Missões Obreiros de A a Z
José Altair, sua esposa
Eu queria pregar igual gente
grande... e eu tinha medo...
Ele cresceu num lar em
que o Culto Doméstico
era inegociável!
Ela, mesmo na igreja,
se sentia despreparada
se Jesus voltasse!
Os atuais diretores da APEC de
Minas Gerais são os missioná-
rios José Altair e Enêida Bar-
roso. O Evangelista de Crianças
pediu-lhes que contassem sua
história. É sempre inspirador
conhecer como o nosso sobera-
no Deus chama e comissiona os
Seus filhos. Conheça o testemu-
nho desta família missionária.
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A história de Enêida
Enêida relata o seguinte: Nasci
em São João do Oriente-MG, sou
a quarta filha dentre cinco irmãos.
Perdi meu pai quando tinha dois
anos e meio de idade.
Fui criada em um lar evangéli-
co, e desde a infância me envolvi
nas atividades da igreja. Ainda na
adolescência, por causa da escassez
de professores para a Escola Bíbli-
ca Dominical, comecei a ajudar nas
classes das crianças. Porém, havia
um grande temor em meu coração:
era que o Senhor Jesus voltasse e
me encontrasse despreparada.
Aos 18 anos, conheci a APEC,
quando fui participar de um Curso
Introdutivo, na cidade de Dom Ca-
vati. A missionária da APEC-MG na-
quela época, Jane Araújo, com sua
Enêida e seus três filhos,
da esquerda para a direita:
Mariana, Lucas e Luiza.
equipe, ministrava o referido curso
e também realizava uma EBF. Nós,
os alunos, assistíamos entusiasma-
dos tanto as aulas do curso como
a ministração às crianças durante
a EBF. Num daqueles dias, para a
minha própria surpresa, descobri
que nunca havia recebido o Senhor
Jesus como meu Salvador. Quando
foi feito o convite para as crianças,
eu também me rendi a Cristo e
pude ver o meu medo da Sua volta
ser dissipado.
Imediatamente, reconheci o
chamado do Senhor para servi-lO
na APEC. Com esse propósito, fui
para Belo Horizonte fazer o curso
de Teologia. Após minha formação
teológica, ainda precisava de uma
formação específica para o ministé-
rio com as crianças. Então, fui fazer
o curso da APEC durante um ano,
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 hoje chamado CEDIC. Foi um pe- lística, tive o meu encontro pessoal gresso Nacional da APEC, durante
ríodo de muito aprendizado e de com o Senhor Jesus. o qual o Senhor confirmou a Sua
maior envolvimento no ministério Em 1975, fui estudar no Semi- vontade para a minha vida: servi-
entre as crianças. Enquanto fazia o nário Cristão Evangélico do Nor- lO junto à APEC. Assim, em 1980,
curso da APEC, conheci o missio- te, em São Luís-MA, onde tive o fui para o campo de Minas Gerais,
nário José Altair, que havia ingres- privilégio de conhecer o Rev. Vas- trabalhar junto com a missionária
sado na APEC há pouco tempo e sílios Constantinidis, então Supe- Jane Araújo, e ali fiquei até 1985,
ajudava a missionária Jane. Esse co- rintendente Nacional da APEC. realizando ministérios entre as
nhecimento cresceu, até que alguns Daí em diante o Senhor começou crianças e ministrando cursos de
anos depois nos casamos para jun- a inclinar meu coração para o mi- capacitação para os adultos. Em
tos servirmos ao Senhor no campo nistério junto às crianças. Duran- 1986, fui transferido para a APEC
da evangelização das crianças. te os meses de janeiro e julho de em São Bernardo do Campo-SP
1978, e janeiro de 1979, fiz o curso (na Grande São Paulo), onde fi-
A história de José Altair de Treinamento Especializado de quei até 1989. Durante esses anos,
Agora, José Altair conta sua histó- Acampamento – TEA, oferecido o Senhor abençoou grandemente o
ria: Nasci em Colinas-MA, em um pela APEC. De fevereiro a abril de ministério com várias escolas alcan-
lar evangélico. Fui criado, junta- 1979, fiz o Instituto de Liderança çadas, boa equipe de voluntários e
mente com meus dois irmãos, pela da APEC. Todos os cursos foram o sustento completo.
nossa avó paterna Dinorá Gomes feitos em Mairiporã-SP. Em 20 de dezembro de 1986,
Barroso, a quem chamávamos de Em julho de 1979, fui convida- chegou “o grande dia”. Foi o meu
mãe. Era uma família grande mas, do pelo Rev. Vassílios para ajudar casamento com Enêida. Ela deixou
com a liderança espiritual de nossa na realização do primeiro Con- um emprego rentável para “viver
mãe, fomos instruídos nos cami-
nhos do Senhor desde a infância,
num tempo em que o Culto Do-
méstico era inegociável. “Fui instruído nos caminhos do Senhor
Dentre os filhos e netos, fui es- desde a infância, num tempo em que o Culto
colhido e consagrado para o minis-
tério ainda quando criança, pela
minha mãe. Só soube disto quando
Doméstico era inegociável. ”
já estava no Seminário. Quando eu
era criança, tínhamos um rádio e
ouvíamos os programas da Rádio
Transmundial. Guardo no coração
recordações preciosas daquele tem-
po! Entre 7 e 8 anos de idade, após
ouvir a mensagem, eu pegava um
tamborete, ia para a porta da rua,
subia nele e “pregava igual gente
grande”.
Participávamos normalmente
das atividades na igreja aos do-
mingos, Escola Bíblica Dominical
pela manhã e o culto de Pregação
do Evangelho à noite. Também
íamos ao Culto de Estudo Bíblico
e Oração durante a semana. Mas,
mais importante que tudo, a nos-
sa mãe nos dava um exemplo vivo
dentro de casa de uma vida com
Deus. Com meus 12 anos de idade, Trabalho em
durante uma Conferência Evange- Jequitinhonha

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pela fé”, servindo ao Senhor junto
à APEC em São Bernardo do Cam-
po-SP. Logo começaria a chegar a
“herança do SENHOR” para ale-
grar ainda mais o nosso doce lar.
Temos, então, duas filhas paulistas,
a Mariana, que nasceu em 22 de
abril de 1988, e a Luiza, que nasceu
em 25 de outubro de 1989. O Se-
nhor nos trouxe de volta para Mi-
nas Gerais em 1990. Logo depois
nos presenteou com o Lucas, nasci-
do em 23 de Julho de 1991. Desde
então, estamos em Belo Horizonte,
agora na direção do ministério no
Estado mineiro.
Nossos filhos têm sido ótimos
filhos, participando muito do nos-
so ministério. Desde adolescentes,
já serviram ao Senhor nas equipes
do Acampamento Boas Novas da
APEC, tanto em São Paulo como
em Minas Gerais, participaram em
diversos projetos “Crianças Para
Cristo”, além de cumprir com suas
responsabilidades na igreja. Levam
Deus a sério, o que enche nosso co-
ração de alegria e profunda grati-
dão ao Pai, pois Ele mesmo nos deu

“Abram os olhos e vejam os campos! uma família muito especial.

Eles estão maduros para a colheita... A colheita Oportunidades no

é grande, mas os trabalhadores são poucos.
(João 4:35 e Mateus 9:37).
Acampamento Boas Novas,
onde os filhos do casal tem
servido a Deus, participando
do ministério dos pais
ministério e experiências
com o Senhor
As oportunidades para servir ao
” Senhor são muitas, ora ministran-
do ao coração dos pequeninos, ora
aos adultos. O que muito nos tem
alegrado é o fato de o Senhor ter
levantado uma boa equipe de vo-
luntários. Eles têm sido uma gran-
de bênção para nossa vida pessoal
e para a obra da APEC aqui em Mi-
nas Gerais, tornando possível o tra-
balho nas escolas, acampamentos,
a realização de projetos na região
do Vale do Jequitinhonha, duran-
te três anos consecutivos, no leste
de Minas e em Três Marias, alcan-
çando milhares de crianças com a
Palavra do Senhor.
Quantas viagens! Conheci vá-
rias cidades, estados, países e acima
de tudo conheci mais do povo de
Deus, andei na companhia de pes-
soas tão queridas que têm o mesmo

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 chamado, visão e ministério; pesso-
as que estão no mesmo “barco en-
frentando ondas bravias”, porém,
sem naufragar. Também tenho co-
nhecido mais do Deus desse povo
lavado pelo sangue de Jesus.
Jamais me esquecerei do livra-
mento do Senhor, em uma das
viagens missionárias A Enêida não
tinha ido nessa viagem, só meus fi-
lhos estavam comigo.
Após um intenso trabalho no
Vale do Aço, quando voltava para
Belo Horizonte, em uma curva da
estrada o carro rodou na pista mo-
lhada, quase batendo em uma car-
reta. Então, o Senhor interveio e
fomos poupados pela Sua boa mão.
Ao olhar para os meus filhos peque-
nos, que estavam no banco de trás,
a Mariana disse: “Calma, pai. Está
tudo bem”. A Luiza olhava para os
lados, tentando entender o que ha-
via acontecido e o Lucas, com a ca-
beça encostada nos joelhos, orava.
Tristezas e alegrias
É claro que no ministério experi-
mentamos momentos de tristeza,
que muitas vezes nos levam às lá-
grimas. Eis alguns deles:
4 Ver o ministério da APEC fechar
em Uberlândia, no Triângulo
Mineiro, e em Governador Vala-
dares, após anos de muito esfor-
ço e investimento.
4 A saída, do quadro de obreiros
da APEC, de colegas missioná-
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rios, assim em Minas como em
outros estados.
Mas, como diz o poeta “...há mais
prazer do que pesar...”. Aqui listo al-
gumas das muitas alegrias que, no
ministério, me fizeram sorrir:
4 Ver milhares de crianças ouvin-
do a mensagem da salvação e
centenas delas aceitando Jesus
como Salvador.
4 Ver que aquelas crianças, que
há alguns anos o Senhor nos
usou para levar à salvação, hoje
são homens e mulheres que es-
tão vivendo a vida cristã com
seriedade e sendo grandemente
usados por Ele.
4 Uma das maiores alegrias é saber
que nossos três filhos também
amam a APEC, e são envolvidos
nesse ministério.
Sonhos e desafios
Mas, ainda há muita coisa para ser
feita. Temos alguns sonhos:
4 Ampliar o alcance de crianças nas
escolas, nos Clubes de 5 Dias, nos
Acampamentos, nos Projetos Re-
gionais e no “Crianças em Ação”.
4 Ver um maior envolvimento dos
ex-alunos na evangelização de
crianças.
4 Aquisição de uma sede própria.
4 Ter maior divulgação do traba-
lho e realização de mais cursos
no interior de Minas.
4 Realizar mais Simpósios.
4 Fortalecer o ministério na região
do Vale do Aço.
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4 Reabrir o trabalho nas cida-
des de Governador Valadares
e Uberlândia, com obreiros de
tempo integral.
4 Implantar o ministério da APEC
nas cidades de Montes Claros e
Juiz de Fora, com obreiros de
tempo integral.
Os desafios para 2011são:
4 Ter mais voluntários para o mi-
nistério nas escolas.
4 Ter 48 pessoas na equipe do Pro-
jeto “Alcançando as Crianças de
Montes Claros para Cristo”, que
vai se realizar de 9 a 16 de julho
próximo.
4 Ter 100 crianças no Acampa-
mento Boas Novas, que vai se
realizar de 8 a 12 outubro.
Nosso recado
Convidamos você, jovem, a fazer
parte deste exército e juntos le-
varmos as Boas Novas de Salvação
aos pequeninos. Você pode mudar
a história de milhares de crianças.
Dê o seu melhor para Deus. Esta é
a sua oportunidade. Agora é a sua
hora. Participe!
Fale conosco: apecbh@gmail.com
apecbh@terra.com.br
Fone (31) 3224-4119
Visite-nos: Rua Carijós, 115 – Centro
30120-060 – Belo Horizonte – MG
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Programa Missionário em favor da Família Barroso
Preparativos
4 Prepare um cartaz com da-
dos e fotos da família Bar-
roso, inclua um logotipo da
APEC.
4 Prepare outro cartaz com
fotos de crianças alcançadas
pelos diversos ministérios da
APEC-MG.
4 Prepare o Atinja-o-Alvo (con-
forme explicado abaixo).
4 Enfeite a sala com a bandeira
e o mapa de Minas Gerais.
Programa Missionário
4 Boas-Vindas
4 Cânticos
4 Aqui pertinho na esquina
(avulso)
4 Posso ser um missionario-
zinho (CSPC vol. 4, n. 48)
4 Momento de Intercessão
pela Família Barroso
4 Saúde física e espiritual
4 Sustento – ter mais 10
parceiros mantenedores
4 Sabedoria – para a admi-
nistração do trabalho e a
realização do ministério
4 Pelos alvos ministeriais des-
critos neste artigo
4 Cântico
4 As criancinhas de toda na-
ção – (CSPC vol. 3, n. 57)
4 Memorização: João 4:35
4 História Missionária
Sugerimos contar a história da
família Barroso para suas crian-
ças. Se quiser, escreva para eles
e solicite mais fotos dos Projetos
realizados e também da família.
Imprima e cole em ¼ de folha
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de papel cartão para mostrar às
crianças, ou use o data-show.
Você pode também usar
uma das histórias missionárias
publicadas pela APEC: “Seu
Melhor para Deus – história de
Eric Liddel”; “Uma Amiga de
Deus – história de Joni Eareck-
son”, ou outras que você pode
encontrar em várias edições de
O Evangelista de Crianças. Visite
o site da APEC: www.apecbr.
com e adquira pela loja virtual:
www.apec.net.br
4 Oferta Missionária
Prepare o seguinte visual Atin-
ja-o-Alvo:
Faça um cartaz com o mapa
do estado de Minas Gerais.
Cole rostinhos de crianças em
número suficiente para encher
completamente o mapa.
Coloque sobre o cartaz uma
folha de papel manteiga (trans-
parente) do mesmo tamanho
do cartaz. Passe cola apenas na
parte superior do cartaz e cole
o papel manteiga. Desse modo,
você pode dobrar o papel man-
teiga para trás quando for mos-
trar o cartaz.
Prepare “pedras precio-
sas”, fazendo várias bolinhas
de papel colorido nas seguintes
cores: Branco (diamante); Ver-
melho (rubi); Verde (esmeral-
da); Azul (safira); Violeta (ame-
tista); Amarelo (topázio); Rosa
(turmalina).
Para tornar empolgante a
arrecadação da oferta, estipu-
le para as crianças o valor das
pedras preciosas, por exemplo:
Diamante: R$ 5,00; Rubi: R$
4,00; Esmeralda: R$ 3,00; Safi-
ra: R$ 2,00; Ametista: R$ 1,00;
Topázio: R$ 0,50; Turmalina:
R$ 0,25. Coloque as “pedras”
agrupadas em caixas ou potes
sobre a mesa, com o nome e o
valor da pedra.
No momento de levantar
a oferta, as crianças poderão
“comprar” as pedras e colar
no Atinja-o-Alvo, sobre o papel
manteiga, de modo a cobrir os
rostos de crianças até que todos
estejam cobertos. Providencie
um cofre onde as crianças de-
positarão a oferta correspon-
dente ao valor da pedra ou pe-
dras que elas “comprarem”.
Enquanto as crianças estão
comprando e colando suas pe-
dras, cante “Um coração que
dá” (CSPC vol. 3, n. 55).
4 Oração de gratidão
Peça a uma criança que agrade-
ça a Deus pela oferta levantada
para a família Barroso.
4 Encerramento
Dê um lembrete com a foto da
família para que cada criança
continue a orar por eles.
Envie a oferta para o missionário
José Altair Freitas Barroso, se
possível acompanhada de uma
cartinha com os nomes das
crianças. Aguarde a cartinha de
agradecimento e leia-a para as
crianças.
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