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Título: Os Blumthal: Uma História Real de Vidas Sacrificadas às piores Utopias e Tiranias
do Século XX
Autor: José Milhazes
Edição: Duarte Bárbara
Revisão: Inês Hugon
Capa: Rui Rosa
Imagem da capa e fotografia do autor: Direitos reservados
Imagens: Arquivo privado. Reprodução não autorizada.
ISBN: 9789897800511
OFICINA DO LIVRO
Uma editora do grupo LeYa
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2610-038 Alfragide – Portugal
Tel. (+351) 21 427 22 00
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OS BLUMTHAL
Uma história real de vidas sacrificadas às piores
utopias e tiranias do século XX
Para
os meus netos, Aurora, Maria Teresa e Rafael
os meus filhos, Liina e Olev
a minha nora Marta e o meu genro João
Tendo em conta o que irá ser contado, este livro nunca poderia
começar pela gasta expressão «Era uma vez». Não se trata nem
de um conto de fadas nem de uma história de terror ficcionada,
mas de factos e vidas reais ligados à Estónia, pequeno Estado
situado na costa do Mar Báltico que readquiriu a sua
independência em 1991, à enorme União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas, império que ruiu no mesmo ano. A história
deste minúsculo país é um exemplo da crueldade do comunismo e
do nazismo, utopias monstruosas que dominaram o século XX.
Não há neste livro uma única linha de ficção. Todas as
afirmações estão documentadas, para que ninguém possa dizer
«isso foi inventado», «semelhante coisa não poderia ter
acontecido». Tudo o que aqui se conta aconteceu de facto e,
infelizmente, a história pode repetir-se.
Para que o leitor compreenda o meio onde irão actuar as
personagens, todas elas reais, será preciso descrever, embora de
forma breve, alguns dos momentos cruciais da história da Estónia.
A Estónia possui uma área de apenas 45 000 quilómetros
quadrados – ou seja, menos de metade do território português – e,
em 2000, tinha 1 376 743 habitantes. Os estónios, tal como os
finlandeses, são um povo de origem fino-úgrica que se
estabeleceu na costa do Mar Báltico numa época remota
indefinida.
Sendo pouco numeroso, o povo estónio só conseguiu aceder à
independência estatal em 1918, tendo antes sido dominado por
países maiores e mais fortes como a Dinamarca, a Alemanha, a
Suécia e a Rússia. Porém, souberam conservar a sua língua e os
seus costumes.
Os estónios são um dos poucos povos da Europa que não
tinham nobreza, sendo, na sua maioria, camponeses que
trabalhavam para os senhores feudais alemães e russos. Durante
o século XVIII, a criação de escolas e da Universidade de Tartu
propiciou um forte desenvolvimento cultural da população, com
maior utilização do idioma próprio e a valorização da cultura
estónia. Foi a primeira vez em que os estónios se viram como um
povo e os intelectuais começaram a ansiar pela criação de uma
nação.
Isso tornou-se possível apenas em 1918, com a desintegração
do Império Russo.
Nos primeiros 22 anos de independência (1918-1940), a Estónia
passou por uma conturbada vida económica e política, muito
condicionada pela sua situação entre países maiores como a
URSS e a Alemanha. Tratando-se de uma democracia
pluripartidária, as autoridades limitavam as acções dos
comunistas, pois viam neles «agentes de Moscovo».
No aspecto cultural, foi um período muito frutífero, com a criação
de numerosas escolas que leccionavam em estónio e um sistema
de ensino que garantia a autonomia cultural das minorias, única
em todo o Leste europeu.
No ano seguinte à assinatura do Pacto Molotov-Ribbentrop, entre
a União Soviética estalinista e a Alemanha hitleriana em 1939, as
tropas soviéticas ocuparam a Estónia, alargando a este país a
sangrenta ditadura de Estaline. Em 1941, os alemães invadiram a
União Soviética e apoderaram-se da Estónia. Nos primeiros
tempos, o povo estoniano ficou contente, por sonhar com a
libertação do comunismo e o regresso da independência, mas esta
última parte do sonho não estava prevista nos planos de Adolfo
Hitler. Por isso, grande parte da população compreendeu que,
«entre nazismo e comunismo, venha o diabo e escolha». «O
diabo» – ou, mais concretamente, José Estaline – decidiu
incorporar a Estónia na URSS depois da Segunda Guerra Mundial.
Durante os mais de 50 anos de ocupação soviética, os
comunistas não só impuseram uma ditadura, como tentaram
alterar as estruturas demográficas e produtivas da Estónia,
exportando para lá milhares de trabalhadores da Rússia, Ucrânia e
Bielorrússia, que deveriam «criar e reforçar o proletariado local».
Segundo o marxismo-leninismo, isso contribuiria para elevar a
consciência política dos estónios, predominantemente
camponeses e maioritariamente anti-soviéticos.
Este projecto não foi realizado até ao fim porque, após a abertura
política de Mikhail Gorbatchov na União Soviética, a Estónia foi
das primeiras repúblicas a exigir o restabelecimento da
independência, o que foi conseguido em 1991, após a derrocada
do império soviético.
Por vontade da maioria da população, a Estónia aderiu à União
Europeia e à NATO, vendo nessa opção uma forma de se proteger
da vizinha Rússia.
REMINISCÊNCIAS
1 Nos documentos em estónio, o apelido de Leida e dos seus irmãos aparece com três
grafias diferentes: Blumthal, Blumenthal e Plumthal. Para facilitar a leitura do texto, optou-
se pela adopção da grafia única Blumthal ao longo de toda a obra.
LEIDA
«Aceitei o convite com prazer, porque estava mesmo com muita fome,
a sede já se tinha apoderado de mim em Narva. O odor agradável do
café atraía-me para a mesa, mas os nervos estavam tensos como
cordas esticadas. Fui-me acalmando à medida que bebia café e
conversava com os donos da casa.»
E acrescentava:
«Um apartamento com dois quartos, tendo cada um saída para a rua.
Nesse apartamento, por debaixo do soalho, havia uma cave profunda,
que eu e Leiner utilizávamos como tipografia. Levámos para lá uma
máquina de escrever, um reprógrafo, tintas, papel e outros materiais
necessários. Aí, A. Leiner batia na máquina de escrever apelos em
pequenas folhas, que eu reproduzia.»20
2 Região específica do Império Russo onde os judeus podiam viver, sendo a sua residência
proibida na restante Rússia. Foi demarcada entre uma linha (pale) oriental e outra ocidental
que terminava na fronteira do Reino da Prússia (Império Alemão) e o Austro-Húngaro. A
Zona de Assentamento Judeu correspondia a 20 por cento do território da Rússia ocidental
e às fronteiras históricas do antigo mercado comum polaco-lituano. Incluía o território actual
da Lituânia, Bielorrússia, Polónia, Moldávia, Ucrânia e partes da Rússia ocidental. Os
judeus também foram impedidos de residir num grande número de cidades dentro da
própria zona. A um limitado número de categorias profissionais (como médicos,
advogados) permitia-se viver fora da zona.
5 Nos documentos encontrados nos arquivos estónios, este apelido aparece escrito de
várias formas. Além de Jumann, encontramos Junmann.
6 Henrich Ross (1902-1983) nasceu em São Petersburgo numa família operária estónia.
Em 1910, foi viver com os pais para a Estónia. Em Abril de 1924, aderiu ao PCE e
trabalhou na clandestinidade até 1928, quando partiu para a URSS. Dez anos depois, foi
acusado de «violar a ordem soviética» e enviado para um campo de concentração
estalinista, tendo sido reabilitado em 1955. Em 1956, regressou à Estónia, onde ocupou
vários cargos no Arquivo do Partido Comunista e no Controlo Popular.
9 Nos documentos encontrados nos arquivos estónios, este nome próprio aparece escrito
de duas formas: Helene e Elena.
10 Ross, H., Ei Vabadust saa Taevavaega («A liberdade não vem de Deus»). Talliinn, 1966,
p. 86.
18 Irina Ots-Adamson (1893-?) foi membro do PCE. Em 1921 foi condenada, devido à sua
actividade partidária, a seis anos de trabalhos forçados. Acabou por não cumprir a pena e
seguiu para a URSS, onde estudou no KUNMZ, Leninegrado, entre 1922 e 1923. A partir
de 1928 foi responsável pela organização do trabalho feminino na delegação de Tallinn do
PCE. Foi membro do Bureau Ilegal do PCE.
19 Aleksander Orlov-Saar (1900-1938) foi membro do PCE desde 1918. Entre 1918 e 1922
dedicou-se à actividade revolucionária na ilha de Saaremaa. Em 1922 partiu para a URSS,
e foi secretário-geral do Bureau Ilegal do PCE entre 1928 e 1929. Morreu em 1938, vítima
das repressões na URSS.
22 Osvald Kivisoon (1909-?), membro do PCE. O pai de Osvald, Oskar Kivisoon, tinha
emigrado para a URSS em 1917 e desapareceu em combate enquanto membro das
Forças Armadas Soviéticas. Na década de 1930, Osvald estudou no KUNMZ, Leninegrado.
27 Johannes Lauristin (1899-1941), membro do PCE desde 1917. Entre 1919 e 1922,
prestou serviço militar nas Forças Armadas da Estónia. Entre 1922 e 1923, participou na
actividade clandestina do partido. Entre 1922 e 1924, foi membro do Comité Central do
PCE. Devido à sua actividade política, Lauristin esteve preso entre 1923 e 1931 e entre
1932 e 1938. Entre 1938 e 1940, tornou-se membro do Bureau Político do PCE. A partir de
1940 assumiu o cargo de secretário-geral do PCE. Johannes Lauristin morreu em
circunstâncias desconhecidas, aquando da retirada das Forças Armadas Soviéticas da
Estónia, em 1941. Segundo dados soviéticos, Lauristin terá falecido no navio Jakov
Sverdlov, afundado aquando da evacuação. Contudo, fontes estónias, nomeadamente a
esposa, afirmam que terão sido os soviéticos a executá-lo. Johannes Lauristin foi casado
com Olga Lauristin e pai de Marju Lauristin, académica estónia que chegou a ocupar o
cargo de ministra da Segurança Social após o fim da URSS.
29 Ibidem.
30 Ibidem.
31 Ibidem.
32 Ibidem.
33 Ibidem.
34 Trellide Taga («Atrás das grades»), Instituto de História do PCE, 1962, p. 82.
36 Ibidem.
LEIDA NO PAÍS DOS SONHOS
38 Arquivo da Internacional Comunista, fl. 529, descr. 23, unid. 183, p. 34.
41 Ibidem.
42 Ibidem.
45 Kuuli, O., Sotsialistid já kommunistid Eestis 1917-1991. Tallinn, 1999, lk. 64, 65, 74.
47 Ibidem.
50 In: https://little-histories.org/2016/05/30/gulag_flag/.
IDA E ADOLF NOS «CAMPOS DE REEDUCAÇÃO
SOVIÉTICOS»
«Certo dia, quando conversava com Adolf, compreendi que ele tinha,
em Türismäe e Kukruse, amigos em quem se podia confiar, a quem
poderíamos entregar materiais clandestinos e com quem se conseguiria
realizar trabalho sistemático de informação para os fazer entrar na via
da acção revolucionária. Em Kukruse trabalhava e vivia o tio dele. Por
isso, a ida à terra constituía um bom disfarce para encobrir o verdadeiro
objectivo. Ia visitar os pais em Türismäe e o tio em Kukruse. Era preciso
ponderar tudo muito bem, porque a aposta era grande. Se Adolf
falhasse, três bons apartamentos clandestinos não poderiam ser mais
utilizados, já para não falar de outros dissabores que poderiam advir.
Discutimos essa questão várias vezes, o tempo passava, o contacto
com os trabalhadores das minas era muito importante. Por fim, em Abril,
na Páscoa, decidimos enviar Adolf para cumprir a nossa tarefa. Demos-
lhes instruções pormenorizadas e recebeu alguns panfletos. Quando foi
enviado, nós saímos do apartamento na Rua Lille. Alguns dias depois,
Adolf regressou, tudo correra bem. Ele tinha-se encontrado com vários
camaradas em Türismäe e Kukruse, trocou opiniões e entregou
panfletos. Constatou-se que os amigos estavam interessados na
actividade clandestina. Desse modo, A. Blumthal tornou-se o dirigente
da juventude operária e o elo de ligação com Tallinn.»58
57 I.G.Erenburg a I.V. Estaline sobre o projecto da carta da opinião pública judaica a enviar
ao jornal Pravda, 29.01.1953), in: http://www.alexanderyakovlev.org/fond/issues-doc/69189.
59 https://ru.openlist.wiki/Справка:Усольлаг.
«A camarada Holm cumpria pena de prisão por causa das suas ideias
comunistas e devido à sua actividade no tempo socialista. Ao mesmo
tempo, estavam presas a sua mãe de 70 anos, Liisa Blumthal (por ter
criado comunistas), as irmãs Helene Türk e Linda Junmann.»
61 Sabbo, H., Võimatu vaikida. I. Tallinn, 1996, lk. 818-819 (Sabbo, H., «É impossível ficar
calado», I. Tallinn, 1996, pp. 818-819).
62 Ibidem.
63 Oras, A. «Eesti saatuslik aastad 1939-1941». Tallinn, 2002. Lk. 131-132 (Oras, A. «Anos
Trágicos para a Estónia, 1939-1941». Tallinn, pp. 131-132).
69 Ibidem.
MORTE NO BLOQUEIO DE LENINEGRADO
«Eu entrei», escreve Ross no seu livro, «mas Leiner ainda não tinha
chegado, apesar da hora tardia. Fiquei à espera, apaguei a luz e
mantive-me sentado perto da janela para controlar o jardim e a porta de
entrada. Enquanto esperava, ficava cada vez mais nervoso. Os
ponteiros chegaram devagar à meia-noite. Algo tinha acontecido, pois
ele era disciplinado e pontual. Minuto a minuto aumentava o sentimento
angustiante de que algo tinha acontecido a Leiner. Partilhei o meu
pensamento com a dona da casa, Helene Türk. O dono já dormia,
cansado, e decidimos não o acordar. Resolvemos juntar todos os
materiais clandestinos e escondê-los no sótão. Quando a dona voltou
do sótão, disse-me que, se a polícia cercasse a casa, eu poderia fugir
pela janela do sótão para o telhado da casa vizinha. Ela abrira a janela
do telhado junto à qual colocara um banco. E ainda atara uma corda
para ser mais fácil descer.»
71 Ibidem.
72 Ibidem.
73 Ibidem.
80 Estaline, J.V. «Sobre a questão da liquidação dos kulakes enquanto classe», Krasnaia
Zvezda, n.º 18, 21 de Janeiro de 1930.
85 Ibidem.
86 Ibidem.
87 Ibidem.
88 Ibidem.
89 Ver: Milhazes, José, Lavrenti Béria: O carrasco ao serviço de Estaline, Alfragide, Oficina
do Livro, 2018.
93 Aleksandr Kossarev (1903-1939), político soviético que dirigiu o Komsomol entre 1929 e
1938. Em Agosto de 1937, foi acusado de «ter manifestado um descuido político
inaceitável e não ter visto os métodos especiais de trabalho de sabotagem dos inimigos do
povo». Detido em 1938, foi fuzilado no ano seguinte como «inimigo do povo».
96 Ibidem.
97 El País, 5 de Outubro de 2013, in:
https://elpais.com/politica/2013/10/05/actualidad/1380989110_759511.html.
100 Kovaltchuk, V.M., Leninegrado e a Retaguarda. – L.: Nauka, 1975, pp. 130, 170.)
101 Likhatchov, D.S., «Memórias». – Spb.: Logos, 1995; «Memórias. Moscovo, Vagrius,
2006, pp. 295-352: «Bloqueio», «Duas cartas sobre o Bloqueio de Leninegrado».
104 Kantor, Iú.Z,. «Verdades sobre o bloqueio que o poder soviético sempre temeu».
Rossiiskaia gazeta (18.01.2013). In: https://rg.ru/2013/01/18/blokada.html.
«Grete fitou com fascínio e temor o campo nazi, que comparou com o
que tinha conhecido em Karaganda. A vedação de arame alta, os
guardas, os berros – os russos gritavam Davai, Davai e os alemães
gritavam Raus, Raus – eram familiares. Mas quando se aproximou as
diferenças tornaram-se evidentes.
Em comparação, o campo de concentração nazi era minúsculo.
Quando Grete chegou, albergava cerca de quatro mil mulheres;
Karaganda detinha 35 000. As suas recordações da Sibéria seriam
sempre de Inverno, a época do ano em que tinha partido – um
acampamento vasto, cinzento, gélido, onde exércitos de prisioneiros, na
sua maioria homens, labutavam na estepe do Cazaquistão sob um céu
de um cinzento de aço (…).
O barracão ‘parecia um palácio’ comparado com as barracas toscas
de tijolos no Gulag. Lá, Grete saía para a estepe quando precisava de
fazer as suas necessidades; aqui havia sanitas e lavatórios, assim como
mobília – bancos, uma mesa e armários. Cada nova prisioneira recebeu
o seu kit – caneca, colher e tigela – e dois cobertores de lã, um lençol
branco e uma camisa de noite comprida às riscas azuis e brancas.
Foram-lhes comunicadas as regras sobre a higiene pessoal, a
alimentação e a arrumação.»
107 Helm, Sarah, Se Isto É Uma Mulher, Barcarena, Editorial Presença, 2015. Este livro é,
sem dúvida, a investigação mais completa sobre os terrores no campo de concentração de
Ravensbrück.
110 «Memórias da antiga reclusa dos campos da morte Salaspils e Ravensbrück, Valentina
Binkevitch (Sidiropulo)». In:
http://www.russkije.lv/ru/journalism/read/rgrg/rgrg_vospominanija_ravensbrjuk.html.
122 Sheer, Aron, Prisioneiro, «Capítulo V. Mulheres militares nas prisões alemãs». In:
http://www.jewniverse.ru/RED/Shneyer/glava5otv%5B1%5D.htm.
127 Ibidem.
128 Ibidem.
129 Ibidem.
130 Ibidem.
131 Ibidem.
132 Ibidem.
133 Ibidem.
«REFORMA PESSOAL»
«Em 1919, retiraram ao professor três dos cinco quartos. Então, ele
declarou a Maria Stepanova: – Se não puserem fim a esta pouca
vergonha, vou para o estrangeiro.»
134 «Reconstrução por géneros dos sistemas políticos. Colectânea sob a redacção de:
Stepanova, N.M, Kiritchenko, M.M., Kotchkina, E.V.», Spb.: ISPG-Aleteia, 2003, p. 991.
135 Em 1961, Nikita Khruschov realizou uma reforma do rublo subtraindo um zero nas
notas, pelo que nestes casos o valor apresentado nas notas seria de 120, 160 e 140
rublos, respectivamente.
138 Ibidem.
139 Ibidem.
140 Ibidem.
141 Ibidem.
142 Lenine, V.I., «Serão os bolcheviques capazes de manter o poder de Estado?», Obras
Completas, vol. 34, pp. 313-315.