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AULA 1 CRIAÇÃO. 3
COMO TUDO COMEÇOU... 3
PROVÉRBIOS 14:1 4
Gênesis 2:15-25 4
AULA 2 A QUEDA 4
Gênesis 3:1-6 6
Gênesis 3:7-12 6
ATENÇÃO! 6
Gênesis 3:13-16 7
AULA 3 A MULHER NO AT (1) 7
MIQUÉIAS 6:4 8
AULA 4 A MULHER NO AT (2) NO PERÍODO MONÁRQUICO 10
NA ESFERA DOMÉSTICA 11
FORA DE CASA 12
NA MÚSICA 12
NA RELIGIÃO 13
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MÓDULO 1 - PODEROSAMENTE MULHER
AULA 1 CRIAÇÃO.
Conhecer a sua própria história lhe trará maior confiança em seu chamado.
Gênesis 2:15-18
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Gênesis 2:19-20
Essa experiência era necessária para que Adão conhecesse a diferença entre
ter alguma coisa e ter alguém semelhante a ele. Esse desfile de incompatíveis lhe
fará exultar ao ver a mulher.
“Então, o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este
adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar; E da
costela que o Senhor Deus tomou do homem, Ela saiu dele e sempre esteve nele.
Formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos
meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do
homem foi tomada.”
Gênesis 2:21-23
Agora sim.
“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e
serão ambos uma carne.”
Gênesis 2:24
Gênesis 2:25
AULA 2: A QUEDA
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Vamos olhar a queda do homem como o encontro entre duas grandes
comunicadoras, a mulher e a serpente.
“Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o
SENHOR Deus tinha feito.”
No antigo oriente ela é símbolo de astúcia (2 Habilidade para não se deixar
enganar; esperteza, sagacidade. 3 Ação de pessoa travessa; traquinagem,
travessura.) e conhecimento.
Eles estão nus, mas Satanás está travestido na serpente.
Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos
olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
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E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos
olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e
deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
Gênesis 3:1-6
Gênesis 3:7-12
📌 ATENÇÃO!
E disse o Senhor Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A
serpente me enganou, e eu comi.
Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais
que toda a fera.
Maldição é uma palavra muito forte, antônimo de benção. Nada virá do céu
para você. Aquela que mensageira de palavras enganosas nunca mais terá algo
divino.
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Tudo o que ela come está envolto no pó. O pó aponta para humanidade e
brevidade. A maligna serpente, a mensageira da mensagem mentirosa estará
ligada ao pó e não ao céu.
Graças a DEUS! Nós não somos amigas, até conversamos um dia, mas não
temos nada em comum. Muito pelo contrário somos inimigas.
A mulher não deve e não pode ser refém do estigma da queda, porque a
declaração divina é clara, somos inimigas da serpente.
Estigma
Substantivo masculino
E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor
darás à luz filhos; e
As bênçãos dos filhos será acompanhada de dores. Dores essas que apontam
para a esperança cristã.
Esse domínio será real pelas emoções e até pela fragilidade da mulher da
gravidez e amamentação, mas como esse domínio será exercido depende de
quem escolhemos para marido.
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Gênesis 3:13-16
A mulher com voz e liderança no AT. Duas grandes líderes no período patriarcal:
MIRIAM E DÉBORA
Miriã teve o privilégio de ver anos depois Moisés ser reintegrado ao seu povo e
ser escolhido por Deus como o libertador do povo de Israel da escravidão no
Egito. Depois do episódio da passagem pelo Mar Vermelho (Êxodo 14: 15-31), ela
liderou as mulheres num cântico poético de exaltação a Deus:
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É um exemplo de liderança carismática, porque levou as suas lideradas a uma
visão do sucesso obtido com a vitória sobre os inimigos, e isso envolveu todas as
mulheres daquela comunidade que estava de partida para a terra prometida!
Somente Moisés pôde orar por ela, dando o perdão que a restaurou diante de
Deus. Depois desse episódio, a Bíblia não relata mais nenhum feito de Miriã, a
não ser a sua morte, no deserto de Zim, onde ela foi sepultada (Nm.20:1b). Mas a
sua liderança ficou registrada na história do Êxodo.
📍DÉBORA
Débora, uma governante virtuosa | Timothy Keller
Com a morte de Eúde no livro de Juízes, “os israelitas voltaram a fazer o que
era mau aos olhos do Senhor” (4.1). O ciclo começa novamente, com Israel sob
os calcanhares de Jabim, rei de Canaã (v. 2) — um governante que nem mesmo
estaria nessa posição, se Israel tivesse confiado em Deus e lhe obedecido
completamente. O instrumento opressor mais importante de Jabim é Sísera,
comandante de seu exército, que tem “novecentos carros de guerra” (as
smartbombs — bombas inteligentes — e os drones — veículos aéreos não
tripulados — da época) a seu dispor (v. 3).
Entra em cena “a profetisa Débora” (v. 4). Como profetisa, ela prega e ensina a
palavra de Deus (vemos isso acontecer no v. 6: “O Senhor, Deus de Israel, te
ordena…”). E Débora “julgava Israel” (v. 4), ou seja, “dava audiências”. Não era o
tipo de audiência dada por rainhas; era um tribunal de justiça, e os israelitas a
procuravam para que “julgasse suas questões” (v. 5). É óbvio que Débora era
reconhecida como conselheira e juíza sábia, e os israelitas a procuravam em
busca de solução para todos os tipos de pendengas sociais, legais e relacionais.
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Nesse aspecto, Débora é bem diferente de todos os outros juízes, antes e
depois dela. Débora liderou com sabedoria e caráter, e não pela força bruta.
Enquanto Otoniel “foi à guerra” (3.10) e Eúde maquinou assassinato (3.16),
Débora aconselhou e guiou o povo. Ela ficou mais próxima de ser uma líder
virtuosa de seu povo do que simplesmente uma comandante militar. Foi uma juíza
que liderou além do campo de batalha. Tudo isso serve para nos lembrar de que o
líder escolhido por Deus não apenas resgata, mas também governa. Nesse
sentido, Débora foi a maior antecipação da monarquia e até de Cristo, que pode
sustentar o governo em seus ombros e é chamado “Maravilhoso Conselheiro […],
Príncipe da Paz […], para estabelecer e firmar [seu reino] em retidão e em
justiça…” (Is 9.6,7).
Aqui, existem três. E o cântico do capítulo 5 mostra quem deve receber a glória
suprema: não uma, duas ou três pessoas usadas por Deus (embora seja uma
bênção receber tal privilégio, 5.24); a glória é do Senhor, que trabalha por meio de
quem ele escolhe para resgatar e liderar seu povo.
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Trecho extraído e adaptado da obra “Juízes para Você“, de Timothy Keller,
publicada por Vida Nova: São Paulo, 2016, pp. 56-62.
NA ESFERA DOMÉSTICA
Em um artigo publicado em março de 1991 na revista Biblical Archaeologist,
Carol Meyers afirma que, na sociedade do Antigo Oriente Próximo, o contexto
doméstico envolvia aspectos econômicos, sociais, educativos e até mesmo
políticos e religiosos. Nessa cultura, a casa era economicamente autossuficiente e
independente.
O retrato advindo do texto bíblico demonstra que a mulher era respeitada como
autoridade dentro de casa. Um exemplo foi Abigail, esposa de Nabal, a quem
seus servos informaram e obedeceram sem questionar, mesmo quando ela foi
contra a determinação do próprio marido (1Sm 25:14, 18-19). Outra evidência da
autoridade feminina tem que ver com o fato de que, na maioria dos casos, era ela
quem escolhia o nome dos filhos.
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casa, conforme analisou W. C. Trenchard no livro Ben Sira’s View of Women: A
Literary Analysis (1982, p. 57, 94).
FORA DE CASA
Três mulheres com grande poder político e religioso são descritas nas
Escrituras: Maaca, rainha-mãe que foi deposta pelo próprio filho (1Rs 15:13);
Atalia, que se fez rainha em lugar dos netos e estabeleceu um templo a Baal em
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Jerusalém (2Rs 11:1-20); e Jezabel, que reinou ao lado de Acabe e estabeleceu o
culto a Baal em Israel (1Rs 18; 21:1-15).
NA MÚSICA
NA RELIGIÃO
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O papel da mulher no período monárquico de Israel antigo parece ser, portanto,
significativamente diferente do retrato geral imaginado nos dias de hoje sobre
aquele período. A mulher dessa época tinha autoridade e presença dentro e fora
de casa, em praticamente todas as esferas da vida diária: social, religiosa e
política. A mulher tinha poder para realizar transações comerciais (Pv 31),
negociar questões militares (2Sm 20:15-22), governar (1Rs 15:13; 21:8-11; 2Rs
11:1-3) e participar de rituais religiosos (1Sm 1:24-25; Jr 7:18).
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