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Refletir sobre a comunicação na vida concreta de uma paróquia não significa limitar-
se a enumerar as tecnologias comunicativas (boletins, publicações periódicas,
rádio, televisão etc.). A missão do presbítero de “anunciar, celebrar os
sacramentos, animar e guiar a comunidade” (cf. Pastores Dabo Vobis, 26) se
realiza em um conjunto diversificado de atos de comunicação. Nas suas
atividades ministeriais, “o presbítero se torna pontífice, aquele que une o ser
humano a Deus, fazendo-se irmão das pessoas no ato mesmo com o qual quer
ser seu pastor, pai e mestre” (Direttorio per il ministero e la vita dei
presbiteri, 30). A grandiosa visão teológica da identidade e da missão
presbiteral se traduz depois, na vida cotidiana de uma paróquia, em uma
mentalidade e um estilo de comunicação que são o espelho da personalidade
humana do presbítero, de sua formação em comunicação e do projeto
comunicativo escolhido para realizar o seu ministério pastoral.
A dimensão trinitária, cristológica, pneumatológica, eclesiológica da identidade do
presbítero se enxerta, de fato, nos traços de uma personalidade humana
particular que, do ponto de vista da comunicação, pode ser descrita como
“fechada em si” ou “aberta aos outros”. A percepção psicológica de si, as
relações interpessoais, a animação dos grupos, a gestão de toda a paróquia
como “organização” são índices incontestáveis da particular fisionomia humana
do presbítero.
A segurança de possuir a verdade, a pouca consideração ou a refutação da opinião
dos outros, uma linguagem estereotipada com tom paternalista na
conversação, a impostação do processo de decisão de maneira pouco
participativa e dialógica são algumas manifestações de uma personalidade
fechada em si. A certeza de possuir a verdade como dom, com o consequente
espírito de tolerância, a segurança flexível que se abre ao diálogo, a
importância dada às opiniões dos outros, a preocupação de ser compreensível,
a vontade de coenvolver os outros na tomada de decisão são algumas
características de uma personalidade aberta aos outros.
Pode ser uma evidência afirmar que a identidade e a missão do presbítero são
concretamente vividas por uma personalidade específica; entretanto, não é
banal ressaltar que, às vezes, corre-se o risco de confundir o perfil teológico do
presbítero e a estrutura da personalidade do homem. Se é verdade que o
processo de decisão, também na vida paroquial, exige que alguém tenha a
última palavra, não quer dizer que se deva recorrer só a um estilo autoritário
de comunicação; existe também a possibilidade de promover a
corresponsabilidade dos outros membros. Na realidade, em nível
comunicativo, repropõe-se a mesma advertência que, em outro contexto, é
recordada pela primeira carta de Pedro (1Pd 5,2-3): servidores, não donos do
rebanho.
Igreja Ortodoxa
No Cristianismo ortodoxo os padres podem casar antes da ordenação, como nas
Igrejas Católicas Orientais em comunhão com Roma.
Protestantismo
Boa parte das igrejas protestantes chamam seus presbíteros ordenados de pastores.
Na Igreja Luterana os pastores são responsáveis pelo rebanho cristão, e os
presbíteros das igrejas locais fazem parte do governo eclesiástico, se reunindo
e deliberando no respectivo sínodo regional em representação das suas
comunidades.
Nas Igrejas Reformadas e Presbiterianas (ambas de matriz calvinista), o
presbítero é o líder espiritual de uma comunidade (ou paróquia) cristã.[12]
Faz-se, comumente, distinção entre presbíteros docentes e presbíteros regentes.
O presbítero docente é o pastor, aquele que é responsável pelo ensino
da Igreja. Nessas igrejas tendo cumprido o devido tempo no seminário.
O presbítero regente é o presbítero propriamente dito, responsável,
juntamente com o pastor, pelo governo e administração da Igreja.[13]
Via de regra, como é o caso da Igreja Presbiteriana do Brasil, o presbítero
regente é eleito pela comunidade para um mandato específico. Com o fim do
mandato, ele deixa de exercer suas funções de maneira ativa, mantendo,
porém, o estatuto de presbítero, pois a ordenação é indelével.
Já outras denominações cristãs empregam o termo presbítero (ou ancião) como
uma qualificação religiosa reconhecida a um cristão dirigente de uma igreja
local, e bispo, designa o cargo que exerce.
Em denominações de governo episcopal, como os anglicanos, morávios e
metodistas, possuem três ordens ministeriais: bispos, anciãos (presbíteros) e
diáconos. O presbítero com uma jurisdição regional é chamado de bispo.
Em muitos dos casos, cada igreja local é governada por um presbitério, isto é, por
uma comissão de presbíteros ou um corpo de anciãos e não por uma
hierarquia episcopal. Os chamados Irmãos de Plymouth são governados por
um colégio de anciãos laicos, sem hierarquia entre si.
Em alguns casos, o presidente do presbitério é chamado na igreja local de pastor. É
o caso da maior parte da Igreja Batista.
No caso dos Adventistas do Sétimo Dia o termo é usado para o dirigente da igreja
local sendo o ancião supervisionado pelo pastor.
Tem a mesma função do pastor, ou seja, o mesmo pode ser direcionado para
administrar as congregações da cidade sobre orientação pastoral.[carece de fontes]
Outras Religiões de matriz cristãs
O título de ancião é utilizado também pelas Testemunhas de Jeová. São
encarregados de guiar e ajudar a proteger a congregação em sentido espiritual;
Tomar a dianteira toda semana nas reuniões congregacionais. Participam
também ativamente na obra de pregação, acompanhando e treinando os fiéis;
Realizam visitas sociais e de encorajamento espiritual aos fiéis em suas casas.
Como um clero assalariado é totalmente proibido entre a organização dessas
duas (Mateus 10:8), todos, que tiverem condições, devem trabalhar e manter
sua própria família.[14]
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias chama uma de sua
ordem de ministro em inglês Élder, que significa presbítero ou ancião.
Assembleia de Deus
A passagem do cargo de diácono para o de presbítero é a que promove maiores
mudanças na atividade do obreiro. A partir do presbitério o obreiro tem um
lugar cativo no púlpito344 e passa a desenvolver atividades relacionadas à
administração dos sacramentos, além da pregação e direção de cultos. Em
tese, compreende-se o presbítero como um “auxiliar do pastor”, ou um pastor
em menor escala como destacam as publicações oficiais[15]:
O presbítero (anteriormente chamado “ancião”) é o auxiliar do pastor. Porém, em
algumas regiões, em campos de evangelização das Assembleias de Deus, de certo
modo, é lhe dado cargo correspondente ao de pastor, onde, na ausência deste, ele
desempenha todas as funções pastorais: unge, ministra a Ceia e batiza. Entre esses,
há os que possuem a dignidade, capacidade e verdadeiro dom de pastor[16].
— (ARAÚJO, Isael. Dicionário do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.:PGs 715-
716).
O presbítero está autorizado a ungir os enfermos e também ministrar a benção
apostólica, quando solicitado. Nas ADs a função é diferente daquela cumprida
em outras igrejas protestantes. No caso das igrejas presbiterianas, por
exemplo, ao presbítero corresponde o papel de administrador dos recursos
materiais da igreja, atividade exercida por intermédio do conselho local, o
presbitério, órgão não existente nas ADs.[17]
Ancião
Bispo
Cônego
Diácono
Lista de posições na hierarquia católica
Presbitério (protestantismo)
Presbiterianismo
Igreja Presbiteriana do Brasil
Ministro (cristianismo)
Monsenhor
Padre
Pároco
Preste
Vigário.