas para o casamento. Devem ter o passado marcado com a graça do Senhor,
que é melhor que a vida para adentrarem o altar apagando o passado, ratificando o presente,
crendo que serão felizes, prósperos, um casal padrão com a expectativa de que conquistarão
novos territórios e serão referenciais para a Igreja.

1.2 Presente

O presente deve ser encarado com a dinâmica e a força. Os noivos devem ser trabalhadores
e, assim, acumularão tesouros, serão prósperos tanto para si quanto para o Reino e para a
família. Tudo o que fizerem deve ser feito com excelência e muita responsabilidade para
viverem com riquezas em sua casa, honra dupla entre os seus e longevidade de dias para
darem testemunho da graça do Todo Poderoso em suas vidas.

1.3 Futuro

O futuro deve ser vislumbrado com projetos que sejam resultado de declarações de bênçãos,
de vitórias. Esses projetos devem ser cumprimentos de profecias abençoadas, que nunca
foram anuladas com afirmações contrárias. Como indivíduos interagidos com uma sociedade
enferma, o nosso problema é que a nossa confissão errada do dia a dia anula as declarações
de bênçãos. Todas as palavras ditas no cotidiano devem sempre ratificar uma sentença de
vitória.

2. Cuidados no relacionamento

2.1 O respeito mútuo

Às vezes, dentro do comportamento, as pessoas podem usar incompatibilidade de gênios e,


daí, dissolver a aliança. Porém, uma aliança, quando impetrada nos corações do noivo e da
noiva, deve-se levar a responsabilidade do respeito mútuo entre o casal, e caminharem juntos,
solidificados nessa aliança, para que o cordão de três dobras não se rompa.

2.2 A consideração diária

Essa consideração é o resgate do romance no casamento. Ninguém, nem filhos, nem sogros,
nem discipuladores, devem roubar o romance do casal, interferindo de forma errônea, com
ingerências que não estejam debaixo de um conselho sagrado. Se um casal se mantiver
debaixo da consideração diária, haverá o resgate da sensibilidade, da amabilidade, estarão se
respeitando, considerando-se, resgatando o carinho a cada dia e o melhor é que, com o passar
dos dias, não enfraquecerão a afetividade.

2.3 O amor incondicional

Não se ama parcialmente. Numa cerimônia de casamento, os noivos comparecem diante de


três testemunhas fortíssimas: a social, a familiar e a sacerdotal, referendada pela Igreja. Essas
três testemunhas estão presentes para ver que o casal fez uma aliança de amor incondicional,
de suportarem um ao outro até o dia de Cristo Jesus. A Bíblia diz que o amor incondicional
tudo suporta, tudo crê e tudo espera.

2.4 Disposição

Para uma aliança ser ajustada e considerada de excelência, é preciso muita disposição. A
disposição de o marido estar todo o tempo trabalhando para fazer a esposa feliz e vice-versa.
Afinal, quando casamos, não devemos ter o pensamento egoísta de casar para ser feliz.
Casamos para fazer o cônjuge feliz. E, se eu cumpro o meu papel, é lógico que serei feliz,
porque a outra pessoa cumprirá também o seu papel e estaremos caminhando debaixo da
mesma bênção, do respeito mútuo.

2.5 Linguagem irrepreensível

Precisamos ter uma linguagem irrepreensível, ratificando e sustentando a confissão da


esperança."...retenhamos inabalável a confissão da nossa esperança, porque fiel é aquele que fez a
promessa..." (Hebreus 10:23)

2.6 Comportamento santo

Ter um comportamento santo não é fácil, assim como não é fácil manter uma relação santa.
Porém, a Bíblia diz: "Honrado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; pois aos devassos e
adúlteros, Deus os julgará." (Hebreus 13:4). A Bíblia mostra em Isaías 6 que, para sermos santos
na família, entramos em um nível de guerra espiritual familiar, enfrentamos um nível de
guerra hereditária em que o inimigo não deve prevalecer.

Nós fomos chamados para fazer diferença, para ter uma linguagem irrepreensível e um
comportamento de santidade, para que a nobreza e a excelência sejam impetradas na aliança
do casamento. Manter essa linguagem e esse comportamento não é uma opção, é uma
exigência da doutrina bíblica.

REFLEXÃO:
Quando usamos aliança, se a tirarmos, não fica a marca? A aliança que fizemos com Jesus
marcou nossa vida, assim como a aliança que fizermos com o cônjuge.

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