GUIA PARA CASAIS

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GUIA PARA CASAIS

 CASAMENTO, INSTITUIÇÃO DIVINA!

Casamento é uma palavra que vem do latim CASAMENTUM,

que significa “terreno com uma habitação instalada”, o que era
um dos principais passos para uma união estável. Este termo,
derivado de CASA, significa “morada pobre”. Casamento é um
vínculo estabelecido entre duas pessoas, cuja representação ar-
quetípica é a coabitação.

Este e-book foi escrito para que você tenha um relacionamento

cada vez mais saudável com seu cônjuge, diminuindo os confli-
tos e trazendo paz ao lar.

Aproveite a leitura e aplique o conteúdo em seu dia a dia.

“ O casamento permanece como a instituição

mais importante entre as relações humanas,

”
merecendo todos os esforços para perpetuar e
aperfeiçoar nossa família, estreitar os laços de
amor, intimidade e cumplicidade no lar.

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 Sumário

O Casamento Segundo A Palavra de Deus..............4

O conceito bíblico do casamento..............................................................5
Por que Deus instituiu o casamento?......................................................5
Santidade no casamento.................................................................................6
Espiritualidade no casamento.....................................................................7

Buscando a Deus no Casamento..................................8

O amor de Deus no casamento...................................................................9
Buscando orientação em Deus...................................................................9
Buscando na Igreja.............................................................................................9

Uma Vida a Dois................................................................11

A vida dos Maridos...........................................................................................12
A vida das Esposas...........................................................................................12
As linguagens do amor.................................................................................13

Quando a Última Palavra Não é a Minha...............14

Conclusão.............................................................................16

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 O Casamento Segundo
A Palavra de Deus
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 O conceito bíblico do Casamento

“Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os
dois uma só carne.” Gn.2.24

O texto bíblico relata a fundação da mais bela, importante e sublime insti-

tuição de Deus para o homem: o casamento. Casamento é uma ordenança
divina. É Deus quem estabelece o casamento e não o homem. Sendo Deus o
idealizador do casamento, estabelece leis e ordens para que este seja susten-
tado por Ele de modo que o casal viva em harmonia. Casamento segundo a
orientação bíblica é um pacto, uma aliança entre um homem e uma mulher
tendo Deus como testemunha.

“ Casamento é uma ordenança divina. É Deus

quem estabelece o casamento e não o homem.

”
Por que Deus instituiu o casamento?

Em cada etapa da Criação, Deus profere uma bênção, uma “boa palavra”.
Deus repetidamente olha para o que Ele criou e diz: “Isso é bom” (v. 4, 10,
12, 18, 21, 25, 31). No entanto, em Gn 2.18, Deus viu algo que não era bom:
“não é bom que o homem esteja só.”. Então cria Eva e traze-a até Adão. Deus
institui o casamento, em primeira instância, como uma resposta à solidão
humana. “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornan-
do-se os dois uma só carne” (v.24). A mulher veio do homem e o homem vem
da mulher. Ambos, homem e mulher, foram feitos à imagem e semelhança
de Deus.

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 O casamento aplaca a solidão do homem e da mulher, e deve ser vivido para
magnificar e exaltar a Deus. O casamento deve glorificar e bendizer Aquele
que nos criou e que instituiu o casamento. O casamento só tem sentido se
for vivido para a Glória de Deus.

“ O casamento aplaca a solidão do homem e da

mulher, e deve ser vivido para magnificar e
exaltar a Deus.

”
Santidade no casamento

O casamento implica em intimidade. Ele legitima e santifica a intimidade.

Do ponto de vista da sexualidade, a Bíblia nos orienta na carta aos Hebreus:
“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem má-
cula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros” (Hb 13.4). A sociedade ido-
latra o sexo e ao mesmo tempo o banalizou. Enquanto uns encaram o sexo
como tabu, outros vulgarizam-no. Deus criou homem e mulher, macho e fê-
mea, com a capacidade de dar prazer e sentir prazer. O sexo não é sujo, nem
pecaminoso. É santo, puro e deleitoso. Porém, Deus instituiu o casamento
para ser o ambiente legítimo para o desfrute desse privilégio.

“ O sexo não é sujo, nem pecaminoso.

É santo, puro e deleitoso.

”
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 Espiritualidade no casamento

Muitos casais têm intimidade física, mas poucos têm intimidade espiritual.
Conseguem conversar com seu cônjuge sobre diferentes assuntos relaciona-
dos a entretenimento, trabalho, esporte, mas cria-se uma barreira quando
o assunto é Deus, Bíblia ou oração. Se no casamento pedimos a bênção de
Deus, a vida diária deveria refletir isso.

O casamento precisa ser um templo de adoração a Deus. O casal deve en-

contrar tempo para se reunir e buscar a Deus, a maior prioridade da vida.
Uma família que estuda a Bíblia e ora junto, supera as dificuldades da vida.
Uma casa onde a Palavra de Deus tem supremacia e tem Cristo como funda-
mento, está edificada sobre a Rocha.

Bendito é o casal que coloca os valores espirituais acima dos valores mate-
riais e que faz de sua casa um altar a Deus, onde o fogo da devoção jamais
se apaga.

“ Se no casamento pedimos a bênção de Deus,

a vida diária deveria refletir isso.

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 Buscando a Deus
no Casamento
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 O amor de Deus no casamento

Na busca por Deus, a primeira coisa que se encontra é o Seu amor. O amor
humano é imperfeito, frágil, circunstancial, e em muitos casos, chega ao fim.
O amor de Deus é perfeito, imutável, sem variação alguma e inesgotável.
Este amor de Deus traz consigo o compromisso. Não existe amor sem com-
promisso. Deve ser um entrelaçamento perfeito. O compromisso sustenta o
amor, mas a força deste amor vem do próprio Deus. É n’Ele que se encontra
sustento e força para superar momentos difíceis na vida conjugal.

Buscando orientação em Deus

As pessoas, acabam sendo guiadas pelo orgulho e dureza de coração, não

externando fraquezas ou pedindo socorro. Ao mesmo tempo, todos têm
conselhos e orientações para dar para casais, até mesmo quem nunca se ca-
sou. É importante ouvir bons conselhos e não ouvir as vozes de quem pode
destruir uma vida a dois. Por isso, Deus já havia declarado o caminho para se
viver bem, e deixou o guia com todas as orientações. A prática da leitura e
meditação na Palavra de Deus (a Bíblia Sagrada) é indispensável para quem
quer encontrar orientações para as questões da vida.

Buscando na Igreja

As crises podem limitar a visão, e até mesmo cegar o coração. É muito co-
mum não enxergar na perspectiva do outro principalmente quando há emo-
ções feridas. Neste momento, é necessário alguém que ajude a olhar para
Jesus e descansar o coração em Deus. Aconselhar-se com um pastor é um
dos melhores caminhos para tratar as feridas, reconhecer os pontos de vista
do cônjuge e a liberar e pedir perdão. Procure uma igreja cristã séria, que
tenha pastores piedosos e bom testemunho diante da igreja e da sociedade.

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 Igrejas sérias creem e ensinam que a Bíblia é a única regra de fé e prática
que Deus deixou para a humanidade. Todos os outros preceitos são decor-
rentes dessa premissa.

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 Uma Vida a Dois
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 “Homem é tudo igual!”.
“Vai entender as mulheres!”.

Há muitos preconceitos ao tratar das relações entre homens e mulheres.

Apesar das mudanças das gerações, sempre pode-se aprender muito com a
Bíblia.

A vida dos Maridos

As bases bíblicas do papel do marido não são machistas ou desiguais. “Mari-

dos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a
si mesmo por ela” (Efésios 5:25). Outros tantos textos requerem dos maridos:
amor, honra, respeito, conhecimento, apreciação, gratidão, cuidados, prote-
ção, sustento, provisão. A Bíblia responsabiliza os maridos no dever de uma
relação de extrema doção às esposas, apontando Jesus, como padrão em
seu amor incondicional.

Uma mulher não teria dificuldade em ser liderada por um homem que a
ame, proteja, honre, respeite, compartilhe, namore, corteje, etc... Um homem
que tem bom relacionamento com Deus, tem um bom relacionamento com
a sua esposa. O verdadeiro marido pensa e age como Jesus Cristo, o maior
líder e ao mesmo tempo o maior servo que já existiu.

A vida das Esposas

Por outro lado, que lindo papel a Bíblia transmite às esposas! As mulheres
têm capacidades e sensibilidades que os homens nem sequer podem sentir
ou imaginar. São amorosas, fortes, auxiliadoras, determinadas, observado-
ras, persistentes e carinhosas. Foi Deus quem a criou em igualdade com o
homem. Foi Deus também que a colocou na mesma missão de crescer e
multiplicar, em criar famílias que honrem e glorifiquem o Seu nome, sendo

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 parceiras comprometidas e auxiliadoras idôneas. Foi Deus que mostrou o
jeito que deveria ser essa relação, onde o homem devidamente qualificado
é líder, em nada diminuindo a importância da esposa. A missão é a mesma,
sem competições, apenas com funções diferentes.

“ As mulheres têm capacidades e

sensibilidades que os homens nem sequer
podem sentir ou imaginar.

”
As linguagens do amor

Embora unidos em um só corpo pelo casamento, marido e mulher são seres

independentes, com temperamentos e expectativas diferentes. O que satis-
faz um dos cônjuges não necessariamente torna o outro realizado.

Segundo o Dr. Gary Chapman, autor do livro “As Cinco Linguagens do Amor”,
existem cinco linguagens para o amor, que são: toque físico, palavras de
afirmação, tempo de qualidade, atos de serviço e presentes. Exemplifican-
do, não adianta um marido lavar a louça todos os dias (atos de serviço) se
este mesmo marido nunca elogia a sua esposa (palavras de afirmação), se
for justamente essa a linguagem do amor da esposa. Ela vai gostar de ter a
louça limpa, mas só vai se sentir realmente amada quando receber um elo-
gio. Semelhantemente, um marido que gosta de toque físico, não se sentirá
plenamente amado se só receber elogios sem beijos e abraços, e assim por
diante. O amor deve ser percebido.

“ O que satisfaz um dos cônjuges não

necessariamente torna o outro realizado.

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 Quando a Última
Palavra Não é a Minha
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 Infelizmente, o coração do ser humano possui uma tendência natural para
a o egoísmo e maldade. Ninguém precisa ensinar uma criança a desobe-
decer, assim como é dificílimo para qualquer um dominar e retrair desejos.
Infelizmente o ser humano tem uma predisposição de pecar, e a consciência
muitas vezes ignorada, produz um caráter corrompido.

O desdobramento desta maldade no relacionamento conjugal é catastrófico!

As necessidades individuais se tornam prioridades, criando ambientes sem
harmonia e mútua cooperação, restando muitas vezes apenas a separação.

Diante de tudo o que foi dito acima, é necessário lutar para ser um agente
da paz, disposto a considerar o cônjuge como prioridade, começando por
buscar em Deus, força, ânimo, sabedoria e direção para um diálogo sincero
com o cônjuge buscando uma solução (e não a razão). Alguém já disse: “Eu
prefiro ter paz do que ter a razão”, e este é o melhor conselho para um casa-
mento feliz!

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 Conclusão
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 Como já foi dito em todos os tópicos deste e-book, a solução
está em Deus. Ele é o criador do casamento para que o ser
humano não viva só. Ele é a fonte de amor inesgotável que
pode transformar realidades duras de um casal em suaves
deleites na vida a dois. No entanto, não há como simplificar
nenhum dos temas tratados aqui. Mas, se colocados em prá-
tica, estes princípios são essenciais para um bom relaciona-
mento conjugal.

Por fim, o que pode se afirmar é: não desista! Deus é Deus

dos impossíveis. Jesus tem prazer em transformar vidas, ca-
samentos e famílias inteiras. Ele tem promessas para todos
que querem ter uma vida conjugal feliz e em paz. Ele é a
nossa fonte de satisfação.

Queremos abrir nossas portas para te ajudar. Se precisa de

ajuda, não hesite em nos procurar. Estamos com o coração
aberto e esperançosos na restauração do seu casamento.

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