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ÍNDICE

MÓDULO 2 - JESUS E A MULHER: ............................................................................. 3


AULA 1 – ELE DISSE MÃE: ......................................................................................... 3
ANOS DE SILÊNCIO... PERÍODO INTERBIBLICO. .................................................. 3
ANA UMA PROFETIZA SOBREVIVENTE. ............................................................... 4
AULA 2 : UMA REVOLUÇÃO DE AMOR ...................................................................... 4
JESUS É O AMADO DA ALMA DAS MULHERES .............................................. 4
O que é uma Revolução: ........................................................................................... 5
4 Atitudes de JESUS: ................................................................................................ 5
AULA 3: A MULHER NA ERA APOSTÓLICA E NA IGREJA ........................................ 6
O livro de Atos........................................................................................................... 6
AULA 4: MINISTERIO FEMININO: ............................................................................... 9
1) Apóstolas ........................................................................................................... 9
2) Profetizas ........................................................................................................... 9
3) Diaconisas ......................................................................................................... 9
4) Presbíteras....................................................................................................... 10
5) Ensinadoras ..................................................................................................... 10

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MÓDULO 2 - JESUS E A MULHER:

AULA 1 – ELE DISSE MÃE:

No antigo testamento atos de sabedoria são igualmente associados à figura


feminina no texto bíblico. Abigail, esposa de Nabal, é uma que recebe esse título (1Sm
25:3).Joabe busca uma mulher sábia em Tecoa para convencer Davi a levar Absalão
de volta a Jerusalém (2Sm 14:2). Nos capítulos seguintes, vemos que uma mulher de
Abel Bete Maacá negocia com ele em favor da cidade, desempenhando o papel de
uma anciã influente.

ANOS DE SILÊNCIO... PERÍODO INTERBIBLICO.

As mulheres não tinham posição oficial na religião, portanto não


precisavam aprender a lei. “Seria melhor ver a Torá queimada,” afirmou um doutor
exaltado, “do que ouvir suas palavras dos lábios das mulheres” (ROPS, 2008, p.130).
Entretanto, o mesmo tratado do Talmude que impedia a entrada de
meninas na escola, continha esta máxima sábia: “Todo o homem deve ensinar a Torá
a sua filha”
(ROPS, 2008, p.130).

Essa premissa dá - nos uma breve noção sobre o entendimento de Maria


quando em seu cântico de exaltação após o anúncio que seria a mãe do
Cristo mencionou vários textos dos Salmos e da Lei. Com certeza, ela tinha
aprendido com seus pais acerca da lei e dos profetas. Foi à escola do lar em que
Maria foi ensinada que a tornou capaz de instruir o filho Jesus nas Santas
Escrituras, pois somente aquelas mulheres que conheciam muito bem a lei é que
poderiam instruir seus filhos e instar os maridos a cumprirem suas obrigações
religiosas (ROPS, 2008, p.
149).

( FONTE revistas.ufpr.br / Biblioteca de periódicos)

JESUS NÃO DIVIDIU APENAS A HISTÓRIA, ELE TAMBÉM MUDOU A


HISTÓRIA DA MULHER E FEZ ISSO COM GRANDE MAESTRIA.

Não haveria forma mais sublime do que essa de dignificar a condição da


mulher : JESUS NASCEU DE UMA MULHER.

Augusto Cury em seu livro Maria a maior educadora da história, diz assim:
Uma adolescente foi escolhida. Não era rica, não pertencia a uma linhagem de alta
classe e ainda por cima morava numa região socialmente desprezada a Galiléia.”

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Aleluia! O Salvador nasceu de uma mulher e foi educado, ensinado por ela.
Se uma mulher pode ensinar educar o unigênito filho de Deus, o que a impede de
ensinar na congregação os filhos de Deus? Se ela cuidou de Jesus que é a Cabeça da
Igreja, por que ela não cuidaria da igreja que é o corpo de Cristo?

Jesus chamou uma mulher de MÃE.

ANA UMA PROFETIZA SOBREVIVENTE.

Ana vive a transição de um período onde a mulher está afastada das questões
espirituais pelo surgimento de seitas em torno do Judaísmo.

Quando Jesus é levado ao Templo para ser apresentado, se apresenta uma


mulher viúva que permanecia no local de culto orando e jejuando, em um ambiente
onde nada é favorável. Ana se levanta anunciando " eu vi o Messias".

(Lucas 2.27-30) Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo. Quando os pais
trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, Simeão tomou o
menino nos braços e bendisse a Deus: “Agora, Senhor, conforme a tua promessa,
podes deixar teu servo partir em paz; porque meus olhos viram a tua salvação, que
preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória do teu povo
Israel”

(Lucas 2.36-38) Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo
de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se
casara e que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas
adorava noite e dia em jejuns e orações. E, chegando naquela hora, dava graças a
Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de
Jerusalém.

Maria a maior educadora da história - Augusto Cury

AULA 2 : UMA REVOLUÇÃO DE AMOR

JESUS É O AMADO DA ALMA DAS MULHERES

A mulher judia no ponto de vista religioso era definida por um declaração


preservada do Talmude: “ As mulheres ficam isentas de todos os deveres que
começam com deves, e todos os que devem ser cumpridos no período determinado”.

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Ela não precisa recitar o Shema
Ela não precisa comparecer a leitura da lei
Não precisa usar filacterios
Não precisa habitar em tendas na festa dos tabernáculos.

Essa liberação está travestindo a exclusão.

Em casa ela é necessária, na maior parte das vezes amada, e chega a ser
vista como rainha daquele pequeno reino.
Ela faz o pão , ela cuida do óleo para a lâmpada do sábado.
Ela está na “ cozinha da religião”.

Jesus fez uma revolução de amor na vida da mulher

O que é uma Revolução:

É uma mudança radical dentro de uma sociedade, que ocorre no contexto


político, econômico, cultural e social, onde é estabelecida uma nova ordem, que é
instituída pelas forças políticas e sociais vencedoras. No sentido figurado, uma
revolução pode ser o sinal de uma transformação profunda.

4 Atitudes de JESUS:

Aceitou as mulheres em meio aos seus ouvintes;


Adaptou sua mensagem ao universo delas;
Valorizou-as como alunas retirando uma delas da cozinha e sustentando
a sua decisão (Maria);
Manteve a importância do trabalho servidor da mulher também.

O evangelho de João também recorda este aspecto da mulher diaconisa na


cena em que Jesus participa de um jantar em Betânia, antes de sua paixão. E, aí,
Marta e Maria demonstram outra vez, cada qual por seu turno, sua maneira de ser
discípula: Marta, ativa, servia à mesa (diekónei) onde Jesus comia: Maria, a seus pés,
demonstrou seu amor ungindo-o com perfume (Jo 12,1-9).17

Foi sustentado ministerialmente por elas

Os doze o acompanhavam, assim como algumas mulheres que haviam sido


curadas de espíritos malignos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual haviam
saído sete demônios, Joa- na, mulher de Cuza, o procurador de Herodes, Susana e
várias outras, que o serviam com seus bens (Lc 8,1-3).

Fez delas anunciadoras depois da sua ressurreição

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Foram elas as primeiras a perceber que o sepulcro estava vazio. É a Maria
Madalena que Jesus Ressuscitado aparece por primeiro e a encarrega de anunciar a
boa-nova de sua ressurreição aos discípulos. Estes haviam desertado na hora da
Paixão de Jesus; as mulheres permanecem fiéis no sofrimento do Salvador.

Livro: O protagonista é você. Grandes lições na Casa de Marta


Helena Raquel

AULA 3: A MULHER NA ERA APOSTÓLICA E NA


IGREJA

E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles
se puseram dois homens vestidos de branco.
Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu?
Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o
céu o vistes ir.
Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está
perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado.
E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e
André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e
Judas, irmào de Tiago.
Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as
mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos. Atos 1:10-14

O livro de Atos

O livro de Atos tem a biografia do nascedouro da igreja, nele vamos perceber de forma
clara a presença da Mulher.

E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada
vez mais. Atos 5:14

Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus, e do nome
de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres. Atos 8:12

E creram muitos dentre os judeus e também um bom número de mulheres


gregas de elevada posição e não poucos homens gregos. Atos 17:12

E depois daqueles dias, havendo feito os nossos preparativos, subimos a


Jerusalém. Atos 21:15

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Assim, não encontramos uma seção específica no Novo Testamento que
define exatamente qual a diferença entre as funções do homem e da mulher na igreja
ou no plano de Deus, e o que a mulher pode ou não pode fazer. O que existe são
conselhos e exortações sobre situações concretas que surgiram nas igrejas e que
necessitavam de correção. É exatamente aí que vemos alguns dos mesmos conflitos
que existem até hoje, e que surgem da diferença entre o homem e a mulher no seu
propósito original.

Observando os relatos e cartas do Novo Testamento, descobrimos que as


mulheres:

• Exerciam dons espirituais (At 2.17,18; 21.9; 1 Co 11.5);

• Oravam em público (1 Co 11.5,13);

• Estavam presentes (às vezes com mais destaque do que os homens) em


ocasiões importantes e marcantes como a crucificação (Jo 19.25; Mc 15.40,41), e
ressurreição de Jesus (Jo 20.1,11-18), na espera para a vinda do Espírito (At 1.13,14),
e na perseguição (At 8.3);

• Acompanhavam equipes ministeriais, como no caso de Jesus (Lc8.1-3; Mt


27.55,56; Mc 15.40,41), para servir e até ajudar com seus recursos materiais;

• Faziam parte de casais que ministravam juntos, às vezes com mais destaque
para a mulher do casal, como no caso de Priscila e Àquila (Atos 18.26, e Romanos
16.3,4, onde aparece primeiro o nome dela, dando a entender que ela era mais ativa
do que ele no ministério), e Andrônico e Júnias, que talvez não eram um casal, mas
eram parentes de Paulo, eram “notáveis entre os apóstolos”, e mais antigos na fé do
que Paulo (Rm 16.7);

• Destacavam-se no ministério prático de servir e ajudar os necessitados (como


no caso de Dorcas, Atos 12.37-39, Febe que servia à igreja de Cencréia, Rm 16.1, e
várias outras mencionadas neste capítulo, como por exemplo Maria que “muito
trabalhou por vós”, v. 6);

• Hospedavam a igreja em suas casas, como a mãe de Marcos (At 12.12), e


Lídia (Atos 16.14-15).

Algumas mulheres da Igreja no Novo Testamento:

Dorcas: mulher caridosa que ajudava muitas pessoas necessitadas em Jope e


por isso era muito querida pelo povo. Foi ressuscitada através da oração de Pedro
(Atos 9.36-42).

Maria: mãe de João Marcos que tinha uma igreja reunindo em sua casa
(Atos 12.2).

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Lídia: fundadora da Igreja em Filipos a partir de sua casa, de onde o evangelho
entrou na Europa (Atos 16.14,15 e 40);

Dâmaris: se converteu ouvindo o apóstolo Paulo no areópago em Atenas


(Atos 17.34).

Priscila: esposa de Áquila, fazedora de tendas com seu marido e companheiros


de viagens missionárias com Paulo (Atos 18.1-3, 18-21; Romanos 16.3; I Coríntios
16.19). Foram discipuladores de Apolo (Atos 18.18,26).

Febe: mulher enviada para servir a Igreja em Cencreia, considerada diaconisa


(Romanos 16.1). Foi uma mensageira que levou a carta de Paulo aos Romanos.

Maria: uma cristã em Roma elogiada pelo serviço prestado aos apóstolos
(Romanos 16.6).

Júnias: parente do apóstolo Paulo e esposa Andrônico. O casal se converteu


antes de Paulo e provavelmente foi referência discipuladora para ele. Os dois foram
citados por Paulo como “apóstolos” (Romanos 16.7).

Trifena e Trifosa: provavelmente duas irmãs que trabalhavam na igreja em


Roma (Romanos 16.12).

Pérside: mulher trabalhadora entre os cristãos romanos, considerada amiga de


Paulo (Romanos 16.12).

Júlia: cristã da família de Filólogo, possivelmente irmã ou esposa


(Romanos 16.15).

Irmã de Nereu: embora não cite o nome, o texto declara que juntos dirigiam
uma Igreja doméstica em Roma (Romanos 16.15).

Evódia e Síntique: duas mulheres da Igreja em Filipos, que se desentenderam


e por isso foram exortadas por Paulo. Provavelmente seriam líderes colaboradoras
dos filipenses (Filipenses 4.2,3).

Ninfa: mulher que hospedava a igreja dos colossenses em sua casa


(Colossenses 4.15).

Lóide e Eunice: avó e mãe do jovem Timóteo. Eram mulheres judias que
provavelmente teriam se casado com homens gregos. Ensinaram Timóteo no
evangelho desde criança (II Timóteo 1.5; 3.15; Atos 16.1).

Áfia: possivelmente a esposa de Filemom. Mulher hospitaleira, que recebeu


cristãos em sua casa. O destaque de sua citação demonstra que era uma mulher
influente e colaboradora do ministério de Paulo (Filemom 2).

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Cláudia: Possível companheira de prisão do apóstolo (II Timóteo 4.21).

Estas dezenove mulheres citadas na igreja do Novo Testamento revelam que a


presença feminina era marcante exercendo liderança no meio dos apóstolos. Mas elas
não eram apenas colaboradoras dos apóstolos, também exerciam funções de
destaque.

AULA 4: MINISTERIO FEMININO:

1) Apóstolas

Embora a palavra apóstolo não era usada no feminino, como também a palavra
discípulo e outras que eram acompanhadas do termo mulher, como “mulher apóstolo”
e “discípulo mulher” para designar gênero. O sentido neotestamentário da palavra
apóstolo é o de enviado ou missionário. Sendo assim, mulheres enviadas em missão
poderiam ser consideradas apóstolas, mesmo que não recebessem diretamente este
título. Em Romanos 16.7, Júnias e seu esposo Andrônico são chamados de “notáveis
entre os apóstolos” incluindo aqui a figura feminina.

2) Profetizas

Muitas mulheres tinham o dom de profetizar, cumprindo a profecia de Joel em


que o Espírito Santo é derramado sobre “filhos e filhas... servos e servas” (Atos
2.17,18). No dia de pentecostes, estavam reunidos cerca de cento e vinte discípulos e
havia muitas mulheres entre eles (Atos 1.14), quando “todos” receberam o Espírito
Santo (Atos 2.1-4). Podemos definir a profecia incluindo o ato de anunciar a Palavra
de Deus, que pode ser entendido também como pregação (I Coríntios 14.3). No texto
de I Coríntios 11.5, onde há orientações sobre “toda mulher que ora ou profetiza”,
embora Paulo coloque restrições e exija o uso do véu pelas mulheres como ato de
submissão aos homens, mesmo assim o texto revela que as mulheres tinham
liberdade de profetizar na Igreja. As quatro filhas de Filipe, o evangelista eram
profetizas (Atos 21.9).

3) Diaconisas

Diaconia é traduzido como serviço ou ministério. Quando Paulo orienta sobre o


perfil do diaconato em I Timóteo 3.11, se dirige também às “mulheres do mesmo
modo”, colocando-as em igualdade com os demais diáconos. O texto aqui não se
refere às mulheres em geral na Igreja, ou às esposas dos diáconos, mas sim a
mulheres que exerciam o efetivamente o diaconato.

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Muitas mulheres trabalhavam na Igreja e tinham seus nomes associados à
Palavra diakonia, como no caso de Febe em Romanos 16.1 citando “Febe, que está
servindo à igreja de Cencreia”, onde a palavra servindo é diákonon [dia/konon]. Vários
Pais da Igreja citaram o exercício do ministério das diaconisas na Igreja Primitiva.

4) Presbíteras

Os presbíteros eram anciãos da Igreja que atuavam no ministério pastoral. Em


I Timóteo 5.2, onde se traduz “mulheres mais velhas” ou anciãs, o texto original é
presbuteros (presbu/terov), no plural e feminino, mostrando que havia várias
presbíteras na Igreja. O mesmo acontece em Tito 2.3 quando cita as “mulheres
idosas” como modelo de instrução para outras mulheres mais jovens (Tito 2.3-5).
Isso demonstra que as mulheres mais experientes colaboravam no ministério pastoral
da igreja.

5) Ensinadoras

Priscila também conhecida como Prisca. Era casada com Aquila um judeu
cristão. Priscila era uma ensinadora cristã. Ela tinha autoridade nas escrituras:

E chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria,


homem eloqüente e poderoso nas Escrituras.
Este era instruído no caminho do Senhor e, fervoroso de espírito, falava e ensinava
diligentemente as coisas do Senhor, conhecendo somente o batismo de João.
Ele começou a falar ousadamente na sinagoga; e, quando o ouviram Priscila e Aqüila,
o levaram consigo e lhe declararam mais precisamente o caminho de Deus.
Atos 18:24-26

Romanos 16:3-4 Saudai Priscila e Áquila, meus colaboradores em Cristo


Jesus. Arriscaram a vida por minha causa, e por isto lhes sou muito grato, e não
somente eu, mas todas as igrejas dos gentios. …

Priscila estava ao lado de Áquila, tal como as filhas de Felipe profetizavam na


Casa do Pai. Existe um princípio bíblico para a vida da mulher que não será alterado
pelo ministério que ela exerça ou venha exercer.

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