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Trimestre de 2019
27 de julho de 2019
Lição 01: Casamento: Lugar Onde Tudo Começa: Central Gospel Jovens e Adultos – 3º
Trimestre de 2019
VÍDEO
Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todo o animal do campo, e toda a ave dos
céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a
toda a alma vivente, isso foi o seu nome.
E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo; mas
para o homem não se achava ajudadora idônea.
Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou
uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar;
E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.
E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será
chamada mulher, porquanto do homem foi tomada.
Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão
ambos uma carne.
TEXTO ÁUREO
Hebreus 13.4
Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à
prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Conhecer a origem e a formação da família de acordo com o Livro de Gênesis;
Compreender que Deus formou a família para ser fonte de bênçãos às suas criaturas;
Identificar as características fundamentais do casamento à luz das Escrituras;
PALAVRA INTRODUTÓRIA
A revista deste trimestre tratará de assuntos relacionados a família e então veremos o
casamento como tema da primeira lição, que é onde tudo realmente se inicia.
Então o Senhor Deus declarou: “Não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2:18a)
Nessa questão de companheirismo, o homem, naquele momento, era inferior aos animais
inferiores. Estava incompleto e só.
O verbo “auxiliar” citado no versículo (18) refere-se à auxiliadora: alguém que satisfaça as
necessidades dele, que lhe ajuda em seu propósito. Em nenhuma parte da criação animal,
encontrava-se essa criatura, o que mostra o grande abismo existente entre as criaturas
irracionais e os seres humanos feitos à imagem de Deus.
O Casamento, um projeto da
graça de Deus
Vivemos uma época de diversidade de conceitos sobre o casamento. Os casais modernos
aderem a esses conceitos. Entre muitos, a do casamento experimental. Por conseqüência é
comum encontrar pessoas frustradas e deprimidas. No livro do profeta Oséias, no capítulo 4
e verso 6 está escrito:
“ O meu povo perece por falta de conhecimento!” Oséias 4:6
Os sentimentos mais nobres que norteiam o matrimônio estão baseados no amor mútuo, no
companheirismo e na lealdade, seguidos de um compromisso de vida à dois. Por esse
ângulo entendemos que o amor sem compromisso vale tanto quanto o ódio. O nosso Deus
é Deus de propósitos. Por isso ao estabelecer o casamento, instituiu três propósitos básicos
para mantê-lo:
Observe que Adão não disse: Ótimo! Agora terei alguém para recolher as coisas que
deixarei espalhadas, fazer as tarefas do lar ou me servir em tudo o que precisar! O texto
ainda acrescenta: “ Por isso deixará o homem o seu pai e a sua mãe e se unirá a sua
mulher e serão os dois, uma só carne”.(Gênesis 2:24).
No projeto da graça de Deus estava previsto que eles deveriam respeitar a individualidade
um do outro, entendendo que eles próprios seriam a expressão mais pura do amor e
satisfação de Deus para toda a humanidade. O casamento sob a graça divina é aquele que
vive sob o serviço e a dependência de Deus.
Tudo isso ocasionou no que identificamos como “Maldição”. Como conseqüência do pecado
da mulher, Deus disse:
“ O teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará”
A culpa pelo fracasso trouxe à tona o sentimento de egoísmo da mulher que lançou a
responsabilidade sobre o diabo, que a enganou. Adão por sua vez acusou sua
companheira. Isso passou a ser um procedimento normal até os dias de hoje. Buscar
culpados pelo nosso fracasso é comum em toda a sociedade, fazendo disso temas
inesgotáveis para sociólogos, psicanalistas, médicos terapeutas, e indo pelos caminhos
místicos para resolver seus problemas.
Desde então o homem tem procurado satisfazer-se no trabalho nos desejos carnais,
recebendo em conseqüência infindáveis conflitos e angustias. Tudo o que deveria ser
canalizado para Deus, agora canaliza-se em sua satisfação pessoal e na defesa de sua
família.
EXERCÍCIOS PRÁTICOS
Ao tomar conhecimento da Graça de Deus, o primeiro passo a ser dado, naturalmente deve
ser o de tomar posse do seu direito nela. Observem atentamente alguns princípios que vão
ajudá-los quando vocês o declararem juntos:
1)O Senhor Jesus Cristo restaurou o nosso direito de ser livre, por isso, o Senhor Deus vai
nos atender! (João 8:32)
2)Senhor Deus suprirá todas as nossas necessidades em glória por Jesus Cristo!
(Filipenses 4:19)
3)Não somos nós mais quem vivemos, mas Cristo vive em nós e é o seu propósito que
sejamos felizes juntos.
4)Senhor Jesus Cristo levou sobre si todas as nossas culpas e pecados passados e em
suas pisaduras somos sarados, por isso nossa família é uma bênção! (Isaias 53:10)
5)Podemos todas as coisas naquele que nos fortalece. (Filipenses 4:13)
Autor: Pedro Almeida Coordenador Nacional Ministério de Casais da Igreja Quandrangular.
Esta palavrinha “para” significa que existe uma ordem de prioridade. E existe uma ordem de
centralidade. E a ordem é clara: Deus é central, não o casamento. Deus é a Realidade mais
importante; o casamento é menos importante — muito menos importante, infinitamente
menos importante.
Eu considero meu título, “O casamento vivido para a glória de Deus,” como uma resposta
para a pergunta: Por que o casamento? Por que e existe o casamento? Por que vivemos
em casamentos?
Isso significa que meu tópico é parte de uma pergunta maior: Por que todas as coisas
existem? Por que você existe? Por que o sexo existe? Por que a terra, o sol, a lua e as
estrelas existem? Por que os animais, as plantas, os oceanos, as montanhas, os átomos e
as galáxias existem?
A resposta para todas essas perguntas, incluindo aquela sobre o casamento é: Todas essas
coisas existem para e pela glória de Deus. Ou seja, elas existem para magnificar a verdade,
o valor, a beleza e a grandeza de Deus. Não como um microscópio magnifica, mas como
um telescópio magnifica.
Quando digo que todas as coisas existem para magnificar a verdade, o valor, a beleza e a
grandeza de Deus, quero dizer que todas as coisas — e o casamento em especial —
existem para mover a aparência de Deus nas mentes das pessoas em direção à Realidade.
Deus é inimaginavelmente grande, infinitamente valioso e incomparavelmente belo. “Grande
é o SENHOR e mui digno de ser louvado; a sua grandeza é insondável” (Sl. 145:3). Tudo o
que existe tem por objetivo magnificar esta Realidade.
Deus clama através do profeta Isaías (43:6-7): “Trazei meus filhos de longe e minhas filhas,
das extremidades da terra, a todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei
para minha glória” (ênfase adicionada). Fomos criados para demonstrar a glória de Deus.
Paulo conclui os primeiros onze capítulos de sua grande carta aos Romanos com a
exaltação a Deus como a fonte e o fim de todas as coisas: “Porque dele, e por meio dele, e
para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (11:36, ênfase
adicionada). Ele torna isso ainda mais claro em Colossenses 1:16, onde ele diz: “[Em
Cristo], foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra ... tudo foi criado por meio
dele e para ele” (ênfase adicionada).
E ai de nós se pensamos que “para Ele” significa “para Sua necessidade”, ou “para Seu
benefício”, ou “para Seu desenvolvimento”. Paulo deixou claro como água em Atos 17:25
que Deus não é “servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele
mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais”. Não, o termo “para Sua glória” e
“para Ele” significa “para a demonstração de Sua glória”, ou “para o testemunho de Sua
glória”, ou “para a magnificação de Sua glória”.
Precisamos deixar isso entrar em nossas mentes. Houve um tempo em que havia Deus, e
apenas Deus. O universo é Sua criação. Ele não é coeterno com Deus. Ele não é Deus. “No
princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... Todas as coisas
foram feitas por intermédio dele” (João 1:1 e 3). Todas as coisas. Tudo o que não é Deus foi
feito por Deus. Então houve um tempo em que havia apenas Deus.
Portanto, Deus é a Realidade absoluta. Nós não somos. O universo não é. O casamento
não é. Nós somos derivados. O universo é de importância secundária, não primária. A raça
humana não é a realidade última, nem o valor último, nem o último medidor do que é bom
ou o que é real ou o que é belo. Deus o é. Deus é o único totalmente absoluto em
existência. Todo o resto vem dele, através dele, e para Ele.
Esse é o ponto inicial para entender o casamento. Se entendermos isso errado, tudo segue
errado. E se entendemos isso certo — realmente certo, em nossas mentes e em nossos
corações —, então o casamento será transformado por isso. O casamento se tornará o que
ele foi criado para ser — uma demonstração da verdade, do valor, da beleza e da grandeza
de Deus.
Isso leva a uma conclusão muito simples — tão simples e ainda assim tão extensa. Se
queremos ver o casamento assumir o lugar que ele dever ter no mundo e na igreja, ou seja,
se queremos que o casamento glorifique a verdade, o valor, a beleza e a grandeza de Deus,
devemos ensinar e pregar menos sobre casamento e mais sobre Deus.
A maioria dos jovens hoje não traz ao seu namoro e casamento uma grande visão de Deus
— quem Ele é, como Ele se parece, como Ele age. No mundo quase não há visão de Deus.
Ele sequer está na lista de convidados. Ele é simples e impressionantemente omitido. E na
igreja a visão de Deus que os jovens casais trazem para seus relacionamentos é tão
pequena, ao invés de grandiosa, tão marginal, ao invés de central, tão vaga ao invés de
clara, tão impotente, ao invés de determinante e tão desinteressante, ao invés de
encantadora, que quando eles se casam, o pensamento de viver o casamento para a glória
de Deus é sem significado e sem conteúdo.
O que a “glória de Deus” significa para uma jovem esposa ou um jovem marido que não
dedica quase nenhum tempo para conhecer a glória de Deus, ou a glória de Jesus Cristo,
Seu Filho divino...
• a glória de Sua eternidade que faz a mente querer explodir com o infinito pensamento de
que Deus nunca teve um começo, mas simplesmente sempre existiu;
• a glória de Seu conhecimento que faz a Biblioteca Nacional parecer uma caixa de fósforos
e física quântica parecer um leitor de primeira série;
• a glória de Sua sabedoria que nunca foi e nunca poderá ser aconselhada por homens; • a
glória de Sua autoridade sobre os céus e a terra e o inferno, sem cuja permissão nenhum
homem ou demônio poderia se mover sequer um centímetro;
• a glória de Sua providência sem a qual nem um pássaro cai no chão ou um único fio de
cabelo se torna branco;
• a glória de Sua palavra que sustenta o universo e mantém todos os átomos e as
moléculas juntos;
• a glória de Seu poder para andar sobre as águas, purificar leprosos, curar enfermos, abrir
os olhos dos cegos, fazer com que o surdo ouça, parar tempestades com uma palavra e
ressuscitar os mortos;
• a glória de Sua pureza sem pecado, ou sem qualquer atitude má momentânea ou qualquer
pensamento mau; 28Preparando-se para o Casamento
• a glória de Sua confiabilidade que nunca quebra Sua palavra ou deixa qualquer promessa
cair no chão;
a glória de Sua justiça que faz com que toda responsabilidade moral no universo seja
punida na cruz ou no inferno;
• a glória de Sua paciência que suporta nossa estupidez década após década; • a glória de
Sua soberana e escrava obediência ao abraçar a dor excruciante da cruz voluntariamente; •
a glória de Sua ira que um dia fará com que as pessoas clamem às rochas das montanhas
que caiam sobre elas;
• a glória de Sua graça que justifica o ímpio; e
• a glória de Seu amor que morre por nós mesmo enquanto éramos pecadores.
Como as pessoas viverão suas vidas de maneira que seus casamentos demonstrem a
verdade, o valor, a beleza e a grandeza desta glória, quando elas não devotam quase
nenhuma energia ou tempo em conhecer e apreciar esta glória?
Talvez você consiga ver porque, ao longo dos últimos trinta anos de ministério pastoral,
passei a ver a missão de minha vida e a missão de nossa igreja em alguns termos muito
básicos, a saber: Eu existo — nós existimos — para disseminar uma paixão pela
supremacia de Deus em todas as coisas para a alegria de todos os povos. Esta é a nossa
avaliação da necessidade. Até que haja uma paixão pela supremacia e pela glória de Deus
nos corações dos que são casados, o casamento não será vivido para a glória de Deus.
E não haverá uma paixão pela supremacia e pela glória de Deus nos corações dos que são
casados até que o próprio Deus, em Suas multiformes glórias, seja conhecido. E Ele não
será conhecido em Suas multiformes glórias até que pastores e mestres falem a respeito
dele incansável, profunda, bíblica, fiel, distintiva, perfeita e apaixonadamente. O casamento
vivido para a glória de Deus será o fruto de igrejas permeadas pela glória de Deus.
Para a maior parte de nosso povo, Deus é marginal e centenas de boas coisas usurpam
Seu lugar. Pensar que seus casamentos poderiam ser vividos para Sua glória ensinando-os
as dinâmicas dos relacionamentos, quando a glória de Deus é tão periférica, é como
esperar que o olho humano glorifique as estrelas quando não observamos o céu noturno e
nunca compramos um telescópio.
Então, conhecer a Deus, apreciar a Deus e valorizar a glória de Deus sobre todas as coisas,
incluindo seu cônjuge, é a chave para viver o casamento para a glória de Deus. É verdade,
no casamento, como em qualquer outro relacionamento: Deus é mais glorificado em nós
quando estamos mais satisfeitos nele.
Eis aqui a chave que destranca mil portas. Satisfação superior em Deus sobre todas as
coisas terrenas, incluindo seu cônjuge, sua saúde e sua própria vida (Salmo 63:3: “tua
graça é melhor que a vida”), é a fonte da grande longanimidade, sem a qual maridos não
podem amar como Cristo, e esposas não podem submeter-se como a noiva de Cristo, a
igreja. Efésios 5:22-25 deixa claro que os maridos devem inspirar seus papeis de liderança
e amor em Cristo, e as esposas, inspirar seus papeis de submissão e amor na devoção da
igreja por quem Ele morreu. E ambos esses atos complementares de amor — liderar e
submeter-se — não continuarão glorificando a Deus sem uma superior satisfação em tudo o
que Deus é para nós em Cristo.
Deixe-me dizer de outra maneira. Há dois níveis nos quais a glória de Deus pode brilhar a
partir de um casamento cristão: Um é o nível estrutural quando ambos os cônjuges
cumprem os papeis que Deus projetou para eles — o homem como um líder como Cristo, a
esposa como defensora e seguidora desta liderança. Quando estes papeis são vividos, a
glória do amor e da sabedoria de Deus em Cristo é demonstrada para o mundo.
Mas há outro nível mais profundo e fundamental em que a glória de Deus deve brilhar se
esses papéis devem ser mantidos como Deus os projetou. O poder e o impulso para
persistir na tarefa da renúncia pessoal e da morte diária, mensal e anual que será
necessária para amar uma esposa imperfeita e respeitar um marido imperfeito virão de uma
satisfação em Deus que dá esperança e sustenta a alma. Eu não acho que o amor por
nossas esposas ou o amor delas por nós irá glorificar a Deus até que ele flua de um
coração que se deleita em Deus mais do que no casamento.
O casamento será preservado para a glória de Deus e moldado para a glória de Deus
quando a glória de Deus for mais preciosa para nós do que o casamento. Quando
pudermos dizer com o apóstolo Paulo (em Filipenses 3:8), “considero tudo como perda, por
causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor”, quando pudermos
dizer isso sobre o casamento, sobre nosso marido ou nossa esposa, então esse casamento
será vivido para a glória de Deus.
Amor
Ainda nos casamos por causa do amor, que é o sentimento que predispõe duas pessoas de
sexo oposto a se aproximarem e a permanecer juntas. Segundo o Dicionário técnico de
psicologia, amor é aquele sentimento “cuja característica dominante é a afeição e cuja
finalidade é a associação íntima de outra pessoa com a pessoa amante”. Evidentemente,
esse amor está ligado de forma íntima à sexualidade humana, como ensina a psicanálise e
como se pressupõe na própria Bíblia. Um provérbio francês diz que “o amor é o como
sarampo, todos temos de passar por ele”. O amor é mais do que a mera amizade. Daí a
frase de La Bruyère: “Quando o amor nos visita, a amizade se despede”.
Embora fosse um casamento arranjado, a Bíblia diz que Isaque amou a Rebeca (Gn 24.67).
É conhecidíssima a história de que Jacó amou a Raquel com tal intensidade que trabalhou
14 anos para o sogro a fim de tê-la como esposa (Gn 29.18 e 30). As Escrituras ainda
registram o amor de Mical, filha de Saul, por Davi (1 Sm 18.20) e o de Elcana por Ana (1
Sm 1.5).
A paixão é o amor elevado ao seu mais alto grau de intensidade, podendo sobrepor-se à
lucidez e à razão. Não é o caminho mais indicado para o casamento, porque é imediatista e
simplifica tudo. Na paixão, o sexo fica sozinho e impera à sua maneira, sem outras
evidências de amor, como aconteceu com Amnom, que violentou a mulher pela qual se
dizia enamorado e, depois, mandou-a embora.
Parceria
Ainda nos casamos por causa da parceria. Não fomos criados para permanecer sozinhos.
São clássicas e reveladoras as conhecidas palavras de Deus a respeito da criação da
mulher: “Não é bom que o homem viva sozinho. Vou fazer para ele alguém que o ajude
como se fosse a sua outra metade” (Gn 2.18, BLH). O amor, e a sexualidade em seu bojo,
não é a única razão do casamento, ainda que muito forte. A união das duas metades para
formar uma só carne não se faz apenas por meio do sexo. Isso enfraqueceria o casamento
e o tornaria vulnerável. O matrimônio é uma associação de idéias, de vontade, de
propósitos, de alvos, de religião, de sacrifícios, de derrotas, de vitórias, de sangue e suor.
Em torno da criação e educação dos filhos. Em torno da fé. Em torno da economia do lar.
Em torno da saúde da família. Em torno do trabalho. Em torno do lazer. Em torno da
felicidade coletiva. A associação é pequena a princípio, mas pode aumentar para três, para
quatro,para cinco ou para mais pessoas (os pais e os filhos).
A associação não significa igualdade de temperamentos, de aptidões, de energia e de
gostos. Mas significa obrigatoriamente ideais comuns, buscados a dois. Essa parceria,
preparada desde a eclosão do amor antes do casamento (namoro e noivado), uma vez
preservada e abastecida, talvez dê mais força ao casamento do que o amor em si.
Santidade
Ainda nos casamos por causa da santidade pessoal. Tanto a sexualidade como a sede
interior de Deus são características de nascença. Uma não precisa machucar a outra.
Zacarias e Isabel “eram justos diante de Deus e irrepreensíveis em todos os preceitos e
mandamentos do Senhor” (Lc 1.6). Mas isso nunca os impediu de ter relações sexuais,
mesmo depois da velhice, quando Deus curou a esterilidade de Isabel para ela dar à luz a
João Batista, o maior “entre os nascidos de mulher” (Lc 7.28).
Além da razão dada pelos cientistas a favor de uma união monogâmica, heterossexual e
estável — evitar as doenças sexualmente transmissíveis e o temível HIV —, os cristãos têm
o compromisso de não prejudicar o seu relacionamento com Deus por meio de uma relação
sexual promíscua.
“Por causa da impureza”, ensina o apóstolo Paulo, “cada um tenha a sua própria esposa, e
cada uma, o seu próprio marido” (1 Co 7.2). Talvez Paulo tenha se inspirado naquele
provérbio de Salomão: “Beba a água da tua própria cisterna e das correntes de teu poço”
(Pv 5.15).
Para ficarmos sob a proteção das normas e não sob o bombardeio dos ímpetos, nós nos
obrigamos a homologar a lei de Deus, juntando-nos dentro de um acordo de exclusividade e
fidelidade mútuas.
Santidade é aquele estilo de vida que não fere os mandamentos e imita o Senhor: “Sede
santos, porque Eu sou santo” (1 Pe 1.16). Em todas as áreas. Inclusive na área da
sexualidade. É por isso que Paulo diz que os solteiros e os viúvos, tanto do sexo masculino
como do sexo feminino, “caso não se dominem, que se casem, porque é melhor casar do
que viver abrasado” (1 Co 7.8-9).2019
27 de julho de 2019
Lição 02: Ideologia de Gênero e Desconstrução da Família: Vídeos - aula - Editora: Central
Gospel
VÍDEOS
E, como nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do Homem. Lucas 17.26
O conceito “Ideologia de Gênero” foi criado por sociólogos reunidos em uma conferência da
ONU na cidade de Pequim, em 1995. Apesar de ser uma invenção dos últimos 20 anos,
essa ideologia solidificou-se na cultura global de tal maneira que afeta a compreensão da
família, repercute na esfera política e legislativa, no ensino, na comunicação social e na
própria linguagem corrente.
Ao mesmo tempo, a Ideologia de Gênero ensina que a família, sempre considerada pela
humanidade de todos os tempos como lugar autêntico onde se transmite as formas
fundamentais de ser pessoa humana, passa a não ter um formato pré-estabelecido pela
natureza, pois a construção do gênero despreza as diferenças dos sexos e as bases, tanto
biológicas quanto psicológicas, da complementariedade entre o homem e a mulher. Assim
sendo, a criança e o adolescente perdem os referenciais éticos e antropológicos da
construção da própria identidade e passam, arbitrariamente, a construir-se e definir-se como
lhe agrade, refletindo um subjetivismo relativista levado ao extremo e negando o significado
da realidade objetiva.
Consequências:
Uso comum dos banheiros nas escolas (D.O.U.12/03/15): que apresenta um perigo real de
estupros (A Suécia, promotora da ideologia de gênero, é o 2º país no mundo, em número
de estupros)
O tabu do incesto hoje é necessário somente para preservar a família; então, se nós nos
desfizermos da família, iremos de fato desfazer-nos das repressões que moldam a
sexualidade em formas específicas” (Isto já é recomendado na Alemanha, por um Conselho
de Ética!)
“A total integração das mulheres e das crianças em todos os níveis da sociedade. Todas
aquelas instituições que segregam os sexos ou separam as crianças da sociedade adulta,
por exemplo, a escola elementar, devem ser destruídas. Abaixo a escola! (…) E, se as
distinções culturais entre homens e mulheres e entre adultos e crianças forem destruídas,
nós não precisaremos mais da repressão sexual que mantém estas classes diferenciadas,
sendo pela primeira vez possível a liberdade sexual “natural”. Assim, chegaremos, à 31 4)
liberdade sexual para que todas as mulheres e crianças possam usar a sua sexualidade
como quiserem. Não haverá mais nenhuma razão para não ser assim. (…) Em nossa nova
sociedade a humanidade poderá finalmente voltar à sua sexualidade natural
“polimorfamente diversa”.
“Eu não acredito que toda conduta sexual entre estudantes menores e professores deve
necessariamente ser classificada como estupro. Eu acredito que, salvo em circunstâncias
realmente estritas, o sexo consensual entre professores e alunos não deveria ser
criminalizado.” (The Washingto Post)
Crise de identidade gravíssima nas crianças e adolescentes (ex.: um pai veio desesperado
falar comigo, pois seu filho de 8 anos, chorando, perguntava a ele se ele era realmente
menino, pois a professora dissera que ele poderia escolher o que é, não sendo nem menino
nem menina);
Pais presos na Alemanha, por não levarem seus filhos em aulas de educação sexual
(http://biopolitica.com.br/index.php/news/37-na-alemanha-a-policia-prende-por-40-dias-os-p
aisde-criancas-que-nao-foram-a-aula-de-ideologia-de-genero)
O que queremos:
Não queremos a discriminação injusta das pessoas, mas não aceitamos a imposição de
uma forma de pensar e agir, de uma parcela da população, sobre toda a população;
– não aceitamos ser as novas vítimas do CAVALO DE TRÓIA (uma palavra – gênero, é
introduzida no ordenamento jurídico, como algo bom, mas mostrar-se-á como um engodo,
que traz o inimigo para nós);
– não aceitamos que a CAIXA DE PANDORA se abra sobre nós
Queremos o respeito à Constituição: – Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e
educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na
velhice, carência ou enfermidade.
– Art 26 da Declaração dos Direitos Humanos: “Aos pais pertence a prioridade de direito de
escolher o gênero [tipo] de educação a dar aos seus filhos”
Queremos o respeito ao PNE (Plano Nacional de Educação), que foi Aprovado SEM
GÊNERO;
Não aceitamos a imposição de temas ideológicos sobre nós, vindos da esfera federal do
Ministério da Educação;
Estamos vivendo dentro de um plano orquestrado para a destruição da família;
Constituição Brasileira, Art 226, § 3º: Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a
união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua
conversão em casamento.
Ideologia de gênero: as pessoas se constroem sexualmente, são versáteis, podendo mudar
de orientação sexual a qualquer momento; não existe homem e mulher;
Gênero é termo criado para paulatinamente entrar na linguagem e pervertê-la: primeiro
como sinônimo de sexo e, depois, como forma de definir o ser humano como indefinido;
mas o objetivo é que o sentido do termo não seja mesmo compreendido (a não ser pelo
seus promotores), pois quanto mais ignorantes as pessoas forem, do verdadeiro sentido,
melhor;
A implantação da ideologia de gênero na educação é fundamental para a estratégia de um
grupo de poder de retirar dos pais o direito e dever sobre a educação dos seus filhos e
passá-la ao Estado.
Ao promover a erotização das crianças (cartilhas de “educação” sexual, incentivo ao sexo
livre), os ideólogos, no futuro, querem promover a pedofilia (ver vídeo neste blog);
Esta erotização precoce serve para “quebrar” a pessoa, dando ênfase ao indivíduo, ou seja,
alguém mais facilmente manipulado quando adulto;
Consequências:
Uso comum dos banheiros nas escolas (D.O.U.12/03/15): que apresenta um perigo real de
estupros (A Suécia, promotora da ideologia de gênero, é o 2º país no mundo, em número
de estupros)
“O tabu do incesto hoje é necessário somente para preservar a família; então, se nós nos
desfizermos da família, iremos de fato desfazer-nos das repressões que moldam a
sexualidade em formas específicas” (Isto já é recomendado na Alemanha, por um Conselho
de Ética!)
“A total integração das mulheres e das crianças em todos os níveis da sociedade. Todas
aquelas instituições que segregam os sexos ou separam as crianças da sociedade adulta,
por exemplo, a escola elementar, devem ser destruídas. Abaixo a escola! (…) E, se as
distinções culturais entre homens e mulheres e entre adultos e crianças forem destruídas,
nós não precisaremos mais da repressão sexual que mantém estas classes diferenciadas,
sendo pela primeira vez possível a liberdade sexual “natural”. Assim, chegaremos, à 31 4)
liberdade sexual para que todas as mulheres e crianças possam usar a sua sexualidade
como quiserem. Não haverá mais nenhuma razão para não ser assim. (…) Em nossa nova
sociedade a humanidade poderá finalmente voltar à sua sexualidade natural “polimorfa
mente diversa”. Serão permitidas e satisfeitas todas as formas de sexualidade. A mente
plenamente sexuada tornar-se-ia universal”.
“Eu não acredito que toda conduta sexual entre estudantes menores e professores deve
necessariamente ser classificada como estupro. Eu acredito que, salvo em circunstâncias
realmente estritas, o sexo consensual entre professores e alunos não deveria ser
criminalizado.” (The Washingto Post)
Pais presos na Alemanha, por não levarem seus filhos em aulas de educação sexual
(http://biopolitica.com.br/index.php/news/37-na-alemanha-a-policia-prende-por-40-dias-os-p
aisde-criancas-que-nao-foram-a-aula-de-ideologia-de-genero)
O que queremos:
Não queremos a discriminação injusta das pessoas, mas não aceitamos a imposição de
uma forma de pensar e agir, de uma parcela da população, sobre toda a população;
Não aceitamos ser as novas vítimas do CAVALO DE TRÓIA (uma palavra – gênero, é
introduzida no ordenamento jurídico, como algo bom, mas mostrar-se-á como um engodo,
que traz o inimigo para nós);
– não aceitamos que a CAIXA DE PANDORA se abra sobre nós
Queremos o respeito à Constituição: – Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e
educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na
velhice, carência ou enfermidade.
– Art 26 da Declaração dos Direitos Humanos: “Aos pais pertence a prioridade de direito de
escolher o gênero [tipo] de educação a dar aos seus filhos”
Queremos o respeito ao PNE (Plano Nacional de Educação), que foi Aprovado SEM
GÊNERO;
– não aceitamos a imposição de temas ideológicos sobre nós, vindos da esfera federal do
Ministério da Educação;
http://acordaterradesantacruz.com.br/?p=378
Pe. Sílvio MIC
A troca de papéis nas fotos foi feita sob a orientação da Swedish Advertising Ombudsman,
uma das organizações que regulam a propaganda na Suécia. O órgão alega que, no ano
passado, recebeu muitas reclamações de consumidores dizendo que as campanhas dessas
lojas eram muito conservadoras em relação aos papéis feminino e masculino. Por que
argumentavam esses consumidores — manter velhos estereótipos ligados ao gênero das
crianças ao escolher os brinquedos para elas? Esse tipo de raciocínio não é uma
excentricidade restrita aos suecos. Ele faz parte de uma corrente pedagógica que vem se
espalhando por outros países e que propõe uma educação de gênero neutro, ou seja, que
não leve em consideração o sexo da criança. Os educadores e as famílias que defendem
esse estilo de aprendizado afirmam que é preciso derrubar tradições como vestir meninos
de azul e meninas de cor-de-rosa, e que se deve dar a eles liberdade para que escolham as
roupas que vão usar mesmo que sejam características do sexo oposto.
O risco dessa postura, alertam muitos especialistas, é confundir as crianças acerca de sua
sexualidade, com consequências imprevisíveis. “É comum que as crianças brinquem com
peças de roupa do sexo oposto, mas que os pais estimulem esse comportamento, isso
definitivamente não é normal, muito menos saudável”, diz a psicóloga americana Diane
Ehrensaft, diretora do Centro de Saúde Mental e Gênero da Criança e do Adolescente.
Após a votação no Senado, o PNE foi para a Câmara dos Deputados, onde foi votado por
uma Comissão Especial. Vários deputados afirmaram que são favoráveis à obrigatoriedade
da inserção da Ideologia de Gênero. Além disso, o relator da comissão, o deputado Álvaro
Vanhoni (PT-PR), adotou a mesma posição defendida pelo presidente da ABGLT, ou seja, a
defesa da inclusão da Ideologia de Gênero no sistema educacional brasileiro.
No dia 6 de maio aconteceu a votação na comissão especial que se analisaria o Plano
Nacional de Educação (PNE). Este foi aprovado, mas sem a menção à expressão “Ideologia
de Gênero”. Se tal expressão não fosse excluída do PNE, seria permitido um ensino
favorável ao homossexualismo, e outros tipos de “orientações sexuais”, às nossas crianças.
Como já foi explicado em outra ocasião, a Ideologia de Gênero é uma técnica idealizada
para destruir a família como instituição social. Ela é apresentada sob a maquiagem da "luta
contra o preconceito", mas na verdade o que se pretende é subverter completamente a
sexualidade humana, desde a mais tenra infância, com o objetivo de abolir a família.
Além disso, a palavra “gênero”, segundo os criadores da Ideologia de Gênero, deve
substituir o uso corrente de palavra “sexo” e referir-se a um papel socialmente construído,
não a uma realidade que tenha seu fundamento na biologia.
Desta maneira, por serem papéis socialmente construídos, poderão ser criados gêneros em
número ilimitado, e poderá haver inclusive gêneros associados à pedofilia ou ao incesto. É o
que diz, por exemplo, a feminista radical Shulamith Firestone: “O tabu do incesto hoje é
necessário somente para preservar a família; então, se nós nos desfizermos da família,
iremos de fato desfazer-nos das repressões que moldam a sexualidade em formas
específicas”. Ora, uma vez que a sexualidade seja determinada pelo "gênero" e não pela
biologia, não haverá mais sentido em sustentar que a família é resultado da união estável
entre homem e mulher.
Se estes novos conceitos forem introduzidos na legislação, estará comprometido todo o
edifício social e legal que tinha seu sustento sobre a instituição da família. Os princípios
legais para a construção de uma nova sociedade, baseada na total permissividade sexual,
terão sido lançados. A instituição familiar passará a ser vista como uma categoria
“opressora” diante dos gêneros novos e inventados, como a homossexualidade,
bissexualidade, transexualidade e outros.
Para que estes novos gêneros sejam protegidos contra a discriminação da instituição
familiar, kits gays, bissexuais, transexuais e outros poderão tornar-se obrigatórios nas
escolas. Já existe inclusive um projeto de lei que pretende inserir nas metas da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação nacional a expressão “igualdade de gênero”.
Marisa Lobo
IDEOLOGIA DE GÊNERO NAS ESCOLAS
É nefasto, para ser educado, ler que algumas escolas metidas a modernosas estão pondo
em prática o absurdo de estipular dias em que os meninos devem ir à aula vestidos de
meninas e as meninas de meninos.
Que maldita pedagogia é essa, que não percebe a confusão que está criando na cabeça de
crianças de seis, sete e oito anos?
Por trás de tamanho absurdo, há com certeza uma psicologia ativista servindo a uma
agenda determinada, transformando crianças pequenas em cobaias.
Luiz Felipe Pondé, em sua coluna na Folha, delata e desanca a laia responsável por essa
patacoada, explicando que tentar enfurnar na cabeça de uma criança um suposto combate
a violência de gênero é, numa análise fria, uma violência potencialmente maior.
As escolas viraram laboratórios de “experiências” em muitas áreas. Em vez de ensinar as
capitais dos Estados e dos países, querem ensinar as crianças como elas devem se sentir
(o que é “correto” sentir) diante das coisas. Muita dessa gente nem tem “moral” para pregar
para os outros. Não confio em ninguém que posa de “correto”.
Vamos ao primeiro exemplo. Tenho ouvido falar que em muitas escolas virou costume fazer
um dia em que meninos vão vestidos de meninas e meninas vão vestidas de meninos.
Na cabeça desse povo, esse dia deve ser dedicado ao combate à violência de gênero. O
que esses professores não sacam é que um pedido desse para crianças é em si uma
violência de gênero e uma covardia, levando-se em conta que são crianças e que não têm
como se defender dos delírios de teóricos bobos. E o pior é que pais inteligentinhos acham
essa bobagem a última palavra em “ética”. Risadas?
Outro dia ouvi de um menino de sete anos da classe C que sua professora pensava que ele
era uma travesti porque tinha dito na classe que no dia X os meninos deviam ir vestidos de
meninas e vice-versa. Mas, como ele não era uma travesti, recusou-se a ir vestido de
mulher e me falou: “Eu não fui porque não sou travesti”.
Não é preciso ser um Einstein para entender o reboliço na cabeça do garoto mencionado
por Pondé. Que é um abuso irresponsável. Que um menino de sete anos não tem
maturidade para compreender que tem que se vestir de menina, sendo um menino, porque
adultos moderninhos o querem como cobaia.
Enquanto professores submeterem suas aulas a brincadeiras laboratoriais da esquerda
psicótica, a educação brasileira continuará patinando nas últimas posições dos rankings
globais e formaremos mais gerações desprovidas de valores.
Crianças são crianças. Respeitem a inocência infantil enquanto ela permanece. Já não
basta que nós, adultos, tenhamos que engolir as nojentices dessa esquerda delirante,
sustentada por fomentos do governo atual?
As escolas estão deseducando as crianças. Simples assim.
Por Renan Alves da Cruz
“Educação sexual”
Nas creches e escolas, totalmente fora do controle dos pais, as crianças são submetidas a
uma “educação sexual”. Johan Lundell, secretário geral do grupo sueco pró-vida “Ja till
Livet” (Sim à vida) explica que se ensina às crianças que tudo que lhes traz prazer é
válido[5]. Os professores são orientados a perguntar aos alunos: “o que te excita?”.
Segundo Lundell, o homossexualismo foi tão amplamente aceito pelos suecos, que “nos
livros de educação sexual, eles não falam em alguém ser heterossexual ou homossexual.
Tais coisas não existem, pois para eles todos são bissexuais; é apenas uma questão de
escolha”.
Lundell cita uma cartilha publicada por associações homossexuais e impressa com o auxílio
financeiro do Estado: “Eles escrevem de maneira positiva sobre todos os tipos de
sexualidade, qualquer tipo, mesmo os mais depravados atos sexuais, e essa cartilha entra
em todas as escolas”.
Perseguição estatal
Na esteira da ideologia de gênero, a Suécia aprovou uma lei de “crimes de ódio” que proíbe
críticas à conduta homossexual. Em julho de 2004, o pastor pentecostal Ake Green foi
condenado a um mês de prisão por ter feito um sermão qualificando o homossexualismo
como “um tumor canceroso anormal e horrível no corpo da sociedade”[6].
Os pais são proibidos de aplicar qualquer castigo físico aos filhos, mesmo os mais
moderados. Em 30 de novembro de 2010, um tribunal de um distrito da Suécia condenou
um casal a nove meses de prisão e ao pagamento de uma multa equivalente a R$
23.800,00. O motivo foi que os pais admitiram que batiam em três de seus quatro filhos
como parte normal de seus métodos de educação. Embora os documentos apresentados
não relatassem nenhum tipo de abuso e o próprio tribunal admitisse que os pais “tinham um
relacionamento de amor e cuidado com seus filhos”, as crianças foram afastadas da família
e enviadas para um orfanato estatal[7].
Em junho de 2009, o governo sueco tomou do casal Christer e Annie Johansson o seu filho
Dominic Johansson, depois que a família embarcou em um avião para se mudar para o país
de origem de Annie, a Índia. O motivo alegado é que o casal, em vez de enviar seu filho
para as escolas estatais, havia resolvido educá-lo em casa, uma prática conhecida como
“home scholling” (escola em casa), amplamente praticada nos Estados Unidos e outros
países, com excelentes resultados pedagógicos. As autoridades suecas, porém, decidiram
remover permanentemente Dominic de seus pais, alegando que o ensino domiciliar não é
um meio apropriado para educar uma criança[8].
Aborto
Entre 2000 e 2010, quando o resto da Europa estava dando sinais de uma redução da taxa
anual de abortos, o governo sueco divulgou que a taxa tinha aumentado de 30.980 para
37.693. A proporção de abortos repetitivos cresceu de 38,1% para 40,4%. – o mais alto
nível já atingido – enquanto o número de mulheres que tinha ao menos quatro abortos
prévios cresceu de 521 para aproximadamente 750. A Suécia é o único país da Europa em
que o aborto é permitido por simples pedido da gestante até 18 semanas de gestação.
Menores de idade podem fazer aborto sem o consentimento dos pais e os médicos não têm
direito à objeção de consciência[9].
Decadência social
Segundo Himmelstrand, tudo na Suécia dá sinais de decadência: adultos com problemas de
saúde relacionados com “stress”, jovens com declínio na saúde psicológica e nos resultados
escolares, grande número de pessoas com licença médica e a incapacidade dos pais de se
conectarem com seus filhos[10].
Para Lundell, a Suécia quis criar um “socialismo de famílias” por meio de uma “engenharia
social”[11]. Os frutos são patentes: casamentos em baixa, divórcios em alta, a família
assediada e oprimida pelo totalitarismo estatal.
Convém olhar para o exemplo sueco antes de se votar a reintrodução da ideologia de
gênero no PNE. É a própria família brasileira que está em perigo.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis
A HISTÓRIA
Em 1965, na cidade de Winnipeg, nos Estados Unidos, Janet e John Reimer, um jovem
casal de fazendeiros mal saído da adolescência deu à luz a Brian e Bruce, um par de
gêmeos. Aos 8 meses de idade, por indicação médica, as crianças foram levadas a um
hospital onde sofreriam uma circuncisão tida como de rotina. Num episódio que nunca foi
totalmente esclarecido, foi usada uma agulha de eletrocauterização ao invés de um bisturi
para retirar o prepúcio de Brian, procedimento que destruiu completamente seu pênis.
Pouco depois, os pais de Brian e Bruce viram, por acaso, na televisão uma entrevista com o
psicólogo Dr. John Money, da Jonhs Hopkins University de Baltimore, na qual ele
asseverava que os bebês nasciam “neutros” e teriam sua identidade definida como
masculina ou feminina (identidade de gênero) exclusivamente em função da maneira pela
qual seriam criados Tal informação lhes pareceu muito apropriada para a resolução do
problema de Brian, o filho mutilado. Logo procuraram aquele especialista, que
imediatamente se dispôs a atendê-los, quando indicou uma mudança cirúrgica de sexo,
que, realizada, transformou Brian numa menina, “Brenda”.
Money orientou os pais de que deveriam educar “Brenda”como menina, agindo como se a
criança tivesse nascido com o sexo feminino, sem mais falar do que lhe tinha ocorrido de
fato.
Os pais de Brian-Brenda não sabiam, mas Money – um psicólogo nascido na Nova Zelândia
no seio de uma família regida por rígidos preceitos protestantes – era conhecido como uma
espécie de guru da sexualidade e preconizava comportamentos sexuais ousados, embora
que compatíveis com o espírito da época nos Estados Unidos, quando vigorava o protesto
contra o Viet-Nam, o movimento hippie questionava tradições culturais arraigadas e o
movimento feminista explodia com grande radicalidade. Money defendia os casamentos
“abertos”, nos quais os cônjuges poderiam ter amantes com consentimento mútuo;
estimulava o sexo grupal e bissexual, além de, em momentos mais extremados. parecer
tolerar o incesto e a pedofilia.
O interesse de Money no caso de Brian não poderia ser maior. Como defendia a idéia de
que as diferenças de comportamento entre os sexos eram decorrentes de fatores
socio-culturais e não biológicos (nature versus nurture) – tese aclamada pelas feministas de
então -, a mutilação de Brian oferecia-lhe uma excelente oportunidade de colocar à prova
sua teoria. Havia – em sua opinião – a indicação para a mudança cirúrgica de sexo, os pais
tratariam a criança conforme sua orientação e o experimento teria uma contraprova natural,
pois havia um irmão gêmeo idêntico, univitelino, que serviria de controle.
Money tinha anteriormente colaborado nos procedimentos pioneiros de “realinhamento
sexual” (sex reassignment) em crianças com hermafroditismo. Brian foi a primeira criança
nascida normalmente (com definição sexual masculina) a ser submetida a esse processo.
A acreditar nos vários relatos que Money publicou no correr dos anos 70, a experiência teria
sido um grande sucesso. Os gêmeos estavam felizes em seus papeis estabelecidos: Bruce
era um menino forte e levado; “Brenda”, sua `irmã’, era uma doce menininha. Em função
dessa experiência, Money ficou mais famoso. A revista TIME dedicou-lhe uma longa
matéria e o incluiu num capítulo sobre gêmeos em seu famoso livro Man & Woman, Boy &
Girl.
Como inexplicavelmente deixou de publicar as evoluções do caso, o fato chamou a atenção
de um pesquisador rival, Dr. Milton Diamond, da Universidade do Havaí, que procurou
informações e reconstruiu a verdade sobre o mesmo, publicando-o num artigo em
co-autoria com Keith Sigmundson, nos Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine.
A verdade descrita por Diamond era muito diferente da versão sustentada por Money.
Desde os dois anos, “Brenda” rasgava suas roupas de menina e se recusava a brincar com
bonecas, disputando com o irmão Bruce seus brinquedos. Na escola, era permanentemente
hostilizada pelo comportamento masculinizado e pela insistência em urinar de pé.
Queixava-se insistentemente aos pais por não se sentir como uma menina. Mantendo as
orientações de Money, os pais diziam-lhe que era uma “fase” que logo superaria.
Os pais levavam periodicamente os dois filhos para sessões de “psicoterapia” com Money.
Segundo consta, tais sessões foram profundamente traumáticas para ambas as crianças.
Nelas, possivelmente num esforço de estabelecer as diferenças de comportamento sexual
entre homem e mulher, Money lhes mostrava fotos sexuais explícitas e teria feito as
crianças encenarem posições de coito. Esta última afirmação é rebatida por defensores de
Money, que a vêem como produto de “falsas memórias” por parte das crianças. Esses
defensores alegam que toda a conduta de Money deve ser entendida no contexto cultural e
médico da época, já que – na ocasião – as técnicas de reconstrução artificial do pênis eram
inexistentes ou rudimentares.
Quando “Brenda” tinha 14 anos, não aguentando mais a situação, os pais consultaram um
psiquiatra de sua cidade, que sugeriu dizer toda a verdade para “Brenda”. Tal informação
teve um efeito profundo e transformador. Posteriormente, “Brenda” disse: “De repente, tudo
fazia sentido. Ficava claro por que me sentia daquela forma. Eu não estava louco”.
“Brenda” imediatamente se engajou numa busca do sexo perdido. Fez inúmeras cirurgias
para fechar sua vagina artificial, recompor a genitália masculina com a implantação de
próteses de pênis e testículos, retirar os seios crescidos a base de estrógenos, além de
iniciar tratamentos hormonais para masculinizar sua musculatura. Significativamente, não
retomou seu nome inicial “Brian”, escolhendo chamar-se “David”.
Nesse ínterim, a mãe, que se sentia culpada e desorientada com a situação da “filha”, tinha
entrado em depressão e, a certa altura, tentara suicídio. O pai desenvolveu um alcoolismo
grave e o irmão gêmeo Bruce, começara a usar drogas e a praticar atos delinqüenciais ao
atingir a adolescência. “Brenda”, agora “David”, apesar de todas as cirurgias e da nova
identidade masculina, mergulhara também numa séria depressão e tentou suicídio pela
primeira vez aos 20 anos.
Quando tinha 30 anos, David foi encontrado por Diamond, que, como dito acima,
desconfiara do motivo que levara Money a interromper, sem maiores explicações, o relato
de um caso que reputava de tanto sucesso. David soube que, até então, seu caso era
mundialmente conhecido, apresentado na literatura médica como um grande sucesso e
usado para legitimar procedimentos de alteração cirúrgica de sexo em crianças
hermafroditas ou que sofreram algum tipo de mutilação. Tal como Diamond e Sigmundsen,
David ficou indignado com tal impostura, e resolveu colaborar com aqueles dois
profissionais, dando origem ao trabalho que recolocou a verdade em circulação,
engajando-se numa campanha para evitar que outros passassem pelos mesmos
sofrimentos que ele tivera de suportar. O trabalho de Diamond foi largamente divulgado e
chegou à grande mídia, jornais e televisões norte-americanos.
Foi assim que John Colapinto, redator da revista Rolling Stone, tomou conhecimento da
vida de David. Tendo em vista entrevistá-lo, Colapinto procurou David e desse encontro
surgiu a idéia de escrever sua biografia, que tomou o nome de As Nature made him – The
Boy who was raised as a girl. Os lucros da publicação foram divididos meio-a-meio entre
Colapinto e David, assim como sua venda para o cinema, já que o livro despertou o
interesse do diretor Peter Jackson de Lord of the rings (“O Senhor dos Anéis”). No
momento, o estúdio Dreamworks de Spielberg, desenvolve um projeto para futura
realização.
David se casara com uma bondosa mulher que o suportou por 14 anos. Cansada de seu
caráter soturno, melancólico, ela propôs a separação. Poucos dias depois, David foi
matou-se com um tiro. Estava com 38 anos.
Outros elementos poderiam ter contribuído para seu gesto. Seu irmão Bruce, com quem
estava brigado, se suicidara dois anos antes, com uma overdose de medicação para
esquizofrenia, um diagnóstico que lhe haviam dado. Além do mais, David perdera todas
suas economias advindas dos direitos autorais de sua biografia e futuro filme nela baseado
num investimento indicado por um amigo.
É verdade que o suicídio de David Reimer poderia ser atribuído a cargas genéticas, já que
sabemos da depressão de sua mãe e do grave alcoolismo de seu pai, sem mencionar o
suicídio de seu irmão gêmeo. Mas é difícil ignorar o peso das circunstâncias trágicas que se
abateram sobre essa família.
Diga-se que, ao ser divulgado o suicídio de David Reimer, Money, que continua como
professor emeritus na Johns Hopkins University, foi procurado pela imprensa mas não quis
manifestar-se.
COMENTÁRIOS
1 – A primeira observação diz respeito à conduta ética de Money. Partindo de alguns
pressupostos teóricos, elabora uma hipótese sobre a organização da identificação de
gênero sexual. Ao ser presenteado pelo acaso com um caso que possibilita testá-la na
realidade, não hesita em realizá-la.
Até aí, parece-me que Money se comporta dentro dos limites da ética científica.
Dela se afasta inteiramente ao sonegar os dados que evidenciavam o fracasso de sua
experiência e ao forjar um sucesso inexistente. Dessa forma, criminosamente induzia em
erro a comunidade médica, que, desconhecendo os resultados da experiência, seria levada
a aplicá-la em novos casos semelhantes ao de David Reimer.
Não fora o trabalho detetivesco de Diamond, tudo ficaria encoberto.
Os motivos que levariam Money a agir dessa forma ficam como matéria de especulação.
Mas podemos afirmar que títulos institucionais importantes não dão garantia de honestidade
intelectual e moral a seus portadores.
2 – O malogro da experiência de Money poderia levar à conclusão de que a definição da
identidade de gênero (masculino ou feminino) depende basicamente de fatores
orgânico-biologicos e genéticos. Mas essa seria uma conclusão errada. Money se
equivocou ao pressupor como opostos e mutuamente excludentes os fatores culturais e
biológicos, quando eles interagem sinérgicamente. Outro erro fundamental de Money foi
não levar em conta a dimensão inconsiente do psiquismo humano, como veremos a seguir.
Uma primeira observação que salta aos olhos quando lemos a conduta de Money é seu
descaso com o inevitável luto provocados em todos, nos pais e nas crianças, pela grave
mutilação do bebê Brian. Ao invés de acolher sua depressão e ajudá-los a elaborá-la,
Money faz uma proposta que tem todos os elementos de uma reação maníaca –
desconsidera o impacto da perda e onipotentemente se propõe a criação de um novo bebê,
não mais um menino mutilado e sim uma menina sadia. Mais ainda, aconselha que o
assunto seja esquecido e acredita que os pais conseguiriam criá-la como uma menina, sem
levar em conta que o fato era de conhecimento da família e seus amigos.
Como Money ignora o inconsciente e suas formações, desconhece sua decisiva
participação na constituição do sujeito e de sua identidade sexual.
Teoricamente, os pais terão mais possibilidades de transmitir para os filhos uma boa
identidade de gênero – entenda-se por isso uma identidade sexual conforme com o sexo
biológico – tanto mais terão elaborado – eles mesmos – seus complexos de castração e de
édipo. Mais os próprios pais estão satisfeitos com sua própria identidade de gênero, mais
eles conseguirão fazer com que os filhos se adeqüem às suas próprias identidades de
gênero. Dizendo de outra forma: a influência da educação e da cultura sobre a identidade
de gênero de uma criança, não depende da deliberação consciente e voluntária dos pais e
sim de seus desejos e conflitos inconscientes.
A atitude inconsciente da mãe de David Reimer sobre sua identidade sexual provavelmente
era o oposto daquela das mães de travestis e transexuais descritas por Robert Stoller. A
mãe de Reimer nunca teria rejeitado a masculinidade do filho e não teria aceitado tratá-lo
como menina, embora externamente cumprisse com as obrigações impostas por Money.
Seu desejo inconsciente era de ter um filho homem, e isso terminou por acontecer, apesar
de todos os empecilhos. As mães de travestis e transexuais, como mostra detalhadamente
Stoller, são mulheres que não toleram a masculinidade do filho e a destroem de várias
maneiras.
Diz ele: “Vimos que um homem anatomicamente normal pode tornar-se masculino e
acreditar-se homem, ou feminino e acreditar-se mulher, surgindo o resultado de ambas
situações da psicodinâmica de sua família. Por volta do primeiro ano de vida, ele irá
desenvolver as raízes fundamentais e aparentemente inalteráveis de sua masculinidade ou
feminilidade e os processos pelos quais passou, ao invés de serem inevitáveis, serão o
resultado das personalidades de seus pais e da maneira como eles se relacionam com o
menino, física e psicologicamente. Desta maneira, o destino de uma pessoa pode, sob
alguns aspectos, estar muito mais fora do alcance de suas mãos do que o poderia indicar o
conceito usual de uma dinâmica inconsciente”.- em “A Experiência Transexual” – p.37
(grifos meus).
Em seu outro livro, “Masculinidade e Feminilidade – Apresentações de Gênero” (Artes
Médicas – Porto Alegre – 1993), diz Stoller: “A identidade de gênero nuclear resulta, em
minha opinião, do seguinte: I) Uma força biológica, genética (…); II) A designação do sexo
no nascimento: a mensagem que a aparência dos genitais externos do bebê leva àqueles
que podem designar o sexo – o médico que está atendendo e os pais – e os efeitos
inequívocos subseqüentes desta designação para convencê-los do sexo da criança; III) A
influência incessante das atitudes dos pais, especialmente das mães, sobre o sexo daquele
bebê, e a interpretação dessas percepções por parte do bebê – pela sua capacidade
crescente de fantasiar – como acontecimentos, isto é, experiências motivadas,
significativas; IV) fenômenos bio-psíquicos, efeitos pós-natais precoces causados por
padrões habituais de manejo do bebê (…),esse item está ligado com o III, mas é listado à
parte por ênfase e para distingui-lo dos processos mentais; V) desenvolvimento do ego
corporal (…)confirmando para o bebê as convicções dos pais a respeito do sexo de seu
filho”. (p.30)(grifos meus).
A revista VEJA de 16/06/04 traz a notícia de um garoto alemão de 13 anos que será o mais
jovem paciente a trocar de sexo por não se sentir identificado com o masculino.. Qual seria
a diferença entre o desejo desse garoto, que está biologicamente habilitado para o exercício
da masculinidade e dela abdica, desejando uma operação que o deixe com o sexo trocado,
e o desejo de David Reimer, que tão bravamente lutou para recuperar seu sexo perdido? A
possível resposta, como vimos acima, residiria no desejo consciente e inconsciente dos pais
e na forma como eles encaravam o sexo desse garoto.
A rejeição consciente e deliberada por parte de determinadas mães frente a definição
sexual de seus filhos é bem documentada por Stoller em seus vários casos. Historicamente,
lembra o caso do poeta alemão Rainer Maria Rilke, que “foi criado exatamente como uma
menina, até os seis anos, por sua mãe (e inteiramente contra os desejos de seu pai, que
queria que ele fosse um soldado) para compensar a perda de uma irmã mais velha do
menino, que morreu na infância. Isso é descrito com detalhes no livro Die Jugend Rainer
Maria Rilke, de Carl Sieber, Insel-Verlag, 1932. (A Experiência Transexual – Robert J. Stoller
– Imago – Rio – 1982). Lembramos ainda o caso de Oscar Wilde, que até os dez anos foi
tratado “no que dizia respeito a roupas, hábitos e companhias” como uma menina. (Oscar
Wilde, Richard Ellman, Companhia das Letras, 1987, p.27)Voltando ao caso David Reimer,
não é difícil constatar o efeito desagregador e mortífero que a mutilação acidental e a
conseqüente experiência de Money teve sobre toda a família, culminando com o suicídio
dos dois gêmeos.
Lição 03: Somos Uma Só Carne. E Agora? Vídeos - aula - Editora: Central Gospel
18 de julho de 2019
Lição 03: Somos Uma Só Carne. E Agora? Vídeos - aula - Editora: Central Gospel
TEXTO ÁUREO
Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o
homem. Mt 19.6
COMENTÁRIO
Palavra introdutória
A vida a dois tem seus desafios: são duas pessoas distintas que, por amor, decidem viver
juntas e construir uma história comum. Para alcançar sucesso nesta caminhada, é preciso
saltar diversas barreiras e superar muitas crises; além disso, é indispensável determinação.
Porém, acima de tudo, é fundamental cultivar o respeito, a mutualidade e o amor.
Ninguém, conscientemente, maltrata seu próprio corpo, pois qualquer prática de mutilação é
uma violência aos aspectos da natureza humana.
CONCLUSÃO
Não podemos banalizar o casamento, adotando o divórcio como prática fortuita. Não é
aceitável justificar o fim de uma aliança, apresentando como motivo a incompatibilidade de
gênios. Busque soluções com graça, oração e disposição. Atue em conjunto para o sucesso
de sua família. Não desista, Deus pode e quer operar o milagre e proporcionar alegria à sua
casa.
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Considerando o que foi exposto nesta lição, responda: que tipos de união estão contidos
na expressão uma só carne?
26 de julho de 2019
Lição 04: Os Cônjuges e Suas Responsabilidades: Vídeos - aula - Editora: Central Gospel
TEXTO ÁUREO
Colossenses 3.19
Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Entender a importância do estabelecimento das atribuições e responsabilidades quando há
mais de um envolvido no mesmo propósito;
Analisar biblicamente as responsabilidades do homem e da mulher no casamento;
Compreender que o objetivo maior no casamento é fazer com que o outro seja feliz;
Palavra introdutória
Este é um tempo extremamente difícil. Pensamentos essenciais são atacados com
veemência, pois desconstrução é a palavra da hora. Valores eternos são ridicularizados e,
por isso, negados. Tudo que é tradicional, ou seja, tudo aquilo por que as gerações
anteriores primavam é atacado e, em seu lugar são propostas vãs filosofias.
O cenário cultural desses dias tem produzido crises de identidade em vários aspectos da
vida humana, atingindo diretamente os papeis exercidos pelos cônjuges em seu
relacionamento. Mas, a final de contas, quais são as responsabilidades do marido e da
esposa? O serviço doméstico é exclusivo da mulher? Será que ela pode atuar no mercado
de trabalho e ainda manter seu lar saudável? Nesta nova configuração social, como a
família cristã deve agir?
2. RESPONSABILIDADES DO HOMEM
A responsabilidade do marido é o direito da esposa, e vice-versa. É importante ressaltar que
o amor deve ser o solo fértil onde os frutos da casamento são cultivados.
3. RESPONSABILIDADES DA MULHER
O movimento feminista, no afã de superar situações de humilhação e subjugação,
transformou-se em um terrível adversário das mulheres, uma vez que ataca sua própria
essência, isto é, sua delicadeza e suavidade.
Para muitas feministas, o ser mulher é uma violência contra o feminino. Simone de
Beauvoir, em seu livro "O Segundo Sexo", afirmou: A mulher não nasce mulher, torna-se
mulher. Em outras palavras, segundo ela, em função dos valores da cultura patriarcal, o ser
feminino aprendeu o papel de subserviência, aceitando como incontestável a dominância
masculina. A partir dessa leitura de mundo, o movimento feminista passou a apregoar:
Devemos nos libertar mediante a desconstrução dessa figura dócil que nos foi imposta
socialmente.
Tais filosofias diabólicas têm influenciado a nossa geração de maneira terrível, sobretudo os
mais jovens. O que está em jogo não é a liberdade salarial entre homens e mulheres ou
simplesmente o fim da violência contra a mulher - questões de extrema importância - mas,
sim, o ataque à alma feminina e a negação do ideário divino para a mulher.
Quando a esposa é tratada com cordialidade e amor, tudo fica mais fácil no relacionamento
conjugal. Ela deseja sentir-se segura, amada e valorizada. Neste ambiente, sua autoestima
é elevada e, consequentemente, ela terá prazer e alegria no exercício de suas
responsabilidades.
SIMONE BEAUVOIR
- Nasceu em 09/01/1908, na França. A filosofa, escritora e ícone do movimento feminista
estudou Filosofia na Universidade de
Marselha. Simone morreu aos 78 anos, em 14/04/1986,
deixando em suas obras reflexões sobre o papel da
mulher na sociedade.
3.1 A adjutora idônea
A adjutora (Gn 2.18) é auxiliadora, e não dominadora!
Por outro lado, a adjutora não é escrava! Seu papel é auxilar nas conquistas da família em
um ato de cooperação.
Da esposa, exige-se submissão, isto é, colocar-se em sintonia com a missão, com os
objetivos e com as metas da família conforme orientado pelo marido. Por outro lado, por ser
idônea (capaz), a mulher precisa ser ouvida nas tomadas de decisão. Seu olhar e
percepção colaboram para a compreensão dos fatos.
CONCLUSÃO
O Senhor formou o homem com capacidade de pensar, de refletir e de analisar e deu a ele
o livre-arbítrio, a fim de que escolhesse sua própria trajetória de vida. Todavia, cada um
responderá por suas decisões e escolhas. Ao determinar mandamentos e leis, Deus
desejou proporcionar vida e felicidade nele. A propósito, Ele sabe o que é melhor para cada
pessoa, pois é o Criador. Portanto, vale a pena cumprir o papel estabelecido por Deus.
Amém.
2 de agosto de 2019
Lição 05: Os Cônjuges e o Poder da Comunicação: Vídeos - aula - Editora: Central Gospel
TEXTO ÁUREO
Tiago 1.19
Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar,
tardio para se irar.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Entender a importância da comunicação no que se refere aos relacionamentos humanos;
Saber que muitos problemas são sanados por meio da comunicação;
Conhecer os elementos da comunicação, visando potencializar esse recurso no
relacionamento;
COMENTÁRIO
Palavra introdutória
Antes da criação da mulher, Adão sentia-se sozinho, pois não havia alguém com quem
pudesse conversar. Então, com o objetivo de dar uma solução para isso, Deus fez a mulher
com enorme capacidade comunicativa, ou seja, quando Deus resolve, Ele resolve
mesmo...É ou não é?
Quando o casal negligencia o poder que há no diálogo, aquilo que seria fácil de recuperar
se transforma em um obstáculo gigantesco. Muitos problemas que ocorrem no
relacionamento conjugal são provenientes da falta ou do uso inadequado da comunicação.
Daí, a importância do tema desta lição.
3. OS RUÍDOS DA COMUNICAÇÃO
3.1. O poder da palavra temperada
Em Colossenses 4.6, está escrito: A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com
sal, para que saibais como vos convém responder a cada uma. Além de agradável, a
palavra deve ser temperada com sal. É importante dosar o sal de forma correta para que o
alimento não seja salgado demasiadamente ou fique insosso. O cônjuge pode exigir do
outro o cumprimento de suas responsabilidades, mas não pode se esquecer de que a
resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira (Pv 15.1).
CONCLUSÃO
Uma questão que não se pode perder quando o assunto é comunicação conjugal é o amor.
Sem amor, nada subsiste na vida a dois. Quando forem chamar a atenção um do outro,
marido e esposa devem permitir que o Espírito Santo traga à memória deles o texto de
Provérbios 10.11: A boca do justo é manancial de vida, mas a violência cobre a boca dos
ímpios. Que Deus abençoe as famílias e dê a elas o poder para se comunicarem com graça
e amor.
9 de agosto de 2019
Lição 06: As Exigências do Amor: Vídeo - aula - Editora: Central Gospel
A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem
vindos.
TEXTO ÁUREO
1 João 4.20
Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a
seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Conhecer algumas definições e conceitos relacionados ao amor;
Compreender que o amor é o fundamento da vida cristã, cuja prática confirma a filiação
divina;
Entender que amar é um mandamento e sua prática depende de uma decisão;
Saber que Deus é amor; por isso, todo aquele que se diz seu filho necessita viver em amor;
COMENTÁRIO
Palavra introdutória
No estudo de hoje, destacaremos o elemento que, dentro da dinâmica das relações, pode
mudar as família e, quiçá, o mundo. Trata-se da mais poderosa virtude, que não tem
começo ou fim, cuja origem e destino estão nos céus. Essa virtude tem sido mal
interpretada, mal compreendida e, em razão disso, mal partilhada, especialmente nos dias
atuais. Estamos falando do amor, dom ao qual Paulo atribuiu o caráter de infinitude: o amor
jamais acaba (1 Co 13.8 ARA).
E possível afirmar, sem medo de errar, que a falta de compreensão acerca do que, de fato,
o amor é tem sido o grande problema da humanidade. Não raramente encontramos
pessoas que afirmam amar o ter e o poder ao mesmo tempo em que dificilmente
encontramos pessoas que conseguem amar o ser.
O amor não pode ser encarado como mais uma palavra desprovida de sentido; entretanto,
para que algum significado lhe seja atribuído, é preciso alimentá-lo. E o que alimenta o
amor? As atitudes!
Amar na saúde, na alegria ou na abastança é fácil; difícil mesmo é passar pelo vale da
doença, da tristeza e da escassez com persistência e coragem. Por esse motivo, nesta
lição, dentro do tema central proposto para esta revista (família), refletiremos sobre a
necessidade de amar o nosso próximo mais próximo (cônjuge, filhos e parentes) como
Jesus amou, ou seja, incondicionalmente Mateus 5.44.
2. AS EXIGÊNCIAS DO AMOR
2.1. O amor exige renúncia
Jesus ensinou: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada a sua
cruz, e siga-me (Lc 9.23).
O homem é livre para seguir Jesus (ou não); no entanto, ao decidir-se por Ele, será
inevitável renunciar ao "eu" e às suas vontades.
A palavra renúncia revela o nível de comprometimento de uma pessoa com determinada
causa. Trocando em miúdos: a grandeza de uma causa não deve ser medida por aquilo que
ela proporciona, mas, sim, em função daquilo que o indivíduo se dispõe a abrir mão para
que ela (a causa) se concretize.
Portanto, renúncia implica negar-se a si mesmo; implica abandonar toda e qualquer ação
contrária à vontade de Cristo.
O pecado é gerado por duas forças elementares: a dúvida - não acreditar totalmente no que
Deus diz - e o egoísmo - soberba, exercício da própria vontade. Eva, ao pecar, duvidou da
palavra de Deus e desejou ser semelhante a Ele (Gn 3.1-6).
Muitos pensam que o antônimo de pecado é santidade. Mas, na verdade, o contrário de
pecado é amor, visto que, quando pecamos, queremos fazer as nossas vontades egoístas;
porém quando amamos, fazemos, como servos, a vontade de Deus em benefício do outro
(Mt 25.35-40).
CONCLUSÃO
O mais importante é amar as pessoas como Cristo nos ama; entender que dar é melhor do
que receber.
No grande dia, não seremos medidos por nossos poderosos feitos, mas, sim, pelo amor que
manifestamos na vida daqueles que o Senhor nos confiou (1 Co 13.3).
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Quais são as exigências do amor?
Lição 07: Pais Curados, Filhos Sadios: Vídeo - aula - Editora: Central Gospel
17 de agosto de 2019
Lição 07: Pais Curados, Filhos Sadios: Vídeo - aula - Editora: Central Gospel
A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem
vindos.
TEXTO ÁUREO
Provérbios 22:6
Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela,
e mesmo com o passar dos anos
não se desviará deles.
2 – OBJETIVOS
2.1 – O lar é o primeiro e principal ambiente educativo - Modelo;
2.2 – A saúde emocional e espiritual dos pais é fundamental para a educação dos filhos -
Exemplo;
2.3 – Os pais devem assumir suas responsabilidades na educação de seus filhos -
Presença.
COMENTÁRIO
Palavra introdutória
Família não é apenas um somatório de indivíduos que convivem debaixo de um mesmo
teto. Ela é um organismo vivo, dinâmico e sistêmico caracterizado por relacionamentos que
deixam marcas na alma e no coração das pessoas. Quando essas relações são sadias,
elas atuam para resolver questões relativas aos aspectos materiais, sociais, culturais,
espirituais e afetivos. Porém quando se trata de vínculos tóxicos, ao invés de produzirem
vida, essas famílias provocam mortes, traumas, distúrbios e estigmas aos seus membros
(Gn 28.1-9).
O método de ensino mais utilizado pelos era o treinamento prático. Sobre isso, Russel
Norman Champlin escreveu:
Afirmamos que um pais deve três coisas a seu filho:
exemplo, exemplo e exemplo.
6 – CONCLUSÃO
Família sadia dá trabalho, mas devemos lembrar que os lucros ou prejuízos são
proporcionais ao trabalho e dedicação que investimos no cuidado dedicado a ela. Façamos
o sacrifício agora para não lamentarmos depois.
O coração dos filhos é sempre terra fértil. O que se plantar, isto se colherá em abundância.
Famílias divididas
– Lc 12.53 “O pai estará dividido contra o filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e
a filha contra a mãe...” Sinal do final dos tempos. Disse Jesus: “Uma casa dividida não pode
subsistir”
As portas dos presídios e os cemitérios estão repletos de mães que tardiamente tentam
demonstrar seu amor. Os pais nem aparecem. Pense nisso.
CONCLUSÃO
A família tem um papel importantíssimo na formação dos indivíduos e, consequentemente
na construção da sociedade. Um lar desestruturado provoca inúmeros problemas sociais e
produz desarmonia na vida das pessoas. Esses são alguns dos motivos que levam Satanás
ferozmente combater a família, por meio de divórcios infidelidade e conflitos entre pais e
filhos.
O objetivo do inimigo, na verdade, é destruir a sociedade como um todo. Então, primeiro,
ele ataca a base de sustentação da sociedade, que é a família. É preciso vigiar e orar, para
que Deus seja glorificado em cada casa. Que as palavras de Josué sejam o lema dos lares
cristãos: Eu e a minha casa serviremos ao Senhor (Js 24.15).
Lição 08: O Divórcio e a Quebra de Uma Aliança: Vídeo - aula - Editora: Central
Gospel
TEXTO ÁUREO
Mateus 19.6
Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o
homem.
Palavra introdutória
O que a Bíblia ensina sobre divórcio? Como a Igreja deve comportar-se em relação a esse
tema? Quais as causas do divórcio? É possível ter o casamento restaurado? Essas e outras
questões serão abordadas nesta lição?
1. O DIVÓRCIO E AS ESCRITURAS
1.1 Moisés e o divórcio
A união permanente e íntima entre um homem e uma mulher é desenvolvida na Bíblia,
desde o Antigo Testamento, como o propósito perfeito de Deus. Em decorrência do pecado
de Adão e da dureza de coração, a separação de casais vem marcando a história de muitas
famílias.
Foi com o objetivo de minimizar essa situação que Moisés estabeleceu algumas diretrizes.
O divórcio seria permitido (tolerado) se houvesse coisa indecente (possivelmente questões
de natureza sexual) na mulher. Então, o marido daria a ela uma carta de repúdio
(documento por escrito) e a despediria de sua casa. Essa carta concedia à mulher o direito
de casar-se novamente com outra pessoa e possibilitava-lhe livrar-se do estigma do divórcio
e da rejeição social.
Muitos, porém, interpretavam a expressão coisa indecente como qualquer coisa fora do
agrado do marido (Dt 24.1-4), inclusive não gostar da comida feita pela esposa. Foi com
esse sentido que os fariseus perguntaram a Jesus se era permitido dar carta de divórcio por
qualquer motivo (Mt 19.3). Outros, no entanto, limitavam a expressão coisa indecente
somente aos casos de infidelidade conjugal.
1.4. Pontos fundamentais nos ensinos de Moisés, Jesus e Paulo É importante que alguns
pontos nos ensinos de Moisés, Jesus e Paulo sejam salientados.
Os três: ensinaram sobre o propósito original do casamento, isto é, a união permanente e
exclusiva entre os sexos masculino e feminino como bênção de Deus;
trataram o casamento com a seriedade devida, buscando respostas aos problemas reais;
não ignoraram os problemas decorrentes do divórcio;
mesmo que minimamente, apresentaram possibilidades para o divórcio, Por quê? Porque
eles trataram o problema de maneira real e em contexto humano.
2. A PRÁTICA DO DIVÓRCIO
A naturalidade com que é tratada a separação faz com que muitos casais não busquem
solução para superar suas crises conjugais. Esse cenário, aliado à negação dos princípios
bíblicos e à superficialidade dos relacionamentos, é o resultado de uma geração que está
perdendo o temor a Deus e o zelo por Sua Palavra.
2.1. As causas do divórcio Conflitos no lar são normais, fazem parte de qualquer
convivência humana.
A questão, na verdade, o que fazer para superar esses desentendimentos. Eis algumas
causas de problemas conjugais:
Ignorar as lições de Gênesis 2.24 - O ato de deixar aponta para rupturas, renúncias, e a
decisão de assumir responsabilidades (sair da tutela dos pais). Casamento implica
mudança de vida. Muitos se casam e querem levar, equivocadamente, uma vida de solteiro.
Apegar-se tem o sentido de colar. Ao tentar separar duas folhas coladas, as duas se
rasgam! O ideal do casamento é que haja união e completude, um vivendo em prol do outro
e buscando a felicidade do outro. Ser uma só carne envolve, também, vida sexual ativa.
Sexo não é tudo, mas também não pode ser classificado como nada. Paulo orientou a
pagar a devida benevolência (1 Co 7.1-5).
Dar lugar à soberba - Em um conflito conjugal ninguém está cem por cento certo ou cem por
cento errado. A autocrítica é necessária, bem como a vontade de mudança de mudança
comportamental e a decisão de não ofender o outro. No entanto, atitudes soberbas e
arrogantes não permitem a constatação de equívocos.
Desconsiderar a unidade - Não é bom que cada um busque apenas seus próprios
interesses, nem que haja competição e falta de companheirismo. O diálogo, portanto, é
fundamental, pois toda casa dividida não subsiste (Mt 12.22-27). 2.2. A questão enfrentada
com amor
CONCLUSÃO
O divórcio não nasceu no coração do Pai. Por esse motivo, a Igreja do Senhor diz "não" a
todos os ataques contra a família, uma instituição criada pelo próprio Deus.
2. Considerando o que foi exposto nesta lição, cite algumas causas de problemas
conjugais?
Lição 09: Os Cônjuges e a Vida Financeira: Vídeo - aula - Editora: Central Gospel
30 de agosto de 2019
Lição 09: Os Cônjuges e a Vida Financeira: Vídeo - aula - Editora: Central Gospel
A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem
vindos.
TEXTO ÁUREO
"Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se
desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.", 1 Tm 6.10
Palavra introdutória
O dinheiro é um dos grandes causadores de conflitos no relacionamento conjugal. Seja por
conta de uma diferença salarial existente entre marido e esposa ou pela maneira como os
gastos são realizados.
A riqueza concede poder, e, quando uma pessoa busca apenas o poder, acaba perdendo a
compreensão de quem ela é. Por isso, estudar a Bíblia é essencial, pois ela é um manual
para quem deseja aprender a lidar corretamente com o dinheiro.
As Escrituras registram diversos casos de pessoas ricas que serviram a Deus com alegria,
que souberam lidar com a riqueza e que a utilizaram para a promoção do bem, sobretudo,
para adorar a Deus (Jó 1.1-3; Mt 27.57-60). Isso mostra que a riqueza não é um mal em si,
mas a forma como alguém lida resulta em bênção ou maldição.
Há uma linha tênue entre a bênção e a maldição quando o assunto é riqueza. Muitas
pessoas, em vez de possuírem os bens,
são possuídas por eles, tornando-se verdadeiras escravas das riquezas.
CONCLUSÃO
É necessário que o casal administre todos os recursos financeiros com sabedoria e
planejamento. Também é fundamental permitir e invocar a presença de Deus para uma vida
financeira abençoada. A fidelidade e a liberalidade, porém, são os elementos fundamentais
para os planos de quem deseja ter um lar bem-sucedido financeiramente.
6 de setembro de 2019
Lição 10: Os Cônjuges e a Sexualidade: Vídeo - aula - Editora: Central Gospel
A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem
vindos.
TEXTO ÁUREO
1 Coríntios 7.3
O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Saber que o sexo é uma benção de Deus para o casal, pois ele serve para a perpetuação
da espécie e como fonte de prazer;
Compreender que o sexo fora do casamento é a fonte de maldição;
Entender que, no relacionamento conjugal, é preciso tratar o outro com respeito, honra,
dignidade e sobretudo, amor.
Palavra introdutória
O casamento surgiu para resolver o problema da solidão e proporcionar completude; porém,
por conta da dureza do coração humano e da influência de Satanás, a união entre homem e
mulher tem se tornado, infelizmente, uma prisão e um sofrimento para muitos.
O apetite sexual existente no homem é fruto do ato criativo de Deus (Gn 1.27,28). Portanto,
o sexo é uma bênção do Criador e, como tal, deve ser praticado sem culpa ou neuroses. O
prazer deve caracterizá-lo. Aliás, quando não há prazer, não é sexo, que, inclusive, faz
muito bem à saúde.
Paulo referiu-se ao sexo como benevolência (1 Corintios 7.3). Esse termo vem do latim e
significa atitude que expressa afeto e
estima em relação ao outro; demonstração de bondade e altruísmo. Para além da
procriação, sexo é demonstração de amor entre o casal.
CONCLUSÃO
O sexo é bênção somente no relacionamento conjugal, ou seja, no casamento. A relação
sexual praticada fora do casamento,torna-se maldição. Mesmo no matrimônio, é necessário
praticá-lo com pureza e santidade, pois tudo o que o homem faz deve ser para a glória de
Deus.
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. O que é adultério?
Lição 11: Exemplos Bíblicos de Família: Vídeo - aula - Editora: Central Gospel
13 de setembro de 2019
Lição 11: Exemplos Bíblicos de Família: Vídeo - aula - Editora: Central Gospel
A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem
vindos.
TEXTO ÁUREO
1 Samuel 8.5
E disseram-lhe: Eis que já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos;
constitui-nos, pois, agora um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as
nações.
Palavra introdutória
Mesmo não sendo um livro de terapia familiar, não há um manual mais completo sobre o
assunto como a Bíblia, porque ela não esconde os equívocos dos homens, mesmo sendo
grandes homens. Temas como criação de filhos, relacionamento conjugal, infidelidade,
dentre outros, estão presentes na Palavra.
Para esta lição, foram relacionados alguns desses casos para servirem de orientação às
famílias contemporâneas. Mediante a descrição desses exemplos bíblicos, é possível
afirmar que a vida familiar não é impedimento para servir a Deus e realizar a Sua obra.
Algumas pessoas utilizam a família como argumento para não realizarem a obra de Deus,
alegando que a vida conjugal é marcada por inúmeras demandas; por conta disso, segundo
elas, não sobra tempos para dedicarem-se à expansão do
Reino. Entretanto, tal justificativa não procede e, tampouco, resiste ao exame dos textos
bíblicos, Josué, por exemplo, declarou: Eu e a minha casa serviremos ao Senhor (Js 24.15).
Eram filhos de Belial (v 12) - Segundo John Davis, a expressão filho de belial é um
circunlóquio, um modo evasivo de se dizer algo, de origem semítica usado para designar os
ímpios (Dt 13.13).
Não conheciam ao Senhor (v. 13) - O verbo conhecer está relacionado a entrar em
comunhão, intimidade e aliança. Eles não se importavam com o Senhor e recusavam-se a
obedecer-lhe. Cometiam a loucura de viver em um ambiente santo sem temer o Senhor,
porquanto combinavam sensualidade com ganância.
Desprezavam a oferta do Senhor (v. 13-17) - Além de comerem as porções sacerdotais,
também comiam a parte exclusiva do Senhor, conforme a lei do holocausto.
Praticavam prostituição à porta do Tabernáculo (v. 22) - Ajuntavam-se às mulheres para
realizar a prostituição cultual.
Recusavam-se a abandonar o pecado, mesmo repreendidos (v. 25) - Eli chamou a atenção
deles, porém, não ouviram a voz de seu pai. Ao invés de ser enérgico, Eli preferiu, mesmo
sendo sacerdote, honrar mais os filhos do que o Senhor (1 Sm 2.29). As consequências que
lhes sobrevieram foram terríveis. O homem de Deus profetizou que eles seriam destituídos
do sacerdócio, seus descendentes morreriam ainda jovens, passariam por escassez mesmo
em tempo de abundância, seriam serviçais, Hofni e Fineias morreriam no mesmo dia, e
Deus colocaria outro sacerdócio no lugar deles (1 Sm 3.31-36).
2.2. Samuel e seus filhos
Nos dias complicados da magistratura do sacerdote Eli, Deus levantou Samuel (1 Sm 3.1).
Fruto da oração de Ana (1 Sm 1.11), Samuel foi um grande homem de Deus. Além de ser
um dos maiores intercessores da Bíblia (Jr 15.1) e de ungir o primeiro e o maior rei de
Israel, Saul e Davi respectivamente, Samuel exerceu um ofício tríplice: juiz, sacerdote e
profeta (1 Sm 3.19; 7.5,15; 9.6; 16.1).
Samuel foi ungido por Deus para instituir a monarquia entre os israelitas após o período dos
juízes, Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à
avareza, e tomaram presentes, e perverteram o juízo (1 Sm 8.3). Essa narrativa traz a
importante lição de que o cristão deve ganhar o mundo inteiro para Cristo, mas sem perder
a sua família!
CONCLUSÃO
A simples leitura das narrativas bíblicas relacionadas às histórias de famílias proporciona
verdadeiras preciosidades. Os erros e acertos cometidos pelos membros dessas famílias
ajudam o leitor na decisão de não errar. Há um provérbio chinês que diz: O insensato nunca
aprende, o inteligente aprende com a sua própria experiência, mas o sábio aprende com a
experiência dos outros. Por isso, a leitura das Escrituras é indispensável para a construção
de um ambiente familiar saudável.
Lição 12: Palavra aos Solteiros: Vídeo - aula - Editora: Central Gospel
20 de setembro de 2019
Lição 12: Palavra aos Solteiros: Vídeo - aula - Editora: Central Gospel
A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem
vindos.
TEXTO ÁUREO
E Isaque trouxe-a para a tenda de sua mãe Sara, e tomou a Rebeca, e foi-lhe por mulher, e
amou-a. Assim Isaque foi consolado depois da morte de sua mãe. Gn 24.67
A lei da semeadura -Toda escolha ou decisão trará consequências para o sujeito. Significa
dizer que o futuro é, quase sempre, resultado daquilo que o indivíduo faz no presente (Gl
6.7,8). Tal conceito se aplica a qualquer área da vida humana, inclusive a conjugal.
Os resultados das escolhas - É fato: nem sempre nossas escolhas são acertadas, pois a
imperfeição faz parte da condição humana. No entanto, o verdadeiro cristão não toma para
si tais premissas; antes, assume a responsabilidade daquilo que faz e enfrenta, com
sinceridade e coragem, as consequências de seus atos.
CONCLUSÃO
Casamento não e prisão, mas, sim, o ato (ou o efeito) de tornar-se uma só carne com outra
pessoa. O que não pode faltar no relacionamento conjugal é diálogo, respeito, honra e,
sobretudo, amor, pois as demais coisas, certamente, serão acrescentadas por Deus.
Lição 13: Existe Filho Predileto? Vídeo - aula - Editora: Central Gospel
27 de setembro de 2019
Lição 13: Existe Filho Predileto? Vídeo - aula - Editora: Central Gospel
TEXTO ÁUREO
Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram
a alegrar-se.
Lucas 15.24
Palavra introdutória
Pesquisas apontam para o aspecto natural do chamado filho predileto. Porém, há de se
destacar que, quando os pais demonstram predileção por um de seus rebentos, os irmãos,
quase invariavelmente, experimentam invejas e ciúmes, em menor ou maior grau, pois tais
emoções, por via de regra, são fortalecidas nesse ambiente.
Problemas entre irmãos não são exatamente uma novidade. Nesta lição avaliaremos,
panoramicamente, alguns casos identificados no texto bíblico.
Quando uma pessoa é tomada pelo engano da auto justificação e pelo ódio torna-se
incapaz, mesmo fisicamente presente,
de pertencer à casa paterna, de reconhecer seus verdadeiros irmãos, de alegrar-se quando
a vida vence a morte e, principalmente, de reconhecer os atos graciosos do pai em seu
favor.
CONCLUSÃO
Como tratar pessoas diferentes da mesma maneira? Como usar de isonomia em um
contexto plural? Para estabelecer regras iguais para todos e, ao mesmo tempo, não anular
as especificidades de cada indivíduo precisamos de sabedoria e discernimento. Tal
capacidade é fruto da maturidade e da ação do Espírito Santo em nós. Portanto, ore em prol
de cada filhos. 1 Tessalonicenses 5.17.