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EXEMPLOS POSITIVOS:

I – EVA – A MÃE A DE TODA HUMANIDADE


Gn 3.20, “E deu o homem o nome de Eva a sua mulher, por ser
a mãe de todos os seres humanos”.

-. A palavra “Eva” – “hwx” – Chavvah – significa “vida”,


“vivendo”.

-. A primeira mulher recebeu este nome por ser a mãe de todos


os seres humanos. Como seu próprio nome indica, Eva deu
origem ao processo de “vida” dos seres humanos a partir dela,
recebendo o privilégio de ser chamada a “mãe de toda a
humanidade”.

II- SARA – A MÃE SÍMBOLO DE FÉ


Hb 11.11-12, “11 Pela fé, também, a própria Sara recebeu
poder para ser mãe, não obstante o avançado de sua idade,
pois teve por fiel aquele que lhe havia feito a promessa. 12 Por
isso, também de um, aliás já amortecido, saiu uma posteridade
tão numerosa como as estrelas do céu e inumerável como a
areia que está na praia do mar”.

-. Nome “Sara” – Hebraico “hr s” – Sarah – significado “nobre”,


“magnífica”, “princesa”.

-. Sara é um exemplo de fé para todas as mães, uma vez que


mesmo sendo impossível gerar um filho pela sua idade
avançada, creu nas promessas divinas e Deus a tornou fértil.
Assim ela gerou Isaque, que seria o continuador da
descendência de Abraão. Vemos nela de fato uma “princesa da
fé”, podendo ser exemplo para todas as mães. Sua fé é
inigualável e deve ser copiada por todas as mães.

III – JOQUEBEDE – A MÃE “AMA DE CRIAÇÃO” DE SEU


PRÓPRIO FILHO
Êx 2.1-9, “1 Foi-se um homem da casa de Levi e casou com
uma descendente de Levi. 2 E a mulher concebeu e deu à luz
um filho; e, vendo que era formoso, escondeu-o por três
meses. 3 Não podendo, porém, escondê-lo por mais tempo,
tomou um cesto de junco, calafetou-o com betume e piche e,
pondo nele o menino, largou-o no carriçal à beira do rio. 4 A
irmã do menino ficou de longe, para observar o que lhe haveria
de suceder. 5 Desceu a filha de Faraó para se banhar no rio, e
as suas donzelas passeavam pela beira do rio; vendo ela o
cesto no carriçal, enviou a sua criada e o tomou. 6 Abrindo-o,
viu a criança; e eis que o menino chorava. Teve compaixão
dele e disse: Este é menino dos hebreus. 7 Então, disse sua
irmã à filha de Faraó: Queres que eu vá chamar uma das
hebréias que sirva de ama e te crie a criança? 8 Respondeu-
lhe a filha de Faraó: Vai. Saiu, pois, a moça e chamou a mãe
do menino. 9 Então, lhe disse a filha de Faraó: Leva este
menino e cria-mo; pagar-te-ei o teu salário. A mulher tomou o
menino e o criou”.

-. Nome “Joquebede”, Hebraico “dbkwy” – Yowkebed –


significado “Javé é a glória”.

-. Sabemos que Joquebede foi a ama de seu próprio filho,


Moisés. Quando a criança, para escapar da morte, foi colocada
sobre o leito do rio e apanhada pela filha de Faraó, Joquebede
foi chamada para ser-lhe “ama de criação”.
Isto aconteceu porque Joquebede colocou Miriã, sua filha mais
velha, para vigiar a criança que deslizava no leito do rio. Foi
Miriã que ofereceu à filha de Faraó, os serviços de sua mãe
como “babá”, o que foi aceito pela princesa. De fato seu nome
indica que Joquebede foi uma promotora da “glória” de Javé.

IV – ANA – A MÃE SUPLICANTE


1 Sm 1.10-18, “10 levantou-se Ana, e, com amargura de alma,
orou ao SENHOR, e chorou abundantemente. 11 E fez um
voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos, se benignamente
atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e
da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao
SENHOR o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua
cabeça não passará navalha. 12 Demorando-se ela no orar
perante o SENHOR, passou Eli a observar-lhe o movimento
dos lábios, 13 porquanto Ana só no coração falava; seus lábios
se moviam, porém não se lhe ouvia voz nenhuma; por isso, Eli
a teve por embriagada 14 e lhe disse: Até quando estarás tu
embriagada? Aparta de ti esse vinho! 15 Porém Ana
respondeu: Não, senhor meu! Eu sou mulher atribulada de
espírito; não bebi nem vinho nem bebida forte; porém venho
derramando a minha alma perante o SENHOR. 16 Não tenhas,
pois, a tua serva por filha de Belial; porque pelo excesso da
minha ansiedade e da minha aflição é que tenho falado até
agora. 17 Então, lhe respondeu Eli: Vai-te em paz, e o Deus de
Israel te conceda a petição que lhe fizeste.18 E disse ela: Ache
a tua serva mercê diante de ti. Assim, a mulher se foi seu
caminho e comeu, e o seu semblante já não era triste”.

-. Nome “Ana”, Hebraico “hnx” – Channah, significado “graça”.

-. Ana foi a mãe de um dos maiores sacerdotes-profetas do


Velho Testamento.
Porém, sabemos as dificuldades que ela enfrentou devido à
sua esterilidade, que a motivou “chorar” na presença de Deus,
junto ao templo. Vimos que até mesmo o sacerdote Eli a teve
por embriagada. Em seu pedido suplicante, ela ofereceu seu
filho para o serviço de Deus, cumprindo seu voto mais adiante.

Note que em sua súplica, Ana achou “graça” diante do Senhor.

V- RISPA , A MÃE MODELO

Mãe amorosa, não abandonou seus filhos nem quando


morreram; passando aproximadamente seis meses enxotando
as aves de rapina para que não comessem os corpos de seus
dois filhos expostos na terra. Foi honrada por rei Davi,
enterrando seus filhos nas sepulturas dos reis de Israel. (2 Sm.
21:8-14).

Quantas mães já abandonaram seus filhos, mesmo vivos? Uma


tristeza.
-Rispa, foi uma mãe virtuosa que entendeu e aceitou a missão
de ser mãe. Uma mãe verdadeiramente convertida aos seus
filhos. ( Malaquias 4:6) Mesmo em face ao sofrimento, e morte,
não abandonou seus filhos nem de dia e noite ficava perto de
seus corpos não deixando as aves devorar seus corpos.

Quantas mães já desistiram de seus filhos deixando que as


aves das drogas, dos traficantes, prostituições, más
compainhas, os pecados diversos, filmes e revistas
pornográficas, namoros fornicares, namorados dormirem na
casa.

Enxote essas aves de seus filhos, mande embora, mas não


perca seus filhos.

VI – MARIA – A MÃE AGRACIADA E SOFREDORA


Lc 1.30-33, “30 Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque
achaste graça diante de Deus. 31 Eis que conceberás e darás
à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. 32 Este
será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o
Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; 33 ele reinará para
sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim”.

Lc 2.34-35, “34 Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do


menino: Eis que este menino está destinado tanto para ruína
como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de
contradição 35 (também uma espada traspassará a tua própria
alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos
corações”.

1. Nome “Maria” – Grego – “Maria” – Maria; Hebraico – “Myrm”


– Miryam – significado “rebelião”.

2. Maria hospedou em seu ventre o Filho de Deus, o Deus


Encarnado, para depois vê-lo ser sacrificado em prol dos
pecados humanos, 1 Co 15.3, “Antes de tudo, vos entreguei o
que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados,
segundo as Escrituras”. Certamente Maria, agonizou junto à
cruz de seu filho. Talvez, esta mulher de Deus, seja a única das
mães citadas, cujo nome não faz juz ao seu significado, uma
vez que jamais foi “rebelde”. A vida de Maria se resume no
seguinte ato de obediência: “Cumpra-se em mim segundo a
sua palavra”, Lc 1.38.

Dia das Mães, Ana um Modelo de Mãe


Neste segundo domingo de maio em que se comemora o dia das mães nós queremos prestar
uma singela homenagem a cada uma delas através da Palavra de Deus.

Nesta oportunidade nós vamos meditar no Livro de 1 Sm 1: 19-28

Ao estudarmos o livro de Salmos, é impressionante a quantidade de versos em que o


salmista pede que o Senhor o ensine algo. Em vários textos bíblicos percebe-se que Davi
estava disposto a aprender o que o Senhor tinha para lhe ensinar.

Davi orou pedindo a Deus: "Ensina-me a fazer a tua vontade"; "ensina-me os teus
decretos"; "ensina-me os teus juízos"; "ensina-me os teus preceitos";"ensina-me as tuas
veredas"; "ensina-me a tua lei"; “ensina-me os teus estatutos”. No Salmo 25:5, lemos mais
um clamor do salmista:

"Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação, em quem eu


espero todo o dia."

Davi tinha um coração ensinável, isto é, que estava disposto a aprender a sabedoria que
vinha do Senhor. Mas a verdadeira sabedoria não está relacionada somente com “aprender
verdades espirituais.” O que distingue um homem sábio é a prática do que ele aprendeu.

É por isso que o apóstolo Paulo exorta os irmãos na igreja de Filipos: "O que também
aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e viu em mim, isso praticai; e o Deus da paz será
convosco" (Fl. 4:9).

Sob o ponto de vista bíblico, a prática do ensino recebido é que define se realmente
aprendemos.

No texto bíblico em epígrafe observamos a história da mãe do profeta Samuel, Ana.

Esta era uma mulher de fibra que desfrutou de um aprendizado especial em sua vida. Ela
foi instruída no seu dia-a-dia e aprendeu ricas lições ensinadas pelo Senhor. Como mãe, ela
desfrutou de lições belíssimas e profundas que estão neste contexto. Estas lições que ela
desfrutou são importantes também para as mães atuais, pois tudo que foi escrito na Palavra
de Deus serve para nos ensinar.

Hoje se comemora o dia das mães. E espera-se que a mãe repasse ensinamentos que são
importantes para formar o caráter do seu filho. Mas uma mãe só pode dar o que ela tem. Ou
seja, uma mãe só pode ensinar algo para o filho, se ela mesma já desfrutou de um
aprendizado anterior.

É claro que ser uma mãe que esteja afinada com a Glória do Senhor leva tempo e exige
muito empenho.
Neste processo de aprendizado e treinamento, as mães irão derramar lágrimas e passar por
momentos difíceis, mas o fato é que este aprendizado é muito especial. Até porque ser mãe
não é uma profissão, é um chamado que traz consigo uma série de alegrias e tristezas,
sonhos e noites em claro, sorrisos e dores.

Então, com base no contexto e no tema que foi escolhido, eu gostaria de afirmar que:

“Ana desfrutou de um aprendizado especial em sua vida”

• Mas de que maneira Ana desfrutou deste aprendizado especial em sua vida? Ana priorizou
a Glória do Senhor.

Posso afirmar que não existe aprendizado mais especial do que este.

A Bíblia nos ensina em I Co. 10:31: “Portanto, quer comais ou bebais, ou façais qualquer
outra coisa, fazei isto para a Glória de Deus.”

Nas coisas mais básicas da vida o propósito de um servo do Senhor deve ser priorizar a
Glória do Senhor. As mães que desejam desfrutar de um aprendizado verdadeiramente
especial não podem deixar de lado este ensino bíblico: tudo deve ser feito visando a Glória
do nosso Deus.

E se há nesta noite alguma mãe que tem interesse em desfrutar deste aprendizado especial
em sua vida, quero alertar que a primeira atitude necessária deve arrepender-se em
submissão a Cristo, que pagou o preço na cruz do Calvário por nossos pecados.

As mães que ainda não se renderam diante da Graça de Deus não possuem um coração
ensinável, e, portanto, não podem aprender e vivenciar o que a Palavra de Deus ensina.

Lembre-se disto: você só poderá desfrutar de um aprendizado especial na íntegra quando


Cristo for o Senhor e o Salvador da sua vida, para a Glória de Deus Pai.

Então, de acordo com este texto bíblico, Ana desfrutou de um aprendizado especial em sua
vida de pelo menos três maneiras:

I. RECONHECENDO QUE A MATERNIDADE É UMA DÁDIVA


DO SENHOR (vs. 20, 27)
Ana não podia ter filhos e oferecer descendência ao seu marido Elcana.

Não gerar filhos era um estigma na sociedade judaica.

Mas Ana confiou no Senhor apesar desta situação que tanto a incomodava.

Ela direcionou suas súplicas ao Deus de Israel e fez d’Ele seu alto refúgio. Os versículos 20 e
27 comprovam que Ana não tinha dúvidas sobre o presente que recebeu do SENHOR. A
maternidade é algo sublime, pensado e planejado por Deus desde a criação.

O Salmo 127.3 nos afirma que os filhos são presentes de Deus “Herança do SENHOR são os
filhos; o fruto do ventre, seu galardão”.

Ter filhos não é apenas resultado de um relacionamento entre um homem e uma mulher,
mas sim, da bênção de Deus, em conceder frutos daquele relacionamento.

Eva entendeu isto muito bem, pois, quando concebeu Caim (Gn. 4.1), disse que havia
adquirido aquele filho com a ajuda do Senhor.
Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que Ele dá.

Os filhos vêm do Senhor, já que Deus é o próprio Autor da vida.

Todo dia nascem crianças nas maternidades ao redor do mundo, e isso é prova do grande
milagre do Senhor

Sabemos que os filhos não servem para completar o casal, pois o casal já é uma família, mas
os filhos são dádivas divinas úteis para ampliar a família.

Quando recebemos um presente de alguém é importante cuidar bem deste presente. Deus
presenteia as mães com filhos e filhas: a bênção da maternidade.

Sendo assim, as mães devem cuidar com zêlo e amor deste presente que lhes foi confiado.

Sabemos que ser mãe não é uma tarefa fácil, pois envolve uma série de situações que
exigem decisões sábias.

As mulheres que já são mães enfrentam várias circunstâncias adversas.

E neste processo muitas vezes doloroso de criar filhos há um aprendizado em progresso na


vida das mães.

Faz parte do aprendizado contínuo, depositar total confiança no Senhor em meio aos
dramas/dificuldades que enfrentam, por exemplo:

Doenças na família, dificuldades financeiras, reveses no trabalho, rebeldia dos filhos, falta
de comunicação efetiva, um líder omisso dentro do lar.

Além disso, satanás, o arquiinimigo de nossas almas quer destruir a família, e nunca desiste
do seu plano de arruinar esta estrutura projetada por Deus. Ele não vai deixar de lançar
dardos inflamados para derrubar os pilares que sustentam uma família.

Por isso, é necessário confiar exclusivamente no Senhor diante das oposições do inimigo. A
mãe que deseja glorificar ao Senhor deve confiar nos recursos disponibilizados pelo próprio
Deus para lidar com todas estas dificuldades sabiamente.

Muitas mães reclamam de sua condição ao lidar com “filhos trabalhosos” e colhem muitos
espinhos nesta relação. Algumas encaram o filho como “uma cruz” que devem carregar.

Mas o problema é porque não estão investindo em alicerces espirituais do modo como a
Palavra de Deus requer.

Por ser uma dádiva do Senhor, a maternidade carrega consigo privilégios, mas também
enormes responsabilidades.

Uma delas é que as mães devem estar atentas na criação dos seus filhos evitando pecar
contra o Senhor.

O ponto de partida não é moldar o comportamento da criança, mas trabalhar o coração dela
para que saiba discernir o que é certo/errado, e o que agrada e desagrada a Deus.

É por isso que o treinamento moral deve começar bem cedo.

Apesar dos espinhos do caminho, a mãe que desfruta de um aprendizado especial em sua
vida reconhecerá que é uma grande bênção do Senhor o fato de ter uma família e filhos.
Deus é honrado e glorificado quando as mães cristãs agradecem pelo dom que receberam.

Reconhecer que tudo procede do Senhor é uma fonte inesgotável de gratidão.

Mãe, a pergunta é bem simples, mas muito significativa: “Você é grata ao Senhor pelos
filhos que Ele lhe deu e pela família que você tem?” “Quantos motivos de louvor você já
levou ao Senhor pela dádiva maravilhosa da maternidade?” Não se limite a agradecer a
Deus pela bênção de ser mãe apenas nesta data especial.

Cultive um coração sempre grato ao Senhor, apesar das dificuldades que enfrenta na
educação dos seus filhos.

A mãe que reconhece que a maternidade é uma dádiva do Senhor desfruta de um


aprendizado muito especial em sua vida. É importante que cada uma veja sua condição de
mãe como uma bênção e uma oportunidade concedida por Deus para glorificá-lo em todo
instante.

II. RECONHECENDO QUE O DESPRENDIMENTO É UMA


ATITUDE NECESSÁRIA (vs. 22, 28)
O desprendimento de Ana é notório neste contexto. Depois de anos sem conseguir gerar um
filho agora ela tem Samuel, que foi prometido para ser consagrado à obra de Deus por toda
a sua vida.

Ana se dirige até Siló depois de ter desmamado a criança para ali deixá-la aos cuidados do
sacerdote Eli.

Ana devolveu voluntariamente ao Senhor o que ela mais desejava nesta Terra. O menino
Samuel era o motivo de não ser mais desprezada por outras mães. No entanto ela entendeu
que o que ela tem não lhe pertence, mas vem e é de Deus.

Samuel ficou no templo em Siló servindo ao sacerdote por todos os dias de sua vida. Este
exemplo de desprendimento deve nos chamar a atenção! Ana entendeu o significado de ser
uma verdadeira despenseira de Deus.

. Ela aprendeu a priorizar a glória do Senhor em sua vida e por isso mesmo não se
apropriou do que pertence a Deus. A mordomia foi exercida por Ana com louvor, que abriu
mão de estar acompanhando o desenvolvimento do seu filho para que ele fosse educado nos
preceitos da Torah. Mordomia significa que consideramos tudo o que temos como
pertencente ao Senhor – somos apenas administradores temporários do que Ele nos
confiou gratuitamente.

Sob esta perspectiva, nada que eu tenho é de propriedade exclusiva minha, mas está apenas
sob a minha guarda.

O Salmo 127:4 compara os filhos com flechas.

Os filhos são flechas nas mãos do guerreiro: eles são carregados e depois lançados para
longe, para o alvo. Neste versículo, o tema desprendimento está implícito. A idéia do
versículo é que chegará o momento em que a flecha deve ser lançada para cumprir outros
propósitos.

E feliz é a mãe que cumpre com sensatez o seu papel dentro do lar.

No momento certo seus filhos devem sair da “aljava”. As mães que entendem o significado
da “mordomia” preparam bem as suas flechas para que possam também acertar o alvo de
viver para a glória de Deus.
Quantas mães não conseguem exercer o desprendimento quando seus filhos decidem ir
para o Seminário ou servir no ministério em algum país distante?

Outras mães projetam nos seus filhos os sonhos pessoais que não conseguiram realizar.

Muitas expectativas elevadas são criadas em torno dos filhos, para que eles se adaptem aos
desejos da mãe.

As frases mais ouvidas pelos filhos são conhecidas: “você devia estudar para ser bem-
sucedido na vida”; “você tem que se dedicar para ter um futuro melhor”; “você não tem
juízo não, meu filho?” Precisamos de mães que ousem consagrar os seus filhos para Deus.

Precisamos de mães que abram mão de seus filhos para realizar os grandes projetos de
Deus.

É necessário cultivar o desprendimento também quando chega o momento do filho sair de


casa e constituir outra família. Tanto o filho tem que se desprender de seus pais, como
também os pais devem dar espaço para que uma nova família seja formada sem
interferências. Muitas famílias sedes estruturam rapidamente por causa de uma
interferência exagerada por parte dos pais.

Aqui eu deixo um conselho a todas as mães: exerçam o desprendimento!

Seus filhos são como flechas! O desprendimento não se restringe somente aos filhos.

As mães que querem priorizar a glória do Senhor em suas vidas também exercem o
desprendimento quando não cedem à pressão da sociedade para serem mulheres de
sucesso.

Não existe nenhuma missão mais sublime, mais urgente e mais importante do que a causa
da família.

Uma mãe de sucesso não é aquela que trabalhou 12 horas por dia e chega em sua casa tarde
da noite para aumentar o orçamento da família.

Do ponto de vista de Deus, uma mãe de sucesso é aquela que levou seu filho a cultivar o
temor do Senhor, priorizando Sua Glória e Verdade.

E para isso a mulher-mãe tem que se desprender das expectativas que a sociedade impõe
sobre ela.

Deus sempre requer desprendimento por parte das mães para que possam cumprir os Seus
propósitos.

Na tarefa de ser mãe muito desprendimento será exigido, desde o nascimento do filho até o
momento em que ela deixa seu lar e constitui nova família.

III. RECONHECENDO QUE A SUBMISSÃO AO SENHOR É


UM TESTEMUNHO VALIOSO (vs. 24, 25)
Outra maneira que podemos observar na vida de Ana que mostram o aprendizado especial
que ela desfrutou está relacionada com o testemunho que esta mulher sempre demonstrou.

Até mesmo antes de ser mãe, ela já mostrava a todos sua submissão ao Senhor.
Ano após ano, ela subia até Siló para sacrificar ao Senhor e numa destas viagens orou no
santuário clamando por um filho.

Sua expressão de confiança em Deus foi até mal interpretada pelo sacerdote Eli, mas seu
testemunho de fé não foi desperdiçado.

Deus, na Sua maravilhosa providência, abençoou sua serva com um filho, e três anos depois
Ana retorna a Siló para cumprir o voto que fizera diante do Senhor.

Ela trouxe “um novilho de três anos de idade, uma arroba de farinha e uma vasilha de couro
cheia de vinho”, para oferecer em sacrifício diante de Deus.

O exemplo de submissão desta mulher nos mostra foi um testemunho valioso na vida de
seu filho Samuel e de todos que a cercavam.

Aquela criança se tornou o porta-voz especial de Deus e um dos maiores líderes de Israel.

Mães submissas ao Senhor causam um impacto muito forte na vida dos seus filhos.

O apóstolo Paulo chegou ao ponto de elogiar a fé sem fingimento de Eunice, a mãe de


Timóteo (2 Tm. 1:5). Esta referência bem curta à mãe de Timóteo nos indica que Eunice era
uma mulher zelosa e dedicada à fé cristã.

Sua fé sem fingimento foi essencial na educação do seu filho, que mais tarde se tornaria um
obreiro dedicado à causa do Senhor.

Mães não desperdicem a posição que o Senhor as colocou. Este papel que vocês
desempenham é importante para solidificar valores morais e espirituais em seus filhos, que
terão maior probabilidade de andar nos caminhos do Senhor quando forem adultos (Pv.
22:6).

Cumpram o seu papel com firmeza e zelo, dedicando-se ao Senhor com todas as suas forças.

"SER MÃE É MUITO MAIS DO QUE DAR À LUZ, É SER LUZ NA VIDA DOS FILHOS.”

Se a maternidade é sempre um desafio, para ela foi ainda maior, pois colocou em risco sua
própria vida para trazer ao mundo o Filho de Deus. Considerou de valor secundário sua
reputação e imagem.

Deus deu àquela mulher uma missão sagrada: gerar o Senhor Jesus Cristo. Além disso, sua
responsabilidade incluía cuidar do menino, dando-lhe o ensinamento fundamental para a
vida.

Naquele lar, juntamente com José, Maria deu sua valiosa contribuição na preparação de
Cristo para o futuro. A mãe do Salvador deixou exemplo de amor, com carinho e zelo.

Certamente, Maria tinha muitas qualidades. Contudo, seu destaque na história só foi
possível em função de sua espiritualidade, sendo uma pessoa dedicada a Deus, de tal modo
que veio a ser escolhida para tão importante papel. Seu compromisso espiritual pode ser
percebido em sua freqüência ao templo, levando consigo o menino Jesus. A todas as mães,
neste dia, nosso reconhecimento. Todas elas também enfrentam desafios, renunciando,
muitas vezes, seus próprios interesses em favor dos filhos.

A missão materna é sempre sagrada, pois envolve o dom de gerar e a responsabilidade de


cuidar de cada filho que, antes de pertencer aos pais, pertence a Deus.

O que somos na vida, o caráter que possuímos, é, em grande parte, resultado do trabalho
das nossas mães naturais ou adotivas.
Que hoje e sempre, os filhos se lembrem dos sacrifícios que as mães fizeram e fazem. Que
sua recompensa por tanta dedicação seja, não apenas em forma de presentes materiais, mas
através do amor, da obediência e da gratidão. Que os filhos distantes voltem.

Que os magoados perdoem, e que, acima de tudo, Deus abençoe a todas essas mulheres
maravilhosas que participam de modo tão direto na perpetuação da vida.

Veja a seguir um lindo poema em dedicatória às mães:

Mulher virtuosa, quem achará?

O seu valor excede aos seus rubis


suas orações, são mais valiosas que os diamantes.

Hoje, ao acordar, vi que o dia está mais bonito


lembrei-me de você, Mãe.

Uma mulher virtuosa, cheia de qualidades


e de um coração acolhedor.

Mãe, você, mulher positiva


a qual seus pensamentos estão sempre elevados a Deus.

Mãe, sua presença em minha vida,


traz motivação para o meu espírito
o qual me da alegria e força para viver.

Você, muito mais que minha mãe,


é aquela que está em todos os momentos ao meu lado
orando, jejuando e até mesmo chorando no seu culto.

Suas orações são para mim um balsamo,


tenho certeza que cada lágrima derramada por mim
foi acolhida por um anjo, e por isso mãe, estou aqui
e lhe agradecendo por tudo isso e muito mais que tem feito por mim.

Obrigada Mãe
Te Amo

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