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Então o Senhor Deus declarou: “Não é bom que o homem esteja só;
farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda”. Então o Senhor
Deus fez o homem cair em profundo sono e, enquanto este dormia,
tirou-lhe uma das costelas, fechando o lugar com carne.
Com a costela que havia tirado do homem, o Senhor Deus fez uma
mulher e a trouxe a ele.
Disse então o homem: “Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da mi-
nha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada”.
Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e
eles se tornarão uma só carne. GÊNESIS 2:18,21-24
Podemos afirmar três razões por que o homem estar só “não era bom”.
Deus criou o homem e a mulher perfeitos! Assim como eles, o mundo foi
criado sem defeito algum. Genesis 3 nara como tudo foi alterado pelo pecado: a
criação, o homem e a mulher e o relacionamento que tinham um com o outro e,
como a pior de todas as consequências, o relacionamento deles com Deus.
O pecado trouxe consequências terríveis e permanentes para o primeiro casal.
Primeiramente, consequências individuais, como a multiplicação da dor do
parto para a mulher e do sofrimento em relação ao sustento para o homem.
A partir do pecado passou a existir uma tensão no relacionamento, antes
harmonioso, entre o homem e a mulher. A mulher buscaria impor sua vontade
ao seu marido, usurpando seu lugar de autoridade, por sua vez, o marido teria
a tendência de subjugar a esposa, algo que também viola o mandamento de
Deus.
e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele,
reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer
nos céus. COLOSSENSES 1:20
Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra
aos outros mais do que a si próprios. ROMANOS 12:10
Provocar a ira dos filhos não significa fazer algo que deixa o filho
chateado em uma situação isolada. Embora a maioria dos pais dirá que
tudo o que fazem é para o bem, trata-se, aqui, de um comportamento
errado e repetitivo que gera nos filhos um sentimento de ira e
aborrecimento.
Não estou dizendo que não é preciso estabelecer regras e limites,
pois a própria palavra de Deus ensina aos pais que a repreensão faz
parte de uma relação de amor, mas o problema é quando os pais têm
comportamentos pecaminosos que trazem sobre os filhos frustração,
indignação e ira.
Filhos se você acha que em sua casa seus pais gostam mais do seu irmão
ou irmão do que de você, peça a Deus para ajudar você a amar mais seu
irmão ou irmã e não ficar disputando nada com ele ou ela. Ore por seus
pais e saiba que seu Pai celestial te ama intensamente.
DIA 11 - COERÊNCIA
Se alguém afirmar: “Eu amo a Deus”, mas odiar seu irmão, é mentiroso,
pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a
quem não vê. 1 JOÃO 4:20
Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja
como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada
oportunidade, porque os dias são maus.
Portanto, não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a
vontade do Senhor.
Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-
se encher pelo Espírito, falando entre si com salmos, hinos e cânticos
espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor, dando graças
constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso
Senhor Jesus Cristo EFÉSIOS 5:15-20
O Salmo 127 se divide facilmente em duas partes, mas com uma mensagem
sutil que as une. A primeira revela a futilidade de construir um lar com
autossuficiência, e não na dependência do Senhor; a segunda lembra os pais
de que uma das formas principais pela qual Deus nos abençoa são os filhos.
A mensagem não podemos perder de vista a razão por que trabalhamos
arduamente: para levantar uma geração de filhos fiéis ao Senhor, adoradores
em espírito e em verdade, que para sempre estarão conosco ao redor do
trono de Deus. Esse é o nosso verdadeiro legado.
O salmista também ensina que Deus quer que a paz, e não o estresse, reine
no lar. Tudo o que rouba essa paz – dívidas, fruto de cobiça ou indisciplina;
excesso de trabalho; falta de coerência e disciplina dos filhos – tudo isso deve
ser afastado do lar onde Deus reina.
1. Devemos reconhecer que o tesouro maior que Deus nos deu é nossa
família.
2. Devemos desafiar a perspectiva cultural sobre filhos que os trata como
pequenos deuses ou como problemas.
3. Casais sem filhos devem considerar a possibilidade de adoção; crianças
sempre são uma benção nas escrituras.
4. Todos devem investir na vida preciosa da próxima geração.
5. Devemos parar de trabalhar tanto e aproveitar a vida com nossa família –
seja com filhos, pais, avós, parentes, seja com a família da fé.
Quando olhamos para a cultura judaica, para uma boa parte das culturas
orientais, o que realmente impressiona é como eles conseguiram perpetuar
valores, princípios e práticas ao longo de milhares de anos.
Diferente do que muitos pensam, não é a mistura com outros povos que
traz diluição de uma cultura, mas o esquecimento e o abandono das
práticas e ensinamentos, por isso vemos tantas vezes nas escrituras Deus
estabelecendo memoriais para o seu povo.
Como podemos amar a Deus se não fomos ensinados a isso? Já parou para
pensar que amamos nossos pais, nossos filhos e nosso cônjuge porque
desenvolvemos um relacionamento ao longo do tempo e o tempo juntos
vai construindo uma história de intimidade, amor e interdependência, assim
também, deve ser em relação a Deus, precisamos construir uma história
juntos, com experiências e com relacionamento que nos aproxima da
vontade dEle.
Por isso que o verdadeiro ensino da palavra, o verdadeiro discipulado não
acontece a partir das pregações nos púlpitos, mas a partir dos tempos juntos,
como família, sendo intencionais e ensinando mesmo quando não existe
nada sendo dito, pois atitudes falam mais do que palavras.
“Duas filhas tem a sanguessuga. ‘Dê! Dê! ’, gritam elas. “Há três coisas
que nunca estão satisfeitas, quatro que nunca dizem: ‘É o bastante! ’:
O Sheol, o ventre estéril, a terra, que nunca se dessedenta, e o fogo, que
nunca diz: ‘É o bastante! ’ PROVÉRBIOS 30:15,16
Talvez não haja nada tão destrutivo para um relacionamento como o que
chamo de “mentalidade parasita”.
“Parasitas são organismos que vivem em associação com outros dos quais
retiram os meios para a sua sobrevivência, normalmente prejudicando
o organismo hospedeiro, um processo conhecido por parasitismo. Todas
as doenças infecciosas e as infestações dos animais e das plantas são
causadas por seres considerados, em última análise, parasitas. O efeito de
um parasita no hospedeiro pode ser mínimo, sem lhe afetar as funções
vitais, como é o caso dos piolhos, até poder causar a sua morte, como é o
caso de muitos vírus e bactérias patogênicas”.
É como diz o antigo ditado (muito bem explorado por Craig Hill em seu
livro de mesmo título): os que se casam com a mentalidade parasita são
“duas pulgas e nenhum cachorro”. A maioria, ao casar-se, age como uma
pulga que encontrou um cachorro, com o desejo de sugar do outro tudo
que o satisfaça. Porém, normalmente o outro cônjuge também é uma
pulga esperando a vida toda por seu cachorro e não demora muito tempo
para que descubram a relação na qual entraram: duas pulgas e nenhum
cachorro! Se queremos um casamento abençoado devemos abandonar
esta atitude parasita e procurar entender a visão bíblica de servir ao
cônjuge. Mais do que compreender os direitos, necessitamos entender os
deveres da aliança!
Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem
irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além
do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão
vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor”. JOSUÉ 24:15
Josué não assumiu um compromisso apenas por sí, mas ele estava
dizendo que o que ele decidia incluía e afetava toda sua família.