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Lição 01: Casamento: Lugar Onde Tudo Começa: Central Gospel Jovens e Adultos – 3º

Trimestre de 2019

27 de julho de 2019
Lição 01: Casamento: Lugar Onde Tudo Começa: Central Gospel Jovens e Adultos – 3º
Trimestre de 2019

VÍDEO

TEXTO BÍBLICO BÁSICO


Gênesis 2.18-24
E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora
idônea para ele.

Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todo o animal do campo, e toda a ave dos
céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a
toda a alma vivente, isso foi o seu nome.

E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo; mas
para o homem não se achava ajudadora idônea.

Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou
uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar;

E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.

E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será
chamada mulher, porquanto do homem foi tomada.

Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão
ambos uma carne.

TEXTO ÁUREO
Hebreus 13.4
Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à
prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Conhecer a origem e a formação da família de acordo com o Livro de Gênesis;
Compreender que Deus formou a família para ser fonte de bênçãos às suas criaturas;
Identificar as características fundamentais do casamento à luz das Escrituras;
PALAVRA INTRODUTÓRIA
A revista deste trimestre tratará de assuntos relacionados a família e então veremos o
casamento como tema da primeira lição, que é onde tudo realmente se inicia.

Veremos o início de todo o contexto do matrimonio ao analisarmos no livro de Gênesis o


início da criação, onde estudaremos os ensinamentos que Deus nos deu, e o que o primeiro
casamento traz como modelo para nós.

1 – OS MALES DA SOLIDÃO E AS RESPOSTAS DO ÉDEN


A revista nos cita um estudo cientifico acerca dos malefícios da solidão; o que para nós, a
ciência apenas comprova o que a Deus disse no principio da Criação;

Então o Senhor Deus declarou: “Não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2:18a)

1.1 – Adão e a convivência com os animais


Deus outorgou a Adão a obra de cuidar, dominar e dar nomes aos animais. Os animais
passaram diante de Adão, e ele lhes dava os nomes. Eles sempre apareciam aos pares.
Mas ele estava sozinho. Assim sendo, este versículo aponta para a necessidade da
formação da mulher.

Nessa questão de companheirismo, o homem, naquele momento, era inferior aos animais
inferiores. Estava incompleto e só.

1.2 – A declaração divina a respeito da solidão


Havia um aspecto da criação de Deus que não estava totalmente satisfatório. O fato de o
homem ainda estar só não era bom.

O isolamento é prejudicial. Por dedução, a relação social, ou seja, o companheirismo, é


bom. Tudo na criação era“muito bom” (Gn 1.31), exceto a solidão de Adão. “Não é bom que
o homem esteja só”; essa afirmação aponta o fundamento para o casamento:
Fornecer companhia;
Dar continuidade à raça;
Ajudar um ao outro a trazer à tona o melhor de si mesmo.

O verbo “auxiliar” citado no versículo (18) refere-se à auxiliadora: alguém que satisfaça as
necessidades dele, que lhe ajuda em seu propósito. Em nenhuma parte da criação animal,
encontrava-se essa criatura, o que mostra o grande abismo existente entre as criaturas
irracionais e os seres humanos feitos à imagem de Deus.

O Casamento, um projeto da

graça de Deus
Vivemos uma época de diversidade de conceitos sobre o casamento. Os casais modernos
aderem a esses conceitos. Entre muitos, a do casamento experimental. Por conseqüência é
comum encontrar pessoas frustradas e deprimidas. No livro do profeta Oséias, no capítulo 4
e verso 6 está escrito:
“ O meu povo perece por falta de conhecimento!” Oséias 4:6

Os sentimentos mais nobres que norteiam o matrimônio estão baseados no amor mútuo, no
companheirismo e na lealdade, seguidos de um compromisso de vida à dois. Por esse
ângulo entendemos que o amor sem compromisso vale tanto quanto o ódio. O nosso Deus
é Deus de propósitos. Por isso ao estabelecer o casamento, instituiu três propósitos básicos
para mantê-lo:

TRÊS PROPÓSITOS BÁSICOS


• QUE O CASAL SEJA UMA UNIDADE
Ao unirem-se em matrimônio o marido e a mulher passam a ser uma só carne, como está
escrito no evangelho. Respondeu-lhe Jesus: “ Não tendes lido que o Criador os fez homem
e mulher desde o princípio, e que ordenou: por isso deixará o homem seu pai e sua mãe e
unir-se-á a sua mulher e serão os dois uma só carne. Portanto o que Deus uniu, não separe
o homem”. Esse é o princípio que deve ser praticado pelo casal. O Senhor Jesus, em sua
oração sacerdotal pede que sejamos um, assim como ele é com o Pai. ( João 17:11-21) O
apóstolo Paulo reafirma que os maridos devem amar as suas esposas como Cristo amou a
Igreja. (Efésios 5: 25,26), e que as esposas devem amar os seus maridos como a Igreja
deve ser dedicada a Cristo. Este princípio ensinado por Cristo, leva-nos a entender que
quando o esposo trata a esposa com amor verdadeiro, à maneira de Cristo, esse facilita
para que as esposas lhe sejam submissas. Quando as esposas aceitam a submissão ao
marido - não como escravas, mas como companheira tornam fácil os maridos amarem suas
esposas. O desejo de Deus para um casamento abençoado, é sobretudo que exista um
perfeito equilíbrio, pois apesar de serem uma só carne, é necessário que exista respeito a
individualidade de cada um.

• QUE O CASAL SEJA FELIZ


Um dos princípios bíblicos é que devemos viver intensamente a vida conjugal com alegria.
O livro de cantares de Salomão dá-nos esse exemplo, mostrando toda beleza de um
relacionamento ideal entre o homem e a sua mulher. O amor definido no livro de Cantares
não mostra um sentimento passageiro com relação a tudo que traz prazer e poesia ‘a vida,
quando diz: “ É melhor do que o vinho” e “ Do teu amor nos lembraremos mais que o vinho,
não é sem razão que te amam”. O vinho, aqui descrito é apenas uma alegoria, e o que o
autor deseja exprimir nessa comparação é uma efusão de alegria que deve existir num
relacionamento conjugal abençoado por Deus (Cantares 1:2 e 1:4) O amor conjugal deve
ser como um banquete de almas, uma celebração de alegria pelo prevalecer de dois seres
sobre o egoísmo indômito, adversário daqueles que desejam ser apenas um. Esta alegoria
representada pelo vinho, em Cantares, é a mais bela expressão que o casamento pode
representar.

• QUE O CASAL SEJA MULTIPLICATIVO


Deus quer que os filhos venham ao mundo numa atmosfera de alegria e amor e sejam eles
os frutos do amor. Os filhos, à medida que vão crescendo, vão se espelhando na vida diária
dos seus pais; sentindo alegria quando esses mostram alegria, felicidade e proteção, mas
sobretudo amor quando vêem isso neles.

O PRIMEIRO CASAL A EXPERIMENTAR A GRAÇA DE DEUS


O maravilhoso relato sobre o relacionamento de Deus para com o ser humano, e de um ser
humano para o outro, se encontra logo nos primeiros capítulos da Bíblia Sagrada. (Gênesis
1:26-28) Também a narrativa de sua criação segundo a imagem e semelhança de Deus.
(Gen. 2:22). A mensagem do texto mostra claramente que Ele a criou a mulher
cuidadosamente, com propósitos específicos. Adão, fora criado do pó da terra, mas Eva, de
sua costela. Vejamos que Eva , tirada da costela de Adão, dá-nos a nítida certeza de que
fora criada para ser sua companheira e adjutora.

A primeira reação de Adão ao despertar-se do sono foi:


“Esta é afinal, ossos dos meus ossos e carne da minha carne” . ( Gênesis 2:23)

Observe que Adão não disse: Ótimo! Agora terei alguém para recolher as coisas que
deixarei espalhadas, fazer as tarefas do lar ou me servir em tudo o que precisar! O texto
ainda acrescenta: “ Por isso deixará o homem o seu pai e a sua mãe e se unirá a sua
mulher e serão os dois, uma só carne”.(Gênesis 2:24).

No projeto da graça de Deus estava previsto que eles deveriam respeitar a individualidade
um do outro, entendendo que eles próprios seriam a expressão mais pura do amor e
satisfação de Deus para toda a humanidade. O casamento sob a graça divina é aquele que
vive sob o serviço e a dependência de Deus.

O DESLIZE PARA FORA DO PROJETO DE DEUS


Num instante tudo mudou para Adão, Eva e também para toda a humanidade. Momentos
antes eles se encontravam em plena comunhão com o Criador, e dependiam totalmente
D’Ele, mas agora suas vidas estavam completamente mudadas, e o pecado fazia-os sentir
vergonha e impulsionava-os para se esconderem entre os arbustos. Daí em diante todo o
projeto de se tornarem uma só carne acabou, transformando-se em mútuas acusações.
Quando eles estavam na dependência de Deus, era ELE que supria todas as suas
necessidades, mas agora, um olhava para o outro, buscando em seu companheiro, o
preenchimento de suas carências. Quando a serpente convenceu-os de que poderiam se
tornar como Deus, ela omitiu o fato de que a partir dai eles jamais receberiam seus favores
e da mesma forma que poderiam fazer o que quisessem, também deveriam suprir
mutuamente suas necessidades.
O Pai amoroso, agora, mesmo desejando, não poderia ajuda-los, determinando assim o que
chamamos hoje de: “A queda do homem”.

MOSTRAS DE RELACIONAMENTOS DESVIRTUADOS


Três pontos básicos nos mostram como esses acontecimentos nos afetam como maridos e
esposas nos dias de hoje:
• Sentiram medo de Deus e esconderam-se D’Ele.
• Sentiram vergonha um do outro.
• Acusaram-se mutuamente.

Tudo isso ocasionou no que identificamos como “Maldição”. Como conseqüência do pecado
da mulher, Deus disse:
“ O teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará”
A culpa pelo fracasso trouxe à tona o sentimento de egoísmo da mulher que lançou a
responsabilidade sobre o diabo, que a enganou. Adão por sua vez acusou sua
companheira. Isso passou a ser um procedimento normal até os dias de hoje. Buscar
culpados pelo nosso fracasso é comum em toda a sociedade, fazendo disso temas
inesgotáveis para sociólogos, psicanalistas, médicos terapeutas, e indo pelos caminhos
místicos para resolver seus problemas.

A “Maldição”, sobre o homem foi:


“Maldita será a terra por tua causa; com dor comerás dela todos os dias. Espinhos e cardos
também ela te produzirá; comerás a erva do campo, e do suor do teu rosto comerás o teu
pão, até que te tornes à terra, de onde fostes tomado, porque és pó e para o pó te tornarás”.
(Gen. 3:18,19)

Desde então o homem tem procurado satisfazer-se no trabalho nos desejos carnais,
recebendo em conseqüência infindáveis conflitos e angustias. Tudo o que deveria ser
canalizado para Deus, agora canaliza-se em sua satisfação pessoal e na defesa de sua
família.

RELACIONAMENTOS REGIDOS PELA MALDIÇÃO


A vida humana quando regida pelo ego e essencialmente pecaminosa, criando um círculo
vicioso de causas e efeitos, tornando o ser humano num ser essencialmente egoísta. Tudo
começou em Adão. No plano original de Deus, o casal deveria dominar mutuamente sobre
tudo, mas após a queda, tanto o homem quanto a mulher, assumiram o comando de suas
vidas; empreendendo uma luta constante de autolibertação. Relacionamento regido pela
maldição é quando um procura dominar o outro para satisfazer o ego. Todas as pessoas
que vivem sob a regência da maldição é egoístas; buscando sempre satisfazer os seus
próprios desejos em detrimento do outro.

O verdadeiro objetivo do egoísta estará sempre acobertado sob sutilezas e artimanhas


extremamente egocêntricas.
Vejamos:
1. Quero que meus filhos estejam sempre bem arrumadinhos por causa do que os outros
possam pensar de mim.
2. Meu cônjuge deve estar sempre bem vestido para que as pessoas tenham uma boa
impressão de mim.
3. Tenho que demonstrar minha autoridade sobre o meu cônjuge para que todos me
respeitem.
4. Se o meu cônjuge não fizer as minhas vontades, o que vão pensar de mim?
Com esse tipo de procedimento percebe-se que as atitudes dos envolvidos são
profundamente egocêntricas, e a auto-estima passa a ser negativa.

EFEITOS DA REGÊNCIA MALDITA


1. Sensação de estar sendo sufocado.
2. Insatisfação, estresse e amargura.
3. Desânimo de viver e desejo de buscar soluções em outros relacionamentos.
4. Sensação de perda de liberdade.
5. Sentimento de culpa pela infelicidade do cônjuge.
6. Mal-de-Caim, ou seja sensação de estar sendo acusado e de todos os fracassos e
culpas.
7. Insegurança.

COMPREENDENDO OS PROPÓSITOS DA UNIÃO MATRIMONIAL


Em princípio os maiores causadores de esgotamentos e desânimo nos relacionamentos,
somos nós mesmos. Empreendemos uma tarefa muito além de nossas capacidades para
realiza-la. O efeito sempre tem gosto amargo. Para que um relacionamento tenha êxito, em
primeiro lugar devemos compreender que o ser humano é especial diante de Deus, e que
somente o Senhor tem capacidade para transforma-lo. Prova é que quando Deus criou a
raça humana, Ele não a fez completa, ou a humanidade toda em um só momento. Tudo
começou com apenas uma semente. Ele criou no princípio uma só pessoa, depois outra,
até formar uma família. E após forma-la, disse: Crescei, multiplicai, enchei a terra e dominai.
(Gênesis 1:28)

EXERCÍCIOS PRÁTICOS
Ao tomar conhecimento da Graça de Deus, o primeiro passo a ser dado, naturalmente deve
ser o de tomar posse do seu direito nela. Observem atentamente alguns princípios que vão
ajudá-los quando vocês o declararem juntos:

1)O Senhor Jesus Cristo restaurou o nosso direito de ser livre, por isso, o Senhor Deus vai
nos atender! (João 8:32)
2)Senhor Deus suprirá todas as nossas necessidades em glória por Jesus Cristo!
(Filipenses 4:19)
3)Não somos nós mais quem vivemos, mas Cristo vive em nós e é o seu propósito que
sejamos felizes juntos.
4)Senhor Jesus Cristo levou sobre si todas as nossas culpas e pecados passados e em
suas pisaduras somos sarados, por isso nossa família é uma bênção! (Isaias 53:10)
5)Podemos todas as coisas naquele que nos fortalece. (Filipenses 4:13)
Autor: Pedro Almeida Coordenador Nacional Ministério de Casais da Igreja Quandrangular.

Preparando-se para o casamento


auxílio para casais cristãos
O Objetivo Inigualável:
O Casamento Vivido para a Glória de Deus
Meu tópico para este capítulo é “O casamento vivido para a glória de Deus”. A palavra
decisiva neste tópico é a palavra “para”. “O casamento vivido para a glória de Deus”. O
tópico não é: “A glória de Deus para a vivência do casamento”. E não: “O casamento vivido
pela glória de Deus”. Mas: “O casamento vivido para a glória de Deus”.

Esta palavrinha “para” significa que existe uma ordem de prioridade. E existe uma ordem de
centralidade. E a ordem é clara: Deus é central, não o casamento. Deus é a Realidade mais
importante; o casamento é menos importante — muito menos importante, infinitamente
menos importante.

O casamento existe para magnificar a verdade, o valor, a beleza e a grandeza de Deus;


Deus não existe para magnificar o casamento. Até que essa ordem seja vívida e valorizada
— até que ela seja vista e saboreada — o casamento não será experimentado como uma
revelação da glória de Deus, mas como um rival da glória de Deus.

Eu considero meu título, “O casamento vivido para a glória de Deus,” como uma resposta
para a pergunta: Por que o casamento? Por que e existe o casamento? Por que vivemos
em casamentos?
Isso significa que meu tópico é parte de uma pergunta maior: Por que todas as coisas
existem? Por que você existe? Por que o sexo existe? Por que a terra, o sol, a lua e as
estrelas existem? Por que os animais, as plantas, os oceanos, as montanhas, os átomos e
as galáxias existem?

A resposta para todas essas perguntas, incluindo aquela sobre o casamento é: Todas essas
coisas existem para e pela glória de Deus. Ou seja, elas existem para magnificar a verdade,
o valor, a beleza e a grandeza de Deus. Não como um microscópio magnifica, mas como
um telescópio magnifica.

Microscópios magnificam fazendo coisas pequenas parecerem maiores do que são.


Telescópios magnificam fazendo coisas inimaginavelmente grandes parecerem como elas
de fato são. Microscópios movem a aparência do tamanho para longe da realidade.
Telescópios movem a aparência do tamanho em direção à realidade.

Quando digo que todas as coisas existem para magnificar a verdade, o valor, a beleza e a
grandeza de Deus, quero dizer que todas as coisas — e o casamento em especial —
existem para mover a aparência de Deus nas mentes das pessoas em direção à Realidade.
Deus é inimaginavelmente grande, infinitamente valioso e incomparavelmente belo. “Grande
é o SENHOR e mui digno de ser louvado; a sua grandeza é insondável” (Sl. 145:3). Tudo o
que existe tem por objetivo magnificar esta Realidade.

Deus clama através do profeta Isaías (43:6-7): “Trazei meus filhos de longe e minhas filhas,
das extremidades da terra, a todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei
para minha glória” (ênfase adicionada). Fomos criados para demonstrar a glória de Deus.
Paulo conclui os primeiros onze capítulos de sua grande carta aos Romanos com a
exaltação a Deus como a fonte e o fim de todas as coisas: “Porque dele, e por meio dele, e
para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (11:36, ênfase
adicionada). Ele torna isso ainda mais claro em Colossenses 1:16, onde ele diz: “[Em
Cristo], foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra ... tudo foi criado por meio
dele e para ele” (ênfase adicionada).

E ai de nós se pensamos que “para Ele” significa “para Sua necessidade”, ou “para Seu
benefício”, ou “para Seu desenvolvimento”. Paulo deixou claro como água em Atos 17:25
que Deus não é “servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele
mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais”. Não, o termo “para Sua glória” e
“para Ele” significa “para a demonstração de Sua glória”, ou “para o testemunho de Sua
glória”, ou “para a magnificação de Sua glória”.

Precisamos deixar isso entrar em nossas mentes. Houve um tempo em que havia Deus, e
apenas Deus. O universo é Sua criação. Ele não é coeterno com Deus. Ele não é Deus. “No
princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... Todas as coisas
foram feitas por intermédio dele” (João 1:1 e 3). Todas as coisas. Tudo o que não é Deus foi
feito por Deus. Então houve um tempo em que havia apenas Deus.

Portanto, Deus é a Realidade absoluta. Nós não somos. O universo não é. O casamento
não é. Nós somos derivados. O universo é de importância secundária, não primária. A raça
humana não é a realidade última, nem o valor último, nem o último medidor do que é bom
ou o que é real ou o que é belo. Deus o é. Deus é o único totalmente absoluto em
existência. Todo o resto vem dele, através dele, e para Ele.

Esse é o ponto inicial para entender o casamento. Se entendermos isso errado, tudo segue
errado. E se entendemos isso certo — realmente certo, em nossas mentes e em nossos
corações —, então o casamento será transformado por isso. O casamento se tornará o que
ele foi criado para ser — uma demonstração da verdade, do valor, da beleza e da grandeza
de Deus.

Isso leva a uma conclusão muito simples — tão simples e ainda assim tão extensa. Se
queremos ver o casamento assumir o lugar que ele dever ter no mundo e na igreja, ou seja,
se queremos que o casamento glorifique a verdade, o valor, a beleza e a grandeza de Deus,
devemos ensinar e pregar menos sobre casamento e mais sobre Deus.

A maioria dos jovens hoje não traz ao seu namoro e casamento uma grande visão de Deus
— quem Ele é, como Ele se parece, como Ele age. No mundo quase não há visão de Deus.
Ele sequer está na lista de convidados. Ele é simples e impressionantemente omitido. E na
igreja a visão de Deus que os jovens casais trazem para seus relacionamentos é tão
pequena, ao invés de grandiosa, tão marginal, ao invés de central, tão vaga ao invés de
clara, tão impotente, ao invés de determinante e tão desinteressante, ao invés de
encantadora, que quando eles se casam, o pensamento de viver o casamento para a glória
de Deus é sem significado e sem conteúdo.

O que a “glória de Deus” significa para uma jovem esposa ou um jovem marido que não
dedica quase nenhum tempo para conhecer a glória de Deus, ou a glória de Jesus Cristo,
Seu Filho divino...
• a glória de Sua eternidade que faz a mente querer explodir com o infinito pensamento de
que Deus nunca teve um começo, mas simplesmente sempre existiu;
• a glória de Seu conhecimento que faz a Biblioteca Nacional parecer uma caixa de fósforos
e física quântica parecer um leitor de primeira série;
• a glória de Sua sabedoria que nunca foi e nunca poderá ser aconselhada por homens; • a
glória de Sua autoridade sobre os céus e a terra e o inferno, sem cuja permissão nenhum
homem ou demônio poderia se mover sequer um centímetro;
• a glória de Sua providência sem a qual nem um pássaro cai no chão ou um único fio de
cabelo se torna branco;
• a glória de Sua palavra que sustenta o universo e mantém todos os átomos e as
moléculas juntos;
• a glória de Seu poder para andar sobre as águas, purificar leprosos, curar enfermos, abrir
os olhos dos cegos, fazer com que o surdo ouça, parar tempestades com uma palavra e
ressuscitar os mortos;
• a glória de Sua pureza sem pecado, ou sem qualquer atitude má momentânea ou qualquer
pensamento mau; 28Preparando-se para o Casamento
• a glória de Sua confiabilidade que nunca quebra Sua palavra ou deixa qualquer promessa
cair no chão;
a glória de Sua justiça que faz com que toda responsabilidade moral no universo seja
punida na cruz ou no inferno;
• a glória de Sua paciência que suporta nossa estupidez década após década; • a glória de
Sua soberana e escrava obediência ao abraçar a dor excruciante da cruz voluntariamente; •
a glória de Sua ira que um dia fará com que as pessoas clamem às rochas das montanhas
que caiam sobre elas;
• a glória de Sua graça que justifica o ímpio; e
• a glória de Seu amor que morre por nós mesmo enquanto éramos pecadores.
Como as pessoas viverão suas vidas de maneira que seus casamentos demonstrem a
verdade, o valor, a beleza e a grandeza desta glória, quando elas não devotam quase
nenhuma energia ou tempo em conhecer e apreciar esta glória?

Talvez você consiga ver porque, ao longo dos últimos trinta anos de ministério pastoral,
passei a ver a missão de minha vida e a missão de nossa igreja em alguns termos muito
básicos, a saber: Eu existo — nós existimos — para disseminar uma paixão pela
supremacia de Deus em todas as coisas para a alegria de todos os povos. Esta é a nossa
avaliação da necessidade. Até que haja uma paixão pela supremacia e pela glória de Deus
nos corações dos que são casados, o casamento não será vivido para a glória de Deus.

E não haverá uma paixão pela supremacia e pela glória de Deus nos corações dos que são
casados até que o próprio Deus, em Suas multiformes glórias, seja conhecido. E Ele não
será conhecido em Suas multiformes glórias até que pastores e mestres falem a respeito
dele incansável, profunda, bíblica, fiel, distintiva, perfeita e apaixonadamente. O casamento
vivido para a glória de Deus será o fruto de igrejas permeadas pela glória de Deus.

Então, digo novamente: se queremos que o casamento glorifique a verdade, o valor, a


beleza e a grandeza de Deus, devemos ensinar e pregar menos sobre casamento e mais
sobre Deus. Não que preguemos demais sobre casamento, mas que pregamos muito pouco
sobre Deus. Deus simplesmente não é magnificamente central nas vidas da maior parte de
nosso povo. Ele não é o sol ao redor do qual todos os planetas de nossas vidas diárias são
mantidos em órbita e encontram seus lugares apropriados determinados por Deus. Ele é
mais como a lua, que aumenta e diminui, e você pode passar noites sem sequer pensar
sobre Ele.

Para a maior parte de nosso povo, Deus é marginal e centenas de boas coisas usurpam
Seu lugar. Pensar que seus casamentos poderiam ser vividos para Sua glória ensinando-os
as dinâmicas dos relacionamentos, quando a glória de Deus é tão periférica, é como
esperar que o olho humano glorifique as estrelas quando não observamos o céu noturno e
nunca compramos um telescópio.

Então, conhecer a Deus, apreciar a Deus e valorizar a glória de Deus sobre todas as coisas,
incluindo seu cônjuge, é a chave para viver o casamento para a glória de Deus. É verdade,
no casamento, como em qualquer outro relacionamento: Deus é mais glorificado em nós
quando estamos mais satisfeitos nele.

Eis aqui a chave que destranca mil portas. Satisfação superior em Deus sobre todas as
coisas terrenas, incluindo seu cônjuge, sua saúde e sua própria vida (Salmo 63:3: “tua
graça é melhor que a vida”), é a fonte da grande longanimidade, sem a qual maridos não
podem amar como Cristo, e esposas não podem submeter-se como a noiva de Cristo, a
igreja. Efésios 5:22-25 deixa claro que os maridos devem inspirar seus papeis de liderança
e amor em Cristo, e as esposas, inspirar seus papeis de submissão e amor na devoção da
igreja por quem Ele morreu. E ambos esses atos complementares de amor — liderar e
submeter-se — não continuarão glorificando a Deus sem uma superior satisfação em tudo o
que Deus é para nós em Cristo.

Deixe-me dizer de outra maneira. Há dois níveis nos quais a glória de Deus pode brilhar a
partir de um casamento cristão: Um é o nível estrutural quando ambos os cônjuges
cumprem os papeis que Deus projetou para eles — o homem como um líder como Cristo, a
esposa como defensora e seguidora desta liderança. Quando estes papeis são vividos, a
glória do amor e da sabedoria de Deus em Cristo é demonstrada para o mundo.

Mas há outro nível mais profundo e fundamental em que a glória de Deus deve brilhar se
esses papéis devem ser mantidos como Deus os projetou. O poder e o impulso para
persistir na tarefa da renúncia pessoal e da morte diária, mensal e anual que será
necessária para amar uma esposa imperfeita e respeitar um marido imperfeito virão de uma
satisfação em Deus que dá esperança e sustenta a alma. Eu não acho que o amor por
nossas esposas ou o amor delas por nós irá glorificar a Deus até que ele flua de um
coração que se deleita em Deus mais do que no casamento.

O casamento será preservado para a glória de Deus e moldado para a glória de Deus
quando a glória de Deus for mais preciosa para nós do que o casamento. Quando
pudermos dizer com o apóstolo Paulo (em Filipenses 3:8), “considero tudo como perda, por
causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor”, quando pudermos
dizer isso sobre o casamento, sobre nosso marido ou nossa esposa, então esse casamento
será vivido para a glória de Deus.

Por que nos casamos?


P assados centenas de séculos, ainda recebemos bonitos e originais convites de
casamento, alguns deles carregados de romantismo.
Afinal, por que continuamos a nos casar, a despeito de alguns pronunciamentos esdrúxulos
que se lê nas revistas e se ouve na televisão, aqui e acolá, tanto de pessoas fúteis como de
pessoas de formação acadêmica, ambas sem orientação religiosa e temor do Senhor?

Amor
Ainda nos casamos por causa do amor, que é o sentimento que predispõe duas pessoas de
sexo oposto a se aproximarem e a permanecer juntas. Segundo o Dicionário técnico de
psicologia, amor é aquele sentimento “cuja característica dominante é a afeição e cuja
finalidade é a associação íntima de outra pessoa com a pessoa amante”. Evidentemente,
esse amor está ligado de forma íntima à sexualidade humana, como ensina a psicanálise e
como se pressupõe na própria Bíblia. Um provérbio francês diz que “o amor é o como
sarampo, todos temos de passar por ele”. O amor é mais do que a mera amizade. Daí a
frase de La Bruyère: “Quando o amor nos visita, a amizade se despede”.

Embora fosse um casamento arranjado, a Bíblia diz que Isaque amou a Rebeca (Gn 24.67).

É conhecidíssima a história de que Jacó amou a Raquel com tal intensidade que trabalhou
14 anos para o sogro a fim de tê-la como esposa (Gn 29.18 e 30). As Escrituras ainda
registram o amor de Mical, filha de Saul, por Davi (1 Sm 18.20) e o de Elcana por Ana (1
Sm 1.5).

A paixão é o amor elevado ao seu mais alto grau de intensidade, podendo sobrepor-se à
lucidez e à razão. Não é o caminho mais indicado para o casamento, porque é imediatista e
simplifica tudo. Na paixão, o sexo fica sozinho e impera à sua maneira, sem outras
evidências de amor, como aconteceu com Amnom, que violentou a mulher pela qual se
dizia enamorado e, depois, mandou-a embora.

Parceria
Ainda nos casamos por causa da parceria. Não fomos criados para permanecer sozinhos.
São clássicas e reveladoras as conhecidas palavras de Deus a respeito da criação da
mulher: “Não é bom que o homem viva sozinho. Vou fazer para ele alguém que o ajude
como se fosse a sua outra metade” (Gn 2.18, BLH). O amor, e a sexualidade em seu bojo,
não é a única razão do casamento, ainda que muito forte. A união das duas metades para
formar uma só carne não se faz apenas por meio do sexo. Isso enfraqueceria o casamento
e o tornaria vulnerável. O matrimônio é uma associação de idéias, de vontade, de
propósitos, de alvos, de religião, de sacrifícios, de derrotas, de vitórias, de sangue e suor.
Em torno da criação e educação dos filhos. Em torno da fé. Em torno da economia do lar.
Em torno da saúde da família. Em torno do trabalho. Em torno do lazer. Em torno da
felicidade coletiva. A associação é pequena a princípio, mas pode aumentar para três, para
quatro,para cinco ou para mais pessoas (os pais e os filhos).
A associação não significa igualdade de temperamentos, de aptidões, de energia e de
gostos. Mas significa obrigatoriamente ideais comuns, buscados a dois. Essa parceria,
preparada desde a eclosão do amor antes do casamento (namoro e noivado), uma vez
preservada e abastecida, talvez dê mais força ao casamento do que o amor em si.

Santidade
Ainda nos casamos por causa da santidade pessoal. Tanto a sexualidade como a sede
interior de Deus são características de nascença. Uma não precisa machucar a outra.
Zacarias e Isabel “eram justos diante de Deus e irrepreensíveis em todos os preceitos e
mandamentos do Senhor” (Lc 1.6). Mas isso nunca os impediu de ter relações sexuais,
mesmo depois da velhice, quando Deus curou a esterilidade de Isabel para ela dar à luz a
João Batista, o maior “entre os nascidos de mulher” (Lc 7.28).

Além da razão dada pelos cientistas a favor de uma união monogâmica, heterossexual e
estável — evitar as doenças sexualmente transmissíveis e o temível HIV —, os cristãos têm
o compromisso de não prejudicar o seu relacionamento com Deus por meio de uma relação
sexual promíscua.

“Por causa da impureza”, ensina o apóstolo Paulo, “cada um tenha a sua própria esposa, e
cada uma, o seu próprio marido” (1 Co 7.2). Talvez Paulo tenha se inspirado naquele
provérbio de Salomão: “Beba a água da tua própria cisterna e das correntes de teu poço”
(Pv 5.15).

Para ficarmos sob a proteção das normas e não sob o bombardeio dos ímpetos, nós nos
obrigamos a homologar a lei de Deus, juntando-nos dentro de um acordo de exclusividade e
fidelidade mútuas.

Santidade é aquele estilo de vida que não fere os mandamentos e imita o Senhor: “Sede
santos, porque Eu sou santo” (1 Pe 1.16). Em todas as áreas. Inclusive na área da
sexualidade. É por isso que Paulo diz que os solteiros e os viúvos, tanto do sexo masculino
como do sexo feminino, “caso não se dominem, que se casem, porque é melhor casar do
que viver abrasado” (1 Co 7.8-9).2019

Lição 02: Ideologia de Gênero e Desconstrução da Família: Vídeos - aula - Editora:


Central Gospel

27 de julho de 2019
Lição 02: Ideologia de Gênero e Desconstrução da Família: Vídeos - aula - Editora: Central
Gospel
VÍDEOS

E, como nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do Homem. Lucas 17.26

Texto Bíblico Básico:


Gênesis 6.1-7

O QUE SIGNIFICA O CONCEITO “GÊNERO”


E A IDEOLOGIA QUE ESTÁ POR DETRÁS DELE
Em 2013, foi proposto a introdução da palavra “gênero” no Plano Nacional de Educação
(PLC 103/2012), mas que não foi aprovada. O que poderia parecer somente um simples
acréscimo terminológico, na verdade esconde uma perniciosa ideologia, chamada de
“Ideologia de Gênero”.

O conceito “Ideologia de Gênero” foi criado por sociólogos reunidos em uma conferência da
ONU na cidade de Pequim, em 1995. Apesar de ser uma invenção dos últimos 20 anos,
essa ideologia solidificou-se na cultura global de tal maneira que afeta a compreensão da
família, repercute na esfera política e legislativa, no ensino, na comunicação social e na
própria linguagem corrente.

Segundo esta ideologia, os papéis entre homens e mulheres, dentro do contexto do


matrimônio e da família, devem ser substituídos por relações sexuais física e
psicologicamente versáteis e que não obedecem uma ordem da natureza e dignidade que
lhes é própria. Segundo essa teoria ideológica os dois sexos – masculino e feminino – são
considerados construções culturais e sociais, de modo que, embora existindo um sexo
biológico, cada pessoa tem o direito de escolher o seu sexo social (gênero). Seus adeptos
querem ensinar às crianças que elas, socialmente falando, não são homens ou mulheres,
mas podem escolher qualquer opção sexual que quiserem. Para os seus defensores,
quando a criança nasce ela não deve ser considerada do sexo masculino ou feminino, mas
somente uma pessoa do gênero humano, que depois fará a escolha do seu próprio sexo.

Ao mesmo tempo, a Ideologia de Gênero ensina que a família, sempre considerada pela
humanidade de todos os tempos como lugar autêntico onde se transmite as formas
fundamentais de ser pessoa humana, passa a não ter um formato pré-estabelecido pela
natureza, pois a construção do gênero despreza as diferenças dos sexos e as bases, tanto
biológicas quanto psicológicas, da complementariedade entre o homem e a mulher. Assim
sendo, a criança e o adolescente perdem os referenciais éticos e antropológicos da
construção da própria identidade e passam, arbitrariamente, a construir-se e definir-se como
lhe agrade, refletindo um subjetivismo relativista levado ao extremo e negando o significado
da realidade objetiva.

A igualdade entre homem e mulher é um dos maiores direitos da pessoa humana. Na


Ideologia de Gênero, porém, não se trata de igualdade de diretos, mas do próprio
nivelamento de qualquer diferença, inclusive a diferença biológica entre homem e mulher.
Infelizmente, a maioria das pessoas, os pais principalmente, desconhecem o que significa o
conceito “gênero”, a ideologia que está por detrás dele e as consequências que podem
produzir na educação das crianças e dos adolescentes – confusão nas crianças, uso
comum dos banheiros, promiscuidade, gravidez na adolescência, perda da autoridade
paterna sobre a educação sexual dos filhos, impedimento do ensino da moral cristã mesmo
nas escolas confessionais, etc.
Um olhar crítico seria suficiente para verificar a não plausibilidade de tal ideologia, como
prova o norueguês Harald Eia, formado em Ciências Sociais, em uma série de programa
televisivos por ele dirigida chamada “Brainwash” (Lavagem cerebral), onde demonstra a
inconsistência e não razoabilidade da Ideologia de Gênero
http://www.catedralgo.com.br/index.php/midias/noticias/244-o-que-e

A ideologia de gênero (resumida em pontos principais)


Estamos vivendo dentro de um plano orquestrado para a destruição da família;
Constituição Brasileira, Art 226, § 3º: Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a
união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua
conversão em casamento.
– ideologia de gênero: as pessoas se constroem sexualmente, são versáteis, podendo
mudar de orientação sexual a qualquer momento; não existe homem e mulher;
– gênero é termo criado para paulatinamente entrar na linguagem e pervertê-la: primeiro
como sinônimo de sexo e, depois, como forma de definir o ser humano como indefinido;
mas o objetivo é que o sentido do termo não seja mesmo compreendido (a não ser pelo
seus promotores), pois quanto mais ignorantes as pessoas forem, do verdadeiro sentido,
melhor;
– a implantação da ideologia de gênero na educação é fundamental para a estratégia de um
grupo de poder de retirar dos pais o direito e dever sobre a educação dos seus filhos e
passá-la ao Estado.
– ao promover a erotização das crianças (cartilhas de “educação” sexual, incentivo ao sexo
livre), os ideólogos, no futuro, querem promover a pedofilia.
– esta erotização precoce serve para “quebrar” a pessoa, dando ênfase ao indivíduo, ou
seja, alguém mais facilmente manipulado quando adulto;

Consequências:
Uso comum dos banheiros nas escolas (D.O.U.12/03/15): que apresenta um perigo real de
estupros (A Suécia, promotora da ideologia de gênero, é o 2º país no mundo, em número
de estupros)

Perseguição social (médicos obrigados a fazer cirurgia de mudança de sexo e aborto;


psicólogos não podendo atender pessoas com tendência homossexual; professores
obrigados a seguirem a cartilha ideológica, etc)
No futuro, estarão Propondo o incesto e a pedofilia, como já dizia a feminista radical
Shulamith Firestone, que citamos:

O tabu do incesto hoje é necessário somente para preservar a família; então, se nós nos
desfizermos da família, iremos de fato desfazer-nos das repressões que moldam a
sexualidade em formas específicas” (Isto já é recomendado na Alemanha, por um Conselho
de Ética!)
“A total integração das mulheres e das crianças em todos os níveis da sociedade. Todas
aquelas instituições que segregam os sexos ou separam as crianças da sociedade adulta,
por exemplo, a escola elementar, devem ser destruídas. Abaixo a escola! (…) E, se as
distinções culturais entre homens e mulheres e entre adultos e crianças forem destruídas,
nós não precisaremos mais da repressão sexual que mantém estas classes diferenciadas,
sendo pela primeira vez possível a liberdade sexual “natural”. Assim, chegaremos, à 31 4)
liberdade sexual para que todas as mulheres e crianças possam usar a sua sexualidade
como quiserem. Não haverá mais nenhuma razão para não ser assim. (…) Em nossa nova
sociedade a humanidade poderá finalmente voltar à sua sexualidade natural
“polimorfamente diversa”.

Serão permitidas e satisfeitas todas as formas de sexualidade. A mente plenamente


sexuada tornar-se-ia universal”.

“Eu não acredito que toda conduta sexual entre estudantes menores e professores deve
necessariamente ser classificada como estupro. Eu acredito que, salvo em circunstâncias
realmente estritas, o sexo consensual entre professores e alunos não deveria ser
criminalizado.” (The Washingto Post)

Crise de identidade gravíssima nas crianças e adolescentes (ex.: um pai veio desesperado
falar comigo, pois seu filho de 8 anos, chorando, perguntava a ele se ele era realmente
menino, pois a professora dissera que ele poderia escolher o que é, não sendo nem menino
nem menina);

Pais presos na Alemanha, por não levarem seus filhos em aulas de educação sexual
(http://biopolitica.com.br/index.php/news/37-na-alemanha-a-policia-prende-por-40-dias-os-p
aisde-criancas-que-nao-foram-a-aula-de-ideologia-de-genero)

O que queremos:
Não queremos a discriminação injusta das pessoas, mas não aceitamos a imposição de
uma forma de pensar e agir, de uma parcela da população, sobre toda a população;
– não aceitamos ser as novas vítimas do CAVALO DE TRÓIA (uma palavra – gênero, é
introduzida no ordenamento jurídico, como algo bom, mas mostrar-se-á como um engodo,
que traz o inimigo para nós);
– não aceitamos que a CAIXA DE PANDORA se abra sobre nós
Queremos o respeito à Constituição: – Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e
educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na
velhice, carência ou enfermidade.
– Art 26 da Declaração dos Direitos Humanos: “Aos pais pertence a prioridade de direito de
escolher o gênero [tipo] de educação a dar aos seus filhos”
Queremos o respeito ao PNE (Plano Nacional de Educação), que foi Aprovado SEM
GÊNERO;
Não aceitamos a imposição de temas ideológicos sobre nós, vindos da esfera federal do
Ministério da Educação;
Estamos vivendo dentro de um plano orquestrado para a destruição da família;
Constituição Brasileira, Art 226, § 3º: Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a
união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua
conversão em casamento.
Ideologia de gênero: as pessoas se constroem sexualmente, são versáteis, podendo mudar
de orientação sexual a qualquer momento; não existe homem e mulher;
Gênero é termo criado para paulatinamente entrar na linguagem e pervertê-la: primeiro
como sinônimo de sexo e, depois, como forma de definir o ser humano como indefinido;
mas o objetivo é que o sentido do termo não seja mesmo compreendido (a não ser pelo
seus promotores), pois quanto mais ignorantes as pessoas forem, do verdadeiro sentido,
melhor;
A implantação da ideologia de gênero na educação é fundamental para a estratégia de um
grupo de poder de retirar dos pais o direito e dever sobre a educação dos seus filhos e
passá-la ao Estado.
Ao promover a erotização das crianças (cartilhas de “educação” sexual, incentivo ao sexo
livre), os ideólogos, no futuro, querem promover a pedofilia (ver vídeo neste blog);
Esta erotização precoce serve para “quebrar” a pessoa, dando ênfase ao indivíduo, ou seja,
alguém mais facilmente manipulado quando adulto;

Consequências:
Uso comum dos banheiros nas escolas (D.O.U.12/03/15): que apresenta um perigo real de
estupros (A Suécia, promotora da ideologia de gênero, é o 2º país no mundo, em número
de estupros)

Perseguição social (médicos obrigados a fazer cirurgia de mudança de sexo e aborto;


psicólogos não podendo atender pessoas com tendência homossexual; professores
obrigados a seguirem a cartilha ideológica, etc)
No futuro, estarão Propondo o incesto e a pedofilia, como já dizia a feminista radical
Shulamith Firestone, que citamos:

“O tabu do incesto hoje é necessário somente para preservar a família; então, se nós nos
desfizermos da família, iremos de fato desfazer-nos das repressões que moldam a
sexualidade em formas específicas” (Isto já é recomendado na Alemanha, por um Conselho
de Ética!)
“A total integração das mulheres e das crianças em todos os níveis da sociedade. Todas
aquelas instituições que segregam os sexos ou separam as crianças da sociedade adulta,
por exemplo, a escola elementar, devem ser destruídas. Abaixo a escola! (…) E, se as
distinções culturais entre homens e mulheres e entre adultos e crianças forem destruídas,
nós não precisaremos mais da repressão sexual que mantém estas classes diferenciadas,
sendo pela primeira vez possível a liberdade sexual “natural”. Assim, chegaremos, à 31 4)
liberdade sexual para que todas as mulheres e crianças possam usar a sua sexualidade
como quiserem. Não haverá mais nenhuma razão para não ser assim. (…) Em nossa nova
sociedade a humanidade poderá finalmente voltar à sua sexualidade natural “polimorfa
mente diversa”. Serão permitidas e satisfeitas todas as formas de sexualidade. A mente
plenamente sexuada tornar-se-ia universal”.
“Eu não acredito que toda conduta sexual entre estudantes menores e professores deve
necessariamente ser classificada como estupro. Eu acredito que, salvo em circunstâncias
realmente estritas, o sexo consensual entre professores e alunos não deveria ser
criminalizado.” (The Washingto Post)

Crise de identidade gravíssima nas crianças e adolescentes


(ex.: um pai veio desesperado falar comigo, pois seu filho de 8 anos, chorando, perguntava
a ele se ele era realmente menino, pois a professora dissera que ele poderia escolher o que
é, não sendo nem menino nem menina);

Pais presos na Alemanha, por não levarem seus filhos em aulas de educação sexual
(http://biopolitica.com.br/index.php/news/37-na-alemanha-a-policia-prende-por-40-dias-os-p
aisde-criancas-que-nao-foram-a-aula-de-ideologia-de-genero)

O que queremos:
Não queremos a discriminação injusta das pessoas, mas não aceitamos a imposição de
uma forma de pensar e agir, de uma parcela da população, sobre toda a população;
Não aceitamos ser as novas vítimas do CAVALO DE TRÓIA (uma palavra – gênero, é
introduzida no ordenamento jurídico, como algo bom, mas mostrar-se-á como um engodo,
que traz o inimigo para nós);
– não aceitamos que a CAIXA DE PANDORA se abra sobre nós
Queremos o respeito à Constituição: – Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e
educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na
velhice, carência ou enfermidade.
– Art 26 da Declaração dos Direitos Humanos: “Aos pais pertence a prioridade de direito de
escolher o gênero [tipo] de educação a dar aos seus filhos”
Queremos o respeito ao PNE (Plano Nacional de Educação), que foi Aprovado SEM
GÊNERO;
– não aceitamos a imposição de temas ideológicos sobre nós, vindos da esfera federal do
Ministério da Educação;
http://acordaterradesantacruz.com.br/?p=378
Pe. Sílvio MIC

IDEOLOGIA DE GÊNERO NEUTRO MOSTRA QUE NÃO DEU CERTO


As filiais das lojas de brinquedos Toys”R”Us e BR Toys na Suécia trouxeram uma “infeliz
novidade” em seus catálogos no Natal de 2012. As fotos ilustrativas mostram meninas com
carrinhos e armas de mentira e meninos se divertindo com bonecas e utensílios domésticos,
como aspirador de pó e ferro de passar roupas.

A troca de papéis nas fotos foi feita sob a orientação da Swedish Advertising Ombudsman,
uma das organizações que regulam a propaganda na Suécia. O órgão alega que, no ano
passado, recebeu muitas reclamações de consumidores dizendo que as campanhas dessas
lojas eram muito conservadoras em relação aos papéis feminino e masculino. Por que
argumentavam esses consumidores — manter velhos estereótipos ligados ao gênero das
crianças ao escolher os brinquedos para elas? Esse tipo de raciocínio não é uma
excentricidade restrita aos suecos. Ele faz parte de uma corrente pedagógica que vem se
espalhando por outros países e que propõe uma educação de gênero neutro, ou seja, que
não leve em consideração o sexo da criança. Os educadores e as famílias que defendem
esse estilo de aprendizado afirmam que é preciso derrubar tradições como vestir meninos
de azul e meninas de cor-de-rosa, e que se deve dar a eles liberdade para que escolham as
roupas que vão usar mesmo que sejam características do sexo oposto.

O risco dessa postura, alertam muitos especialistas, é confundir as crianças acerca de sua
sexualidade, com consequências imprevisíveis. “É comum que as crianças brinquem com
peças de roupa do sexo oposto, mas que os pais estimulem esse comportamento, isso
definitivamente não é normal, muito menos saudável”, diz a psicóloga americana Diane
Ehrensaft, diretora do Centro de Saúde Mental e Gênero da Criança e do Adolescente.

Até hoje a ciência não descobriu se a homossexualidade é inata ou adquirida no meio


social, mas já se tem certeza de que toda criança nasce com predisposição a desenvolver
características psicológicas do sexo a que pertence. A literatura médica está repleta de
casos em que os pais tentaram dar outra orientação sexual aos filhos, com resultados
lamentáveis.

Caso David Reimer


O caso recente mais conhecido é o do canadense David Reimer. Em 1966, antes de
completar 1 ano, Reimer teve o pênis extirpado numa cirurgia de circuncisão desastrada.
Seus pais cruzaram os Estados Unidos para consultar o psicólogo Jolin Money, na época
considerado uma autoridade em diferenças entre os gêneros. Money aconselhou uma
cirurgia de mudança de sexo, com a construção de uma vagina artificial seguida de um
bombardeio de hormônios femininos.
Na ocasião, Money tentava comprovar a teoria de que não eram as características físicas
que determinavam o sexo, e sim a educação dada pela família. Os pais concordaram com a
cirurgia e Reimer, rebatizado de Brenda, foi criado como uma menina. Logo se constatou o
fracasso da empreitada. Aos 2 anos, Reimer rasgava seus vestidos com raiva. Recusava-se
a brincar com bonecas. Mais tarde, na escola, sofria bullying por causa de seus trejeitos
masculinos. Seus pais só lhe contaram sobre a cirurgia de mudança de sexo aos 14 anos.
Em 2004, aos 38 anos, Reimer se matou.

Ideologia de Gênero no PNE


No final do ano passado, foi votado no Senado Federal o projeto para o Plano Nacional de
Educação. O PNE contém as diretrizes para todo o sistema educacional brasileiro para os
próximos anos. Dentre os diversos problemas que se encontraram no texto, o mais grave
deles é a inserção da Ideologia de Gênero em nosso sistema educacional.
Na ocasião, os senadores rejeitaram a tentativa de tornar obrigatório o ensino dessa
ideologia em nosso sistema educacional.

Após a votação no Senado, o PNE foi para a Câmara dos Deputados, onde foi votado por
uma Comissão Especial. Vários deputados afirmaram que são favoráveis à obrigatoriedade
da inserção da Ideologia de Gênero. Além disso, o relator da comissão, o deputado Álvaro
Vanhoni (PT-PR), adotou a mesma posição defendida pelo presidente da ABGLT, ou seja, a
defesa da inclusão da Ideologia de Gênero no sistema educacional brasileiro.
No dia 6 de maio aconteceu a votação na comissão especial que se analisaria o Plano
Nacional de Educação (PNE). Este foi aprovado, mas sem a menção à expressão “Ideologia
de Gênero”. Se tal expressão não fosse excluída do PNE, seria permitido um ensino
favorável ao homossexualismo, e outros tipos de “orientações sexuais”, às nossas crianças.

Como já foi explicado em outra ocasião, a Ideologia de Gênero é uma técnica idealizada
para destruir a família como instituição social. Ela é apresentada sob a maquiagem da "luta
contra o preconceito", mas na verdade o que se pretende é subverter completamente a
sexualidade humana, desde a mais tenra infância, com o objetivo de abolir a família.
Além disso, a palavra “gênero”, segundo os criadores da Ideologia de Gênero, deve
substituir o uso corrente de palavra “sexo” e referir-se a um papel socialmente construído,
não a uma realidade que tenha seu fundamento na biologia.

Desta maneira, por serem papéis socialmente construídos, poderão ser criados gêneros em
número ilimitado, e poderá haver inclusive gêneros associados à pedofilia ou ao incesto. É o
que diz, por exemplo, a feminista radical Shulamith Firestone: “O tabu do incesto hoje é
necessário somente para preservar a família; então, se nós nos desfizermos da família,
iremos de fato desfazer-nos das repressões que moldam a sexualidade em formas
específicas”. Ora, uma vez que a sexualidade seja determinada pelo "gênero" e não pela
biologia, não haverá mais sentido em sustentar que a família é resultado da união estável
entre homem e mulher.
Se estes novos conceitos forem introduzidos na legislação, estará comprometido todo o
edifício social e legal que tinha seu sustento sobre a instituição da família. Os princípios
legais para a construção de uma nova sociedade, baseada na total permissividade sexual,
terão sido lançados. A instituição familiar passará a ser vista como uma categoria
“opressora” diante dos gêneros novos e inventados, como a homossexualidade,
bissexualidade, transexualidade e outros.
Para que estes novos gêneros sejam protegidos contra a discriminação da instituição
familiar, kits gays, bissexuais, transexuais e outros poderão tornar-se obrigatórios nas
escolas. Já existe inclusive um projeto de lei que pretende inserir nas metas da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação nacional a expressão “igualdade de gênero”.

Marisa Lobo
IDEOLOGIA DE GÊNERO NAS ESCOLAS
É nefasto, para ser educado, ler que algumas escolas metidas a modernosas estão pondo
em prática o absurdo de estipular dias em que os meninos devem ir à aula vestidos de
meninas e as meninas de meninos.
Que maldita pedagogia é essa, que não percebe a confusão que está criando na cabeça de
crianças de seis, sete e oito anos?
Por trás de tamanho absurdo, há com certeza uma psicologia ativista servindo a uma
agenda determinada, transformando crianças pequenas em cobaias.
Luiz Felipe Pondé, em sua coluna na Folha, delata e desanca a laia responsável por essa
patacoada, explicando que tentar enfurnar na cabeça de uma criança um suposto combate
a violência de gênero é, numa análise fria, uma violência potencialmente maior.
As escolas viraram laboratórios de “experiências” em muitas áreas. Em vez de ensinar as
capitais dos Estados e dos países, querem ensinar as crianças como elas devem se sentir
(o que é “correto” sentir) diante das coisas. Muita dessa gente nem tem “moral” para pregar
para os outros. Não confio em ninguém que posa de “correto”.
Vamos ao primeiro exemplo. Tenho ouvido falar que em muitas escolas virou costume fazer
um dia em que meninos vão vestidos de meninas e meninas vão vestidas de meninos.
Na cabeça desse povo, esse dia deve ser dedicado ao combate à violência de gênero. O
que esses professores não sacam é que um pedido desse para crianças é em si uma
violência de gênero e uma covardia, levando-se em conta que são crianças e que não têm
como se defender dos delírios de teóricos bobos. E o pior é que pais inteligentinhos acham
essa bobagem a última palavra em “ética”. Risadas?

Outro dia ouvi de um menino de sete anos da classe C que sua professora pensava que ele
era uma travesti porque tinha dito na classe que no dia X os meninos deviam ir vestidos de
meninas e vice-versa. Mas, como ele não era uma travesti, recusou-se a ir vestido de
mulher e me falou: “Eu não fui porque não sou travesti”.
Não é preciso ser um Einstein para entender o reboliço na cabeça do garoto mencionado
por Pondé. Que é um abuso irresponsável. Que um menino de sete anos não tem
maturidade para compreender que tem que se vestir de menina, sendo um menino, porque
adultos moderninhos o querem como cobaia.
Enquanto professores submeterem suas aulas a brincadeiras laboratoriais da esquerda
psicótica, a educação brasileira continuará patinando nas últimas posições dos rankings
globais e formaremos mais gerações desprovidas de valores.
Crianças são crianças. Respeitem a inocência infantil enquanto ela permanece. Já não
basta que nós, adultos, tenhamos que engolir as nojentices dessa esquerda delirante,
sustentada por fomentos do governo atual?
As escolas estão deseducando as crianças. Simples assim.
Por Renan Alves da Cruz

PAIS ISOLADOS DAS CRIANÇAS


Os dados a seguir foram extraídos de uma entrevista feita em 2011 pelo portal LifeSiteNews
a Jonas Himmelstrand[2], um experiente educador sueco, autor do livro “Seguindo seu
coração: na utopia social da Suécia”[3], publicado em 2007 e ainda pendente de tradução.
Na Suécia, as crianças de um ano de idade são enviadas para as creches subsidiadas pelo
Estado, onde permanecem desde a manhã até o entardecer. Enquanto isso, os pais ficam
trabalhando fora do lar (a fim de arcarem com os elevados impostos cobrados), inclusive a
mãe, pois a ideologia de gênero impede a mulher de ficar “trancada em casa e no fogão”,
conforme uma expressão sueca. Num país de aproximadamente 100.000 nascimentos
anuais, as estatísticas mostram que das crianças suecas entre 18 meses e 5 anos de idade,
92% estão nas creches.
“Você não é forçado a fazer isso propaganda é uma palavra forte”, diz Himmelstrand, “mas
as informações sobre os benefícios das creches” vindas dos meios de comunicação e
outras fontes “fazem os pais que mantêm seus filhos em casa até os 3 ou 4 anos de idade
se sentirem socialmente marginalizados”.
Segundo Himmelstrand, “o problema central do modelo sueco é que ele está
financeiramente e culturalmente obrigando os pais e as mães a deixar nas creches seus
filhos a partir da idade de um ano, quer eles achem que isso é certo ou não”.
Crianças massificadas nas escolas
O currículo nacional da Suécia procura combater os “estereótipos” de gênero, ou seja, os
“papéis” atribuídos pela sociedade a cada sexo. A escola “Egalia”[4], do distrito de
Sodermalm, em Estocolmo, evita o uso dos pronomes “ele” (han) ou “ela” (hon) quando se
dirige aos mais de trinta meninos e meninas que lá estudam, com idade de um a seis anos.
Em vez disso, usa-se a palavra sexualmente neutra “hen”, um termo inventado que não
existe em sueco, mas que é amplamente usado por feministas e homossexuais. A escola
contratou um “pedagogo de gênero” para ajudar os professores a removerem todas as
referências masculinas ou femininas na linguagem e no comportamento. Os blocos Lego e
outros brinquedos de montar são mantidos próximos aos brinquedos de cozinha, a fim de
evitar que seja dada qualquer preferência a um “papel” sexual. Os tradicionais livros infantis
são substituídos por outros que tratam de duplas homossexuais, mães solteiras, crianças
adotadas e ensinam “novas maneiras de brincar”. Jenny Johnsson, uma professora da
escola, afirma: “a sociedade espera que as meninas sejam femininas, delicadas e bonitas e
que os meninos sejam masculinos, duros e expansivos. Egalia lhes dá uma oportunidade
fantástica para que eles sejam qualquer coisa que queiram ser”.

“Educação sexual”
Nas creches e escolas, totalmente fora do controle dos pais, as crianças são submetidas a
uma “educação sexual”. Johan Lundell, secretário geral do grupo sueco pró-vida “Ja till
Livet” (Sim à vida) explica que se ensina às crianças que tudo que lhes traz prazer é
válido[5]. Os professores são orientados a perguntar aos alunos: “o que te excita?”.
Segundo Lundell, o homossexualismo foi tão amplamente aceito pelos suecos, que “nos
livros de educação sexual, eles não falam em alguém ser heterossexual ou homossexual.
Tais coisas não existem, pois para eles todos são bissexuais; é apenas uma questão de
escolha”.
Lundell cita uma cartilha publicada por associações homossexuais e impressa com o auxílio
financeiro do Estado: “Eles escrevem de maneira positiva sobre todos os tipos de
sexualidade, qualquer tipo, mesmo os mais depravados atos sexuais, e essa cartilha entra
em todas as escolas”.

Perseguição estatal
Na esteira da ideologia de gênero, a Suécia aprovou uma lei de “crimes de ódio” que proíbe
críticas à conduta homossexual. Em julho de 2004, o pastor pentecostal Ake Green foi
condenado a um mês de prisão por ter feito um sermão qualificando o homossexualismo
como “um tumor canceroso anormal e horrível no corpo da sociedade”[6].
Os pais são proibidos de aplicar qualquer castigo físico aos filhos, mesmo os mais
moderados. Em 30 de novembro de 2010, um tribunal de um distrito da Suécia condenou
um casal a nove meses de prisão e ao pagamento de uma multa equivalente a R$
23.800,00. O motivo foi que os pais admitiram que batiam em três de seus quatro filhos
como parte normal de seus métodos de educação. Embora os documentos apresentados
não relatassem nenhum tipo de abuso e o próprio tribunal admitisse que os pais “tinham um
relacionamento de amor e cuidado com seus filhos”, as crianças foram afastadas da família
e enviadas para um orfanato estatal[7].
Em junho de 2009, o governo sueco tomou do casal Christer e Annie Johansson o seu filho
Dominic Johansson, depois que a família embarcou em um avião para se mudar para o país
de origem de Annie, a Índia. O motivo alegado é que o casal, em vez de enviar seu filho
para as escolas estatais, havia resolvido educá-lo em casa, uma prática conhecida como
“home scholling” (escola em casa), amplamente praticada nos Estados Unidos e outros
países, com excelentes resultados pedagógicos. As autoridades suecas, porém, decidiram
remover permanentemente Dominic de seus pais, alegando que o ensino domiciliar não é
um meio apropriado para educar uma criança[8].

Aborto
Entre 2000 e 2010, quando o resto da Europa estava dando sinais de uma redução da taxa
anual de abortos, o governo sueco divulgou que a taxa tinha aumentado de 30.980 para
37.693. A proporção de abortos repetitivos cresceu de 38,1% para 40,4%. – o mais alto
nível já atingido – enquanto o número de mulheres que tinha ao menos quatro abortos
prévios cresceu de 521 para aproximadamente 750. A Suécia é o único país da Europa em
que o aborto é permitido por simples pedido da gestante até 18 semanas de gestação.
Menores de idade podem fazer aborto sem o consentimento dos pais e os médicos não têm
direito à objeção de consciência[9].

Decadência social
Segundo Himmelstrand, tudo na Suécia dá sinais de decadência: adultos com problemas de
saúde relacionados com “stress”, jovens com declínio na saúde psicológica e nos resultados
escolares, grande número de pessoas com licença médica e a incapacidade dos pais de se
conectarem com seus filhos[10].
Para Lundell, a Suécia quis criar um “socialismo de famílias” por meio de uma “engenharia
social”[11]. Os frutos são patentes: casamentos em baixa, divórcios em alta, a família
assediada e oprimida pelo totalitarismo estatal.
Convém olhar para o exemplo sueco antes de se votar a reintrodução da ideologia de
gênero no PNE. É a própria família brasileira que está em perigo.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis

O CASO DE DAVID REIMER


E A QUESTÃO DA IDENTIDADE DE GÊNERO
Há cerca de dois meses suicidou-se nos Estados Unidos um homem de 38 anos chamado
David Reimer. Era tido como um dos pacientes mais famosos na história recente da
medicina, dado ter sido objeto de uma polêmica experiência médica. Como não é um caso
muito conhecido aqui no Brasil, inicialmente farei um relato do mesmo e posteriormente
farei alguns comentários a seu respeito.

A HISTÓRIA
Em 1965, na cidade de Winnipeg, nos Estados Unidos, Janet e John Reimer, um jovem
casal de fazendeiros mal saído da adolescência deu à luz a Brian e Bruce, um par de
gêmeos. Aos 8 meses de idade, por indicação médica, as crianças foram levadas a um
hospital onde sofreriam uma circuncisão tida como de rotina. Num episódio que nunca foi
totalmente esclarecido, foi usada uma agulha de eletrocauterização ao invés de um bisturi
para retirar o prepúcio de Brian, procedimento que destruiu completamente seu pênis.
Pouco depois, os pais de Brian e Bruce viram, por acaso, na televisão uma entrevista com o
psicólogo Dr. John Money, da Jonhs Hopkins University de Baltimore, na qual ele
asseverava que os bebês nasciam “neutros” e teriam sua identidade definida como
masculina ou feminina (identidade de gênero) exclusivamente em função da maneira pela
qual seriam criados Tal informação lhes pareceu muito apropriada para a resolução do
problema de Brian, o filho mutilado. Logo procuraram aquele especialista, que
imediatamente se dispôs a atendê-los, quando indicou uma mudança cirúrgica de sexo,
que, realizada, transformou Brian numa menina, “Brenda”.
Money orientou os pais de que deveriam educar “Brenda”como menina, agindo como se a
criança tivesse nascido com o sexo feminino, sem mais falar do que lhe tinha ocorrido de
fato.
Os pais de Brian-Brenda não sabiam, mas Money – um psicólogo nascido na Nova Zelândia
no seio de uma família regida por rígidos preceitos protestantes – era conhecido como uma
espécie de guru da sexualidade e preconizava comportamentos sexuais ousados, embora
que compatíveis com o espírito da época nos Estados Unidos, quando vigorava o protesto
contra o Viet-Nam, o movimento hippie questionava tradições culturais arraigadas e o
movimento feminista explodia com grande radicalidade. Money defendia os casamentos
“abertos”, nos quais os cônjuges poderiam ter amantes com consentimento mútuo;
estimulava o sexo grupal e bissexual, além de, em momentos mais extremados. parecer
tolerar o incesto e a pedofilia.
O interesse de Money no caso de Brian não poderia ser maior. Como defendia a idéia de
que as diferenças de comportamento entre os sexos eram decorrentes de fatores
socio-culturais e não biológicos (nature versus nurture) – tese aclamada pelas feministas de
então -, a mutilação de Brian oferecia-lhe uma excelente oportunidade de colocar à prova
sua teoria. Havia – em sua opinião – a indicação para a mudança cirúrgica de sexo, os pais
tratariam a criança conforme sua orientação e o experimento teria uma contraprova natural,
pois havia um irmão gêmeo idêntico, univitelino, que serviria de controle.
Money tinha anteriormente colaborado nos procedimentos pioneiros de “realinhamento
sexual” (sex reassignment) em crianças com hermafroditismo. Brian foi a primeira criança
nascida normalmente (com definição sexual masculina) a ser submetida a esse processo.
A acreditar nos vários relatos que Money publicou no correr dos anos 70, a experiência teria
sido um grande sucesso. Os gêmeos estavam felizes em seus papeis estabelecidos: Bruce
era um menino forte e levado; “Brenda”, sua `irmã’, era uma doce menininha. Em função
dessa experiência, Money ficou mais famoso. A revista TIME dedicou-lhe uma longa
matéria e o incluiu num capítulo sobre gêmeos em seu famoso livro Man & Woman, Boy &
Girl.
Como inexplicavelmente deixou de publicar as evoluções do caso, o fato chamou a atenção
de um pesquisador rival, Dr. Milton Diamond, da Universidade do Havaí, que procurou
informações e reconstruiu a verdade sobre o mesmo, publicando-o num artigo em
co-autoria com Keith Sigmundson, nos Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine.
A verdade descrita por Diamond era muito diferente da versão sustentada por Money.
Desde os dois anos, “Brenda” rasgava suas roupas de menina e se recusava a brincar com
bonecas, disputando com o irmão Bruce seus brinquedos. Na escola, era permanentemente
hostilizada pelo comportamento masculinizado e pela insistência em urinar de pé.
Queixava-se insistentemente aos pais por não se sentir como uma menina. Mantendo as
orientações de Money, os pais diziam-lhe que era uma “fase” que logo superaria.
Os pais levavam periodicamente os dois filhos para sessões de “psicoterapia” com Money.
Segundo consta, tais sessões foram profundamente traumáticas para ambas as crianças.
Nelas, possivelmente num esforço de estabelecer as diferenças de comportamento sexual
entre homem e mulher, Money lhes mostrava fotos sexuais explícitas e teria feito as
crianças encenarem posições de coito. Esta última afirmação é rebatida por defensores de
Money, que a vêem como produto de “falsas memórias” por parte das crianças. Esses
defensores alegam que toda a conduta de Money deve ser entendida no contexto cultural e
médico da época, já que – na ocasião – as técnicas de reconstrução artificial do pênis eram
inexistentes ou rudimentares.
Quando “Brenda” tinha 14 anos, não aguentando mais a situação, os pais consultaram um
psiquiatra de sua cidade, que sugeriu dizer toda a verdade para “Brenda”. Tal informação
teve um efeito profundo e transformador. Posteriormente, “Brenda” disse: “De repente, tudo
fazia sentido. Ficava claro por que me sentia daquela forma. Eu não estava louco”.
“Brenda” imediatamente se engajou numa busca do sexo perdido. Fez inúmeras cirurgias
para fechar sua vagina artificial, recompor a genitália masculina com a implantação de
próteses de pênis e testículos, retirar os seios crescidos a base de estrógenos, além de
iniciar tratamentos hormonais para masculinizar sua musculatura. Significativamente, não
retomou seu nome inicial “Brian”, escolhendo chamar-se “David”.
Nesse ínterim, a mãe, que se sentia culpada e desorientada com a situação da “filha”, tinha
entrado em depressão e, a certa altura, tentara suicídio. O pai desenvolveu um alcoolismo
grave e o irmão gêmeo Bruce, começara a usar drogas e a praticar atos delinqüenciais ao
atingir a adolescência. “Brenda”, agora “David”, apesar de todas as cirurgias e da nova
identidade masculina, mergulhara também numa séria depressão e tentou suicídio pela
primeira vez aos 20 anos.
Quando tinha 30 anos, David foi encontrado por Diamond, que, como dito acima,
desconfiara do motivo que levara Money a interromper, sem maiores explicações, o relato
de um caso que reputava de tanto sucesso. David soube que, até então, seu caso era
mundialmente conhecido, apresentado na literatura médica como um grande sucesso e
usado para legitimar procedimentos de alteração cirúrgica de sexo em crianças
hermafroditas ou que sofreram algum tipo de mutilação. Tal como Diamond e Sigmundsen,
David ficou indignado com tal impostura, e resolveu colaborar com aqueles dois
profissionais, dando origem ao trabalho que recolocou a verdade em circulação,
engajando-se numa campanha para evitar que outros passassem pelos mesmos
sofrimentos que ele tivera de suportar. O trabalho de Diamond foi largamente divulgado e
chegou à grande mídia, jornais e televisões norte-americanos.
Foi assim que John Colapinto, redator da revista Rolling Stone, tomou conhecimento da
vida de David. Tendo em vista entrevistá-lo, Colapinto procurou David e desse encontro
surgiu a idéia de escrever sua biografia, que tomou o nome de As Nature made him – The
Boy who was raised as a girl. Os lucros da publicação foram divididos meio-a-meio entre
Colapinto e David, assim como sua venda para o cinema, já que o livro despertou o
interesse do diretor Peter Jackson de Lord of the rings (“O Senhor dos Anéis”). No
momento, o estúdio Dreamworks de Spielberg, desenvolve um projeto para futura
realização.
David se casara com uma bondosa mulher que o suportou por 14 anos. Cansada de seu
caráter soturno, melancólico, ela propôs a separação. Poucos dias depois, David foi
matou-se com um tiro. Estava com 38 anos.
Outros elementos poderiam ter contribuído para seu gesto. Seu irmão Bruce, com quem
estava brigado, se suicidara dois anos antes, com uma overdose de medicação para
esquizofrenia, um diagnóstico que lhe haviam dado. Além do mais, David perdera todas
suas economias advindas dos direitos autorais de sua biografia e futuro filme nela baseado
num investimento indicado por um amigo.
É verdade que o suicídio de David Reimer poderia ser atribuído a cargas genéticas, já que
sabemos da depressão de sua mãe e do grave alcoolismo de seu pai, sem mencionar o
suicídio de seu irmão gêmeo. Mas é difícil ignorar o peso das circunstâncias trágicas que se
abateram sobre essa família.
Diga-se que, ao ser divulgado o suicídio de David Reimer, Money, que continua como
professor emeritus na Johns Hopkins University, foi procurado pela imprensa mas não quis
manifestar-se.

COMENTÁRIOS
1 – A primeira observação diz respeito à conduta ética de Money. Partindo de alguns
pressupostos teóricos, elabora uma hipótese sobre a organização da identificação de
gênero sexual. Ao ser presenteado pelo acaso com um caso que possibilita testá-la na
realidade, não hesita em realizá-la.
Até aí, parece-me que Money se comporta dentro dos limites da ética científica.
Dela se afasta inteiramente ao sonegar os dados que evidenciavam o fracasso de sua
experiência e ao forjar um sucesso inexistente. Dessa forma, criminosamente induzia em
erro a comunidade médica, que, desconhecendo os resultados da experiência, seria levada
a aplicá-la em novos casos semelhantes ao de David Reimer.
Não fora o trabalho detetivesco de Diamond, tudo ficaria encoberto.
Os motivos que levariam Money a agir dessa forma ficam como matéria de especulação.
Mas podemos afirmar que títulos institucionais importantes não dão garantia de honestidade
intelectual e moral a seus portadores.
2 – O malogro da experiência de Money poderia levar à conclusão de que a definição da
identidade de gênero (masculino ou feminino) depende basicamente de fatores
orgânico-biologicos e genéticos. Mas essa seria uma conclusão errada. Money se
equivocou ao pressupor como opostos e mutuamente excludentes os fatores culturais e
biológicos, quando eles interagem sinérgicamente. Outro erro fundamental de Money foi
não levar em conta a dimensão inconsiente do psiquismo humano, como veremos a seguir.
Uma primeira observação que salta aos olhos quando lemos a conduta de Money é seu
descaso com o inevitável luto provocados em todos, nos pais e nas crianças, pela grave
mutilação do bebê Brian. Ao invés de acolher sua depressão e ajudá-los a elaborá-la,
Money faz uma proposta que tem todos os elementos de uma reação maníaca –
desconsidera o impacto da perda e onipotentemente se propõe a criação de um novo bebê,
não mais um menino mutilado e sim uma menina sadia. Mais ainda, aconselha que o
assunto seja esquecido e acredita que os pais conseguiriam criá-la como uma menina, sem
levar em conta que o fato era de conhecimento da família e seus amigos.
Como Money ignora o inconsciente e suas formações, desconhece sua decisiva
participação na constituição do sujeito e de sua identidade sexual.
Teoricamente, os pais terão mais possibilidades de transmitir para os filhos uma boa
identidade de gênero – entenda-se por isso uma identidade sexual conforme com o sexo
biológico – tanto mais terão elaborado – eles mesmos – seus complexos de castração e de
édipo. Mais os próprios pais estão satisfeitos com sua própria identidade de gênero, mais
eles conseguirão fazer com que os filhos se adeqüem às suas próprias identidades de
gênero. Dizendo de outra forma: a influência da educação e da cultura sobre a identidade
de gênero de uma criança, não depende da deliberação consciente e voluntária dos pais e
sim de seus desejos e conflitos inconscientes.
A atitude inconsciente da mãe de David Reimer sobre sua identidade sexual provavelmente
era o oposto daquela das mães de travestis e transexuais descritas por Robert Stoller. A
mãe de Reimer nunca teria rejeitado a masculinidade do filho e não teria aceitado tratá-lo
como menina, embora externamente cumprisse com as obrigações impostas por Money.
Seu desejo inconsciente era de ter um filho homem, e isso terminou por acontecer, apesar
de todos os empecilhos. As mães de travestis e transexuais, como mostra detalhadamente
Stoller, são mulheres que não toleram a masculinidade do filho e a destroem de várias
maneiras.
Diz ele: “Vimos que um homem anatomicamente normal pode tornar-se masculino e
acreditar-se homem, ou feminino e acreditar-se mulher, surgindo o resultado de ambas
situações da psicodinâmica de sua família. Por volta do primeiro ano de vida, ele irá
desenvolver as raízes fundamentais e aparentemente inalteráveis de sua masculinidade ou
feminilidade e os processos pelos quais passou, ao invés de serem inevitáveis, serão o
resultado das personalidades de seus pais e da maneira como eles se relacionam com o
menino, física e psicologicamente. Desta maneira, o destino de uma pessoa pode, sob
alguns aspectos, estar muito mais fora do alcance de suas mãos do que o poderia indicar o
conceito usual de uma dinâmica inconsciente”.- em “A Experiência Transexual” – p.37
(grifos meus).
Em seu outro livro, “Masculinidade e Feminilidade – Apresentações de Gênero” (Artes
Médicas – Porto Alegre – 1993), diz Stoller: “A identidade de gênero nuclear resulta, em
minha opinião, do seguinte: I) Uma força biológica, genética (…); II) A designação do sexo
no nascimento: a mensagem que a aparência dos genitais externos do bebê leva àqueles
que podem designar o sexo – o médico que está atendendo e os pais – e os efeitos
inequívocos subseqüentes desta designação para convencê-los do sexo da criança; III) A
influência incessante das atitudes dos pais, especialmente das mães, sobre o sexo daquele
bebê, e a interpretação dessas percepções por parte do bebê – pela sua capacidade
crescente de fantasiar – como acontecimentos, isto é, experiências motivadas,
significativas; IV) fenômenos bio-psíquicos, efeitos pós-natais precoces causados por
padrões habituais de manejo do bebê (…),esse item está ligado com o III, mas é listado à
parte por ênfase e para distingui-lo dos processos mentais; V) desenvolvimento do ego
corporal (…)confirmando para o bebê as convicções dos pais a respeito do sexo de seu
filho”. (p.30)(grifos meus).
A revista VEJA de 16/06/04 traz a notícia de um garoto alemão de 13 anos que será o mais
jovem paciente a trocar de sexo por não se sentir identificado com o masculino.. Qual seria
a diferença entre o desejo desse garoto, que está biologicamente habilitado para o exercício
da masculinidade e dela abdica, desejando uma operação que o deixe com o sexo trocado,
e o desejo de David Reimer, que tão bravamente lutou para recuperar seu sexo perdido? A
possível resposta, como vimos acima, residiria no desejo consciente e inconsciente dos pais
e na forma como eles encaravam o sexo desse garoto.
A rejeição consciente e deliberada por parte de determinadas mães frente a definição
sexual de seus filhos é bem documentada por Stoller em seus vários casos. Historicamente,
lembra o caso do poeta alemão Rainer Maria Rilke, que “foi criado exatamente como uma
menina, até os seis anos, por sua mãe (e inteiramente contra os desejos de seu pai, que
queria que ele fosse um soldado) para compensar a perda de uma irmã mais velha do
menino, que morreu na infância. Isso é descrito com detalhes no livro Die Jugend Rainer
Maria Rilke, de Carl Sieber, Insel-Verlag, 1932. (A Experiência Transexual – Robert J. Stoller
– Imago – Rio – 1982). Lembramos ainda o caso de Oscar Wilde, que até os dez anos foi
tratado “no que dizia respeito a roupas, hábitos e companhias” como uma menina. (Oscar
Wilde, Richard Ellman, Companhia das Letras, 1987, p.27)Voltando ao caso David Reimer,
não é difícil constatar o efeito desagregador e mortífero que a mutilação acidental e a
conseqüente experiência de Money teve sobre toda a família, culminando com o suicídio
dos dois gêmeos.

Lição 03: Somos Uma Só Carne. E Agora? Vídeos - aula - Editora: Central Gospel

18 de julho de 2019
Lição 03: Somos Uma Só Carne. E Agora? Vídeos - aula - Editora: Central Gospel

TEXTO BÍBLICO BÁSICO


Efésios 5.22-33
22 - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
23 - Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja,
sendo ele próprio o salvador do corpo.
24 - De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres
sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
25 - Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo
se entregou por ela,
26 - Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
27 - Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa
semelhante, mas santa e irrepreensível.
28 - Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios
corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
29 - Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como
também o Senhor à igreja;
30 - Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos.
31 - Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois
numa carne.
32 - Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.
33 - Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si
mesmo, e a mulher reverencie o marido.

TEXTO ÁUREO
Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o
homem. Mt 19.6

COMENTÁRIO
Palavra introdutória
A vida a dois tem seus desafios: são duas pessoas distintas que, por amor, decidem viver
juntas e construir uma história comum. Para alcançar sucesso nesta caminhada, é preciso
saltar diversas barreiras e superar muitas crises; além disso, é indispensável determinação.
Porém, acima de tudo, é fundamental cultivar o respeito, a mutualidade e o amor.
Ninguém, conscientemente, maltrata seu próprio corpo, pois qualquer prática de mutilação é
uma violência aos aspectos da natureza humana.

1. CONCEITUANDO A EXPRESSÃO UMA SÓ CARNE


1.1 União fisiológica
As células humanas têm 23 pares de cromossomos, dos quais 22 não apresentam
diferenças entre machos e fêmeas.
A Ciência comprova que a mulher do homem, mas ambos são diferentes entre si, pois se
complementam biologicamente para a perpetuação da espécie (os heterossomos). A
relação binária entre macho e fêmea revela, sobretudo, a grandeza do Criador, uma vez que
a estrutura anatômica (masculina e feminina) possibilita-lhes a perfeita união física.

1.2. União sociológica


Antes da criação da mulher, não havia comunicação plena entre o homem e os animais,
pelo fato de pertencerem a espécies diferentes.
O ápice daquilo que se entende por relacionamento deu-se quando Deus formou Eva a
partir de um elemento retirado de Adão. É importante destacar que a história da civilização
humana é calcada nesta inter-relação: homem, mulher e sua prole.

1.3. União espiritual


A união conjugal é, também, um reflexo da natureza divina. O primeiro nome atribuído a
Deus no texto sagrado é Elohim, termo hebraico que revela a natureza e unidade composta
do Ser Deus - literalmente, Elohim significa deuses.
A unicidade de Deus é retratada na união entre homem e mulher: Por isso, deixa o homem
pai e mão e se une a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne (Gn 2.24 ARA). Essa
tradução (se une) remete a palavra casa, no sentido de família, indicando que a união entre
homem e mulher precisa ser firme e bem cimentada (Sl 127.1a)

2. DUAS PESSOAS E UM ÚNICO TETO


2.1. O casamento e a união de histórias distintas
A cerimônia de casamento não anula a história pregressa dos nubentes. Cada indivíduo
carrega consigo seus próprios valores e costumes e tem um modo peculiar de lidar com as
situações. Some-se a isto o fato de todos nós sermos formados a partir das relações sociais
que estabelecemos ao longo da vida. Imagine o tamanho do desafio: as heranças sociais de
duas pessoas absolutamente distintas são levadas para dentro de uma mesma casa; e
essas pessoas precisam lidar com tais heranças, da noite para o dia, sem nenhum tipo de
treinamento.

2.2. O casamento e o respeito aos limites


É de suma importância que o casal entenda suas idiossincrasias; isto facilitará tanto a
resolução de questões relevantes quanto a condução de assuntos cotidianos. De modo
geral, os homens tendem a não dar a devida atenção às necessidades da mulher, ou àquilo
que as agrada - e isso é um grande equívoco.
Conhecer o companheiro facilita a convivência e evita conflitos. Entender o perfil e a
maneira como cada um responde aos problemas externos corrobora o encaminhamento
das questões conjugais. Além disso, quando as características do outro são consideradas,
cobranças não são feitas com veemente dureza. Assim, é possível desenvolver e utilizar as
habilidades naturais de ambos em prol do sucesso da família.

2.3. O casamento e a mutualidade


Mutualidade é a qualidade ou estado do que é mútuo, o que implica reciprocidade,
permutação e/ou troca. significa dizer que quando há mutualidade, os envolvidos trabalham
para o bem-estar do todo.
Todo o bem realizado ao outro redunda em um bem a si mesmo (Ef 5.28).

3. CRISTO E A IGREJA: O CASAMENTO IDEAL


As ações no relacionamento são como sementes que germinam a seu tempo.
O casal deve, portanto, a todo custo, evitar ofensas e palavras duras. Quando surgir a
vontade de agir com grosseria, lembre- se disto: você é uma só carne com seu
cônjuge! É fundamental que os cônjuges vejam-se como de fato são: verdadeiros
companheiro uns dos outros, não adversários.

3.1. O casamento entre Jeová e Israel


Jeová no Antigo Testamento, é descrito como marido do povo de Israel (Is 54.4,5; Ez
16.1-15). Oseias é o exemplo clássico desta comparação: por meio da história desse
profeta, Ele demonstrou o Seu amor para com o povo israelita (Os 2.14-23).
Da mesma forma, Deus revelou Seu amor aos israelitas quando os libertou do cativeiro
egípcio. O Senhor os adornou (honra e riquezas) e os fez povo Seu e ovelhas do Seu pasto,
dando-lhes dignidade. Todavia, Israel cometeu adultério espiritual ao seguir outros deuses
(Jr 2.20-24; 3.6).

3.2. A união de Cristo e a Igreja


É fato, Jesus deu muita importância ao tema casamento; tanto que iniciou Seu ministério
terreno em um evento pontua o maior voto de fidelidade estabelecido entre duas pessoas:
as bodas (Jo 2.11). Com aquele singular milagre, em Caná da Galileia, Jesus ratificou o
valor do matrimônio, instituindo um novo pacto com os homens.

CONCLUSÃO
Não podemos banalizar o casamento, adotando o divórcio como prática fortuita. Não é
aceitável justificar o fim de uma aliança, apresentando como motivo a incompatibilidade de
gênios. Busque soluções com graça, oração e disposição. Atue em conjunto para o sucesso
de sua família. Não desista, Deus pode e quer operar o milagre e proporcionar alegria à sua
casa.
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Considerando o que foi exposto nesta lição, responda: que tipos de união estão contidos
na expressão uma só carne?

Lição 04: Os Cônjuges e Suas Responsabilidades: Vídeos - aula - Editora: Central


Gospel

26 de julho de 2019
Lição 04: Os Cônjuges e Suas Responsabilidades: Vídeos - aula - Editora: Central Gospel

TEXTO BÍBLICO BÁSICO


Colossenses l 3.18-25
18 - Vós, mulheres, estai sujeitas a vossos próprios maridos, como convém no Senhor.
19 - Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas.
20 - Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor.
21 - Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo.
22 - Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só
na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a
Deus.
23 - E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens,
Sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor,
servis.
24 - Mas quem fizer agravo receberá o agravo que fizer; pois não há acepção de pessoas.

TEXTO ÁUREO
Colossenses 3.19
Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Entender a importância do estabelecimento das atribuições e responsabilidades quando há
mais de um envolvido no mesmo propósito;
Analisar biblicamente as responsabilidades do homem e da mulher no casamento;
Compreender que o objetivo maior no casamento é fazer com que o outro seja feliz;

Palavra introdutória
Este é um tempo extremamente difícil. Pensamentos essenciais são atacados com
veemência, pois desconstrução é a palavra da hora. Valores eternos são ridicularizados e,
por isso, negados. Tudo que é tradicional, ou seja, tudo aquilo por que as gerações
anteriores primavam é atacado e, em seu lugar são propostas vãs filosofias.
O cenário cultural desses dias tem produzido crises de identidade em vários aspectos da
vida humana, atingindo diretamente os papeis exercidos pelos cônjuges em seu
relacionamento. Mas, a final de contas, quais são as responsabilidades do marido e da
esposa? O serviço doméstico é exclusivo da mulher? Será que ela pode atuar no mercado
de trabalho e ainda manter seu lar saudável? Nesta nova configuração social, como a
família cristã deve agir?

1. CASAMENTO: PESSOAS ALIANÇADAS PELO AMOR


1.1 As garantias dos meus direitos
Conforme a narrativa de Gênesis 15.17, Deus fez um pacto com Abrão. Por conta da
promessa, Canaã seria de Abrão. Deus se comprometeu em realizar este milagre, e isso se
tornou um direito do patriarca.
No casamento, marido e esposa possuem direitos também. Quando esses direitos são
negligenciados, os conflitos ganham força no relacionamento. Não cabe, na vida conjugal,
no entanto, qualquer tipo de vingança. Esse comportamento acirra as dificuldades e produz
traumas. Ambos tem o dever de fazer o outro feliz.

1.2. As realizações dos meus deveres


Abrão deveria dar, em resposta ao pacto assumido com Deus, a sua fidelidade e honra ao
Senhor.
É lamentável quando casais insistem em viver sem honrar seus cônjuges, como se fossem
solteiros, deixando de dar satisfações um ao outro e de cumprir princípios fundamentais do
casamento, inclusive, no relacionamento íntimo (1 Co 7.3-5). O texto bíblico exorta o marido
a amar sua esposa como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela.
Em contrapartida a esposa é orientada a oferecer voluntariamente sua submissão (Ef
5.24,25; 1 Pe 3.1-7).

2. RESPONSABILIDADES DO HOMEM
A responsabilidade do marido é o direito da esposa, e vice-versa. É importante ressaltar que
o amor deve ser o solo fértil onde os frutos da casamento são cultivados.

2.1. O homem e o exercício da liderança


É interessante notar a narrativa bíblica sobre a criação da mulher. O texto afirma que, para
resolver uma situação relacionada ao homem, Deus formou a mulher a partir da costela de
Adão. O desejo da mulher ficou subordinado ao marido em decorrência do pecado, pois a
proposta original era companheirismo (Gn 3.16). Portanto, o exercício da liderança deve
agregar, e não escravizar ou maltratar.

2.2. As qualidades da liderança paterna


Podemos afirmar que liderança é fruto da autoridade, a qual se manifesta em:
Proteção - Toda autoridade provém de Deus (Rm 13.1,2). Ao concedê-la o Senhor deseja
que o líder proteja os seus liderados. Cabe ao marido, no exercício do seu papel, proteger
sua família. Ela é o alvo principal dos seus cuidados.
Promoção - O uso da autoridade deve buscar a promoção, elevação e melhoria dos
liderados. O marido tem de possibilitar condições para que os membros de sua família
cresçam em todas as áreas da vida. Sua esposa deve ser como videira frutífera, e seus
filhos como rebento de oliveira (Sl 128).
Provisão - Evidentemente, a mulher está cada vez mais inserida no mercado de trabalho.
Isto faz com que a renda familiar aumente. Contudo, é do marido a responsabilidade da
provisão. As ordens para lavrar e cuidar do jardim foram para o homem. Ele deve comer do
trabalho de suas mãos. É lamentável quando o marido coloca este peso sobro os ombros
da esposa (Sl 128.1,2).
Ordem - É impossível que haja progresso sem estabelecimento da ordem. Ela possibilita a
organização para uma convivência sábia e abençoada. As ordens devem ser claras e,
sobretudo, fruto do diálogo entre os membros da família. Cabe ao marido a condução desse
processo.
Coesão - Uma família dividida não subsiste. Muitos problemas ocorrem quando o marido diz
algo, e a esposa o contradiz, e vice-versa. A desunião é um mal que afeta a saúde
emocional, social e espiritual da família. Como autoridade do lar, o marido deve atuar para
promover coesão familiar (Mc 3.25).
Liderança - Dar diretrizes com o intuito de nortear a família em direção ao sucesso e à
consolidação do relacionamento com Deus passa pelo poder da liderança do homem. O
Senhor cobrará dele o fracasso familiar.

3. RESPONSABILIDADES DA MULHER
O movimento feminista, no afã de superar situações de humilhação e subjugação,
transformou-se em um terrível adversário das mulheres, uma vez que ataca sua própria
essência, isto é, sua delicadeza e suavidade.
Para muitas feministas, o ser mulher é uma violência contra o feminino. Simone de
Beauvoir, em seu livro "O Segundo Sexo", afirmou: A mulher não nasce mulher, torna-se
mulher. Em outras palavras, segundo ela, em função dos valores da cultura patriarcal, o ser
feminino aprendeu o papel de subserviência, aceitando como incontestável a dominância
masculina. A partir dessa leitura de mundo, o movimento feminista passou a apregoar:
Devemos nos libertar mediante a desconstrução dessa figura dócil que nos foi imposta
socialmente.
Tais filosofias diabólicas têm influenciado a nossa geração de maneira terrível, sobretudo os
mais jovens. O que está em jogo não é a liberdade salarial entre homens e mulheres ou
simplesmente o fim da violência contra a mulher - questões de extrema importância - mas,
sim, o ataque à alma feminina e a negação do ideário divino para a mulher.
Quando a esposa é tratada com cordialidade e amor, tudo fica mais fácil no relacionamento
conjugal. Ela deseja sentir-se segura, amada e valorizada. Neste ambiente, sua autoestima
é elevada e, consequentemente, ela terá prazer e alegria no exercício de suas
responsabilidades.

SIMONE BEAUVOIR
- Nasceu em 09/01/1908, na França. A filosofa, escritora e ícone do movimento feminista
estudou Filosofia na Universidade de
Marselha. Simone morreu aos 78 anos, em 14/04/1986,
deixando em suas obras reflexões sobre o papel da
mulher na sociedade.
3.1 A adjutora idônea
A adjutora (Gn 2.18) é auxiliadora, e não dominadora!
Por outro lado, a adjutora não é escrava! Seu papel é auxilar nas conquistas da família em
um ato de cooperação.
Da esposa, exige-se submissão, isto é, colocar-se em sintonia com a missão, com os
objetivos e com as metas da família conforme orientado pelo marido. Por outro lado, por ser
idônea (capaz), a mulher precisa ser ouvida nas tomadas de decisão. Seu olhar e
percepção colaboram para a compreensão dos fatos.

3.2. A mulher do lar


Há muito tempo se discute o papel doméstico da mulher. O equívoco é reduzir doméstico a
passar, lavar e cozinhar. Nessa nova configuração econômica, cabe aos cônjuges
estabelecerem critérios e acordos na execução de tarefas cotidianas. Todos os membros da
família devem colaborar nessa parte, sobretudo quando a esposa estiver inserida no
mercado de trabalho (Pv 31.16).

CONCLUSÃO
O Senhor formou o homem com capacidade de pensar, de refletir e de analisar e deu a ele
o livre-arbítrio, a fim de que escolhesse sua própria trajetória de vida. Todavia, cada um
responderá por suas decisões e escolhas. Ao determinar mandamentos e leis, Deus
desejou proporcionar vida e felicidade nele. A propósito, Ele sabe o que é melhor para cada
pessoa, pois é o Criador. Portanto, vale a pena cumprir o papel estabelecido por Deus.
Amém.

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO


1. De acordo com a lição, quais são as principais funções da autoridade?

Lição 05: Os Cônjuges e o Poder da Comunicação: Vídeos - aula - Editora: Central


Gospel

2 de agosto de 2019
Lição 05: Os Cônjuges e o Poder da Comunicação: Vídeos - aula - Editora: Central Gospel

TEXTO BÍBLICO BÁSICO


Salmos 19:1-6
1- Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
2 - Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite.
3 - Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz.
4 - A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles
pôs uma tenda para o sol,
5 - O qual é como um noivo que sai do seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o
seu caminho.
6 - A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade,
e nada se esconde ao seu calor.Tiago 1. 19-22
19 - Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar,
tardio para se irar.
20 - Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus.
21 - Por isso, rejeitando toda a imundícia e superfluidade de malícia, recebei com mansidão
a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar as vossas almas.
22 - E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós
mesmos.

TEXTO ÁUREO
Tiago 1.19
Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar,
tardio para se irar.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Entender a importância da comunicação no que se refere aos relacionamentos humanos;
Saber que muitos problemas são sanados por meio da comunicação;
Conhecer os elementos da comunicação, visando potencializar esse recurso no
relacionamento;

COMENTÁRIO
Palavra introdutória
Antes da criação da mulher, Adão sentia-se sozinho, pois não havia alguém com quem
pudesse conversar. Então, com o objetivo de dar uma solução para isso, Deus fez a mulher
com enorme capacidade comunicativa, ou seja, quando Deus resolve, Ele resolve
mesmo...É ou não é?
Quando o casal negligencia o poder que há no diálogo, aquilo que seria fácil de recuperar
se transforma em um obstáculo gigantesco. Muitos problemas que ocorrem no
relacionamento conjugal são provenientes da falta ou do uso inadequado da comunicação.
Daí, a importância do tema desta lição.

1. A COMUNICAÇÃO E SUA IMPORTÂNCIA PARA OS RELACIONAMENTOS


Deus subsiste desde a eternidade em três pessoas distintas, mas na mesma essência
(Trindade). As pessoas da trindade dialogam entre si de maneira harmônica, plena e
perfeita.
Esse mesmo Deus fez o homem conforme Sua imagem e semelhança e, por conta dessa
semelhança, o homem foi dotado de poder para comunicar-se também, sendo capaz de
dialogar consigo mesmo e com seus semelhantes. Isso é um dom e, ao mesmo tempo, um
poder extraordinário que precisa ser utilizado corretamente.

1.1 A definição do termo e suas implicações


Literalmente, comunicação é tornar comum uma ação, ou seja, é um fenômeno concreto e
objetivo pelo qual informações, qualidades e atitudes são transmitidas de uma pessoa para
outra.
É importante notar que o ato de comunicar implica:

confiança, pois questões pessoais são reveladas ao outro;


liberdade, onde há prisões, o silêncio reina e, onde há liberdade, as vozes ecoam;
cumplicidade, pois ninguém compartilha com quem ignora;
credibilidade, pois, ao comunicar, o indivíduo se dá a conhecer, e ninguém se abre quando
não existe credibilidade;
diálogo, pois, por meio das palavra, o casal estabelece comunhão.

1.2. A comunicação e a linguagem adequada


Em síntese, para que haja comunicação, são necessários alguns elementos: o transmissor
(aquele que transmite a mensagem); o receptor (aquele que recebe a mensagem) e o canal
(meio pelo qual a mensagem é transmitida). Quanto mais pontos comuns existirem entre
esses elementos, melhor e mais eficaz será a comunicação.
Dentro dessa perspectiva, a comunicação é produto da razão, da capacidade de pensar, de
planejar e de agir. Ela não é fruto do acaso ou um ato fortuito. Se os cônjuges não
estabelecem comunicação e vivem dentro de casa como se fossem ilhas, um para cada
lado, eles precisam decidir mudar de comportamento e começar a buscar pontes, elos, para
romper com o isolamento.

1.3. A comunicação a serviço de Deus


Deus é eterno. Tudo que existe, seja no mundo espiritual ou no material, é fruto do ato
comunicativo de Deus (Sl 19; Rm 1.19,20). Como nenhum outro, Ele utiliza linguagem e o
canal corretos a fim de comunicar Sua vontade, e, para cada contexto, um modo eficaz de
comunicação (Hb 1.1,2).
Se um casal tem dificuldades para se fazer entender dentro de casa, se não consegue
estabelecer pontes e desenvolver uma vida saudável no ambiente familiar, se possui
bloqueios ou se faltam antenas que sintonizem seu relacionamento familiar (entre pai e filho
ou entre marido e mulher), ele precisa lembrar-se de que existe um Deus nos céus
especialista em comunicação, capaz e desejoso de ajudar a solucionar esses problemas (Sl
40.1,2).

2. A COMUNICAÇÃO COMO OPORTUNIDADE PARA CONHECER O OUTRO


2.1. Eu conheço minha esposa?
Grande parte do sucesso do casal repousa sobre os ombros do marido. Como líder do lar,
ele tem a obrigação de alimentar sua esposa (Ef 5.25,29) e seus filhos com amor, fé,
cuidados da vida com Deus. Como sacerdote da casa, ele também deve conduzir e orientar
os relacionamentos no ambiente familiar (Jó 1.5). No entanto, para que esses papéis se
cumpram, ele precisa conhecer bem sua esposa e seus filhos, saber suas preferências,
seus gostos e entender suas limitações e virtudes.
Para conhecer um ao outro, é preciso: (1) observar o comportamento; (2) valorizar o que o
cônjuge tem a dizer; e (3) perguntar ao outro como foi seu dia.

2.2. Eu conheço meu marido?


A edificação do lar passa pelas atitudes e obras da mulher (Pv 14.1). Ela é dotada de
percepção aguçada e consegue, quando deseja, notar detalhes que os homens não
percebem. Ela sabe agir de modo que agrada ao marido e consegue obter, sabiamente,
aquilo que deseja.
Todavia, quando a sabedoria é ignorada, e a mulher, de maneira tola, fica medindo forças
com o marido, os problemas se avolumam em casa, e o insucesso bate à porta da família.
Não é sem causa que o texto bíblico de Provérbios 14.1 salienta que a mulher tola, com as
próprias mãos, derruba sua casa.

2.3. Eu conheço meus filhos?


É fundamental que a criação de filhos seja conduzida com isonomia, isto é, que não haja
filhos prediletos. Ter predileção por um dos filhos costuma provocar diversos problemas
familiares (Gn 37.3,4). Por outro lado, cabe aos pais conhecerem a personalidade de todos
os filhos, para que, nas ações de educar, as orientações estejam condizentes com a
individualidade de cada um. Isso faz parte da comunicação, pois, quando se conhece o
receptor, fica mais fácil escolher a maneira de transmitir a mensagem desejada.

3. OS RUÍDOS DA COMUNICAÇÃO
3.1. O poder da palavra temperada
Em Colossenses 4.6, está escrito: A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com
sal, para que saibais como vos convém responder a cada uma. Além de agradável, a
palavra deve ser temperada com sal. É importante dosar o sal de forma correta para que o
alimento não seja salgado demasiadamente ou fique insosso. O cônjuge pode exigir do
outro o cumprimento de suas responsabilidades, mas não pode se esquecer de que a
resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira (Pv 15.1).

3.2. A expressão corporal e a comunicação


A tônica desta lição é a comunicação verbal. No entanto, o corpo também comunica: por
meio dos gestos, do olhar e até do silêncio. É possível dar atenção ao outro ou desdenhar
dele pela maneira como alguém usa o seu corpo. Um gesto apenas consegue revelar a
alma de uma pessoa de uma pessoa. É extremamente desconfortável e grosseiro conversar
com alguém olhando para os lados ou cumprimentar uma pessoa sem olhar em seus olhos.
Infelizmente, isso emperra qualquer possibilidade de comunicação.

3.3. A cordialidade da comunicação


A palavra cordialidade significa manifestação explícita de afeto e simpatia. Essa
manifestação ocorre quando uma pessoa coloca-se no lugar de outra (Mt 7.12). É
inaceitável o tratamento grosseiro e rude entre marido e mulher. Se o homem amar a
esposa como Cristo amou a Igreja, e se a esposa reconhecer a autoridade do marido, não
haverá dificuldades para praticar a cordialidade na comunicação entre o casal.

CONCLUSÃO
Uma questão que não se pode perder quando o assunto é comunicação conjugal é o amor.
Sem amor, nada subsiste na vida a dois. Quando forem chamar a atenção um do outro,
marido e esposa devem permitir que o Espírito Santo traga à memória deles o texto de
Provérbios 10.11: A boca do justo é manancial de vida, mas a violência cobre a boca dos
ímpios. Que Deus abençoe as famílias e dê a elas o poder para se comunicarem com graça
e amor.

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO


1. De acordo com a lição, cite três elementos que ajudam a conhecer o cônjuge:

Lição 06: As Exigências do Amor: Vídeo - aula - Editora: Central Gospel

9 de agosto de 2019
Lição 06: As Exigências do Amor: Vídeo - aula - Editora: Central Gospel

A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem
vindos.

TEXTO BÍBLICO BÁSICO


1 Co 13.1-10,13
1 - Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria
como o metal que soa ou como o sino que tine.
2 - E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a
ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não
tivesse amor, nada seria.
3 - E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que
entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me
aproveitaria.
4 - O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade,
não se ensoberbece.
5 - Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita
mal;
6 - Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7 - Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 - O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas,
cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
9 - Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
10 - Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
13 - Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é
o amor.

TEXTO ÁUREO
1 João 4.20
Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a
seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Conhecer algumas definições e conceitos relacionados ao amor;
Compreender que o amor é o fundamento da vida cristã, cuja prática confirma a filiação
divina;
Entender que amar é um mandamento e sua prática depende de uma decisão;
Saber que Deus é amor; por isso, todo aquele que se diz seu filho necessita viver em amor;

COMENTÁRIO
Palavra introdutória
No estudo de hoje, destacaremos o elemento que, dentro da dinâmica das relações, pode
mudar as família e, quiçá, o mundo. Trata-se da mais poderosa virtude, que não tem
começo ou fim, cuja origem e destino estão nos céus. Essa virtude tem sido mal
interpretada, mal compreendida e, em razão disso, mal partilhada, especialmente nos dias
atuais. Estamos falando do amor, dom ao qual Paulo atribuiu o caráter de infinitude: o amor
jamais acaba (1 Co 13.8 ARA).
E possível afirmar, sem medo de errar, que a falta de compreensão acerca do que, de fato,
o amor é tem sido o grande problema da humanidade. Não raramente encontramos
pessoas que afirmam amar o ter e o poder ao mesmo tempo em que dificilmente
encontramos pessoas que conseguem amar o ser.
O amor não pode ser encarado como mais uma palavra desprovida de sentido; entretanto,
para que algum significado lhe seja atribuído, é preciso alimentá-lo. E o que alimenta o
amor? As atitudes!
Amar na saúde, na alegria ou na abastança é fácil; difícil mesmo é passar pelo vale da
doença, da tristeza e da escassez com persistência e coragem. Por esse motivo, nesta
lição, dentro do tema central proposto para esta revista (família), refletiremos sobre a
necessidade de amar o nosso próximo mais próximo (cônjuge, filhos e parentes) como
Jesus amou, ou seja, incondicionalmente Mateus 5.44.

1. AMOR E SUAS DEFINIÇÕES


Definir amor não é algo simples, pois o termo carrega em si vários significados.
Nos dicionários encontramos algumas definições para o vocábulo amor: grande afeição ou
afinidade forte; ligação afetiva com outrem, incluindo ligação de cariz sexual. Basicamente,
o sentido dado ao termo está relacionado a um tipo de sentimento presente nas emoções
humanas.
Porém, amar - amar de fato - excede a essa compreensão.

1.1 Uso do termo amor entre os gregos


O grego atribui vários sentidos a palavra amor.
Observe:
Agapao - Tem o sentido de amar sem a intensão de receber algo em troca. Chamamos de
amor divino, sacrificial, isto é, o amor de Deus por nós (Jo 3.16; Ef 5.25).
Fileo - Reflete o amor afetuoso ligado à amizade; este espera uma contrapartida.
Storge - Designa o amor em um ambiente familiar; entre pais e filhos, por exemplo.
Eros - Indica o amor físico ou sexual.

1.2. Definição prática para o termo amor


O amor é antes de tudo, uma disposição do coração que leva a pessoa a tratar o seu
semelhante com consideração, honra, respeito, justiça e compaixão. Portanto, não se trata
de um sentimento cego, platônico, inconsciente e incontrolável, mas sim, uma força
transformadora, capaz de mudar aquele que ama e aquele que é amado.

1.3. Razões que justificam a prática do amor


Mais importante do que conceituar o amor é praticá-lo.
Deus é amor - Em Sua própria essência, o Eterno é definido como sendo amor. Ele não
precisa obter ou tampouco manter tal virtude, pois ela o constitui integralmente.
Amar não é uma escolha - O Senhor Jesus nos amou até o fim e deixou-nos um
mandamento: [...] Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns
aos outros (Jo 13.34 NVI).
Amor ágape é fruto do Espírito (Rm 5.5) - Ser cheio do Espírito Santo é, em síntese,
reproduzir o caráter de Cristo no cotidiano; portanto, se Ele mora em nós, a manifestação
do dom maior é inevitável.

2. AS EXIGÊNCIAS DO AMOR
2.1. O amor exige renúncia
Jesus ensinou: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada a sua
cruz, e siga-me (Lc 9.23).
O homem é livre para seguir Jesus (ou não); no entanto, ao decidir-se por Ele, será
inevitável renunciar ao "eu" e às suas vontades.
A palavra renúncia revela o nível de comprometimento de uma pessoa com determinada
causa. Trocando em miúdos: a grandeza de uma causa não deve ser medida por aquilo que
ela proporciona, mas, sim, em função daquilo que o indivíduo se dispõe a abrir mão para
que ela (a causa) se concretize.
Portanto, renúncia implica negar-se a si mesmo; implica abandonar toda e qualquer ação
contrária à vontade de Cristo.

2.2. O amor exige perdão


Um adágio popular diz que quem ama perdoa - e esta é uma verdade. Quem perdoa, libera
o ofensor do agravo sofrido, isto é, quando há, de fato perdão, tanto o ofensor, quanto o
ofendido tornam-se livres das amarras da ofensa.
A possibilidade de atrito aumenta com a proximidade; por esse motivo ocorrem tantos
problemas nos relacionamentos familiares; entretanto é necessário perdoar.

2.3. O amor exige unidade


Paulo integrou os temas Igreja, unidade e crescimento de forma bela e coerente. Observe
as metáforas utilizadas pelo apóstolo:
A Igreja é um corpo formado por membros interdependentes, que trabalham para o bem
estar coletivo (1 Co 12.12-26).
A Igreja é o espaço em que cada membro individual e integradamente, atua como um
cooperador que objetiva o crescimento do todo (Ef 2.21,22).
A Igreja é composta de irmãos - Ao nomear os membros do Corpo de Cristo de irmãos (1 Ts
4.10; 5.25,26; 1 Co8.13), o apóstolo aponta para a necessidade de haver comunhão
fraterna, propósito mútuo e companheirismo entre os cristãos, pois esses são, sem sombras
de dúvida, elementos indispensáveis à expansão do Reino de Deus entre os homens.
Com base no pensamento paulino, pode se afirmar que o amor exige a priorização da
unidade, com vistas ao crescimento. Apenas quando os intentos e ações de uma família
estão integrados, seus membros se desenvolvem de forma satisfatória.
Priorize, portanto, a unidade; aja como membro de uma equipe que tem por objetivo
principal fazer florescer sua casa.

2.4. O amor exige cuidado


Diz o dito popular que quem ama cuida; e há verdade nisto: Deus é amor (1 Jo 4.8); e Ele
cuida de Seus filhos (1 Pe 5.7).
No contexto desta lição, faz-se imperativo lembrar que os cônjuges, porque amam,
precisam cuidar-se mutuamente.

3. AS RECOMPENSAS PARA OS QUE AMAM


3.1. Quem ama tem a bênção de Deus
João, o apóstolo, descreveu a pessoa que ama como alguém que:
está na luz e nele não há escândalo (1 Jo 2.10);
é nascido de Deus e conhece a Deus (1 Jo 4.7);
está em Deus, e Deus, nele (1 Jo 4.16);
está livre do medo (1 Jo4.18);
é capaz de vencer o mundo (1 Jo 5.4).3.2.

A prática do amor blinda-nos contra o pecado

O pecado é gerado por duas forças elementares: a dúvida - não acreditar totalmente no que
Deus diz - e o egoísmo - soberba, exercício da própria vontade. Eva, ao pecar, duvidou da
palavra de Deus e desejou ser semelhante a Ele (Gn 3.1-6).
Muitos pensam que o antônimo de pecado é santidade. Mas, na verdade, o contrário de
pecado é amor, visto que, quando pecamos, queremos fazer as nossas vontades egoístas;
porém quando amamos, fazemos, como servos, a vontade de Deus em benefício do outro
(Mt 25.35-40).

CONCLUSÃO
O mais importante é amar as pessoas como Cristo nos ama; entender que dar é melhor do
que receber.
No grande dia, não seremos medidos por nossos poderosos feitos, mas, sim, pelo amor que
manifestamos na vida daqueles que o Senhor nos confiou (1 Co 13.3).
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Quais são as exigências do amor?

Lição 07: Pais Curados, Filhos Sadios: Vídeo - aula - Editora: Central Gospel

17 de agosto de 2019
Lição 07: Pais Curados, Filhos Sadios: Vídeo - aula - Editora: Central Gospel

A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem
vindos.

TEXTO BÍBLICO BÁSICO


Deuteronômio 6.1,5-12
1 - Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o SENHOR
vosso Deus para ensinar-vos, para que os cumprísseis na terra a que passais a possuir;
5 - Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas
as tuas forças.
6 - E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração;
7 - E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo
caminho, e deitando-te e levantando-te.
8 - Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos.
9 - E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas.
10 - Quando, pois, o Senhor teu Deus te introduzir na terra que jurou a teus pais, Abraão,
Isaque e Jacó, que te daria, com grandes e boas cidades, que tu não edificaste,
11 - E casas cheias de todo o bem, que tu não encheste, e poços cavados, que tu não
cavaste, vinhas e olivais, que tu não plantaste, e comeres, e te fartares,
12 - Guarda-te, que não te esqueças do Senhor, que te tirou da terra do Egito, da casa da
servidão.

TEXTO ÁUREO
Provérbios 22:6
Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela,
e mesmo com o passar dos anos
não se desviará deles.

2 – OBJETIVOS
2.1 – O lar é o primeiro e principal ambiente educativo - Modelo;
2.2 – A saúde emocional e espiritual dos pais é fundamental para a educação dos filhos -
Exemplo;
2.3 – Os pais devem assumir suas responsabilidades na educação de seus filhos -
Presença.

COMENTÁRIO
Palavra introdutória
Família não é apenas um somatório de indivíduos que convivem debaixo de um mesmo
teto. Ela é um organismo vivo, dinâmico e sistêmico caracterizado por relacionamentos que
deixam marcas na alma e no coração das pessoas. Quando essas relações são sadias,
elas atuam para resolver questões relativas aos aspectos materiais, sociais, culturais,
espirituais e afetivos. Porém quando se trata de vínculos tóxicos, ao invés de produzirem
vida, essas famílias provocam mortes, traumas, distúrbios e estigmas aos seus membros
(Gn 28.1-9).

1. A IMPORTÂNCIA DO LAR NA FORMAÇÃO DA CRIANÇA


Ao decidir casar e formar uma família, o casal assume, concomitantemente a tarefa de criar
os filhos. Não é possível, portanto, omitir-se ou fugir a esse dever. A melhor coisa a se fazer
é preparar-se para que os filhos sejam, de fato, flechas nas mãos do valente, e para que o
nome do Senhor seja glorificado na vida deles.

1.1 A família como agência socializadora


No contexto familiar, a criança adquire conceitos relativo aos hábitos, costumes, valores,
padrões comportamentais e normas dos pais. Destaca-se que, nesse ambiente, as
estruturas básicas da personalidade e da identidade de uma pessoa são cristalizadas. Todo
esse conjunto de valores internalizado pela criança influenciará suas atitudes, ou seja, o
modo como ela lidará com as situações da vida.
Diante disso, é recomendado aos pais que: Assumam a responsabilidade pela criação de
seus filhos - A escola, a igreja, a babá podem apenas colaborar na educação das crianças;
não devem, no entanto, exercer a função principal de educar, pois essa é a
responsabilidade que Deus confiou aos pais. Há pais que optam por suas vidas ou até
mesmo por momentos de lazer e negligenciam a criação dos filhos (Pv 22.6).
Invistam tempo em seus filhos - O tempo gasto com inutilidades na internet, por exemplo,
impede muitos pais de orarem com seus filhos e proporcionarem a eles um tempo de
qualidade em família (Dt 6.4-9). Educar dá trabalha e exige dedicação!
Invistam recursos no crescimento de seus filhos - Existem pais que preferem consumir
coisas supérfluas a investir na educação dos filhos. Estes, porém, são como uma terra fértil
onde os pais lançam suas sementes para obter uma abundante colheita no futuro.
Não desprezem este momento da vida - Não faltam relatos de pais que dizem: Como
nossos filhos cresceram rápido e nem percebemos! Daríamos tudo para voltar no tempo e
fazer as coisas de maneira correta. É imprescindível viver cada fase da vida com
responsabilidade e sabedoria. Nenhuma etapa deve ser ignorada..
Coloquem a Palavra de Deus em seus corações - Moisés revelou ao povo que o segredo do
sucesso e amar a Deus e guardar a Sua Palavra no coração. Ele exortou os pais a
intimarem, ou seja, a colocarem no íntimo, (inculcar, ARA) dos filhos o amor ao Senhor (Dt
4.7). Mesmo que um filho chore por não querer frequentar a Escola Bíblica Dominical, os
pais devem levá-lo. É melhor que os pais vejam-no chorar agora do que terem que chorar
por ele no futuro.

1.2. As figuras paterna e materna e seu valor


Existem mulheres que, movidas pela filosofia feminista, decidem criar seus filhos sem a
participação do pai da criança. Há outras que, por motivos diversos, têm de educar os filhos
sem o acompanhamento efetivo do pai. A despeito das multiplicidades de casos, as
pesquisas apontam para a importância da figura paterna na formação da criança e do seu
processo de individuação. A figura do pai (não necessariamente biológico) representa
autoridade. O pai é quem estabelece os limites e ajuda a criança a separar-se da ligação
primária com a mãe.
Um pai presente na criação colabora para que os filhos sejam mais afetuosos. Isso ajuda a
criança a descobrir novas perspectivas e a tornar mais autônoma e independente.
Ao contrário filhos rejeitados pelo pai, tendem ao egoísmo e à agressividade. A figura do pai
reafirma o simbolismo do universo masculino tento para a menina como para o menino. Tal
questão tem relação direta com o processo de formação de identidade da criança.
O relacionamento efetivo entre a mãe e o bebê é essencial para a formação saudável do
psiquismo, da personalidade e dos valores da criança. Essa efetividade começa desde a
gestação. Uma criança amada e criada com limites desenvolve a autoestima e a autonomia.
Por outro lado, a ausência dos laços maternos pode gerar inúmeros distúrbios e traumas
nos filhos (Gn 21.1-8).

1.3. O lar como lugar de refúgio


Cada lar precisa ser, de fato, um lar, isto é, um local de abrigo e de refúgio. Após longo dia
de trabalho e de estudos, o ambiente familiar deve proporcionar renovação e refrigério. O
cristão não pode aceitar realidade diferente dessa, poi Deus projetou a família para ser uma
bênção, e não um mal.

2. OS PAIS E A CRIAÇÃO DOS FILHOS


2.1. A educação e suas implicações
A palavra educação vem do latim educare, que significa instruir, criar, ou exducere, levar
uma pessoa para fora por intermédio da instrução . Posto isso, educação é o ato que busca
o desenvolvimento e o cultivo das capacidades naturais, por meio do ensino, do exemplo e
da prática. A educação pode ser formal, originada na escola, ou informal, advinda das
experiências da vida.
Cabe aos pais a tarefa de educar e de ensinar os filhos. Mesmo que eles não aprendam
tudo que lhes for transmitido, muito do que seus pais lhes ensinarem estará como eles e os
norteará por toda a vida.

2.2. O educador como modelo


Aquilo que um pai e uma mãe fazem tem mais impacto sobre os filhos do que qualquer
palavra que lhes digam. É fundamental, portanto, que as ações dos pais sempre estejam
alinhadas com suas palavras. Lucas, por exemplo, destacou que Jesus ensinava, mas
também fazia (At 1.1).
É apropriado que os pais se perguntem regularmente: O que temos ensinado aos nossos
filhos por meio das nossas atitudes? A maneira pela qual o marido e esposa se tratam e a
importância que dão à igreja, ao pastor, à Bíblia e à vida devocional a Deus serão
observadas pelos filhos.

O método de ensino mais utilizado pelos era o treinamento prático. Sobre isso, Russel
Norman Champlin escreveu:
Afirmamos que um pais deve três coisas a seu filho:
exemplo, exemplo e exemplo.

2.3. O temor do Senhor


A maior lição que os pais podem dar aos filhos é o temor do Senhor, pois temê-lo é o
princípio de sabedoria e garantia de uma vida vitoriosa (Pv 1.7; 3.1-35;9.10; Sl 111.10).
Contudo, temor não significa ter medo, mas, sim, honrar e adorar a Deus em tudo.
O temor do Senhor consiste em construir a voda sobre a Rocha inabalável que é Cristo,
nosso Senhor (Mt 7.24-27). Os filhos precisam ter suas próprias experiências com Deus e
desfrutar do bem mais precioso que é viver totalmente para Ele, adorando-o na beleza da
Sua santidade.

3 – A IMPORTÂNCIA DO LAR NA FORMAÇÃO DO SER


3.1 – Base de amor – Os filhos devem ser amados, mesmo antes de sua concepção (desejo
de tê-los); 1Sm 1.27 “Por este menino orava eu...”
3.2 – Desde o ventre a criança deve sentir que é querida através dos cuidados da gravidez;
Lc 1.42b “... e bendito o fruto do teu ventre”.
3.3 – Dirigi-la desde o ventre para a igreja e o conhecimento de Deus – O bebê ouve os
hinos e louvores desde o ventre da mãe e deve se familiarizar com estes sons; Sl 122.1
“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor.”
3.4 – A presença constante dos pais desde a mais tenra idade para a formação do elo de
pertença; Lc 2.51 “E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe
guardava no seu coração todas estas coisas”.
3.5 – Participar de todas as fases do desenvolvimento cognitivo da criança: educação em
casa e conhecimento na escola; Pv 22.6 “Instrui ao menino no caminho em que deve andar,
e até quando envelhecer não se desviará dele”.
3.6 – Assistir a criança em seus medos no processo de descoberta do mundo; 1Sm 3.9
“Vai-te deitar, e há de ser que, se te chamar, dirás: Fala, SENHOR, porque o teu servo
ouve”.
3.7 – Acompanhar o adolescente em suas preocupações entre as fases criança-adulto; Lc
2.48 “E quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim
para conosco? Eis que teu pai e eu ansiosos te procurávamos”.
3.8 – Serem pais presentes nos momentos de angústia dos jovens para orientá-los no
caminho certo; Ec 11.9 “Alegra-te jovem, na tua mocidade, ... anda pelos caminhos do teu
coração e pela vista de teus olhos...
3.9 – Ajudar todas as boas iniciativas que os filhos tiverem. Lc 15.22 “Mas o pai disse aos
seus servos: Trazei depressa o melhor vestido, e vesti-lo, e ponde-lhe um anel na mão, e
alparcas nos pés”.
3.10 – Apoiar o jovem em suas tomadas de decisão: formação profissional, carreira,
casamento, filhos... IRe 19.20 “Deixa-me beijar a meu pai e a minha mãe, e então te
seguirei”.

4 – OS MODELOS A SEREM SEGUIDOS


– Deveres dos pais
4.1 – Pais: Sacerdote
– Temer e ensinar o temor de Deus – Dt 6.6,7 “E estas palavras, que hoje te ordeno (ouvir a
Deus), estarão no teu coração (primeiro em você); e as intimarás (obrigação de ensinar) a
teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa (culto doméstico), e andando pelo
caminho (servindo de exemplo), e deitando-te e levantando-te (em todo o tempo)”. Provedor
– Prover o sustento da família - Sl 128.2 “Pois comerás do trabalho de tuas mãos: feliz
serás e te irá bem”. Companheiro – Sempre presente nos momentos difíceis – Mc 9.24 “E
logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! Ajuda a minha
incredulidade”.

4.2 – Mães: Amorosa


– Em tudo demonstrar amor
– 1Rs 3.26 “Mas a mulher, cujo filho era vivo, falou ao rei (porque as suas entranhas se lhe
estremeceram por seu filho), e disse: Ah! Senhor meu, dai-lhe o menino vivo, e por modo
nenhum o mateis”. Respeitosa – Honra ao marido e aos filhos – Pv 31.11 “O coração do seu
marido está nela confiado... v. 28 ...seus filhos chamam-na bem-aventurada...” Cuidadosa –
Dedicação em tudo que faz – Pv 31.10 “Mulher virtuosa quem a achará?... v. 27 “Olha pelo
governo de sua casa”.

4.3 – Pais como filhos (Respeito aos avós)


– Trato com seus pais - Ex 20.12 “Honra a teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os
teus dias...”

4.4 - Respeito aos mais velhos


Exemplo para os filhos: Lv 19.32 “Diante das cãs te levantarás, e honrarás a face do
velho...”.

4.5 – Respeito às leis Caráter


– Sl 15.4b “... aquele que, mesmo que jure com dano seu, não muda”. Mt 5.37 “Seja, porém,
o vosso falar: sim, sim, não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna”.
Honestidade – 2Co 8.21 “Pois zelamos o que é honesto, não só diante do Senhor, mas
também diante dos homens”. Responsabilidade – Ec 9.10 “Tudo quanto te vier à mão para
fazer, faze-o conforme as tuas forças...”

4.6 – Respeito às autoridades Aos governantes


– Rm 13.1-7 “Toda alma esteja sujeita às potestades superiores... a quem tributo, tributo: a
quem imposto, imposto: a quem temor, temor: a quem honra, honra”. Aos pastores – Hb
13.17 “Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas...”

5 – MALES NA FORMAÇÃO DOS FILHOS


5.1 – Hipocrisia
– As crianças não sabem definir hipocrisia, mas sabem reconhece-la nas atitudes e
palavras. As crianças entendem coerência no falar e no agir. Fora disso elas estranham. A
lógica delas é muito mais simples que a dos adultos. Ex: “Vai lá e diz que eu não estou –
Papai mandou dizer que não está”. “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.

5.2 – Desrespeito às autoridades


– Cuidado com as palavras e assuntos na frente das crianças. Falar do governo, dos
pastores, dos parentes etc.

5.3 – Falta de temor a Deus


– Cuidado com as frases blasfemas, palavrões e maldições (amaldiçoar pessoas).

6 – CONCLUSÃO
Família sadia dá trabalho, mas devemos lembrar que os lucros ou prejuízos são
proporcionais ao trabalho e dedicação que investimos no cuidado dedicado a ela. Façamos
o sacrifício agora para não lamentarmos depois.

O coração dos filhos é sempre terra fértil. O que se plantar, isto se colherá em abundância.

Famílias divididas
– Lc 12.53 “O pai estará dividido contra o filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e
a filha contra a mãe...” Sinal do final dos tempos. Disse Jesus: “Uma casa dividida não pode
subsistir”

As portas dos presídios e os cemitérios estão repletos de mães que tardiamente tentam
demonstrar seu amor. Os pais nem aparecem. Pense nisso.

Que o SENHOR nos dê sabedoria e graça. Nos abençoe e nos guarde.


(Pr. Alexandre Ouverney)

CONCLUSÃO
A família tem um papel importantíssimo na formação dos indivíduos e, consequentemente
na construção da sociedade. Um lar desestruturado provoca inúmeros problemas sociais e
produz desarmonia na vida das pessoas. Esses são alguns dos motivos que levam Satanás
ferozmente combater a família, por meio de divórcios infidelidade e conflitos entre pais e
filhos.
O objetivo do inimigo, na verdade, é destruir a sociedade como um todo. Então, primeiro,
ele ataca a base de sustentação da sociedade, que é a família. É preciso vigiar e orar, para
que Deus seja glorificado em cada casa. Que as palavras de Josué sejam o lema dos lares
cristãos: Eu e a minha casa serviremos ao Senhor (Js 24.15).

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO


1. De acordo com a lição, quais são as três coisas que um pai deve aos filhos?
2. Por que se pode afirmar que a figura paterna é de extrema importância na vida de um
filho?

Lição 08: O Divórcio e a Quebra de Uma Aliança: Vídeo - aula - Editora: Central
Gospel

TEXTO BÍBLICO BÁSICO


Mateus 19.1-11
1 - E aconteceu que, concluindo Jesus estes discursos, saiu da Galileia, e dirigiu- se aos
confins da Judeia, além do Jordão;
2 - E seguiram-no grandes multidões, e curou-as ali.
3 - Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem
repudiar sua mulher por qualquer motivo?
4 - Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio
macho e fêmea os fez,
5 - E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois
numa só carne?
6 - Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe
o homem.
7 - Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e
repudiá-la?
8 - Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar
vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim.
9 - Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de
fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também
comete adultério.
10 Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher,
não convém casar.
11 - Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a
quem foi concedido.

TEXTO ÁUREO
Mateus 19.6
Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o
homem.

Palavra introdutória
O que a Bíblia ensina sobre divórcio? Como a Igreja deve comportar-se em relação a esse
tema? Quais as causas do divórcio? É possível ter o casamento restaurado? Essas e outras
questões serão abordadas nesta lição?

1. O DIVÓRCIO E AS ESCRITURAS
1.1 Moisés e o divórcio
A união permanente e íntima entre um homem e uma mulher é desenvolvida na Bíblia,
desde o Antigo Testamento, como o propósito perfeito de Deus. Em decorrência do pecado
de Adão e da dureza de coração, a separação de casais vem marcando a história de muitas
famílias.
Foi com o objetivo de minimizar essa situação que Moisés estabeleceu algumas diretrizes.
O divórcio seria permitido (tolerado) se houvesse coisa indecente (possivelmente questões
de natureza sexual) na mulher. Então, o marido daria a ela uma carta de repúdio
(documento por escrito) e a despediria de sua casa. Essa carta concedia à mulher o direito
de casar-se novamente com outra pessoa e possibilitava-lhe livrar-se do estigma do divórcio
e da rejeição social.
Muitos, porém, interpretavam a expressão coisa indecente como qualquer coisa fora do
agrado do marido (Dt 24.1-4), inclusive não gostar da comida feita pela esposa. Foi com
esse sentido que os fariseus perguntaram a Jesus se era permitido dar carta de divórcio por
qualquer motivo (Mt 19.3). Outros, no entanto, limitavam a expressão coisa indecente
somente aos casos de infidelidade conjugal.

1.2. Jesus e o divórcio


Havia, no tempo de Jesus, duas escolas rabínicas famosas: a do Rabi Shammai, que
interpretava Deuteronômio 24 apenas para casos de adultério, e a do Rabi Hillei, que
ensinava, a partir dessa passagem, a possibilidade de divorciar-se por qualquer motivo. Já
o Senhor Jesus declarou em resposta aos fariseus (Mt 19.3):

As características do casamento ideal - Princípio do monogamia (macho e fêmea); ato


público com dimensões sociais (deixará pai e mãe); união física heterossexual (e se unirá a
sua mulher); e indissolubilidade do casamento (serão dois uma só carne). Portanto o que
Deus ajuntou não separe o homem (Mt 19.6).
A causa primária do divórcio - A dureza do coração humano. Mas, ao princípio, não foi
assim (Mt 19.8). A separação nunca esteve no coração de Deus.
A causa secundária do divórcio - Em casos de prostituição (relações sexuais ilícitas,
adultérios) (Mt 5.31,32; 19.9). Nessa situação, Jesus reconheceu a possibilidade de um
novo casamento. Mesmo quando ocorre a infidelidade, a primeira opção é o perdão. Deus,
enquanto marido, sempre esteve disposto a perdoar o povo israelita (Is 50.1,2; Jr 3.1-10).
Ele, inclusive, ordenou ao profeta Oseias que perdoasse à sua esposa (Os 3.1).

1.3. Paulo e o divórcio


Paulo não tratou o tema do divórcio de modo exaustivo. Quando indagado pela igreja de
Corinto sobre o assunto, ele reproduziu os ensinos de Cristo e acrescentou mais um ponto
que viabilizaria do divórcio: o crente abandonado pelo cônjuge descrente (1 Co 7.10-16).

1.4. Pontos fundamentais nos ensinos de Moisés, Jesus e Paulo É importante que alguns
pontos nos ensinos de Moisés, Jesus e Paulo sejam salientados.
Os três: ensinaram sobre o propósito original do casamento, isto é, a união permanente e
exclusiva entre os sexos masculino e feminino como bênção de Deus;
trataram o casamento com a seriedade devida, buscando respostas aos problemas reais;
não ignoraram os problemas decorrentes do divórcio;
mesmo que minimamente, apresentaram possibilidades para o divórcio, Por quê? Porque
eles trataram o problema de maneira real e em contexto humano.

2. A PRÁTICA DO DIVÓRCIO
A naturalidade com que é tratada a separação faz com que muitos casais não busquem
solução para superar suas crises conjugais. Esse cenário, aliado à negação dos princípios
bíblicos e à superficialidade dos relacionamentos, é o resultado de uma geração que está
perdendo o temor a Deus e o zelo por Sua Palavra.

Infelizmente, a prática do divórcio tem-se tornado um estilo de vida. Há incompatibilidade? A


comida está salgada? Ele não gosta de banho? Solução: separa e arruma outro(a)!

2.1. As causas do divórcio Conflitos no lar são normais, fazem parte de qualquer
convivência humana.
A questão, na verdade, o que fazer para superar esses desentendimentos. Eis algumas
causas de problemas conjugais:

Ignorar as lições de Gênesis 2.24 - O ato de deixar aponta para rupturas, renúncias, e a
decisão de assumir responsabilidades (sair da tutela dos pais). Casamento implica
mudança de vida. Muitos se casam e querem levar, equivocadamente, uma vida de solteiro.
Apegar-se tem o sentido de colar. Ao tentar separar duas folhas coladas, as duas se
rasgam! O ideal do casamento é que haja união e completude, um vivendo em prol do outro
e buscando a felicidade do outro. Ser uma só carne envolve, também, vida sexual ativa.
Sexo não é tudo, mas também não pode ser classificado como nada. Paulo orientou a
pagar a devida benevolência (1 Co 7.1-5).
Dar lugar à soberba - Em um conflito conjugal ninguém está cem por cento certo ou cem por
cento errado. A autocrítica é necessária, bem como a vontade de mudança de mudança
comportamental e a decisão de não ofender o outro. No entanto, atitudes soberbas e
arrogantes não permitem a constatação de equívocos.
Desconsiderar a unidade - Não é bom que cada um busque apenas seus próprios
interesses, nem que haja competição e falta de companheirismo. O diálogo, portanto, é
fundamental, pois toda casa dividida não subsiste (Mt 12.22-27). 2.2. A questão enfrentada
com amor

Evidentemente, o antídoto para vencer as dificuldades que surgem no casamento é o amor.


Sem ele, não há solução. É oportuno lembrar que amor é um mandamento. Jesus ordenou
a sua prática. Logo, amar só depende de uma decisão. Quando alguém ama, deve
aprender a renunciar, a perdoar e a entregar a sua própria vida (1 Co 13).

3. O CASAMENTO E A NECESSIDADE DE REAFIRMAR SEU VALOR


Nesse tempo, a Igreja precisa reafirmar o valor do casamento.
3.1. O desejo por mudanças
Se há motivos no coração de alguém para restaurar o casamento, se existe o desejo de
desfrutar do favor de Deus e de vivenciar um novo tempo no relacionamento, então é tempo
de buscar o Senhor, pois Ele sabe, como ninguém, transformar águas em vinho e
proporcionar alegria ao casal (Jo 2.1-12).

3.2. O resgate de boas práticas


É essencial a busca por renovação. O primeiro passo é resgatar ações simples, mas
positivas, como, por exemplo, dizer "eu te amo", telefonar ao longo do dia para a esposa,
comprar algo para alegrá-la e dizer palavras que tragam alegria ao cônjuge. Também é
necessário que o casal abandone atitudes que ofendam, que traumatizam.

3.3. A intervenção divina


Toda ajuda é indispensável, como ministrações e conselhos pastorais, orientações de
terapeutas de família e outros. Tudo isso colabora com o relacionamento conjugal. Contudo,
é imprescindível que o casal permita a intervenção divina. Deus é o especialista por
excelência e, além disso, está disposto a restaurar e abençoar as famílias (Sl 127; 128).

CONCLUSÃO
O divórcio não nasceu no coração do Pai. Por esse motivo, a Igreja do Senhor diz "não" a
todos os ataques contra a família, uma instituição criada pelo próprio Deus.

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO


1. Como o tema divórcio era tratado na Antiguidade?

Por que Moisés permitiu carta de divórcio e o repúdio à mulher?

2. Considerando o que foi exposto nesta lição, cite algumas causas de problemas
conjugais?

Lição 09: Os Cônjuges e a Vida Financeira: Vídeo - aula - Editora: Central Gospel

30 de agosto de 2019
Lição 09: Os Cônjuges e a Vida Financeira: Vídeo - aula - Editora: Central Gospel

A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem
vindos.

TEXTO BÍBLICO BÁSICO


Salmo 112. 1-10
1 - Louvai ao SENHOR. Bem-aventurado o homem que teme ao SENHOR, que em seus
mandamentos tem grande prazer.
2 - A sua semente será poderosa na terra; a geração dos retos será abençoada.
3 - Prosperidade e riquezas haverá na sua casa, e a sua justiça permanece para sempre.
4 - Aos justos nasce luz nas trevas; ele é piedoso, misericordioso e justo.
5 - O homem bom se compadece, e empresta; disporá as suas coisas com juízo;
6 - Porque nunca será abalado; o justo estará em memória eterna.
7 - Não temerá maus rumores; o seu coração está firme, confiando no Senhor.
8 - O seu coração está bem confirmado, ele não temerá, até que veja o seu desejo sobre os
seus inimigos.
9 - Ele espalhou, deu aos necessitados; a sua justiça permanece para sempre, e a sua
força se exaltará em glória.
10 - O ímpio o verá, e se entristecerá; rangerá os dentes, e se consumirá; o desejo dos
ímpios perecerá.

TEXTO ÁUREO
"Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se
desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.", 1 Tm 6.10

Palavra introdutória
O dinheiro é um dos grandes causadores de conflitos no relacionamento conjugal. Seja por
conta de uma diferença salarial existente entre marido e esposa ou pela maneira como os
gastos são realizados.
A riqueza concede poder, e, quando uma pessoa busca apenas o poder, acaba perdendo a
compreensão de quem ela é. Por isso, estudar a Bíblia é essencial, pois ela é um manual
para quem deseja aprender a lidar corretamente com o dinheiro.
As Escrituras registram diversos casos de pessoas ricas que serviram a Deus com alegria,
que souberam lidar com a riqueza e que a utilizaram para a promoção do bem, sobretudo,
para adorar a Deus (Jó 1.1-3; Mt 27.57-60). Isso mostra que a riqueza não é um mal em si,
mas a forma como alguém lida resulta em bênção ou maldição.
Há uma linha tênue entre a bênção e a maldição quando o assunto é riqueza. Muitas
pessoas, em vez de possuírem os bens,
são possuídas por eles, tornando-se verdadeiras escravas das riquezas.

1. O PODER DAS RIQUEZAS


1.1 O apego desmedido das riquezas
No Sermão do Monte, Jesus falou sobre os males decorrentes do apego desmedido às
riquezas (Mt 6.19-34). Ele ensinou que os homens não devem ajuntar tesouros na terra
(bens transitórios e instáveis), mas, sim, no céu (bens eternos e permanentes). Pregou que
não se deve servir a dois senhores (Deus e Mamom).
Em sintonia com os ensinos de Jesus, Paulo escreveu que a avareza é idolatria (Cl 3.5). O
avarento é ávido por dinheiro, é capaz de dar a sua vida na obtenção de bens materiais. Se
alguém, porém, coloca Deus e o Seu Reino em primeiro lugar, passa então, a desfrutar do
Seu favor, e liberta-se de si mesmo (Mt 6.33).

1.2. A bênção financeira


É interessante observar que, no Reino de Deus, a lógica da prosperidade não está no
acúmulo de riquezas, mas no ato de compartilhar. Citando o Mestre, Paulo disse: É
necessário auxiliar os enfermos e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mas
bem aventurada coisa é dar do que receber (At 20.35). Portanto ninguém deve ser
dominado pelo dinheiro nem viver em busca dele. O desprendimento é o que ajudará o
casal a cuidar de todas as questões financeiras que surgirem no dia a dias.

2. O DINHEIRO USADO COM SABEDORIA


É possível e desejável fazer bom uso dos recursos materiais. O salmista escreveu: Os céus
são os céus do SENHOR; mas a terra, deu-a Ele aos filhos dos homens (Sl 115.16). Cabe,
portanto, aos homens conquistar riquezas da terra e saber lidar com elas.

2.1. Estabelecendo prioridades


A insaciável sociedade de consumo deflagra problemas financeiros e, automaticamente, a
vida conjugal é afetada. Portanto, é preciso que o casal estabeleça prioridades, as quais
não devem ser impostas, mas definidas pelo diálogo.
Quando ocorre diálogo, os envolvidos assumem o compromisso de realizar o que foi
combinado. Definir metas e planejar o futuro não é demonstração de incredulidade. O
mesmo Deus que garantiu o pão de cada dia também orientou José a utilizar corretamente
o tempo das vacas gordas (Gn 41.25-37).

2.2. Administrando os recursos financeiros


A palavra administração - ação de administrar; de dirigir os negócios públicos ou privados;
de gerir bens - faz parte do mesmo campo semântico do termo economia. Este é a junção
de duas palavras gregas: oikos (casa) e nomos (lei). Logo, economia é o gerenciamento ou
a administração da casa (ou do lar) por meio de regras e de leis. A administração eficaz
evita gastos excessivos em qualquer área da atividade humana.
É fundamental harmonizar as necessidades da família com os recursos provenientes do
trabalho. Quando um casal gasta tudo que recebe, isso já é um sinal de alerta. É essencial
que marido e esposa façam um controle de todos os seus gastos, sentando-se para
planejar o uso dos recursos que os dois possuem (Lc 14.28).

3. A BENÇÃO SOBRE A FAMÍLIA


Inúmeros textos bíblicos relacionam a vida financeira com a obediência a Deus (Mq 3.10; 2
Cr 7.14-16; Pv 3.9,10; Dt 28). O princípio da saúde financeira é priorizar e honrar a Deus
com os próprios bens. Toda família deve entender que, além de saber administrar os
recursos, a liberalidade em ofertar e a fidelidade no ato de devolver o dízimo atraem a
bênção de Deus para o lar.

3.1. As sementes que enriquecem


O apóstolo Paulo tratou a oferta financeira como semente. É totalmente válido, portanto,
que o ofertante crie expectativa de colheita (2 Co 9.1-15). Por intermédio de Epafrodito (Fp
2.15), a igreja de Filipos enviou ajuda a Paulo, cuja resposta traz um grande ensinamento
acerca da importância de ofertar (Fp 4.10-20):
O receber é consequência do dar - O ato de dar abre as portas para o receber. Mas, quando
alguém retém mais do que convém, dá legalidade para o fracasso financeiro (Pv 11.24-26).
O dar aumenta nossa conta - O ato de semear aumenta o crédito do ofertante: Mas procuro
o fruto que aumente a vossa conta (Fp 4.17).
A oferta possui características - Paulo não tratou a ajuda recebida como algo simples, mas
como um cheiro suave, um sacrifício aceitável e um ato aprazível a Deus (Fp 4.18).
O ofertante é recompensado por Deus - Quando aprendemos o valor do dar, Deus
recompensa-nos conforme Suas riquezas (Fp 4.19).
O profeta Ageu afirmou que a causa da escassez vivenciada
pelo povo judeu em seus dias era espiritual. Ao invés de
dedicarem-se à reconstrução do Templo, os judeus optaram
por construir suas próprias casas e, com isso, a Casa de Deus
ficou deserta (Ag 1.1-11).

3.2. A oferta que atrai o olhar de Deus


Adão e Eva ensinaram aos seus filhos a importância de adorar a Deus com as ofertas (Gn
4.1-5). Abel decidiu aplicar as lições e entregou ao Senhor das primícias das suas ovelhas.
Tal ato revelou que, em seu coração, Abel amava profundamente a Deus e que, por isso,
entregou o seu melhor. No entanto, em um ato de incredulidade, Caim desdenhou de Deus
e, por isso, deu-lhe qualquer coisa.
No contexto da passagem de Gênesis 4.3, a expressão do fruto da terra uma oferta ao
Senhor aponta para um ato indefinido e sem valor espiritual para Deus. Caim quis somente
cumprir um protocolo sem, contudo, atentar para o real significado de uma oferta. Sua
atitude teve um resultado: Deus atentou para Abel e para sua oferta, mas não atentou para
Caim nem para sua oferta.
O texto bíblico não revela como foi o atentar de Deus (Gn 4.4,5), mas provavelmente foi
algo material, pois Caim percebeu a ação favorável de Deus em relação a Abel e ficou
enfurecido e transtornado (Gn 4.5 NVI). Não adianta, portanto, somente trabalhar para
aumentar a renda familiar. É necessário, principalmente, que a família honre a Deus com
suas fazendas, porque se o Senhor não edificar a casa [...], inútil vos será levantar de
madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois assim dá ele aos seus amados o
sono (Sl 127.1,2).

3.3. A fidelidade que promove


Quando o cristão entrega seu dízimo e suas ofertas, está reconhecendo que Deus é o
Senhor de sua vida. Em Seu ato de amor, Deus permitiu aos Seus filhos usufruírem de 90%
de tudo que eles administram. Dessa forma, em reconhecimento à Sua soberania, os
cristãos devem entregar a Deus somente 10% (o dízimo) daquilo pelo que são responsáveis
(Ml 3.10).
Quando alguém é fiel nos dízimos, o Senhor o promove a patamares maiores, mediante o
recebimento de bênçãos indescritíveis (Ml 3.11). Verdadeiramente, ser fiel a Deus é o que
promove os homens.

CONCLUSÃO
É necessário que o casal administre todos os recursos financeiros com sabedoria e
planejamento. Também é fundamental permitir e invocar a presença de Deus para uma vida
financeira abençoada. A fidelidade e a liberalidade, porém, são os elementos fundamentais
para os planos de quem deseja ter um lar bem-sucedido financeiramente.

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO


1. De acordo com a lição, administração é...?

Lição 10: Os Cônjuges e a Sexualidade: Vídeo - aula - Editora: Central Gospel

6 de setembro de 2019
Lição 10: Os Cônjuges e a Sexualidade: Vídeo - aula - Editora: Central Gospel

A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem
vindos.

TEXTO BÍBLICO BÁSICO


Cânticos 7.1-13
1 - Quão formosos são os teus pés nos sapatos, ó filha do príncipe! Os contornos de tuas
coxas são como jóias, trabalhadas por mãos de artista.
2 - O teu umbigo como uma taça redonda, a que não falta bebida; o teu ventre como
montão de trigo, cercado de lírios.
3 - Os teus dois seios como dois filhos gêmeos de gazela.
4 - O teu pescoço como a torre de marfim; os teus olhos como as piscinas de Hesbom, junto
à porta de Bate-Rabim; o teu nariz como torre do Líbano, que olha para Damasco.
5 - A tua cabeça sobre ti é como o monte Carmelo, e os cabelos da tua cabeça como a
púrpura; o rei está preso nas galerias.
6 - Quão formosa, e quão aprazível és, ó amor em delícias!
7 - A tua estatura é semelhante à palmeira; e os teus seios são semelhantes aos cachos de
uvas.
8 - Dizia eu: Subirei à palmeira, pegarei em seus ramos; e então os teus seios serão como
os cachos na vide, e o cheiro da tua respiração como o das maçãs.
9 - E a tua boca como o bom vinho para o meu amado, que se bebe suavemente, e faz com
que falem os lábios dos que dormem.
10 - Eu sou do meu amado, e ele me tem afeição.

TEXTO ÁUREO
1 Coríntios 7.3
O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Saber que o sexo é uma benção de Deus para o casal, pois ele serve para a perpetuação
da espécie e como fonte de prazer;
Compreender que o sexo fora do casamento é a fonte de maldição;
Entender que, no relacionamento conjugal, é preciso tratar o outro com respeito, honra,
dignidade e sobretudo, amor.

Palavra introdutória
O casamento surgiu para resolver o problema da solidão e proporcionar completude; porém,
por conta da dureza do coração humano e da influência de Satanás, a união entre homem e
mulher tem se tornado, infelizmente, uma prisão e um sofrimento para muitos.
O apetite sexual existente no homem é fruto do ato criativo de Deus (Gn 1.27,28). Portanto,
o sexo é uma bênção do Criador e, como tal, deve ser praticado sem culpa ou neuroses. O
prazer deve caracterizá-lo. Aliás, quando não há prazer, não é sexo, que, inclusive, faz
muito bem à saúde.

Paulo referiu-se ao sexo como benevolência (1 Corintios 7.3). Esse termo vem do latim e
significa atitude que expressa afeto e
estima em relação ao outro; demonstração de bondade e altruísmo. Para além da
procriação, sexo é demonstração de amor entre o casal.

1. A PRATICA SEXUAL SEGUNDO AS ESCRITURAS


1.1 O homem: criação de Deus
Deus formou o homem e deu-lhe capacidade de procriar, ou seja, o potencial para
perpetuação da sua espécie. A responsabilidade de multiplicar (e de encher a terra) foi dada
ao homem, e isso só seria possível somente por meio da relação sexual.
É preciso destacar que, antes da ordem de multiplicação, o texto bíblico afirma que,
primeiro, Deus liberou Sua bênção sobre o casal (macho e fêmea), pois, sem bênção, não
há multiplicação: E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e
enchei a terra (Gn 1.28). Esse versículo demonstra que não houve constrangimento por
parte de Deus em relação ao sexo.

1.2. A união física e emocional do casal


Sexo não é um aproveitamento do outro, uma simples forma de ter vantagem ou de usar
alguém ao seu bel-prazer.
O relacionamento social envolve: espírito, porque simboliza a natureza trina de Deus; alma,
porque demanda sentimentos, razão e vontade; e corpo, porque ambos tronam-se uma só
carne. Paulo afirmou que, quando alguém se deita com a prostituta, se torna um com ela (1
Co 6.15-20), o que expressa e comprova a importância que o ato sexual tem.

2. A PRÁTICA SEXUAL E SEUS DESVIOS


2.1. A prostituição e seus males
A recomendação bíblica é para fugir da prostituição e mortificar a natureza pecaminosa (1
Co 6.18; 2 Tm 2.22; Cl 3.5). A Bíblia descreve vários tipos de pecados na área sexual. O
vocábulo grego porneia (devasso,impuro) é usado para abarcar, genericamente, qualquer
pecado praticado nesse âmbito. Frequentemente, porneia é traduzido por prostituição, ou
seja, um nome dado aos atos de impurezas sexuais. Quando desejava especificar algum
tipo de pecado sexual, o escritor usava outros termos, como: fornicação (2 Tm 2.22)
homossexualismo (1Co 6.9,10); e adultério (Êx 20.14; Dt 5.18).

2.2. O prazer como guia


A realidade impõe ao homem determinados limites, pois, sem eles, a sociedade caminharia
para o caos social. Por isso, quando Deus declara que o pecado, é porque realmente mata
(Gn 2.17).
O homem deve honrar a Deus por meio do corpo (1 Co 6.20). Mas, há pessoas que não se
preocupam com as consequências do pecado e, até mesmo, negam a sua existência.
Buscam, insaciavelmente, satisfazer seus desejos libidinosos e não querem honrar a Deus,
sendo guiadas pelo princípio do prazer e pela carne (natureza pecaminosa). É valido
ressaltar que aquele que anda na carne não pode agradar a Deus (Rm 8.8).

3. A PRÁTICA SEXUAL NA INTIMIDADE DO CASAL


3.1. A orientação bíblica
Muitos casais não pagam a devida benevolência (1 Co 7.3) e estão com suas contas no
vermelho. Isso ocorre por vários motivos: por violência; por falta de carinho, de respeito, de
higiene, de romantismo e de sensibilidade; porque um obriga o outro a fazer o que não
deseja, ou seja, sem consentimento mútuo; ou por questões de saúde. A falta de apetite
sexual pode ser um sintoma, inclusive, de depressão. É importante buscar ajuda para
superar os desafios existentes nessa área.
O ato sexual deve ser recheado de afetividade, carinho e alegria. Salomão escreveu: Seja
bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, como cerva amorosa e
gazela graciosa; saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê atraído
perpetuamente (Pv 5.18.19). Nesse contexto bíblico, além de alertar sobre os perigos da
imoralidade, o autor sagrado estimula a prática sexual saudável. É importante que a sede
seja saciada em casa (Ct 1.1-4, 2.1-7; 4.3-5,10,16; 6.2,3; 7.1-13)!

3.2. A intimidade e a dignidade


Há um ponto importante a ser destacado. Algumas orações não são respondidas por Deus
porque falta dignidade no leito conjugal (1 Pe 3.7) O sexo só é permitido entre marido e
mulher, porém, mesmo nesse caso, a relação íntima precisa ser pura e santa. Quando
pauta sua intimidade no respeito, na honra e na dignidade, o casal consegue desenvolver
uma vida sexual aprazível.
Quando um não quer, os dois não fazem. O cônjuge não pode ficar em silêncio e
submeter-se a determinados caprichos do outro. É importante, às vezes, saber dizer "não".
Quando o amor está presente no relacionamento, sempre há entendimento (Hb 13.4).

CONCLUSÃO
O sexo é bênção somente no relacionamento conjugal, ou seja, no casamento. A relação
sexual praticada fora do casamento,torna-se maldição. Mesmo no matrimônio, é necessário
praticá-lo com pureza e santidade, pois tudo o que o homem faz deve ser para a glória de
Deus.
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. O que é adultério?

Lição 11: Exemplos Bíblicos de Família: Vídeo - aula - Editora: Central Gospel

13 de setembro de 2019
Lição 11: Exemplos Bíblicos de Família: Vídeo - aula - Editora: Central Gospel

A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem
vindos.

TEXTO BÍBLICO BÁSICO


1 Samuel 2.12-20
12 - Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial; não conheciam ao Senhor.
13 - Porquanto o costume daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo alguém
algum sacrifício, estando-se cozendo a carne, vinha o moço do sacerdote, com um garfo de
três dentes em sua mão;
14 - E enfiava-o na caldeira, ou na panela, ou no caldeirão, ou na marmita; e tudo quanto o
garfo tirava, o sacerdote tomava para si; assim faziam a todo o Israel que ia ali a Siló.
15 - Também antes de queimarem a gordura vinha o moço do sacerdote, e dizia ao homem
que sacrificava: Dá essa carne para assar ao sacerdote; porque não receberá de ti carne
cozida, mas crua.
16 - E, dizendo-lhe o homem: Queime-se primeiro a gordura de hoje, e depois toma para ti
quanto desejar a tua alma, então ele lhe dizia: Não, agora a hás de dar, e, se não, por força
a tomarei.
17 - Era, pois, muito grande o pecado destes moços perante o Senhor, porquanto os
homens desprezavam a oferta do Senhor.
18 - Porém Samuel ministrava perante o Senhor, sendo ainda jovem, vestido com um éfode
de linho.
19 - E sua mãe lhe fazia uma túnica pequena, e de ano em ano lha trazia, quando com seu
marido subia para oferecer o sacrifício anual.
20 - E Eli abençoava a Elcana e a sua mulher, e dizia: O Senhor te dê descendência desta
mulher, pela petição que fez ao Senhor. E voltavam para o seu lugar.

TEXTO ÁUREO
1 Samuel 8.5
E disseram-lhe: Eis que já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos;
constitui-nos, pois, agora um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as
nações.

Subsídios para o estudo diário


Segunda feira - Gênesis 5. 1-5
Adão teve filhos e filhas
Terça feira - Gênesis 7.1-7
Noé e sua família foram salvos do dilúvio
Quarta feira - Gênesis 19. 1-8
As filhas virgens de Ló
Quinta feira - 2 Samuel 18.33
A dor provocada pela rebeldia
Sexta feira - 1 Reis 16. 29-30
Acabe: Tal pai, tal filho.
Sábado - Gênesis 26.8
Atitudes de carinho entre os cônjuges

Palavra introdutória
Mesmo não sendo um livro de terapia familiar, não há um manual mais completo sobre o
assunto como a Bíblia, porque ela não esconde os equívocos dos homens, mesmo sendo
grandes homens. Temas como criação de filhos, relacionamento conjugal, infidelidade,
dentre outros, estão presentes na Palavra.
Para esta lição, foram relacionados alguns desses casos para servirem de orientação às
famílias contemporâneas. Mediante a descrição desses exemplos bíblicos, é possível
afirmar que a vida familiar não é impedimento para servir a Deus e realizar a Sua obra.

Algumas pessoas utilizam a família como argumento para não realizarem a obra de Deus,
alegando que a vida conjugal é marcada por inúmeras demandas; por conta disso, segundo
elas, não sobra tempos para dedicarem-se à expansão do
Reino. Entretanto, tal justificativa não procede e, tampouco, resiste ao exame dos textos
bíblicos, Josué, por exemplo, declarou: Eu e a minha casa serviremos ao Senhor (Js 24.15).

1. FAMÍLIAS NO ALTAR DE DEUS


1.1 O exemplo de Noé
A geração de Noé estava totalmente corrompida (Gn 6.5). Esse desvio de conduta por parte
da humanidade (Ec 7.29) foi acentuado, especialmente, em função do casamento misto
realizado naqueles dias (6.1-3). As pessoas não davam o devido valor ao casamento. Na
prática, a sociedade antediluviana dos dias de Noé não atentava para Deus nem para Sua
vontade. Nesse aspecto, há muita semelhança entre essa sociedade e as dos dias atuais.
A narrativa bíblica, no entanto, destaca a postura diferenciada de Noé. Em meio ao caos
social e moral, o texto afirma: Noé, porém, achou graças aos olhos do Senhor(Gn 6.8). O
patriarca foi descrito como homem justo, reto e que andava com Deus, mesmo vivendo em
uma sociedade corrupta e perversa (Gn 6.9; 2 Pe 2.5). Esse mesmo homem constituiu
família: E gerou Noé três filhos: Sem, Cam e Jafé (Gn 6.10). Seus filhos casaram-se, ou
seja, também formaram famílias.
Quando revelou que enviaria um dilúvio sobre a terra, Deus prometeu ao patriarca
livramento para ele e toda a sua família (Gn 6.18), Isso aponta, com toda certeza, para o
fato de que Noé soube educar seus filhos na presença de Deus. Ele lutou pela sua casa e
não aceitou perdê-la para o mundo. Quando veio o dilúvio, Noé e sua família entraram na
arca, e todos foram salvos (Gn 7.16).
1.2. O exemplo de Ló
A história de vida de Ló proporciona inúmeras lições. Infelizmente, por ter escolhido as
campinas do Jordão em função de sua beleza natural (Gn 13.8-13), ele é tratado por muitos
pregadores como um exemplo negativo, como alguém que se guia pela aparência ou é
movido pela ganância. Todavia, essa visão é um tanto quanto limitada.

Estava enfadado de ver o pecado dos abomináveis. Ló sofria de desassossego devido às


depravações sexuais dos moradores de sua cidade.
Não compactuava com os pecados dos sodomitas. O justo Ló não concordava com a
libertinagem (modo d vida sem regra moral) de Sodoma. Sua alma sofria ao ouvir e ver atos
profanos do homens daquele lugar.Quando o Senhor anunciou a Abraão a destruição de
Sodoma e Gomorra, a principal argumentação do patriarca em prol do justo foi o fato de que
ele não vivia como os ímpios (Gn 18.17-32). Outro dado relevante em relação a Ló é a
constatação de que suas filhas eram virgens mesmo vivendo em uma sociedade
extremamente profana (Gn 18.20,21; 19.4-8).

2. HOMENS PIEDOSOS E FILHOS REBELDES


É importante destacar que nem sempre os filhos seguem os passos dos pais. Há vários
casos em que os pais são piedosos, mas os filhos, rebeldes. O que é preciso destacar, no
entanto, é a devida atenção e o tempo de qualidade que os pais necessitam dar aos filhos,
pois somente boas intenções não bastam.

2.1. Eli e seus filhos


Os filhos do sacerdote Eli, Hofni (pugilista) e Fineias (boca de serpente), são exemplos
clássicos de insucessos (1 Sm 2.12-25). Eis seus erros:

Eram filhos de Belial (v 12) - Segundo John Davis, a expressão filho de belial é um
circunlóquio, um modo evasivo de se dizer algo, de origem semítica usado para designar os
ímpios (Dt 13.13).
Não conheciam ao Senhor (v. 13) - O verbo conhecer está relacionado a entrar em
comunhão, intimidade e aliança. Eles não se importavam com o Senhor e recusavam-se a
obedecer-lhe. Cometiam a loucura de viver em um ambiente santo sem temer o Senhor,
porquanto combinavam sensualidade com ganância.
Desprezavam a oferta do Senhor (v. 13-17) - Além de comerem as porções sacerdotais,
também comiam a parte exclusiva do Senhor, conforme a lei do holocausto.
Praticavam prostituição à porta do Tabernáculo (v. 22) - Ajuntavam-se às mulheres para
realizar a prostituição cultual.
Recusavam-se a abandonar o pecado, mesmo repreendidos (v. 25) - Eli chamou a atenção
deles, porém, não ouviram a voz de seu pai. Ao invés de ser enérgico, Eli preferiu, mesmo
sendo sacerdote, honrar mais os filhos do que o Senhor (1 Sm 2.29). As consequências que
lhes sobrevieram foram terríveis. O homem de Deus profetizou que eles seriam destituídos
do sacerdócio, seus descendentes morreriam ainda jovens, passariam por escassez mesmo
em tempo de abundância, seriam serviçais, Hofni e Fineias morreriam no mesmo dia, e
Deus colocaria outro sacerdócio no lugar deles (1 Sm 3.31-36).
2.2. Samuel e seus filhos
Nos dias complicados da magistratura do sacerdote Eli, Deus levantou Samuel (1 Sm 3.1).
Fruto da oração de Ana (1 Sm 1.11), Samuel foi um grande homem de Deus. Além de ser
um dos maiores intercessores da Bíblia (Jr 15.1) e de ungir o primeiro e o maior rei de
Israel, Saul e Davi respectivamente, Samuel exerceu um ofício tríplice: juiz, sacerdote e
profeta (1 Sm 3.19; 7.5,15; 9.6; 16.1).
Samuel foi ungido por Deus para instituir a monarquia entre os israelitas após o período dos
juízes, Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à
avareza, e tomaram presentes, e perverteram o juízo (1 Sm 8.3). Essa narrativa traz a
importante lição de que o cristão deve ganhar o mundo inteiro para Cristo, mas sem perder
a sua família!

3. FAMÍLIAS E EXPANSÃO DO REINO


3.1. Administração do tempo
A família precisa saber administrar bem o tempo. Marido e esposa precisam saber separar
as estações. Ir ao shopping? Todos podem! Mas, é preciso estabelecer um dia favorável
para isso, sempre lembrando que a semana é formada por sete dias, ou seja, há tempo
para tudo. Existem casos, por exemplo, em que muitos escolhem exatamente o domingo de
Ceia para essas atividades de entretenimento. Em síntese, quando existe organização e
planejamento, não há peso para os momentos de lazer, tão necessários ao contexto
familiar, nem para a realização do obra d Deus (Jo 4.32).
Além da participação da vida comunitária na igreja local, é fundamental separar um tempo
para cultivar a vida devocional em família. Mesmo diante de tanta correria da vida moderna,
todo lar precisa de união. É nesse momento de oração em família que problemas gerais e
também particulares devem ser transmitido a todos, para que a fé se una em prol de vitórias
coletivas.

CONCLUSÃO
A simples leitura das narrativas bíblicas relacionadas às histórias de famílias proporciona
verdadeiras preciosidades. Os erros e acertos cometidos pelos membros dessas famílias
ajudam o leitor na decisão de não errar. Há um provérbio chinês que diz: O insensato nunca
aprende, o inteligente aprende com a sua própria experiência, mas o sábio aprende com a
experiência dos outros. Por isso, a leitura das Escrituras é indispensável para a construção
de um ambiente familiar saudável.

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO


1. O que toda família precisa saber em relação à administração do tempo?
R: Toda família precisa saber administrar bem o tempo, estabelecendo um dia para o lazer e
o entretenimento, evitando usar os dias de culto e de compromisso na igreja, buscando
sempre a organização e o planejamento, e separando um tempo para a vida devocional em
família.

Lição 12: Palavra aos Solteiros: Vídeo - aula - Editora: Central Gospel
20 de setembro de 2019
Lição 12: Palavra aos Solteiros: Vídeo - aula - Editora: Central Gospel

A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem
vindos.

TEXTO BÍBLICO BÁSICO


Gênesis 24.58-66
58 - E chamaram a Rebeca, e disseram-lhe: Irás tu com este homem? Ela respondeu: Irei.
59 - Então despediram a Rebeca, sua irmã, e sua ama, e o servo de Abraão, e seus
homens.
60 - E abençoaram a Rebeca, e disseram-lhe: Ó nossa irmã, sê tu a mãe de milhares de
milhares, e que a tua descendência possua a porta de seus aborrecedores!
61 - E Rebeca se levantou com as suas moças, e subiram sobre os camelos, e seguiram o
homem; e tomou aquele servo a Rebeca, e partiu.
62 - Ora, Isaque vinha de onde se vem do poço de Beer-Laai-Rói; porque habitava na terra
do sul.
63 - E Isaque saíra a orar no campo, à tarde; e levantou os seus olhos, e olhou, e eis que os
camelos vinham.
64 - Rebeca também levantou seus olhos, e viu a Isaque, e desceu do camelo.
65 - E disse ao servo: Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro? E o
servo disse: Este é meu senhor. Então tomou ela o véu e cobriu-se.
66 - E o servo contou a Isaque todas as coisas que fizera.

TEXTO ÁUREO
E Isaque trouxe-a para a tenda de sua mãe Sara, e tomou a Rebeca, e foi-lhe por mulher, e
amou-a. Assim Isaque foi consolado depois da morte de sua mãe. Gn 24.67

1. O EXERCÍCIO DO LIVRE ARBÍTRIO


1.1 O poder de escolher
Na história bíblica, sobretudo na do Antigo Testamento, observa-se que a escolha do
cônjuge era feita pelos pais dos noivos - às vezes, sem a prévia consulta aos nubentes. A
moça, geralmente muito jovem, era prometida ao noivo em acordos estabelecidos entre os
pais. Vale ressaltar, no entanto, que, algumas vezes, a opinião do filho era considerada (Gn
24.58; 28.9).
Nos dias atuais, sobretudo no Ocidente, os filhos têm a prerrogativa de escolher a pessoa
com quem irão se casar - a propósito, em muitos casos, infelizmente, os pais são ignorados
nesta decisão; e isto, muitas vezes, constitui-se em um problema, pois os mais velhos em
função da experiência, por via de regra, têm melhores condições de aconselhar os mais
jovens (Pv 1.8; 11.14; 13.14).

Os atos graciosos de Deus, frutos da Sua infinita misericórdia, poupam-nos de colher o


produto do mal que, muitas vezes,
semeamos (Sl 103.10-14; Rm 6.23). No entanto, a graça e a misericórdia divina devem
levar-nos, antes de tudo, a agir
prudentemente, com vistas a evitar sofrimentos futuros.
1.2. A responsabilidade de escolher
No que diz respeito ao poder de escolha, é preciso levar em consideração:

A lei da semeadura -Toda escolha ou decisão trará consequências para o sujeito. Significa
dizer que o futuro é, quase sempre, resultado daquilo que o indivíduo faz no presente (Gl
6.7,8). Tal conceito se aplica a qualquer área da vida humana, inclusive a conjugal.
Os resultados das escolhas - É fato: nem sempre nossas escolhas são acertadas, pois a
imperfeição faz parte da condição humana. No entanto, o verdadeiro cristão não toma para
si tais premissas; antes, assume a responsabilidade daquilo que faz e enfrenta, com
sinceridade e coragem, as consequências de seus atos.

2. A ESCOLHA PELA SABEDORIA


Toda a decisão importante, como a escolha do cônjuge, a pessoa com quem dividiremos o
resto de nossa vida, deve passar pelos seguintes crivos: (1) o crivo da vontade de Deus; (2)
o crivo da razão; e (3) o crivo da emoção.

2.1. O princípio da observação


Muitas pessoas anseiam ver o invisível, ignorando, por vezes, questões perceptíveis a olhos
nus. Portanto, mantenha seus olhos (racionais) abertos para enxergar as seguintes

características em seu/sua pretendente:


Como ela/ele relaciona-se com Deus?
Que pessoas influenciam sua vida?
Ele/ela valoriza o estudo e o trabalho?
Como ele/ela trata os pais?
Como seus pais o/a veem?
Como ele/ela trata você?
Considerar apenas aparência e/ou a conta bancária não é garantia de sucesso.

2.2. O princípio da prudência


Dois pontos precisam ficar claros neste tópico:
(1) a prudência é aliada fundamental das boas decisões;
(2) prudente é o indivíduo capaz de antever problemas.
Em função de ter adquirido conhecimento de causa, a pessoa dotada de tal virtude não age
motivada apenas por questões circunstanciais, tampouco se deixa conduzir por emoções
fugazes; ao contrário, o prudente consegue vislumbrar os desdobramentos dos seus atos,
agindo sem afobação. Antes de decidir, portanto, analise, avalie, ouça e, somente antão,
decida!

3. O AMANHÃ PERTENCE A DEUS


Há um grande desafio posto diante dos jovens nesses dias: vencer o medo e tomar as
rédeas da própria vida, a fim de experimentar as alegrias do "sofrer a dois".
3.1. Medos existem para serem vencidos
Toda pessoa sente medo. Em certa medida, ressalte-se, tal emoção - que faz parte da
condição humana - pode proteger-nos do desvario e da insensatez. Isto posto, pode-se
afirmar que o problema não está em sentir medo; o desafio está em não permitir que o
medo transforme-se em fobias aprisionadoras. Quando uma pessoa, voluntariamente,
entrega-se ao encarceramento do pavor, suas potencialidades são neutralizadas.

3.2. A bênção enriquecedora


A nossa vida é construída dia a dia, minuto a minuto. Somos, enquanto indivíduos, do
nascimento à morte, uma obra inacabada ou em construção. Na contramão dessa realidade
incontestável, algumas pessoas afirmam que só irão se casar quando tiverem alcançado a
tão sonhada independência financeira. O que tais pessoas não sabem é que, de modo geral
isso não acontece da noite para o dia - muitas vezes leva-se uma vida inteira para chegar
perto daquilo que se projetou na mais tenra idade...
Jovem, não se engane...O belo da vida está em construir uma vida a três: Deus (o
idealizador e fundador da família), o homem e a mulher! Acredite: é extremamente
prazeroso olhar para trás e poder dizer: Até aqui nos ajudou o Senhor. Somos idosos, mas
nunca fomos desamparados e, tampouco, nos faltou o pão. Louvado seja o Senhor Deus, o
Todo-poderoso (2 Sm 7.12; Sl 37.25)!

CONCLUSÃO
Casamento não e prisão, mas, sim, o ato (ou o efeito) de tornar-se uma só carne com outra
pessoa. O que não pode faltar no relacionamento conjugal é diálogo, respeito, honra e,
sobretudo, amor, pois as demais coisas, certamente, serão acrescentadas por Deus.

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO


1. De acordo com o que foi exposto nesta lição, responda:
O que deve ser observado no pretendente antes de se dizer sim?

Lição 13: Existe Filho Predileto? Vídeo - aula - Editora: Central Gospel

27 de setembro de 2019
Lição 13: Existe Filho Predileto? Vídeo - aula - Editora: Central Gospel

TEXTO BÍBLICO BÁSICO


11 - E disse: Um certo homem tinha dois filhos;
12 - E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele
repartiu por eles a fazenda.
13 - E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra
longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
18 - Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante
ti;
19 - Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.
20 - E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se
moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
21 - E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser
chamado teu filho.
22 - Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e
ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;
23 - E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;
24 - Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E
começaram a alegrar-se.
25 - E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa,
ouviu a música e as danças.
26 - E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
27 - E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu
são e salvo.
Lucas 15.11-13, 18-27

TEXTO ÁUREO
Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram
a alegrar-se.
Lucas 15.24

Palavra introdutória
Pesquisas apontam para o aspecto natural do chamado filho predileto. Porém, há de se
destacar que, quando os pais demonstram predileção por um de seus rebentos, os irmãos,
quase invariavelmente, experimentam invejas e ciúmes, em menor ou maior grau, pois tais
emoções, por via de regra, são fortalecidas nesse ambiente.
Problemas entre irmãos não são exatamente uma novidade. Nesta lição avaliaremos,
panoramicamente, alguns casos identificados no texto bíblico.

1. A HISTÓRIA DE DOIS IRMÃOS


Na parábola do filho pródigo, encontramos alguns elementos importantes sobre o tema
relacionamento entre irmãos.
Lucas 15.11-32.
A despeito de o eixo principal da parábola ser a dispensação da graça, é possível analisar
algumas questões presentes no texto, relativas à convivência entre irmãos: por que, afinal,
vivendo debaixo de um mesmo teto, cada filho teve comportamentos tão diferentes?

1.1 O perfil do irmão mais moço


Nesta parábola de maneira inesperada, um rapaz pede ao seu pai a parte na herança que
lhe cabe. Lucas 15.12; Deuteronômio 21.17. Diz o texto bíblico que, sem qualquer contra
argumento, o filho tem seu pedido atendido. Tal cenário revela-nos um moço inquieto,
inconformado com as restrições domésticas, ansioso e, sobretudo, inconsequente. No
entanto, por fim, o jovem de temperamento intempestivo, a quem Jesus nomeou de mais
moço, depois de agir prodigamente e perder tudo quanto recebera, quebrantou-se e
reconheceu os seus equívocos. Lucas 15.17. Ele estava disposto a, dali por diante,
recomeçar de onde havia parado.

Quando uma pessoa é tomada pelo engano da auto justificação e pelo ódio torna-se
incapaz, mesmo fisicamente presente,
de pertencer à casa paterna, de reconhecer seus verdadeiros irmãos, de alegrar-se quando
a vida vence a morte e, principalmente, de reconhecer os atos graciosos do pai em seu
favor.

1.2. O perfil do irmão mais velho


O coração do filho mais velho estava cheio de ódio, rancor, mágoas e frustrações. Lucas
15.29.
Ele não reconhecia seus equívocos e buscava reconhecimento próprio. Diz o texto bíblico
que, mesmo após a insistência do pai, ele não quis entrar em casa, reportando-se ao irmão,
desdenhosamente, como esse teu filho. Esta pequena alocução permite-nos inferir que o
jovem, sem fazer caso, rompeu com os vínculos paternos - e, quando alguém abandona as
conexões do amor, passa a viver de aparências, assim como os fariseus e escribas da
época de Jesus. Lucas 15.1.

2. UMA CASA E VÁRIOS CAMINHOS


2.1. Cada um com a sua história
2.1.1. Ismael e seus dilemas
O contexto do nascimento de Ismael foi marcado por aflições e conflitos. Gênesis 21.14-21,
enquanto que o de Isaque foi caracterizado por banquetes, festas e risos. Gênesis 21.1-13.
Eis os dramas de Ismael: o filho de uma serva contempla sua mãe sendo maltratada por
sua senhora, Sara. Tendo sido expulso da casa de seu pai, o rapaz viu sua mãe quase
morrer no deserto. Mesmo sendo o primogênito biológico de Abraão, o jovem foi deserdado.

2.1.2. Isaque e as atenções dos pais


O nascimento de Isaque foi aguardado com grande expectativa, pois ele representava a
concretização de uma poderosa promessa Gênesis 12.-13. Na idade adulta, Isaque
casou-se com Rebeca Gênesis 24.58-67. Ele herdou todos os bens de Abraão, quando este
morreu. Gêneses 25.5. Do relacionamento com Rebeca, nasceram-lhe Esaú e Jacó
Gênesis 25.24-26. Em função das tramoias de Jacó, Esaú tornou-se seu inimigo. Gênesis
27.

2.2. Traumas e mágoas


Gênesis 25.8,9 é a única bíblica que menciona um reencontro entre Isaque e Ismael, desde
que ele fora expulso da casa de seu pai. Este é exatamente o dia do sepultamento de
Abraão, ou seja, décadas após Agar, a serva, partir da casa do patriarca para o meio de um
deserto com um adolescente.
As mágoas de Ismael, de certa forma, foram somadas às mágoas de Esaú - após o
desentendimento com seus pais, este filho de Isaque, para aborrecer seus pais, casou-se
com descendentes de Ismael. Gênesis 28.6-9. Houve, na realidade, um somatório de
rancores históricos.

3. CONSELHOS AOS PAIS


3.1. Invista em uma educação pautada no companheirismo
De acordo com Judith Dunn, especialista em desenvolvimento sócio emocional e
sociocognitivo da criança e ex-professora de Psicologia no King's College (Londres), os
irmãos competem pela atenção dos pais desde a primeira infância e, mesmo na fase adulta,
esta competição tende a continuar. Por essa razão, segundo a psicóloga, é importante
desenvolver uma educação pautada no companheirismo e na cumplicidade, pois, com o
passar dos anos, tal comportamento tende a consolidar-se.

3.2. Aceite seus filhos como eles são


Não importam quais sejam os temperamentos dos seus filhos ou o modo como eles agem
diante das grandes questões da vida; todos são, indistintamente, heranças do Senhor.
Salmos 127.3,4. Deste modo, aprenda a lidar com suas características e crie condições
favoráveis para que todos sejam como flechas na mão do valente, isto é, para que todos
sejam lançados para uma vida vitoriosa na presença de Deus.

CONCLUSÃO
Como tratar pessoas diferentes da mesma maneira? Como usar de isonomia em um
contexto plural? Para estabelecer regras iguais para todos e, ao mesmo tempo, não anular
as especificidades de cada indivíduo precisamos de sabedoria e discernimento. Tal
capacidade é fruto da maturidade e da ação do Espírito Santo em nós. Portanto, ore em prol
de cada filhos. 1 Tessalonicenses 5.17.

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO


1. Cite algumas diferenças entre o nascimento de Ismael e Isaque:

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