Você está na página 1de 64

Apresentação

Glorificamos a Deus pelo que Ele tem nos ensinado


até aqui através desta revista Crescimento Bíblico; a qual, tem
como objetivo principal, aplicar da melhor forma possível os
ensinamentos da Bíblia. Com isto, para que todos entendam
que Deus é Soberano e espera do homem tal compressão,
escolhemos o livro de Gênesis para o comentarmos neste 2o
trimestre. Escrito por Moisés acerca de 1445-1405 a.C., no
decorrer de sua narrativa, ele apresenta de forma bem sucinta
e clara a atuação do Soberano Deus no inicio de nossa história.
Devido a isto, através de um comentário expositivo, esta revista
traz como tema: “A Soberania de Deus”.
Desde o princípio até aos nossos dias, aqueles que
não reconhecem de coração tal Soberania, agem como se não
estivessem sendo observados por Deus, e como a Bíblia afirma
que nos últimos dias haverá homens amantes de si mesmos,
muitos têm deixado de servir a Deus, para servirem a deuses
que não lhes exige mudança de vida.
Deus nunca estará sujeito à vontade do homem, pois
o homem é que tem que estar submisso à vontade de Deus.
Certos disto, esperamos que no decorrer do estudo das lições
desta revista até seu término, todos compreendam que o Deus
que servimos é Soberano, e que, por não nos reunirmos em
nome de outro, além do nome de Cristo, temos a garantia da
sua presença em nosso meio (Mt 18.20).

Evandro Arruda do Nascimento


Diretor do Depart. Ed. Cristã
Lição 01 Soberano na queda do homem
Lição 02 Soberano na aceitação da oferta de Abel
Lição 03 Soberano na destruição pelo dilúvio
Lição 04 Soberano no pacto com Noé
Lição 05 Soberano na chamada de Abraão
Lição 06 Soberano na promessa de descendente
Lição 07 Soberano na destruição de Sodoma e Gomorra
Lição 08 Soberano no sacrifício de Isaque
Lição 09 Soberano na escolha de Jacó
Lição 10 Soberano na visão de Jacó
Lição 11 Soberano na luta com Jacó
Lição 12 Soberano na tentação de José
Lição 13 Soberano no perdão de José

COMENTÁRIO
Rosângela Nascimento de Mendonça (Monitora Discipulado)
Evandro Arruda do Nascimento (Diretor Ed.Cristã)
Avelina de Souza S. Pereira (Diretor de Missões)
Natanael Nogueira de Sousa (Pastor Presidente)
Kleber Paulo Santana (Ministro de Ed.Cristã)
Júlio F. Rodrigues de Melo (Presbítero)
Erly Fernandes Cardoso (Presbítero)
EDITORAÇÃO
Kleber Paulo Santana

SUGESTÃO DE HINOS
Antonio Carlos Felix de Almeida
(Ministro de Música)

SUPERVISÃO
Natanael Nogueira de Sousa
(Pastor Presidente)

BÍBLIA (Edição Revista e Atualizada)


Direitos autorais reservados à Assembléia de Deus do Gama Oeste
Área Especial 2/4, Gama - DF
SOBERANO NA QUEDA DO HOMEM
Lição 01 04 de abril de 1999

Versículo Chave
Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua des-
cendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça,
e tu lhe ferirás o calcanhar. (Gênesis 3.15)

CULTO FAMILIAR INTRODUÇÃO


Segunda - Ex. 19.5 I – TESTANDO SUA OBE-
Guardando obediência DIÊNCIA
Terça – I Sm. 12.15 1. Através da árvore
Desobediência, pecado proibida
Quarta - Ap. 22.14 2. Através da serpente
3. Através da consciência
Promessa Divina
II – PROVENDO SUA RE-
Quinta - Mt 12.50 DENÇÃO
A família de Deus 1. Na procura por Adão
Sexta - Jo 14.23 2. Na promessa da semente
Servindo a Deus da mulher
Sábado - Jo 3.14 3. Na confecção das túnicas
Jesus o sacrifício de pele
perfeito CONCLUSÃO

Sugestão de hinos: 135 - 153 - 221 (Coletânea)


Gênesis 3.1-24
1 - Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos
que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus
disse: Não comereis de toda árvore do jardim?
2 - Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim
podemos comer,
3 - mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse
Soberano na queda do homem 4

Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais.
4 - Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis.
5 - Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos
abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.
6 - Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável
aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do
fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.
7 - Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que
estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si.
8 - Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no
jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR
Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim.
9 - E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou:
Onde estás?
10 - Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava
nu, tive medo, e me escondi.
11 - Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu?
Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?
12 - Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa,
ela me deu da árvore, e eu comi.
13 - Disse o SENHOR Deus à mulher: Que é isso que fizeste?
Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.
14 - Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso
fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre
todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás
pó todos os dias da tua vida.
15 - Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência
e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
16 - E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos
da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo
será para o teu marido, e ele te governará.
17 - E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e
comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a
terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os
dias de tua vida.
18 - Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a
erva do campo.
19 - No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra,
pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás.
20 - E deu o homem o nome de Eva a sua mulher, por ser a mãe
Soberano na queda do homem 5
de todos os seres humanos.
21 - Fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua
mulher e os vestiu.
22 - Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou
como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não
estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva
eternamente.
23 - O SENHOR Deus, por isso, o lançou fora do jardim do
Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado.
24 - E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim
do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o
caminho da árvore da vida.

INDRODUÇÃO
O texto nos ensina que Deus sempre é o Senhor de todas as
situações. Na sua onipotência Ele planeja o teste, conhece o resultado,
e na sua onipresença Ele está ao lado do homem para ajudá-lo.
Observe no texto a seguir o projeto de Deus:
I – TESTANDO SUA OBEDIÊNCIA
Deus testa a obediência do homem em três estágios:
1. Através da árvore proibida.
No versículo três o verbo é imperativo dando um sentido de
ordenança: “Não comereis ”, dando idéia que o homem não deveria
praticar tal ação.
Tal ordem, desperta no homem uma curiosidade muito grande.
Essa curiosidade desperta o desejo (concupiscência) que gera o
pecado, que concebido gera a morte.
A árvore foi colocada no meio do Éden não para tentar o
homem, mas para estabelecer normas entre a relação Homem-Deus,
Deus-Homem. O homem era Senhor do Éden, podia todas as coisas.
Deu nome aos animais, aves, répteis, peixes, vegetais e etc. Porém,
algo lhe era restrito: a árvore que estava no meio do jardim e que era
o teste sublime (Gn. 2.17). O poder, o conhecimento entre o bem e
o mal era atributo exclusivo de Deus (v. 3), mas do fruto da árvore...
não comereis para que não morrais.
2. Através da Serpente
O inimigo emprega suas táticas para derrotar o homem. É
importante lembrar que as mesmas táticas que levaram o homem à
queda no Édem foram usadas contra Jesus Cristo no deserto, e ainda
Soberano na queda do homem 6
hoje contra a própria Igreja. Em todas as suas incisões ele usa a
palavra de Deus.
1ª tática: (v. 6) concupiscência da carne (o inimigo usando a
palavra de Deus... “árvore era boa para se comer...”
Jesus também passou por essa tentação (Mt 4.3), mas Ele usou
com eficiência a palavra de Deus. (Mt 4.4b). “Nem só de pão viverá
o homem mas...”. Nem tudo que satisfaz a carne agrada a Deus.
2ª tática: (v 6b) concupiscência dos olhos. “agradável aos
olhos...” Em (Mt 4.8) Jesus rebate a Satanás dizendo: “somente a
Deus adorarás...” Adoração às coisas do mundo é um dos piores
pecados contra Deus (idolatria).
3ª tática: soberba da vida(v6b). “Árvore desejável para dar
entendimento”. O inimigo não desiste nunca. Após transportar Jesus
ao pináculo do templo da cidade santa, novamente Satanás usa a
palavra de Deus, porém, Jesus o repreendeu e expulsou-o da sua
presença: “ vai-te Satanás, não tentarás o Senhor teu Deus”.
“Resisti ao diabo e ele fugirá de vós”. (Tg 4.7)
O primeiro casal da terra foi derrotado pela serpente, porém nós,
se resistirmos usando a palavra de Deus seremos mais que vencedores.
3. Através da consciência
No momento da concepção do pecado de desobediência, o
homem perdeu a comunhão com Deus. O primeiro sintoma de ambos
foi perceber que estavam nus. Ora, a nudez é a nossa vergonha. Eles
se envergonharam da sua própria atitude, e tentaram se esconder de
Deus. No v. 12 começa um jogo de covardia. Adão culpa a sua
mulher pela queda e a mulher culpa a serpente. Segundo o apóstolo
Paulo, nós somos tentados pelos nossos próprios desejos, porém
raramente assumimos a culpa dos nossos fracassos. Sempre estamos
procurando alguém para culparmos: o pastor, os obreiros e até o(a)
nosso(a) companheiro(a). Mediante tanta covardia Deus lança cinco
maldições: a primeira delas no v. 14 contra a serpente. segunda,
(v. 16) sobre a mulher. terceira, (v. 17), Deus amaldiçoa a terra.
Quarta, Deus amaldiçoa também o homem que a partir de então
deverá fazer com que a terra produza para o seu sustento. Quinta,
Deus sentencia o homem à morte em conseqüência da desobediência.
II – PROVENDO SUA REDENÇÃO
Após o homem ter pecado, Deus não o deixou à sua própria
sorte, ele continuou interessado na vida dos seus e na sua redenção.
Ele não é um hábil relojoeiro que formou o mundo, deu-lhe corda e
Soberano na queda do homem 7
deixa acabar a corda lentamente até o fim para diversão própria.
Deus deu o primeiro passo.
1. Na procura por Adão
Adão trocou a sua inocência por uma consciência acusadora.
Sua ignorância por um conhecimento do bem que tinham desprezado,
e do mal que não podiam remediar. Tinha, agora, seus olhos abertos
para descobrir o que teria sido mais feliz ignorar, e, impelidos por
um sentimento de vergonha, trabalharam inutilmente para cobrir sua
nudez, pois com a aproximação de Deus, logo esconderam-se
sentindo-se, aos olhos divinos, descobertos e envergonhados. Deus
foi quem procurou o pecador, e esta atividade divina resultou em:
a) confissão – Gn 3.12
b) sentença – Gn 3.16-19
c) redenção – Gn 3.15
d) justificação - Gn 3.21
2. Na promessa da semente da mulher
Em Gênesis 3:15 encontramos a primeira promessa do redentor,
ou seja, a primeira referência ao messias que iria redimir o homem
do seu estado de morte espiritual (Rm 3.23).
Gn 3.15 prediz a vitória final do bem sobre o mau, ou seja, de
Deus e do homem sobre satanás, o versículo nos diz que a semente da
mulher (Cristo) feriria a cabeça da serpente, (isto ocorreu na
crucificação), e esta (a semente da serpente) lhe feriria o calcanhar.
Satanás tentou de todas as formas atrapalhar o plano de Deus de redimir
o homem, por isso foi ele um dos instigadores da morte de Cristo,
ferindo-lhe o calcanhar, mas graças a Deus que o plano de Satanás foi
frustrado, pois a sua morte (de Cristo) gerou a vida. (Jo. 3.16).
3. Na confecção das túnicas de pele
Notemos que Adão e Eva podiam estar tranqüilos com os
aventais de folhas que fizeram, enquanto lhes parecia que Deus estava
longe, mas em vindo o Senhor logo se esconderam, sentindo-se
descobertos aos olhos de Deus.
Deus, porém, lhes fez “túnicas de pele”, e assim ensinou-
lhes, por figura, a necessidade da morte de uma vítima inocente
para que o pecador pudesse ficar coberto e justificado perante
Deus. Sem derramamento de sangue não há remissão de pecados
e em folhas de figueira não há sangue derramado. Cristo é o ponto
principal no conceito de redenção, pois ao morrer na cruz deu
seu sangue inocente a fim de remover nossos pecados e nos
reconciliar com Deus (Hb5.8; Rm 5.19; Fp 2.8).
Soberano na queda do homem 8

CONCLUSÃO
Você pôde estudar que a desobediência trouxe conseqüências
muito desagradáveis na vida da humanidade desde o primeiro casal
até os dias de hoje.
Sabemos que a obediência às ordenanças divinas é sinônimo
de alegria prosperidade e paz.
1. Você obedece as ordenanças de Deus sem restrições ou ques-
tionamentos?
2. Você assume as suas fraquezas e deficiências perante Deus?
3. Você já foi redimido pelo sangue de Jesus Cristo?
SUGESTÕES PARA TORNAR A ESCOLA
BÍBLICA DOMINICAL UMA BÊNÇÃO CADA
VEZ MAIOR EM SUA VIDA:

1. Observe o horário de início bem como o do


término da Escola;

2. Traga sempre a sua Bíblia e confira nela se o


que está sendo ministrado é verdade;

3. Empunhe a sua harpa e louve ao Senhor;

4. Não esqueça a sua revista Crescimento Bíblico


em casa;
5. Traga sua oferta de amor;

6. Seja assíduo;

7. Não critique, dê sugestões;

8. Ore constantemente:
- Pelo Superintendente
- Pelos Preletores
- Pelos comentaristas das lições
- Pelos alunos.
SOBERANO NA ACEITAÇÃO DA
OFERTA DE ABEL
Lição 02 11 de abril de 1999
Versículo Chave
Agora, pois, suplicai o favor de Deus, que nos conceda a sua
graça; mas, com tais ofertas nas vossas mãos, aceitará ele a
vossa pessoa? - diz o SENHOR dos Exércitos.
(Malaquias 1.9)

CULTO FAMILIAR
INTRODUÇÃO
I - DETALHES IMPORTANTES
Segunda - Rm 12.1
NA OFERTA DE ABEL
Ofertas aceitáveis
1. Agradou-se o Senhor de Abel
Terça - Gn 4.5; Pv.15.8 2. Agradou-se o Senhor da oferta
Ofertas Não aceitáveis de Abel
Quarta - Sl.119 II -DETALHES IMPORTANTES
Ofertas Voluntárias NA OFERTA DE CAIM
Quinta - Ex.20.24 1. Não agradou-se o Senhor de
Ofertas Pacíficas Caim
Sexta - Sl.116.17-19 2. Não agradou-se o Senhor da
Ofertas de Louvor Oferta de Caim
Sabado - Hb.9.13-14 CONCLUSÃO
Oferta pelo pecado

Sugestão de hinos: 215 - 217 - 222 (Coletânea)


Gênesis 4.1-7
1 - Coabitou o homem com Eva, sua mulher. Esta concebeu e deu à
luz a Caim; então, disse: Adquiri um varão com o auxílio do SENHOR.
2 - Depois, deu à luz a Abel, seu irmão. Abel foi pastor de
ovelhas, e Caim, lavrador.
3 - Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da
Soberano na aceitação da oferta de Abel 10
terra uma oferta ao SENHOR.
4 - Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da
gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta;
5 - ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-se,
pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante.
6 - Então, lhe disse o SENHOR: Por que andas irado, e por que
descaiu o teu semblante?
7 - Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia,
procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra
ti, mas a ti cumpre dominá-lo.

INTRODUÇÃO
Quando oferecemos algo a alguém como oferta, julgamos
incoerente e ingrata a pessoa que rejeita tal oferenda, isto porque em
nossa concepção consideramos que ninguém é obrigado a doar nada
a outrem , e um gesto de ingratidão pode tornar uma próxima oferta
sem sentido algum.
No entanto com o Senhor Deus isto é diferente ele tem a soberania
para decidir se aceita ou não a nossa oferta, isto porque ele não atenta para
o que está em nossas mãos, mas para com o que está em nossos corações.
Com certeza Deus não foi injusto, como algumas pessoas
pensam, ao aceitar a oferta de Abel e rejeitar a de Caim, somente o
Senhor é quem conhece e perscruta o interior das pessoas que se
chegam a ele, conhecia muito bem a atitude sincera e voluntária de
Abel, enquanto que a atitude de Caim deixava muito a desejar quanto
a sinceridade e voluntariedade.
No discorrer desta lição veremos esta diferença , e chegaremos
a conclusão que o Senhor, é soberano na aceitação da oferta de Abel.
I – DETALHES IMPORTANTES NA OFERTA DE ABEL.
Acreditamos que o método de sacrifício ou holocausto, fora
ordenado por Deus, e que Caim e Abel aprenderam com seus pais
desde cedo fazer ofertas de gratidão ao Senhor pela suas vidas, entretanto
estas ofertas não deveriam ser efetuadas como um ato meramente
legalista, para obedecer os pais ou seguir uma tradição, deveria ser um
ato voluntário, sincero, um ato de fé na pessoa do Senhor.
1. Agradou-se o Senhor de Abel V.4
Ao aproximar-se do Senhor Abel trouxe das primícias de seu
rebanho e da gordura deste, em outras palavras, da provisão que
Deus lhe fez, ele trouxe o que havia de melhor e mais perfeito, isto
Soberano na aceitação da oferta de Abel 11
denota que ele tinha fé no Senhor , o escritor aos Hebreus ao analisar
este sacrifício, concluiu com razão: “Pela fé Abel ofereceu a Deus
mais excelente sacrifício.”(Hb.11.4)
Quando nos aproximamos de Deus e lhe fazemos ofertas, elas
demonstram a atitude real de nossos corações, partindo deste
princípio queremos lembrar a nossa citação na introdução deste, o
Senhor atenta para o que está em nossos corações.
Houve sinceridade por parte de Abel, e voluntariedade em
oferecer o melhor ao Senhor, sabia desde o principio quando escolhia
dentre o seu rebanho de ovelhas , que com certeza não era pouco,
que todas aquelas pertenciam a Deus, e que oferecer uma ao Senhor,
deveria ser a mais excelente, a melhor, a mais vistosa.
Creio que desde a escolha da oferta, quanto a preocupação,
será que é esta?, ou é aquela a melhor? O Senhor esteve presente, e
no momento da consumação da mesma veio a recompensa, o Senhor
aceitou a sua oferta e o justificou diante de si. (1Jo.3.12)
2. Agradou-se o Senhor da Oferta de Abel V.4
Não era simplesmente uma oferta, era um sacrifício vivo.
Aquele cordeiro prefigurava nada mais, nada menos, que o
próprio Cristo que justifica o homem diante de Deus, qualquer que
fosse o sacrifício não reconheceria a nossa ruína e necessidade de
expiação. Abel foi justificado porque ofereceu o melhor dentre a
provisão que Deus lhe dera, a fé que impusera na morte daquela
vítima foi suficiente para o justificar diante do Senhor, não dependeu
de suas obras, mas da morte de outrem. Deus quis nos ensinar desde
o inicio que não é por obras para que ninguém se glorie, mas por
meio da fé, e isto não vem do homem é dom de Deus (Ef. 2.8-9)
II – DETALHES IMPORTANTES NA OFERTA DE CAIM.
Através dos séculos e principalmente a partir do momento em
que Adão pecou, e se afastou de Deus, o homem procurou uma
maneira de aproximar-se do Senhor, através da provisão de Deus
como foi o caso de Abel, ou através dos frutos dos seus próprios
esforços como foi o caso de Caim.
1. Não agradou-se o Senhor de Caim V.5
Se procederes bem, não é certo que serás aceito? esta foi a
resposta de Deus a Caim, ninguém que age com sinceridade e justiça
será rejeitado pelo Senhor, por mais simples e aparentemente
insignificante que seja a sua oferta, Deus não está tanto preocupado
com o material que está em nossas mãos para lhe oferecer, mas com
Soberano na aceitação da oferta de Abel 12
o que está em nossos corações quando lhe fazemos oferendas.
Caim foi rejeitado porque o que ofereceu, representava o fruto
dos seus próprios esforços, não era um ato de fé na pessoa do Senhor,
estava ali fazendo a sua oferta apenas como o cumprimento de uma
tradição, exercendo um ato meramente legalista para obedecer seus pais,
na realidade seu coração nunca esteve voltado para o Senhor. Quando
na escolha de sua oferta, não teve o cuidado demonstrado por Abel,
creio que retirou do seu campo o que era comum, aquilo que lhe sobrava,
neste momento também o Senhor estava ali, e na hora da consumação
do sacrifício não foi aceito, nem justificado diante de Deus.
Quantas ofertas são oferecidas ao Senhor desta maneira, em
nossos dias, e consideramos a Deus ingrato, injusto, quando ele
diz: assim Eu não quero.
2. Não agradou-se o Senhor da Oferta de Caim V.5
Não foi pela oferta, mais pelo que ela representava .
As obras de Caim eram más, e a sua oferenda representava
estas obras, mortas, infrutíferas, sem qualquer valor espiritual, um
fruto dos seus próprios esforços. Assim ele se chegou a Deus, auto
suficiente e considerando-se independente da provisão de Deus,
desconhecia por completo aquilo que Abel aprendeu desde cedo, e
que todos os homens a muito deveriam saber: Que obras humanas,
por maiores que sejam não justificam o homem diante de Deus, mas
sim a fé na pessoa de seu Filho Jesus Cristo.
Entretanto devemos sempre nos lembrar que o fazer boas obras
não salvam o homem, mas o homem salvo deve fazer boas obras.

CONCLUSÃO
Chegamos a conclusão e foi como introduzimos, a sabedoria
de Deus lhe faz soberano sobre todas as coisas, nada lhe é oculto,
nem os segredos mais ocultos do coração dos homens, quando ele
toma uma decisão ou faz um escolha, deve ser reverenciada, pois se
existe que sabe o quem faz, este alguém é o Senhor.

1. Como você tem se achegado a Deus?


2. Você tem sido sincero nas suas ofertas a Deus?
3. Tens oferecido a Deus o seu melhor?
Rogo-vos
Rogo-vos,, pois
pois,, irmãos
irmãos,, pelas misericór dias de Deus
misericórdias Deus,, que
apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável
a Deus
Deus,, que é o vosso culto rracional.
acional. (Rm 12.1)
SOBERANO NA DESTRUIÇÃO PELO
DILÚVIO
Lição 03 18 de abril de 1999
Versículo Chave
os quais, noutro tempo, foram desobedientes quando a lon-
ganimidade de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto
se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas,
foram salvos, através da água.
(1 Pedro 3.20)

CULTO FAMILIAR
INTRODUÇÃO
Segunda – Gn 6.1-12 I – DEUS DECIDE O DESTINO
A terra se corrompeu DA CRIAÇÃO
1. Decide por sua destruição
Terça – Gn 7.1-16 II – DEUS DECIDE PELA PRE-
Noé e família salvos SERVAÇÃO DAS ESPÉCIES.
Quarta – Gn 7.17-24 1. Preservar Noé e a sua família.
Toda carne expirou 2. Preservar os animais irracio-
Quinta – Gn 8.1-6 nais.
III – DEUS DECIDE O MEIO DE
Deus desfez o dilúvio LIVRAMENTO
Sexta – Gn 9.1-19 1. Uma arca de madeira de gôfer
Deus fez aliança com Noé a) As dimensões da arca
Sábado - Gn 6.13-22 b) Detalhes da Arca
Deus estabelece a arca CONCLUSÃO
para salvar Noé

Sugestão de hinos: 111 - 133 - 136 (Coletânea)


Gênesis 6.13-22
13 - Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne,
porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os farei
perecer juntamente com a terra.
14 - Faze uma arca de tábuas de cipreste; nela farás
compartimentos e a calafetarás com betume por dentro e por fora.
Soberano na destruição pelo dilúvio 14
15 - Deste modo a farás: de trezentos côvados será o
comprimento; de cinqüenta, a largura; e a altura, de trinta.
16 - Farás ao seu redor uma abertura de um côvado de altura; a
porta da arca colocarás lateralmente; farás pavimentos na arca: um
em baixo, um segundo e um terceiro.
17 - Porque estou para derramar águas em dilúvio sobre a terra
para consumir toda carne em que há fôlego de vida debaixo dos
céus; tudo o que há na terra perecerá.
18 - Contigo, porém, estabelecerei a minha aliança; entrarás na
arca, tu e teus filhos, e tua mulher, e as mulheres de teus filhos.
19 - De tudo o que vive, de toda carne, dois de cada espécie,
macho e fêmea, farás entrar na arca, para os conservares vivos
contigo.
20 - Das aves segundo as suas espécies, do gado segundo as
suas espécies, de todo réptil da terra segundo as suas espécies, dois
de cada espécie virão a ti, para os conservares em vida.
21 - Leva contigo de tudo o que se come, ajunta -o contigo;
ser-te -á para alimento, a ti e a eles.
22 - Assim fez Noé, consoante a tudo o que Deus lhe ordenara.

INTRODUÇÃO
Se a Bíblia não fosse um livro inspirado com mensagem
completa, de maneira que pudéssemos entende-la como uma história
com início, desenvolvimento e fim, jamais poderíamos entender e
aceitar um acontecimento como o dilúvio. No entanto é exatamente
o propósito de Deus completo como encontramos registrado, que
nos dá subsídios necessários para aceitarmos este fato.
Deus é soberano, como vemos na destruição pelo dilúvio,
assunto que esta lição pretende mostrar:
I – DEUS DECIDE O DESTINO DA CRIAÇÃO
O destino da criação está nas mãos de Deus. Ele é soberano
para tomar a decisão que achar viável. O oleiro tem poder absoluto
sobre o barro, pode destruir o objeto que formou, sem consultar a
ninguém (Jr 18.4). Assim Deus:
1. Decide por sua destruição
É evidente que Deus não é incoerente. Não age com
discrepância muito menos com injustiça. Quando analisamos o texto
vemos que o castigo foi merecido: “Porque a terra está cheia de
violência dos homens”. A decisão de dar cabo de toda carne, foi
Soberano na destruição pelo dilúvio 15
apenas um ato de justiça aplicada. (Gn 6.5-7).
Os homens se corromperam e Deus decidiu por destruí-los ao
invés de recuperá-los. Fez isto por uma decisão soberana, mas não
sem antes demonstrar toda a sua longanimidade, ao esperar pelo
arrependimento daquela geração. (I Pd 3.19,20)
II – DEUS DECIDE PELA PRESERVAÇÃO DAS ESPÉCIES.
Deus decidiu não começar tudo de novo. Resolveu preservar
as espécies que criara, incluindo o homem:
1. Preservar Noé e a sua família. (v 18)
Noé foi escolhido por Deus pelas seguintes razões:
♦ Achou graça aos olhos do Senhor (Gn 6.8);
♦ Era varão justo e reto em suas gerações. (Gn 6.9a);
♦ Andava com Deus. (Gn 6.9b).
Antes de prosseguir precisamos esclarecer que a soberania de
Deus e o livre arbítrio do homem coexiste. Um não anula o outro.
Deus é soberano porque é também onisciente, onipotente e
completamente livre. O homem tem livre arbítrio porque lhe foi
dado o poder de decisão. Deus não o obriga a seguir determinado
caminho, compete ao homem escolher. No entanto, o Senhor já de
antemão colocou diante dele as opções de escolha e predefiniu o
resultado final para cada uma delas. “Vê que proponho hoje a vida
e o bem, a morte e o mal”. (Dt 30.15) Qualquer decisão que o
homem tomar fará com que Deus continue soberano.
Noé foi escolhido por causa da sua atitude diante do soberano
Deus. A família de Noé foi também escolhida para dar continuidade
ao plano de Deus. Primeiro povoar a terra (Gn 9.1), segundo o de dar
seu filho pela humanidade, nascido de mulher, da linhagem de Judá.
(Mt 2.6; Gl 4.4) Assim aconteceu, Noé gerou a Sem. Da linhagem de
Sem surgiu Abraão, que gerou a Isaque o qual gerou Israel, pai de
Juda´. Desta tribo, nasceu o Salvador Jesus. (Lc 2.1-11)
Fica claro, porém, que Noé foi salvo exclusivamente pela graça
de Deus. (Gn 6.8)
2. Preservar os animais irracionais. (v 19,20)
O objetivo principal que levou Deus a preservar as espécies foi o de
“conservar em vida a semente sobre a face de toda a terra”. (Gn 7.3b)
Foi uma decisão soberana de Deus preservar as espécies, pois
poderia ter destruído a todos e depois feito tudo novamente.
Mesmo os animais sofreram o peso do furor da ira de Deus
contra o pecado. A ordem de Deus para Noé, relativamente aos
Soberano na destruição pelo dilúvio 16
animais foi: “De todo animal limpo tomarás para ti sete: o macho e
sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois: O macho e
sua fêmea.” (Gn 7.2) É interessante notar que dos animais limpos, Noé
deveria colocar sete casais na arca, mas dos não limpos apenas um casal.
Deus é soberano em todas as suas decisões: “Eu sou o primeiro
e eu sou o último, e fora de mim não há Deus.” (Is 44.6b)
III – DEUS DECIDE O MEIO DE LIVRAMENTO
O meio que Deus usou para o livramento foi uma demonstração
do seu poder e da sua soberania. Ninguém foi capaz de impedir o
dilúvio ou de ajudar na sua realização.
1. Uma arca de madeira de gôfer (v 14)
O nome arca no original significa: “Caixa”. Sua única função
era a de flutuar.
O Novo Testamento faz alusão à arca como um tipo de Cristo.
(Hb 11.7; Ipd 3.20,21) Foi a presença dela que consolidou a salvação
de oito pessoas. A falta de aceitação dela, levou o mundo daquela
época à condenação.
a) As dimensões da arca (v 15)
A arca tinha cerca de 150m de cumprimento, por 25m de largura,
por 15m de altura. Sua capacidade de carga corresponde a de mais de 300
vagões ferroviários. Provavelmente, podia suportar 7.000 tipos de animais.
Deus na sua soberania mostra neste acontecimento que o meio
de salvação do crente é maravilhosamente grande. (Hb 2.3)
b) Detalhes da arca (v 16) A arca foi construída com madeira,
varas e betume. Tinha três pavimentos. Possuía uma abertura no
lado, provavelmente para entrada de ar.
Deus usou meios disponíveis na própria natureza, tanto para
condenar como para salvar aquela geração. Deus é soberano e
podemos constatar isto no versículo: “e o Senhor a fechou (a porta)
por fora”. (Gn 7.16b)
CONCLUSÃO
Deus decidiu condenar a geração antediluviana, ao mesmo tempo
que escolheu Noé e a sua família para usar com eles de misericórdia.
Serve-nos de exemplo, este grande acontecimento, o dilúvio.

1. Você tem usado seu livre arbítrio para honrar a Deus?


2. Você crê que Deus te vê justo na sua geração?
3. Você anda com o Deus soberano?
SOBERANO NO PACTO COM NOÉ
Lição 04 25 de abril de 1999

Versículo Chave
Estabeleço a minha aliança convosco: não será mais des-
truída toda a carne por águas do dilúvio, nem mais haverá
dilúvio para destruir a terra.
(Gênesis 9.11)

CULTO FAMILIAR
INTRODUÇÃO
Segunda - Gn 6.9 I - O TEOR DO PACTO
Noé, um homem justo FEITO POR DEUS
Terça - Gn 8.18,19 1. O Sinal do Pacto seria um
Todos que estavam na arco
arca se salvaram 2. O Objetivo do pacto é que
Quarta - Gn 9.16 não haverá mais dilúvio
A Aliança com Noé é eterna para destruir a terra
Quinta - Mt 26.28
A Nova Aliança II -OS BENEFICIADOS
Sexta - Hb 12.24 COM O PACTO
O Mediador da Nova Aliança 1. Noé e sua descendência
Sabado - Hb 8.10 2. Todos os seres viventes
A Aliança de Deus CONCLUSÃO
com o Crente

Sugestão de hinos: 145 - 148 - 149 (Coletânea)


Gênesis 9.1-19
1 - Abençoou Deus a Noé e a seus filhos e lhes disse: Sede
fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra.
2 - Pavor e medo de vós virão sobre todos os animais da terra e
sobre todas as aves dos céus; tudo o que se move sobre a terra e
todos os peixes do mar nas vossas mãos serão entregues.
3 - Tudo o que se move e vive ser-vos -á para alimento; como
Soberano no pacto com Noé 18
vos dei a erva verde, tudo vos dou agora.
4 - Carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.
5 - Certamente, requererei o vosso sangue, o sangue da vossa
vida; de todo animal o requererei, como também da mão do homem,
sim, da mão do próximo de cada um requererei a vida do homem.
6 - Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se
derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem.
7 - Mas sede fecundos e multiplicai-vos; povoai a terra e
multiplicai-vos nela.
8 - Disse também Deus a Noé e a seus filhos:
9 - Eis que estabeleço a minha aliança convosco, e com a vossa
descendência,
10 - e com todos os seres viventes que estão convosco: tanto as
aves, os animais domésticos e os animais selváticos que saíram da
arca como todos os animais da terra.
11 - Estabeleço a minha aliança convosco: não será mais destruída toda
carne por águas de dilúvio, nem mais haverá dilúvio para destruir a terra.
12 - Disse Deus: Este é o sinal da minha aliança que faço
entre mim e vós e entre todos os seres viventes que estão
convosco, para perpétuas gerações:
13 - porei nas nuvens o meu arco; será por sinal da aliança entre
mim e a terra.
14 - Sucederá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, e
nelas aparecer o arco,
15 - então, me lembrarei da minha aliança, firmada entre mim e
vós e todos os seres viventes de toda carne; e as águas não mais se
tornarão em dilúvio para destruir toda carne.
16 - O arco estará nas nuvens; vê-lo-ei e me lembrarei da aliança eterna
entre Deus e todos os seres viventes de toda carne que há sobre a terra.
17 - Disse Deus a Noé: Este é o sinal da aliança estabelecida
entre mim e toda carne sobre a terra.
18 - Os filhos de Noé, que saíram da arca, foram Sem, Cam e
Jafé; Cam é o pai de Canaã.
19 - São eles os três filhos de Noé; e deles se povoou toda a terra.

INTRODUÇÃO
Os contemporâneos de Noé, que pereceu no dilúvio, estavam
corrompidos à vista de Deus e cheios de violência. Faziam para si
deuses estranhos, os desígnios dos seus corações eram maus
continuamente, em virtude disto Deus arrependeu de ter criado os
homens, e se Noé não tivesse achado graça diante dos olhos do
Senhor, ele também teria sido destruído, no entanto como era um
homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos, e andava nos
Soberano no pacto com Noé 19
caminhos do Senhor, Deus lhe poupou com toda a sua família. Após
sair da arca são e salvo, Noé ofereceu um holocausto, a terra agora
estava livre do pecado, e o culto a Deus estava restituído, desejoso
que agora assim caminhasse a humanidade Deus fez um pacto com
ele, o teor e os beneficiados deste pacto estudaremos a seguir:
I - O TEOR DO PACTO FEITO POR DEUS
Na aliança de nosso Deus com o homem existiam dois pontos
a considerar o sinal e o objetivo do pacto.
♦ O Sinal é um símbolo de compromisso, neste caso o arco
celestial que nos faz lembrar do compromisso de Deus que jamais
destruirá a terra com as águas do dilúvio, assim como os mais
importantes compromissos que assumimos existe um símbolo para
lembrarmos dele, a aliança para lembrarmos de nosso compromisso
de casamento, o pão e o vinho da ceia do Senhor para lembrarmos
de sua morte e de seu compromisso de um dia vir nos buscar, o
batismo nas águas para confessarmos publicamente que
arrependemos de nossos pecados e nos comprometemos em viver
uma nova vida para o nosso Senhor.
♦ O Objetivo é o que leva a fazer o pacto, neste caso a isenção
do homem em morrer nas águas do dilúvio, ou no casamento
demonstrando infidelidade conjugal. Vejamos mais detalhadamente
estes dois pontos:
1. O sinal deste Pacto seria um arco.V.13
Choveu 40 dias e 40 noites sobre a terra (Gn 7.12) e as águas
prevaleceram 150 dias (Gn 7.24), este acontecimento provocou uma
grande modificação geológica, tanto com a mudança do nível do solo,
como alterações climáticas , isto resultou em ficar o ar mais
transparente, tornando o arco perfeitamente visível , Deus designou-o
como o sinal de sua aliança com a terra que não haveria outro dilúvio.
2. O objetivo do pacto é que não haverá mais dilúvio para
destruir a terra.V11
Apesar de periodicamente depararmos através dos noticiários,
com freqüentes inundações nas cidades situadas a beira de rios,
devido as chuvas que fazem suas águas transbordarem e assim
inundar por inteiro algumas cidades, e deparamos também com
algumas especulações quanto as mudanças climáticas da natureza
devido a destruição da mesma pelo gênero humano, como é o caso
da camada de ozônio, estas especulações chegam ao ponto de afirmar
que com o aquecimento provocado pelo sol, o Polo Norte pode se
Soberano no pacto com Noé 20
derreter e assim trazer uma inundação sobre a terra acabando de vez com
o gênero humano como ocorreu na época de Noé, porém isto jamais
acontecerá porque um Deus que é fiel, fez uma aliança com todos os
seres viventes que jamais os destruiria novamente através das águas do
diluvio, para quem não conhece, o apóstolo Paulo deixa a seguinte
orientação em (2Tm 2.13). mesmo que formos infiéis o Senhor permanece
fiel, porque ele de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo .
II – OS BENEFICIADOS COM O PACTO.
Deus acabara de destruir a raça humana com as águas do dilúvio,
com exceção de Noé, sua família, e os casais de animais que Deus
determinara que fosse colocado na arca, soberanamente resolveu
que jamais destruiria a terra novamente com as águas do dilúvio, e
para isso deixou um sinal como já estudamos. Até aqui vemos o
pacto de Deus com Noé, a partir de agora veremos os demais
beneficiados com esta aliança.
1. Noé e sua descendência.V.9
Deus estendeu a aliança feita com Noé para a sua
descendência perpetuamente, isto inclui você e eu , nossos filhos
e os filhos de nossos filhos, enquanto a terra existir os que
nascerem serão beneficiados com este pacto, isto porque, todos
nós viemos de um só tronco, Noé. Podemos ficar tranqüilos com
relação a isto, jamais morreremos com águas de dilúvio, no
entanto devemos ser justos e fiéis a Deus ensinando os nossos
filhos a serem também, pois apesar de termos a certeza que isto
jamais acontecerá, sabemos através da bíblia que a próxima
destruição da terra será pelo fogo. (2Pe 3.7-10).
2. Todos os seres viventes
Em Gênesis 6.7 Disse o Senhor: “Farei desaparecer da face
da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as
aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito”.
É interessante observar que quando na destruição do
homem pelas águas do dilúvio, morreram também toda a espécie
de vida, exceto o que estava na arca, deste modo ao fazer uma
aliança com os seres humanos, Deus lembrou-se dos animais,
das aves do céu, dos répteis, enfim de toda a espécie de vida
que havia submergido nas águas do dilúvio e assim estendeu
este pacto a todos os seres viventes. O arco, conhecido como
arco íris é para todos os seres viventes olharem e se lembrarem
que Deus se preocupa com cada um de nós.
Soberano no pacto com Noé 21

CONCLUSÃO
Vivemos atualmente no meio de uma geração corrompida e de
intenções malignas, tal qual viveu Noé antes do dilúvio, porém quando
veio o dilúvio Deus o salvou porque era justo, íntegro e temente. A
igreja precisa se portar assim diante de seu Deus, pois em breve aqui
na terra haverá uma grande tribulação como nunca houve Deus livrará
apenas os justos, íntegros e tementes a ele.(Ap 3.10)
1. No meio da sua geração você é como qualquer um deles?
2. Deus tem cumprido com os seus pactos, e você?
3. Você já percebeu que também foste beneficiado com esta
aliança?

No
próximo trimestre,
estaremos estudando o
Livro de Êxodo. Leia-o pelo
menos uma vez, faça anotações,
procure nos dicionários bíblicos
as palavras desconhecidas e
prepare o seu coração
para receber as mais
ricas bênçãos da
Palavra de
Deus.
SOBERANO NA CHAMADA DE ABRAÃO
Lição 05 02 de maio de 1999

Versículo Chave
Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da
tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que
te mostrarei; (Gênesis 12.1)

CULTO FAMILIAR
INTRODUÇÃO
Segunda – Rm 11.1-3 I – A SOBERANIA DE
A fé DEUS REVELADA
Terça – Gl 2.20 1. No seu propósito
Cristo vive em nós 2. Na chamada e obediência
Quarta – Gl 3.6-11 de Abraão
O justo viverá pela fé II–A SOBERANIA DE DEUS
Quinta – Rm 5.1,2 DEMONSTRADA
Justificação e paz com Deus 1. Nas bênçãos territoriais
Sexta – Hb 11.33,34 2. Nas bênçãos pessoais
Vitória recebida 3. Nas bênçãos espirituais
Sábado – Hb 12.2 CONCLUSÃO
Jesus, o autor da fé

Sugestão de hinos: 286 - 302 - 313 (Coletânea)


Gênesis 12.1-9
1 - Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua
parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei;
2 - de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te
engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção!
3 - Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te
Soberano na chamada de Abraão 23
amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra.
4 - Partiu, pois, Abrão, como lho ordenara o SENHOR, e Ló foi
com ele. Tinha Abrão setenta e cinco anos quando saiu de Harã.
5 - Levou Abrão consigo a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu
irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e as pessoas que lhes
acresceram em Harã. Partiram para a terra de Canaã; e lá chegaram.
6 - Atravessou Abrão a terra até Siquém, até ao carvalho de
Moré. Nesse tempo os cananeus habitavam essa terra.
7 - Apareceu o SENHOR a Abrão e lhe disse: Darei à tua descendência
esta terra. Ali edificou Abrão um altar ao SENHOR, que lhe aparecera.
8 - Passando dali para o monte ao oriente de Betel, armou a sua
tenda, ficando Betel ao ocidente e Ai ao oriente; ali edificou um
altar ao SENHOR e invocou o nome do SENHOR.
9 - Depois, seguiu Abrão dali, indo sempre para o Neguebe.

INTRODUÇÃO
A soberania de Deus revelada em toda Bíblia, é fascinante.
Nesta lição estudaremos a chamada de Abraão, as promessas feitas
por Deus, o seu cumprimento e sua aplicabilidade para os nossos dias.
I – A SOBERANIA DE DEUS REVELADA
1. No seu propósito
A Bíblia nos relata, que a família de Abrão, (posteriormente
chamado de Abraão) moravam em Ur dos Caldeus, cidade situada à
160 Km a sudoeste da Babilônia. Segundo os costumes da época
tanto em Ur, como em Harã, os povos eram pagãos e cultuavam a
lua, incluindo nesses povos, o pai de Abraão, Terá. (Josué 24.2).
Entretanto, ao saber do chamado de Abraão, Terá reuniu toda a sua
parentela e partiu para Canaã (Gn 11.31), no meio da viagem pararam
em Harã, onde fixaram residência, vindo a falecer nesta terra.
Deus tinha em mente um propósito único, preservar a raça
humana, conservá-la pura e obediente aos seu desígnios.
Com a queda do homem, veio a necessidade de restauração, e a
família de Abraão foi escolhida para trazer a redenção à raça humana
através de sua descendência da qual mais tarde nasceria o Senhor Jesus.
2. Na chamada e obediência de Abraão
Deus havia escolhido um homem para que este o conhecesse,
o servisse e guardasse os seus caminhos. Fez-lhe grandes promessas
e através de uma aliança prometeu-lhe bênçãos pessoais, territoriais
e espirituais, e a maior de todas as promessas foi que de “sua
Soberano na chamada de Abraão 24
semente”, Deus selaria o seu propósito em redimir e salvar a raça
humana, através de Jesus.
Depois de passar um tempo em Harã, em obediência ao
chamado de Deus, Abraão partiu com sua família, de Harã, rumo à
terra prometida, sem saber exatamente para onde iria, apenas
confiando em Deus. Ao chegar avistou Siquém e viu que ali
habitavam outros povos, mas o Deus soberano lhe apareceu e disse-
lhe: “à tua semente darei esta terra” (v 7), em gratidão, edificou
Abraão um altar e adorou o Senhor.
Abraão poderia ter desistido do seu chamado, afinal estava em
uma cômoda situação. Em Harã havia constituído uma família e
adquirido vários bens, poderia ignorar o chamado e optar por não
obedecer, entretanto, este homem de fé deixou o seu lar, sua pátria e
confiou inteiramente na direção divina..
Podemos imaginar que pela fé, Abraão, ao avistar a terra,
vislumbrou as promessas que o Senhor Deus o havia feito.
Deus requereu de Abraão obediência e compromisso. Abençoá-
lo, engrandecer o seu nome, fazer dele uma grande nação para que
fosse uma bênção para todas as famílias da terra, dependia de sua
inteira confiança no Senhor. Uma vida reta e um esforço sincero
para agradá-lo, era a condição para continuação das bênçãos de Deus.
À exemplo de Abraão, devemos obedecer ao Senhor deixando
para traz tudo o que possivelmente possa nos separar do seu amor e
de sua bondade. Deus quer um povo separado, santo, sincero, dedicado
e sempre disposto a obedecer. Somente por fé conseguimos obedecer,
e esta mesma fé nos impulsiona a trocar esta terra, na qual somos
peregrinos, por uma pátria celestial, e nos dá coragem para anunciarmos
esta terra celestial aos outros povos, através da pregação do evangelho.

II – A SOBERANIA DE DEUS DEMONSTRADA


1. Nas bênçãos territoriais
Abraão e seus descendentes físicos receberiam, pela promessa
divina, a terra de canaã em possessão perpétua, tendo como condição
para a posse da mesma, a obediência irrestrita a Deus. Da mesma
forma nossa Canaã Celestial nos aguarda, e pela fé devemos caminhar
em direção à ela. (Fp 3.20)
Abraão confiou na palavra do Senhor, mesmo quando o seu
cumprimento parecia humanamente impossível, e perseverou crendo.
(Gn 15.1-6; 18.10-14)
2. Nas bênçãos pessoais
Soberano na chamada de Abraão 25
“De ti farei uma grande nação...”. Tal promessa cumpriu-se
em meio às maiores adversidades físicas e emocionais. Embora
Abraão crendo verdadeiramente no Senhor, olhou para a sua idade e
para suas condições físicas e as de sua esposa Sara, que além de
estéril já estava muito velha para ter filhos, mesmo assim confiou.
Nasceu Isaque, filho da promessa. A soberania de Deus foi exaltada.
Surge o povo escolhido de onde sairia o Senhor Jesus para a salvação
do homem. Desta forma, cremos que todos os povos que com fé
aceitaram e seguem a Jesus Cristo tornou-se posteridade de Abraão,
herdeiros segundo a promessa. (Gl 3.29)
3. Nas bênçãos espirituais
“...em ti serão benditas todas as famílias da terra.” Esta
promessa tem-se cumprindo hoje na proclamação missionária do
evangelho (At 3.25; Gl 3.8). O apóstolo Paulo declara que esta bênção
seria espiritual, e se refere ao evangelho de Cristo oferecido a todas
as nações. (Gl 3.14,16) O propósito de Deus para a raça humana era
abençoar todas as nações com a Salvação. Temos visto o
cumprimento desta promessa através dos fiéis seguidores de Cristo
que incansavelmente proclamam a libertação aos cativos através de
Jesus Cristo.
CONCLUSÃO
Deus é soberano para cumprir todas as promessas feitas aos
seus filhos, entretanto, só poderemos contemplar os milagres de Deus
em nossas vidas, quando o buscarmos de maneira irrepreensível,
com fé e obediência, olhando sempre para o calvário, símbolo maior
de renúncia e humilhação.
Seja qual for a situação em que estivermos, devemos crer e esperar
no Senhor. Não importa as adversidades e problemas, mesmo nas
provações cremos que Deus é fiel para realizar, ao seu tempo, todos
os seus desígnios e é soberano para cumprir todas as suas promessas.

1. Como está a sua obediência ao chamado do Senhor?


2. Deus tem sido Senhor de sua vontade?
3. Deus tem exercido a Sua soberania em sua vida?
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123

...não fui desobediente à visão


12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123
celestial, ((Atos
Atos 26.19)
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123
SOBERANO NA PROMESSA DE
DESCENDENTE
Lição 06 09 de maio de 1999

Versículo Chave
Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descen-
dente. Não diz: E aos descendentes, como se falando de
muitos, porém como de um só: E ao teu descendente,
que é Cristo. (Gálatas 3.16)

CULTO FAMILIAR INTRODUÇÃO


Segunda – Gn 12.1-9 I – O ATO VOLITIVO DE
Deus promete abençoar a DEUS.
descendência de Abraão 1. Proteger a Abraão
Terça – Gn 17.1-14 2. Galardoar Abraão
Deus estabelece aliança com 3. Escolheu o herdeiro de Abraão
Abraão e a sua descendência 4. Justificar Abraão
Quarta – Gn 21.12 5. Tirar de Ur dos Caldeus
Deus chama, em Isaque, a des-
cendência de Abraão a Abraão
Quinta – Gn 22.1-18 II–O PROPÓSITO VOLITIVO
Deus promete multiplicar a DE DEUS.
descendência de Abraão 1. Entregar os descendente de
Sexta – Gn 15.1-7 Abraão à escravidão
Deus promete descendente a 2. Julgar o povo que os escra-
Abraão vizou
Sábado – Gn 15.9-16 3. Enriquecer os descendentes
Deus promete enriquecer a des- de Abraão
cendência de Abraão CONCLUSÃO

Sugestão de hinos: 209 - 217 - 257 (Coletânea)


Gênesis 15.1-7;13,14
1 - Depois destes acontecimentos, veio a palavra do SENHOR a
Abrão, numa visão, e disse: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo,
e teu galardão será sobremodo grande.
2 - Respondeu Abrão: SENHOR Deus, que me haverás de dar, se
continuo sem filhos e o herdeiro da minha casa é o damasceno Eliézer?
Soberano na promessa de descendente 27
3 - Disse mais Abrão: A mim não me concedeste descendência,
e um servo nascido na minha casa será o meu herdeiro.
4 - A isto respondeu logo o SENHOR, dizendo: Não será esse o
teu herdeiro; mas aquele que será gerado de ti será o teu herdeiro.
5 - Então, conduziu -o até fora e disse: Olha para os céus e conta
as estrelas, se é que o podes. E lhe disse: Será assim a tua posteridade.
6 - Ele creu no SENHOR, e isso lhe foi imputado para justiça.
7 - Disse-lhe mais: Eu sou o SENHOR que te tirei de Ur dos
caldeus, para dar-te por herança esta terra.
13 - então, lhe foi dito: Sabe, com certeza, que a tua posteridade
será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será
afligida por quatrocentos anos.
14 - Mas também eu julgarei a gente a que têm de sujeitar-se; e
depois sairão com grandes riquezas.
INTRODUÇÃO
O ato volitivo (que diz respeito à vontade) de Deus é demonstrado
por ocasião do encontro com Abraão. Nada pode explicar sua atitude
favorável ao Patriarca, a não ser a sua soberania.
Esta lição pretende mostrar a maneira como Deus agiu, e o
propósito que pretende levar a cabo, em épocas futuras, na vida de
Abraão e por meio dela.
I – O ATO VOLITIVO DE DEUS.
O ato volitivo refere-se a vontade imperiosa, a qual é fruto da
imanente soberania de Deus.
Somente esta soberania pode explicar satisfatoriamente, porque
Deus escolheu este homem de Ur dos Caldeus, sendo que ali haviam
vários, tirando-o do meio do seu povo e da sua terra o levou a possuir
terras. O Senhor, por vontade própria, delibera fazer o seguinte:
1. Proteger a Abraão – “Eu sou o teu escudo” (v 1)
Deus decide proteger Abraão porque a partir de então, ele se
torna o instrumento pelo qual o Senhor fará cumprir o seu propósito.
Este ato divino é duplamente eficaz, porque ao mesmo tempo em que
Abraão é protegido o plano de Deus tem total garantia de cumprimento.
2. Galardoar Abraão – “teu galardão será grande”. (v 1)
O Senhor delibera conceder a Abraão, um grande galardão. Abraão
nada fez de especial para merecer recompensa. Só a vontade soberana
de Deus explica tanto o seu querer como o seu realizar.(Fp 2.13)
Simplesmente escolheu Abraão para nele cumprir os seus desígnios.
Soberano na promessa de descendente 28
Não é diferente conosco. O Senhor nos chamou para ser santos
(Rm 1.7; I Pd 1.15,16). Tem o propósito de nos tornar semelhante a
Cristo (Rm 8.29). Feliz todo aquele que se entrega sem reservas a
vontade de Deus. Que aceita em sua vida a soberania do Senhor.
3. Escolheu o herdeiro de Abraão – “aquele que será gerado
de ti, será o teu herdeiro (v 4)
A escolha de Isaque prova que Deus é soberano. Abraão já
tinha se acostumado com a idéia de que Eliezer seria o seu herdeiro.
Mas o Senhor escolheu aquele casal, sendo que Abraão era idoso e
Sara já tinha cessado o costume das mulheres (Gn 18.11; Rm 4.19).
Logo o seu útero perdera a fertilidade. No entanto, Deus escolheu
este casal, sendo que existiam naquele lugar vários casais em perfeitas
condições. E ainda soberanamente decidiu que Isaque, e não outro,
seria o herdeiro de Abraão.
4. Justificar Abraão – “Ele creu no Senhor e isso lhe foi
imputado para justiça” (v 6)
Nossa justiça é como trapo de imundícia (Is 64.6) Ninguém
será justificado pelas obras da lei. (Rm 3.28)
Abraão, na condição de injusto, foi de repente, declarado por
Deus, justo. Nada ele fez, apenas creu, exercitou a fé. Mas a fé
também é dada por Deus (Ef. 2.8). Onde está então o merecimento
de Abraão? Não existe merecimento em Abraão, assim como não
existe merecimento em nós. No entanto, o Senhor nos salvou e por
sua imensa graça nos justificou soberanamente em Cristo Jesus.
5. Tirar de Ur dos Caldeus a Abraão – “Eu sou o Senhor que
ti tirei de Ur dos caldeus.” (v 7)
Abraão teve que deixar sua terra natal seus parentes e até a segurança
do convívio familiar. (Gn 12.1) Tudo isto para obedecer a vontade de
Deus. Era necessário que Abraão compreendesse que tudo aquilo que
estava acontecendo era decisão de Deus. O Senhor quis mostrar ao
patriarca que não o escolheu porque tivesse alguma cousa para oferecer
a Deus, mas porque decidiu faze-lo. Abraão entendeu que até a sua
riqueza foi um ato volitivo de Deus (Gn 14.21-23)
6. Dar terras em herança a Abraão – “para dar-te por herança
esta terra”. (v 7)
É importante lembrar que o recurso que Deus usou para dar terras
ao patriarca foge à nossa capacidade racional de entendimento. Nações
inteiras foram destruídas; povos exterminados ;velhos e crianças
inocentes mortas sem piedade. Tudo isto para que terras fossem dadas
a Abraão e a sua posteridade. (Dt 1.6-8; 2.31-37; 7.7,8; 21-24).
Soberano na promessa de descendente 29

II – O PROPÓSITO VOLITIVO DE DEUS.


O texto que estamos estudando mostra claramente que tudo o
que o Senhor fez a Abraão, ele o fez por causa do propósito que
tinha traçado e que pretendia concretizar por meio de Abraão e da
sua descendência (Gn 17.1-8).
O propósito de Deus começa a desenvolver-se na vida de
Abraão, e agora vai se ampliando, objetivando o cumprimento total.
Quais os planos futuros de Deus para Abraão relativamente a
sua descendência?
1. Entregar os descendente de Abraão à escravidão – “ Sabe,
com certeza, que a tua posteridade será peregrina em terra
alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por
quatrocentos anos.” (v 13)
Como poderia Deus determinar que os descendentes de
Abraão seriam levados cativos por quatrocentos anos, sendo que
nem filho Abraão tinha? A soberania de Deus é a única explicação
plausível para nós. Ele tinha planos acima dos planos dos homens
(Is 55.8). Quanto ao propósito de levar a nação Israelita ao Egito,
poderemos compreender melhor quando estudarmos as lições 12
e 13 desta revista.
2. Julgar o povo que os escravizou. “mas também eu julgarei
a gente a que têm de sujeitar-se.” (v 14)
Deus é soberano e justo em todos os seus atos. Note
que o Senhor diz: “...Têm de sujeitar-se”. É um ato
deliberado. Querendo ou não, a nação israelita teria de
submeter-se aos egípcios. O próprio Deus se encarregou
de leva-los ao cativeiro. Isto no entanto, não diminui o
castigo reservado à nação egípcia, pois o plano de Deus
não tornou aquela nação mais perversa do que já era. Deus
apenas usou a maldade dela para fazer cumprir o seu
propósito. (Rm 9.17)
3. Enriquecer os descendentes de Abraão – “depois sairão
com grandes riquezas”. (v.14)
Deus começou a enriquecer os israelitas no dia da saída do
Egito. Por ordem do Senhor, deveriam pedir objetos aos egípcios,
os quais de antemão seriam sensibilizados a doarem riquezas aos
israelitas (Êx 11.2,3; 12.35,36).
Isto é obra fantástica de Deus. Seus planos jamais cairão por
terra. Nenhum de seus planos podem ser impedidos. (Jó 42.2)
Soberano na promessa de descendente 30

CONCLUSÃO
O que Deus quer fazer ele o fará. Não podemos impedi-lo sem
sofrer o dano. Devemos seguir o exemplo de Abraão que confiou e
se entregou a vontade do Senhor.

1. Você ora de acordo com a vontade de Deus?


2. Você está disposto(a) a aceitar o propósito de Deus na sua
vida, seja qual for?
3. Você tem certeza de estar vivendo dentro do propósito de
Deus?

ANOTAÇÕES
SOBERANO NA DESTRUIÇÃO DE
SODOMA E GOMORRA
Lição 07 16 de maio de 1999
Versículo Chave
Ao tempo que destruía as cidades da campina, lembrou-se
Deus de Abraão e tirou a Ló do meio das ruínas, quando
subverteu as cidades em que Ló habitara.
(Gênesis 19.29)

CULTO FAMILIAR INTRODUÇÃO


I – SUA SOBERANIA FOI DE-
Segunda – Gn 18.23-33 MONSTRADA.
Destruição dos injustos 1. Na oportunidade oferecida
Terça – Gn 19.1-19 com justiça
Destruição por ordem de Deus 2. Na autoridade para tomar de-
Quarta – Dt 29.23 cisões
Destruição por causa da ira de 3. Na capacidade de agir com
poder
Deus
II –SUA SOBERANIA FOI
Quinta – II Pd 2.6 COMPROVADA.
Destruição para exemplo 1. Ao exercitar misericórdia
Sexta – Jd 7 2. Ao agir conforme o seu pró-
Destruição por causa da corru- prio propósito
pção 3. Ao atender a intercessão de
Sábado – Gn 19.12-29 Abraão
Destruição com fogo e enxofre. CONCLUSÃO

Sugestão de hinos: 255 - 258 - 259 (Coletânea)


Gênesis 19.12-29
12 - Então, disseram os homens a Ló: Tens aqui alguém mais
dos teus? Genro, e teus filhos, e tuas filhas, todos quantos tens na
cidade, faze-os sair deste lugar;
13 - pois vamos destruir este lugar, porque o seu clamor se tem
aumentado, chegando até à presença do SENHOR; e o SENHOR
Soberano na destruição de Sodoma e Gomorra 32
nos enviou a destruí-lo.
14 - Então, saiu Ló e falou a seus genros, aos que estavam
para casar com suas filhas e disse: Levantai-vos, saí deste lugar,
porque o SENHOR há de destruir a cidade. Acharam, porém,
que ele gracejava com eles.
15 - Ao amanhecer, apertaram os anjos com Ló, dizendo: Levanta-
te, toma tua mulher e tuas duas filhas, que aqui se encontram, para
que não pereças no castigo da cidade.
16 - Como, porém, se demorasse, pegaram-no os homens pela
mão, a ele, a sua mulher e as duas filhas, sendo-lhe o SENHOR
misericordioso, e o tiraram, e o puseram fora da cidade.
17 - Havendo-os levado fora, disse um deles: Livra-te, salva a
tua vida; não olhes para trás, nem pares em toda a campina; foge
para o monte, para que não pereças.
18 - Respondeu-lhes Ló: Assim não, Senhor meu!
19 - Eis que o teu servo achou mercê diante de ti, e
engrandeceste a tua misericórdia que me mostraste, salvando-
me a vida; não posso escapar no monte, pois receio que o mal
me apanhe, e eu morra.
20 - Eis aí uma cidade perto para a qual eu posso fugir, e é
pequena. Permite que eu fuja para lá (porventura, não é pequena?),
e nela viverá a minha alma.
21 - Disse-lhe: Quanto a isso, estou de acordo, para não subverter
a cidade de que acabas de falar.
22 - Apressa-te, refugia-te nela; pois nada posso fazer, enquanto
não tiveres chegado lá. Por isso, se chamou Zoar o nome da cidade.
23 - Saía o sol sobre a terra, quando Ló entrou em Zoar.
24 - Então, fez o SENHOR chover enxofre e fogo, da parte do
SENHOR, sobre Sodoma e Gomorra.
25 - E subverteu aquelas cidades, e toda a campina, e todos os
moradores das cidades, e o que nascia na terra.
26 - E a mulher de Ló olhou para trás e converteu-se numa
estátua de sal.
27 - Tendo-se levantado Abraão de madrugada, foi para o lugar
onde estivera na presença do SENHOR;
28 - e olhou para Sodoma e Gomorra e para toda a terra da campina
e viu que da terra subia fumaça, como a fumarada de uma fornalha.
29 - Ao tempo que destruía as cidades da campina, lembrou-se
Deus de Abraão e tirou a Ló do meio das ruínas, quando subverteu
as cidades em que Ló habitara.
Soberano na destruição de Sodoma e Gomorra 33

INTRODUÇÃO
Vamos estudar nesta lição o ato soberano de Deus ao exterminar
duas cidades – Sodoma e Gomorra.
Não é nossa pretensão explicar, e muito menos, questionar, as
decisões de Deus. No entanto, queremos meditar no modo como o
Senhor agiu, demonstrando a sua soberania e comprovando-a:
I – SUA SOBERANIA FOI DEMONSTRADA.
A causa da destruição daquelas cidades é explicada em Judas
7. “Como Sodoma e Gomorra e as cidades circunvizinhas que,
havendo-se entregue à prostituição como aqueles, seguindo após
outra carne, são postas para exemplo do fogo eterno, sofrendo
punição.”
O pecado foi a causa básica. Deus condenou aquelas cidades
porque decidiu acabar com o pecado que havia se multiplicado e se
agravado muito. (Gn 18.20; 19.13) Vejamos como Deus demonstrou
a sua soberania:
1. Na oportunidade oferecida com justiça (v 12)
O Senhor não destruiu imediatamente aquele lugar, antes deu
tempo para arrependimento. Há muito tempo o Senhor vinha
observando a atitude dos seus moradores (Gn 18.21). Além do mais,
Deus enviou Ló para aquele lugar, afim de proporcionar oportunidade
de arrependimento ao verem as obras justas de Ló (Gn 19.15), todos
os que ouviram de Ló o aviso do perigo iminente e não creram,
tiveram sua oportunidade desperdiçada.
2. Na autoridade para tomar decisões (v 13)
O Senhor não enviou os anjos para que eles fizessem uma
pesquisa pública naquele lugar para saber se deveria ou não destrui-
lo. Também não consultou aos anjos ou a outra pessoa qualquer. A
decisão foi soberana: “vamos destruir este lugar”.
O Senhor Jesus disse que Sodoma e Gomorra teriam
permanecido se tivessem presenciado os prodígios que se operaram
em Cafarnaum (Mt 11.23). No entanto, o que eles viram na conduta
de Ló e no seu aviso solene, foi suficiente para leva-los à condenação,
visto que não creram.. A decisão soberana de Deus relativamente
aquele lugar foi: “e o Senhor nos enviou a destrui-lo”.
3. Na capacidade de agir com poder (v 24)
Deus usou elementos da natureza para efetivar seu plano. “Fez
o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre
Soberano na destruição de Sodoma e Gomorra 34
Sodoma e Gomorra”.
O poder de Deus fez “chover” os elementos certos, na hora
certa, sobre o lugar determinado.
II – SUA SOBERANIA FOI COMPROVADA.
As decisões de Deus sempre são soberanas. Não deve nada a
ninguém. Ele é o Senhor. Podemos comprovar a sua soberania na
maneira como agiu tirando Ló e a sua família do meio da destruição:
1. Ao exercitar misericórdia (v 16)
Deus havia decidido tirar Ló e a sua família daquele lugar porque
tinha prometido a Abraão que não destruiria o justo com o ímpio. (Gn
18.23-26) O Senhor é soberano para prometer e cumprir (Nú 23.19).
Aquela família, ao que parece, não tinha noção do perigo que
se aproximava, por isso, demorava a sair da cidade. O Senhor usou
de misericórdia, tomando-os pela mão os levou para fora da cidade.
É a misericórdia do Senhor que nos proporciona salvação.
2. Ao agir conforme o seu próprio propósito (v 21,22)
Deus age em consonância com a sua vontade. Nada pode muda-
lo ou impedi-lo de realizar seus planos. No entanto, Deus poderá
deixar de fazer algo em virtude do seu propósito maior.
Deus tinha um objetivo específico de destruir Sodoma e
Gomorra e também as cidades vizinhas, no entanto, absolveu a cidade
de Zoar, porque Ló a escolheu como morada, e a salvação e o bem
estar de Ló soavam como prioridade para Deus. O que limitou a
ação de Deus ao destruir aquela região, foi a presença de Ló e de sua
família. Não por serem maiores que Deus, mas porque eram peça
fundamental no cumprimento do propósito divino.
Podemos estar seguros, Deus não destruirá este mundo, ou
derramará sua ira sobre a humanidade, enquanto não tiver arrebatado
a sua igreja, que é seu propósito eterno. (I Ts 4.13-18)
3. Ao atender a intercessão de Abraão (v 29)
Deus só é limitado por si mesmo. Ele quis destruir a nação
israelita, não o fez porque havia prometido a Abraão fazer de sua
descendência uma grande nação e faria com que ela possuísse a
terra. (Êx 32.9-14)
Quando Abraão ficou sabendo da iminente destruição de
Sodoma e Gomorra, intercedeu pela vida do seu sobrinho, fez uma
longa oração e foi ouvido (Gn 18.23-33).
O texto diz que enquanto o Senhor destruía aquele lugar,
lembrou-se de Abraão, e tirou Ló do meio da destruição.
Soberano na destruição de Sodoma e Gomorra 35
Ló foi peça fundamental no desenrolar da história de Israel.
Do resultado de um incesto, sua filha mais velha lhe deu um filho, o
qual passou a chamar-se Moabe. (Gn 19.37) Muitos anos mais tarde,
aparece no cenário de israel, uma mulher chamada Rute da linhagem
de Moabe. Ela casou-se com o judeu Boaz e foram bisavós de Davi.
(Rt 4.13-22) Depois do nascimento de Davi, passaram-se 28 gerações
e então nasceu, da linhagem de Davi, o Salvador da humanidade,
Jesus Cristo. (Mt 1.17)
CONCLUSÃO
Deus é soberano em todas as suas decisões. Podemos estar
certos e seguros de que tudo o que ele prometeu fazer, o fará. Ele é
o Senhor da humanidade, do universo, da história e da eternidade.

1. Você crê que sua vida faz parte do projeto de Deus?


2. Você percebe que Deus é Senhor da sua existência?
3. Você está ancorado nas promessas de Deus?
ANOTAÇÕES
SOBERANO NO SACRIFÍCIO DE ISAQUE
Lição 08 23 de maio de 1999

Versículo Chave

Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode
ser frustrados (Jó 42.2)

CULTO FAMILIAR INTRODUÇÃO


I - DEUS PROVA ABRAÃO
Segunda - Sl 102.25
O poder de Deus na 1. Na sua fé
criação do mundo 2. Na sua obediência
Terça - Jó 26.14 3. No seu amor
O poder de Deus é incompreensível II - DEUS RECOMPENSA
Quarta - 1Cr 29.11 ABRAÃO
O poder de Deus deve ser 1. Proveu livramento
reconhecido 2. Confirmou as Bênçãos
Quinta - Jr 5.22 III - DEUS REVELA SEU
O poder de Deus deve ser temido PLANO A ABRAÃO
Sexta - Mt 19.26 1. Na figura de Isaque
O poder de Deus é ilimitado
2. Na figura do Cordeiro
Sábado - Sl 62.11
O poder pertence a Deus CONCLUSÃO

Sugestão de hinos: 257 - 261 - 297 (Coletânea)


Gênesis 22.1-17
1 - Depois dessas coisas, pôs Deus Abraão à prova e lhe disse:
Abraão! Este lhe respondeu: Eis-me aqui!
2 - Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque,
a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece -o ali em holocausto,
sobre um dos montes, que eu te mostrarei.
Soberano no sacrifício de Isaque 37
3 - Levantou-se, pois, Abraão de madrugada e, tendo preparado
o seu jumento, tomou consigo dois dos seus servos e a Isaque, seu
filho; rachou lenha para o holocausto e foi para o lugar que Deus lhe
havia indicado.
4 - Ao terceiro dia, erguendo Abraão os olhos, viu o lugar de longe.
5 - Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e
o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós.
6 - Tomou Abraão a lenha do holocausto e a colocou sobre
Isaque, seu filho; ele, porém, levava nas mãos o fogo e o cutelo.
Assim, caminhavam ambos juntos.
7 - Quando Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu
Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e
a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?
8 - Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o
cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos.
9 - Chegaram ao lugar que Deus lhe havia designado; ali
edificou Abraão um altar, sobre ele dispôs a lenha, amarrou Isaque,
seu filho, e o deitou no altar, em cima da lenha;
10 - e, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho.
11 - Mas do céu lhe bradou o Anjo do SENHOR: Abraão!
Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui!
12 - Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada
lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste
o filho, o teu único filho.
13 - Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro
preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o
ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho.
14 - E pôs Abraão por nome àquele lugar—O SENHOR Proverá.
Daí dizer-se até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá.
15 - Então, do céu bradou pela segunda vez o Anjo do
SENHOR a Abraão
16 - e disse: Jurei, por mim mesmo, diz o SENHOR, porquanto
fizeste isso e não me negaste o teu único filho,
17 - que deveras te abençoarei e certamente multiplicarei a tua
descendência como as estrelas dos céus e como a areia na praia do
mar; a tua descendência possuirá a cidade dos seus inimigos,

INTRODUÇÃO
“...Porquanto o Senhor vosso Deus vos prova, para saber
se amais o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração e de toda
Soberano no sacrifício de Isaque 38
vossa alma.” (Dt 13.3b). Muitas vezes o Senhor nos prova para
testar a nossa fé e para nos fortalecer, tornando-nos assim exemplos
de que Deus é fiel e não nos abandona jamais. Deus pede a Abraão
o seu filho para poder nos mostrar sua fé e para que ele se torne um
exemplo para nós. (Hb 11.17-19)
I - DEUS PROVA ABRAÃO - VV. 1-10
Deus não tentou Abraão como é traduzido em algumas versões,
quem tenta é o diabo (Tg 1.12-15). Deus põe Abraão a prova para
nos mostrar que devemos acima de tudo ter fé em Deus, obedecendo-
o e amando-o. O Senhor não precisava provar a Abraão para saber
que este lhe obedeceria, pois é conhecedor do coração do homem
(Sl 139) e sabia que Abraão seria fiel, mas para que nos servisse de
exemplo e para que crescesse espiritualmente o provou.
1. Na sua fé (v 8).
A bíblia nos diz que “Sem fé é impossível agradar a Deus.”
(Hb 11.6), de fato, pela “fé entendemos que foi o universo
formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a
existir das coisas que não aparecem” (Hb 11.3). A vida de Abraão
foi uma vida de fé, demonstrada desde a época em que foi chamado
até quando lhe foi ordenado que sacrificasse seu filho Isaque. Abraão
teve fé como Jó que disse “Ainda que me mate nele esperarei”.
(Jó 13.15), ele creu e a sua fé lhe foi imputada para justiça e foi
chamado amigo de Deus (Tg 2.23).
2. Na sua obediência (v3)
Não é necessário apenas a fé mas também a obediência a Deus,
uma pessoa é justificada por obras e não somente por fé, porque
assim como o corpo sem espirito é morto assim também a fé sem
obras é morta (Tg 2.24-26). Abraão não questionou, e mesmo sem
entender obedeceu imediatamente. Abraão fez cumprir a vontade
de Deus e não a sua.
3. No seu amor (v 1)
Amar a Deus sobre todas as coisas é o principal mandamento.
Para que tenhamos uma vida feliz devemos cumprir este mandamento.
Abraão cumpriu o seu dever, amou a Deus e por isso obedeceu e foi
bem aventurado. Deus queria que Abraão mostrasse a todos o quanto
ele o amava e que se fosse necessário passaria por cima de tudo para
demostrar o seu amor a Deus. Abraão provou que amava a Deus acima
de todas as coisas dando-lhe o seu filho, seu único filho. Deus também
nos provou o seu amor dando o seu filho como sacrifício por nós.
Soberano no sacrifício de Isaque 39

II - DEUS RECOMPENSA ABRAÃO - VV. 11-17


“Bem aventurado o homem que suporta com perseverança
a provação; porque depois de ter sido aprovado receberá a coroa
da vida a qual o senhor prometeu aos que o amam.” Abraão
suportou a prova e foi grandemente recompensado por Deus que:
1. Proveu livramento (v 11,12)
Depois de provada a obediência, Deus providenciou o
livramento para Abraão enviando um anjo para que o impedisse de
matar a Isaque. Assim acontece com todo aquele que teme ao Senhor;
Ele envia anjos para nos livrar do mal, do perigo (Ex 23.20).
2. Confirmou as Bênçãos (v 17)
O Senhor já havia prometido a Abraão que multiplicaria a sua
descendência, agora depois da provação Deus confirma a sua
promessa, multiplicando e abençoando a sua descendência. A
promessa de Gênesis 3.15 passou a Abraão.
III - DEUS REVELA SEU PLANO A ABRAÃO
O plano de Deus está revelado em toda bíblia, e está voltado
para o objetivo maior: a salvação do homem.
Deus revela a Abraão seu plano eterno da seguinte maneira:
1. Na figura de Isaque
Em toda a escritura encontramos Cristo tipificado em pessoas ou
objetos. Ao usar Isaque como um tipo de Cristo, Deus revela a Abraão
que o seu Filho unigênito, seria entregue pela humanidade. (Jo. 3.16)
2. Na figura do Cordeiro
O Senhor providenciou para a patriarca um cordeiro que
apareceu ali no monte preso. Com isto ele apontou para Cristo, o
Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo. 1.29) Isaque não
seria aceito como sacrifício, nem outra criatura qualquer (At 4.12).
CONCLUSÃO
Vemos neta lição que a soberania de Deus fez Abraão passar
por toda esta situação, com a finalidade de cumprir o propósito.
Muitas vezes em nossas vidas encontramos obstáculos
permitidos por Deus, não para que desanimemos, mas para que
possamos crescer cada dia mais. Ele é o Deus soberano.
1. Temos realmente confiando no Senhor?
2. Amamos o Senhor sobre todas as coisas?
3. Aceitamos a soberania de Deus, humildemente?
SOBERANO NA ESCOLHA DE JACÓ
Lição 09 30 de maio de 1999

Versículo Chave
Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo,
para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor...
o qual é o penhor da nossa herança até ao resgate da sua
propriedade, em louvor da sua glória.
(Efésios 1.4,14)

CULTO FAMILIAR
Segunda - IRs 8.56 INTRODUÇÃO
As promessas de Deus não falham I - ESAÚ NÃO ERA
Terça - Rm 4.21 DIGNO
As promessas de Deus são pelo
seu poder
1. Não se importava com
Quarta - 2Pe 1.4 a sua primogenitura
As promessas de Deus tem 2. Facilmente esmorecia
valor infinito II - JACÓ TORNOU-SE
Quinta - Jo 14.1-2 DIGNO
As promessas de Deus são para 1. Queria por tudo a pri-
os Crentes
Sexta - Is 66.2
mogenitura
As promessas de Deus são para os 2. Era um homem persis-
humildes tente
Sabado - Lc 15.1-24 CONCLUSÃO
As promessas de Deus são para os
arrependidos

Sugestão de hinos: 101 - 262 - 310 (Coletânea)


Gênesis 25.19-23
19 - São estas as gerações de Isaque, filho de Abraão. Abraão
gerou a Isaque;
20 - era Isaque de quarenta anos, quando tomou por esposa a Rebeca,
filha de Betuel, o arameu de Padã-Arã, e irmã de Labão, o arameu.
21 - Isaque orou ao SENHOR por sua mulher, porque ela era
Soberano na escolha de Jacó 41
estéril; e o SENHOR lhe ouviu as orações, e Rebeca, sua mulher,
concebeu.
22 - Os filhos lutavam no ventre dela; então, disse: Se é assim,
por que vivo eu? E consultou ao SENHOR.
23 - Respondeu-lhe o SENHOR: Duas nações há no teu ventre,
dois povos, nascidos de ti, se dividirão: um povo será mais forte que
o outro, e o mais velho servirá ao mais moço.

INTRODUÇÃO
Vinte anos casado com Rebeca e nenhum filho, porque ela era
estéril , Isaque estava desesperado, quando resolve orar ao Senhor
para que lhe desse um filho com ela , Deus ouviu sua oração e lhe
deu gêmeos, a partir daí começa a história da nação eleita , de onde
veio o salvador do mundo o Senhor Jesus Cristo.
Deus escolhera destes filhos o mais moço, ou seja, o que nasceu
por último Jacó , derrubando uma tradição de que o filho mais velho,
possuía o direito da primogenitura e assim era o herdeiro natural.
Entretanto Deus na sua presciência conhecendo as qualidades dos
dois homens antes mesmo que nascessem, escolheu Jacó desde o
ventre de sua mãe para ser o pai de sua nação eleita, o Israel de
Deus, e confidenciou esta escolha a Rebeca. O Senhor tinha os seus
motivos nesta escolha, os quais estudaremos a seguir:
I – ESAÚ NÃO ERA DIGNO.
Para ser o pai de uma nação que se tornaria o berço para a
salvação da humanidade , era necessário que este homem fizesse juz
à tão grande promessa, seguisse ao menos o exemplo da dignidade
de Abraão que em busca desta promessa deixou o lar e os amigos
(Gn 12.04), característica esta patenteada por todos os patriarcas,
por causa desta mesma promessa Jacó deixaria mais tarde também
o lar e os amigos, seguindo-se por José e Moisés que também
deixaram seus lares e seus amigos, e por fim o próprio Cristo também
deixou seu lar no céu e os seus amigos para cumprir com esta
promessa. No entanto Esaú não demonstrou este mesmo interesse,
chegando ao ponto de trocar o direito do cumprimento desta
promessa em sua vida por um prato de comida.
1. Não se importava com a sua primogenitura . V.33
A maior das prerrogativas para a época do antigo testamento era
ser o filho mais velho, por que isto significava possuir diversos
privilégios, o primogênito era consagrado ao Senhor (Ex 22.29), segundo
Soberano na escolha de Jacó 42
a Lei devia ser remido por meio duma oferta de valor até cinco ciclos,
dentro dum mês desde o seu nascimento; Também era-lhe dada uma
dobrada porção da herança que lhe cabia (Dt 21.17), o filho mais velho
era, por via de regra, o sucessor do rei no trono (2Cr 21.3), apesar
destes privilégios só serem conhecido a partir da promulgação da lei,
por parte de Moisés, é evidente que antes disso os primogênitos já
gozavam de parte destas prerrogativas só assim se explica o procedimento
de Jacó para com Esaú , quanto a querer comprar o direito desta
primogenitura (Gn 25.31). Apesar de tudo isso Esaú agia com indiferença
quanto a este direito, esta indiferença lhe custou muito caro.
Como custará caro aos cristãos que apesar de terem a promessa
do Senhor de uma vida eterna, vivem indiferentes para com a sua
vida espiritual , esquecendo-se que a bíblia é bem clara quanto a
esta promessa dizendo: Aquele, porém, que perseverar até o fim,
será salvo.(Mt 24.13)
2. Facilmente esmorecia V. 30-32
A bíblia não relata o porque de Esaú chegar em casa tão
desanimado, quem sabe aquele dia era da caça e não do caçador, o
seu desanimo era notado em sua fisionomia conforme o versículo
29, e ele mesmo confessara com o seus próprios lábios no versículo
30, porém o simples fato de não ter conseguido uma caça não é
motivo suficiente para um homem que exercia o ofício de caçador
estar tão esmorecido desta maneira, porque acontecimentos como
este fazem parte do ofício, daí deixar o desânimo lhe tirar um bem
de inestimável valor, isto é inadmissível para um homem que seria
pai de uma nação guerreira, e que por diversas vezes teriam que
enfrentar falta de pão e água no caminho para a posse da cidade
prometida, cidade esta que fazia parte das promessas que Deus fizera
a seu pai Isaque e Abraão, se com Jacó que era persistente Deus
enfrentara problema de desânimo, imagine se fosse com Esaú, o
povo teria voltado para o Egito em busca de um prato de comida, no
primeiro obstáculo que lhe aparecesse.
II – JACÓ TORNOU-SE DIGNO.
Não acreditamos que um mentiroso, um enganador, seja digno
de alguma coisa, principalmente de uma benção tão grande como a
de ser herdeiro das promessas de Abraão.
Jacó, orientado por sua mãe Rebeca, tentou antecipar os planos
de Deus, enganando o seu próprio pai, imitando o irmão e vestindo-
se com pelos de cabras, para fingir ser o mais velho, que era peludo,
Soberano na escolha de Jacó 43
afim de receber a benção de Isaque que devido a idade não podia
mais distinguir entre a mão direita e a esquerda, tais procedimentos
tiveram conseqüências desastrosas para a vida de Jacó, que pagou,
sendo enganado durante todo o restante de sua vida, até pelos seus
próprios filhos, mais tarde. No entanto este homem teve um encontro
com Deus no capítulo 32 de Gênesis (Lição 11), este encontro veio
a transformar toda a sua vida inclusive o seu nome de suplantador
para príncipe de Deus, tornando-o digno de ser o pai da nação eleita
, o Israel de Deus, Todavia isto só foi possível devido a duas
qualidades que ele tinha, que para os planos de Deus eram
indispensáveis para exercer esta posição.
1. Queria por tudo a primogenitura
O direito a primogenitura já estava garantido, pois Deus
prometera isto a mãe de Jacó, Rebeca, entretanto seria no tempo de
Deus, sem nenhum prejuízo para eles, mas a ansiedade e o desejo de
ter logo a sua benção levou Jacó a cometer aquele erro do engano
que lhe trouxe conseqüências inevitáveis, o tempo que ele quis
antecipar, ele perdeu fugindo de seu irmão, e sendo enganado na
casa de seu tio Labão, não precisava disso, Deus que prometera,
cumpriria com a sua promessa de faze-lo herdeiro, se não pelos
valores legais da primogenitura, o faria pelos valores morais e
espirituais daquele legado.
Esta experiência traz um ensinamento importante para nossas
vidas, que jamais devemos tentar antecipar os planos de Deus, pois
ele que é onisciente sabe o momento certo de entregar a nossa benção.
2. Era um homem persistente
Não se pode negar esta diferença entre Jacó e Esaú , enquanto
Esaú facilmente se esmorecia, Jacó revelava a característica da
persistência ao longo da sua vida , aproveitando todos os momentos
possíveis para alcançar os seus objetivos, foi assim quando quis
arrancar de Esaú o direito da primogenitura, quando teve que
trabalhar para o seu tio Labão em troca de Raquel, quando brigou
com Deus no vau de Jaboque em busca de uma benção, persistindo
em dizer ao Senhor que não o largaria se não o abençoasse, cremos
que a benção que ele mais queria neste momento era ficar livre
daquele peso de consciência de ter enganado seu pai e seu irmão, e
se livrar daquela má fama de suplantador, valeu a pena lutar e persistir,
pois Deus atendeu o apelo de seu coração mudando o seu caracter,
sua vida, e até mesmo o seu nome de Jacó para Israel, ou seja de
enganador para Príncipe de Deus.
Soberano na escolha de Jacó 44

CONCLUSÃO
Devemos valorizar tudo aquilo que Deus nos deu, jamais
esmorecer quando as coisas não estiverem dando certo em nossas
vidas, pelo contrário como crentes em Cristo Jesus, devemos persistir
na luta pelos nossos objetivos e acima de tudo lutar com todas as
nossas forças, afim de que Deus mude o que estiver errado em nós,
para que possamos ser dignos do penhor da nossa herança.

1. Você tem dado valor aquilo que Deus lhe deu?


2. Você tem sido persistente em busca dos seus objetivos?
3. Você tem se antecipado aos planos de Deus?
ANOTAÇÕES
SOBERANO NA VISÃO DE JACÓ
Lição 10 06 de junho de 1999

Versículo Chave
Despertado Jacó do seu sono, disse: Na verdade, o
SENHOR está neste lugar, e eu não o sabia.
(Gênesis 28.16)

CULTO FAMILIAR INTRODUÇÃO


I – COMO O SENHOR SE
Segunda – Gn 40.8 REVELOU A JACÓ
Deus dá interpretações 1. Como Senhor.
2. Como dono
Terça – Sl 24.1 II –O QUE O SENHOR PRO-
Deus é dono de tudo METEU A JACÓ
Quarta – Sl 139 1. Companhia
Deus está presente 2. Proteção
Quinta – Sl 23 3. Ajuda
Deus é nosso guia III–QUAL O RESULTADO
DESTA MANIFES TA-
Sexta – Hb 1.1 ÇÃO
Deus fala de muitas ma 1. Maior consciência da presen-
neiras ça de Deus
Sábado – Gn 28.10-17 2. Mais temor
Deus fala em Sonhos CONCLUSÃO

Sugestão de hinos: 233 - 273 - 307 (Coletânea)


Gênesis 28.10-17
10 - Partiu Jacó de Berseba e seguiu para Harã.
11 - Tendo chegado a certo lugar, ali passou a noite, pois já era
sol-posto; tomou uma das pedras do lugar, fê-la seu travesseiro e se
deitou ali mesmo para dormir.
12 - E sonhou: Eis posta na terra uma escada cujo topo atingia
Soberano na visão de Jacó 46
o céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela.
13 - Perto dele estava o SENHOR e lhe disse: Eu sou o
SENHOR, Deus de Abraão, teu pai, e Deus de Isaque. A terra em
que agora estás deitado, eu ta darei, a ti e à tua descendência.
14 - A tua descendência será como o pó da terra; estender-te-ás
para o Ocidente e para o Oriente, para o Norte e para o Sul. Em ti e
na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra.
15 - Eis que eu estou contigo, e te guardarei por onde quer que
fores, e te farei voltar a esta terra, porque te não desampararei, até
cumprir eu aquilo que te hei referido.
16 - Despertado Jacó do seu sono, disse: Na verdade, o
SENHOR está neste lugar, e eu não o sabia.
17 - E, temendo, disse: Quão temível é este lugar! É a Casa de
Deus, a porta dos céus.

INTRODUÇÃO
O Senhor é soberano e também extremamente bom.
O texto que estamos estudando nos mostra o Deus que persegue
aqueles a quem ele escolhe, para lhes fazer o bem. Queremos mostrar
como o Senhor se revelou a Jacó, o que lhe prometeu na ocasião e
qual foi o resultado desta manifestação tão especial:
I – COMO O SENHOR SE REVELOU A JACÓ – (VV. 10-14)
O v. 12 do texto básico diz que Jacó sonhou. Nesse sonho viu
uma escada, anjos e o próprio Senhor.
Os sonhos, quando trazem conteúdo de revelação significativa,
são dados por Deus e só Deus pode dar a interpretação. (Gn 40.8)
No Antigo Testamento Deus falou muitas vezes e de muitas
maneiras. (Hb 1.1) Neste sonho o Senhor aparece perto de Jacó (v
13) e falando com ele, se revela de maneira especial:
1. Como Senhor. “Eu sou o Senhor, Deus de Abraão, teu pai,
e Deus de Isaque”.
O Senhor tinha propósito na vida de Jacó e queria conscientiza-
lo disto. Deus queria que ele soubesse que era um compromisso
antigo, firmado antes do seu nascimento, com Abraão e confirmado
em Isaque. Jacó devia saber que esse plano agora chegara a ele.
Deus deixa claro que não pretende abandonar seu grande projeto,
por isso se revela como o Senhor. Portanto, o servo deve apenas
obedecer sem questionar.
2. Como dono – “A terra em que agora estas deitado eu ta
Soberano na visão de Jacó 47
darei, a ti e à tua descendência.”
Jacó não era totalmente desconhecedor do plano de Deus.
Certamente ele ouviu de Isaque o testemunho do que Deus fizera na
vida de Abraão e a promessa de abençoar os seus descendentes.
Isaque também lhe disse que o Senhor confirmara esta promessa em
sua vida e que em seu descendente continuaria a desenvolver este
mais esplêndido projeto.
O Senhor não quis deixar dúvidas, por isso se revelou a Jacó
não somente como Senhor, mas como o Dono de tudo. O Possuidor
dos céus e da terra. Assim, Jacó não precisaria viver na incerteza de
que a promessa de possuir a terra, ele e a sua descendência, falharia.
Ninguém promete dar o que não possui. Deus prometeu dar a
Jacó a terra em que estava deitado, isto revela que o Senhor é o
dono. (Sl 24.1)
II – O QUE O SENHOR PROMETEU A JACÓ – (V 15)
Depois de se revelar a Jacó como Senhor e Dono de todas as
coisas, Deus lhe prometeu:
1. Companhia – “Eis que estou contigo”.
O Senhor novamente se manifesta soberanamente. Ele seguirá
Jacó por onde ele for. Deus não somente escolheu Jacó para cumprir
nele seu propósito, mas também estará com ele, fazendo-lhe
companhia. Deus caminhará e se revelará como o caminho a ser
seguido por Jacó.
Todos os que se submetem ao Senhor e lhe obedece, tem-no
como divino companheiro. (Is 41.10)
2. Proteção – “Te guardarei por onde quer que fores”.
A proteção divina é mais um ato de soberania do que cuidado
com o bem estar de Jacó. Não tenho dúvida de que o Senhor oferece
proteção a todos os que fazem parte do seu rebanho (Sl 23). No entanto,
o que queremos dizer é que, neste caso específico, Deus pretende
preservar o instrumento pelo qual fará cumprir o seu propósito.
Deus acompanhará Jacó onde ele for e lhe guardará de todo
mal, inclusive o fará regressar a sua terra de origem, pois é ali o
ponto onde Deus culminará com o seu plano.
3. Ajuda – “Porque te não desampararei, até cumprir eu
aquilo que te hei referido.”
Deus não largará Jacó para nada. Mais cedo ou mais tarde ele
terá de se dobrar.
A palavra diz: “Até cumprir eu aquilo que te hei referido.”
Soberano na visão de Jacó 48
Vejamos então, que o alvo principal é o cumprimento do plano de
Deus. E vale ressaltar que Deus não é egoísta, que só pensa nos seus
interesses, mas Ele é soberano. Os homens existem por causa de
Deus e não o contrário.
O Senhor pretende levar à cabo o seu projeto, e não voltará
atras. Para isso, dará toda a ajuda que Jacó precisar.

III – QUAL O RESULTADO DESTA MANIFESTAÇÃO


(VV 16,17)

O homem é arrogante e teimoso por não saber quem é Deus e


qual é o seu propósito. Chega ao ponto de se colocar acima de Deus
e até mesmo se atreve a desafiá-lo. No entanto, quando o Senhor se
revela a nós, nossos corações são quebrantados, nossa mente volta à
sobriedade e nossas atitudes são mudadas radicalmente. Vamos ver
o resultado da manifestação soberana do Senhor na vida de Jacó:
1. Maior consciência da presença de Deus – “Na verdade, o
Senhor está neste lugar, e eu não o sabia.”
É provável que a única coisa que passava pela cabeça de
Jacó era chegar em paz ao seu destino, ajuntar bastante riqueza,
casar e multiplicar-se. Ele estava completamente alheio à
vontade de Deus. Talvez tenha sido este o motivo pelo qual
Deus se manifestou em sonho. Quem sabe se Jacó teria
condições de entender a mensagem de Deus de outra maneira.
Talvez Deus não tenha conseguido encontrar espaço na mente e
no coração de Jacó e até mesmo algum tempo de sua preciosa
atenção. O único momento oportuno, foi quando Jacó foi
vencido pelo sono. Ao acordar já tinha outra compreensão. Era
agora sensível a Deus e tinha total consciência de sua majestosa
presença.
Quem sabe meu irmão, na vida materialista que tens levado, o
Senhor tem estado ao seu lado e você não sabe.
2. Mais temor – “E temendo, disse: Quão temível é este lugar!”
Parece que no passado, Jacó não tinha tanto temor assim.
Enganou seu irmão (Gn 25.27-34) e o seu próprio pai (Gn 27.6-
29). O resultado da manifestação soberana do Senhor foi o grande
temor. Jacó passou a temer o Senhor e até o lugar da sua
manifestação.
Tanta falta de temor e de reverência na casa de Deus, não seria
fruto da falta de conhecimento da soberania de Deus?
Soberano na visão de Jacó 49

CONCLUSÃO
Esta lição nos revela a soberania de Deus na vida dos seus
servos. Mostra também, que Deus não nos desamparará e nos
protegerá para que sejamos instrumentos disponíveis no cumprimento
do seu eterno propósito.

1. Você tem plena consciência da soberania de Deus?


2. Você tem dado tempo para Deus, afim de que Ele revele a
sua pessoa?
3. Você confia na proteção do Deus soberano?

ANOTAÇÕES
SOBERANO NA LUTA COM JACÓ
Lição 11 13 de junho de 1999

Versículo Chave
Àquele lugar chamou Jacó Peniel, pois disse: Vi a Deus
face a face, e a minha vida foi salva.
(Gênesis 32.30)

CULTO FAMILIAR INTRODUÇÃO


I – DEUS IMPÕE O CUMPRI-
Segunda – Gn 27.6-29 MENTO DO SEU PROPÓ-
Jacó o suplantador SITO
Terça – Gn 28.1-9 1. Luta com Jacó
Jacó o fugitivo 2. Toca na articulação da coxa
Quarta – Gn 31.1-21 de Jacó
Jacó retorna à casa 3. Muda o nome de Jacó
II–DEUS CUMPRE SEU PRO-
Quinta – Gn 32.1-21
PÓSITO DE FORMA CABAL
Jacó teme seu irmão 1. Abençoou Jacó
Sexta – Gn 33.18-20 2. Salvou a vida de Jacó
Jacó levanta um altar 3. Deixou marca física em Jacó
Sábado – Gn 32.22-32 CONCLUSÃO
Jacó luta com Deus

Sugestão de hinos: 222 - 235 - 308 (Coletânea)


Gênesis 32.22-32
22 - Levantou-se naquela mesma noite, tomou suas duas mulheres,
suas duas servas e seus onze filhos e transpôs o vau de Jaboque.
23 - Tomou-os e fê-los passar o ribeiro; fez passar tudo o que
lhe pertencia,
24 - ficando ele só; e lutava com ele um homem, até ao
Soberano na luta com Jacó 51
romper do dia.
25 - Vendo este que não podia com ele, tocou-lhe na articulação
da coxa; deslocou-se a junta da coxa de Jacó, na luta com o homem.
26 - Disse este: Deixa-me ir, pois já rompeu o dia. Respondeu
Jacó: Não te deixarei ir se me não abençoares.
27 - Perguntou-lhe, pois: Como te chamas? Ele respondeu: Jacó.
28 - Então, disse: Já não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois
como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste.
29 - Tornou Jacó: Dize, rogo-te, como te chamas? Respondeu
ele: Por que perguntas pelo meu nome? E o abençoou ali.
30 - Àquele lugar chamou Jacó Peniel, pois disse: Vi a Deus
face a face, e a minha vida foi salva.
31 - Nasceu-lhe o sol, quando ele atravessava Peniel; e
manquejava de uma coxa.
32 - Por isso, os filhos de Israel não comem, até hoje, o nervo
do quadril, na articulação da coxa, porque o homem tocou a
articulação da coxa de Jacó no nervo do quadril.

INTRODUÇÃO
Jacó jamais teria passado pela situação que passou se Deus
não tivesse agido o tempo todo em sua vida, de maneira à conduzi-
lo ao lugar certo, na hora certa. É nisto que vemos a mão soberana
de Deus, operando de maneira que seu propósito tenha total
cumprimento.
Esta lição se propõe a mostrar que não estamos sós, mas em
todas as circunstâncias da vida, Deus estará agindo para cumprir os
seus desígnios.
I – DEUS IMPÕE O CUMPRIMENTO DO SEU PROPÓSITO
Jacó sempre resistiu a vontade de Deus, fez isto desde que saiu
de Berseba. Deus lhe apareceu em sonhos e lhe falou do seu plano.
Prometeu-lhe: “porque te não deixarei, até que te haja feito o
que te tenho dito” (Gn 28.15).
Passaram-se muitos anos e Jacó foi cercado e conduzido a um
vale, ali teve que travar a mais ferrenha luta com Deus, até se submeter
a sua soberania. Deus impôs o cumprimento do seu propósito:
1. Luta com Jacó. (v 24)
O texto diz que “lutava com ele um homem”. Deus foi o
iniciador da luta e não Jacó. O Senhor foi quem provocou o confronto
para levar Jacó ao ponto desejado no cumprimento do seu propósito.
Soberano na luta com Jacó 52
Deus certamente nos leva todos a lutar, em oração, com jejuns,
ou de outras formas, mas sempre no intuito de nos levar a rendição
à sua vontade.
2. Toca na articulação da coxa de Jacó. (v 25)
Deus sempre é vencedor, e se o homem resistir a sua vontade,
sofrerá o dano. Paulo ouviu do Senhor estas palavras: “... Saulo,
Saulo, por que me persegues? Dura cousa é recalcitrares contra
os aguilhões.” (At 26.14)
Jacó resistiu na luta até o romper do dia e então, o Senhor
tocou na articulação da sua coxa, de maneira que deslocou-se a junta
da coxa de Jacó, o qual mancando teve de se render.
De uma forma ou de outra, Deus sairá vencedor, pois é soberano
e “... nenhum há que possa livrar alguém das minhas mãos:
agindo eu, quem o impedirá?” (Is 43.13)
Se resistirmos ao plano de Deus, ele “tocará” em nós até reduzir-
nos à impotência total, para depois cuidar de nós (II Co. 12.9)
3. Muda o nome de Jacó. (v 28)
Em várias ocasiões Deus mudou o nome de pessoas com
objetivos pré definidos. Por exemplo: Abrão (pai da altura) para
Abraão (pai de uma multidão) (Gn 17.5); Sarai para Sara (princesa)
(Gn 17.15); etc.
Havia significado especial na revelação do nome de uma pessoa
a outra. Significava o começo de uma íntima amizade, de uma aliança
e até controle sobre aquela pessoa.
O nome Jacó significa suplantador, teve seu nome mudado para
Israel (Príncipe com Deus). Esta mudança de nome foi o suficiente
para que Jacó entendesse o plano soberano de Deus em sua vida.

II – DEUS CUMPRE SEU PROPÓSITO DE FORMA CABAL


Tudo que Deus fez com Jacó ali no vale, foi no sentido de
submetê-lo à sua vontade. Quando isto aconteceu, o Senhor deu
prosseguimento na realização do seu propósito.
1. Abençoou Jacó (v 29)
A bênção do Senhor é o âmago da questão. Quando chamou
Abraão prometeu-lhe abençoar e, esta bênção seria extensiva à sua
descendência. (Gn 12.1-3)
Para prosseguir com o seu propósito de fazer de Israel uma
grande nação, era-lhe necessário abençoar Jacó, em quem Deus
chamaria aquele povo bendito, do qual nasceria o Salvador. (Gn
49.8-10; Ap 5.5.). Assim Deus o abençoou ali.
Soberano na luta com Jacó 53
2. Salvou a vida de Jacó. (v 30)
Como alguém já disse: Deus está mais interessado em operar
em nós do que através de nós. Deus é soberano, poderia cumprir seu
propósito, querendo Jacó ou não. No entanto, isto não seria
interessante. O Senhor quis, não somente usar Jacó como um
instrumento, mas também salva-lo. A experiência de Jacó foi
profunda, ele afirma: “Vi a Deus face a face, e a minha vida foi
salva”. Apropriada é a letra do hino que diz: “Quando tudo perante
o Senhor estiver;/e todo o teu ser Ele controlar;/Só, então, hás de
ver que o Senhor tem poder;/quando tudo deixares no altar.
(Coletânea Hino 222)
3. Deixou marca física em Jacó (v 31)
“Nasceu-lhe o sol, quando ele atravessava Peniel; e
manquejava de uma coxa.”
As conseqüências para os que resistem a soberania de Deus, podem
ser drásticas, como foi o caso de Ananias e Safira (At. 5.1-10). Jonas
orou a tempo de achar misericórdia em Deus, o qual o livrou de ser
morto e digerido nas entranhas do grande peixe. (Jn 2.1-10).
Jacó foi salvo da perdição eterna, porém manquejava de uma
perna, isto como resultado do toque de Deus. Provavelmente alguns
cristãos serão tocados no corpo ou na alma, afim de que aceitem a
vontade de Deus.

CONCLUSÃO

Deus é soberano e não permitirá que seus planos sejam


frustrados. Ele nos conduzirá ao vale, e ali lutará conosco até que
venhamos a dizer: “...Não seja como eu quero, e, sim, como tu
queres.” (Mt 26.39b).

1. Você está enfrentando algum tipo de luta?


2. Você conhece o plano de Deus para a sua vida?
3. Você sabe quais as conseqüências para aquele que resiste à
12345678901234567890123456789012123456
soberania de Deus?
12345678901234567890123456789012123456
12345678901234567890123456789012123456
12345678901234567890123456789012123456
Nãovosassombreis,nemtemais;acaso,desdeaqueletempo
12345678901234567890123456789012123456
12345678901234567890123456789012123456
nãovo-lofizouvir,nãovo-loanunciei?Vóssoisas
12345678901234567890123456789012123456
12345678901234567890123456789012123456
minhastestemunhas.HáoutroDeusalémdemim?
12345678901234567890123456789012123456
12345678901234567890123456789012123456
Não,nãoháoutraRochaqueeuconheça.(Isaias44.8)
SOBERANO NA TENTAÇÃO DE JOSÉ
Lição 12 20 de junho de 1999

Versículo Chave
O SENHOR era com José, que veio a ser homem
próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio.
(Gênesis 39.2)

CULTO FAMILIAR
INTRODUÇÃO
Segunda – Gn 45.5-7 I – A SOBERANIA DE
Deus preserva a vida DEUS APLICADA
1. Ao conduzir José ao Egito
Terça – Êx 18.7-11
2. Ao providenciar morada
Deus dá livramento na casa do oficial de Faraó
Quarta – Dt 32.35; Pv 20.22 3. Ao prosperar José em tudo
A Deus pertence a vingança II –A SOBERANIA DE
Quinta – Sl 75.7; Mt 23.12 DEUS RECONHECIDA
Deus abate e exalta 1. Através da fidelidade.
Sexta – Mc 11.25,26 2. Através do temor.
Deus exige o perdão 3. Através da humildade.
Sábado – Gn 50.14-21 CONCLUSÃO
Deus preservou a Israel

Sugestão de hinos: 123 - 221 - 305 (Coletânea)

Gênesis 39.1-12; 19-21


1 - José foi levado ao Egito, e Potifar, oficial de Faraó, comandante
da guarda, egípcio, comprou -o dos ismaelitas que o tinham levado para lá.
2 - O SENHOR era com José, que veio a ser homem próspero;
e estava na casa de seu senhor egípcio.
Soberano na tentação de José 55
3 - Vendo Potifar que o SENHOR era com ele e que tudo o que
ele fazia o SENHOR prosperava em suas mãos,
4 - logrou José mercê perante ele, a quem servia; e ele o pôs
por mordomo de sua casa e lhe passou às mãos tudo o que tinha.
5 - E, desde que o fizera mordomo de sua casa e sobre tudo o
que tinha, o SENHOR abençoou a casa do egípcio por amor de
José; a bênção do SENHOR estava sobre tudo o que tinha, tanto em
casa como no campo.
6 - Potifar tudo o que tinha confiou às mãos de José, de maneira
que, tendo -o por mordomo, de nada sabia, além do pão com que se
alimentava. José era formoso de porte e de aparência.
7 - Aconteceu, depois destas coisas, que a mulher de seu senhor
pôs os olhos em José e lhe disse: Deita-te comigo.
8 - Ele, porém, recusou e disse à mulher do seu senhor: Tem-
me por mordomo o meu senhor e não sabe do que há em casa, pois
tudo o que tem me passou ele às minhas mãos.
9 - Ele não é maior do que eu nesta casa e nenhuma coisa me
vedou, senão a ti, porque és sua mulher; como, pois, cometeria eu
tamanha maldade e pecaria contra Deus?
10 - Falando ela a José todos os dias, e não lhe dando ele
ouvidos, para se deitar com ela e estar com ela,
11 - sucedeu que, certo dia, veio ele a casa, para atender aos
negócios; e ninguém dos de casa se achava presente.
12 - Então, ela o pegou pelas vestes e lhe disse: Deita-te comigo;
ele, porém, deixando as vestes nas mãos dela, saiu, fugindo para fora.
19 - Tendo o senhor ouvido as palavras de sua mulher, como lhe
tinha dito: Desta maneira me fez o teu servo; então, se lhe acendeu a ira.
20 - E o senhor de José o tomou e o lançou no cárcere, no lugar
onde os presos do rei estavam encarcerados; ali ficou ele na prisão.
21 - O SENHOR, porém, era com José, e lhe foi benigno, e lhe
deu mercê perante o carcereiro;

INTRODUÇÃO
Em nenhum outro relato bíblico, destaca-se com tanta clareza
a soberania de Deus, como na história de José.
Deus lança mão dos desígnios distorcidos dos homens e os
converte em meios para efetuar os seus planos.
Deus nunca é surpreendido, seja lá em qual for a situação. Ele
mesmo cria situações afim de prevalecer a sua vontade, e depois
providencia saída.
Soberano na tentação de José 56

I – A SOBERANIA DE DEUS APLICADA


Os acontecimentos na vida de José estão ligados ao plano
soberano de Deus em sua vida e na do povo de Israel. De acordo
com a palavra de Deus, “Sabe, com certeza, que a tua posteridade
será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e
será afligida por quatrocentos anos.” (Gn 15.13) A soberania de
Deus foi aplicada da seguinte forma:
1. Ao conduzir José ao Egito.
Com olhos humanos não podemos ver a soberania de Deus, ao
providenciar que José fosse vendido, mesmo contra sua vontade, ao
Egito. Porém, com olhos espirituais contemplamos a magnífica obra
do Senhor. Era necessário que José fosse na frente, para providenciar
livramento para toda a nação de Israel. (Gn 50.20).
Podemos ver neste capítulo 39, por várias vezes, a frase: “O
Senhor estava com José.” “Sabemos que todas as cousas
cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles
que são chamados segundo o seu propósito.” (Rm 8.28)
2. Ao providenciar morada na casa do oficial de Faraó
Creio que esta foi uma maneira de provar a José e também de
leva-lo à prisão, o que seria impossível se estivesse em casa de outro
cidadão egípcio, sem ligação direta com o rei. É ali na prisão que se
desenrola os fatos subseqüentes para prosperar os objetivos de Deus.
(Gn 40.9-23; 41.1-32). “Confia no Senhor de todo o teu coração, e
não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos
os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.” (Pv 3.5,6)
3. Ao prosperar José em tudo.
“O Senhor era com José, que veio a ser homem próspero... tudo
o que ele fazia o Senhor prosperava em suas mãos... o Senhor abençoou
a casa do egípcio por amor de José; a bênção do Senhor estava sobre
tudo o que tinha, tanto em casa como no campo.” (v. 2,3,5)
Não é difícil perceber o cumprimento da vontade do Senhor na
vida de José. Se este, estivesse sofrendo todas estas cousas, por acaso,
certamente iria de mal à pior. Talvez tivesse até mesmo morrido, ou
estaria condenado à escravidão para o resto da vida. Mas o texto
diz: “Vendo Potifar que o Senhor era com ele”. (v 3) Era visível a
mão soberana de Deus na vida de José. Ele fora plantado no lugar
certo, e ali o Senhor o prosperou. (Sl 1)
II – A SOBERANIA DE DEUS RECONHECIDA.
José foi receptivo a vontade absoluta de Deus. Foi por
Soberano na tentação de José 57
reconhecer a soberania do Senhor em todos aqueles acontecimentos
que José se comportou como podemos ver:
1. Através da fidelidade.
José foi fiel em tudo ao seu senhor Potifar, que confiou-lhe
todos os seus bens. Também não cometeu pecado algum contra o
seu Deus. José se mostrou homem que inspira confiança, do contrário
Potifar não teria confiado tudo em suas mãos.
Deus, conhecedor de todas as cousas, escolheu José para tão
sublime obra, o qual reconheceu o plano do Senhor e foi fiel em tudo.
2. Através do temor.
É interessante notar que José estava preocupado em
principalmente não pecar contra Deus. Ele sabia que se cometesse
aquela infração, estaria cometendo grande maldade. O que o fez
agir assim, foi a convicção de que tudo o que sucedia com ele, estava
de acordo com a vontade soberana do Senhor, e que, apesar das
cousas estarem aparentemente dando errado, Deus permanecia com
ele, guiando os fatos para o cumprimento de um plano superior.
3. Através da humildade.
Notamos nesta passagem que José era um homem que tinha o
fruto do Espírito (Gl. 5.22,23). Ele não demonstrou revolta ao passar
por tanta luta, mas permaneceu humilde. Ele demonstrou grande
domínio próprio, característica de quem é controlado pelo Espírito
Santo. Ao ser levado à prisão, sem nada ter cometido de mal, não
reclamou. Demonstrou, contudo, possuir um grande caráter. À
exemplo de Cristo, José não abriu a sua boca. Agiu assim porque
viu a mão do Senhor e sabia que nenhum de seus planos podem ser
frustrados. (Jó 42.2)
CONCLUSÃO
A soberania de Deus faz cumprir todos os seus desígnios. Feliz
é o homem que reconhece a vontade do Senhor e a cumpre.
Esta lição nos ensina que, apesar das circunstâncias, devemos
confiar em Deus, porque ele nos guiará à um objetivo maior.

1. Você está disposto(a) a aceitar o plano soberano de Deus?


2. Você tem passado por situações difíceis, mas reconhece a
mão de Deus em todas as circunstâncias?
3. Você é fiel a Deus em tudo?
Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na
verdade, está pronto, mas a carne é fraca. (MT 26.41)
SOBERANO NO PERDÃO DE JOSÉ
Lição 13 27 de junho de 1999

Versículo Chave
Agora sei que o Senhor é maior que todos os deuses,
porque livrou este povo de debaixo da mão dos egípcios,
quando agiram arrogantemente contra o povo.
(Êxodo 18.11)

INTRODUÇÃO
CULTO FAMILIAR I - SOBERANIA VISTA NOS
IRMÃOS DE JOSÉ
Segunda – Sl 24.8 1. Ao perderem a fonte de con-
fiança
Soberano em suas batalhas 2. Ao reconhecerem o mal que
Terça – I Cr 29.11 fizeram
Soberano em seu reinado 3. Ao se apresentarem como
Quarta – Sl 24.1 servos
Soberano em sua possessão II - SOBERANIA VISTA EM
JOSÉ
Quinta – Sl 90.2; 93.2 1. Ao declarar sua posição
Soberano em sua existência 2. Ao perdoar os seus irmãos
Sexta – At 17.24 III -SOBERANIA VISTA
Soberano em sua habitação POR JOSÉ
Sábado – Sl 95.3; Dt 4.39 1. Ao declarar a atitude de Deus
2. Ao declarar o propósito de
Soberano em sua Divindade Deus
CONCLUSÃO

Sugestão de hinos: 228 - 231 - 263 (Coletânea)


Gênesis 50.14-21
14 - Depois disso, voltou José para o Egito, ele, seus irmãos e
todos os que com ele subiram a sepultar o seu pai.
15 - Vendo os irmãos de José que seu pai já era morto,
disseram: É o caso de José nos perseguir e nos retribuir certamente
o mal todo que lhe fizemos.
Soberano no perdão de José 59
16 - Portanto, mandaram dizer a José: Teu pai ordenou, antes
da sua morte, dizendo:
17 - Assim direis a José: Perdoa, pois, a transgressão de teus
irmãos e o seu pecado, porque te fizeram mal; agora, pois, te rogamos
que perdoes a transgressão dos servos do Deus de teu pai. José chorou
enquanto lhe falavam.
18 - Depois, vieram também seus irmãos, prostraram-se diante
dele e disseram: Eis-nos aqui por teus servos.
19 - Respondeu-lhes José: Não temais; acaso, estou eu em lugar
de Deus?
20 - Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém
Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve
muita gente em vida.
21 - Não temais, pois; eu vos sustentarei a vós outros e a vossos
filhos. Assim, os consolou e lhes falou ao coração.

INTRODUÇÃO
Ao analisarmos os métodos que Deus usou para o cumprimento
da sua Palavra, veremos a necessidade de declararmos esta soberania
e deixarmos que ela influencie nossas vidas. Além disso,
entenderemos em que este fato ocorrido com José, tem a ver com
salvação da humanidade.
I - SOBERANIA VISTA NOS IRMÃOS DE JOSÉ
Além de se confiar em Deus como aquele que está no comando
de tudo, necessário se faz O conhece-lo como o único, que a um
abate, e a outro exalta. Para que estivessem a par destas coisas, grande
foi a soberania de Deus na vida dos irmãos de José.
1. Ao perderem a fonte de confiança
Já no Egito, Deus havia recolhido Jacó para si. Tal ocorrido fez
com que os irmãos de José se desesperassem, pois por estarem convictos
do grande respeito que José tinha por seu pai, achavam eles que após
morto, José lhes retribuiriam todo o mal que o fizeram (v 14,15).
O que os irmãos de José não sabiam, era que Deus estava no
comando de tudo. E como prova disso, observemos que Deus só
recolheu a Jacó, após o mesmo ter abençoado a todos os seus filhos
(Gn 49). Com a morte do pai, os irmãos de José entenderiam que, a
preservação de suas vidas não dependia dele e nem muito menos de
José, mas de Deus (v. 19).
Cientes de que os planos de Deus nunca são frustrados,
Soberano no perdão de José 60
deixemos de confiar no homem, para confiar naquele que é soberano;
pois: “O Senhor é o que tira a vida, e a dá; faz descer à sepultura,
e faz subir” (I Sm 2.6).
2. Ao reconhecerem o mal que fizeram
Na parte b do v.15, os irmãos de José afirmam: “...É o caso de
José nos perseguir, e nos retribuir certamente o mal todo que
lhe fizemos.” Ao declararem isto, eles faziam alusão ao que dantes
fizera com José (Gn 37.4,11,23,24,28). Porém, como é Deus que
convence o homem do erro; conforme vimos no item anterior, a
morte de Jacó fez com que os irmão de José reconhecesse todo o
mal que lhe fizeram. Não que Deus houvesse recolhido Jacó com
esta finalidade, mas que o ocorrido, falou forte ao seus sentimentos.
Grande é a Soberania de Deus sobre os sentimentos do homem
(Ex 4.21;7.3;10.1,27; 11.10), faculdade onde se recebe impressões.
Pois até mesmo para reconhecer os próprios erros, o homem depende
de Deus (Jo 16.8). Tudo isto por ser Ele misericordioso e desejar
que o homem se arrependa.
Que não venhamos a recusar a misericórdia de Deus, ao
contrário, estejamos perceptíveis à sua voz, para que ao nos acusar
o coração, tenhamos a sensatez em reconhecer os nossos erros. Pois
quando Deus tem um plano a realizar com o nosso arrependimento
e mesmo assim o resistimos, vidas são postas em risco por nossa
causa e até mesmo a nossa (Jn 1.4-12). Portanto, não esperemos que
tragédias aconteçam para nos arrependermos.
3. Ao se apresentarem como servos
Para o cumprimento do que já havia revelado em sonho a José
(Gn 37.5-10), Deus utilizou-se da fome, que como um aguilhão,
conduziria a família de José ao Egito, já estando ele na posição de
governador (Gn 41.38-42; 42.1-6; 45.9-11; 47.5,6; I Sm 2.7,8; Dn
2.21a). Tudo isto contribuiu para que mais tarde, após o pedido de
perdão, os irmãos de José se prostrassem diante dele e se
apresentassem como servos (v. 18).
Uma das melhores formas de entendermos este fato, é o
analisarmos à luz de Ez 17.24, onde Deus, ao abater a árvore alta e
secar a verde, Ele eleva a baixa e reverdece a seca. Tudo isto por ser
Ele soberano e velar pelo que diz (Jr 1.12).
Por ignorarem a soberania de Deus, existem pessoas que se
acham na autoridade de humilhar as demais; são aquelas que por
não reconhecerem os privilégios recebidos, se ardem de inveja pelos
privilégios alheios. Todos nós temos que ser servos uns dos outros;
Soberano no perdão de José 61
aos que não reconhecem isto, Deus usa de seus métodos para que
reconheçam. Pois Deus: “...a um abate, a outro exalta” (Sl 75.7).
Portanto, que nunca venhamos a nos esquecer do que diz Mt 23.12:
“Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo
se humilhar será exaltado.”
II - SOBERANIA VISTA EM JOSÉ
Neste item, analisaremos como que por um simples ato, José
declarou a soberania de Deus e como que esta soberania influenciou
em suas ações.
1. Ao declarar sua posição
“Respondeu-lhes José: Não temais; acaso estou eu em lugar
de Deus? ” (v. 19).
José sabia que só se deve prostrar-se diante de Deus, e só a Ele
temer; devido a isto, quando seus irmãos se prostraram diante dele
(v. 18), ele declarou não estar na posição de Deus.
Ao prostrar-se diante de José, seus irmãos estavam agindo de
forma inconveniente, pois tal atitude o colocava na posição de Deus;
algo que todo aquele que for sábio rejeitará. (v. 19; At 10.25,26; Ap
19.9,10) Mesmo estando na posição de governador, José não quis
fazer como aqueles que ao assumirem uma posição de autoridade,
desejam ser reverenciados e temidos como se fossem Deus (Et 3.2).
Pois a própria Palavra de Deus declara: “..temei antes àquele que pode
fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo.” (Mt 10.28).
Portanto, cientes de que só há um soberano, (I Tm 6.15) digno
de toda honra e de toda glória, que não venhamos a idolatrar pessoas
que são propagadas como espirituais, pois se “realmente” são, é
porque Aquele que é soberano lhes concedeu isto.
2. Ao perdoar seus irmãos
O melhor ângulo em que se vê o perdão de José a seus irmãos,
é no momento em que ele garante que os sustentariam (v. 21); pois
mesmo estando em seu poder a oportunidade de vingança, ele a
rejeitou; e por ser prudente, ele entendeu que Deus estava naquele
negócio.
Ao declarar que Deus o havia feito esquecer de toda a casa de
seu pai (Gn. 41.51), não quer dizer que José havia esquecido da sua
família, e sim, de todo o mal que lhe fizeram. Com isto, entendemos
que ele já os havia perdoado antes que lhe pedissem perdão, visto
que já os sustentavam, antes de se arrependerem (45.11; 47.12).
Pois José não os perdoou com palavras, mas com ação; entendendo-
Soberano no perdão de José 62
se com isto, que a vingança não pertence ao homem, mas a Deus (Dt
32.35; Pv 20.22; 24.29). E alem do mais, o controle de sua vida
estava nas mãos do soberano Deus.
Vivendo num mundo em que o rancor tem tomado conta das
pessoas, grande é a necessidade de entregarmos nossas emoções nas
mãos de Deus. Sendo assim, pela sua infinita soberania, teremos um
coração livre de vingança e aprenderemos a perdoar até mesmo antes
de nos pedirem perdão, pois não perdoaremos apenas de palavras,
mas de coração.
III - SOBERANIA VISTA POR JOSÉ
Para que melhor entendamos a atitude de Deus quanto ao mal
que os irmãos de José lhe fizeram, e qual o soberano propósito em
preservar a vida do povo, veremos como José revela esta soberania.
1. Ao declarar a atitude de Deus
Observemos a prudência de José em reconhecer a mão de Deus
e como ele faz conhecida esta soberania. Para isto, antes de apresentar
a solução Divina, ele fala do problema a ser resolvido, pois ao relatar
a maldade de seus irmãos, ele declara que Deus transformou este
mal em bem.
Por ser Deus soberano sobre todas as coisas, nada é impossível
para Ele. Devido a isto, quando os seus atos são reconhecidos, Ele é
glorificado; pois no meio de tantos falsos o verdadeiro é reconhecido.
É este Deus verdadeiro que está sempre presente em nosso meio,
porém, assim como os irmãos de José, poucos tem percebido isto.
Jamais devemos nos desesperar quando algum mal nos
sobrevier, pois se confiarmos na soberania de Deus e que nada é
impossível para Ele, estaremos declarando que a solução está em
seu poder. Se reconhecemos isto, esforcemo-nos em fazer conhecida
esta soberania.
2. Ao declarar o propósito de Deus
Para que seus irmãos compreendessem a soberania de Deus,
duas vezes José lhes declara os propósitos divinos; a primeira quando
já havia dois anos de fome na terra, e a segunda, após a morte do pai
(Gn 45.5-7; 50.14,20). E este propósito é: “...que se conserve muita
gente em vida.” (20b).
O propósito de Deus não era apenas para com o povo
contemporâneo da época. Pois como este propósito está vinculado
ao concerto feito com Abraão (Gn 12.1-3; At 3.25; Gl 3.8), ele vai
além da conservação da vida física. Pois em conservando a linhagem
Soberano no perdão de José 63
de Judá, da qual descenderia o Salvador do mundo (Mt 1.1-16),
entende-se que a conservação de muita gente em vida, vai de
eternidade a eternidade.
Que este seja um motivo para glorificarmos a Deus e nos
alegrarmos na sua presença, pois grande é a sua preocupação para
com a nossa vida. E assim como aqueles que quisessem preservar
suas vidas, tinham que se chegarem a José; por ser ele um tipo de
Cristo, isto representa que todo aquele que quiser alcançar a vida
eterna, terá que se chegar a Cristo. (Jo 3.16)

CONCLUSÃO

Após analisarmos os métodos usados por Deus para o


cumprimento da sua Palavra e a importância em declararmos a sua
soberania, deixaremos que ela influencie nossas vidas. Além do mais,
quando entendermos que este fato teve grande importância na
salvação da humanidade, glorificaremos a Deus, pois doutra forma,
todos nós estaríamos perdidos.

1. Em quem está a sua confiança ?


2. Você tem declarado a soberania de Deus em sua vida?
3. Você tem agradecido a Deus pela sua salvação?

123456789012345678901234567890121234567
123456789012345678901234567890121234567
123456789012345678901234567890121234567
123456789012345678901234567890121234567
123456789012345678901234567890121234567
DEP
DEPARAR
ARTTAMENT
AMENTO O
123456789012345678901234567890121234567
123456789012345678901234567890121234567
DE EDUCAÇÃO
123456789012345678901234567890121234567
123456789012345678901234567890121234567
CRISTÃ
123456789012345678901234567890121234567
123456789012345678901234567890121234567
123456789012345678901234567890121234567
123456789012345678901234567890121234567
123456789012345678901234567890121234567
123456789012345678901234567890121234567
123456789012345678901234567890121234567
O Departamento de Educação
123456789012345678901234567890121234567
123456789012345678901234567890121234567
Cristã existe para prestar
123456789012345678901234567890121234567
123456789012345678901234567890121234567
serviços didáticos.
123456789012345678901234567890121234567
Procure-nos.
123456789012345678901234567890121234567
123456789012345678901234567890121234567
123456789012345678901234567890121234567
ESCOLA DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA - EETAD
NÚCLEO 826

Local Dia Horário

Sede Sábado 19:00 às 22:00 h


Valparaízo Segunda-feira 19:30 às 22:00 h
Jardim Novo Oriente Sábado 15:00 às 18:00 h

(Matrículas Abertas)

Biblioteca Areópago
Para quem deseja fazer pesquisas ou ler um bom livro
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Escola Bíblica Dominical


Uma grande benção ao alcance de todos
Horário: 09:00 às 11:00 h
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Discipulado
Toda quinta-feira, das 20:00 às 21:30 h

CULTOS PRINCIPAIS NO TEMPLO SEDE


Aos Sábados - 19:30 às 21:30 h (Departamentos)
Aos Domingos - 19:00 às 21:30 h
Ensino Bíblico
Segundas e Terças - 20:00 às 21:30
Oração
Segunda a Sexta-feira - 06:30 às 07:30 h
Sexta-feira - 20:00 às 21:30 h

Você também pode gostar