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COMENTÁRIO
Rosângela Nascimento de Mendonça (Monitora Discipulado)
Evandro Arruda do Nascimento (Diretor Ed.Cristã)
Avelina de Souza S. Pereira (Diretor de Missões)
Natanael Nogueira de Sousa (Pastor Presidente)
Kleber Paulo Santana (Ministro de Ed.Cristã)
Júlio F. Rodrigues de Melo (Presbítero)
Erly Fernandes Cardoso (Presbítero)
EDITORAÇÃO
Kleber Paulo Santana
SUGESTÃO DE HINOS
Antonio Carlos Felix de Almeida
(Ministro de Música)
SUPERVISÃO
Natanael Nogueira de Sousa
(Pastor Presidente)
Versículo Chave
Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua des-
cendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça,
e tu lhe ferirás o calcanhar. (Gênesis 3.15)
Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais.
4 - Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis.
5 - Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos
abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.
6 - Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável
aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do
fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.
7 - Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que
estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si.
8 - Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no
jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR
Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim.
9 - E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou:
Onde estás?
10 - Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava
nu, tive medo, e me escondi.
11 - Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu?
Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?
12 - Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa,
ela me deu da árvore, e eu comi.
13 - Disse o SENHOR Deus à mulher: Que é isso que fizeste?
Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.
14 - Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso
fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre
todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás
pó todos os dias da tua vida.
15 - Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência
e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
16 - E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos
da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo
será para o teu marido, e ele te governará.
17 - E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e
comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a
terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os
dias de tua vida.
18 - Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a
erva do campo.
19 - No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra,
pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás.
20 - E deu o homem o nome de Eva a sua mulher, por ser a mãe
Soberano na queda do homem 5
de todos os seres humanos.
21 - Fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua
mulher e os vestiu.
22 - Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou
como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não
estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva
eternamente.
23 - O SENHOR Deus, por isso, o lançou fora do jardim do
Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado.
24 - E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim
do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o
caminho da árvore da vida.
INDRODUÇÃO
O texto nos ensina que Deus sempre é o Senhor de todas as
situações. Na sua onipotência Ele planeja o teste, conhece o resultado,
e na sua onipresença Ele está ao lado do homem para ajudá-lo.
Observe no texto a seguir o projeto de Deus:
I – TESTANDO SUA OBEDIÊNCIA
Deus testa a obediência do homem em três estágios:
1. Através da árvore proibida.
No versículo três o verbo é imperativo dando um sentido de
ordenança: “Não comereis ”, dando idéia que o homem não deveria
praticar tal ação.
Tal ordem, desperta no homem uma curiosidade muito grande.
Essa curiosidade desperta o desejo (concupiscência) que gera o
pecado, que concebido gera a morte.
A árvore foi colocada no meio do Éden não para tentar o
homem, mas para estabelecer normas entre a relação Homem-Deus,
Deus-Homem. O homem era Senhor do Éden, podia todas as coisas.
Deu nome aos animais, aves, répteis, peixes, vegetais e etc. Porém,
algo lhe era restrito: a árvore que estava no meio do jardim e que era
o teste sublime (Gn. 2.17). O poder, o conhecimento entre o bem e
o mal era atributo exclusivo de Deus (v. 3), mas do fruto da árvore...
não comereis para que não morrais.
2. Através da Serpente
O inimigo emprega suas táticas para derrotar o homem. É
importante lembrar que as mesmas táticas que levaram o homem à
queda no Édem foram usadas contra Jesus Cristo no deserto, e ainda
Soberano na queda do homem 6
hoje contra a própria Igreja. Em todas as suas incisões ele usa a
palavra de Deus.
1ª tática: (v. 6) concupiscência da carne (o inimigo usando a
palavra de Deus... “árvore era boa para se comer...”
Jesus também passou por essa tentação (Mt 4.3), mas Ele usou
com eficiência a palavra de Deus. (Mt 4.4b). “Nem só de pão viverá
o homem mas...”. Nem tudo que satisfaz a carne agrada a Deus.
2ª tática: (v 6b) concupiscência dos olhos. “agradável aos
olhos...” Em (Mt 4.8) Jesus rebate a Satanás dizendo: “somente a
Deus adorarás...” Adoração às coisas do mundo é um dos piores
pecados contra Deus (idolatria).
3ª tática: soberba da vida(v6b). “Árvore desejável para dar
entendimento”. O inimigo não desiste nunca. Após transportar Jesus
ao pináculo do templo da cidade santa, novamente Satanás usa a
palavra de Deus, porém, Jesus o repreendeu e expulsou-o da sua
presença: “ vai-te Satanás, não tentarás o Senhor teu Deus”.
“Resisti ao diabo e ele fugirá de vós”. (Tg 4.7)
O primeiro casal da terra foi derrotado pela serpente, porém nós,
se resistirmos usando a palavra de Deus seremos mais que vencedores.
3. Através da consciência
No momento da concepção do pecado de desobediência, o
homem perdeu a comunhão com Deus. O primeiro sintoma de ambos
foi perceber que estavam nus. Ora, a nudez é a nossa vergonha. Eles
se envergonharam da sua própria atitude, e tentaram se esconder de
Deus. No v. 12 começa um jogo de covardia. Adão culpa a sua
mulher pela queda e a mulher culpa a serpente. Segundo o apóstolo
Paulo, nós somos tentados pelos nossos próprios desejos, porém
raramente assumimos a culpa dos nossos fracassos. Sempre estamos
procurando alguém para culparmos: o pastor, os obreiros e até o(a)
nosso(a) companheiro(a). Mediante tanta covardia Deus lança cinco
maldições: a primeira delas no v. 14 contra a serpente. segunda,
(v. 16) sobre a mulher. terceira, (v. 17), Deus amaldiçoa a terra.
Quarta, Deus amaldiçoa também o homem que a partir de então
deverá fazer com que a terra produza para o seu sustento. Quinta,
Deus sentencia o homem à morte em conseqüência da desobediência.
II – PROVENDO SUA REDENÇÃO
Após o homem ter pecado, Deus não o deixou à sua própria
sorte, ele continuou interessado na vida dos seus e na sua redenção.
Ele não é um hábil relojoeiro que formou o mundo, deu-lhe corda e
Soberano na queda do homem 7
deixa acabar a corda lentamente até o fim para diversão própria.
Deus deu o primeiro passo.
1. Na procura por Adão
Adão trocou a sua inocência por uma consciência acusadora.
Sua ignorância por um conhecimento do bem que tinham desprezado,
e do mal que não podiam remediar. Tinha, agora, seus olhos abertos
para descobrir o que teria sido mais feliz ignorar, e, impelidos por
um sentimento de vergonha, trabalharam inutilmente para cobrir sua
nudez, pois com a aproximação de Deus, logo esconderam-se
sentindo-se, aos olhos divinos, descobertos e envergonhados. Deus
foi quem procurou o pecador, e esta atividade divina resultou em:
a) confissão – Gn 3.12
b) sentença – Gn 3.16-19
c) redenção – Gn 3.15
d) justificação - Gn 3.21
2. Na promessa da semente da mulher
Em Gênesis 3:15 encontramos a primeira promessa do redentor,
ou seja, a primeira referência ao messias que iria redimir o homem
do seu estado de morte espiritual (Rm 3.23).
Gn 3.15 prediz a vitória final do bem sobre o mau, ou seja, de
Deus e do homem sobre satanás, o versículo nos diz que a semente da
mulher (Cristo) feriria a cabeça da serpente, (isto ocorreu na
crucificação), e esta (a semente da serpente) lhe feriria o calcanhar.
Satanás tentou de todas as formas atrapalhar o plano de Deus de redimir
o homem, por isso foi ele um dos instigadores da morte de Cristo,
ferindo-lhe o calcanhar, mas graças a Deus que o plano de Satanás foi
frustrado, pois a sua morte (de Cristo) gerou a vida. (Jo. 3.16).
3. Na confecção das túnicas de pele
Notemos que Adão e Eva podiam estar tranqüilos com os
aventais de folhas que fizeram, enquanto lhes parecia que Deus estava
longe, mas em vindo o Senhor logo se esconderam, sentindo-se
descobertos aos olhos de Deus.
Deus, porém, lhes fez “túnicas de pele”, e assim ensinou-
lhes, por figura, a necessidade da morte de uma vítima inocente
para que o pecador pudesse ficar coberto e justificado perante
Deus. Sem derramamento de sangue não há remissão de pecados
e em folhas de figueira não há sangue derramado. Cristo é o ponto
principal no conceito de redenção, pois ao morrer na cruz deu
seu sangue inocente a fim de remover nossos pecados e nos
reconciliar com Deus (Hb5.8; Rm 5.19; Fp 2.8).
Soberano na queda do homem 8
CONCLUSÃO
Você pôde estudar que a desobediência trouxe conseqüências
muito desagradáveis na vida da humanidade desde o primeiro casal
até os dias de hoje.
Sabemos que a obediência às ordenanças divinas é sinônimo
de alegria prosperidade e paz.
1. Você obedece as ordenanças de Deus sem restrições ou ques-
tionamentos?
2. Você assume as suas fraquezas e deficiências perante Deus?
3. Você já foi redimido pelo sangue de Jesus Cristo?
SUGESTÕES PARA TORNAR A ESCOLA
BÍBLICA DOMINICAL UMA BÊNÇÃO CADA
VEZ MAIOR EM SUA VIDA:
6. Seja assíduo;
8. Ore constantemente:
- Pelo Superintendente
- Pelos Preletores
- Pelos comentaristas das lições
- Pelos alunos.
SOBERANO NA ACEITAÇÃO DA
OFERTA DE ABEL
Lição 02 11 de abril de 1999
Versículo Chave
Agora, pois, suplicai o favor de Deus, que nos conceda a sua
graça; mas, com tais ofertas nas vossas mãos, aceitará ele a
vossa pessoa? - diz o SENHOR dos Exércitos.
(Malaquias 1.9)
CULTO FAMILIAR
INTRODUÇÃO
I - DETALHES IMPORTANTES
Segunda - Rm 12.1
NA OFERTA DE ABEL
Ofertas aceitáveis
1. Agradou-se o Senhor de Abel
Terça - Gn 4.5; Pv.15.8 2. Agradou-se o Senhor da oferta
Ofertas Não aceitáveis de Abel
Quarta - Sl.119 II -DETALHES IMPORTANTES
Ofertas Voluntárias NA OFERTA DE CAIM
Quinta - Ex.20.24 1. Não agradou-se o Senhor de
Ofertas Pacíficas Caim
Sexta - Sl.116.17-19 2. Não agradou-se o Senhor da
Ofertas de Louvor Oferta de Caim
Sabado - Hb.9.13-14 CONCLUSÃO
Oferta pelo pecado
INTRODUÇÃO
Quando oferecemos algo a alguém como oferta, julgamos
incoerente e ingrata a pessoa que rejeita tal oferenda, isto porque em
nossa concepção consideramos que ninguém é obrigado a doar nada
a outrem , e um gesto de ingratidão pode tornar uma próxima oferta
sem sentido algum.
No entanto com o Senhor Deus isto é diferente ele tem a soberania
para decidir se aceita ou não a nossa oferta, isto porque ele não atenta para
o que está em nossas mãos, mas para com o que está em nossos corações.
Com certeza Deus não foi injusto, como algumas pessoas
pensam, ao aceitar a oferta de Abel e rejeitar a de Caim, somente o
Senhor é quem conhece e perscruta o interior das pessoas que se
chegam a ele, conhecia muito bem a atitude sincera e voluntária de
Abel, enquanto que a atitude de Caim deixava muito a desejar quanto
a sinceridade e voluntariedade.
No discorrer desta lição veremos esta diferença , e chegaremos
a conclusão que o Senhor, é soberano na aceitação da oferta de Abel.
I – DETALHES IMPORTANTES NA OFERTA DE ABEL.
Acreditamos que o método de sacrifício ou holocausto, fora
ordenado por Deus, e que Caim e Abel aprenderam com seus pais
desde cedo fazer ofertas de gratidão ao Senhor pela suas vidas, entretanto
estas ofertas não deveriam ser efetuadas como um ato meramente
legalista, para obedecer os pais ou seguir uma tradição, deveria ser um
ato voluntário, sincero, um ato de fé na pessoa do Senhor.
1. Agradou-se o Senhor de Abel V.4
Ao aproximar-se do Senhor Abel trouxe das primícias de seu
rebanho e da gordura deste, em outras palavras, da provisão que
Deus lhe fez, ele trouxe o que havia de melhor e mais perfeito, isto
Soberano na aceitação da oferta de Abel 11
denota que ele tinha fé no Senhor , o escritor aos Hebreus ao analisar
este sacrifício, concluiu com razão: “Pela fé Abel ofereceu a Deus
mais excelente sacrifício.”(Hb.11.4)
Quando nos aproximamos de Deus e lhe fazemos ofertas, elas
demonstram a atitude real de nossos corações, partindo deste
princípio queremos lembrar a nossa citação na introdução deste, o
Senhor atenta para o que está em nossos corações.
Houve sinceridade por parte de Abel, e voluntariedade em
oferecer o melhor ao Senhor, sabia desde o principio quando escolhia
dentre o seu rebanho de ovelhas , que com certeza não era pouco,
que todas aquelas pertenciam a Deus, e que oferecer uma ao Senhor,
deveria ser a mais excelente, a melhor, a mais vistosa.
Creio que desde a escolha da oferta, quanto a preocupação,
será que é esta?, ou é aquela a melhor? O Senhor esteve presente, e
no momento da consumação da mesma veio a recompensa, o Senhor
aceitou a sua oferta e o justificou diante de si. (1Jo.3.12)
2. Agradou-se o Senhor da Oferta de Abel V.4
Não era simplesmente uma oferta, era um sacrifício vivo.
Aquele cordeiro prefigurava nada mais, nada menos, que o
próprio Cristo que justifica o homem diante de Deus, qualquer que
fosse o sacrifício não reconheceria a nossa ruína e necessidade de
expiação. Abel foi justificado porque ofereceu o melhor dentre a
provisão que Deus lhe dera, a fé que impusera na morte daquela
vítima foi suficiente para o justificar diante do Senhor, não dependeu
de suas obras, mas da morte de outrem. Deus quis nos ensinar desde
o inicio que não é por obras para que ninguém se glorie, mas por
meio da fé, e isto não vem do homem é dom de Deus (Ef. 2.8-9)
II – DETALHES IMPORTANTES NA OFERTA DE CAIM.
Através dos séculos e principalmente a partir do momento em
que Adão pecou, e se afastou de Deus, o homem procurou uma
maneira de aproximar-se do Senhor, através da provisão de Deus
como foi o caso de Abel, ou através dos frutos dos seus próprios
esforços como foi o caso de Caim.
1. Não agradou-se o Senhor de Caim V.5
Se procederes bem, não é certo que serás aceito? esta foi a
resposta de Deus a Caim, ninguém que age com sinceridade e justiça
será rejeitado pelo Senhor, por mais simples e aparentemente
insignificante que seja a sua oferta, Deus não está tanto preocupado
com o material que está em nossas mãos para lhe oferecer, mas com
Soberano na aceitação da oferta de Abel 12
o que está em nossos corações quando lhe fazemos oferendas.
Caim foi rejeitado porque o que ofereceu, representava o fruto
dos seus próprios esforços, não era um ato de fé na pessoa do Senhor,
estava ali fazendo a sua oferta apenas como o cumprimento de uma
tradição, exercendo um ato meramente legalista para obedecer seus pais,
na realidade seu coração nunca esteve voltado para o Senhor. Quando
na escolha de sua oferta, não teve o cuidado demonstrado por Abel,
creio que retirou do seu campo o que era comum, aquilo que lhe sobrava,
neste momento também o Senhor estava ali, e na hora da consumação
do sacrifício não foi aceito, nem justificado diante de Deus.
Quantas ofertas são oferecidas ao Senhor desta maneira, em
nossos dias, e consideramos a Deus ingrato, injusto, quando ele
diz: assim Eu não quero.
2. Não agradou-se o Senhor da Oferta de Caim V.5
Não foi pela oferta, mais pelo que ela representava .
As obras de Caim eram más, e a sua oferenda representava
estas obras, mortas, infrutíferas, sem qualquer valor espiritual, um
fruto dos seus próprios esforços. Assim ele se chegou a Deus, auto
suficiente e considerando-se independente da provisão de Deus,
desconhecia por completo aquilo que Abel aprendeu desde cedo, e
que todos os homens a muito deveriam saber: Que obras humanas,
por maiores que sejam não justificam o homem diante de Deus, mas
sim a fé na pessoa de seu Filho Jesus Cristo.
Entretanto devemos sempre nos lembrar que o fazer boas obras
não salvam o homem, mas o homem salvo deve fazer boas obras.
CONCLUSÃO
Chegamos a conclusão e foi como introduzimos, a sabedoria
de Deus lhe faz soberano sobre todas as coisas, nada lhe é oculto,
nem os segredos mais ocultos do coração dos homens, quando ele
toma uma decisão ou faz um escolha, deve ser reverenciada, pois se
existe que sabe o quem faz, este alguém é o Senhor.
CULTO FAMILIAR
INTRODUÇÃO
Segunda – Gn 6.1-12 I – DEUS DECIDE O DESTINO
A terra se corrompeu DA CRIAÇÃO
1. Decide por sua destruição
Terça – Gn 7.1-16 II – DEUS DECIDE PELA PRE-
Noé e família salvos SERVAÇÃO DAS ESPÉCIES.
Quarta – Gn 7.17-24 1. Preservar Noé e a sua família.
Toda carne expirou 2. Preservar os animais irracio-
Quinta – Gn 8.1-6 nais.
III – DEUS DECIDE O MEIO DE
Deus desfez o dilúvio LIVRAMENTO
Sexta – Gn 9.1-19 1. Uma arca de madeira de gôfer
Deus fez aliança com Noé a) As dimensões da arca
Sábado - Gn 6.13-22 b) Detalhes da Arca
Deus estabelece a arca CONCLUSÃO
para salvar Noé
INTRODUÇÃO
Se a Bíblia não fosse um livro inspirado com mensagem
completa, de maneira que pudéssemos entende-la como uma história
com início, desenvolvimento e fim, jamais poderíamos entender e
aceitar um acontecimento como o dilúvio. No entanto é exatamente
o propósito de Deus completo como encontramos registrado, que
nos dá subsídios necessários para aceitarmos este fato.
Deus é soberano, como vemos na destruição pelo dilúvio,
assunto que esta lição pretende mostrar:
I – DEUS DECIDE O DESTINO DA CRIAÇÃO
O destino da criação está nas mãos de Deus. Ele é soberano
para tomar a decisão que achar viável. O oleiro tem poder absoluto
sobre o barro, pode destruir o objeto que formou, sem consultar a
ninguém (Jr 18.4). Assim Deus:
1. Decide por sua destruição
É evidente que Deus não é incoerente. Não age com
discrepância muito menos com injustiça. Quando analisamos o texto
vemos que o castigo foi merecido: “Porque a terra está cheia de
violência dos homens”. A decisão de dar cabo de toda carne, foi
Soberano na destruição pelo dilúvio 15
apenas um ato de justiça aplicada. (Gn 6.5-7).
Os homens se corromperam e Deus decidiu por destruí-los ao
invés de recuperá-los. Fez isto por uma decisão soberana, mas não
sem antes demonstrar toda a sua longanimidade, ao esperar pelo
arrependimento daquela geração. (I Pd 3.19,20)
II – DEUS DECIDE PELA PRESERVAÇÃO DAS ESPÉCIES.
Deus decidiu não começar tudo de novo. Resolveu preservar
as espécies que criara, incluindo o homem:
1. Preservar Noé e a sua família. (v 18)
Noé foi escolhido por Deus pelas seguintes razões:
♦ Achou graça aos olhos do Senhor (Gn 6.8);
♦ Era varão justo e reto em suas gerações. (Gn 6.9a);
♦ Andava com Deus. (Gn 6.9b).
Antes de prosseguir precisamos esclarecer que a soberania de
Deus e o livre arbítrio do homem coexiste. Um não anula o outro.
Deus é soberano porque é também onisciente, onipotente e
completamente livre. O homem tem livre arbítrio porque lhe foi
dado o poder de decisão. Deus não o obriga a seguir determinado
caminho, compete ao homem escolher. No entanto, o Senhor já de
antemão colocou diante dele as opções de escolha e predefiniu o
resultado final para cada uma delas. “Vê que proponho hoje a vida
e o bem, a morte e o mal”. (Dt 30.15) Qualquer decisão que o
homem tomar fará com que Deus continue soberano.
Noé foi escolhido por causa da sua atitude diante do soberano
Deus. A família de Noé foi também escolhida para dar continuidade
ao plano de Deus. Primeiro povoar a terra (Gn 9.1), segundo o de dar
seu filho pela humanidade, nascido de mulher, da linhagem de Judá.
(Mt 2.6; Gl 4.4) Assim aconteceu, Noé gerou a Sem. Da linhagem de
Sem surgiu Abraão, que gerou a Isaque o qual gerou Israel, pai de
Juda´. Desta tribo, nasceu o Salvador Jesus. (Lc 2.1-11)
Fica claro, porém, que Noé foi salvo exclusivamente pela graça
de Deus. (Gn 6.8)
2. Preservar os animais irracionais. (v 19,20)
O objetivo principal que levou Deus a preservar as espécies foi o de
“conservar em vida a semente sobre a face de toda a terra”. (Gn 7.3b)
Foi uma decisão soberana de Deus preservar as espécies, pois
poderia ter destruído a todos e depois feito tudo novamente.
Mesmo os animais sofreram o peso do furor da ira de Deus
contra o pecado. A ordem de Deus para Noé, relativamente aos
Soberano na destruição pelo dilúvio 16
animais foi: “De todo animal limpo tomarás para ti sete: o macho e
sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois: O macho e
sua fêmea.” (Gn 7.2) É interessante notar que dos animais limpos, Noé
deveria colocar sete casais na arca, mas dos não limpos apenas um casal.
Deus é soberano em todas as suas decisões: “Eu sou o primeiro
e eu sou o último, e fora de mim não há Deus.” (Is 44.6b)
III – DEUS DECIDE O MEIO DE LIVRAMENTO
O meio que Deus usou para o livramento foi uma demonstração
do seu poder e da sua soberania. Ninguém foi capaz de impedir o
dilúvio ou de ajudar na sua realização.
1. Uma arca de madeira de gôfer (v 14)
O nome arca no original significa: “Caixa”. Sua única função
era a de flutuar.
O Novo Testamento faz alusão à arca como um tipo de Cristo.
(Hb 11.7; Ipd 3.20,21) Foi a presença dela que consolidou a salvação
de oito pessoas. A falta de aceitação dela, levou o mundo daquela
época à condenação.
a) As dimensões da arca (v 15)
A arca tinha cerca de 150m de cumprimento, por 25m de largura,
por 15m de altura. Sua capacidade de carga corresponde a de mais de 300
vagões ferroviários. Provavelmente, podia suportar 7.000 tipos de animais.
Deus na sua soberania mostra neste acontecimento que o meio
de salvação do crente é maravilhosamente grande. (Hb 2.3)
b) Detalhes da arca (v 16) A arca foi construída com madeira,
varas e betume. Tinha três pavimentos. Possuía uma abertura no
lado, provavelmente para entrada de ar.
Deus usou meios disponíveis na própria natureza, tanto para
condenar como para salvar aquela geração. Deus é soberano e
podemos constatar isto no versículo: “e o Senhor a fechou (a porta)
por fora”. (Gn 7.16b)
CONCLUSÃO
Deus decidiu condenar a geração antediluviana, ao mesmo tempo
que escolheu Noé e a sua família para usar com eles de misericórdia.
Serve-nos de exemplo, este grande acontecimento, o dilúvio.
Versículo Chave
Estabeleço a minha aliança convosco: não será mais des-
truída toda a carne por águas do dilúvio, nem mais haverá
dilúvio para destruir a terra.
(Gênesis 9.11)
CULTO FAMILIAR
INTRODUÇÃO
Segunda - Gn 6.9 I - O TEOR DO PACTO
Noé, um homem justo FEITO POR DEUS
Terça - Gn 8.18,19 1. O Sinal do Pacto seria um
Todos que estavam na arco
arca se salvaram 2. O Objetivo do pacto é que
Quarta - Gn 9.16 não haverá mais dilúvio
A Aliança com Noé é eterna para destruir a terra
Quinta - Mt 26.28
A Nova Aliança II -OS BENEFICIADOS
Sexta - Hb 12.24 COM O PACTO
O Mediador da Nova Aliança 1. Noé e sua descendência
Sabado - Hb 8.10 2. Todos os seres viventes
A Aliança de Deus CONCLUSÃO
com o Crente
INTRODUÇÃO
Os contemporâneos de Noé, que pereceu no dilúvio, estavam
corrompidos à vista de Deus e cheios de violência. Faziam para si
deuses estranhos, os desígnios dos seus corações eram maus
continuamente, em virtude disto Deus arrependeu de ter criado os
homens, e se Noé não tivesse achado graça diante dos olhos do
Senhor, ele também teria sido destruído, no entanto como era um
homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos, e andava nos
Soberano no pacto com Noé 19
caminhos do Senhor, Deus lhe poupou com toda a sua família. Após
sair da arca são e salvo, Noé ofereceu um holocausto, a terra agora
estava livre do pecado, e o culto a Deus estava restituído, desejoso
que agora assim caminhasse a humanidade Deus fez um pacto com
ele, o teor e os beneficiados deste pacto estudaremos a seguir:
I - O TEOR DO PACTO FEITO POR DEUS
Na aliança de nosso Deus com o homem existiam dois pontos
a considerar o sinal e o objetivo do pacto.
♦ O Sinal é um símbolo de compromisso, neste caso o arco
celestial que nos faz lembrar do compromisso de Deus que jamais
destruirá a terra com as águas do dilúvio, assim como os mais
importantes compromissos que assumimos existe um símbolo para
lembrarmos dele, a aliança para lembrarmos de nosso compromisso
de casamento, o pão e o vinho da ceia do Senhor para lembrarmos
de sua morte e de seu compromisso de um dia vir nos buscar, o
batismo nas águas para confessarmos publicamente que
arrependemos de nossos pecados e nos comprometemos em viver
uma nova vida para o nosso Senhor.
♦ O Objetivo é o que leva a fazer o pacto, neste caso a isenção
do homem em morrer nas águas do dilúvio, ou no casamento
demonstrando infidelidade conjugal. Vejamos mais detalhadamente
estes dois pontos:
1. O sinal deste Pacto seria um arco.V.13
Choveu 40 dias e 40 noites sobre a terra (Gn 7.12) e as águas
prevaleceram 150 dias (Gn 7.24), este acontecimento provocou uma
grande modificação geológica, tanto com a mudança do nível do solo,
como alterações climáticas , isto resultou em ficar o ar mais
transparente, tornando o arco perfeitamente visível , Deus designou-o
como o sinal de sua aliança com a terra que não haveria outro dilúvio.
2. O objetivo do pacto é que não haverá mais dilúvio para
destruir a terra.V11
Apesar de periodicamente depararmos através dos noticiários,
com freqüentes inundações nas cidades situadas a beira de rios,
devido as chuvas que fazem suas águas transbordarem e assim
inundar por inteiro algumas cidades, e deparamos também com
algumas especulações quanto as mudanças climáticas da natureza
devido a destruição da mesma pelo gênero humano, como é o caso
da camada de ozônio, estas especulações chegam ao ponto de afirmar
que com o aquecimento provocado pelo sol, o Polo Norte pode se
Soberano no pacto com Noé 20
derreter e assim trazer uma inundação sobre a terra acabando de vez com
o gênero humano como ocorreu na época de Noé, porém isto jamais
acontecerá porque um Deus que é fiel, fez uma aliança com todos os
seres viventes que jamais os destruiria novamente através das águas do
diluvio, para quem não conhece, o apóstolo Paulo deixa a seguinte
orientação em (2Tm 2.13). mesmo que formos infiéis o Senhor permanece
fiel, porque ele de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo .
II – OS BENEFICIADOS COM O PACTO.
Deus acabara de destruir a raça humana com as águas do dilúvio,
com exceção de Noé, sua família, e os casais de animais que Deus
determinara que fosse colocado na arca, soberanamente resolveu
que jamais destruiria a terra novamente com as águas do dilúvio, e
para isso deixou um sinal como já estudamos. Até aqui vemos o
pacto de Deus com Noé, a partir de agora veremos os demais
beneficiados com esta aliança.
1. Noé e sua descendência.V.9
Deus estendeu a aliança feita com Noé para a sua
descendência perpetuamente, isto inclui você e eu , nossos filhos
e os filhos de nossos filhos, enquanto a terra existir os que
nascerem serão beneficiados com este pacto, isto porque, todos
nós viemos de um só tronco, Noé. Podemos ficar tranqüilos com
relação a isto, jamais morreremos com águas de dilúvio, no
entanto devemos ser justos e fiéis a Deus ensinando os nossos
filhos a serem também, pois apesar de termos a certeza que isto
jamais acontecerá, sabemos através da bíblia que a próxima
destruição da terra será pelo fogo. (2Pe 3.7-10).
2. Todos os seres viventes
Em Gênesis 6.7 Disse o Senhor: “Farei desaparecer da face
da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as
aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito”.
É interessante observar que quando na destruição do
homem pelas águas do dilúvio, morreram também toda a espécie
de vida, exceto o que estava na arca, deste modo ao fazer uma
aliança com os seres humanos, Deus lembrou-se dos animais,
das aves do céu, dos répteis, enfim de toda a espécie de vida
que havia submergido nas águas do dilúvio e assim estendeu
este pacto a todos os seres viventes. O arco, conhecido como
arco íris é para todos os seres viventes olharem e se lembrarem
que Deus se preocupa com cada um de nós.
Soberano no pacto com Noé 21
CONCLUSÃO
Vivemos atualmente no meio de uma geração corrompida e de
intenções malignas, tal qual viveu Noé antes do dilúvio, porém quando
veio o dilúvio Deus o salvou porque era justo, íntegro e temente. A
igreja precisa se portar assim diante de seu Deus, pois em breve aqui
na terra haverá uma grande tribulação como nunca houve Deus livrará
apenas os justos, íntegros e tementes a ele.(Ap 3.10)
1. No meio da sua geração você é como qualquer um deles?
2. Deus tem cumprido com os seus pactos, e você?
3. Você já percebeu que também foste beneficiado com esta
aliança?
No
próximo trimestre,
estaremos estudando o
Livro de Êxodo. Leia-o pelo
menos uma vez, faça anotações,
procure nos dicionários bíblicos
as palavras desconhecidas e
prepare o seu coração
para receber as mais
ricas bênçãos da
Palavra de
Deus.
SOBERANO NA CHAMADA DE ABRAÃO
Lição 05 02 de maio de 1999
Versículo Chave
Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da
tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que
te mostrarei; (Gênesis 12.1)
CULTO FAMILIAR
INTRODUÇÃO
Segunda – Rm 11.1-3 I – A SOBERANIA DE
A fé DEUS REVELADA
Terça – Gl 2.20 1. No seu propósito
Cristo vive em nós 2. Na chamada e obediência
Quarta – Gl 3.6-11 de Abraão
O justo viverá pela fé II–A SOBERANIA DE DEUS
Quinta – Rm 5.1,2 DEMONSTRADA
Justificação e paz com Deus 1. Nas bênçãos territoriais
Sexta – Hb 11.33,34 2. Nas bênçãos pessoais
Vitória recebida 3. Nas bênçãos espirituais
Sábado – Hb 12.2 CONCLUSÃO
Jesus, o autor da fé
INTRODUÇÃO
A soberania de Deus revelada em toda Bíblia, é fascinante.
Nesta lição estudaremos a chamada de Abraão, as promessas feitas
por Deus, o seu cumprimento e sua aplicabilidade para os nossos dias.
I – A SOBERANIA DE DEUS REVELADA
1. No seu propósito
A Bíblia nos relata, que a família de Abrão, (posteriormente
chamado de Abraão) moravam em Ur dos Caldeus, cidade situada à
160 Km a sudoeste da Babilônia. Segundo os costumes da época
tanto em Ur, como em Harã, os povos eram pagãos e cultuavam a
lua, incluindo nesses povos, o pai de Abraão, Terá. (Josué 24.2).
Entretanto, ao saber do chamado de Abraão, Terá reuniu toda a sua
parentela e partiu para Canaã (Gn 11.31), no meio da viagem pararam
em Harã, onde fixaram residência, vindo a falecer nesta terra.
Deus tinha em mente um propósito único, preservar a raça
humana, conservá-la pura e obediente aos seu desígnios.
Com a queda do homem, veio a necessidade de restauração, e a
família de Abraão foi escolhida para trazer a redenção à raça humana
através de sua descendência da qual mais tarde nasceria o Senhor Jesus.
2. Na chamada e obediência de Abraão
Deus havia escolhido um homem para que este o conhecesse,
o servisse e guardasse os seus caminhos. Fez-lhe grandes promessas
e através de uma aliança prometeu-lhe bênçãos pessoais, territoriais
e espirituais, e a maior de todas as promessas foi que de “sua
Soberano na chamada de Abraão 24
semente”, Deus selaria o seu propósito em redimir e salvar a raça
humana, através de Jesus.
Depois de passar um tempo em Harã, em obediência ao
chamado de Deus, Abraão partiu com sua família, de Harã, rumo à
terra prometida, sem saber exatamente para onde iria, apenas
confiando em Deus. Ao chegar avistou Siquém e viu que ali
habitavam outros povos, mas o Deus soberano lhe apareceu e disse-
lhe: “à tua semente darei esta terra” (v 7), em gratidão, edificou
Abraão um altar e adorou o Senhor.
Abraão poderia ter desistido do seu chamado, afinal estava em
uma cômoda situação. Em Harã havia constituído uma família e
adquirido vários bens, poderia ignorar o chamado e optar por não
obedecer, entretanto, este homem de fé deixou o seu lar, sua pátria e
confiou inteiramente na direção divina..
Podemos imaginar que pela fé, Abraão, ao avistar a terra,
vislumbrou as promessas que o Senhor Deus o havia feito.
Deus requereu de Abraão obediência e compromisso. Abençoá-
lo, engrandecer o seu nome, fazer dele uma grande nação para que
fosse uma bênção para todas as famílias da terra, dependia de sua
inteira confiança no Senhor. Uma vida reta e um esforço sincero
para agradá-lo, era a condição para continuação das bênçãos de Deus.
À exemplo de Abraão, devemos obedecer ao Senhor deixando
para traz tudo o que possivelmente possa nos separar do seu amor e
de sua bondade. Deus quer um povo separado, santo, sincero, dedicado
e sempre disposto a obedecer. Somente por fé conseguimos obedecer,
e esta mesma fé nos impulsiona a trocar esta terra, na qual somos
peregrinos, por uma pátria celestial, e nos dá coragem para anunciarmos
esta terra celestial aos outros povos, através da pregação do evangelho.
Versículo Chave
Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descen-
dente. Não diz: E aos descendentes, como se falando de
muitos, porém como de um só: E ao teu descendente,
que é Cristo. (Gálatas 3.16)
CONCLUSÃO
O que Deus quer fazer ele o fará. Não podemos impedi-lo sem
sofrer o dano. Devemos seguir o exemplo de Abraão que confiou e
se entregou a vontade do Senhor.
ANOTAÇÕES
SOBERANO NA DESTRUIÇÃO DE
SODOMA E GOMORRA
Lição 07 16 de maio de 1999
Versículo Chave
Ao tempo que destruía as cidades da campina, lembrou-se
Deus de Abraão e tirou a Ló do meio das ruínas, quando
subverteu as cidades em que Ló habitara.
(Gênesis 19.29)
INTRODUÇÃO
Vamos estudar nesta lição o ato soberano de Deus ao exterminar
duas cidades – Sodoma e Gomorra.
Não é nossa pretensão explicar, e muito menos, questionar, as
decisões de Deus. No entanto, queremos meditar no modo como o
Senhor agiu, demonstrando a sua soberania e comprovando-a:
I – SUA SOBERANIA FOI DEMONSTRADA.
A causa da destruição daquelas cidades é explicada em Judas
7. “Como Sodoma e Gomorra e as cidades circunvizinhas que,
havendo-se entregue à prostituição como aqueles, seguindo após
outra carne, são postas para exemplo do fogo eterno, sofrendo
punição.”
O pecado foi a causa básica. Deus condenou aquelas cidades
porque decidiu acabar com o pecado que havia se multiplicado e se
agravado muito. (Gn 18.20; 19.13) Vejamos como Deus demonstrou
a sua soberania:
1. Na oportunidade oferecida com justiça (v 12)
O Senhor não destruiu imediatamente aquele lugar, antes deu
tempo para arrependimento. Há muito tempo o Senhor vinha
observando a atitude dos seus moradores (Gn 18.21). Além do mais,
Deus enviou Ló para aquele lugar, afim de proporcionar oportunidade
de arrependimento ao verem as obras justas de Ló (Gn 19.15), todos
os que ouviram de Ló o aviso do perigo iminente e não creram,
tiveram sua oportunidade desperdiçada.
2. Na autoridade para tomar decisões (v 13)
O Senhor não enviou os anjos para que eles fizessem uma
pesquisa pública naquele lugar para saber se deveria ou não destrui-
lo. Também não consultou aos anjos ou a outra pessoa qualquer. A
decisão foi soberana: “vamos destruir este lugar”.
O Senhor Jesus disse que Sodoma e Gomorra teriam
permanecido se tivessem presenciado os prodígios que se operaram
em Cafarnaum (Mt 11.23). No entanto, o que eles viram na conduta
de Ló e no seu aviso solene, foi suficiente para leva-los à condenação,
visto que não creram.. A decisão soberana de Deus relativamente
aquele lugar foi: “e o Senhor nos enviou a destrui-lo”.
3. Na capacidade de agir com poder (v 24)
Deus usou elementos da natureza para efetivar seu plano. “Fez
o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre
Soberano na destruição de Sodoma e Gomorra 34
Sodoma e Gomorra”.
O poder de Deus fez “chover” os elementos certos, na hora
certa, sobre o lugar determinado.
II – SUA SOBERANIA FOI COMPROVADA.
As decisões de Deus sempre são soberanas. Não deve nada a
ninguém. Ele é o Senhor. Podemos comprovar a sua soberania na
maneira como agiu tirando Ló e a sua família do meio da destruição:
1. Ao exercitar misericórdia (v 16)
Deus havia decidido tirar Ló e a sua família daquele lugar porque
tinha prometido a Abraão que não destruiria o justo com o ímpio. (Gn
18.23-26) O Senhor é soberano para prometer e cumprir (Nú 23.19).
Aquela família, ao que parece, não tinha noção do perigo que
se aproximava, por isso, demorava a sair da cidade. O Senhor usou
de misericórdia, tomando-os pela mão os levou para fora da cidade.
É a misericórdia do Senhor que nos proporciona salvação.
2. Ao agir conforme o seu próprio propósito (v 21,22)
Deus age em consonância com a sua vontade. Nada pode muda-
lo ou impedi-lo de realizar seus planos. No entanto, Deus poderá
deixar de fazer algo em virtude do seu propósito maior.
Deus tinha um objetivo específico de destruir Sodoma e
Gomorra e também as cidades vizinhas, no entanto, absolveu a cidade
de Zoar, porque Ló a escolheu como morada, e a salvação e o bem
estar de Ló soavam como prioridade para Deus. O que limitou a
ação de Deus ao destruir aquela região, foi a presença de Ló e de sua
família. Não por serem maiores que Deus, mas porque eram peça
fundamental no cumprimento do propósito divino.
Podemos estar seguros, Deus não destruirá este mundo, ou
derramará sua ira sobre a humanidade, enquanto não tiver arrebatado
a sua igreja, que é seu propósito eterno. (I Ts 4.13-18)
3. Ao atender a intercessão de Abraão (v 29)
Deus só é limitado por si mesmo. Ele quis destruir a nação
israelita, não o fez porque havia prometido a Abraão fazer de sua
descendência uma grande nação e faria com que ela possuísse a
terra. (Êx 32.9-14)
Quando Abraão ficou sabendo da iminente destruição de
Sodoma e Gomorra, intercedeu pela vida do seu sobrinho, fez uma
longa oração e foi ouvido (Gn 18.23-33).
O texto diz que enquanto o Senhor destruía aquele lugar,
lembrou-se de Abraão, e tirou Ló do meio da destruição.
Soberano na destruição de Sodoma e Gomorra 35
Ló foi peça fundamental no desenrolar da história de Israel.
Do resultado de um incesto, sua filha mais velha lhe deu um filho, o
qual passou a chamar-se Moabe. (Gn 19.37) Muitos anos mais tarde,
aparece no cenário de israel, uma mulher chamada Rute da linhagem
de Moabe. Ela casou-se com o judeu Boaz e foram bisavós de Davi.
(Rt 4.13-22) Depois do nascimento de Davi, passaram-se 28 gerações
e então nasceu, da linhagem de Davi, o Salvador da humanidade,
Jesus Cristo. (Mt 1.17)
CONCLUSÃO
Deus é soberano em todas as suas decisões. Podemos estar
certos e seguros de que tudo o que ele prometeu fazer, o fará. Ele é
o Senhor da humanidade, do universo, da história e da eternidade.
Versículo Chave
Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode
ser frustrados (Jó 42.2)
INTRODUÇÃO
“...Porquanto o Senhor vosso Deus vos prova, para saber
se amais o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração e de toda
Soberano no sacrifício de Isaque 38
vossa alma.” (Dt 13.3b). Muitas vezes o Senhor nos prova para
testar a nossa fé e para nos fortalecer, tornando-nos assim exemplos
de que Deus é fiel e não nos abandona jamais. Deus pede a Abraão
o seu filho para poder nos mostrar sua fé e para que ele se torne um
exemplo para nós. (Hb 11.17-19)
I - DEUS PROVA ABRAÃO - VV. 1-10
Deus não tentou Abraão como é traduzido em algumas versões,
quem tenta é o diabo (Tg 1.12-15). Deus põe Abraão a prova para
nos mostrar que devemos acima de tudo ter fé em Deus, obedecendo-
o e amando-o. O Senhor não precisava provar a Abraão para saber
que este lhe obedeceria, pois é conhecedor do coração do homem
(Sl 139) e sabia que Abraão seria fiel, mas para que nos servisse de
exemplo e para que crescesse espiritualmente o provou.
1. Na sua fé (v 8).
A bíblia nos diz que “Sem fé é impossível agradar a Deus.”
(Hb 11.6), de fato, pela “fé entendemos que foi o universo
formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a
existir das coisas que não aparecem” (Hb 11.3). A vida de Abraão
foi uma vida de fé, demonstrada desde a época em que foi chamado
até quando lhe foi ordenado que sacrificasse seu filho Isaque. Abraão
teve fé como Jó que disse “Ainda que me mate nele esperarei”.
(Jó 13.15), ele creu e a sua fé lhe foi imputada para justiça e foi
chamado amigo de Deus (Tg 2.23).
2. Na sua obediência (v3)
Não é necessário apenas a fé mas também a obediência a Deus,
uma pessoa é justificada por obras e não somente por fé, porque
assim como o corpo sem espirito é morto assim também a fé sem
obras é morta (Tg 2.24-26). Abraão não questionou, e mesmo sem
entender obedeceu imediatamente. Abraão fez cumprir a vontade
de Deus e não a sua.
3. No seu amor (v 1)
Amar a Deus sobre todas as coisas é o principal mandamento.
Para que tenhamos uma vida feliz devemos cumprir este mandamento.
Abraão cumpriu o seu dever, amou a Deus e por isso obedeceu e foi
bem aventurado. Deus queria que Abraão mostrasse a todos o quanto
ele o amava e que se fosse necessário passaria por cima de tudo para
demostrar o seu amor a Deus. Abraão provou que amava a Deus acima
de todas as coisas dando-lhe o seu filho, seu único filho. Deus também
nos provou o seu amor dando o seu filho como sacrifício por nós.
Soberano no sacrifício de Isaque 39
Versículo Chave
Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo,
para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor...
o qual é o penhor da nossa herança até ao resgate da sua
propriedade, em louvor da sua glória.
(Efésios 1.4,14)
CULTO FAMILIAR
Segunda - IRs 8.56 INTRODUÇÃO
As promessas de Deus não falham I - ESAÚ NÃO ERA
Terça - Rm 4.21 DIGNO
As promessas de Deus são pelo
seu poder
1. Não se importava com
Quarta - 2Pe 1.4 a sua primogenitura
As promessas de Deus tem 2. Facilmente esmorecia
valor infinito II - JACÓ TORNOU-SE
Quinta - Jo 14.1-2 DIGNO
As promessas de Deus são para 1. Queria por tudo a pri-
os Crentes
Sexta - Is 66.2
mogenitura
As promessas de Deus são para os 2. Era um homem persis-
humildes tente
Sabado - Lc 15.1-24 CONCLUSÃO
As promessas de Deus são para os
arrependidos
INTRODUÇÃO
Vinte anos casado com Rebeca e nenhum filho, porque ela era
estéril , Isaque estava desesperado, quando resolve orar ao Senhor
para que lhe desse um filho com ela , Deus ouviu sua oração e lhe
deu gêmeos, a partir daí começa a história da nação eleita , de onde
veio o salvador do mundo o Senhor Jesus Cristo.
Deus escolhera destes filhos o mais moço, ou seja, o que nasceu
por último Jacó , derrubando uma tradição de que o filho mais velho,
possuía o direito da primogenitura e assim era o herdeiro natural.
Entretanto Deus na sua presciência conhecendo as qualidades dos
dois homens antes mesmo que nascessem, escolheu Jacó desde o
ventre de sua mãe para ser o pai de sua nação eleita, o Israel de
Deus, e confidenciou esta escolha a Rebeca. O Senhor tinha os seus
motivos nesta escolha, os quais estudaremos a seguir:
I – ESAÚ NÃO ERA DIGNO.
Para ser o pai de uma nação que se tornaria o berço para a
salvação da humanidade , era necessário que este homem fizesse juz
à tão grande promessa, seguisse ao menos o exemplo da dignidade
de Abraão que em busca desta promessa deixou o lar e os amigos
(Gn 12.04), característica esta patenteada por todos os patriarcas,
por causa desta mesma promessa Jacó deixaria mais tarde também
o lar e os amigos, seguindo-se por José e Moisés que também
deixaram seus lares e seus amigos, e por fim o próprio Cristo também
deixou seu lar no céu e os seus amigos para cumprir com esta
promessa. No entanto Esaú não demonstrou este mesmo interesse,
chegando ao ponto de trocar o direito do cumprimento desta
promessa em sua vida por um prato de comida.
1. Não se importava com a sua primogenitura . V.33
A maior das prerrogativas para a época do antigo testamento era
ser o filho mais velho, por que isto significava possuir diversos
privilégios, o primogênito era consagrado ao Senhor (Ex 22.29), segundo
Soberano na escolha de Jacó 42
a Lei devia ser remido por meio duma oferta de valor até cinco ciclos,
dentro dum mês desde o seu nascimento; Também era-lhe dada uma
dobrada porção da herança que lhe cabia (Dt 21.17), o filho mais velho
era, por via de regra, o sucessor do rei no trono (2Cr 21.3), apesar
destes privilégios só serem conhecido a partir da promulgação da lei,
por parte de Moisés, é evidente que antes disso os primogênitos já
gozavam de parte destas prerrogativas só assim se explica o procedimento
de Jacó para com Esaú , quanto a querer comprar o direito desta
primogenitura (Gn 25.31). Apesar de tudo isso Esaú agia com indiferença
quanto a este direito, esta indiferença lhe custou muito caro.
Como custará caro aos cristãos que apesar de terem a promessa
do Senhor de uma vida eterna, vivem indiferentes para com a sua
vida espiritual , esquecendo-se que a bíblia é bem clara quanto a
esta promessa dizendo: Aquele, porém, que perseverar até o fim,
será salvo.(Mt 24.13)
2. Facilmente esmorecia V. 30-32
A bíblia não relata o porque de Esaú chegar em casa tão
desanimado, quem sabe aquele dia era da caça e não do caçador, o
seu desanimo era notado em sua fisionomia conforme o versículo
29, e ele mesmo confessara com o seus próprios lábios no versículo
30, porém o simples fato de não ter conseguido uma caça não é
motivo suficiente para um homem que exercia o ofício de caçador
estar tão esmorecido desta maneira, porque acontecimentos como
este fazem parte do ofício, daí deixar o desânimo lhe tirar um bem
de inestimável valor, isto é inadmissível para um homem que seria
pai de uma nação guerreira, e que por diversas vezes teriam que
enfrentar falta de pão e água no caminho para a posse da cidade
prometida, cidade esta que fazia parte das promessas que Deus fizera
a seu pai Isaque e Abraão, se com Jacó que era persistente Deus
enfrentara problema de desânimo, imagine se fosse com Esaú, o
povo teria voltado para o Egito em busca de um prato de comida, no
primeiro obstáculo que lhe aparecesse.
II – JACÓ TORNOU-SE DIGNO.
Não acreditamos que um mentiroso, um enganador, seja digno
de alguma coisa, principalmente de uma benção tão grande como a
de ser herdeiro das promessas de Abraão.
Jacó, orientado por sua mãe Rebeca, tentou antecipar os planos
de Deus, enganando o seu próprio pai, imitando o irmão e vestindo-
se com pelos de cabras, para fingir ser o mais velho, que era peludo,
Soberano na escolha de Jacó 43
afim de receber a benção de Isaque que devido a idade não podia
mais distinguir entre a mão direita e a esquerda, tais procedimentos
tiveram conseqüências desastrosas para a vida de Jacó, que pagou,
sendo enganado durante todo o restante de sua vida, até pelos seus
próprios filhos, mais tarde. No entanto este homem teve um encontro
com Deus no capítulo 32 de Gênesis (Lição 11), este encontro veio
a transformar toda a sua vida inclusive o seu nome de suplantador
para príncipe de Deus, tornando-o digno de ser o pai da nação eleita
, o Israel de Deus, Todavia isto só foi possível devido a duas
qualidades que ele tinha, que para os planos de Deus eram
indispensáveis para exercer esta posição.
1. Queria por tudo a primogenitura
O direito a primogenitura já estava garantido, pois Deus
prometera isto a mãe de Jacó, Rebeca, entretanto seria no tempo de
Deus, sem nenhum prejuízo para eles, mas a ansiedade e o desejo de
ter logo a sua benção levou Jacó a cometer aquele erro do engano
que lhe trouxe conseqüências inevitáveis, o tempo que ele quis
antecipar, ele perdeu fugindo de seu irmão, e sendo enganado na
casa de seu tio Labão, não precisava disso, Deus que prometera,
cumpriria com a sua promessa de faze-lo herdeiro, se não pelos
valores legais da primogenitura, o faria pelos valores morais e
espirituais daquele legado.
Esta experiência traz um ensinamento importante para nossas
vidas, que jamais devemos tentar antecipar os planos de Deus, pois
ele que é onisciente sabe o momento certo de entregar a nossa benção.
2. Era um homem persistente
Não se pode negar esta diferença entre Jacó e Esaú , enquanto
Esaú facilmente se esmorecia, Jacó revelava a característica da
persistência ao longo da sua vida , aproveitando todos os momentos
possíveis para alcançar os seus objetivos, foi assim quando quis
arrancar de Esaú o direito da primogenitura, quando teve que
trabalhar para o seu tio Labão em troca de Raquel, quando brigou
com Deus no vau de Jaboque em busca de uma benção, persistindo
em dizer ao Senhor que não o largaria se não o abençoasse, cremos
que a benção que ele mais queria neste momento era ficar livre
daquele peso de consciência de ter enganado seu pai e seu irmão, e
se livrar daquela má fama de suplantador, valeu a pena lutar e persistir,
pois Deus atendeu o apelo de seu coração mudando o seu caracter,
sua vida, e até mesmo o seu nome de Jacó para Israel, ou seja de
enganador para Príncipe de Deus.
Soberano na escolha de Jacó 44
CONCLUSÃO
Devemos valorizar tudo aquilo que Deus nos deu, jamais
esmorecer quando as coisas não estiverem dando certo em nossas
vidas, pelo contrário como crentes em Cristo Jesus, devemos persistir
na luta pelos nossos objetivos e acima de tudo lutar com todas as
nossas forças, afim de que Deus mude o que estiver errado em nós,
para que possamos ser dignos do penhor da nossa herança.
Versículo Chave
Despertado Jacó do seu sono, disse: Na verdade, o
SENHOR está neste lugar, e eu não o sabia.
(Gênesis 28.16)
INTRODUÇÃO
O Senhor é soberano e também extremamente bom.
O texto que estamos estudando nos mostra o Deus que persegue
aqueles a quem ele escolhe, para lhes fazer o bem. Queremos mostrar
como o Senhor se revelou a Jacó, o que lhe prometeu na ocasião e
qual foi o resultado desta manifestação tão especial:
I – COMO O SENHOR SE REVELOU A JACÓ – (VV. 10-14)
O v. 12 do texto básico diz que Jacó sonhou. Nesse sonho viu
uma escada, anjos e o próprio Senhor.
Os sonhos, quando trazem conteúdo de revelação significativa,
são dados por Deus e só Deus pode dar a interpretação. (Gn 40.8)
No Antigo Testamento Deus falou muitas vezes e de muitas
maneiras. (Hb 1.1) Neste sonho o Senhor aparece perto de Jacó (v
13) e falando com ele, se revela de maneira especial:
1. Como Senhor. “Eu sou o Senhor, Deus de Abraão, teu pai,
e Deus de Isaque”.
O Senhor tinha propósito na vida de Jacó e queria conscientiza-
lo disto. Deus queria que ele soubesse que era um compromisso
antigo, firmado antes do seu nascimento, com Abraão e confirmado
em Isaque. Jacó devia saber que esse plano agora chegara a ele.
Deus deixa claro que não pretende abandonar seu grande projeto,
por isso se revela como o Senhor. Portanto, o servo deve apenas
obedecer sem questionar.
2. Como dono – “A terra em que agora estas deitado eu ta
Soberano na visão de Jacó 47
darei, a ti e à tua descendência.”
Jacó não era totalmente desconhecedor do plano de Deus.
Certamente ele ouviu de Isaque o testemunho do que Deus fizera na
vida de Abraão e a promessa de abençoar os seus descendentes.
Isaque também lhe disse que o Senhor confirmara esta promessa em
sua vida e que em seu descendente continuaria a desenvolver este
mais esplêndido projeto.
O Senhor não quis deixar dúvidas, por isso se revelou a Jacó
não somente como Senhor, mas como o Dono de tudo. O Possuidor
dos céus e da terra. Assim, Jacó não precisaria viver na incerteza de
que a promessa de possuir a terra, ele e a sua descendência, falharia.
Ninguém promete dar o que não possui. Deus prometeu dar a
Jacó a terra em que estava deitado, isto revela que o Senhor é o
dono. (Sl 24.1)
II – O QUE O SENHOR PROMETEU A JACÓ – (V 15)
Depois de se revelar a Jacó como Senhor e Dono de todas as
coisas, Deus lhe prometeu:
1. Companhia – “Eis que estou contigo”.
O Senhor novamente se manifesta soberanamente. Ele seguirá
Jacó por onde ele for. Deus não somente escolheu Jacó para cumprir
nele seu propósito, mas também estará com ele, fazendo-lhe
companhia. Deus caminhará e se revelará como o caminho a ser
seguido por Jacó.
Todos os que se submetem ao Senhor e lhe obedece, tem-no
como divino companheiro. (Is 41.10)
2. Proteção – “Te guardarei por onde quer que fores”.
A proteção divina é mais um ato de soberania do que cuidado
com o bem estar de Jacó. Não tenho dúvida de que o Senhor oferece
proteção a todos os que fazem parte do seu rebanho (Sl 23). No entanto,
o que queremos dizer é que, neste caso específico, Deus pretende
preservar o instrumento pelo qual fará cumprir o seu propósito.
Deus acompanhará Jacó onde ele for e lhe guardará de todo
mal, inclusive o fará regressar a sua terra de origem, pois é ali o
ponto onde Deus culminará com o seu plano.
3. Ajuda – “Porque te não desampararei, até cumprir eu
aquilo que te hei referido.”
Deus não largará Jacó para nada. Mais cedo ou mais tarde ele
terá de se dobrar.
A palavra diz: “Até cumprir eu aquilo que te hei referido.”
Soberano na visão de Jacó 48
Vejamos então, que o alvo principal é o cumprimento do plano de
Deus. E vale ressaltar que Deus não é egoísta, que só pensa nos seus
interesses, mas Ele é soberano. Os homens existem por causa de
Deus e não o contrário.
O Senhor pretende levar à cabo o seu projeto, e não voltará
atras. Para isso, dará toda a ajuda que Jacó precisar.
CONCLUSÃO
Esta lição nos revela a soberania de Deus na vida dos seus
servos. Mostra também, que Deus não nos desamparará e nos
protegerá para que sejamos instrumentos disponíveis no cumprimento
do seu eterno propósito.
ANOTAÇÕES
SOBERANO NA LUTA COM JACÓ
Lição 11 13 de junho de 1999
Versículo Chave
Àquele lugar chamou Jacó Peniel, pois disse: Vi a Deus
face a face, e a minha vida foi salva.
(Gênesis 32.30)
INTRODUÇÃO
Jacó jamais teria passado pela situação que passou se Deus
não tivesse agido o tempo todo em sua vida, de maneira à conduzi-
lo ao lugar certo, na hora certa. É nisto que vemos a mão soberana
de Deus, operando de maneira que seu propósito tenha total
cumprimento.
Esta lição se propõe a mostrar que não estamos sós, mas em
todas as circunstâncias da vida, Deus estará agindo para cumprir os
seus desígnios.
I – DEUS IMPÕE O CUMPRIMENTO DO SEU PROPÓSITO
Jacó sempre resistiu a vontade de Deus, fez isto desde que saiu
de Berseba. Deus lhe apareceu em sonhos e lhe falou do seu plano.
Prometeu-lhe: “porque te não deixarei, até que te haja feito o
que te tenho dito” (Gn 28.15).
Passaram-se muitos anos e Jacó foi cercado e conduzido a um
vale, ali teve que travar a mais ferrenha luta com Deus, até se submeter
a sua soberania. Deus impôs o cumprimento do seu propósito:
1. Luta com Jacó. (v 24)
O texto diz que “lutava com ele um homem”. Deus foi o
iniciador da luta e não Jacó. O Senhor foi quem provocou o confronto
para levar Jacó ao ponto desejado no cumprimento do seu propósito.
Soberano na luta com Jacó 52
Deus certamente nos leva todos a lutar, em oração, com jejuns,
ou de outras formas, mas sempre no intuito de nos levar a rendição
à sua vontade.
2. Toca na articulação da coxa de Jacó. (v 25)
Deus sempre é vencedor, e se o homem resistir a sua vontade,
sofrerá o dano. Paulo ouviu do Senhor estas palavras: “... Saulo,
Saulo, por que me persegues? Dura cousa é recalcitrares contra
os aguilhões.” (At 26.14)
Jacó resistiu na luta até o romper do dia e então, o Senhor
tocou na articulação da sua coxa, de maneira que deslocou-se a junta
da coxa de Jacó, o qual mancando teve de se render.
De uma forma ou de outra, Deus sairá vencedor, pois é soberano
e “... nenhum há que possa livrar alguém das minhas mãos:
agindo eu, quem o impedirá?” (Is 43.13)
Se resistirmos ao plano de Deus, ele “tocará” em nós até reduzir-
nos à impotência total, para depois cuidar de nós (II Co. 12.9)
3. Muda o nome de Jacó. (v 28)
Em várias ocasiões Deus mudou o nome de pessoas com
objetivos pré definidos. Por exemplo: Abrão (pai da altura) para
Abraão (pai de uma multidão) (Gn 17.5); Sarai para Sara (princesa)
(Gn 17.15); etc.
Havia significado especial na revelação do nome de uma pessoa
a outra. Significava o começo de uma íntima amizade, de uma aliança
e até controle sobre aquela pessoa.
O nome Jacó significa suplantador, teve seu nome mudado para
Israel (Príncipe com Deus). Esta mudança de nome foi o suficiente
para que Jacó entendesse o plano soberano de Deus em sua vida.
CONCLUSÃO
Versículo Chave
O SENHOR era com José, que veio a ser homem
próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio.
(Gênesis 39.2)
CULTO FAMILIAR
INTRODUÇÃO
Segunda – Gn 45.5-7 I – A SOBERANIA DE
Deus preserva a vida DEUS APLICADA
1. Ao conduzir José ao Egito
Terça – Êx 18.7-11
2. Ao providenciar morada
Deus dá livramento na casa do oficial de Faraó
Quarta – Dt 32.35; Pv 20.22 3. Ao prosperar José em tudo
A Deus pertence a vingança II –A SOBERANIA DE
Quinta – Sl 75.7; Mt 23.12 DEUS RECONHECIDA
Deus abate e exalta 1. Através da fidelidade.
Sexta – Mc 11.25,26 2. Através do temor.
Deus exige o perdão 3. Através da humildade.
Sábado – Gn 50.14-21 CONCLUSÃO
Deus preservou a Israel
INTRODUÇÃO
Em nenhum outro relato bíblico, destaca-se com tanta clareza
a soberania de Deus, como na história de José.
Deus lança mão dos desígnios distorcidos dos homens e os
converte em meios para efetuar os seus planos.
Deus nunca é surpreendido, seja lá em qual for a situação. Ele
mesmo cria situações afim de prevalecer a sua vontade, e depois
providencia saída.
Soberano na tentação de José 56
Versículo Chave
Agora sei que o Senhor é maior que todos os deuses,
porque livrou este povo de debaixo da mão dos egípcios,
quando agiram arrogantemente contra o povo.
(Êxodo 18.11)
INTRODUÇÃO
CULTO FAMILIAR I - SOBERANIA VISTA NOS
IRMÃOS DE JOSÉ
Segunda – Sl 24.8 1. Ao perderem a fonte de con-
fiança
Soberano em suas batalhas 2. Ao reconhecerem o mal que
Terça – I Cr 29.11 fizeram
Soberano em seu reinado 3. Ao se apresentarem como
Quarta – Sl 24.1 servos
Soberano em sua possessão II - SOBERANIA VISTA EM
JOSÉ
Quinta – Sl 90.2; 93.2 1. Ao declarar sua posição
Soberano em sua existência 2. Ao perdoar os seus irmãos
Sexta – At 17.24 III -SOBERANIA VISTA
Soberano em sua habitação POR JOSÉ
Sábado – Sl 95.3; Dt 4.39 1. Ao declarar a atitude de Deus
2. Ao declarar o propósito de
Soberano em sua Divindade Deus
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
Ao analisarmos os métodos que Deus usou para o cumprimento
da sua Palavra, veremos a necessidade de declararmos esta soberania
e deixarmos que ela influencie nossas vidas. Além disso,
entenderemos em que este fato ocorrido com José, tem a ver com
salvação da humanidade.
I - SOBERANIA VISTA NOS IRMÃOS DE JOSÉ
Além de se confiar em Deus como aquele que está no comando
de tudo, necessário se faz O conhece-lo como o único, que a um
abate, e a outro exalta. Para que estivessem a par destas coisas, grande
foi a soberania de Deus na vida dos irmãos de José.
1. Ao perderem a fonte de confiança
Já no Egito, Deus havia recolhido Jacó para si. Tal ocorrido fez
com que os irmãos de José se desesperassem, pois por estarem convictos
do grande respeito que José tinha por seu pai, achavam eles que após
morto, José lhes retribuiriam todo o mal que o fizeram (v 14,15).
O que os irmãos de José não sabiam, era que Deus estava no
comando de tudo. E como prova disso, observemos que Deus só
recolheu a Jacó, após o mesmo ter abençoado a todos os seus filhos
(Gn 49). Com a morte do pai, os irmãos de José entenderiam que, a
preservação de suas vidas não dependia dele e nem muito menos de
José, mas de Deus (v. 19).
Cientes de que os planos de Deus nunca são frustrados,
Soberano no perdão de José 60
deixemos de confiar no homem, para confiar naquele que é soberano;
pois: “O Senhor é o que tira a vida, e a dá; faz descer à sepultura,
e faz subir” (I Sm 2.6).
2. Ao reconhecerem o mal que fizeram
Na parte b do v.15, os irmãos de José afirmam: “...É o caso de
José nos perseguir, e nos retribuir certamente o mal todo que
lhe fizemos.” Ao declararem isto, eles faziam alusão ao que dantes
fizera com José (Gn 37.4,11,23,24,28). Porém, como é Deus que
convence o homem do erro; conforme vimos no item anterior, a
morte de Jacó fez com que os irmão de José reconhecesse todo o
mal que lhe fizeram. Não que Deus houvesse recolhido Jacó com
esta finalidade, mas que o ocorrido, falou forte ao seus sentimentos.
Grande é a Soberania de Deus sobre os sentimentos do homem
(Ex 4.21;7.3;10.1,27; 11.10), faculdade onde se recebe impressões.
Pois até mesmo para reconhecer os próprios erros, o homem depende
de Deus (Jo 16.8). Tudo isto por ser Ele misericordioso e desejar
que o homem se arrependa.
Que não venhamos a recusar a misericórdia de Deus, ao
contrário, estejamos perceptíveis à sua voz, para que ao nos acusar
o coração, tenhamos a sensatez em reconhecer os nossos erros. Pois
quando Deus tem um plano a realizar com o nosso arrependimento
e mesmo assim o resistimos, vidas são postas em risco por nossa
causa e até mesmo a nossa (Jn 1.4-12). Portanto, não esperemos que
tragédias aconteçam para nos arrependermos.
3. Ao se apresentarem como servos
Para o cumprimento do que já havia revelado em sonho a José
(Gn 37.5-10), Deus utilizou-se da fome, que como um aguilhão,
conduziria a família de José ao Egito, já estando ele na posição de
governador (Gn 41.38-42; 42.1-6; 45.9-11; 47.5,6; I Sm 2.7,8; Dn
2.21a). Tudo isto contribuiu para que mais tarde, após o pedido de
perdão, os irmãos de José se prostrassem diante dele e se
apresentassem como servos (v. 18).
Uma das melhores formas de entendermos este fato, é o
analisarmos à luz de Ez 17.24, onde Deus, ao abater a árvore alta e
secar a verde, Ele eleva a baixa e reverdece a seca. Tudo isto por ser
Ele soberano e velar pelo que diz (Jr 1.12).
Por ignorarem a soberania de Deus, existem pessoas que se
acham na autoridade de humilhar as demais; são aquelas que por
não reconhecerem os privilégios recebidos, se ardem de inveja pelos
privilégios alheios. Todos nós temos que ser servos uns dos outros;
Soberano no perdão de José 61
aos que não reconhecem isto, Deus usa de seus métodos para que
reconheçam. Pois Deus: “...a um abate, a outro exalta” (Sl 75.7).
Portanto, que nunca venhamos a nos esquecer do que diz Mt 23.12:
“Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo
se humilhar será exaltado.”
II - SOBERANIA VISTA EM JOSÉ
Neste item, analisaremos como que por um simples ato, José
declarou a soberania de Deus e como que esta soberania influenciou
em suas ações.
1. Ao declarar sua posição
“Respondeu-lhes José: Não temais; acaso estou eu em lugar
de Deus? ” (v. 19).
José sabia que só se deve prostrar-se diante de Deus, e só a Ele
temer; devido a isto, quando seus irmãos se prostraram diante dele
(v. 18), ele declarou não estar na posição de Deus.
Ao prostrar-se diante de José, seus irmãos estavam agindo de
forma inconveniente, pois tal atitude o colocava na posição de Deus;
algo que todo aquele que for sábio rejeitará. (v. 19; At 10.25,26; Ap
19.9,10) Mesmo estando na posição de governador, José não quis
fazer como aqueles que ao assumirem uma posição de autoridade,
desejam ser reverenciados e temidos como se fossem Deus (Et 3.2).
Pois a própria Palavra de Deus declara: “..temei antes àquele que pode
fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo.” (Mt 10.28).
Portanto, cientes de que só há um soberano, (I Tm 6.15) digno
de toda honra e de toda glória, que não venhamos a idolatrar pessoas
que são propagadas como espirituais, pois se “realmente” são, é
porque Aquele que é soberano lhes concedeu isto.
2. Ao perdoar seus irmãos
O melhor ângulo em que se vê o perdão de José a seus irmãos,
é no momento em que ele garante que os sustentariam (v. 21); pois
mesmo estando em seu poder a oportunidade de vingança, ele a
rejeitou; e por ser prudente, ele entendeu que Deus estava naquele
negócio.
Ao declarar que Deus o havia feito esquecer de toda a casa de
seu pai (Gn. 41.51), não quer dizer que José havia esquecido da sua
família, e sim, de todo o mal que lhe fizeram. Com isto, entendemos
que ele já os havia perdoado antes que lhe pedissem perdão, visto
que já os sustentavam, antes de se arrependerem (45.11; 47.12).
Pois José não os perdoou com palavras, mas com ação; entendendo-
Soberano no perdão de José 62
se com isto, que a vingança não pertence ao homem, mas a Deus (Dt
32.35; Pv 20.22; 24.29). E alem do mais, o controle de sua vida
estava nas mãos do soberano Deus.
Vivendo num mundo em que o rancor tem tomado conta das
pessoas, grande é a necessidade de entregarmos nossas emoções nas
mãos de Deus. Sendo assim, pela sua infinita soberania, teremos um
coração livre de vingança e aprenderemos a perdoar até mesmo antes
de nos pedirem perdão, pois não perdoaremos apenas de palavras,
mas de coração.
III - SOBERANIA VISTA POR JOSÉ
Para que melhor entendamos a atitude de Deus quanto ao mal
que os irmãos de José lhe fizeram, e qual o soberano propósito em
preservar a vida do povo, veremos como José revela esta soberania.
1. Ao declarar a atitude de Deus
Observemos a prudência de José em reconhecer a mão de Deus
e como ele faz conhecida esta soberania. Para isto, antes de apresentar
a solução Divina, ele fala do problema a ser resolvido, pois ao relatar
a maldade de seus irmãos, ele declara que Deus transformou este
mal em bem.
Por ser Deus soberano sobre todas as coisas, nada é impossível
para Ele. Devido a isto, quando os seus atos são reconhecidos, Ele é
glorificado; pois no meio de tantos falsos o verdadeiro é reconhecido.
É este Deus verdadeiro que está sempre presente em nosso meio,
porém, assim como os irmãos de José, poucos tem percebido isto.
Jamais devemos nos desesperar quando algum mal nos
sobrevier, pois se confiarmos na soberania de Deus e que nada é
impossível para Ele, estaremos declarando que a solução está em
seu poder. Se reconhecemos isto, esforcemo-nos em fazer conhecida
esta soberania.
2. Ao declarar o propósito de Deus
Para que seus irmãos compreendessem a soberania de Deus,
duas vezes José lhes declara os propósitos divinos; a primeira quando
já havia dois anos de fome na terra, e a segunda, após a morte do pai
(Gn 45.5-7; 50.14,20). E este propósito é: “...que se conserve muita
gente em vida.” (20b).
O propósito de Deus não era apenas para com o povo
contemporâneo da época. Pois como este propósito está vinculado
ao concerto feito com Abraão (Gn 12.1-3; At 3.25; Gl 3.8), ele vai
além da conservação da vida física. Pois em conservando a linhagem
Soberano no perdão de José 63
de Judá, da qual descenderia o Salvador do mundo (Mt 1.1-16),
entende-se que a conservação de muita gente em vida, vai de
eternidade a eternidade.
Que este seja um motivo para glorificarmos a Deus e nos
alegrarmos na sua presença, pois grande é a sua preocupação para
com a nossa vida. E assim como aqueles que quisessem preservar
suas vidas, tinham que se chegarem a José; por ser ele um tipo de
Cristo, isto representa que todo aquele que quiser alcançar a vida
eterna, terá que se chegar a Cristo. (Jo 3.16)
CONCLUSÃO
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DEP
DEPARAR
ARTTAMENT
AMENTO O
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DE EDUCAÇÃO
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CRISTÃ
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O Departamento de Educação
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Cristã existe para prestar
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serviços didáticos.
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Procure-nos.
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