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Havia respeito mútuo e cada um cumpria seu papel como cônjuge. Eles se
valorizavam mutuamente, como recomendavam as Escrituras. Ambos
tinham fé no Deus de Israel e eram pessoas de oração.
O contexto social em que viviam era de opressão do inimigo, o vizinho
povo filisteu.
Estes mantinham Israel sob ameaças, pagando-lhes altos tributos, e lhes
tolhia a liberdade completamente.
Vigiavam seus passos. Matavam sem piedade.
Aquele casal deveria ter o seu “culto doméstico”, o seu momento
devocional para orar e buscar a resposta do Deus Todo-poderoso de Israel.
Manoá e sua esposa sabiam orar e esperavam em Deus.
Eles sabiam que o Senhor lhes responderia...
E o dia chegou. “Apareceu o Anjo do Senhor a esta mulher e lhe disse: 'Eis
que és estéril e nunca tiveste filho; porém, conceberás, e darás à luz um
filho.
”Agora, porém, guarda-te, não bebas vinho ou bebida forte, nem comas
coisa imunda; porque eis que conceberás e darás à luz um filho sobre cuja
cabeça não passará navalha; porquanto o menino será nazireu consagrado a
Deus desde o ventre de sua mãe; e ele começará a livrar a Israel do poder
dos filisteus'.” (Jz 13.3-5).
Era maravilhoso o que ela ouvira do Anjo do Senhor. A resposta às suas
orações.
Deus prometera um libertador para Israel. E, mais uma vez na história de
seu povo, uma mulher estéril iria conceber um “filho da promessa divina”,
assim como Sarah e Raquel, aleluia!
Entretanto, as orientações recebidas precisavam da aprovação do marido, de
conformidade com os ensinos de Moisés. Se uma mulher fizesse um voto,
jejum ou qualquer abstinência deveria ter a aprovação do marido, caso
contrário, ela não estaria autorizada a cumprir o seu voto.
Aquela mulher foi imediatamente procurar o marido, Manoá, e lhe expôs o
acontecido. Falou-lhe todas as palavras do Anjo.
Manoá ouviu, atento e cheio de gratidão, e orou ao Senhor, pedindo-lhe que
novamente lhes enviasse o Anjo para orientá-los quanto ao menino e sua
criação. E Deus atendeu o seu pedido. O Anjo retornou e lhes confirmou as
mesmas palavras.
Com a esposa de Manoá aprendemos lições muito importantes para as
esposas.
Ela era uma mulher que valorizava o marido. Ela percebia a importância de
dar ao esposo o lugar de “cabeça da família”.
E como isto é importante para a educação dos filhos! Como é necessário
que os filhos entendam que o pai é o líder e é respeitado! Há mulheres que
têm, em primeira mão, uma revelação de Deus e passam a desprezar os
maridos, achando que elas são mais importantes que eles... Como isto está
errado! A esposa deverá compartilhar suas experiências espirituais e então
ambos deverão orar pela confirmação de Deus.
Essa mulher sábia nos ensina que a consagração dos nossos filhos a Deus
começa na gravidez e com nossa conduta em santidade.