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Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu

filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu


ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo
eu não me esquecerei de ti. Isaías 49:15

1. A coragem de Eva

Ela foi a primeira mãe da humanidade. Sendo assim, não tinha com quem
conversar a respeito deste assunto. A Bíblia faz referência a pelo menos três
de seus filhos, Caim, Abel e Sete. Apesar de todo o sofrimento que as mães
sentem por causa das escolhas erradas dos filhos, Eva alegrou-se ao
nascimento de Sete, “Deus me deu outro filho em lugar de Abel, portanto Caim
o matou” (Gênesis 4:25) demonstrando assim profundo respeito em obedecer a
Deus na tarefa de trazer ao mundo seus filhos.

2. A lealdade de Sara

Como esposa de Abraão, ela recebeu a promessa de que seria mãe de muitas
nações. Porém antes precisou exercer sua grande fé, pois era estéril, e gerou
um único filho em sua idade avançada (Gênesis 21:2). Soube esperar o tempo
do Senhor sendo leal a seu marido e ao Senhor e criou seu filho com amor e
retidão, evidenciados pelo caráter de Isaque.

3. A determinação de Rebeca

Rebeca foi a resposta às orações dos pais de Isaque, porém não podia ter
filhos. Através do poder da oração ela gerou gêmeos. Buscando sempre
obedecer a Deus, tomou decisões e mudou rumos, sendo assertiva em sua
determinação, desafiando até mesmo os costumes da época em que viveu.
(Gênesis 27:30)

4. O destemor de Joquebede

Mãe de Moisés, seu filho estava ameaçado de morte tão logo nasceu. Ela o
escondeu por um tempo e elaborou um plano, colocando-o em um cesto para
ser encontrado e criado por alguém que não fosse do seu povo. Moisés foi
encontrado pela filha do faraó e ela escolheu Joquebede para o amamentar e
criar. Moisés cresceu, foi levado ao palácio do Faraó e posteriormente tornou-
se o salvador do povo hebreu.

5. A constância de Ana

Uma das histórias mais tocantes da Bíblia. Ana não podia ter filhos, porém
orava e sabia que um dia teria. Prometeu a Deus que se Ele lhe concedesse o
privilégio de ser mãe, ela lhe entregaria. Foi abençoada e o tempo chegou,
dando ela à luz um menino, o qual entregou a Deus, levando-o à Sua Casa
assim que estivesse desmamado, cantando louvores a Deus por isso.

6. A humildade de Bate-Seba

Sua vida foi marcada por um erro. Mas isso não foi motivo para desânimo. Ela
foi forte, valente e fiel a seu marido e deu à luz a um dos homens mais sábios
que o mundo já conheceu, o rei Salomão. Ela é citada na genealogia do próprio
Jesus Cristo, descendente do Rei Davi (Mateus 1:6). Obediente a Deus, ajudou
seu marido e filhos a manterem o reino a salvo. (2 Samuel 12:24)

7. A obediência de Isabel

Esta mulher fervorosa, que também não podia ter filhos, era fiel e obediente e
passava seus dias servindo a Deus. Na sua velhice um anjo apareceu e disse
que ela teria um filho. Mesmo com a idade avançada ela o gerou e o criou para
ser aquele que prepararia o caminho para o Messias. Ela sabia da sua
importância no Plano de Deus e cumpriu muito bem seu papel. (Lucas 1:41-45)

8. A submissão de Maria

Escolhida entre todas as outras mulheres que nasceram no mundo, Maria era


especial, conhecedora das escrituras e forte. Ao receber a visita do anjo
informando que ela geraria um filho, o Salvador do mundo, ela simplesmente
respondeu: Eis aqui a serva do Senhor. Ela sabia dos riscos de morte que a
acompanhariam, porém escolheu ser obediente e fiel, sujeitando-se à vontade
de Deus.
9. A determinação de Rispa – 2Samuel 21
Temos na Bíblia, em II Sm. 21. 1 - 14, o relato de um fato aterrador, para
nós muito longe da cultura daqueles tempos primitivos em que vigorava o
“olho por olho, dente por dente”: No tempo dos reis, sobreveio uma fome
de três anos sobre a terra de Israel. Davi consultou ao Senhor, que lhe
revelou a causa. Como consequência, sete homens foram enforcados no
monte perante o Senhor, pondo fim à calamidade. Acontece que estes
pobres rapazes tinham mães que os amavam e que muito devem ter
sofrido em meio a todo este tão doloroso lance. Dois deles eram filhos
queridos de Rispa e os outros cinco, de Merabe.
Enquanto sobre esta reina o mais completo silêncio, em toda a narrativa é
notório o comportamento de Rispa, filha de Aías, pois consta que ela
estendeu um manto sobre os cadáveres, não permitindo que as aves do
céu nem os animais do campo comessem aqueles corpos até cair a chuva.
De dia e de noite velou pelos filhos. Mesmo já estando mortos.
Tal gesto calou fundo no coração de Davi que foi forçado a tomar uma
providência: Realizou um enterro digno para os supliciados, que foram
enterrados com todas as honras, juntamente com Saul e Jônatas.

O que aprendemos ainda hoje com o gesto extremado de mamãe Rispa?


Rispa é um exemplo de vigilância e tenacidade mesmo depois da morte
dos filhos. Isto revela o perfil de uma dedicada e amorosa mãe, daquelas
que encaram a maternidade não apenas como uma responsabilidade, mas
como uma bênção. Que veem nos filhos uma herança do Senhor. Com
tenacidade perseverou até que “Deus se tornou favorável para com a
terra”, v. 14.
1. ELA PERCEVEROU - Mães que oram pelos seus rebentos não
desanimam diante das dificuldades; não consideram perda de
tempo os momentos que gastam com os filhos, ou orando por
eles; faça sol ou faça chuva, mesmo nos dias corridos como os
de hoje.
2. ELA PROTEGEU - Rispa não permitiu nem que os restos mortais dos
filhos fossem vítimas de ataques de aves e outros animais. E olhe
que ela velava mortos! Isto fala de responsabilidades e deveres
familiares. Os filhos são personalidades em formação. São seres que
dependem do amor, do exemplo, da autoridade, orientação e
disciplina de pais e mães conscientes da missão que lhes foi
delegada pelo Criador, a quem prestarão contas.
3. ELA TINHA UM OBJETIVO - Seus filhos ter um sepultamento digno.
4. DEUS ATENDEU AO SEU SOFRIMENTO. – O coração de Davi foi
tocado e ele deu um sepultamento digno e honroso.

A esfera de atividade da mãe pode ser humilde; mas sua


influência, unida à do pai, é tão duradoura como a eternidade.
Depois de Deus, o poder da mãe para o bem é a maior força
conhecida na Terra. LA, 240

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